Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
da indústria gráfica e editorial que, segundo consta, destilava veneno em cada frase ao se<br />
referir aos inimigos, ou ao chamar os cachorros que o cercavam.<br />
CACHORROS 3 - O caso do Magri foi apenas um erro de interpretação, claro. Ele utilizou uma<br />
perua Kombi para levar sua cachorra ao médico. Foi um banzé danado na<br />
vida dele, ministro da era Collor. Por mais que tentasse, o sindicalista alçado<br />
ao posto de Ministro do Trabalho nunca foi devidamente ouvido para que se<br />
esclarecesse de vez a confusão. Ao ser criticado, Magri explicou que tratou<br />
sua cadela com todo carinho possível e ao seu alcance, afinal – disse –<br />
cachorro também é gente. Na tentativa de se explicar, e não tendo<br />
argumento para tanto, o então Ministro entrou para o mundo do folclore<br />
político.<br />
CACHORROS 4 - Herman Hesse lembrou que tinha um amigo que foi<br />
obrigado a dar o cachorro. Levaram o bicho a cinqüenta quilômetros de sua casa. O cachorro<br />
fugiu e voltou, encontrando o caminho, a trilha. Isso é mágico, dizia o grande escritor, ele<br />
também, a meu ver, um grande mago. (CHINEM).<br />
{Pô, CHINEM, quanto cachorro!... E eu pensei que só coreano gostasse de cachorro!... Ao<br />
molho pardo, claro - ERRE.} - (V. + textos do CHINEM em SÔNIA REGINA e ZEZÉ.).<br />
ENEIDA – “Concordo com a HILDA quando fala das qualidades do CHINEM, repórter dinâmico,<br />
de quem lembro sempre saindo ou chegando com pressa. CHINEM, como tantos, era bemvindo<br />
lá pelos nossos lados (o editor nos colocava 'de castigo' depois do aquário, justificando<br />
necessidade de maior concentração pelo cuidado com os textos). Fazíamos parte de um grupo<br />
que sempre tinha muito a dizer e a escrever além das notícias diárias. Todas as nossas<br />
‘grandes’ discussões literárias, por exemplo, nasciam primeiro em laudas enviadas entre salas,<br />
durante pequenos intervalos de trabalho, pra canseira dos boys -- sempre simpáticos, é bom<br />
registrar. Vejo hoje que aquele saudável exercício nos ajudava a coordenar idéias, discernir<br />
conteúdos, usar a criatividade, enfim, praticar a escrita com prazer. .Quase todas as laudas do<br />
CHINEM chegavam ilustradas. Pena que tenha se cansado, hoje não desenha mais.<br />
Francisco M. Sanchez Filho, o CHIQUINHO, cobriu polícia e esportes, depois foi para o<br />
Notícias Populares e estava na sucursal de Santos do Estadão.<br />
GAZETINHA - No começo do jornal veio de São Paulo para trabalhar no arquivo, junto com o<br />
EDUARDO. Depois, acho que por convite do ALCI, trabalhou no setor esportivo.<br />
Francisco Viana Arrais Filho, o CHIQUINHO ARRAIS, na família<br />
PAQUITO, segundo a irmã. Laboratorista, atualmente fotógrafo na Prefeitura<br />
de Santos.<br />
CIDA, a Maria Aparecida de Oliveira, segundo a ERCÍLIA, "vulga" Cida<br />
Ducci, por seus memoráveis carnavais no Ilha Porchat Clube (Ô CIDA, olha<br />
a ERCÍLIA te entregando!) estava no Estadão, onde enfrentou a barra de<br />
uma doença, antes do fechamento da sucursal de Santos. Tinha sido sócia<br />
do Espaço Aberto, com a NOEMI.<br />
CLÁUDIA Fortes, repórter, também atriz de teatro amador – “A Casa de Bernarda Alba”, de<br />
Lorca (se não me engano).<br />
CLÁUDIO Rodrigues, tio do Nestor.<br />
Cláudio Barbosa, CLAUDINHO, diagramador.<br />
16