CIDADANIA... - Versão 9-94 - Novo Milênio

HILDA: Se algum dono de banca de jornais de Santos tinha privilégios, esse era o “seo”
Noronha: a banca dele era na rua do Comércio, quase esquina da XV, bem entre as portas da
Publicidade e a da garagem, da Distribuição. Podia receber direto e de uma vez só Cidade de
Santos, Folha de S. Paulo, Folha da Tarde, Notícias Populares e Ultima Hora e se tivesse
algum problema bastava chamar o ADOLFO, ali do lado. Uma grande figura o Noronha. Meio
parecido com o Adoniran Barbosa, ele era quieto, mas participava de toda a vida que rolava ali
no 32 da rua do Comércio. Alguém traçou o perfil dele para A PESSOA (foi você, Eneida?)
///. Alguns dos nossos heróis tinham conta com ele para revistas e outras publicações, e dava
para saber mais ou menos quem estava em atraso, pois ele de vez em quando, no dia do
pagamento, perguntava por alguém... Era extremamente discreto e boa praça.
NUNSEI o nome, não lembro direito o que fazia, acho que era mais para baixo do que para
alto, não lembro com quem trabalhou. Pronto, esse(a) é um(a) dos nossos mais lembrados(as)
que falta na lista...
ODILON Pereira Silva Filho, repórter de esportes, também vindo de O Diário, optou depois
pela carreira de Advogado.
OLAVO de Carvalho, um dos copys da primeira fase, que veio de São Paulo na equipe dó
FRATERNO. Eis a memória do VASCO: “Esse nome parece conhecido? Pois é ele mesmo, o
hoje famoso Olavo de Carvalho, porta-voz anticomunista da extrema direita do País, contra a
Reforma Agrária e que vende a preço de ouro os seus escritos anticomunistas. É
paparicadíssimo pelas elites e pelos jornalões e revistas de direita...Para trabalhar melhor
pelos patrões e não correr riscos desnecessários, vive há anos nos EUA. Era uma garotão de
mais ou menos 23 anos, branco pálido, pois não gostava de sol, quieto, nervoso, não olhava
para ninguém e estava sempre acompanhado pela esposa, uma moreninha
magrinha...Entravam sorrateiramente e assim saíam...Já demonstrava ser o "intelectual" que se
tornaria... .
Sérgio ORÉFICE, uma espécie de diretor financeiro ou administrativo, amigo do CALDEIRA.
Foi também Diretor do Santos, ocasião em que foi acusado de agredir o jornalista Luiz Carlos
de Assis, do Jornal da Tarde, e depois também ameaçou de agressão ao radialista Pinheiro
Neto, então na Rádio Universal. O Estadão acusou o “Cidade” (e as demais rádios da cidade)
de ignorar a agressão ao jornalista do JT porque um dos proprietários era conselheiro do
Santos. Sumiu depois do episódio da venda do passe do jogador Marinho Peres, do Santos,
para a Espanha.
OSWALDINHO, o Oswaldo de Mello, repórter, cobriu (e descobriu!) política, hoje na
Prefeitura de Cubatão.
Ernesto Papa, o PAPINHA, irmão mais novo do Papa (João Paulo Tavares Papa, à época já
político conhecido -- Sabesp e CET no currículo, depois Vice e atual Prefeito de Santos),
fotógrafo, passou pela Fundação Arquivo e Memória de Santos.
ERCÍLIA não perdoa: “PAPINHA, certa ocasião, foi fazer uma matéria noturna sobre
prostituição ou algo parecido. (Dúvida do Erre, pertinente: política?...) Como alguns cidadãos
(O Erre de novo: ô ERCÍLIA, ‘ãos”, não eram “ãs”. Ãos não é metiê, é michê!) ligados a esse
metiê foram levados por uma viatura policial até o 1º Distrito (a pedido dos próprios), e ele se
recusou terminantemente a fotografá-los. (É o que disseram as más línguas, na ocasião). Se
procede, não sei, mas que ele se recusou a pisar na lama, para fotografar os buracos
lamacentos, lá no Jardim Rio Branco, isto recusou-se! Estava comigo. Deu tanto azar que (não
sei se não foi sacanagem do motorista), a viatura, uma Kombi, pifou bem no meio do atoleiro....
Coisas da vida!”
PAULINHO POLUIÇÃO, Paulo Mota, durante muito tempo setorista de... Claro!
Cubatão!... A ENEIDA soube pelo Orkut que ele não gostava nem um pouco da brincadeira,
mas acabou acostumando. Hoje tem cargo importante na Prefeitura de... Cubatão!
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