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CIDADANIA... - Versão 9-94 - Novo Milênio

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concurso e foi aprovado para a Universidade Federal em Campo Grande, onde se aposentou e<br />

hoje dá aulas em Faculdades particulares e curte seu sítio nas imediações da Capital.”<br />

ENEIDA - Também tenho boas lembranças do ERON, que assumiu a chefia de reportagem<br />

depois do ALCI, no meu breve tempo de reportagem. Ainda na Faculdade, repassava técnicas<br />

de redação, o que reforçou depois na prática, sempre com camaradagem. Lembro de uma<br />

pauta especial que me indicou, quase página inteira, primeiro crédito. Não deixou de ser<br />

incentivador para uma foca, num tempo em que o jornalista não era notícia".<br />

ERRE, fIz a coluna de humor. Fazia no falecido O Diário quase uma página dominical com<br />

textos, humor, charges e caricaturas, “As Bolas da Semana”, assinada J.Lima (o notável editor<br />

de esportes e boníssima pessoa) e R.Fortes. O colunista de automobilismo SÉRGIO<br />

APARECIDO, então colega na Docas (depois meu amigão e afilhado de casamento) quando<br />

foi contratado, apresentou esse material ao FREDDI e ao ´ÁGGIO, que estavam montando o<br />

jornal e que me chamaram e contrataram para fazer só a parte de humor. Na conversa sobre o<br />

que a coluna iria publicar, fizeram a típica cara de “que bicho vai sair daí”, resultando na<br />

resposta de que de uma TOCA pode sair qualquer tipo de bicho – e o título foi aprovado. Como<br />

trabalhava na Companhia Docas e para evitar problemas administrativos por ser empresa<br />

subordinada ao governo federal, preferi pseudônimo (como Arapuã, Vão Gôgo e outros)<br />

adotando só o Erre, inicial do meu nome, justificando que jamais seria um humorista de nome,<br />

só de letra!... (Incrível! Depois de muito tempo apareceu, no Popular da Tarde, uma coluna<br />

assinada por “Erre Jota”, segundo soube feita pelo radialista Randal Juliano! Que cartaz,<br />

heim!) A coluna começou semanal, logo passou a sair 3 vezes por semana, depois virou diária<br />

e durou alguns anos, até acabar no episódio descrito lá na referência ao ALCI.(1971). Pouco<br />

depois a coluna passou para a Folha da Tarde, mas a base operacional continuou sendo a<br />

Redação do “Cidade”, com a convivência diária com a turma toda, por vários anos, como se<br />

continuasse sendo da casa. Pra mim foi xuxu-beleza (gíria da época, claro) !! /// Hoje a coluna<br />

está semanalmente em www.truppedaterra.com.br, do amigo ex-Cidade ZÉ LOUSADA,,<br />

www.portogente.com.br, do colega doqueiro Jama, e www.jornalperspectiva.com.br do amigo e<br />

ex-Cidade CEBOLA. Aos sábados na VTV um minuto e meio no quadro “Aqui Entre Nós”, do<br />

telejornal Radar Local, onde está diariamente o amigão ROCHA.<br />

HILDA - Na chefia de reportagem os plantões de domingo terminavam por volta das 20 h,<br />

quando o telex enviava a última matéria de esportes ou de algum evento importante. Uma<br />

das últimas era A TOCA, que o Erre escrevia após as jogos de futebol. Um domingo ele<br />

levou um gravador (naquela época eram uns tijolões). Distraída com o trabalho nem tomei<br />

conhecimento do que acontecia até que prestei atenção à musica que estava sendo<br />

“assassinada” por um pianista. – “Erre, que horror, onde você achou uma fita tão ruim! Esse<br />

pianista devia estar estudando ainda!”... Bingo! Na mosca! - “É o meu filho estudando –<br />

respondeu o pai coruja, educadamente”. Até hoje não me perdôo pela falta de sensibilidade.<br />

Mas não aprendi a lição. Anos depois estava conversando com o gerente da empresa em que<br />

eu trabalhava e disparei: - “Rubens (será que é algo contra os donos desse nome?), porque<br />

você não compra um porta-lápis decente e joga essa lata horrorosa no lixo? -- “Foi minha<br />

filhinha quem fez!”<br />

{Caramba, caracoles, HILDA, dessa eu nem lembrava!... Durante algum tempo usei um<br />

gravador para “anotar” as idéias que eventualmente ocorriam para a coluna, quando estava no<br />

trânsito. Um dos meus filhos que estudava piano deu um chapéu na mãe, só fingia que<br />

estudava. Quando a professora de piano deu a bronca, a mãe ficou incrédula, ele passava um<br />

tempão no piano, tocando direto todas as lições! Aí pegou meu gravador e deixou escondido.<br />

Descobriram que o sacaninha ficava dedilhando as teclas aloucadamente, “compondo” suas<br />

próprias sinfonias – não tinha coisa nenhuma a ver com as lições! E, de fato, você nem<br />

percebeu: levou um tempão para sacar que o gravador estava a todo volume, enquanto eu<br />

adiantava a coluna escondido no Arquivo ou na Fotografia...}<br />

ERCÍLIA: “Também tenho uma (de muitas do Erre). Numa bela manhã de janeiro de 1983<br />

cheguei à Redação, ainda cedo, e liguei para o Erre, lá na Codesp. A secretária atendeu: “o<br />

senhor Erre está em uma reunião não dá para atender “ (Pena que isto não tem áudio, para<br />

imitar a voz da moça). Insisti: “Mas é um assunto muito importante, preciso falar com ele<br />

agora!!!! “ Erre veio atender e falei na lata: “Erre, vou ser mãe”. E, pela linha ainda ouvi:<br />

“Pessoal, me dá licença, é um assunto urgente”. Não demorou meia hora e chegou ele na<br />

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