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concurso e foi aprovado para a Universidade Federal em Campo Grande, onde se aposentou e<br />
hoje dá aulas em Faculdades particulares e curte seu sítio nas imediações da Capital.”<br />
ENEIDA - Também tenho boas lembranças do ERON, que assumiu a chefia de reportagem<br />
depois do ALCI, no meu breve tempo de reportagem. Ainda na Faculdade, repassava técnicas<br />
de redação, o que reforçou depois na prática, sempre com camaradagem. Lembro de uma<br />
pauta especial que me indicou, quase página inteira, primeiro crédito. Não deixou de ser<br />
incentivador para uma foca, num tempo em que o jornalista não era notícia".<br />
ERRE, fIz a coluna de humor. Fazia no falecido O Diário quase uma página dominical com<br />
textos, humor, charges e caricaturas, “As Bolas da Semana”, assinada J.Lima (o notável editor<br />
de esportes e boníssima pessoa) e R.Fortes. O colunista de automobilismo SÉRGIO<br />
APARECIDO, então colega na Docas (depois meu amigão e afilhado de casamento) quando<br />
foi contratado, apresentou esse material ao FREDDI e ao ´ÁGGIO, que estavam montando o<br />
jornal e que me chamaram e contrataram para fazer só a parte de humor. Na conversa sobre o<br />
que a coluna iria publicar, fizeram a típica cara de “que bicho vai sair daí”, resultando na<br />
resposta de que de uma TOCA pode sair qualquer tipo de bicho – e o título foi aprovado. Como<br />
trabalhava na Companhia Docas e para evitar problemas administrativos por ser empresa<br />
subordinada ao governo federal, preferi pseudônimo (como Arapuã, Vão Gôgo e outros)<br />
adotando só o Erre, inicial do meu nome, justificando que jamais seria um humorista de nome,<br />
só de letra!... (Incrível! Depois de muito tempo apareceu, no Popular da Tarde, uma coluna<br />
assinada por “Erre Jota”, segundo soube feita pelo radialista Randal Juliano! Que cartaz,<br />
heim!) A coluna começou semanal, logo passou a sair 3 vezes por semana, depois virou diária<br />
e durou alguns anos, até acabar no episódio descrito lá na referência ao ALCI.(1971). Pouco<br />
depois a coluna passou para a Folha da Tarde, mas a base operacional continuou sendo a<br />
Redação do “Cidade”, com a convivência diária com a turma toda, por vários anos, como se<br />
continuasse sendo da casa. Pra mim foi xuxu-beleza (gíria da época, claro) !! /// Hoje a coluna<br />
está semanalmente em www.truppedaterra.com.br, do amigo ex-Cidade ZÉ LOUSADA,,<br />
www.portogente.com.br, do colega doqueiro Jama, e www.jornalperspectiva.com.br do amigo e<br />
ex-Cidade CEBOLA. Aos sábados na VTV um minuto e meio no quadro “Aqui Entre Nós”, do<br />
telejornal Radar Local, onde está diariamente o amigão ROCHA.<br />
HILDA - Na chefia de reportagem os plantões de domingo terminavam por volta das 20 h,<br />
quando o telex enviava a última matéria de esportes ou de algum evento importante. Uma<br />
das últimas era A TOCA, que o Erre escrevia após as jogos de futebol. Um domingo ele<br />
levou um gravador (naquela época eram uns tijolões). Distraída com o trabalho nem tomei<br />
conhecimento do que acontecia até que prestei atenção à musica que estava sendo<br />
“assassinada” por um pianista. – “Erre, que horror, onde você achou uma fita tão ruim! Esse<br />
pianista devia estar estudando ainda!”... Bingo! Na mosca! - “É o meu filho estudando –<br />
respondeu o pai coruja, educadamente”. Até hoje não me perdôo pela falta de sensibilidade.<br />
Mas não aprendi a lição. Anos depois estava conversando com o gerente da empresa em que<br />
eu trabalhava e disparei: - “Rubens (será que é algo contra os donos desse nome?), porque<br />
você não compra um porta-lápis decente e joga essa lata horrorosa no lixo? -- “Foi minha<br />
filhinha quem fez!”<br />
{Caramba, caracoles, HILDA, dessa eu nem lembrava!... Durante algum tempo usei um<br />
gravador para “anotar” as idéias que eventualmente ocorriam para a coluna, quando estava no<br />
trânsito. Um dos meus filhos que estudava piano deu um chapéu na mãe, só fingia que<br />
estudava. Quando a professora de piano deu a bronca, a mãe ficou incrédula, ele passava um<br />
tempão no piano, tocando direto todas as lições! Aí pegou meu gravador e deixou escondido.<br />
Descobriram que o sacaninha ficava dedilhando as teclas aloucadamente, “compondo” suas<br />
próprias sinfonias – não tinha coisa nenhuma a ver com as lições! E, de fato, você nem<br />
percebeu: levou um tempão para sacar que o gravador estava a todo volume, enquanto eu<br />
adiantava a coluna escondido no Arquivo ou na Fotografia...}<br />
ERCÍLIA: “Também tenho uma (de muitas do Erre). Numa bela manhã de janeiro de 1983<br />
cheguei à Redação, ainda cedo, e liguei para o Erre, lá na Codesp. A secretária atendeu: “o<br />
senhor Erre está em uma reunião não dá para atender “ (Pena que isto não tem áudio, para<br />
imitar a voz da moça). Insisti: “Mas é um assunto muito importante, preciso falar com ele<br />
agora!!!! “ Erre veio atender e falei na lata: “Erre, vou ser mãe”. E, pela linha ainda ouvi:<br />
“Pessoal, me dá licença, é um assunto urgente”. Não demorou meia hora e chegou ele na<br />
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