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Quanto a essa história do chuveiro, do cartão vermelho, não sou favorável. Poderia magoar<br />
alguém com algum fato que, nesta hora do campeonato, na iria resolver nada. Eu, por<br />
exemplo, poderia denunciar o colega que me colocou em rota de colisão e que durante algum<br />
tempo ficou enchendo a cabeça do BLANDY, até que ele me demitiu. Será que isso resolveria<br />
alguma coisa? Acho que o cidadão já está pagando, merecidamente, pelo que fez. É a<br />
dedução do que li ai em cima.<br />
Quem desejasse poderia contar como foi parar no jornal. Para mim, foi uma brincadeira que<br />
partiu do DE PAULA, no tempo da sucursal da Folha. Ele achou que eu deveria participar da<br />
seleção. Deu no que deu. Eu nunca havia entrado numa Redação de jornal na minha vida, não<br />
fiz Faculdade de Comunicação. Somente, desde criança, gostava e continuo gostando de ler<br />
jornal. Estou à sua disposição.”<br />
ERRE: Pronto, pessoal, eis aí as sugestões do GAZETINHA!... Manifestem-se!<br />
FLÁVIO Roberto Alves, “Bonitinho”, “Bonitão”, “Engomadinho”, repórter, fazia polícia no<br />
“Cidade” e ao mesmo tempo cobria o Santos para o Jornal da Tarde, atualmente faz<br />
programas de turismo na TV e coluna no Jornal da Orla.<br />
FRANCISCO, motorista.<br />
FRATERNO Vieira, chefiou nos primeiros tempos a implantação da filosofia da<br />
copidescagem, copy para os íntimos. Veio de São Paulo com uma equipe meio (ei, copy's, tá<br />
certo ou é meia? Acho que e meio mesmo!) metida a besta, para trabalhar com aquela horda<br />
de recém-formados, ou a caminho da formatura, todos querendo mudar o mundo -- para<br />
melhor, claro! --, acho que o maior feito do jornal: teve a coragem de lançar na rua uma<br />
juventude idealista, cheia de boa vontade e disposição, capacidade de improvisar, corajosa,<br />
iconoclasta -- e bonita, pô!... Os caras (a tal equipe paulistana) eram enjoados (não lembro os<br />
nomes, para sorte deles) e tinham um mau humor estranho, até para aquilo que não sabiam:<br />
chamavam dicionário de pater asinorum! E não sabiam muito: esse dicionário estava<br />
gastíssimo! ///<br />
Depois dessa memória meio azeda (ei, ressalvo o HORLEY!), o VASCO trouxe mais<br />
lembranças (mais azedas para um lado, mais doce para o outro – leiam lá): já tínhamos o<br />
HORLEY, ele lembrou do BRASINHA, do ROCCO, do UBALDINO e do OLAVO. ///<br />
GAZETINHA - Dele (FRATERNO) lembro um fato muito triste. No dia em que tomou<br />
conhecimento que estava desligado da Secretaria, saiu da Redação na maior vaia de todos os<br />
que ali estavam.<br />
GAZETINHA, V, em FLÁVIO Sinésio Coelho Ribas, aí em cima: são a mesma pessoa...<br />
GEANDRÉ, cartunista, andou pelo mundo (se bem me lembro, expôs em<br />
Barcelona), editou a revista de humor “Ovelha Negra”, um de seus temas<br />
prediletos.<br />
ENEIDA: Amigo do CHINEM, cara legal que gostava de contar causos e a<br />
gente gostava quando ele chegava na hora do cafezinho, pra poder<br />
conversar mais um pouco.<br />
GERALDO Stevanato, diagramador do início do jornal, amigo da HILDA que o reencontrou<br />
há pouco tempo, em Sampa.<br />
GERSON,Moreira Lima, repórter de esportes, colaborou no Jornal da Orla e no Travessia,<br />
hoje professor universitário.<br />
GILSON Miguel, repórter, um dos meus malucos preferidos, páreo para o ZÉ LOUSADA!<br />
Incrível espírito aventureiro e completamente sem amor à vida: alguém lhe descolou uma<br />
passagem aérea baratinha, lá foi ele – Angola ou Moçambique? Um fim-de-mundo desses, em<br />
meio a uma pusta guerra civil, --, ele sozinho e a tripulação no avião (nem assim se mancou<br />
da fria!), teve que saltar do avião andando, que o bicho nem parou, um monte de gente se<br />
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