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CIDADANIA... - Versão 9-94 - Novo Milênio

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MARIINHA, Maria Inês Monforte, repórter e copy, casou com outro jornalista de Santos,<br />

Carlos Monforte, e hoje vive em Brasília. VERA SD informa que ela, concursada, estava<br />

trabalhando na assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Agrário.<br />

ENEIDA - “MARIINHA, nossa amiga ZÉTI, apelido dado pelo KIKO.<br />

Cursamos a mesma classe na FACOS, na Aliança Francesa enquanto<br />

nossos registros eram só promessa, e compartilhamos de bons momentos.<br />

Uma única vez a vi brava: quando o SAMPAIO teve a insensibilidade (ou<br />

insensatez) de indicá-la como redatora de um longo texto DITADO por um<br />

daqueles assíduos visitantes políticos. Se foi ”ordem de cima” não<br />

sabemos, mas SAMPAIO deve ter se arrependido, tamanha a bronca de<br />

toda Secretaria! Sempre sorridente, ZÉTI só se mostrou triste uma certa<br />

época em que nosso colega Carlos Monforte viajou para a Europa, enviado<br />

por A Tribuna. Além da saudade, teve de engolir brincadeiras de toda Redação, o que não era<br />

pouca coisa. Mas saiu-se bem, deu a volta, colocou aliança na mão esquerda do moço e nos<br />

deixou com as boas lembranças. Será que sente alguma saudade da cidade praiana tão<br />

pacata se comparada aos agitos nada convencionais do Planalto Central?” .<br />

MÁRIO Tadeu, fotógrafo. -<br />

HILDA -“Primeira enchente a gente não esquece. MÁRIO Tadei, o italiano, era fotógrafo ou<br />

retratista, como dizia quando se sentia deprimido. Pessoa simples, sem papas na língua, deu<br />

uma grande lição de jornalismo para esta foca. A chefia mandou a dupla para a Vale do<br />

Ribeira, onde uma tromba d’água isolara cidades e interrompera o tráfego nas estradas.<br />

No acostamento, pensava com meus botões (nessa época eu pouco falava) que era impossível<br />

cumprir a pauta. Quando olhei aquela fila imensa de caminhões parados, motoristas<br />

xingando e nenhum jeito de continuar a viagem até Registro, pensei que não conseguiríamos<br />

fazer a matéria, quando MÁRIO deu o “empurrão”: - O jeito é a gente ir andando ...” Pegou<br />

a bolsa com o equipamento e se pôs a caminho. Olhei para aquela figura fantástica e fiquei<br />

envergonhada com o meu comodismo, minha falta de profissionalismo: tirei as sandálias e<br />

fui atrás dele, os pés afundando no barro, cobrindo bem mais do que as canelas. Nunca mais<br />

hesitei. Cobri muitas e muitas enchentes – em Vila Parisi cheguei a entrar com água acima<br />

da cintura. Uma grande figura, o MÁRIO. Acho que deixou o jornalismo para ser<br />

retratista”.<br />

MARIZA, repórter , cobriu educação. //<br />

HILDA - Sumiu do mapa. Era muito amiga da GLORINHA. Nunca vi tanto bom humor<br />

concentrado em uma única pessoa. Ela cobria SMTC e, invariavelmente, no superfusca<br />

dirigido pelo ILDO, o Carequinha. Todos os dias ela era parada na portaria, onde a<br />

burocrata de plantão não olhava para as pessoas, limitando-se a perguntar o nome do<br />

motorista. Inconformada, ela inventava nomes para o ILDO, que ficava enlouquecido,<br />

especialmente, porque ela escolhia nomes de travestis ilustres na época. // DO BAÚ DA<br />

HILDA: // ANIVERSÁRIO DO JORNAL - Mariza // Nesta edição especial, /De<br />

aniversário do jornal Focalizaremos questão diferente/ De pouca importância para<br />

toda gente. // Não falaremos dos problemas da cidade,/Tão conhecidos da<br />

coletividade, / Falaremos do jornal como casa, morada,/ Onde nasce, cresce, se é<br />

amada.// Falaremos de trabalho com afinco,/ Para que se possa multiplicar por<br />

dois, por cinco,/O valor dos jovens profissionais,/ Sempre tão cheios de grandes<br />

ideais./ A seu lado senta seu irmão,/Interessado em conseguir o pão./ A você<br />

interessa sabê-lo Contente,/ Vivendo honestamente o seu presente.// Consciência<br />

profissional,. / Não deve faltar neste jornal. / Nem quem ofereça solidariedade/ A<br />

bem da justiça, a bem da Verdade. // Comecemos, pois, a falar sobre o nosso diaa-dia.<br />

/ Quem merece nosso respeito, nossa simpatia?/ Quem está sempre pronto a<br />

ouvir o que temos a dizer? / Quem está sempre com tanta coisa a fazer? / Ora,<br />

quem mais poderia ser senão o Isaltino,/ A quem as confusões nunca causam<br />

desatino. // A cabeça sempre no lugar / É sua característica peculiar. / Ele nunca<br />

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