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CIDADANIA... - Versão 9-94 - Novo Milênio

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manhã seguinte para grande divertimento de todos. Outra vez abri a bolsa na catraca do<br />

ônibus e havia milhões de pedacinhos de laudas para surpresa minha e do cobrador que<br />

ajudou a pegar alguns papéis para minha grande consternação. Outro bilhete que guardo<br />

com muito carinho ainda no envelope endereçado à “Ex. ma Srta. Hilda Prado de Araújo, DD<br />

Editora da Seção NECROLOGIA. Diz a missiva: Srta. Hilda. Sugerimos não exagerar em<br />

suas pesquisas sobre a morte, caixões, túmulos e cemitérios. Há coisas que a opinião pública<br />

não deve saber. Isto não é só uma advertência, como uma ameaça. Sua colega ERCÍLIA já<br />

foi avisada. Cuidado... Sindicato da Morte (congrega cemitérios, fábricas de caixões e<br />

agências funerárias).” Não lembro mais o que gerou esta “ameaça”. Talvez matérias de<br />

finados. Depois, passaram para uma tática mais radical. Quando eu estava chegando, alguém<br />

dava o alerta na Redação e SAMPAIO ou ITAMAR se escondiam atrás da porta junto da<br />

escada da Distribuição, onde ficava o relógio do ponto, para me pregar um susto. Não sei<br />

quanto tempo isso durou, mas felizmente eles venceram e eu me tornei uma pessoa mais<br />

sociável. Continuo ranzinza e o bico -- ainda faço bico --, mas sem dúvida mudei. DE PAULA<br />

se tornou um grande amigo e essa amizade se consolidou através do casamento dele com<br />

SÔNIA REGINA, outra amiga maravilhosa que fiz no CS. (HILDA).<br />

GAZETINHA - Apesar de tudo o que já escreveram não posso deixar de falar sobre a HILDA.<br />

Uma pessoa maravilhosa, excelente jornalista, que aceitava qualquer encargo que lhe fosse<br />

solicitado; eterna repórter de Carnaval, trabalhando toda a madrugada e indo direto para o<br />

jornal, de manhã cedo, escrever a matéria. Acredito que tenha iniciado um setor jornalístico<br />

desconhecido dos santistas: os problemas dos bairros de Santos e, depois, de outros locais da<br />

Baixada. Para mim, nesse assunto, era insuperável pelas fontes de informação que possuía.<br />

ENEIDA - "Difícil é quem não se lembre de uma história da HILDA, que leva o Troféu Memória,<br />

seguida da ERCÍLIA/CIÇA, concordam? E quem não reforce sua competência, amizade, o<br />

imenso conhecimento adquirido sem ostentação. Apesar do alerta do Millôr, ela recebe<br />

também com ZEZÉ o título Unanimidade... do Bem! Amiga ad-eternun. HILDA na Folha da<br />

Tarde, eu no CIDADE, e nós duas numa correspondência via malote. Parecia aqueles tempos<br />

do Canadá, em que trocávamos bilhetes com a turma da tarde ou da noite. Numa dessas,<br />

Hildinha fala da sua alegria em sair com o Bunda - calma lá no que pensam. Foi como batizou<br />

o fusca que, se falasse, contaria histórias incríveis. Dois perdidos numa noite limpa da cidade<br />

grande... Ah, o sugestivo nome estava devidamente inserido no contexto da época: todos<br />

tinham. E entre tantas histórias, conta daquela vez em que se preparava para uma séria<br />

entrevista, gente do maior gabarito. Precisando da caneta, recorre à maxi-bolsa, pois mesmo<br />

que ainda não fosse moda, era a que lhe convinha para aqueles traslados longos; pede<br />

que o entrevistado tenha a gentileza de aguardar só uns instantes e do fundo dela (a bolsa),<br />

puxa uma colorida ESCOVA DE DENTES!... Imaginem a cena. Fecha o pano".<br />

ILDO, motorista, pai solteiro.<br />

INEIDE Di Renzo, repórter, foi para A Tribuna, onde parece que está<br />

até hoje, segundo a VERA SD --, cobrindo Variedades com a editora<br />

Beth Capelache..<br />

INÍVIO Borda, repórter de esportes, cobria o Santos; radialista.<br />

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