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Fatores de estresse nos profissionais de TI e as estratégias para ...

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(1996a) foi Selye que utilizou a palavra <strong>estresse</strong> pela primeira vez, em 1936, com<br />

b<strong>as</strong>e em observações que vinha fazendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a década <strong>de</strong> vinte, quando p<strong>as</strong>sou a<br />

i<strong>de</strong>ntificar sintom<strong>as</strong> semelhantes, como hipertensão, <strong>de</strong>sânimo e fadiga em<br />

pacientes que sofriam <strong>de</strong> diferentes doenç<strong>as</strong>, sintom<strong>as</strong> estes que não <strong>de</strong>corriam <strong>de</strong><br />

tais doenç<strong>as</strong>, e que muit<strong>as</strong> vezes apareciam em pesso<strong>as</strong> que não estavam doentes.<br />

De acordo com Lipp (2003a), Selye foi influenciado pel<strong>as</strong> <strong>de</strong>scobert<strong>as</strong> <strong>de</strong> dois<br />

fisiologist<strong>as</strong>. Um <strong>de</strong>les foi Clau<strong>de</strong> Bernard. Bernard (1879) sugeriu que o ambiente<br />

interno dos organismos <strong>de</strong>ve permanecer constante, apesar d<strong>as</strong> mudanç<strong>as</strong> no<br />

ambiente externo.<br />

O outro foi Walter B. Cannon. Cannon (1926) sugeriu o termo homeost<strong>as</strong>e<br />

como um processo através do qual um organismo mantém <strong>as</strong> condições intern<strong>as</strong><br />

constantes necessári<strong>as</strong> <strong>para</strong> a vida. À luz do conceito da homeost<strong>as</strong>e, Selye<br />

conceituou <strong>estresse</strong> como uma quebra nesse equilíbrio (homeost<strong>as</strong>e).<br />

Já Benevi<strong>de</strong>s-Pereira (2002) refere-se à distinção entre estímulos estressores<br />

e <strong>estresse</strong>, sendo que o primeiro é consi<strong>de</strong>rado como um agente ou elemento, que<br />

interfere no equilíbrio homeostático, po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong> caráter físico, cognitivo ou<br />

emocional. Enquanto que o <strong>estresse</strong> é a resposta a esse estímulo, tendo como<br />

função o ajustamento da homeost<strong>as</strong>e, garantindo a sobrevivência.<br />

Lipp (2003a) por sua vez, <strong>de</strong>staca que ora o <strong>estresse</strong> é <strong>de</strong>scrito como um<br />

estímulo que gera uma quebra na homeost<strong>as</strong>e, ora é <strong>de</strong>scrito como uma resposta<br />

comportamental criada por tal <strong>de</strong>sequilíbrio.<br />

Limongi-França e Rodrigues (2005, p. 32 e 33) <strong>de</strong>stacam ainda que o <strong>estresse</strong><br />

possa ser visto em du<strong>as</strong> vertentes: como processo e como estado. “O <strong>estresse</strong><br />

como processo é a tensão diante <strong>de</strong> uma situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>safio por ameaça ou<br />

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