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Fatores de estresse nos profissionais de TI e as estratégias para ...

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funcionário tem pouco controle sobre seu trabalho, po<strong>de</strong>m ser mais propíci<strong>as</strong> a gerar<br />

eventos estressores (KAHN e BYOSIERE, 1992; SUTTON e D´AUNNO, 1989).<br />

Segundo Glowinkowski e Cooper (1987), estressores intrínsecos ao trabalho<br />

referem-se a <strong>as</strong>pectos como repetição <strong>de</strong> taref<strong>as</strong>, pressões <strong>de</strong> tempo e sobrecarga.<br />

A sobrecarga <strong>de</strong> trabalho tem recebido especial atenção dos pesquisadores. Este<br />

estressor po<strong>de</strong> ser agrupada em uma dimensão quantitativa e em outra dimensão, a<br />

qualitativa. A sobrecarga quantitativa diz respeito ao número excessivo <strong>de</strong> taref<strong>as</strong> a<br />

serem realizad<strong>as</strong>, que superam a capacida<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong> do trabalhador.<br />

A sobrecarga qualitativa refere-se a tipos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mand<strong>as</strong> que estão além d<strong>as</strong><br />

habilida<strong>de</strong>s ou aptidões dos trabalhadores. (JEX, 1998; GLOWINKOWSKI e<br />

COOPER, 1987).<br />

Rocha e Debert-Ribeiro (2001), citam em su<strong>as</strong> pesquis<strong>as</strong>, que encontram tanto<br />

<strong>para</strong> os homens, quanto <strong>para</strong> <strong>as</strong> mulheres analist<strong>as</strong> <strong>de</strong> sistem<strong>as</strong>, a presença <strong>de</strong> alta<br />

<strong>de</strong>manda no trabalho, seja pela sobrecarga quantitativa (prazos curtos) quanto pela<br />

sobrecarga qualitativa (alto grau <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e uso constante da mente).<br />

Destaca-se aqui o c<strong>as</strong>o d<strong>as</strong> mulheres analist<strong>as</strong> <strong>de</strong> sistem<strong>as</strong> no que tange a<br />

superposição do trabalho exercida pela mesma em c<strong>as</strong>a e no trabalho. As mulheres<br />

analist<strong>as</strong> <strong>de</strong> sistem<strong>as</strong> possuem maior número <strong>de</strong> hor<strong>as</strong> <strong>de</strong> trabalho doméstico,<br />

quando com<strong>para</strong>d<strong>as</strong> aos <strong>profissionais</strong> do gênero m<strong>as</strong>culino (Kadolin, 1997;<br />

Lundberg, Mardberg, Frankenhauser, 1994). Tal situação tem gerado altos níveis <strong>de</strong><br />

sobrecarga <strong>de</strong> trabalho, <strong>estresse</strong> e conflitos <strong>de</strong> magnitu<strong>de</strong> crescente <strong>de</strong> acordo com<br />

o número <strong>de</strong> filhos <strong>de</strong> cada uma. Esta po<strong>de</strong> ser uma d<strong>as</strong> razões pel<strong>as</strong> quais a<br />

ausência <strong>de</strong> filhos aparece com maior freqüência entre mulheres analist<strong>as</strong> <strong>de</strong><br />

sistem<strong>as</strong> (Emslie, Hunt e Macintyre, 1999).<br />

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