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Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por ...

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<strong>de</strong>senvolvido, na década <strong>de</strong> 70, para a substituição <strong>de</strong> fios <strong>de</strong> aço em pneus. Entretanto, as fibras<br />

<strong>de</strong> aramida apresentam dutilida<strong>de</strong> quando solicitadas em compressão. Em <strong>de</strong>formações a<br />

compressão ao redor <strong>de</strong> 0,3 a 0,5%, ocorre a formação <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos estruturais conhecidos como<br />

faixas <strong>de</strong> torção, que aparecem em função do empacotamento das moléculas <strong>de</strong> aramida, o que<br />

<strong>de</strong>saconselha o uso <strong>de</strong>ssas em aplicações que estarão sujeitas a cargas <strong>de</strong> compressão<br />

(Pigliacampi, 1987). Em função disso e da inexistência <strong>de</strong> trabalhos na literatura que indicassem<br />

seu uso como biomaterial, as fibras <strong>de</strong> aramida foram <strong>de</strong>scartadas para as utilizações pretendidas<br />

neste trabalho.<br />

Para a maioria das aplicações, as fibras poliméricas tradicionais possuem baixa resistência<br />

mecânica para atuarem como materiais <strong>de</strong> reforço. Entretanto, a incor<strong>por</strong>ação <strong>de</strong> fibras em<br />

matrizes frágeis <strong>de</strong> cimento serve para aumentar a tenacida<strong>de</strong> à fratura do compósito. Diversos<br />

trabalhos têm utilizado fibras <strong>de</strong> polipropileno e náilon como material <strong>de</strong> reforço em concreto,<br />

sendo as pequisas iniciadas para a utilização do polipropileno como reforço em concreto em 1965<br />

pela Shell Chemical Co.<br />

Dentre os polímeros convencionais, o polipropileno e o náilon 66 apresentam alta<br />

resistência à tração e baixo módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser utilizados como reforço <strong>de</strong><br />

matrizes <strong>de</strong> cimento. Compósitos <strong>de</strong> cimento acrescidas <strong>de</strong> fibras <strong>de</strong> baixo módulo aumentam a<br />

dutilida<strong>de</strong> após trincamento da matriz, sendo esta proprieda<strong>de</strong> interessante em locais sujeitos a<br />

impactos, on<strong>de</strong> a energia anterior à fratura é absorvida pelo compósito. A Figura 2.6 apresenta a<br />

estrutura química do polipropileno e náilon 66.<br />

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