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Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por ...

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<strong>por</strong> meio da adição <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> alginato <strong>de</strong> sódio, o mesmo não ocorrendo com adições <strong>de</strong> ácido<br />

poliacrílico, que tiveram efeitos negativos sobre o tempo <strong>de</strong> pega e a resistência à compressão<br />

(Garcia et al., 1997). Ishikawa e colaboradores (Ishikawa et al., 1997) observaram que o uso <strong>de</strong><br />

alginato <strong>de</strong> sódio inibe a conversão do cimento <strong>de</strong> fosfato <strong>de</strong> cálcio (TTCP+DCPA) em HA,<br />

aumentando o tempo <strong>de</strong> pega <strong>de</strong> aproximadamente 5 minutos para valores superiores a 720<br />

minutos, sugerindo que o mecanismo <strong>de</strong>sse aumento envolveria a diminuição da taxa <strong>de</strong> difusão<br />

dos íons cálcio e fósforo provenientes do TTCP e DCPA, fontes <strong>de</strong> cálcio e fósforo, para a<br />

formação <strong>de</strong> cristais <strong>de</strong> HA e conseqüente pega pelo intercruzamento <strong>de</strong> seus cristais, através do<br />

aumento da viscosida<strong>de</strong> do meio e diminuição da taxa <strong>de</strong> difusão <strong>de</strong>sses íons. Presume-se que o<br />

mesmo tipo <strong>de</strong> mecanismo <strong>de</strong>va ocorrer para impedir a pega do cimento <strong>de</strong> fosfato <strong>de</strong> cálcio<br />

acrescidas <strong>de</strong> PAS, em função da alta viscosida<strong>de</strong> dos líquidos <strong>de</strong> pega cacrescidas <strong>de</strong> esse<br />

aditivo.<br />

Outro modificador estudado foi o sistema <strong>de</strong> polimerização radicálica “ïn situ”, composto<br />

<strong>de</strong> acrilamida (AA) como monômero; N,N’-metilenobisacrilamida (MBAM) como monômero<br />

bifuncional reticulante; N,N,N’,N’-tetrametiletilenodiamina (TEMED) como catalisador, e<br />

persulfato <strong>de</strong> amônia (AP) como iniciador. As composições estudadas são apresentadas na Tabela<br />

4.14.<br />

Os líquidos <strong>de</strong> mistura utilizados não apresentaram aumento <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong>, permitindo a<br />

utilização da mesma relação L/P <strong>de</strong> 0,55 mL/g da composição isenta <strong>de</strong> polímeros. O aumento da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> líquidos para as composições isentas <strong>de</strong> polímeros quando comparadas às<br />

composições obtidas anteriormente <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> o pó <strong>de</strong> α-TCP utilizado ter sido moído em<br />

excesso, obtendo-se uma distribuição granulométrica mais fina, entre 1 e 5 µm, com diâmetro<br />

médio <strong>de</strong> partículas <strong>de</strong> 2,2 µm, o que aumenta a área superficial específica do material e, assim,<br />

resultando no aumento da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> líquido utilizado. Somente nesta etapa <strong>de</strong> trabalho foi<br />

utilizado este pó com granulometria mais fina, voltando-se a utilizar pó <strong>de</strong> α-TCP com a<br />

granulometria <strong>de</strong>scrita anteriormente (vi<strong>de</strong> Figura 4.6). Variando-se as concentrações do<br />

iniciador, catalisador e monômeros, foi possível ajustar-se os tempos <strong>de</strong> pega inicial e final a<br />

valores a<strong>de</strong>quados a uma eventual aplicação clínica posterior. Desta forma, escolheu-se a<br />

formulação número 6 da Tabela 4.14, utilizada nas caracterizações <strong>de</strong>scritas a seguir.<br />

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