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Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por ...

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4.2.3. Resistência à Tração e Módulo <strong>de</strong> Elasticida<strong>de</strong><br />

Foram obtidos os valores <strong>de</strong> resistência à tração e módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> das fibras<br />

escolhidas, utilizando-se como orientação a norma ASTM D 3822 (ASTM, 1996). A Tabela 4.5<br />

apresenta os resultados obtidos.<br />

Tabela 4.5. Resultados do ensaio <strong>de</strong> tração em fibras<br />

Proprieda<strong>de</strong> Carbono Polipropileno Náilon 66<br />

Resistência à tração (GPa) 3,03 ± 0,35 0,093 ± 0,013 0,216 ± 0,005<br />

Módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> (GPa) 232 ± 28 3,4 ± 0,2 6,7 ± 0,3<br />

Alongamento (%) 0,56 ± 0,04 40,8 ± 4,3 4,2 ± 0,2<br />

Os resultados <strong>de</strong> resistência mecânica e módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> para fibras <strong>de</strong> carbono estão<br />

condizentes com os dados apresentados na Tabela 2.5, mostrando ainda que se trata <strong>de</strong> fibras <strong>de</strong><br />

carbono <strong>de</strong> alta resistência mecânica (HS). Entretanto o valor médio <strong>de</strong> resistência mecânica<br />

obtido é ligeiramente inferior ao especificado pelo fabricante (3,930 GPa), assim como o valor<br />

médio do módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong> é ligeiramente superior ao especificado (221 GPa). Ambos<br />

estão <strong>de</strong>ntro da especificação quando se consi<strong>de</strong>ram os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio padrão da medida. A<br />

maior discrepância das medidas encontra-se no valor <strong>de</strong> alongamento, sendo obtido praticamente<br />

um valor igual à meta<strong>de</strong> do especificado pelo fabricante (1,7%). Tal discrepância <strong>de</strong>ve-se ao fato<br />

<strong>de</strong> termos tomado como valor <strong>de</strong> alongamento o valor no máximo <strong>de</strong> resistência mecânica,<br />

seguindo o procedimento preconizado pela norma ASTM D 3822 (ASTM, 1996), o que talvez<br />

ocorra para o fabricante, que parece tomar como alongamento o valor <strong>de</strong> alongamento <strong>de</strong> ruptura<br />

do material, como po<strong>de</strong> ser observado no gráfico tensãoX<strong>de</strong>formação médio para a fibra <strong>de</strong><br />

carbono (Figura 4.28).<br />

Para as fibras <strong>de</strong> polipropileno o valor encontrado <strong>de</strong> resistência mecânica (0,093 GPa) é<br />

inferior ao <strong>de</strong> literatura (Tabela 2.5 (0,5 GPa)). Entretanto, o valor obtido é inferior ao<br />

especificado pelo fabricante (3,04gf/fibra = 0,14 GPa). Fried (Fried, 1995) situa os valores <strong>de</strong><br />

resistência mecânica do polipropileno entre 23 e 38 MPa, o que <strong>de</strong>monstra que o material<br />

ensaiado possui uma resistência à tração praticamente 3 vezes superior a estes valores. Isso se<br />

<strong>de</strong>ve ao estiramento que sofrem as fibras durante o seu processamento, aumentando a tensão<br />

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