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Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por ...

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Estudos têm mostrado que, ao contrário do que ocorre com fibras <strong>de</strong>scontínuas, as fibras<br />

contínuas em matrizes <strong>de</strong> cimento Portland hidratado po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas como sendo<br />

simplesmente ligadas à matriz, a qual transfere pouca ou nenhuma carga às fibras. A tensão <strong>de</strong><br />

tração na fibra é essencialmente constante ao longo do seu comprimento.<br />

A incor<strong>por</strong>ação <strong>de</strong> fibras em matrizes frágeis <strong>de</strong> cimento serve para aumentar a tenacida<strong>de</strong><br />

à fratura do compósito pelo processo <strong>de</strong> freagem da trinca e conseqüente aumento nas tensões <strong>de</strong><br />

tração e flexão do compósito (Kelly, 1970). Dois métodos principais têm sido utilizados para<br />

aumentar a resistência à fratura dos cimentos ósseos <strong>de</strong> PMMA: redução da <strong>por</strong>osida<strong>de</strong> e adição<br />

<strong>de</strong> fases <strong>de</strong> reforço. (Topoleski et al., 1995). O conhecimento das proprieda<strong>de</strong>s das fibras é<br />

im<strong>por</strong>tante como subsídio ao projeto estrutural. Uma elevada resistência à tração da fibra é<br />

essencial para uma ação eficaz <strong>de</strong> reforço. Quanto maior a razão entre o módulo <strong>de</strong> elasticida<strong>de</strong><br />

da matriz e da fibra, maior será a transferência <strong>de</strong> tração da matriz para as fibras. Fibras com altos<br />

valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação na ruptura promovem elevada capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação do compósito.<br />

Problemas associados com o <strong>de</strong>sligamento na interface matriz-fibra são prevenidos pela<br />

utilização <strong>de</strong> materiais com baixos valores <strong>de</strong> módulo <strong>de</strong> Poisson.<br />

Na prática, muitas fibras têm falhas superficiais <strong>de</strong>vido à manipulação, processamento,<br />

envelhecimento, etc.; tais <strong>de</strong>feitos afetam a resistência mecânica dos compósitos. A redução da<br />

resistência <strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>feitos nas fibras varia com o comprimento e diâmetro da fibra (Riley &<br />

Reddaway, 1968; Paratt, 1960). Pouca atenção tem sido dada aos efeitos <strong>de</strong> fibras <strong>de</strong>feituosas em<br />

compósitos <strong>de</strong> cimento. Deve-se, também, salientar que a tensão <strong>de</strong> tração nas fibras <strong>de</strong>cresce<br />

quando aumentamos o seu comprimento.<br />

2.2.8.Classificação das Fibras<br />

A Tabela 2.4. apresenta uma classificação das fibras naturais e sintéticas e os principais<br />

tipos hoje em utilização no mundo.<br />

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