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Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por ...

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Mo<strong>de</strong>los teóricos do reforço provocado <strong>por</strong> fibras em sistemas acrescidas <strong>de</strong> cimento<br />

geralmente assumem que as fibras <strong>de</strong>scontínuas estão alinhadas, e uniformemente distribuídas na<br />

matriz. Também é consi<strong>de</strong>rado que ambos, fibra e matriz, se com<strong>por</strong>tam elasticamente até a<br />

ruptura. Assim, a interface matriz-fibra é mo<strong>de</strong>lada como uniforme e contínua. Esses conceitos<br />

não po<strong>de</strong>m ser estritamente aplicáveis em matrizes <strong>de</strong> cimento hidratado que contenham<br />

micro<strong>por</strong>osida<strong>de</strong>, e conseqüentemente as proprieda<strong>de</strong>s das interfaces <strong>de</strong> compósito cimento<br />

hidratado/fibra são objeto <strong>de</strong> inúmeras pesquisas. Teorias que procuram prever o com<strong>por</strong>tamento<br />

mecânico <strong>de</strong> compósitos <strong>de</strong> cimento foram modificadas para acomodar problemas como a<br />

interação fibra-fibra, orientação, comprimento das fibras e <strong>de</strong>feitos superficiais nas fibras.<br />

Um exemplo racionalizado <strong>de</strong> um compósito acrescido <strong>de</strong> uma fibra <strong>de</strong>scontínua alinhada,<br />

sujeita a uma tensão <strong>de</strong> tração é mostrado na Figura 2.5.<br />

σ c<br />

Fibra<br />

σ c<br />

l<br />

τ c<br />

σ f (max)<br />

Tensão <strong>de</strong> cisalhamento<br />

na matriz<br />

Tensão <strong>de</strong> cisalhamento<br />

na fibra<br />

l c /2<br />

l c /2<br />

Figura 2.5. Distribuição <strong>de</strong> tensões geralmente assumida para uma fibra <strong>de</strong>scontínua e<br />

alinhada num compósito submetido a uma tensão <strong>de</strong> tração σc, no ponto <strong>de</strong> ruptura (Riley, 1968).<br />

A tensão <strong>de</strong> cisalhamento é constante atuando no final da fibra, seguida <strong>por</strong> um<br />

crescimento da tensão <strong>de</strong> tração no comprimento a partir do seu final. Foi proposto que a teoria<br />

da resistência baseada nesse mo<strong>de</strong>lo é aplicável tanto a matrizes dúteis como a frágeis (Outwater,<br />

1956). Muitos outros mo<strong>de</strong>los mais complexos sobre a distribuição longitudinal <strong>de</strong> tensões ao<br />

longo da interface fibra-matriz têm sido publicados (Holister & Thomas, 1976), embora a<br />

distribuição <strong>de</strong> tensões simples mostrada na Figura 2.5 se mostre a<strong>de</strong>quada para prever<br />

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