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Monovision and cataract surgery Visual field and OCT correlation ...

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SIQUEIRA MAV, POLO J, ET AL.<br />

Figura 2. Evolução média de cada ponto.<br />

Figura 3. Análise dos pontos ceratométricos X, Y, W, Z e C , pelo boxplot, em cada<br />

período.<br />

Quadro 2. Dados estatísticos de todos os pontos<br />

separadamente, compar<strong>and</strong>o entre os períodos estudados<br />

Pré Pré Pós-precoce<br />

x x x<br />

Ponto Pós-precoce Pós-tardio Pós-tardio<br />

X 0,085 0,091 0,553<br />

Y 0,953 0,939 0,982<br />

Z 0,030 0,054 0,694<br />

W 0,884 0,917 0,751<br />

C 0,074 0,045 0,028<br />

P- valores para cada comparação utiliz<strong>and</strong>o o teste F<br />

* = suposição de esfericidade rejeitada. Valor corrigido de Greenhouse-Geisser<br />

mente e o segmento mais fino inferiormente (14) . Em nosso<br />

trabalho implantamos o anel mais espesso no ponto Z, o qual<br />

se localiza na hemicórnea mais plana, est<strong>and</strong>o geralmente<br />

inferior e da mesma forma, obtivemos bons resultados.<br />

No ponto X, local onde se confeccionou a incisão, nota-se<br />

uma melhora das medidas ceratométricas do pré-operatório<br />

para o pós-tardio, assim como no ponto Z, local que se implantou<br />

o anel de maior espessura. Já nos pontos W, local do<br />

implante do anel de menor espessura, não foi observado tal<br />

mudança na curvatura corneana, assim como no ponto Y. Isso<br />

leva a concluir que o maior aplanamento ocorreu próximo à<br />

incisão ( ponto X ) e no local em que foi implantado o anel de<br />

maior espessura ( ponto Z), obtendo assim, diminuição das<br />

distorções pelo aplanamento topográfico da região central da<br />

córnea proporcion<strong>and</strong>o melhor qualidade visual ao paciente.<br />

Apesar disso, nota-se um aumento da assimetria corneana<br />

no local de implante dos anéis intraestromais que pode estar<br />

relacionado a distribuições desiguais das forças produzidas<br />

por estes segmentos de anéis assimétricos, onde o segmento<br />

mais espesso produziria forças centrífugas (em direção à periferia)<br />

de maior intensidade, aplan<strong>and</strong>o o centro e a hemicórnea<br />

deste segmento (ponto Z), sem proporcionar modificação<br />

topográfica na região da hemicórnea mais curva (ponto W),<br />

local da inserção do segmento mais delgado. Tal resultado<br />

pode ser atribuído a uma incompetência do anel mais delgado<br />

em aplanar o setor mais curvo ou ainda, a possíveis diferenças<br />

de bioelasticidade preexistentes em pacientes com ceratocone.<br />

Percebemos como limitações deste estudo uma amostragem<br />

restrita de pacientes e tempo de acompanhamento pequeno<br />

para se avaliar a estabilização da acuidade visual e aplanamento<br />

corneano, qu<strong>and</strong>o comparado com outros estudos.<br />

Entretanto, esse trabalho não encontrou diferença estatística<br />

entre os resultados pós-operatórios precoce e tardio, ou seja,<br />

entre 1 e 3 meses, assim acreditamos não haver diferenças<br />

significativas em um período maior de evolução.<br />

Mais pesquisas devem ser realizadas com o objetivo de<br />

esclarecer controvérsias, ainda existentes, a respeito do posicionamento<br />

dos anéis, das incisões e da bioelasticidade da<br />

córnea em pacientes com ceratocone.<br />

CONCLUSÃO<br />

Baseado nos dados desse estudo pode-se concluir que o<br />

implante de anel intraestromal assimétrico, proporciona melhora<br />

da acuidade visual pós-operatória tanto sem correção<br />

quanto com correção e uma redução ceratométrica em todos<br />

os pontos, obtendo assim, diminuição das distorções pelo aplanamento<br />

topográfico da região central da córnea.<br />

pré-operatório com o pós-operatório de 3 meses evidenciamos<br />

uma melhora em 85,7%.<br />

Colin et al. demonstram que houve aplanamento médio<br />

de 4,0 D, muito próximo ao encontrado no estudo de Moreira<br />

et al., que foi de 4,4 D (7,12) . Nos resultados de nosso estudo,<br />

demonstramos uma modificação global da ceratometria levemente<br />

menor, com aplanamento médio de 2,43 D da curvatura<br />

corneana, de todos os pontos, nos períodos estudados.<br />

Outros autores descreveram uma modificação no implante<br />

de INTACS (anéis corneanos intraestromais) no tratamento do<br />

ceratocone com melhora da AV e reduzindo o astigmatismo<br />

assimétrico. Fizeram implantes com segmentos assimétricos<br />

sendo que o segmento mais espesso foi implantado superior-<br />

REFERÊNCIAS<br />

1. Krachmer JH, Feder RS, Belin MW. Keratoconus <strong>and</strong> related noninflammatory<br />

corneal thinning disorders. Surv Ophthalmol.1984;28(4):293-322.<br />

2. Zadnik K, Barr JT, Edrington TB, Everett DF, Jameson M, McMahon TT, et al. Baseline<br />

findings in the Collaborative Longitudinal Evaluation of Keratoconus (CLEK) Study.<br />

Invest Ophthalmol Vis Sci. 1998;39(13):2537-46.<br />

3. Klintworkth GK. Advances in the molecular genetics of corneal dystrophies. Am J<br />

Ophthalmol. 1999;128(6):747-54.<br />

4. Edwards M, McGhee CN, Dean S. The genetics of keratoconus. Clin Experiment<br />

Ophthalmol. 2001;29(6):345-51. Comment in: Clin Experiment Ophthalmol. 2001; 29(6):339.<br />

5. Maguire LJ. Ectatic corneal degenerations. In: Kaufman HE, Baron BA, McDonald MB,<br />

editors. The cornea. 2nd ed. Boston: Butterworth-Heinemann; 1998.<br />

6. Bechara SJ, Kara-José N. Ceratocone. In: Belfort Júnior R, Kara-José N. Córnea:<br />

clínica-cirurgica. São Paulo: Roca; 1996. p.359-66.<br />

7. Moreira H, Oliveira CS, Godoy G, Wahab SA. Anel intracorneano de Ferrara em<br />

ceratocone. Arq Bras Oftalmol. 2002;65(1):59-63.<br />

8. Burris TE, Baker PC, Ayer CT, Loomas BE, Mathis ML, Silvestrini TA. Flattening of<br />

Arq Bras Oftalmol. 2010;73(5):454-8 457

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