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De 2 a 8 de Novembro de 2012 - Post Milenio

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4 <strong>De</strong> 2 a 8 <strong>de</strong> <strong>Novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2012</strong><br />

Milénio Stadium... Às Sextas-feiras, bem pertinho <strong>de</strong> si!<br />

COMUNIDADE<br />

Casa do Alentejo – XXIX Semana Cultural<br />

Abraço <strong>de</strong> Cultura... e não só!<br />

Está quase a chegar ao fim<br />

a fantástica XXIX Semana<br />

Cultural da Casa do<br />

Alentejo. Já só falta o evento<br />

<strong>de</strong>ste fim <strong>de</strong> semana com a apresentação<br />

da sétima edição do<br />

Festival <strong>de</strong> Cinema Portugues.<br />

<strong>De</strong>pois, resta-nos a sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tudo o<br />

que por ali - na Dupont St. - se passou<br />

durante os últimos 20 dias (?) e relembrar<br />

que tudo começou com aquele inédito<br />

Jantar em estilo Medieval, como que em<br />

celebração ao Santo António dos Milagres.<br />

Resta então, aguardar pelo que nos será<br />

apresentado no próximo ano, que por acaso,<br />

até será o ano da celebração da trigésima<br />

semana cultural <strong>de</strong>sta associação que (como<br />

todos sabemos foi a pioneira na diáspora a<br />

elaborar este género <strong>de</strong> eventos) e que hoje<br />

continua a primar pela apresentação <strong>de</strong> constantes<br />

programas <strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong> cultural.<br />

<strong>De</strong> parabéns estão evi<strong>de</strong>ntemente, todos<br />

os diretores e voluntários que tornam estas<br />

festivida<strong>de</strong>s uma realida<strong>de</strong> incomparável.<br />

Por isso, aqui <strong>de</strong>ixamos o nosso obrigado<br />

pelo que já realizaram e o apelo para que<br />

não <strong>de</strong>ixem morrer tão importante<br />

“marco”cultural do historial da nossa<br />

comunida<strong>de</strong>.<br />

Na semana que findou, tivemos a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> assistir, à muito educativa paletra,<br />

dirigida pala arqueóloga e professora da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra – Dr. Maria da<br />

Conceição Lopes, a qual se <strong>de</strong>slocou<br />

propositadamente <strong>de</strong> Portugal para fazer<br />

parte do elenco <strong>de</strong> convidados “VIPs”da<br />

XXIX Semana Cultural.<br />

A Galeria Alberto <strong>de</strong> Castro, foi pequena<br />

para acolher todos os que quiseram estar<br />

presentes e ouvir a arqueóloga falar sobre as<br />

muitas e importantíssimas, <strong>de</strong>scobertas<br />

arqueológicas no Sul <strong>de</strong> Portugal, mais<br />

especificamente no Alentejo. Entre muito<br />

mais, falou-nos sobre a arqueologia romana<br />

e as escavações que dirigiu na “Villa<br />

Romana <strong>de</strong> S. Cucufate” (a villa mais bem<br />

conservada que se conhece no mundo”) e<br />

que está ali bem pertinho <strong>de</strong> Beja. Falou<br />

também, sobre a sua obra “A cida<strong>de</strong> romana<br />

<strong>de</strong> Beja”, dialogando sobre os percursos e<br />

<strong>de</strong>bates acerca da covitas <strong>de</strong> “Pax Julia”. A<br />

arqueóloga - Dra. Maria da Conceição<br />

Lopes, é sem qualquer hesitação, uma das<br />

mais conceituadas arqueólogas do mundo,<br />

tendo já dirigido, com reconhecido sucesso,<br />

equipas arqueológicas na Líbia, na Síria, no<br />

Iraque, no Cariri, no interior do Ceará<br />

(Brasil) e Mbanza Kongo (Angola).<br />

O público que assistiu ao seminário<br />

da arqueóloga ficou encantado com os<br />

ensinamentos presenteados. Po<strong>de</strong>mos<br />

até dizer que muitos na audiência pediram<br />

à direção que voltassem a trazer a<br />

Toronto a Dr. Conceição Lopes. Foi<br />

fácil naquela noite, acompanhar o percurso<br />

pessoal e refletir no sustentar da<br />

retaguarda profissional <strong>de</strong> uma investigadora<br />

inquieta, que experimenta na<br />

solidão das lentas terras aplanadas e<br />

quentes do Sul, a emoção <strong>de</strong> se construir<br />

livre.<br />

A festa começou à tardinha lá bem<br />

perto da lareira do Salão Azul, com a<br />

oferta gratuita, a todos os presentes <strong>de</strong><br />

uma apetitosa açorda <strong>de</strong> alho e coentros,<br />

on<strong>de</strong> não faltava o bacalhau e os<br />

ovos cozidos... Este manjar, bem alentejano,<br />

foi como que o a<strong>de</strong>us (ou até<br />

para o ano), dos cozinheiros - Leontina<br />

e João Marques - do Restaurante o<br />

Garfo, em Évora, que foram os gran<strong>de</strong>s<br />

responsáveis pela bela culinária do<br />

Alentejo que ali foi apresentada diariamente.<br />

À noite no Salão Nobre, foi a vez<br />

<strong>de</strong> mais um grandioso espetáculo,<br />

abrilhantado pelos Jograis do Grupo <strong>de</strong><br />

Teatro “O Projeto”, com a apresentação<br />

do trabalho - “Minha Pátria Amada”-<br />

da autoria <strong>de</strong> Sérgio Dias. Presente<br />

também, a vóz da da jovem e talentosa<br />

cançonetista Jessica Amaro, sempre<br />

muito apreciada pelo público da Casa<br />

do Alentejo.<br />

Contudo, na realida<strong>de</strong>, a gran<strong>de</strong><br />

“estrela” da noite, foi mesmo Jorge<br />

Roque, o cançonetista alentejano <strong>de</strong><br />

Portel, distinto vencedor do Concurso<br />

Operação Triunfo 2010 da RTP e que<br />

visitou a Casa do Alentejo pela segunda<br />

vez, porém, pela primeira vez, como<br />

solista.<br />

A voz <strong>de</strong> Jorge Roque, simplesmente<br />

encantou toda a audiência que<br />

por várias vezes o obrigou a ficar em<br />

palco para cantar mais uma canção. Ele, foi<br />

protagonista <strong>de</strong> três fortes ovações em pé...<br />

Cantou em português, italiano e inglês.<br />

Cantou conhecidas canções dos “anos 60”.<br />

Interpretou, famosos “blues do music hall<br />

mundial”. Cantou o fado (... e que bem o fez<br />

com o conhecido fado “samaritana”.)<br />

Cantou cantigas do Alentejo. Cantou com e<br />

sem guitarra... Cantou “acapela... Cantou<br />

mais <strong>de</strong> duas horas e a todos, mesmo a<br />

todos encantou... O regresso que é quase<br />

como que obrigatório!<br />

Jorge Roque, foi pois, como que um dos<br />

muitos “pontos altos” <strong>de</strong>sta XXIX Semana<br />

Cultural.<br />

Mas como se tudo aquilo que <strong>de</strong>ixámos<br />

<strong>de</strong>scrito atrás não bastasse, eis que a Galeria<br />

Alberto <strong>de</strong> Castro, foi pequena <strong>de</strong>mais, para<br />

uma vez mais receber o conhecido escritor<br />

português José Luís Peixoto. Este foi um<br />

encontro literário que encheu por completo<br />

o auditório, tendo até, muitos compatriotas<br />

que assistir à palestra <strong>de</strong> pé. Gran<strong>de</strong><br />

escritor, e exímio orador, José Luís Peixoto<br />

encantou todos os presentes, com as<br />

“histórias da sua avozinha”, os contos lá da<br />

vila alentejana <strong>de</strong> Galveias (on<strong>de</strong> nasceu), a<br />

leitura <strong>de</strong> alguns textos do seu novos livros<br />

“Abraço” e “Livro” e com a leitura do tal<br />

“Poema” que muitos aplaudiram <strong>de</strong> pé. Este<br />

“encontro literário”constituiu uma noite<br />

inesquecível, só possível à Casa do<br />

Alentejo, <strong>de</strong>vido ao apoio do Instituto<br />

Camões e da sua Representante em<br />

Toronto, a Coor<strong>de</strong>nadora do Ensino da<br />

Língua Portuguesa – Dra. Ana Ribeiro.<br />

Em tempos José Saramago escreveu<br />

sobre José Luís Peixoto: “É um homem que<br />

sabe escrever e vai ser o continuador dos<br />

escritores.”<br />

Na audiência ouvimos Laurentino<br />

Esteves: “Obrigado a todos que tornaram<br />

possível este momento extraordinário hoje<br />

na Casa do Alentejo! Foram momentos<br />

tranquilos, numa noite <strong>de</strong> chuva e vento...<br />

ah, e trouxe <strong>de</strong> lá um "ABRAÇO"!”.<br />

Também ouvimos Leta Vieira afirmar:<br />

“ABRAÇO...pois é”, foi <strong>de</strong> facto o<br />

ABRAÇO do escritor José Luís Peixoto,<br />

um livro que todos levaram <strong>de</strong>baixo do<br />

braço para suas casas... e foi um ABRAÇO<br />

, mais um, que a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>u á Semana<br />

Cultural na Casa do Alentejo, . Eu diria que<br />

foi um ABRAÇO <strong>de</strong> CULTURA... Lá fora<br />

era muita a chuva, o vento e o frio era muito<br />

também, mas <strong>de</strong>ntro da Galeria Alberto <strong>de</strong><br />

Castro, houve <strong>de</strong> facto, como que aquele<br />

ABRAÇO BEM FORTE DO JOSÉ LUÍS<br />

PEIXOTO que todos ali presentes sentimos!!!<br />

Parabéns a todos os presentes!”...<br />

Finalmente, Ana Tavares Cumbre Ribeiro:<br />

“O meu agra<strong>de</strong>cimento à Casa do Alentejo<br />

pela parceria neste evento e pelo seu apoio<br />

à promoção da cultura portuguesa. Outros<br />

eventos em parceria se seguirão!”<br />

VRAA

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