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Avaliação da Eficiência de um Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado ...

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suporte para os consórcios <strong>de</strong> microrganismos que realizam a <strong>de</strong>composição <strong>da</strong><br />

matéria orgânica presente no substrato afluente (JEWELL, 1978, AKUTSU, 1985,<br />

METCALF e EDDY, 2003).<br />

Segundo JEWELL (1982), o reator <strong>de</strong> leito expandido representa níveis <strong>de</strong><br />

expansão do leito, a<strong>um</strong>entando a altura do leito estático na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 10 a 25%; para<br />

leitos fluidizados a expansão é <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 80 a 100%.<br />

O reator biológico <strong>de</strong> leito fluidizado é <strong>um</strong> sistema que po<strong>de</strong> ser altamente<br />

eficiente na <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> matéria orgânica <strong>de</strong>vido ao elevado contato entre os<br />

microrganismos e o resíduo (JERRIS e MC CARTY, 1965; KUGELMAN e MC<br />

CARTY, 1965; GASSER, OWENS e JERRIS, 1975; JERRIS e OWENS, 1975;<br />

BARBARA; FLOOD e JERRIS, 1980; BOENING e PFEFFER, 1984; CHUN et al.,<br />

1987; JORDENING, PELLEGRINI e BUCHHOLZ, 1988; KEIN, 1988; SUIDAN,<br />

PFEFFER e NAKHLA, 1988), embora seja complicado mecanicamente (JERRIS e<br />

OWENS, 1975; SWITZWMBAUM e GRADY, 1986). Nos últimos anos, tem crescido<br />

a implantação <strong>de</strong>sses reatores nas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes <strong>de</strong> origem<br />

doméstica e industrial (HICKEY e OWNS, 1981; BOENING e LARSEN, 1982;<br />

BLUM, 1986; JORDENING, PELLEGRINI e BUCHHOLZ, 1988, KEIM et al, 1988;<br />

SUIDAN, PFEFFER e NAKHLA, 1988; HOSAKA et al., 2000; NICOLELLA et al,<br />

2000 e BOSANDER e WESTLUND, 2000).<br />

A Figura 2.4 apresenta a representação esquemática <strong>da</strong> modificação do leito<br />

fluidizado.<br />

Na Figura 2.4a, observa-se que o leito encontra-se fixo, o reator não está em<br />

operação, tendo a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> ascensional nula e altura inicial L o . Com o início <strong>da</strong><br />

alimentação, com baixa vazão, ocorre pequena movimentação inicial <strong>da</strong>s partículas,<br />

mas sem ocorrer sua suspensão. A Figura 2.4b mostra que o a<strong>um</strong>ento gra<strong>da</strong>tivo <strong>da</strong><br />

vazão <strong>de</strong> alimentação (Q 1 ) provoca o a<strong>um</strong>ento <strong>da</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> ascensional, ocasionando<br />

a elevação na superfície do leito para a altura L 1 . A continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do a<strong>um</strong>ento<br />

ascensional po<strong>de</strong> ser observa<strong>da</strong> na Figura 2.4c, que resulta em a<strong>um</strong>entos sucessivos <strong>da</strong><br />

espessura do leito. Contudo, po<strong>de</strong> ser alcança<strong>da</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> situação em que passa a

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