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Avaliação da Eficiência de um Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado ...

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38<br />

Os reatores em coluna po<strong>de</strong>m apresentar problemas funcionais, como<br />

empacotamento do leito <strong>de</strong> partículas sóli<strong>da</strong>s, bem como a formação <strong>de</strong> canais<br />

preferenciais no interior do leito, o que prejudica a fluidização, reportados por LEVA<br />

(1959), HSU (1978) e BOENING e LARSEN (1982).<br />

FIGURA 2.9 – CONFIGURAÇÃO GEOMÈTRICA DO REATOR<br />

Influente<br />

Recirculação<br />

Efluente<br />

S<br />

Efluente<br />

Câmara <strong>de</strong><br />

sedimentação<br />

S<br />

Efluente<br />

Câmara <strong>de</strong><br />

sedimentação<br />

Base cônica<br />

Influente<br />

Influente<br />

a) concepção tradicional b) secção expandi<strong>da</strong> c) base cônica<br />

O reator cônico diferencia-se do reator em coluna pela sua própria<br />

configuração que se assemelha a <strong>um</strong> tronco <strong>de</strong> cone invertido, conforme Figura 2.10,<br />

ao invés <strong>de</strong> apresentar <strong>um</strong>a secção transversal constante, como a <strong>de</strong> <strong>um</strong>a coluna. Desta<br />

maneira, ocorre <strong>um</strong>a expansão gradual do leito a partir <strong>da</strong> região <strong>de</strong> entra<strong>da</strong>, na base<br />

relativamente pequena do reator, até o diâmetro maior (BRAGA, 1989). Se a secção<br />

transversal <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> for suficientemente pequena e a expansão gradual, com ângulo<br />

<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 60° (KEIM, 1988), o fluxo po<strong>de</strong> tornar-se estável ao longo do<br />

reator.<br />

No reator cônico a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> superficial é reduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido ao a<strong>um</strong>ento <strong>da</strong><br />

secção transversal, pois promove <strong>um</strong> incremento na faixa <strong>de</strong> veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fluidização<br />

e reduz instabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s como o “empacotamento” do leito e a “canalização” (BRAGA,<br />

1989).<br />

A secção transversal cônica permite <strong>um</strong>a ampla faixa <strong>de</strong> vazões sem per<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

material sólido do leito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do fluido diminua com a altura do<br />

reator. Tipicamente, quando a vazão a<strong>um</strong>enta, o leito progri<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>um</strong> “estado fixo”

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