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Sinal Verde - Senac

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Veículos elétricos<br />

abastecem em pontos de<br />

recarga especiais<br />

tipoluição, têm de pagar uma taxa<br />

que varia de R$ 325 a R$ 650 para<br />

cada dia que circularem dentro da<br />

zona monitorada. O principal objetivo<br />

é melhorar a qualidade do ar.<br />

fotos: Transport for London<br />

Carros? Só elétricos ou<br />

compartilhados<br />

Longe de ser uma novidade, os<br />

carros elétricos são sempre citados<br />

como exemplo do que a<br />

tecnologia pode fazer pelo meio<br />

ambiente. O prefeito de Londres<br />

está disposto a transformar a cidade<br />

na capital europeia dos carros<br />

elétricos e prometeu instalar 1.300<br />

pontos de recarga até 2013. “Eu<br />

quero acelerar a adoção de veículos<br />

elétricos e transformar Londres<br />

no epicentro da condução elétrica<br />

na Europa. Queremos aumentar o<br />

número de motoristas que optam<br />

por esse meio de transporte, que é<br />

mais limpo e verde, e damos incentivos,<br />

como a isenção da taxa de<br />

congestionamento. O resultado vai<br />

trazer um benefício ambiental considerável”,<br />

defende o prefeito no<br />

website Source London, que apresenta<br />

informações sobre o plano<br />

da prefeitura com relação aos veículos<br />

elétricos.<br />

Segundo o Departamento de<br />

Transportes de Londres, a estimativa<br />

é de que esses carros emitam<br />

até 40% menos dióxido de carbono,<br />

um dos gases que provocam o<br />

efeito estufa. Os elétricos são mais<br />

leves e poluem menos, mas são<br />

mais lentos que os movidos a gasolina,<br />

gás ou álcool. Detlef Golletz<br />

conta que em cerca de 60% das vezes<br />

utilizamos o carro para viagens<br />

muito curtas, situação em que os<br />

carros elétricos seriam ideais. “A<br />

tecnologia já existe e só precisamos<br />

pensar em como vamos carregar<br />

esses automóveis. Com um<br />

pouco de planejamento, é possível<br />

mostrar à população que a utilização<br />

dos carros elétricos é uma<br />

boa saída para o transporte nas<br />

grandes cidades”, defende o especialista.<br />

Golletz também ressalta<br />

que é importante que as grandes<br />

empresas fornecedoras de energia<br />

vejam os elétricos como uma nova<br />

oportunidade para fazer negócios.<br />

Philipp Rode, do programa LSE Cities,<br />

também vê benefícios, mas é<br />

menos otimista quanto à motivação<br />

do setor privado para adotar<br />

soluções tecnológicas mais sustentáveis.<br />

Entretanto acredita que<br />

a utilização desse tipo de veículo<br />

pode ser responsável por uma revolução<br />

no sistema de transportes.<br />

“A adoção em grande escala dos<br />

carros elétricos vai significar um<br />

novo conceito de transporte público<br />

em Londres, em que uma frota<br />

de carros leves, pequenos e viajando<br />

em uma velocidade máxima de<br />

60 km/h pode ser compartilhada<br />

entre a população”, diz Rode.<br />

Esquemas de compartilhamento<br />

de carros existem na cidade desde<br />

2006. São populares entre os<br />

moradores de Londres e uma resposta<br />

criativa e sustentável para<br />

problemas de mobilidade urbana.<br />

Os membros têm um cartão que dá<br />

acesso a uma frota estacionada em<br />

vários pontos da cidade e pagam<br />

o aluguel por hora. Uma das iniciativas<br />

de compartilhamento de carros<br />

que têm crescido nos últimos<br />

meses é o WhipCar, que permite a<br />

24<br />

<strong>Senac</strong> Ambiental

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