Sinal Verde - Senac
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Ambientalistas acham que novo<br />
Código favorece o agronegócio e permite<br />
mais devastação<br />
Ela conclui, animada: “Avançamos<br />
muito em termos de legislação ambiental<br />
no Brasil. Chegamos ao final<br />
do processo de reforma do Código<br />
Florestal revelando ao mundo<br />
o nosso compromisso com o desenvolvimento<br />
sustentável. Temos,<br />
agora, uma lei florestal nascida<br />
no Poder Legislativo e sancionada<br />
pela Presidência da República,<br />
em um ambiente essencialmente<br />
democrático. E, posso garantir, temos<br />
todas as condições de enfrentar<br />
o grande desafio de colocá-la<br />
em prática”.<br />
foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil<br />
A origem<br />
Considerado desde sua criação, em<br />
1934, um marco legal à frente de seu<br />
tempo – e, talvez por isso, recorrentemente<br />
desrespeitado –, o Código<br />
Florestal traz um conjunto de regras<br />
sobre a preservação do meio ambiente<br />
em propriedades rurais, pertencentes<br />
ao Estado ou particulares,<br />
tendo em vista sua importância<br />
pública para a sociedade.<br />
Sua primeira versão foi elaborada<br />
com a colaboração de naturalistas,<br />
pensadores e políticos preocupados,<br />
principalmente, em criar<br />
meios de frear o crescente processo<br />
de derrubada das florestas nativas,<br />
preservar as fontes de água e o<br />
regime de chuvas, bem como evitar<br />
a ocupação de áreas de risco.<br />
Diante da pouca aplicabilidade da<br />
lei e de seu desrespeito por parte<br />
dos proprietários rurais e do próprio<br />
poder público, houve uma tentativa<br />
de revigorar o Código. Um<br />
novo projeto tramitou por mais de<br />
uma década na Câmara, sendo atualizado<br />
de fato em 1965, por meio<br />
da Lei Federal nº 4.771.<br />
Foi aí que os conceitos dessa proteção<br />
foram aprimorados, com a<br />
criação das APPs e da RLs. Dois<br />
anos depois, para garantir a aplicação<br />
dessas políticas de conservação,<br />
foi criado o Instituto Brasileiro<br />
de Desenvolvimento Florestal<br />
(IBDF) – transformado em 1989 no<br />
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente<br />
e dos Recursos Naturais Renováveis<br />
(Ibama).<br />
A legislação sofreu pequenas alterações<br />
de 1996 a 1999, mas foi a<br />
partir do segundo mandato de Luiz<br />
Inácio Lula da Silva, em 2006, que<br />
novas discussões em torno do Código<br />
Florestal vieram à tona com<br />
mais força. Grupos de trabalho e<br />
comissões especiais na Câmara<br />
dos Deputados e no Senado foram<br />
criados, culminando na proposta<br />
finalizada pelo relator Aldo Rebelo<br />
em 2012.<br />
Para mais informações sobre o<br />
novo Código, consulte também:<br />
www.agenciabrasil.ebc.com.br<br />
www.camara.leg.br/agencia<br />
www.cartamaior.com.br<br />
www.socioambiental.org<br />
www.sosflorestas.com.br<br />
bit.ly/cartcf (formato PDF)<br />
bit.ly/analisewwf (formato PDF)<br />
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<strong>Senac</strong> Ambiental