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análise do projeto de estruturas metálicas espaciais - SET - USP

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Análise <strong>do</strong> <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> metálicas <strong>espaciais</strong>: ênfase em coberturas<br />

37<br />

tem como unida<strong>de</strong> básica um tetraedro <strong>de</strong> forma piramidal que se repete<br />

ao longo <strong>de</strong> toda estrutura (Figura 6);<br />

• Arranjo quadra<strong>do</strong> diagonal sobre quadra<strong>do</strong> diagonal com <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong><br />

meio módulo: este tipo é uma variação <strong>do</strong> arranjo anterior, com inclinação<br />

<strong>do</strong>s banzos <strong>de</strong> 45º (Figura 6);<br />

• Arranjo quadra<strong>do</strong> reduzi<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong> diagonal: correspon<strong>de</strong> a uma<br />

combinação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos anteriores, que tem si<strong>do</strong> muito utilizada em<br />

outros países. Neste arranjo geométrico, as barras <strong>do</strong> banzo inferior em<br />

diagonal apresentam a mesma dimensão da diagonal <strong>do</strong> quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

banzo superior (Figura 6).<br />

Figura 6 – Arranjos quadra<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong>, quadra<strong>do</strong> diagonal sobre quadra<strong>do</strong> diagonal e<br />

quadra<strong>do</strong> reduzi<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong> diagonal.<br />

AGERSKOV (1986) recomenda alturas da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> vão/15 até vão/20, e a<br />

dimensão <strong>do</strong> módulo <strong>de</strong>ve ser tal que o ângulo da diagonal com os planos horizontais<br />

esteja em torno <strong>de</strong> 45º. Estas recomendações <strong>de</strong> AGERSKOV se aproximam <strong>do</strong>s<br />

valores a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s por fabricantes e projetistas no Brasil.<br />

7.3 Estrutura secundária<br />

A estrutura secundária é conectada à treliça espacial, consi<strong>de</strong>rada a estrutura<br />

principal, e é responsável pela sustentação <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> vedação da cobertura e<br />

<strong>do</strong> fechamento, além da distribuição <strong>do</strong>s esforços provenientes <strong>de</strong>stas vedações<br />

diretamente para os nós da treliça espacial. No Brasil, os elementos secundários<br />

geralmente são perfis forma<strong>do</strong>s a frio (cantoneiras, perfis “U” e perfis “Z”), ou perfis<br />

extruda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alumínio (cantoneiras e perfis “U”).<br />

Os principais elementos da estrutura secundária para suporte <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong><br />

cobertura e fechamento são (Figura 7):<br />

• terças: servem como elementos <strong>de</strong> sustentação para fixação das telhas ou<br />

outras vedações da cobertura;<br />

• montantes: são os apoios das terças, e são responsáveis pela inclinação<br />

da cobertura, quan<strong>do</strong> esta não é dada pela própria estrutura;<br />

• longarinas: servem como elementos <strong>de</strong> sustentação para fixação das<br />

telhas ou outras vedações <strong>do</strong> fechamento;<br />

• suportes: possuem funções <strong>de</strong> interligação entre os elementos da<br />

estrutura secundária e entre estes e a estrutura principal.<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 27, p. 27-58, 2005

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