análise do projeto de estruturas metálicas espaciais - SET - USP
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Análise <strong>do</strong> <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> metálicas <strong>espaciais</strong>: ênfase em coberturas<br />
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tem como unida<strong>de</strong> básica um tetraedro <strong>de</strong> forma piramidal que se repete<br />
ao longo <strong>de</strong> toda estrutura (Figura 6);<br />
• Arranjo quadra<strong>do</strong> diagonal sobre quadra<strong>do</strong> diagonal com <strong>de</strong>fasagem <strong>de</strong><br />
meio módulo: este tipo é uma variação <strong>do</strong> arranjo anterior, com inclinação<br />
<strong>do</strong>s banzos <strong>de</strong> 45º (Figura 6);<br />
• Arranjo quadra<strong>do</strong> reduzi<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong> diagonal: correspon<strong>de</strong> a uma<br />
combinação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is tipos anteriores, que tem si<strong>do</strong> muito utilizada em<br />
outros países. Neste arranjo geométrico, as barras <strong>do</strong> banzo inferior em<br />
diagonal apresentam a mesma dimensão da diagonal <strong>do</strong> quadra<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
banzo superior (Figura 6).<br />
Figura 6 – Arranjos quadra<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong>, quadra<strong>do</strong> diagonal sobre quadra<strong>do</strong> diagonal e<br />
quadra<strong>do</strong> reduzi<strong>do</strong> sobre quadra<strong>do</strong> diagonal.<br />
AGERSKOV (1986) recomenda alturas da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> vão/15 até vão/20, e a<br />
dimensão <strong>do</strong> módulo <strong>de</strong>ve ser tal que o ângulo da diagonal com os planos horizontais<br />
esteja em torno <strong>de</strong> 45º. Estas recomendações <strong>de</strong> AGERSKOV se aproximam <strong>do</strong>s<br />
valores a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s por fabricantes e projetistas no Brasil.<br />
7.3 Estrutura secundária<br />
A estrutura secundária é conectada à treliça espacial, consi<strong>de</strong>rada a estrutura<br />
principal, e é responsável pela sustentação <strong>do</strong>s elementos <strong>de</strong> vedação da cobertura e<br />
<strong>do</strong> fechamento, além da distribuição <strong>do</strong>s esforços provenientes <strong>de</strong>stas vedações<br />
diretamente para os nós da treliça espacial. No Brasil, os elementos secundários<br />
geralmente são perfis forma<strong>do</strong>s a frio (cantoneiras, perfis “U” e perfis “Z”), ou perfis<br />
extruda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alumínio (cantoneiras e perfis “U”).<br />
Os principais elementos da estrutura secundária para suporte <strong>de</strong> telhas <strong>de</strong><br />
cobertura e fechamento são (Figura 7):<br />
• terças: servem como elementos <strong>de</strong> sustentação para fixação das telhas ou<br />
outras vedações da cobertura;<br />
• montantes: são os apoios das terças, e são responsáveis pela inclinação<br />
da cobertura, quan<strong>do</strong> esta não é dada pela própria estrutura;<br />
• longarinas: servem como elementos <strong>de</strong> sustentação para fixação das<br />
telhas ou outras vedações <strong>do</strong> fechamento;<br />
• suportes: possuem funções <strong>de</strong> interligação entre os elementos da<br />
estrutura secundária e entre estes e a estrutura principal.<br />
Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 27, p. 27-58, 2005