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análise do projeto de estruturas metálicas espaciais - SET - USP

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Análise <strong>do</strong> <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> metálicas <strong>espaciais</strong>: ênfase em coberturas<br />

57<br />

alturas também causaram maiores reações <strong>de</strong> apoio horizontais e momentos fletores<br />

nas bases <strong>do</strong>s pilares, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao aumento da área lateral sujeita à ação <strong>do</strong> vento.<br />

A utilização <strong>de</strong> três camadas <strong>de</strong> banzos apenas no alinhamento <strong>do</strong>s apoios,<br />

forman<strong>do</strong> uma “viga <strong>de</strong> enrijecimento”, provocou uma redução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 12% no<br />

consumo <strong>de</strong> material e 30% nos <strong>de</strong>slocamentos máximos, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s com<br />

os arranjos <strong>de</strong> duas camadas <strong>de</strong> banzo. Porém, as reações <strong>de</strong> apoio horizontais e <strong>de</strong><br />

momentos fletores, para os arranjos com “viga <strong>de</strong> enrijecimento”, foram muito<br />

superiores aos <strong>do</strong>s outros arranjos. Estas reações <strong>de</strong> apoio foram reduzidas com a<br />

utilização <strong>de</strong> apoios <strong>do</strong> tipo “engaste”.<br />

Os arranjos com três camadas completas <strong>de</strong> banzo apresentaram uma<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elementos cerca <strong>de</strong> cinco vezes maior que os arranjos com duas<br />

camadas. Além disso, a utilização das três camadas completas apenas mostrou bons<br />

resulta<strong>do</strong>s para alturas elevadas <strong>de</strong> treliça, no caso, superiores a vão/10.<br />

A continuida<strong>de</strong> existente nos arranjos com planta retangular, causou uma<br />

redução no consumo <strong>de</strong> material superior a 12%, em relação aos arranjos com planta<br />

quadrada. Já os <strong>de</strong>slocamentos máximos sofreram uma redução que variou <strong>de</strong> 5% a<br />

10%, e os esforços máximos <strong>de</strong> tração e compressão sofreram alterações mínimas.<br />

Devi<strong>do</strong> a gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> variáveis envolvidas nos <strong>projeto</strong>s das treliças<br />

<strong>espaciais</strong>, torna-se difícil generalizar procedimentos <strong>de</strong> concepção estrutural através<br />

<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s neste trabalho. Porém, com os resulta<strong>do</strong>s aqui obti<strong>do</strong>s, tem-se<br />

diretrizes para concepção <strong>de</strong> <strong>projeto</strong>s <strong>de</strong> treliças <strong>espaciais</strong> <strong>de</strong> cobertura com plantas<br />

arquitetônicas semelhantes às analisadas.<br />

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

AGERSKOV, H. (1986). Optimum geometry <strong>de</strong>sign of <strong>do</strong>uble-layer space structure.<br />

Journal of Structural Engineering, v.112, n.6, p.1454-1463.<br />

AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION. (1989). ASD – Allowable<br />

Stress Design (Ninth Edition). Chicago: AISC.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1988). NBR 6123 – Forças<br />

Devidas ao Vento em Edificações: Procedimento. Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. (1986). NBR 8800 – Projeto e<br />

Execução <strong>de</strong> Estruturas <strong>de</strong> Aço <strong>de</strong> Edifícios: Méto<strong>do</strong> <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Limites. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro.<br />

DU CHATEAU, S. (1984). Structures spatiales. ln: INTERNATIONAL CONFERENCE<br />

ON SPACE STRUCTURES, 3., Guildford, UK, 1984. Lon<strong>do</strong>n/New York: Elsevier<br />

Applied Science, p.1058-1067.<br />

HILL, C. D.; BLANDFORD, G. E.; WANG, S. T. (1989). Post-buckling analysis of steel<br />

space trusses. Journal of the Structural Engineering, v.115, n.4, p.900-919.<br />

IFFLAND, J. (1982). Preliminary planning of steel roof space trusses. Journal of the<br />

Structural Division, v.108, n.11, p.2578-2589.<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 27, p. 27-58, 2005

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