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análise do projeto de estruturas metálicas espaciais - SET - USP

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50<br />

Arnal<strong>do</strong> Nascimento <strong>de</strong> Souza & Maximiliano Malite<br />

10.3 Reações <strong>de</strong> apoio<br />

Foram analisadas as máximas reações <strong>de</strong> apoio horizontais, verticais e <strong>de</strong><br />

momentos fletores.<br />

Para os arranjos 1, 2, 3, 4, 5, 8 e 10 as máximas reações horizontais e <strong>de</strong><br />

momentos fletores ocorreram para as combinações que envolviam peso próprio, vento<br />

e variação <strong>de</strong> temperatura, e as máximas reações verticais para combinações que<br />

envolviam peso próprio, sobrecarga e variação <strong>de</strong> temperatura. Nestes arranjos houve<br />

uma redução das reações horizontais e <strong>de</strong> momentos fletores com a diminuição da<br />

altura da treliça.<br />

Nos arranjos 1, 2, 3 e 8 não ocorreram alterações significativas nas reações<br />

<strong>de</strong> apoio em função da disposição <strong>de</strong> barras <strong>do</strong>s reticula<strong>do</strong>s, para uma mesma altura<br />

<strong>de</strong> treliça. Os arranjos 4, 5 e 10, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong> pilares,<br />

apresentaram reações <strong>de</strong> apoio inferiores às <strong>do</strong>s arranjos 1, 2 e 9, respectivamente.<br />

Para os arranjos 6 e 7, todas as reações <strong>de</strong> apoios máximas ocorreram para<br />

as combinações que envolviam peso próprio, sobrecarga e variação <strong>de</strong> temperatura.<br />

Estes arranjos apresentaram reações horizontais e <strong>de</strong> momentos fletores muito<br />

superiores às <strong>do</strong>s outros arranjos. Nos arranjos 6 os apoios intermediários são <strong>do</strong> tipo<br />

“pé-<strong>de</strong>-galinha”, apoian<strong>do</strong> a estrutura num nível abaixo <strong>do</strong> banzo inferior, com<br />

diagonais interligan<strong>do</strong> o topo <strong>do</strong>s pilares aos nós <strong>do</strong> banzo inferior. Como nos pontos<br />

<strong>de</strong> apoio chegam apenas diagonais, tem-se uma elevada resultante horizontal, muito<br />

superior às resultantes <strong>do</strong>s outros tipos <strong>de</strong> apoio, e que resulta em elevadas reações<br />

<strong>de</strong> apoio nas bases <strong>do</strong>s pilares. O aumento <strong>de</strong>stas reações com a diminuição da<br />

altura <strong>do</strong> reticula<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve-se ao fato <strong>de</strong> que a distância entre o topo <strong>do</strong>s pilares e o<br />

nível <strong>do</strong> banzo inferior é igual à altura <strong>do</strong> reticula<strong>do</strong>. Assim, com a diminuição da<br />

altura <strong>do</strong> reticula<strong>do</strong>, aumenta-se a altura <strong>do</strong>s pilares e conseqüentemente o momento<br />

nas bases. Os arranjos 7 por apresentarem a terceira camada <strong>de</strong> banzos incompleta,<br />

com banzos apenas nos alinhamentos <strong>do</strong>s apoios, paralelos ao contorno,<br />

apresentaram também reações <strong>de</strong> apoio elevadas. Os apoios <strong>do</strong> tipo engaste, nos<br />

arranjos 7C e 7D, reduziram as reações <strong>de</strong> apoio horizontais e <strong>de</strong> momentos fletores,<br />

sen<strong>do</strong> que para os momentos fletores a redução foi superior a 50% em relação aos<br />

valores obti<strong>do</strong>s para os arranjos 7A e 7B.<br />

Os arranjos 9 apresentaram reações <strong>de</strong> apoios máximas para as<br />

combinações que envolviam peso próprio, sobrecarga e variação <strong>de</strong> temperatura, com<br />

exceção da reação horizontal na direção Y para os arranjos 9A e 9B que ocorreu para<br />

as combinações que envolviam peso próprio, vento e variação <strong>de</strong> temperatura. Nestes<br />

arranjos ocorreu um aumento das reações <strong>de</strong> apoio em relação aos arranjos 1, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />

ao aumento da área <strong>de</strong> influência <strong>de</strong> cada pilar.<br />

10.4 Esforços internos<br />

Foram analisa<strong>do</strong>s os esforços máximos nas barras <strong>do</strong>s banzos e das<br />

diagonais <strong>do</strong>s arranjos. Os valores <strong>de</strong> esforços máximos ocorreram nas seguintes<br />

barras:<br />

Arranjos estruturais 1A, 1B, 1C e 1D:<br />

• Banzo inferior: barras tracionadas no meio <strong>do</strong> vão no alinhamento <strong>do</strong>s<br />

pilares, paralelas ao contorno (Fig. 19);<br />

Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 27, p. 27-58, 2005

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