análise do projeto de estruturas metálicas espaciais - SET - USP
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Análise <strong>do</strong> <strong>projeto</strong> <strong>de</strong> <strong>estruturas</strong> metálicas <strong>espaciais</strong>: ênfase em coberturas<br />
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outros. A escolha <strong>do</strong> perfil está ligada ao nível <strong>de</strong> solicitação da barra, ao sistema <strong>de</strong><br />
conexão, à concepção arquitetônica, à finalida<strong>de</strong> da estrutura ou a alguma função que<br />
o perfil <strong>de</strong>verá exercer, por exemplo, suporte para fixação <strong>de</strong> telhas. Quanto ao<br />
material, os mais utiliza<strong>do</strong>s são o aço e o alumínio, sen<strong>do</strong> que o uso <strong>do</strong> alumínio vem<br />
cain<strong>do</strong> acentuadamente nos últimos anos <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao eleva<strong>do</strong> custo.<br />
O sistema MERO é o sistema mais conheci<strong>do</strong> e <strong>de</strong> uso mais difundi<strong>do</strong> em<br />
to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Consiste em barras <strong>de</strong> seção tranversal tubular circular <strong>de</strong> aço com<br />
parafusos nas extremida<strong>de</strong>s que são conecta<strong>do</strong>s a nós esféricos (Figura 3).<br />
Figura 3 – Sistema MERO.<br />
4.1 Sistemas utiliza<strong>do</strong>s no Brasil<br />
No Brasil existe uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas emprega<strong>do</strong>s. Estes sistemas<br />
variam <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o fabricante, mas <strong>de</strong> maneira geral nenhum <strong>de</strong>les é<br />
patentea<strong>do</strong>, com exceção <strong>de</strong> algumas obras executadas pela MERO. Na maioria <strong>do</strong>s<br />
casos, estes sistemas foram cria<strong>do</strong>s a partir da própria experiência <strong>do</strong> fabricante ou<br />
da cópia <strong>de</strong> outros sistemas, e não foram submeti<strong>do</strong>s a análises experimentais que<br />
comprovassem sua segurança, confiabilida<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>quação ao mo<strong>de</strong>lo teórico.<br />
A seguir são <strong>de</strong>scritos alguns tipos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> ligação para <strong>estruturas</strong><br />
<strong>espaciais</strong> encontra<strong>do</strong>s no Brasil. A nomenclatura aqui utilizada para <strong>de</strong>screver os<br />
sistemas não é padrão para to<strong>do</strong>s os fabricantes, porém procurou-se utilizar as<br />
<strong>de</strong>nominações mais utilizadas no merca<strong>do</strong>.<br />
4.1.1 Nó típico ou nó “amassa<strong>do</strong>”<br />
Neste sistema o nó é forma<strong>do</strong> pela sobreposição das extremida<strong>de</strong>s<br />
estampadas das barras unidas por um único parafuso e duas arruelas quadradas que<br />
confinam o conjunto (Figura 4). Este tipo é o mais emprega<strong>do</strong> no país, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />
baixo custo <strong>de</strong> fabricação e montagem.<br />
Este nó vem sen<strong>do</strong> alvo <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> pesquisas teóricas e experimentais<br />
na EESC-<strong>USP</strong>, motivadas por aci<strong>de</strong>ntes ocorri<strong>do</strong>s em obras que utilizavam este<br />
sistema. Segun<strong>do</strong> MAIOLA (1999), o nó típico constitui-se num <strong>de</strong>talhe limita<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />
ponto <strong>de</strong> vista estrutural, não exploran<strong>do</strong> a capacida<strong>de</strong> das barras e induzin<strong>do</strong> à uma<br />
baixa rigi<strong>de</strong>z da estrutura, toman<strong>do</strong>-se como parâmetro <strong>de</strong> comparação a treliça i<strong>de</strong>al<br />
em análise elástica <strong>de</strong> primeira or<strong>de</strong>m.<br />
4.1.2 Nó <strong>de</strong> aço<br />
Neste sistema as barras são conectadas por parafusos a um nó composto por<br />
chapas soldadas, sen<strong>do</strong> teoricamente possível eliminar as excentricida<strong>de</strong>s (Figura 4).<br />
Ca<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 27, p. 27-58, 2005