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R evista da APM Março de 2007 - Associação Paulista de Medicina

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R<strong>evista</strong> <strong>da</strong> <strong>APM</strong> <strong>Março</strong> <strong>de</strong> <strong>2007</strong><br />

28<br />

CLIMA<br />

Dengue<br />

Doença do aquecimento global<br />

Brasil registra epi<strong>de</strong>mias na maioria dos Estados; São Paulo<br />

po<strong>de</strong> ter 100 mil casos<br />

ULISSES DE SOUZA<br />

A <strong>de</strong>ngue é talvez a principal<br />

doença infecciosa que <strong>de</strong>verá<br />

aumentar <strong>de</strong> intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a mu<strong>da</strong>nça<br />

do clima, <strong>de</strong>vido ao calor e períodos<br />

chuvosos. Neste ano, ela se apresenta<br />

como epi<strong>de</strong>mia em vários estados, principalmente<br />

no Mato Grosso do Sul, que<br />

havia registrado 30 mil casos até meados<br />

do mês <strong>de</strong> março.<br />

O Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> afirma em seu<br />

site que “a <strong>de</strong>ngue é um dos principais<br />

problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública no mundo,<br />

já que a Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong><br />

(OMS) estima que entre 50 a 100<br />

milhões <strong>de</strong> pessoas se infectem anualmente,<br />

em mais <strong>de</strong> 100 países, <strong>de</strong> todos<br />

os continentes, exceto a Europa. Cerca<br />

<strong>de</strong> 550 mil doentes necessitam <strong>de</strong> hospitalização<br />

e 20 mil morrem em conseqüência<br />

<strong>da</strong> doença.”<br />

Ain<strong>da</strong>, segundo o site, “em nosso<br />

país, as condições sócio-ambientais<br />

favoráveis à expansão do Ae<strong>de</strong>s aegypti<br />

possibilitaram a dispersão do<br />

vetor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua reintrodução em 1976<br />

e o avanço <strong>da</strong> doença. Essa reintrodução<br />

não conseguiu ser controla<strong>da</strong><br />

com os métodos tradicionalmente<br />

empregados no combate às doenças<br />

transmiti<strong>da</strong>s por vetores. Programas<br />

com baixíssima ou mesmo nenhuma<br />

participação <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem integração<br />

intersetorial e com pequena<br />

utilização do instrumental epi<strong>de</strong>miológico<br />

mostraram-se incapazes <strong>de</strong>

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