ESTUDO DAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE ... - UFRJ
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Revisão Teórica 10<br />
J<br />
(4/g 2 )χT (emuK/mol)<br />
1/2 0.375<br />
1 1.000<br />
3/2 1.876<br />
2 3.001<br />
5/2 4.377<br />
3 6.002<br />
7/2 7.878<br />
Tabela 2.1: Valores de (4/g 2 )χT em função do spin efetivo J.<br />
campo e apresenta seu valor máximo ou de saturação M s .<br />
M s = Ngµ b J (2.10)<br />
2.3 Superparamagnetismo<br />
Abaixo de uma determinada temperatura de bloqueio, pequenas partículas ferro ou<br />
antiferromagnéticas se comportam como se tivessem um momento magnético gigante (ou<br />
macro-spin). Por essa razão, o termo superparamagnetismo foi introduzido para descrever<br />
o comportamento magnético desses sistemas.<br />
A magnetização, que é definida como momento magnético por unidade de volume (eq.<br />
(2.11)), na maior parte das amostras cristalinas tende a ocupar direções bem definidas<br />
⃗M =<br />
∑ ⃗µ<br />
V . (2.11)<br />
A preferência por determinada direção é chamada de anisotropia e pode ser explicada<br />
pela simetria do local onde estão os momentos magnéticos. O caso mais frequente de<br />
anisotropia em cristais é conhecido como anisotropia magneto-cristalina, e é devida ao<br />
acoplamento spin-órbita, que faz com que o spin mude sua direção seguindo o momento<br />
angular influenciando a orientação da magnetização no espaço [22]. Em verdade, outros<br />
tipos de anisotropia existem, tais como anisotropia de forma, de troca ou mesmo a<br />
aplicação de uma tensão sobre o material pode gerar uma direção privilegiada para a<br />
magnetização (anisotropia magnetoelástica), por exemplo. No entanto, para o caso dos<br />
magnetos moleculares, estas são mais fracas em geral.