ESTUDO DAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE ... - UFRJ
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Revisão Teórica 13<br />
ainda ocorram para os mesmos valores do ângulo θ na aproximação de campos pequenos,<br />
deixando um dos poços com energia mais baixa, no caso da figura 2.6, esse mínimo ocorre<br />
em θ = 0 sendo E θ=0 = −M s H. Caso o campo seja suficientemente intenso para destruir<br />
a barreira todos os momentos magnéticos da amostra irão se alinhar completamente com<br />
o sentido do campo, a amostra terá atingido a magnetização de saturação de magnitude<br />
M s .<br />
Figura 2.6: (a) Partícula com anisotropia uniaxial na presença de um campo H. (b) Diminuição<br />
da barreira de energia quando um campo magnético é aplicado, deixando um dos mínimos mais<br />
favorável que o outro.<br />
Por outro lado a energia para o segundo poço passa a ser E θ=π = M s H. Derivando a<br />
eq (2.14), é possível obter a energia do máximo E max , que neste caso não ocorre mais em<br />
θ = π/2.<br />
E max = KV + M2 s H 2<br />
4KV . (2.15)<br />
A barreira de energia ∆E imposta a uma partícula para ter seu momento magnético<br />
revertido de um mínimo a outro será então a diferença entre E max e E θ=π :<br />
∆E = KV<br />
[<br />
1 − M ] 2<br />
sH<br />
. (2.16)<br />
2KV<br />
Nas situações em que o campo magnético é aplicado em uma direção intermediária<br />
entre a paralela ao eixo fácil e a perpendicular, sua componente paralela ao eixo fácil<br />
realizará o papel de favorecimento de um dois mínimos de energia como descrito acima e