ESTUDO DAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE ... - UFRJ
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Resultados e Discussões 51<br />
4.2 Mn 6 salao<br />
Os resultados do Mn 6 foram separados em três subseções embora apenas duas amostras<br />
seguiram rotas diferentes em suas preparações (PG118 e PG195). As descritas nas duas<br />
últimas seções foram trazidas ainda imersas no solvente de cristalização (solução mãe),<br />
e foram medidas ainda com um pouco dessa solução e também depois de passarem por<br />
tratamentos térmicos para remover parte do solvente das moléculas, e consequentemente<br />
alterar seu estado de spin. Embora os processos de secagem tenham como objetivo retirar<br />
parte do solvente preso às moléculas, a pequena perda de massa não afeta os resultados<br />
consideravelmente e foi desprezada. Todas as amostras não continham cristais grandes<br />
o suficiente para fazer medidas sobre um monocristal ou um conjunto de monocristais<br />
isoorientados, logo todas as medidas foram feitas sobre amostras policristalinas. A ordem<br />
dos resultados apresentados segue apenas a ordem cronológica em que foram analisados,<br />
e fazem uma comparação entre as condições da amostra (antes de depois do tratamento<br />
térmico).<br />
Como pode ser visto na seção 2.1.2, os compostos de Mn 6 aqui estudados possuem<br />
uma estrutura particular, já observada em outros compostos de 3 íons Mn 3+ em dois<br />
planos horizontais distintos (fig. 2.2). Alterar o estado de spin das moléculas de Mn 6<br />
através da retirada de parte do solvente, ainda não foi reportado em nenhum trabalho.<br />
O que pode ser observado até aqui, são mudanças na síntese dessa molécula que acabam<br />
gerando novas variedades de Mn 6 [12, 18, 19].<br />
4.2.1 Mn 6 PG195/2007<br />
A primeira amostra de Mn 6 medida foi a PG195 no início de 2007, foi a única que não<br />
estava imersa na solução mãe, mas chegou a ser medida antes de passar por processos de<br />
secagem forçada, neste caso ela é chamada de úmida. Após ter sido medida úmida com<br />
uma massa de 24.6mg, a amostra foi submetida a aproximadamente 15 minutos de vácuo<br />
( ∼ = 10 −1 torr) a uma temperatura de 340 K no PPMS. Após esse tratamento a amostra<br />
ficou rotulada como seca.<br />
A dependência do produto χT com a temperatura para a amostra úmida é apresentada<br />
na figura 4.11. Na ampliação para baixas temperaturas fica clara a separação das curvas<br />
ZFC e FC abaixo de 3.5K. A temperaturas mais altas, χT tende a ∼ = 17emuK/mol o