ESTUDO DAS PROPRIEDADES MAGNÉTICAS DE ... - UFRJ
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Capítulo 4<br />
Resultados e Discussões<br />
Este capítulo contém duas seções principais onde estão expostos os resultados sobre<br />
o Mn 12 e o Mn 6 , respectivamente. A seção do Mn 12 focaliza tanto os resultados obtidos<br />
com a amostra policristalina e como eles podem ser influenciados pela forte anisotropia<br />
do composto, como a tentativa de reproduzir os saltos da magnetização consequentes do<br />
tunelamento quântico através da simulação Monte Carlo. A seção seguinte correspondente<br />
ao Mn 6 , está dividida em 3 subseções, que correspondem à ordem cronológica em que<br />
as amostras foram medidas, os detalhes das condições de cada amostra assim como as<br />
conclusões sobre a possibilidade de alterar o estado de spin de moléculas em cada amostra<br />
está discutido em cada subseção.<br />
4.1 Mn 12 Ac<br />
Como mostra a seção 2.1.1, o Mn 12 tem suas moléculas arrumadas na rede cristalina<br />
separadas por moléculas de água e ácido acético deixando-as livre de interações entre si.<br />
Sem grandes dificuldades os químicos podem sintetizar cristais de Mn 12 pouco maiores<br />
que 1mm (fig. 4.1) e massa da ordem de alguns miligramas. Os cristais sintetizados tem<br />
a forma de um paralelepípedo alongado cujas faces coincidem com as direções dos eixos<br />
cristalográficos, o que facilita a manipulação dos cristais e permite que a amostra seja<br />
posicionada com a direção do eixo fácil paralela a direção do campo magnético, já que<br />
para o Mn 12 a direção do eixo fácil é a direção mais longa do cristal, diferente do Fe 8 [15],<br />
por exemplo. Os cristais medidos aqui foram sintetizados no Instituto de Química da<br />
UFF com o auxílio da aluna Luiza Mercante seguindo a rota original da síntese descrita