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Acessar - Curso de Música - Universidade Federal do Maranhão ...

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um trabalho em grupo, os alunos quan<strong>do</strong> erravam a melodia ou o arco, olhavam para o amigo<br />

e procuravam encontra-se na música. Há um maior <strong>de</strong>senvolvimento da percepção musical<br />

pelo fato <strong>de</strong> cada aluno ouvir atentamente os companheiros.<br />

4.6 Escolha <strong>do</strong> repertório<br />

Tanto o repertório escolhi<strong>do</strong> quanto os exercícios são adapta<strong>do</strong>s para melhorar o<br />

aproveitamento <strong>do</strong>s alunos. Para que o ensino coletivo <strong>de</strong> instrumentos possa ser aplica<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> contexto escolar, os professores precisam sistematizar e combinar meto<strong>do</strong>logias<br />

a<strong>de</strong>quadas para a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada escola. (CRUVINEL, 2008, p. 8).<br />

O acesso a melodias simples e a digitação <strong>de</strong> fácil memorização foram os fatores<br />

prepon<strong>de</strong>rantes pela escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> Suzuki para ser utiliza<strong>do</strong> no programa <strong>de</strong> ensino<br />

Des<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> o aluno é incentiva<strong>do</strong> a produzir um som bonito e afinação<br />

satisfatória. Há também uma preocupação com a forma da mão nas melodias, para que<br />

futuramente, com músicas mais rápidas a mão esteja preparada na forma correta para<br />

mudanças contínuas.<br />

De início não utilizamos a partitura. As notas das melodias eram escritas no quadro<br />

com a digitação. Para facilitar o aprendiza<strong>do</strong>, cantávamos as melodias antes <strong>de</strong> ir para o<br />

instrumento. A primeira melodia <strong>do</strong> Suzuki logo foi reconhecida pelos alunos, pois estava<br />

presente em caixinhas <strong>de</strong> música <strong>de</strong> bonecas. Para ensinar os exercícios utilizamos palavras<br />

como Cho-co-la-te/ <strong>do</strong>-ce, para representar os ritmos da melodia. A mesma meto<strong>do</strong>logia era<br />

utilizada para outros ritmos.<br />

Como as aulas <strong>de</strong> violino e o próprio contato com o instrumento ocorrem somente aos<br />

finais <strong>de</strong> semana, a assimilação <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>de</strong>mora um pouco mais <strong>de</strong> tempo para ter sua<br />

execução satisfatória. A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação <strong>do</strong> repertorio e <strong>do</strong>s exercícios tem <strong>de</strong> ser<br />

constante, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> as diferenças <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> assimilação entre os alunos. Para as dificulda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> reprodução <strong>de</strong> alguma figura rítmica, buscávamos abordar um aspecto da pedagogia Orff<br />

com a utilização <strong>de</strong> movimentos corporais para a experimentação corporal <strong>do</strong>s ritmos<br />

estuda<strong>do</strong>s. Como <strong>de</strong>stacava Suzuki, qualquer ativida<strong>de</strong> a ser <strong>de</strong>senvolvida por crianças tem<br />

que incluir aspectos relaciona<strong>do</strong>s à relação aluno-familia-professor não somente para garantir<br />

a presença <strong>de</strong>les, crianças e pais, nas aulas, mas também proporcionar um ambiente saudável<br />

e positivo.<br />

Após um curto tempo <strong>de</strong> trabalho fomos indaga<strong>do</strong>s pela coor<strong>de</strong>nação, se seria<br />

possível fazermos uma apresentação. Confirmada a apresentação, o foco das aulas foi muda<strong>do</strong>

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