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Dissertação Daniel Brinckmann Teixeira - Unisc

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(OKONGWU, 1988 apud SILVA, 2010). Já o excesso de resíduo agregado (10%) promove a<br />

formação de pequenas bolsas dentro da microestrutura do corpo cerâmico quando<br />

conformado, e após a queima, isso resulta em microtrincas que são falhas na estrutura do<br />

corpo conformado mais sujeitas ao rompimento durante os ensaios (MONTEIRO, 2005 apud<br />

SILVA, 2010).<br />

Segundo Carty (2008) apud Teloeken (2010), a porosidade possui influência marcante<br />

sobre a resistência mecânica de materiais cerâmicos, uma vez que o poro é um concentrador<br />

de tensões, causando maiores defeitos na microestrutura quando os corpos cerâmicos<br />

apresentam maior porosidade. Esse comportamento é observado para as amostras avaliadas no<br />

presente estudo, visto que as temperaturas de queima que conferiram menor porosidade aos<br />

materiais foram as mesmas que apresentaram melhor resposta quando submetidas ao ensaio<br />

mecânico.<br />

5.2.3 Ensaios ambientais<br />

Lixiviação:<br />

Dentro das determinações preliminares exigidas pela NBR 10005, foi realizado o<br />

ensaio para determinação da solução de extração. Nesse ensaio todas as amostras em questão<br />

apresentaram pH inferior a 5. Em virtude disso utilizou-se a solução de extração número 1,<br />

composta por 5,7 mL de acético glacial, 64,3 mL de NaOH e água destilada, desionizada e<br />

isenta de orgânicos para lixiviação de voláteis e não-volatéis, sendo que o pH dessa solução<br />

encontrou-se dentro da faixa estipulada pela NBR de 4,93 ± 0,05.<br />

De acordo com o constante no anexo F da NBR 10004, o resíduo industrial utilizado<br />

no estudo em questão não apresentou concentração dos elementos que a NBR considera para<br />

classificar os extratos de lixiviado como classe I – perigosos ou classe II – não perigosos.<br />

Dessa forma, podemos afirmar que o extrato de lixiviado obtido nesse ensaio, pelo fato<br />

da ausência de elementos dentro do limite estipulado pela norma, classificaria o extrato como<br />

classe II – não perigoso.<br />

Solubilização:<br />

Seguiram-se as exigências da NBR 10006 para o procedimento de obtenção de extrato<br />

de solubilizado, conforme Figura 22, onde observa-se as amostras preparadas após o período<br />

de 5 minutos de agitação conforme estipulado pela norma.

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