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proposta de estatutos da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e ...

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PREÂMBULO<br />

A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> e Alto Douro (<strong>UTAD</strong>) foi cria<strong>da</strong> pelo Decreto-Lei<br />

n.° 60/86, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Março, suce<strong>de</strong>ndo ao Instituto Universitário <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> e Alto Douro,<br />

o qual havia resultado <strong>da</strong> reconversão do Instituto Politécnico <strong>de</strong> Vila Real, pela Lei n.° 49/79, <strong>de</strong><br />

14 <strong>de</strong> Setembro.<br />

Quer n<strong>os</strong> seus primeir<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, aprovad<strong>os</strong> pelo Despacho Normativo n.° 81/89, <strong>de</strong><br />

29 <strong>de</strong> Ag<strong>os</strong>to, quer n<strong>os</strong> que resultaram <strong>da</strong> revisão <strong>da</strong>queles, efectua<strong>da</strong> em 1998, e que foram<br />

homologad<strong>os</strong> pelo <strong>de</strong>spacho Normativo n.° 11-A/98, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Fevereiro, sempre se reconheceu<br />

que, enquanto instituição <strong>de</strong> Ensino Superior, e sem prejuízo <strong>da</strong> dimensão universal intrínseca à<br />

sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> universitária, era seu <strong>de</strong>sígnio servir o País e a região e tomar como objectiv<strong>os</strong><br />

fun<strong>da</strong>mentais o ensino, a investigação, a extensão e a prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>rou-se, igualmente, que a experiência inter<strong>de</strong>partamental existente e a sua evolução<br />

a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> a uma universi<strong>da</strong><strong>de</strong> nova e em <strong>de</strong>senvolvimento eram razões que justificavam que <strong>os</strong><br />

seus Estatut<strong>os</strong> encarassem a <strong>UTAD</strong> como uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> orgânica única.<br />

Com a publicação <strong>da</strong> Lei n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro, que aprovou o Regime<br />

Jurídico <strong>da</strong>s Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior (RJIES), criaram-se as condições para aprofun<strong>da</strong>r e<br />

modificar a organização e o governo <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

A apreciação do percurso feito e a avaliação d<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> alcançad<strong>os</strong>, condições necessárias<br />

<strong>da</strong> antevisão fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> do futuro, sustentam a convicção <strong>de</strong> que importa garantir<br />

a subsistência <strong>da</strong> matriz <strong>de</strong>partamental e do mo<strong>de</strong>lo unitário <strong>de</strong> gestão institucional, que caracterizam<br />

a <strong>UTAD</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fun<strong>da</strong>ção, sem prejuízo <strong>da</strong> relativa autonomia administrativa, científica<br />

e pe<strong>da</strong>gógica <strong>de</strong> estruturas intermédias, cujas iniciativas e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, em or<strong>de</strong>m a<br />

preservar a sua complementari<strong>da</strong><strong>de</strong> e o seu equilíbrio e a facilitar o cumprimento <strong>da</strong> missão <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>verão, sob a coor<strong>de</strong>nação geral <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong> governo comuns, convergir em<br />

project<strong>os</strong> partilhad<strong>os</strong>, financeiramente solidári<strong>os</strong> num orçamento único e funcionalmente suportad<strong>os</strong><br />

por serviç<strong>os</strong> e estruturas especializa<strong>da</strong>s transversais e por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subsidiárias <strong>de</strong><br />

direito privado.<br />

Além disso, o exame <strong>da</strong>s circunstâncias que estruturam o presente e a pr<strong>os</strong>pecção <strong>da</strong><br />

sua evolução provável permitem concluir que a <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>ve conservar e aprofun<strong>da</strong>r o seu<br />

1


carácter <strong>de</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong> nacional, <strong>de</strong>libera<strong>da</strong>mente aberta à internacionalização, estreitando e<br />

reforçando a sua interligação, em pari<strong>da</strong><strong>de</strong>, com as <strong>de</strong>mais instituições portuguesas <strong>da</strong> re<strong>de</strong><br />

pública <strong>de</strong> Ensino Superior, e que, ao mesmo tempo, realizando a diferenciação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à sua<br />

natureza, às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que emergem no contexto em que se insere e em<br />

que <strong>de</strong>senvolve a sua acção e ao capital cognitivo e organizativo que acumulou, a <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>ve<br />

acentuar a sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> e a sua especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>, como um centro <strong>de</strong> excelência que, através <strong>da</strong><br />

criação e difusão <strong>de</strong> cultura, <strong>da</strong> produção e transferência <strong>de</strong> conhecimento, do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e disseminação <strong>de</strong> tecnologia, <strong>da</strong> promoção humana e <strong>da</strong> qualificação <strong>de</strong> alto nível <strong>da</strong>s<br />

populações que serve, <strong>de</strong>sempenha um papel fun<strong>da</strong>mental na coesão territorial, na valorização<br />

d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> naturais, no reequilíbrio <strong>de</strong>mográfico, na inclusão social e no progresso económico<br />

do Norte <strong>de</strong> Portugal.<br />

Assim, por <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> assembleia constituí<strong>da</strong> n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 172.º <strong>da</strong> Lei<br />

n.º 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro, sufraga<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em sessão plenária, no dia 29 <strong>de</strong><br />

Maio <strong>de</strong> 2008, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> e Alto Douro aprova <strong>os</strong> seguintes Estatut<strong>os</strong>:<br />

ESTATUTOS DA <strong>UTAD</strong><br />

TÍTULO I<br />

PRINCÍPIOS E DISPOSIÇÕES COMUNS<br />

CAPÍTULO I<br />

OBJECTO E ÂMBITO DOS ESTATUTOS<br />

ARTIGO 1.º<br />

Objecto<br />

Os Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> e Alto Douro, doravante chamad<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>,<br />

enunciam a missão e <strong>os</strong> objectiv<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, concretizam a autonomia estatutária, pe<strong>da</strong>gógica,<br />

científica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar que a Constituição<br />

e a lei lhe conferem, <strong>de</strong>finem a sua estrutura orgânica, realizando a diferenciação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à<br />

sua natureza e ao contexto em que se insere e em que <strong>de</strong>senvolve a sua acção, e estabelecem<br />

<strong>os</strong> princípi<strong>os</strong> e as normas por que se regem as suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas ou funcionais.<br />

2


ARTIGO 2.º<br />

Âmbito<br />

As normas constantes d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> são <strong>de</strong> aplicação imperativa, na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<br />

-<strong>Montes</strong> e Alto Douro, on<strong>de</strong> prevalecem sobre quaisquer outras, salvo na medi<strong>da</strong> em que o<br />

contrário resulte expressamente <strong>da</strong> lei.<br />

CAPÍTULO II<br />

NATUREZA E MISSÃO DA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO<br />

ARTIGO 3.º<br />

I<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> e Alto Douro, adiante chama<strong>da</strong> abrevia<strong>da</strong>mente Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ou <strong>UTAD</strong>, é uma Instituição <strong>de</strong> alto nível, orienta<strong>da</strong> para a criação, transmissão e difusão <strong>da</strong><br />

cultura, do saber e <strong>da</strong> ciência e <strong>da</strong> tecnologia, através <strong>da</strong> articulação do estudo, do ensino, <strong>da</strong><br />

investigação e do <strong>de</strong>senvolvimento experimental.<br />

ARTIGO 4.º<br />

Natureza jurídica<br />

1. A <strong>UTAD</strong> é uma pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público, dota<strong>da</strong> <strong>de</strong> autonomia estatutária,<br />

pe<strong>da</strong>gógica, científica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar face ao<br />

Estado, com a diferenciação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à sua natureza, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> Constituição, <strong>da</strong> lei e<br />

d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

2. Na multiplici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s suas atribuições, d<strong>os</strong> seus órgã<strong>os</strong> e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas ou funcionais,<br />

a <strong>UTAD</strong> mantém sempre uma personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica una, conservando igualmente a<br />

unici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> governo, patrimonial, financeira e d<strong>os</strong> mei<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e materiais <strong>de</strong> que<br />

dispõe, sem prejuízo <strong>da</strong> autonomia administrativa e <strong>de</strong> gestão conferi<strong>da</strong> a algumas <strong>da</strong>s<br />

suas estruturas, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> e d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> aplicáveis.<br />

3. A <strong>UTAD</strong>, por si ou por intermédio <strong>da</strong>s suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, po<strong>de</strong>, mediante <strong>de</strong>cisão do<br />

Conselho Geral, sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente através <strong>de</strong> receitas próprias, criar<br />

livremente, por si ou em conjunto com outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, públicas ou priva<strong>da</strong>s, fazer parte<br />

<strong>de</strong>, ou incorporar no seu âmbito, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subsidiárias <strong>de</strong> direito privado, como fun<strong>da</strong>ções,<br />

associações e socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a coadjuvá-las no estrito <strong>de</strong>sempenho d<strong>os</strong> seus fins.<br />

3


4. No âmbito do número anterior po<strong>de</strong>m, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, criar-se:<br />

a) Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ensino superior que associem recurs<strong>os</strong> própri<strong>os</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>UTAD</strong>, ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas suas, e recurs<strong>os</strong> privad<strong>os</strong>;<br />

b) Consórci<strong>os</strong> entre a <strong>UTAD</strong>, ou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas suas, e instituições <strong>de</strong> investigação e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

5. A <strong>UTAD</strong>, bem como as suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas autónomas, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>legar, nas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

referi<strong>da</strong>s n<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> 3 e 4, a execução <strong>de</strong> certas tarefas, incluindo a realização <strong>de</strong> curs<strong>os</strong><br />

não conferentes <strong>de</strong> grau académico, mediante protocolo, homologado pelo Reitor, que<br />

<strong>de</strong>fina claramente <strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>legação, sem prejuízo <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e superintendência<br />

científica e pe<strong>da</strong>gógica que caiba à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

6. Mediante <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> do Reitor, aprova<strong>da</strong> pelo Conselho Geral, por maioria<br />

absoluta d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, a <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> requerer ao Governo a sua transformação em<br />

fun<strong>da</strong>ção pública com regime <strong>de</strong> direito privado.<br />

ARTIGO 5.º<br />

Se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1. A <strong>UTAD</strong> tem a sua se<strong>de</strong> em Vila Real.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> criar uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas fora <strong>da</strong> sua se<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>cisão do Conselho Geral,<br />

sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor, as quais, quando se trate <strong>de</strong> Escolas, <strong>de</strong>vem preencher <strong>os</strong><br />

requisit<strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em matéria <strong>de</strong> acreditação e registo <strong>de</strong> curs<strong>os</strong>, <strong>de</strong><br />

instalações e equipament<strong>os</strong> e <strong>de</strong> pessoal docente.<br />

ARTIGO 6.º<br />

Membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

São membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes nela inscrit<strong>os</strong> e <strong>os</strong> docentes, investigadores e<br />

pessoal não docente e não investigador que tenham um vínculo contratual, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

<strong>da</strong> sua natureza, com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou com qualquer uma <strong>da</strong>s suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

4


ARTIGO 7.º<br />

Missão <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1. A <strong>UTAD</strong> tem como objectivo a qualificação <strong>de</strong> alto nível d<strong>os</strong> portugueses, a produção e<br />

difusão do conhecimento, bem como a formação cultural, artística, tecnológica e científica<br />

d<strong>os</strong> seus estu<strong>da</strong>ntes, num quadro <strong>de</strong> referência internacional.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> valoriza a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> d<strong>os</strong> seus investigadores, docentes e não docentes, estimula a<br />

formação intelectual e profissional d<strong>os</strong> seus estu<strong>da</strong>ntes, e assegura as condições para que<br />

tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> ci<strong>da</strong>dã<strong>os</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente habilitad<strong>os</strong> p<strong>os</strong>sam ter acesso ao ensino superior e à<br />

aprendizagem ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> promove a mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> efectiva <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes e diplomad<strong>os</strong>, tanto a nível nacional<br />

como internacional, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no espaço europeu <strong>de</strong> ensino superior e n<strong>os</strong> países <strong>de</strong><br />

língua portuguesa.<br />

4. A <strong>UTAD</strong>, em consonância com <strong>os</strong> superiores interesses e obrigações do Estado, assegura<br />

a prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> acção social escolar que favoreçam o acesso ao ensino superior<br />

e a prática <strong>de</strong> uma frequência bem sucedi<strong>da</strong>, com discriminação p<strong>os</strong>itiva d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes<br />

economicamente carenciad<strong>os</strong> com a<strong>de</strong>quado aproveitamento escolar.<br />

5. A <strong>UTAD</strong> assume ain<strong>da</strong> <strong>os</strong> direit<strong>os</strong> e <strong>os</strong> <strong>de</strong>veres <strong>de</strong>:<br />

a) Participar, isola<strong>da</strong>mente ou através <strong>de</strong> organizações que a representem, na formulação<br />

<strong>da</strong>s políticas nacionais, pronunciando-se sobre <strong>os</strong> project<strong>os</strong> legislativ<strong>os</strong> directamente<br />

respeitantes ao ensino superior e dispondo-se a ser ouvi<strong>da</strong> na <strong>de</strong>finição d<strong>os</strong> critéri<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

fixação <strong>da</strong>s dotações financeiras a conce<strong>de</strong>r pelo Estado, bem como sobre <strong>os</strong> critéri<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong> fixação <strong>da</strong>s propinas d<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> que atribuem graus académic<strong>os</strong>.<br />

b) Participar, isola<strong>da</strong>mente ou em associação com outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas ou priva<strong>da</strong>s,<br />

em activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ligação à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> difusão e transferência <strong>de</strong><br />

conhecimento, assim como <strong>de</strong> valorização económica do conhecimento científico.<br />

c) Contribuir para a compreensão pública <strong>da</strong>s humani<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>da</strong>s artes, <strong>da</strong> ciência e <strong>da</strong><br />

tecnologia, promovendo e organizando acções <strong>de</strong> apoio à difusão <strong>da</strong> cultura humanística,<br />

artística, científica e tecnológica, e disponibilizando <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> a<br />

esses fins.<br />

5


ARTIGO 8.º<br />

Atribuições <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1. São atribuições fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>:<br />

a) A realização <strong>de</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> visando a atribuição <strong>de</strong> graus e títul<strong>os</strong> académic<strong>os</strong> que<br />

a lei preveja que p<strong>os</strong>sam ser conferid<strong>os</strong> por instituições <strong>de</strong> ensino superior, bem como<br />

<strong>de</strong> outr<strong>os</strong> curs<strong>os</strong> pós-secundári<strong>os</strong>, <strong>de</strong> curs<strong>os</strong> <strong>de</strong> formação pós-gradua<strong>da</strong> e <strong>de</strong> outr<strong>os</strong><br />

curs<strong>os</strong> e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> especialização e <strong>de</strong> aprendizagem ao longo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>;<br />

b) A criação do ambiente educativo apropriado à sua missão e a manutenção <strong>de</strong> um<br />

sistema <strong>de</strong> avaliação e garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sua oferta formativa e <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> aprendizagem nela <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s;<br />

c) A realização <strong>de</strong> investigação e o apoio e participação em instituições científicas;<br />

d) A transferência e valorização económica do conhecimento científico e tecnológico;<br />

e) A realização <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> actualização <strong>de</strong> conheciment<strong>os</strong>, quer orienta<strong>da</strong>s<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento pessoal e profissional d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, quer orienta<strong>da</strong>s<br />

para a qualificação <strong>de</strong> públic<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

f) A prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento;<br />

g) A cooperação e o intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres,<br />

nacionais e estrangeiras, fomentando a projecção nacional e a internacionalização <strong>da</strong>s<br />

suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e promovendo a mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes, docentes e investigadores;<br />

h) A contribuição, no seu âmbito <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, para a cooperação internacional e para a<br />

aproximação entre <strong>os</strong> pov<strong>os</strong>, com especial <strong>de</strong>staque para <strong>os</strong> países <strong>de</strong> língua portuguesa<br />

e <strong>os</strong> países europeus;<br />

i) A produção e difusão do conhecimento e <strong>da</strong> cultura.<br />

2. À <strong>UTAD</strong> compete também, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, a concessão <strong>de</strong> equivalências e o reconhecimento<br />

<strong>de</strong> graus e habilitações académicas.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> tem ain<strong>da</strong> competência para conferir graus e títul<strong>os</strong> honorífic<strong>os</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente o<br />

grau <strong>de</strong> Doutor Honoris Causa e o título <strong>de</strong> Professor Emérito, e para instituir prémi<strong>os</strong> e<br />

6


incentiv<strong>os</strong> <strong>de</strong>stinad<strong>os</strong> a reconhecer o mérito e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a distinguir activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

valorizem a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 9.º<br />

Coor<strong>de</strong>nação e cooperação a nível regional, nacional e internacional<br />

1. Para efeit<strong>os</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação <strong>da</strong> oferta educativa e d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e materiais, a<br />

<strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> estabelecer consórci<strong>os</strong> com instituições públicas ou priva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> investigação e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> também articular a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a nível regional, com outras instituições <strong>de</strong><br />

ensino superior.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> estabelecer acord<strong>os</strong> <strong>de</strong> associação ou <strong>de</strong> cooperação com outras instituições<br />

<strong>de</strong> ensino superior para o incentivo à mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes e docentes e para a<br />

pr<strong>os</strong>secução <strong>de</strong> parcerias e project<strong>os</strong> comuns, incluindo programas <strong>de</strong> graus conjunt<strong>os</strong>, n<strong>os</strong><br />

term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, ou <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> recurs<strong>os</strong> ou equipament<strong>os</strong>, seja com base em critéri<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

agregação territorial, seja com base em critéri<strong>os</strong> <strong>de</strong> agregação sectorial.<br />

4. A <strong>UTAD</strong> promoverá a sua integração em re<strong>de</strong>s e estabelecerá relações <strong>de</strong> parceria e <strong>de</strong><br />

cooperação com estabeleciment<strong>os</strong> <strong>de</strong> ensino superior estrangeir<strong>os</strong>, organizações científicas<br />

estrangeiras ou internacionais, e outras instituições, nomea<strong>da</strong>mente no âmbito <strong>da</strong> União<br />

Europeia, <strong>de</strong> acord<strong>os</strong> bilaterais ou multilaterais firmad<strong>os</strong> pelo Estado Português, e ain<strong>da</strong> no<br />

quadro d<strong>os</strong> países <strong>de</strong> língua portuguesa, para efeit<strong>os</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação conjunta na<br />

pr<strong>os</strong>secução <strong>da</strong>s suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

5. As acções e programas <strong>de</strong> cooperação internacional <strong>de</strong>vem ser compatíveis com a natureza<br />

e <strong>os</strong> fins <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong>s instituições parceiras e ter em conta as gran<strong>de</strong>s linhas <strong>de</strong><br />

política nacional, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente em matéria <strong>de</strong> educação, ciência, cultura e relações<br />

internacionais.<br />

6. Os consórci<strong>os</strong> e acord<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> n<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> anteriores não prejudicam a i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

própria e a autonomia <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Instituição abrangi<strong>da</strong>.<br />

7


CAPÍTULO III<br />

DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

SECÇÃO I<br />

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS<br />

ARTIGO 10.º<br />

Princípi<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>mocratici<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> participação<br />

1. A <strong>UTAD</strong> garante e favorece a plurali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a livre expressão <strong>de</strong> orientações e opiniões,<br />

bem como a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> criação científica, cultural e tecnológica, promove a participação<br />

<strong>de</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> corp<strong>os</strong> universitári<strong>os</strong> na vi<strong>da</strong> académica comum e assegura métod<strong>os</strong> <strong>de</strong> gestão<br />

<strong>de</strong>mocrática.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> baseia to<strong>da</strong>s as suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s no exercício <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual e no respeito<br />

pela ética <strong>de</strong> serviço público, no reconhecimento do mérito, no estímulo à inovação, à<br />

competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e à mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e no compromisso com a promoção<br />

humana, a inclusão social e a coesão territorial.<br />

ARTIGO 11.º<br />

Princípio <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social<br />

1. A <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>verá proporcionar, a<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, condições <strong>de</strong> realização pessoal e<br />

profissional, <strong>de</strong>ntro d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> disponíveis e d<strong>os</strong> limites estabelecid<strong>os</strong> na lei.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> promove a qualificação, valorização pessoal e profissional e a formação ao longo<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas que nela prestam serviço.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> procurará minimizar tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> factores que contribuam para as <strong>de</strong>svantagens que<br />

afectem ci<strong>da</strong>dã<strong>os</strong> com <strong>de</strong>ficiência, mas com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s sobrantes para <strong>de</strong>la serem<br />

partícipes.<br />

4. A <strong>UTAD</strong> procurará promover uma estreita ligação entre as suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e, em particular, a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em que se integra.<br />

8


SECÇÃO II<br />

DIREITOS E DEVERES ESPECIAIS DOS TITULARES OU MEMBROS DE ÓRGÃOS<br />

ARTIGO 12.º<br />

In<strong>de</strong>pendência no exercício <strong>de</strong> funções<br />

Os titulares ou membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> não representam grup<strong>os</strong> nem interesses sectoriais e são<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes no exercício <strong>da</strong>s suas funções.<br />

ARTIGO 13.º<br />

Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

1. Os membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais são soli<strong>da</strong>riamente responsáveis pel<strong>os</strong> act<strong>os</strong> praticad<strong>os</strong><br />

no exercício <strong>da</strong>s suas funções.<br />

2. São isent<strong>os</strong> <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> que, tendo estado presentes na reunião em<br />

que foi toma<strong>da</strong> a <strong>de</strong>liberação, tiverem manifestado o seu <strong>de</strong>sacordo, em <strong>de</strong>claração<br />

regista<strong>da</strong> na respectiva acta, bem como <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> ausentes que tenham <strong>de</strong>clarado, por<br />

escrito, o seu <strong>de</strong>sacordo, que igualmente será registado em acta.<br />

ARTIGO 14.º<br />

Confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> reserva<br />

1. As reuniões d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais, salvo <strong>de</strong>terminação legal, estatutária ou regulamentar, ou<br />

<strong>de</strong>liberação do próprio órgão, não são públicas, sem prejuízo <strong>de</strong> nelas po<strong>de</strong>rem participar<br />

personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> legais, estatutári<strong>os</strong> ou regulamentares.<br />

2. Os membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais, bem como as personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s referi<strong>da</strong>s no número<br />

anterior, estão sujeit<strong>os</strong> a compromisso <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> reserva, no que<br />

respeita às informações que lhes sejam presta<strong>da</strong>s ou a que tenham acesso, por efeito<br />

directo e exclusivo <strong>da</strong> sua participação em reuniões que não sejam públicas.<br />

9


SECÇÃO III<br />

DISPOSIÇÕES COMUNS À ELEIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TITULARES OU MEMBROS DE<br />

ÓRGÃOS E À DURAÇÃO E MODOS DE CESSAÇÃO DOS MANDATOS<br />

ARTIGO 15.º<br />

Mod<strong>os</strong> <strong>de</strong> eleição<br />

1. As eleições d<strong>os</strong> titulares <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> uninominais e d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais fazem-<br />

-se por sufrágio secreto, organizad<strong>os</strong> n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>de</strong> regulament<strong>os</strong> eleitorais específic<strong>os</strong>,<br />

elaborad<strong>os</strong> e aprovad<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> legal e estatutariamente competentes.<br />

2. Os referid<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> eleitorais não po<strong>de</strong>m contrariar as disp<strong>os</strong>ições legais, estatutárias<br />

e regulamentares, aplicáveis a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> a que respeitem, e submetem-se, em particular,<br />

às disp<strong>os</strong>ições subsequentes, constantes <strong>de</strong>sta secção.<br />

ARTIGO 16.º<br />

Direito e <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> participação n<strong>os</strong> process<strong>os</strong> eleitorais<br />

1. Tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> têm, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> e d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong><br />

aplicáveis, o direito e o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> participar nas eleições em que tenham capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> eleitoral<br />

activa ou passiva.<br />

2. A aceitação <strong>da</strong> p<strong>os</strong>sibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ser eleito é inerente à correspon<strong>de</strong>nte capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> eleitoral<br />

passiva, pelo que qualquer indisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> subjectiva para o seu cumprimento <strong>de</strong>ve ser<br />

objecto <strong>de</strong> manifestação expressa, a submeter à apreciação do Reitor.<br />

ARTIGO 17.º<br />

Eleição <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> uninominais<br />

A eleição <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> uninominais faz-se com base em candi<strong>da</strong>turas individuais,<br />

formaliza<strong>da</strong>s n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> e d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> aplicáveis.<br />

ARTIGO 18.º<br />

Eleição <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais<br />

1. A eleição <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais, sempre que a lei ou <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> não disponham<br />

<strong>de</strong> forma diferente, faz-se com base em listas completas e or<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

10


originári<strong>os</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> corpo a ser representado na comp<strong>os</strong>ição do órgão, com um número <strong>de</strong><br />

candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> igual ao número d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> a eleger acrescido <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse valor.<br />

2. Os colégi<strong>os</strong> eleitorais <strong>de</strong>verão correspon<strong>de</strong>r à totali<strong>da</strong><strong>de</strong> d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> corp<strong>os</strong><br />

e que <strong>de</strong>tenham capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> eleitoral activa.<br />

3. A atribuição <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> faz-se por aplicação do método <strong>da</strong> média mais alta <strong>de</strong> Hondt.<br />

4. Os candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> não eleit<strong>os</strong> serão consi<strong>de</strong>rad<strong>os</strong> suplentes, conservando-se as respectivas<br />

p<strong>os</strong>ições ordinais, para efeit<strong>os</strong> <strong>de</strong> eventual substituição <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> do órgão que suspen<strong>da</strong>m,<br />

vejam suspenso ou cessem <strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 19.º<br />

Duração e limitação <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

Os man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> d<strong>os</strong> titulares d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> uninominais e d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> eleit<strong>os</strong> ou cooptad<strong>os</strong> d<strong>os</strong><br />

órgã<strong>os</strong> colegiais têm a duração <strong>de</strong> quatro an<strong>os</strong> ou, se forem exercid<strong>os</strong> por estu<strong>da</strong>ntes, a duração<br />

<strong>de</strong> dois an<strong>os</strong>, po<strong>de</strong>ndo, em qualquer d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, ser renovad<strong>os</strong> consecutivamente uma única<br />

vez.<br />

ARTIGO 20.º<br />

Suspensão e cessação <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

1. Os membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais po<strong>de</strong>m suspen<strong>de</strong>r temporariamente <strong>os</strong> seus man<strong>da</strong>t<strong>os</strong>,<br />

uma ou mais vezes, até ao limite <strong>de</strong> um ano, mediante solicitação pessoal, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />

fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>, aceite pelo próprio órgão, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do seu regimento, e homologa<strong>da</strong> pelo<br />

Reitor.<br />

2. Os membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais po<strong>de</strong>m resignar, por motivo <strong>de</strong> força maior, comunicado<br />

ao órgão e ao Reitor, e po<strong>de</strong>m, ain<strong>da</strong>, ser exonerad<strong>os</strong>, a título <strong>de</strong>finitivo, mediante<br />

solicitação pessoal, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>, aceite pelo próprio órgão, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do<br />

seu regimento, e homologa<strong>da</strong> pelo Reitor.<br />

3. A suspensão ou <strong>de</strong>stituição <strong>de</strong> qualquer membro <strong>de</strong> um órgão colegial só po<strong>de</strong> efectivar-se,<br />

em caso <strong>de</strong> falta grave e mediante <strong>de</strong>cisão, por maioria absoluta, toma<strong>da</strong> pelo próprio<br />

órgão, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do seu regimento, e homologa<strong>da</strong> pelo Reitor.<br />

11


4. Os membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais cessam <strong>os</strong> seus man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> se forem <strong>de</strong>stituíd<strong>os</strong> ou<br />

exonerad<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> anteriores, ou se, tendo sido eleit<strong>os</strong>, <strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> ter<br />

a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em que tenha assentado a respectiva eleição.<br />

ARTIGO 21.º<br />

Substituição <strong>de</strong> titulares ou membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong><br />

1. A substituição <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> uninominais faz-se n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei ou <strong>de</strong> normas<br />

estatutárias específicas.<br />

2. Para substituir membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais, eleit<strong>os</strong> com base em listas, <strong>os</strong> suplentes que<br />

não façam parte do órgão em causa serão chamad<strong>os</strong> ao exercício <strong>de</strong> funções, pela or<strong>de</strong>m<br />

constante <strong>da</strong> lista a que pertencia ca<strong>da</strong> membro efectivo cessante ou impedido.<br />

3. A substituição <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> temporariamente impedid<strong>os</strong> durará apenas enquanto se mantiverem<br />

<strong>os</strong> impediment<strong>os</strong>, após o que <strong>os</strong> substitut<strong>os</strong> regressarão à condição <strong>de</strong> suplentes,<br />

reintegrando-se nas respectivas listas, nas p<strong>os</strong>ições ordinais que <strong>de</strong>tinham anteriormente.<br />

4. A substituição <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> cessantes faz-se a título <strong>de</strong>finitivo, em ca<strong>da</strong> caso, pelo tempo<br />

correspon<strong>de</strong>nte à completação do man<strong>da</strong>to do membro cessante.<br />

ARTIGO 22.º<br />

Incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e impediment<strong>os</strong><br />

1. As funções <strong>de</strong> membro do Conselho Geral são incompatíveis com as <strong>de</strong> Vice-Reitor, Pró-<br />

-Reitor, Provedor do Estu<strong>da</strong>nte e membro do Conselho <strong>de</strong> Gestão.<br />

2. Os carg<strong>os</strong> <strong>de</strong> Reitor e <strong>de</strong> Vice-Reitor não são acumuláveis com o <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Escola.<br />

3. O Reitor, Vice-Reitores e Pró-Reitores <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, membr<strong>os</strong> do Conselho <strong>de</strong> Gestão,<br />

bem como <strong>os</strong> Presi<strong>de</strong>ntes e Vice-Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Escolas, o Administrador <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> e d<strong>os</strong><br />

SAS e o Chefe <strong>de</strong> Gabinete do Reitor não po<strong>de</strong>m pertencer a quaisquer órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong> governo<br />

ou gestão <strong>de</strong> outras instituições <strong>de</strong> ensino superior, público ou privado.<br />

12


4. A verificação <strong>de</strong> qualquer incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou impedimento acarreta a per<strong>da</strong> do man<strong>da</strong>to e<br />

a inelegibili<strong>da</strong><strong>de</strong> para qualquer d<strong>os</strong> carg<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> no n.° 3, durante o período <strong>de</strong> quatro<br />

an<strong>os</strong>.<br />

SECÇÃO IV<br />

NORMAS PROTOCOLARES<br />

ARTIGO 23.º<br />

Símbol<strong>os</strong> Académic<strong>os</strong><br />

1. O símbolo <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, adoptado como seu emblema e insígnia, em me<strong>da</strong>lha <strong>de</strong> prata, é o<br />

aprovado na trigésima quinta reunião <strong>da</strong> Comissão Instaladora do Instituto Politécnico <strong>de</strong><br />

Vila Real, realiza<strong>da</strong> em nove <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> mil novecent<strong>os</strong> e setenta e oito, conforme mo<strong>de</strong>lo<br />

apresentado no anexo 1.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> tem como logótipo um mo<strong>de</strong>lo estilizado do seu símbolo, que po<strong>de</strong> ser utilizado em<br />

tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> seus document<strong>os</strong> oficiais e na sua ban<strong>de</strong>ira, conforme mo<strong>de</strong>lo apresentado no<br />

anexo 2.<br />

3. Sem prejuízo do uso do símbolo ou do logótipo <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, po<strong>de</strong>m as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas,<br />

<strong>de</strong>partament<strong>os</strong> e órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong> gestão científica e pe<strong>da</strong>gógica inserir um logótipo que<br />

especificamente <strong>os</strong> i<strong>de</strong>ntifique.<br />

ARTIGO 24.º<br />

Traje académico<br />

1. O traje d<strong>os</strong> docentes e investigadores doutorad<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> é o do mo<strong>de</strong>lo apresentado no<br />

anexo 3, e compreen<strong>de</strong>:<br />

a) A toga, confecciona<strong>da</strong> em fazen<strong>da</strong> preta e com mangas forra<strong>da</strong>s com tafetá <strong>de</strong> cor<br />

correspon<strong>de</strong>nte à área científica <strong>de</strong> doutoramento;<br />

b) Um escapulário em tafetá entretelado, <strong>da</strong> cor <strong>da</strong> área científica <strong>de</strong> doutoramento,<br />

excepto o do Reitor, que é branco;<br />

c) A me<strong>da</strong>lha em prata, insígnia <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> um gancho ou colchete que há no<br />

escapulário;<br />

13


d) A r<strong>os</strong>eta, confecciona<strong>da</strong> em tecido <strong>de</strong> cor correspon<strong>de</strong>nte à <strong>da</strong> área científica <strong>de</strong> doutoramento,<br />

excepto a do Reitor e Vice-Reitores, que é branca.<br />

2. O traje académico será <strong>de</strong> uso obrigatório em tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> act<strong>os</strong> solenes <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> universitária.<br />

3. As normas indica<strong>da</strong>s n<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> anteriores são aplica<strong>da</strong>s à Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem<br />

<strong>de</strong> Vila Real.<br />

ARTIGO 25.º<br />

Dia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

O dia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> é comemorado em 22 <strong>de</strong> Março, <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua criação pelo Decreto-Lei<br />

n° 60/86.<br />

TÍTULO II<br />

ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE<br />

ARTIGO 26.º<br />

Organização institucional<br />

Tendo em vista o cumprimento <strong>da</strong> sua missão, a <strong>UTAD</strong> organiza-se internamente em:<br />

a) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino e investigação, adiante chama<strong>da</strong>s Escolas;<br />

b) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Investigação, adiante chama<strong>da</strong>s Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação;<br />

c) Serviç<strong>os</strong>;<br />

d) Estruturas especializa<strong>da</strong>s;<br />

e) Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subsidiárias;<br />

f) Outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que venham a ser cria<strong>da</strong>s para a pr<strong>os</strong>secução <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 27.º<br />

Escolas<br />

1. A <strong>UTAD</strong> integra as seguintes Escolas, <strong>de</strong> natureza universitária:<br />

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a) Escola <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias;<br />

b) Escola <strong>de</strong> Ciências Humanas e Sociais<br />

c) Escola <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia;<br />

d) Escola <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> e do Ambiente.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> integra ain<strong>da</strong> a Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Vila Real, <strong>de</strong> natureza<br />

politécnica.<br />

3. A criação, transformação e extinção <strong>de</strong> Escolas é <strong>da</strong> competência do Conselho Geral, sob<br />

<strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor.<br />

ARTIGO 28.º<br />

Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação<br />

1. A <strong>UTAD</strong> integra Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação, com ou sem estatuto <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, com<br />

Estatut<strong>os</strong> ou regulamento interno própri<strong>os</strong>, a aprovar pelo Reitor, conforme hajam ou não<br />

sido reconhecid<strong>os</strong> e avaliad<strong>os</strong> p<strong>os</strong>itivamente, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, sem prejuízo <strong>da</strong> aplicação<br />

<strong>da</strong> legislação que regule a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação, nomea<strong>da</strong>mente em<br />

matéria <strong>de</strong> organização, <strong>de</strong> autonomia e <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> científica próprias.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> integra ain<strong>da</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do número anterior, Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação, com ou sem<br />

o estatuto <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, resultantes <strong>da</strong> associação a universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

orgânicas <strong>de</strong> universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, institut<strong>os</strong> universitári<strong>os</strong> e outras instituições <strong>de</strong> ensino universitário,<br />

institut<strong>os</strong> politécnic<strong>os</strong>, uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas <strong>de</strong> institut<strong>os</strong> politécnic<strong>os</strong>, e outras instituições<br />

<strong>de</strong> ensino politécnico.<br />

3. A criação, transformação e extinção <strong>de</strong> centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> investigação é <strong>da</strong> competência do<br />

Conselho Geral, sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor.<br />

ARTIGO 29.º<br />

Serviç<strong>os</strong><br />

1. Para o apoio técnico e administrativo permanente necessário ao bom funcionamento <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a sua estrutura organizativa, a <strong>UTAD</strong> dispõe d<strong>os</strong> seguintes<br />

Serviç<strong>os</strong>:<br />

15


a) Serviç<strong>os</strong> Financeir<strong>os</strong> e Patrimoniais;<br />

b) Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Recurs<strong>os</strong> Human<strong>os</strong>;<br />

c) Serviç<strong>os</strong> Académic<strong>os</strong>;<br />

d) Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Informática e Comunicações;<br />

e) Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Documentação e Bibliotecas.<br />

2. A criação, transformação e extinção <strong>de</strong> Serviç<strong>os</strong> é <strong>da</strong> competência do Reitor, ouvido o<br />

Conselho <strong>de</strong> Gestão.<br />

ARTIGO 30.º<br />

Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Acção Social<br />

A <strong>UTAD</strong> dispõe ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Acção Social (SAS), <strong>os</strong> quais gozam <strong>de</strong> autonomia<br />

administrativa e financeira, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> e âmbito <strong>de</strong>finid<strong>os</strong> por lei e pel<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 31.º<br />

Estruturas Especializa<strong>da</strong>s<br />

1. Para suporte às activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong> investigação e <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong>, a <strong>UTAD</strong><br />

dispõe <strong>da</strong>s seguintes Estruturas Especializa<strong>da</strong>s, que integram <strong>os</strong> Gabinetes i<strong>de</strong>ntificad<strong>os</strong> no<br />

Anexo 4:<br />

a) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Apoio às Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Académicas;<br />

b) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Relações Externas;<br />

c) Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Apoio Técnico, Manutenção e Segurança.<br />

2. São ain<strong>da</strong> Estruturas Especializa<strong>da</strong>s:<br />

a) O Centro <strong>de</strong> Acompanhamento do Treino e Excelência Desportiva, associado à Escola<br />

<strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> e do Ambiente;<br />

b) O Centro <strong>de</strong> Exploração e Gestão Agrárias, associado à Escola <strong>de</strong> Ciências Agrárias e<br />

Veterinárias;<br />

c) O H<strong>os</strong>pital Veterinário, associado à Escola <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias.<br />

3. A criação, transformação e extinção <strong>de</strong> Estruturas Especializa<strong>da</strong>s é <strong>da</strong> competência do<br />

Reitor, ouvido o Conselho <strong>de</strong> Gestão.<br />

16


ARTIGO 32.º<br />

Enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subsidiárias<br />

1. Ao abrigo do disp<strong>os</strong>to no n.º 3 do artigo 4.º, a <strong>UTAD</strong> incorpora no seu âmbito ou participa,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, nas seguintes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subsidiárias:<br />

a) Fun<strong>da</strong>ção Rei D. Dinis, com a estrutura e as atribuições previstas n<strong>os</strong> seus Estatut<strong>os</strong>;<br />

b) Instituto <strong>de</strong> Trás-<strong>os</strong>-<strong>Montes</strong> para a Investigação e Desenvolvimento Agro-Industrial<br />

(ITIDAI).<br />

2. À Fun<strong>da</strong>ção Rei D. Dinis, será cometi<strong>da</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>de</strong> protocol<strong>os</strong> específic<strong>os</strong>, a gestão <strong>de</strong><br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Museu <strong>de</strong> Geologia, do Jardim Botânico, do Laboratório <strong>de</strong> Sol<strong>os</strong> e Fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

<strong>da</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Micr<strong>os</strong>copia Electrónica (UME), do Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Promoção <strong>da</strong><br />

Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> Industrial (GAPI) e <strong>da</strong> Oficina <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Tecnologia e Conhecimento<br />

(OTIC), bem como <strong>de</strong> outras estruturas que existam ou p<strong>os</strong>sam vir a ser cria<strong>da</strong>s,<br />

<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, nas áreas do empreen<strong>de</strong>dorismo e <strong>da</strong> dinamização cultural.<br />

TÍTULO III<br />

ÓRGÃOS UNIVERSITÁRIOS<br />

CAPÍTULO I<br />

ÓRGÃOS DA <strong>UTAD</strong><br />

ARTIGO 33.º<br />

Órgã<strong>os</strong><br />

1. São órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>:<br />

a) O Conselho Geral;<br />

b) O Reitor;<br />

c) O Conselho <strong>de</strong> Gestão;<br />

d) O Provedor do Estu<strong>da</strong>nte;<br />

d) O Conselho Académico.<br />

2. O Conselho Geral, por sua iniciativa ou sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor, po<strong>de</strong> criar outr<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

natureza consultiva, <strong>de</strong>finindo-lhes a comp<strong>os</strong>ição e competências.<br />

17


CAPÍTULO II<br />

CONSELHO GERAL<br />

ARTIGO 34.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição<br />

1. O Conselho Geral é comp<strong>os</strong>to por vinte e três membr<strong>os</strong>.<br />

2. São membr<strong>os</strong> do Conselho Geral:<br />

a) Treze representantes d<strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong> carreira <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>;<br />

b) Três representantes d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes;<br />

c) Seis personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> reconhecido mérito, não pertencentes à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com<br />

conheciment<strong>os</strong> e experiência relevantes para esta.<br />

d) Um representante do pessoal não docente e não investigador.<br />

3. Os membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea a) do número anterior são eleit<strong>os</strong> pelo conjunto d<strong>os</strong><br />

professores e investigadores <strong>de</strong> carreira <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo seguinte.<br />

4. Os membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea b) do n.° 2 são eleit<strong>os</strong> pelo conjunto d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes<br />

d<strong>os</strong> curs<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> conferentes <strong>de</strong> grau académico, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> artig<strong>os</strong> 15.º e 18.º<br />

<strong>de</strong>stes Estatut<strong>os</strong>.<br />

5. Os membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea c) do n.° 2 são cooptad<strong>os</strong> pelo conjunto d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong><br />

referid<strong>os</strong> nas alíneas a) e b) do n.° 2, por maioria absoluta, com base em <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong>s<br />

fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s subscritas por, pelo men<strong>os</strong>, um terço <strong>da</strong>queles membr<strong>os</strong>.<br />

6. O membro a que se refere a alínea d) do n.° 2 é eleito pelo conjunto d<strong>os</strong> funcionári<strong>os</strong> não<br />

docentes e não investigadores, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> artig<strong>os</strong> 15.º e 18.º.<br />

ARTIGO 35.º<br />

Da eleição d<strong>os</strong> representantes d<strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong> carreira<br />

1. Ca<strong>da</strong> lista é obrigatoriamente comp<strong>os</strong>ta por candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> originári<strong>os</strong> <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as Escolas.<br />

2. Em ca<strong>da</strong> lista, o número <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> <strong>de</strong> uma Escola é ten<strong>de</strong>ncialmente proporcional ao<br />

18


número <strong>de</strong> eleitores <strong>de</strong>ssa Escola, que correspon<strong>de</strong> ao total d<strong>os</strong> professores e investigadores<br />

<strong>de</strong> carreira nela existentes, e é obtido, segundo o método <strong>da</strong> média mais alta <strong>de</strong><br />

Hondt, <strong>de</strong> acordo com as regras seguintes:<br />

a) Começa-se pelo cálculo do número correspon<strong>de</strong>nte a meta<strong>de</strong> do total d<strong>os</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong>,<br />

conforme o procedimento <strong>de</strong>scrito nas alíneas b) a d);<br />

b) O número <strong>de</strong> eleitores <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Escola é dividido, sucessivamente, pel<strong>os</strong> númer<strong>os</strong><br />

inteir<strong>os</strong> consecutiv<strong>os</strong>, começando na uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo <strong>os</strong> quocientes alinhad<strong>os</strong> pela<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>da</strong> sua gran<strong>de</strong>za numa série <strong>de</strong> tant<strong>os</strong> term<strong>os</strong> quant<strong>os</strong> <strong>os</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

que estiverem em causa;<br />

c) Os candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> pertencem às Escolas a que correspon<strong>da</strong>m <strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> série estabeleci<strong>da</strong><br />

pela regra anterior, sendo atribuíd<strong>os</strong> a ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s Escolas tant<strong>os</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

quant<strong>os</strong> <strong>os</strong> seus term<strong>os</strong> na série;<br />

d) No caso <strong>de</strong> restar um só candi<strong>da</strong>to para afectar e <strong>de</strong> <strong>os</strong> term<strong>os</strong> seguintes <strong>da</strong> série serem<br />

iguais e <strong>de</strong> Escolas diferentes, o candi<strong>da</strong>to será <strong>da</strong> Escola que tiver o menor número <strong>de</strong><br />

eleitores;<br />

e) Se, por força <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>s regras <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s nas alíneas anteriores, não couber<br />

qualquer candi<strong>da</strong>to a uma Escola, ser-lhe-á atribuí<strong>da</strong> a representação mínima <strong>de</strong> um<br />

membro e, para a <strong>de</strong>terminação do número <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> <strong>da</strong>s restantes Escolas,<br />

retoma-se o processo <strong>de</strong>scrito, <strong>de</strong>duzindo uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> ao número <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> em<br />

causa;<br />

f) Por fim, multiplica-se por dois o número <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> anteriormente afectad<strong>os</strong> a ca<strong>da</strong><br />

Escola.<br />

3. Ca<strong>da</strong> lista é livremente or<strong>de</strong>na<strong>da</strong> pel<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong> e subscrita por tod<strong>os</strong> eles.<br />

4. O sufrágio e o escrutínio realizam-se sem distinção <strong>de</strong> eleitores por Escolas.<br />

5. O apuramento e a atribuição <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> fazem-se por Escolas, n<strong>os</strong> mol<strong>de</strong>s seguintes:<br />

a) Formam-se listas por Escolas, agrupando <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> lista sufraga<strong>da</strong> e <strong>da</strong><br />

mesma Escola e or<strong>de</strong>nando-<strong>os</strong> sequencialmente, <strong>de</strong> acordo com as respectivas p<strong>os</strong>ições<br />

relativas nas listas <strong>de</strong> que provenham;<br />

b) Com base nas referi<strong>da</strong>s listas por Escolas, proce<strong>de</strong>-se à atribuição d<strong>os</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong><br />

19


correspon<strong>de</strong>ntes a ca<strong>da</strong> Escola, aplicando o método <strong>da</strong> média mais alta <strong>de</strong> Hondt,<br />

segundo procedimento análogo ao <strong>de</strong>scrito nas alíneas b) a d) do n.º 2.<br />

ARTIGO 36.º<br />

Competência do Conselho Geral<br />

1. Compete ao Conselho Geral:<br />

a) Eleger o seu Presi<strong>de</strong>nte, por maioria absoluta d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong> em efectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

funções, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea c) do n.° 2 do artigo 34.º;<br />

b) Aprovar as alterações d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> 2 a 4 do artigo 68.° <strong>da</strong> Lei<br />

n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro;<br />

c) Organizar o procedimento <strong>de</strong> eleição e eleger o Reitor, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong><br />

e do regulamento aplicável;<br />

d) Apreciar <strong>os</strong> act<strong>os</strong> do Reitor e do Conselho <strong>de</strong> Gestão;<br />

e) Propor as iniciativas que consi<strong>de</strong>re necessárias ao bom funcionamento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

f) Desempenhar as <strong>de</strong>mais funções previstas na lei ou n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

2. Compete ao Conselho Geral, sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Reitor:<br />

a) Aprovar <strong>os</strong> plan<strong>os</strong> estratégic<strong>os</strong> <strong>de</strong> médio prazo e o plano <strong>de</strong> acção para o quadriénio do<br />

man<strong>da</strong>to do Reitor;<br />

b) Aprovar as linhas gerais <strong>de</strong> orientação <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> no plano científico, pe<strong>da</strong>gógico,<br />

financeiro e patrimonial;<br />

c) Criar, transformar ou extinguir uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas;<br />

d) Aprovar o regulamento aplicável ao processo <strong>de</strong> eleição do Reitor;<br />

e) Aprovar, por maioria absoluta d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> em efectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> funções, a participação<br />

<strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> em consórci<strong>os</strong> criad<strong>os</strong> por iniciativa d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo<br />

9.º;<br />

f) Aprovar <strong>os</strong> plan<strong>os</strong> anuais <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e apreciar o relatório anual <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

g) Aprovar a <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> <strong>de</strong> orçamento;<br />

20


h) Aprovar as contas anuais consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, acompanha<strong>da</strong>s do parecer do Fiscal Único;<br />

i) Fixar as propinas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s pel<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes;<br />

j) Propor ou autorizar, conforme disp<strong>os</strong>to na lei, a aquisição ou alienação <strong>de</strong> património<br />

imobiliário <strong>da</strong> Instituição, bem como as operações <strong>de</strong> crédito;<br />

l) Apreciar e aprovar, por maioria absoluta d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> em efectivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> funções, a<br />

<strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> <strong>de</strong> requerimento <strong>da</strong> transformação <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> em Instituição <strong>de</strong> ensino superior<br />

público <strong>de</strong> natureza fun<strong>da</strong>cional;<br />

m) Pronunciar-se, a título consultivo, sobre <strong>os</strong> restantes assunt<strong>os</strong> que lhe forem apresentad<strong>os</strong><br />

pelo Reitor.<br />

3. As <strong>de</strong>liberações a que se referem as alíneas a) a c) e f) e h) do n.º 2 são obrigatoriamente<br />

precedi<strong>da</strong>s pela apreciação <strong>de</strong> um parecer, a elaborar e aprovar pel<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> extern<strong>os</strong> a<br />

que se refere a alínea c) do n.° 2 do artigo 34.º.<br />

4. Em to<strong>da</strong>s as matérias <strong>da</strong> sua competência, o Conselho Geral po<strong>de</strong> solicitar pareceres a<br />

outr<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>da</strong>s suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, nomea<strong>da</strong>mente a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong> natureza consultiva.<br />

5. As <strong>de</strong>liberações do Conselho Geral são aprova<strong>da</strong>s por maioria simples, ressalvad<strong>os</strong> <strong>os</strong><br />

cas<strong>os</strong> em que a lei ou <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> requeiram maioria absoluta ou outra mais exigente.<br />

ARTIGO 37.º<br />

Competência do Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral<br />

1. Compete ao Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral:<br />

a) Convocar e presidir às reuniões;<br />

b) Declarar ou verificar as vagas no Conselho Geral e proce<strong>de</strong>r às substituições <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s,<br />

n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

2. O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral não interfere no exercício <strong>da</strong>s competências d<strong>os</strong> <strong>de</strong>mais<br />

órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, não lhe cabendo, em caso algum, representá-la nem pronunciar-se<br />

em seu nome.<br />

21


ARTIGO 38.º<br />

Constituição do Conselho Geral e entra<strong>da</strong> em funcionamento<br />

1. O Conselho Geral consi<strong>de</strong>ra-se legalmente constituído com a homologação d<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong><br />

<strong>da</strong>s eleições d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> a que se referem as alíneas a), b) e d) do n.° 2 do artigo 34.º,<br />

sendo transitoriamente presidido pelo membro do Conselho <strong>de</strong> mais i<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> representantes<br />

d<strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong> carreira <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, até à eleição do<br />

Presi<strong>de</strong>nte.<br />

2. A primeira reunião terá lugar no prazo máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias úteis após a homologação d<strong>os</strong><br />

resultad<strong>os</strong> eleitorais a que se refere o número anterior, com o seguinte ponto único <strong>da</strong><br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalh<strong>os</strong>: cooptação d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> do Conselho Geral previst<strong>os</strong> na alínea c) do<br />

n.° 2 do artigo 34.º.<br />

3. Compete ao Reitor notificar, por escrito, as personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s coopta<strong>da</strong>s, solicitando-lhes que<br />

confirmem a aceitação do cargo.<br />

4. Verifica<strong>da</strong> a aceitação por parte <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s coopta<strong>da</strong>s, será convoca<strong>da</strong><br />

uma reunião do Conselho Geral para que tomem p<strong>os</strong>se, após o que o Conselho entra em<br />

plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções.<br />

5. O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Geral será eleito em reunião a realizar até ao décimo dia útil<br />

após a entra<strong>da</strong> do Conselho em plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> funções, que ficará logo convoca<strong>da</strong> na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong><br />

p<strong>os</strong>se referi<strong>da</strong> no número anterior. O Conselho Geral proce<strong>de</strong>rá igualmente à eleição do<br />

Secretário do Conselho o qual será eleito <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea a)<br />

do n.° 2 do artigo 34.º.<br />

ARTIGO 39.º<br />

Reuniões do Conselho Geral<br />

1. O Conselho Geral reúne ordinariamente quatro vezes por ano, e extraordinariamente<br />

sempre que convocado pelo seu Presi<strong>de</strong>nte, por sua própria iniciativa, a pedido do Reitor,<br />

ou <strong>de</strong> um terço d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, ou ain<strong>da</strong> quando convocado, em situação <strong>de</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

para a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, por um terço d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>.<br />

2. Por <strong>de</strong>cisão do Conselho Geral, po<strong>de</strong>m participar nas reuniões, sem direito a voto:<br />

a) Os Directores <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas;<br />

22


) Personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s convi<strong>da</strong><strong>da</strong>s para se pronunciarem sobre assunt<strong>os</strong> <strong>da</strong> sua especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

3. O Reitor participa nas reuniões do Conselho Geral, sem direito a voto.<br />

CAPÍTULO III<br />

REITOR<br />

ARTIGO 40.º<br />

Funções do Reitor<br />

1. O Reitor é o órgão superior <strong>de</strong> governo e <strong>de</strong> representação externa <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2. O Reitor é o órgão <strong>de</strong> condução <strong>da</strong> política <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e presi<strong>de</strong> ao Conselho <strong>de</strong><br />

Gestão.<br />

ARTIGO 41.º<br />

Eleição<br />

1. O Reitor é eleito pelo Conselho Geral n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> estabelecid<strong>os</strong> n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> e segundo o<br />

procedimento previsto no respectivo regulamento elaborado pelo Conselho Geral.<br />

2. O processo <strong>de</strong> eleição inclui, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />

a) O anúncio público <strong>da</strong> abertura <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>turas;<br />

b) A apresentação <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>turas;<br />

c) A audição pública d<strong>os</strong> candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong>, com apresentação e discussão do seu programa <strong>de</strong><br />

acção;<br />

d) A votação final do Conselho Geral, por maioria e voto secreto.<br />

3. Po<strong>de</strong>m ser candi<strong>da</strong>t<strong>os</strong> a Reitor:<br />

a) Professores e investigadores <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> ou <strong>de</strong> outras instituições, nacionais ou estrangeiras,<br />

<strong>de</strong> ensino universitário ou <strong>de</strong> investigação;<br />

b) Individuali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> reconhecido mérito e experiência profissional relevante.<br />

4. Não po<strong>de</strong> ser eleito Reitor:<br />

a) Quem se encontre na situação <strong>de</strong> ap<strong>os</strong>entado;<br />

23


) Quem tenha sido con<strong>de</strong>nado por infracção disciplinar, financeira ou penal no exercício<br />

<strong>de</strong> funções públicas ou profissionais, n<strong>os</strong> quatro an<strong>os</strong> subsequentes ao cumprimento <strong>da</strong><br />

pena;<br />

c) Quem incorra noutras inelegibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s previstas na lei.<br />

ARTIGO 42.º<br />

Duração do man<strong>da</strong>to<br />

1. O man<strong>da</strong>to do Reitor tem a duração <strong>de</strong> quatro an<strong>os</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser renovado uma única vez.<br />

2. Em caso <strong>de</strong> cessação antecipa<strong>da</strong> do man<strong>da</strong>to, o novo Reitor inicia novo man<strong>da</strong>to.<br />

ARTIGO 43.º<br />

Vice-Reitores<br />

1. O Reitor é coadjuvado por Vice-Reitores.<br />

2. Os Vice-Reitores são livremente nomead<strong>os</strong> pelo Reitor, <strong>de</strong> entre quem não se encontre em<br />

situação <strong>de</strong> incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou impedimento, po<strong>de</strong>ndo ser exteriores à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

3. Os Vice-Reitores po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stituíd<strong>os</strong> ou exonerad<strong>os</strong>, a todo o tempo, pelo Reitor, e <strong>os</strong><br />

seus man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> cessam com a cessação do man<strong>da</strong>to <strong>de</strong>ste.<br />

ARTIGO 44.º<br />

Pró-Reitores<br />

1. O Reitor po<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> ser coadjuvado por Pró-Reitores, para o <strong>de</strong>senvolvimento e realização<br />

<strong>de</strong> tarefas, project<strong>os</strong> e activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas.<br />

2. Os Pró-Reitores são livremente nomead<strong>os</strong> pelo Reitor, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

que não se encontrem em situação <strong>de</strong> incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou impedimento.<br />

3. Os Pró-Reitores po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stituíd<strong>os</strong> ou exonerad<strong>os</strong> a todo o tempo pelo Reitor, cessando<br />

funções com a consumação <strong>da</strong>s tarefas, project<strong>os</strong> ou activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e realização foram nomead<strong>os</strong>, ou com a cessação do man<strong>da</strong>to do Reitor que <strong>os</strong><br />

nomeou se esta ocorrer primeiro.<br />

24


4. Os Pró-Reitores, quando sejam docentes ou investigadores, po<strong>de</strong>m, se a natureza <strong>da</strong>s<br />

funções que lhe forem cometi<strong>da</strong>s assim o exigir, ser dispensad<strong>os</strong> pelo Reitor, parcial ou<br />

totalmente, <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviço docente, ouvido o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola a que pertençam.<br />

ARTIGO 45.º<br />

Destituição do Reitor<br />

1. Em situação <strong>de</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, o Conselho Geral convocado pelo<br />

seu Presi<strong>de</strong>nte, ou por um terço d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberar, por maioria <strong>de</strong> dois<br />

terç<strong>os</strong> d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong>, a suspensão do Reitor e, após o <strong>de</strong>vido procedimento<br />

administrativo, por idêntica maioria, a sua <strong>de</strong>stituição.<br />

2. As <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> suspen<strong>de</strong>r ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>stituir o Reitor só po<strong>de</strong>m ser vota<strong>da</strong>s em reuniões<br />

especificamente convoca<strong>da</strong>s para o efeito.<br />

ARTIGO 46.º<br />

Dedicação exclusiva<br />

1. O cargo <strong>de</strong> Reitor e <strong>de</strong> Vice-Reitor é exercido em regime <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação exclusiva.<br />

2. Quando sejam docentes ou investigadores <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, o Reitor e <strong>os</strong> Vice-Reitores ficam<br />

dispensad<strong>os</strong> <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviço docente ou <strong>de</strong> investigação, sem prejuízo <strong>de</strong>, por sua<br />

iniciativa, o po<strong>de</strong>rem prestar.<br />

ARTIGO 47.º<br />

Substituição do Reitor<br />

1. Quando se verifique a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> temporária do Reitor, assume as suas funções o Vice-<br />

-Reitor por ele <strong>de</strong>signado, ou, na falta <strong>de</strong> indicação, o mais antigo.<br />

2. Caso a situação <strong>de</strong> incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> se prolongue por mais <strong>de</strong> 90 dias, o Conselho Geral <strong>de</strong>ve<br />

pronunciar-se acerca <strong>da</strong> conveniência <strong>da</strong> eleição <strong>de</strong> um novo Reitor.<br />

3. Em caso <strong>de</strong> vacatura, <strong>de</strong> renúncia ou <strong>de</strong> incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> permanente do Reitor, <strong>de</strong>ve o<br />

Conselho Geral <strong>de</strong>terminar a abertura do procedimento <strong>de</strong> eleição <strong>de</strong> um novo Reitor no<br />

prazo máximo <strong>de</strong> oito dias.<br />

25


4. Durante a vacatura do cargo <strong>de</strong> Reitor, bem como no caso <strong>de</strong> suspensão n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do<br />

artigo 45.º, será aquele exercido interinamente pelo Vice-Reitor escolhido pelo Conselho<br />

Geral ou, na falta <strong>de</strong>les, pelo professor <strong>de</strong>cano <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

ARTIGO 48.º<br />

Competência do Reitor<br />

1. O Reitor dirige e representa a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, incumbindo-lhe, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />

a) Elaborar e apresentar ao Conselho Geral as <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong>s <strong>de</strong>:<br />

i. Plano estratégico <strong>de</strong> médio prazo e plano <strong>de</strong> acção para o quadriénio do seu<br />

man<strong>da</strong>to;<br />

ii. Linhas gerais <strong>de</strong> orientação <strong>da</strong> Instituição no plano científico e pe<strong>da</strong>gógico;<br />

iii. Plano e relatório anuais <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

iv. Orçamento e contas anuais consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, acompanha<strong>da</strong>s do parecer do Fiscal<br />

Único;<br />

v. Aquisição ou alienação <strong>de</strong> património imobiliário <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e <strong>de</strong> operações <strong>de</strong><br />

crédito;<br />

vi. Criação, transformação ou extinção <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas;<br />

vii. Propinas <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s pel<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes.<br />

b) Aprovar a criação, suspensão e extinção <strong>de</strong> curs<strong>os</strong>;<br />

c) Aprovar <strong>os</strong> valores máxim<strong>os</strong> <strong>de</strong> novas admissões e <strong>de</strong> inscrições em ca<strong>da</strong> ciclo <strong>de</strong><br />

estud<strong>os</strong> em ca<strong>da</strong> ano lectivo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 64.º <strong>da</strong> Lei n.º 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong><br />

Setembro;<br />

d) Superinten<strong>de</strong>r na gestão académica, <strong>de</strong>cidindo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, quanto à abertura <strong>de</strong><br />

concurs<strong>os</strong>, à nomeação e contratação <strong>de</strong> pessoal, a qualquer título, à <strong>de</strong>signação d<strong>os</strong><br />

júris <strong>de</strong> concurs<strong>os</strong> e <strong>de</strong> provas académicas e ao sistema e regulament<strong>os</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong><br />

docentes e discentes;<br />

e) Orientar e superinten<strong>de</strong>r na gestão administrativa e financeira <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, assegurando<br />

a eficiência no emprego d<strong>os</strong> seus mei<strong>os</strong> e recurs<strong>os</strong>;<br />

f) Atribuir apoi<strong>os</strong> a<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes no quadro <strong>da</strong> acção social escolar, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei;<br />

g) Aprovar a concessão <strong>de</strong> títul<strong>os</strong> ou distinções honoríficas;<br />

26


h) Instituir prémi<strong>os</strong> escolares;<br />

i) Homologar as eleições e <strong>de</strong>signações d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas,<br />

só o po<strong>de</strong>ndo recusar com base em ilegali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e <strong>da</strong>r-lhes p<strong>os</strong>se;<br />

j) Nomear e exonerar n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei e d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, o Administrador e <strong>os</strong> dirigentes<br />

d<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

l) Exercer o po<strong>de</strong>r disciplinar, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disp<strong>os</strong>to na lei e n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>;<br />

m) Assegurar o cumprimento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>liberações toma<strong>da</strong>s pel<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

n) Aprovar <strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> previst<strong>os</strong> na lei e n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, sem prejuízo do po<strong>de</strong>r regulamentar<br />

<strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas no âmbito <strong>da</strong>s suas competências próprias;<br />

o) Velar pela observância <strong>da</strong>s leis, d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> e d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong>;<br />

p) Propor as iniciativas que consi<strong>de</strong>re necessárias ao bom funcionamento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

q) Desempenhar as <strong>de</strong>mais funções previstas na lei e n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>;<br />

r) Comunicar ao Ministro <strong>da</strong> tutela tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> <strong>da</strong>d<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> ao exercício <strong>de</strong>sta, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente<br />

<strong>os</strong> plan<strong>os</strong> e orçament<strong>os</strong> e <strong>os</strong> relatóri<strong>os</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e contas;<br />

s) Tomar as medi<strong>da</strong>s necessárias à garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino e <strong>da</strong> investigação na<br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e nas suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas;<br />

t) Representar a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> em juízo ou fora <strong>de</strong>le.<br />

2. Cabem ain<strong>da</strong> ao Reitor to<strong>da</strong>s as competências que, por lei ou pel<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, não sejam<br />

atribuí<strong>da</strong>s a outr<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e o exercício <strong>da</strong>s competências que lhe sejam<br />

<strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s ou sub<strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s pelo Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

3. Sempre que tal se justifique, para maior eficiência na gestão d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong> o Reitor<br />

po<strong>de</strong> reafectar pessoal docente, investigador e outro entre uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, ouvido o<br />

Conselho Académico, e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais e Serviç<strong>os</strong>.<br />

4. Carece <strong>de</strong> parecer prévio do Conselho Académico a <strong>de</strong>cisão sobre as matérias referi<strong>da</strong>s<br />

nas alíneas g) e h) do n.° 1 do presente artigo, bem como <strong>da</strong> alínea l) do mesmo número no<br />

que se refere à aplicação <strong>de</strong> penas graves a funcionári<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

5. O Reitor po<strong>de</strong> <strong>de</strong>legar n<strong>os</strong> Vice-Reitores, n<strong>os</strong> Pró-Reitores, n<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>de</strong> gestão <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

ou <strong>da</strong>s suas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, as competências que se revelem necessárias a<br />

uma gestão mais eficiente.<br />

27


6. O Reitor dispõe <strong>de</strong> um Gabinete, no qual está integra<strong>da</strong> a Assessoria Jurídica, a Assessoria<br />

<strong>de</strong> Planeamento e um secretariado, e po<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> dispor <strong>de</strong> um Chefe <strong>de</strong> Gabinete, tod<strong>os</strong><br />

por si livremente <strong>de</strong>signad<strong>os</strong> e exonerad<strong>os</strong>.<br />

CAPÍTULO IV<br />

CONSELHO DE GESTÃO<br />

ARTIGO 49.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição e funcionamento do Conselho <strong>de</strong> Gestão<br />

1. O Conselho <strong>de</strong> Gestão é comp<strong>os</strong>to pelo Reitor, que presi<strong>de</strong>, por um Vice-Reitor por si<br />

<strong>de</strong>signado e pelo Administrador, po<strong>de</strong>ndo ain<strong>da</strong> incluir um ou dois membr<strong>os</strong> com<br />

competência reconheci<strong>da</strong> n<strong>os</strong> domíni<strong>os</strong> <strong>da</strong> gestão, livremente escolhid<strong>os</strong> e nomead<strong>os</strong> pelo<br />

Reitor <strong>de</strong> entre pessoal docente e investigador ou não docente e não investigador <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2. O man<strong>da</strong>to d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> do Conselho <strong>de</strong> Gestão tem a duração do man<strong>da</strong>to do Reitor que<br />

<strong>os</strong> <strong>de</strong>signou e cessa com este.<br />

3. Po<strong>de</strong>m ser convocad<strong>os</strong> para participar, sem direito a voto, nas reuniões do Conselho <strong>de</strong><br />

Gestão, <strong>os</strong> Presi<strong>de</strong>ntes ou Directores <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, <strong>os</strong> responsáveis pel<strong>os</strong><br />

Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e representantes d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes e do pessoal não docente e não<br />

investigador.<br />

ARTIGO 50.º<br />

Competência do Conselho <strong>de</strong> Gestão<br />

1. Compete ao Conselho <strong>de</strong> Gestão conduzir a gestão administrativa, patrimonial e financeira<br />

<strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, bem como a gestão d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong>, sendo-lhe aplicável a<br />

legislação em vigor para <strong>os</strong> organism<strong>os</strong> públic<strong>os</strong> dotad<strong>os</strong> <strong>de</strong> autonomia administrativa.<br />

2. Compete ain<strong>da</strong> ao Conselho <strong>de</strong> Gestão fixar as taxas e emolument<strong>os</strong>.<br />

3. O Conselho <strong>de</strong> Gestão po<strong>de</strong>, em geral, <strong>de</strong>legar n<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> própri<strong>os</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas<br />

e n<strong>os</strong> dirigentes d<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> as competências que consi<strong>de</strong>re a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s e necessárias a<br />

uma gestão mais eficiente.<br />

28


CAPÍTULO V<br />

PROVEDOR DO ESTUDANTE<br />

ARTIGO 51.º<br />

Natureza e <strong>de</strong>signação<br />

1. O Provedor do Estu<strong>da</strong>nte é um órgão in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte que tem como função a <strong>de</strong>fesa e a<br />

promoção d<strong>os</strong> direit<strong>os</strong> e interesses legítim<strong>os</strong> d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes no âmbito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

2. O Provedor do Estu<strong>da</strong>nte é <strong>de</strong>signado <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> professores <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, pelo Conselho<br />

Geral, por quatro an<strong>os</strong>.<br />

3. Para o cabal exercício <strong>da</strong>s suas funções, ao Provedor do Estu<strong>da</strong>nte não po<strong>de</strong>rá ser<br />

distribuído serviço docente em tempo superior ao mínimo legalmente permitido, po<strong>de</strong>ndo<br />

ser dispensado pelo Reitor, total ou parcialmente, <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviço docente.<br />

ARTIGO 52.º<br />

Competência<br />

1. O Provedor do Estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>senvolve as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e iniciativas que julgue a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s ao<br />

seu bom <strong>de</strong>sempenho em articulação com a Associação Académica <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> e com <strong>os</strong><br />

órgã<strong>os</strong> e Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente com <strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong> Pe<strong>da</strong>gógic<strong>os</strong> <strong>da</strong>s<br />

Escolas.<br />

2. Compete, em especial, ao Provedor do Estu<strong>da</strong>nte:<br />

a) Apreciar as queixas e reclamações d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes e, caso consi<strong>de</strong>re que a razão lhes<br />

assiste, proferir as recomen<strong>da</strong>ções pertinentes a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> competentes para as aten<strong>de</strong>r;<br />

b) Fazer recomen<strong>da</strong>ções genéricas tendo em vista acautelar <strong>os</strong> interesses d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes,<br />

nomea<strong>da</strong>mente no domínio <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> pe<strong>da</strong>gógica e <strong>da</strong> acção social escolar;<br />

c) Promover a realização <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s inspectivas a<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> cujas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s são<br />

vocaciona<strong>da</strong>s para <strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes e a outr<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> sobre <strong>os</strong> quais existam dúvi<strong>da</strong>s<br />

quanto à regulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento.<br />

3. As recomen<strong>da</strong>ções do Provedor do Estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s por parte d<strong>os</strong><br />

órgã<strong>os</strong> e Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> que <strong>de</strong>las sejam <strong>de</strong>stinatári<strong>os</strong>, <strong>de</strong>vendo a recusa <strong>da</strong> sua<br />

29


aplicação ser <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> e <strong>de</strong>la <strong>da</strong>do conhecimento ao Reitor e ao Provedor<br />

do Estu<strong>da</strong>nte.<br />

4. O Provedor do Estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>verá dispor d<strong>os</strong> mei<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> para o exercício <strong>da</strong>s suas<br />

funções.<br />

CAPÍTULO VI<br />

CONSELHO ACADÉMICO<br />

ARTIGO 53.º<br />

Conceito<br />

O Conselho Académico é um órgão colegial, que tem como missão promover a cooperação e<br />

articulação entre <strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong> Científic<strong>os</strong>, <strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong> Técnico-Científic<strong>os</strong> e <strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong><br />

Pe<strong>da</strong>gógic<strong>os</strong> <strong>da</strong>s Escolas e d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação.<br />

ARTIGO 54.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição do Conselho Académico<br />

1. O Conselho Académico é constituído por:<br />

a) O Reitor, que presi<strong>de</strong>;<br />

b) Os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Escolas;<br />

c) Os Presi<strong>de</strong>ntes d<strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong> Científic<strong>os</strong> <strong>da</strong>s Escolas, n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> em que estes não<br />

sejam presidid<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Escolas;<br />

d) Os Presi<strong>de</strong>ntes d<strong>os</strong> Conselh<strong>os</strong> Pe<strong>da</strong>gógic<strong>os</strong> <strong>da</strong>s Escolas, n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> em que estes não<br />

sejam presidid<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Escolas;<br />

e) Dois representantes d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação, eleit<strong>os</strong> pel<strong>os</strong> Directores d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong> Investigação, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> seus pares;<br />

f) Um representante d<strong>os</strong> alun<strong>os</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Escola, eleito pel<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> do Conselho<br />

Pe<strong>da</strong>gógico respectivo, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> seus pares;<br />

g) O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> AA<strong>UTAD</strong>, ou um seu representante legal.<br />

2. O Reitor po<strong>de</strong> <strong>de</strong>legar num Vice-Reitor a presidência do Conselho Académico.<br />

30


ARTIGO 55.º<br />

Funcionamento do Conselho Académico<br />

1. O Conselho Académico funciona em plenário, em comissão científica e em comissão<br />

pe<strong>da</strong>gógica.<br />

2. A comissão científica é comp<strong>os</strong>ta pel<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> do Conselho Académico referid<strong>os</strong> nas<br />

alíneas a), b), c) e e) do n.º 1 do artigo 54.º.<br />

3. A comissão pe<strong>da</strong>gógica é comp<strong>os</strong>ta pel<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> do Conselho Académico referid<strong>os</strong> nas<br />

alíneas a), d), f) e g) do n.º 1 do artigo 54.º.<br />

ARTIGO 56.º<br />

Competência do Conselho Académico<br />

1. Compete ao Conselho Académico:<br />

a) Apreciar o projecto <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, na sua vertente científica;<br />

b) Pronunciar-se sobre a criação, transformação e extinção <strong>de</strong> Escolas, <strong>de</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

Investigação e <strong>de</strong> Departament<strong>os</strong>;<br />

c) Propor ou pronunciar-se sobre as linhas gerais a que <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a distribuição do<br />

serviço docente;<br />

d) Propor ou pronunciar-se sobre <strong>os</strong> princípi<strong>os</strong> gerais a que <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer <strong>os</strong> regulament<strong>os</strong><br />

d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação;<br />

e) Pronunciar-se sobre a criação, transformação, suspensão e extinção <strong>de</strong> curs<strong>os</strong>;<br />

f) Aprovar as linhas gerais d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> <strong>de</strong> avaliação do aproveitamento d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes;<br />

g) Pronunciar-se sobre o calendário lectivo <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>;<br />

h) Coor<strong>de</strong>nar a realização <strong>de</strong> inquérit<strong>os</strong> regulares ao <strong>de</strong>sempenho pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong>s Escolas<br />

e a sua análise e divulgação;<br />

i) Coor<strong>de</strong>nar a realização <strong>da</strong> avaliação do <strong>de</strong>sempenho pe<strong>da</strong>gógico d<strong>os</strong> docentes, por<br />

estes e pel<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes, e a sua análise e divulgação;<br />

j) Estabelecer <strong>os</strong> princípi<strong>os</strong> gerais a que <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer <strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> <strong>da</strong>s Escolas e<br />

propor ao Reitor a homologação d<strong>os</strong> mesm<strong>os</strong>;<br />

31


l) Emitir parecer sobre o disp<strong>os</strong>to no n.º 4 do artigo 48.º;<br />

m) Emitir parecer sobre tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> assunt<strong>os</strong> que lhe sejam apresentad<strong>os</strong> pelo Reitor.<br />

2. Compete em exclusivo à comissão científica do Conselho Académico pronunciar-se para<br />

efeit<strong>os</strong> <strong>da</strong>s alíneas a) a e) do número anterior.<br />

3. Compete em exclusivo à comissão pe<strong>da</strong>gógica do Conselho Académico pronunciar-se para<br />

efeit<strong>os</strong> <strong>da</strong>s alíneas f) a i) do n.º 1 do presente artigo.<br />

TÍTULO IV<br />

DAS UNIDADES ORGÂNICAS<br />

CAPITULO I<br />

ESCOLAS DE NATUREZA UNIVERSITÁRIA<br />

SECÇÃO I<br />

DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

ARTIGO 57.º<br />

Disp<strong>os</strong>ições gerais<br />

1. As Escolas <strong>de</strong> natureza universitária são uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas dirigi<strong>da</strong>s à realização continua<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong>s tarefas <strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong> investigação, <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> ciência e <strong>de</strong> tecnologia,<br />

<strong>de</strong> difusão <strong>da</strong> cultura e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> especializad<strong>os</strong>.<br />

2. As Escolas referi<strong>da</strong>s no n.º 1 do artigo 27.º gozam <strong>da</strong> autonomia científica, pe<strong>da</strong>gógica e<br />

administrativa a estabelecer em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulamento a aprovar n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

3. Os Serviç<strong>os</strong> adstrit<strong>os</strong> a ca<strong>da</strong> Escola, <strong>de</strong>correntes d<strong>os</strong> existentes n<strong>os</strong> Departament<strong>os</strong> que<br />

nela estão agrupad<strong>os</strong>, serão <strong>os</strong> estritamente indispensáveis ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> funções e<br />

tarefas que não sejam, ou não p<strong>os</strong>sam ser, partilha<strong>da</strong>s ou exerci<strong>da</strong>s pel<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>UTAD</strong>.<br />

4. As Escolas compartilham funcionalmente mei<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e materiais no âmbito d<strong>os</strong> curs<strong>os</strong>,<br />

bem como <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong>.<br />

32


5. O Reitor, sob parecer do Conselho Académico, po<strong>de</strong> reafectar pessoal docente, investigador<br />

e outro entre as Escolas, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do número 3 do artigo 48.º.<br />

ARTIGO 58.º<br />

Organização<br />

1. As Escolas agrupam Departament<strong>os</strong> <strong>de</strong> áreas do conhecimento afins.<br />

2. As Escolas promovem e coor<strong>de</strong>nam curs<strong>os</strong> visando a atribuição <strong>de</strong> graus académic<strong>os</strong>, bem<br />

como outr<strong>os</strong> curs<strong>os</strong>, <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> conhecimento afins.<br />

ARTIGO 59.º<br />

Regulament<strong>os</strong><br />

1. As Escolas regem-se por regulament<strong>os</strong> própri<strong>os</strong>, no respeito pela lei e pel<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

2. Aqueles regulament<strong>os</strong> carecem <strong>de</strong> homologação pelo Reitor, para verificação <strong>da</strong> sua<br />

legali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> sua conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 60.º<br />

Órgã<strong>os</strong><br />

As Escolas têm <strong>os</strong> seguintes órgã<strong>os</strong>:<br />

a) Assembleia;<br />

b) Presi<strong>de</strong>nte;<br />

c) Conselho Científico;<br />

d) Conselho Pe<strong>da</strong>gógico.<br />

SECÇÃO II<br />

ASSEMBLEIA DE ESCOLA<br />

ARTIGO 61.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição <strong>da</strong> Assembleia<br />

1. A Assembleia <strong>de</strong> Escola <strong>de</strong>verá ser constituí<strong>da</strong> por quinze membr<strong>os</strong>, d<strong>os</strong> quais:<br />

33


a) Dez professores e investigadores <strong>de</strong> carreira, bem como restantes docentes e investigadores<br />

em regime <strong>de</strong> tempo integral, com contrato <strong>de</strong> duração não inferior a um ano,<br />

que sejam titulares do grau <strong>de</strong> doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à<br />

<strong>UTAD</strong>;<br />

b) Três representantes d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes;<br />

c) Dois representantes d<strong>os</strong> trabalhadores não docentes e não investigadores.<br />

2. A Assembleia <strong>de</strong> Escola integra, por inerência <strong>de</strong> funções, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola, que é<br />

também o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Assembleia, e <strong>os</strong> Directores d<strong>os</strong> Departament<strong>os</strong> <strong>da</strong> Escola.<br />

3. Os restantes membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> Assembleia referid<strong>os</strong> na alínea a) do n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo são eleit<strong>os</strong><br />

directamente pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 18.º.<br />

4. Os membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> Assembleia referid<strong>os</strong> na alínea b) do n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo <strong>de</strong>verão ser eleit<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong> entre <strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes d<strong>os</strong> curs<strong>os</strong> conferentes <strong>de</strong> grau académico promovid<strong>os</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong><br />

pela Escola, directamente pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 18.º.<br />

5. Os membr<strong>os</strong> <strong>da</strong> Assembleia referid<strong>os</strong> na alínea c) do n.º 1 <strong>de</strong>ste artigo <strong>de</strong>verão ser eleit<strong>os</strong><br />

directamente pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 18.º.<br />

ARTIGO 62.º<br />

Competência <strong>da</strong> Assembleia<br />

Compete à Assembleia <strong>de</strong> Escola:<br />

a) Elaborar e aprovar o projecto <strong>de</strong> regulamento <strong>da</strong> Escola;<br />

b) Eleger e apreciar a <strong>de</strong>stituição do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong><br />

Escola;<br />

c) Aprovar <strong>os</strong> relatóri<strong>os</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, assim como <strong>os</strong> project<strong>os</strong> <strong>de</strong> plan<strong>os</strong> anuais e plurianuais<br />

<strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Escola;<br />

d) Pronunciar-se sobre tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> assunt<strong>os</strong> que lhe sejam presentes pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong><br />

Escola ou pel<strong>os</strong> <strong>de</strong>mais órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

34


SECÇÃO III<br />

PRESIDENTE DA ESCOLA<br />

ARTIGO 63.º<br />

Eleição do Presi<strong>de</strong>nte<br />

O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola é eleito pela Assembleia <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong><br />

carreira <strong>da</strong> Escola, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

ARTIGO 64.º<br />

Competência do Presi<strong>de</strong>nte<br />

Compete ao Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola:<br />

a) Dirigir as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Escola, acompanhando e avaliando sistematicamente a activi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>, e assegurando que <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> adstrit<strong>os</strong> à Escola são gerid<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

forma eficiente;<br />

b) Aprovar o calendário e horário <strong>da</strong>s tarefas lectivas <strong>da</strong> Escola, ouvid<strong>os</strong> o Conselho<br />

Científico e o Conselho Pe<strong>da</strong>gógico;<br />

c) Executar as <strong>de</strong>liberações do Conselho Científico e do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico, quando<br />

vinculativas;<br />

d) Exercer o po<strong>de</strong>r disciplinar que lhe seja <strong>de</strong>legado pelo Reitor, sem prejuízo do direito <strong>de</strong><br />

recurso para o Reitor.<br />

e) Elaborar o relatório <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, assim como <strong>os</strong> project<strong>os</strong> <strong>de</strong> plan<strong>os</strong> anuais e<br />

plurianuais <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Escola;<br />

f) Exercer as <strong>de</strong>mais funções previstas na lei ou n<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> <strong>da</strong> Escola;<br />

g) Zelar pelo cumprimento <strong>da</strong>s leis, d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> e <strong>da</strong>s orientações emana<strong>da</strong>s d<strong>os</strong><br />

órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>;<br />

h) Representar a Escola perante <strong>os</strong> <strong>de</strong>mais órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> e perante o exterior;<br />

i) Exercer as funções que lhe sejam <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s pelo Reitor.<br />

35


ARTIGO 65.º<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>ntes<br />

1. O Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola po<strong>de</strong> ser coadjuvado por até dois Vice-Presi<strong>de</strong>ntes, escolhid<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

entre <strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong> carreira que integram a Assembleia <strong>da</strong> Escola, n<strong>os</strong><br />

quais po<strong>de</strong> <strong>de</strong>legar parte <strong>da</strong>s suas competências.<br />

2. Nas suas faltas ou impediment<strong>os</strong>, o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola é substituído por um Vice-<br />

-Presi<strong>de</strong>nte por ele <strong>de</strong>signado.<br />

3. A <strong>de</strong>stituição, renúncia ou per<strong>da</strong> <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to do Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola implica a per<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

man<strong>da</strong>to d<strong>os</strong> Vice-Presi<strong>de</strong>ntes.<br />

SECÇÃO IV<br />

CONSELHO CIENTÍFICO DA ESCOLA<br />

ARTIGO 66.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição do Conselho Científico<br />

1. O Conselho Científico <strong>da</strong> Escola é constituído pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola e por <strong>de</strong>z<br />

membr<strong>os</strong> eleit<strong>os</strong> <strong>de</strong> entre:<br />

a) Professores e investigadores <strong>de</strong> carreira, bem como restantes docentes e investigadores<br />

em regime <strong>de</strong> tempo integral, com contrato <strong>de</strong> duração não inferior a um ano,<br />

que sejam titulares do grau <strong>de</strong> doutor, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à<br />

<strong>UTAD</strong>;<br />

b) Representantes <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Investigação reconheci<strong>da</strong>s e avalia<strong>da</strong>s p<strong>os</strong>itivamente<br />

n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, quando existam.<br />

2. A maioria d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea a) do n.º 1 do presente artigo é eleita <strong>de</strong><br />

entre professores e investigadores <strong>de</strong> carreira <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

3. O número <strong>de</strong> membr<strong>os</strong> a que se refere a alínea b) do n.º 1 do presente artigo não <strong>de</strong>verá ser<br />

inferior a 20% nem superior a 40% do total do Conselho Científico, po<strong>de</strong>ndo ser inferior a<br />

20% quando o número <strong>de</strong> Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Investigação for inferior a esse valor.<br />

36


4. Os membr<strong>os</strong> do Conselho Científico são eleit<strong>os</strong> directamente pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong><br />

term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> artig<strong>os</strong> 15.º e 18.º.<br />

5. O Conselho Científico po<strong>de</strong> integrar membr<strong>os</strong> convi<strong>da</strong>d<strong>os</strong>, <strong>de</strong> entre professores ou investigadores<br />

<strong>de</strong> outras instituições ou personali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> competência no âmbito <strong>da</strong><br />

missão <strong>da</strong> Escola e n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do seu regulamento.<br />

ARTIGO 67.º<br />

Organização e modo <strong>de</strong> funcionamento do Conselho Científico<br />

1. O Conselho Científico dispõe:<br />

a) De um Presi<strong>de</strong>nte, que é o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola ou um Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola em<br />

que ele <strong>de</strong>legue essa competência;<br />

b) De um Vice-Presi<strong>de</strong>nte, nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> eleit<strong>os</strong> do<br />

Conselho Científico, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola;<br />

c) De um Secretário, nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> eleit<strong>os</strong> do Conselho<br />

Científico, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

2. O Conselho Científico funciona em plenário e, por <strong>de</strong>legação <strong>de</strong>ste, em Comissão Permanente,<br />

n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

3. A Comissão Permanente do Conselho Científico é constituí<strong>da</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte, pelo Vice-<br />

-Presi<strong>de</strong>nte e pelo Secretário.<br />

ARTIGO 68.º<br />

Competência do Conselho Científico<br />

1. Compete ao Conselho Científico:<br />

a) Apreciar o projecto <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s científicas <strong>da</strong> Escola;<br />

b) Pronunciar-se sobre a criação, transformação ou extinção <strong>de</strong> Departament<strong>os</strong>;<br />

c) Deliberar sobre a distribuição <strong>de</strong> distribuição do serviço docente, sujeitando-a a homologação<br />

do Reitor;<br />

37


d) Pronunciar-se sobre a criação <strong>de</strong> curs<strong>os</strong> promovid<strong>os</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola, e<br />

aprovar <strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong> plan<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong>;<br />

e) Propor ou pronunciar-se sobre a concessão <strong>de</strong> títul<strong>os</strong> ou distinções honoríficas;<br />

f) Propor ou pronunciar-se sobre a Instituição <strong>de</strong> prémi<strong>os</strong> escolares;<br />

g) Propor ou pronunciar-se sobre a realização <strong>de</strong> acord<strong>os</strong> e <strong>de</strong> parcerias internacionais;<br />

h) Propor a comp<strong>os</strong>ição d<strong>os</strong> júris <strong>de</strong> provas e <strong>de</strong> concurs<strong>os</strong> académic<strong>os</strong>;<br />

i) Praticar <strong>os</strong> outr<strong>os</strong> act<strong>os</strong> previst<strong>os</strong> na lei relativ<strong>os</strong> à carreira docente e <strong>de</strong> investigação<br />

e ao recrutamento <strong>de</strong> pessoal docente e <strong>de</strong> investigação;<br />

j) Desempenhar as <strong>de</strong>mais funções que lhe sejam atribuí<strong>da</strong>s pelo Reitor ou pelo regulamento<br />

<strong>da</strong> Escola.<br />

2. Os membr<strong>os</strong> do Conselho Científico não po<strong>de</strong>m pronunciar-se sobre assunt<strong>os</strong> referentes:<br />

a) A act<strong>os</strong> relacionad<strong>os</strong> com a carreira <strong>de</strong> docentes com categoria superior à sua;<br />

b) A concurs<strong>os</strong> ou provas em relação a<strong>os</strong> quais reúnam as condições para serem op<strong>os</strong>itores.<br />

SECÇÃO V<br />

CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA<br />

ARTIGO 69.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico<br />

1. O Conselho Pe<strong>da</strong>gógico é constituído por até vinte e quatro membr<strong>os</strong>, e em mol<strong>de</strong>s ten<strong>de</strong>ncialmente<br />

proporcionais ao número <strong>de</strong> curs<strong>os</strong> conferentes <strong>de</strong> grau académico promovid<strong>os</strong> e<br />

coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

2. São membr<strong>os</strong> do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico:<br />

a) O Presi<strong>de</strong>nte, que é o Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola ou um Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola em que<br />

ele <strong>de</strong>legue essa competência;<br />

b) Representantes do corpo docente <strong>da</strong> Escola, eleit<strong>os</strong> pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong><br />

do artigo 18.º;<br />

38


c) Representantes d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes d<strong>os</strong> curs<strong>os</strong> conferentes <strong>de</strong> grau académico promovid<strong>os</strong><br />

e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola, em número igual ao d<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> nas alíneas a) e<br />

b) do presente artigo, e eleit<strong>os</strong> pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 18.º.<br />

3. O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> Escola nomeará, <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> docentes<br />

do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico, um Director <strong>de</strong> Curso por ca<strong>da</strong> ciclo <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> ou grupo <strong>de</strong><br />

cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> afins, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

ARTIGO 70.º<br />

Organização e funcionamento do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico<br />

1. O Conselho Pe<strong>da</strong>gógico dispõe:<br />

a) De um Presi<strong>de</strong>nte, conforme a alínea a) do n.º 2 do artigo anterior;<br />

b) De um Vice-Presi<strong>de</strong>nte, nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> docentes do<br />

Conselho Pe<strong>da</strong>gógico, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola;<br />

c) De um Secretário, nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> docentes do Conselho<br />

Pe<strong>da</strong>gógico, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

2. O Conselho Pe<strong>da</strong>gógico funciona em plenário e, por <strong>de</strong>legação <strong>de</strong>ste, em Comissão<br />

Permanente, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

3. A Comissão Permanente do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico é constituí<strong>da</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte, pelo Vice-<br />

-Presi<strong>de</strong>nte, pelo Secretário e por dois estu<strong>da</strong>ntes indigitad<strong>os</strong> <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes do<br />

Conselho Pe<strong>da</strong>gógico, pelo respectivo corpo no Conselho Pe<strong>da</strong>gógico.<br />

ARTIGO 71.º<br />

Competência do Conselho Pe<strong>da</strong>gógico<br />

Compete ao Conselho Pe<strong>da</strong>gógico:<br />

a) Pronunciar-se sobre as orientações pe<strong>da</strong>gógicas e <strong>os</strong> métod<strong>os</strong> <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong> avaliação<br />

d<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> promovid<strong>os</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola;<br />

b) Promover a realização <strong>de</strong> inquérit<strong>os</strong> regulares ao <strong>de</strong>sempenho pe<strong>da</strong>gógico <strong>da</strong> Escola e<br />

a sua análise e divulgação;<br />

39


c) Promover a realização <strong>da</strong> avaliação do <strong>de</strong>sempenho pe<strong>da</strong>gógico d<strong>os</strong> docentes d<strong>os</strong><br />

cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> promovid<strong>os</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola, por estes e pel<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes,<br />

e a sua análise e divulgação;<br />

d) Apreciar as queixas relativas a falhas pe<strong>da</strong>gógicas, e propor as providências necessárias;<br />

e) Aprovar o regulamento específico <strong>de</strong> avaliação do aproveitamento d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes d<strong>os</strong><br />

cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> promovid<strong>os</strong> e coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola;<br />

f) Pronunciar-se sobre o regime <strong>de</strong> prescrições d<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> promovid<strong>os</strong> e<br />

coor<strong>de</strong>nad<strong>os</strong> pela Escola;<br />

g) Pronunciar-se sobre a criação <strong>de</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> e sobre <strong>os</strong> plan<strong>os</strong> d<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

estud<strong>os</strong> ministrad<strong>os</strong>;<br />

h) Pronunciar-se sobre a instituição <strong>de</strong> prémi<strong>os</strong> escolares;<br />

i) Pronunciar-se sobre <strong>os</strong> mapas <strong>de</strong> exames d<strong>os</strong> cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> agrupad<strong>os</strong> na Escola;<br />

j) Exercer as <strong>de</strong>mais competências que lhe sejam conferi<strong>da</strong>s pelo regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

SECÇÃO VI<br />

DEPARTAMENTOS DAS ESCOLAS<br />

ARTIGO 72.º<br />

Definição<br />

1. Os Departament<strong>os</strong> são uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s dirigi<strong>da</strong>s à realização continua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tarefas <strong>de</strong> ensino,<br />

investigação, <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> ciência e tecnologia, <strong>de</strong> difusão <strong>da</strong> cultura e prestação <strong>de</strong><br />

serviç<strong>os</strong> especializad<strong>os</strong> constituindo, como tal, a célula base <strong>de</strong> organização <strong>da</strong>s Escolas.<br />

2. A criação <strong>de</strong> Departament<strong>os</strong> pressupõe como dimensão mínima a existência <strong>de</strong> doze membr<strong>os</strong><br />

que sejam titulares do grau <strong>de</strong> doutor, compreen<strong>de</strong>ndo professores e investigadores <strong>de</strong><br />

carreira, ou docentes em regime <strong>de</strong> tempo integral, com contrato <strong>de</strong> duração não inferior a<br />

um ano, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à <strong>UTAD</strong>.<br />

3. À <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> aprovação d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, existem na <strong>UTAD</strong> <strong>os</strong> Departament<strong>os</strong> que constam no<br />

Anexo 5, sem prejuízo <strong>da</strong> criação, transformação ou extinção <strong>de</strong> outr<strong>os</strong> pelo órgão competente.<br />

40


ARTIGO 73.º<br />

Órgã<strong>os</strong><br />

São órgã<strong>os</strong> do Departamento:<br />

a) O Director <strong>de</strong> Departamento;<br />

b) O Conselho <strong>de</strong> Departamento.<br />

ARTIGO 74.º<br />

Eleição e competência do Director <strong>de</strong> Departamento<br />

1. O Director <strong>de</strong> Departamento é eleito <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong> carreira,<br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Departamento, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do artigo 17.º.<br />

2. O Director <strong>de</strong> Departamento é coadjuvado por um Vice-Director, o qual <strong>de</strong>verá ser titular do<br />

grau <strong>de</strong> doutor, nomeado pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola mediante <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Director.<br />

3. Compete ao Director <strong>de</strong> Departamento:<br />

a) Gerir <strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> afect<strong>os</strong> ao Departamento;<br />

b) Assegurar, no seu âmbito <strong>de</strong> actuação, o normal funcionamento do Departamento e o<br />

progresso <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em que o Departamento esteja envolvido;<br />

c) Elaborar o projecto <strong>de</strong> plano anual <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o relatório anual <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do<br />

Departamento;<br />

d) Propor a distribuição <strong>de</strong> serviço docente do Departamento, ouvido o Conselho <strong>de</strong> Departamento;<br />

e) Exercer as <strong>de</strong>mais competências que lhe sejam atribuí<strong>da</strong>s pelo regulamento <strong>da</strong> Escola<br />

ou <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Escola.<br />

ARTIGO 75.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição e competência do Conselho <strong>de</strong> Departamento<br />

1. O Conselho <strong>de</strong> Departamento é constituído por tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> professores e investigadores <strong>de</strong><br />

carreira, e por tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> docentes em regime <strong>de</strong> tempo integral, com contrato <strong>de</strong> duração<br />

não inferior a um ano, que sejam titulares do grau <strong>de</strong> doutor, qualquer que seja a natureza<br />

do seu vínculo à <strong>UTAD</strong>.<br />

41


2. Compete ao Conselho <strong>de</strong> Departamento:<br />

a) Eleger e apreciar a <strong>de</strong>stituição do Director <strong>de</strong> Departamento, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do regulamento<br />

<strong>da</strong> Escola;<br />

b) Pronunciar-se sobre <strong>os</strong> plan<strong>os</strong> <strong>de</strong> estudo referentes à criação ou reestruturação <strong>de</strong><br />

curs<strong>os</strong> <strong>de</strong> que o Departamento seja parte interveniente;<br />

c) Pronunciar-se sobre a <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> serviço docente do Departamento;<br />

d) Pronunciar-se sobre o projecto <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o relatório anual <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do Departamento;<br />

e) Exercer as <strong>de</strong>mais competências que lhe sejam atribuí<strong>da</strong>s pelo regulamento <strong>da</strong> Escola.<br />

CAPITULO II<br />

ESCOLAS DE NATUREZA POLITÉCNICA<br />

ARTIGO 76.º<br />

Disp<strong>os</strong>ições gerais<br />

1. A Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Vila Real é parte integrante <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, sendo uma<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong> orgânica orienta<strong>da</strong> para a criação, transmissão e difusão <strong>da</strong> cultura e do saber <strong>de</strong><br />

natureza profissional, através <strong>da</strong> articulação do estudo, do ensino, <strong>da</strong> investigação orienta<strong>da</strong><br />

e do <strong>de</strong>senvolvimento experimental.<br />

2. A Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Vila Real é uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> orgânica que goza <strong>de</strong><br />

autonomia científica, pe<strong>da</strong>gógica e administrativa a estabelecer em se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estatut<strong>os</strong> própri<strong>os</strong><br />

conformes com a natureza politécnica <strong>da</strong>quela, e a<strong>de</strong>quad<strong>os</strong> a<strong>os</strong> presentes Estatut<strong>os</strong>.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> criar ou vir a integrar outras Escolas superiores politécnicas, nas condições<br />

legais e estatutárias.<br />

CAPITULO III<br />

CENTROS DE INVESTIGAÇÃO<br />

ARTIGO 77.º<br />

Disp<strong>os</strong>ições gerais<br />

1. Os Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação, são estruturas dirigi<strong>da</strong>s à realização continua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tarefas <strong>de</strong><br />

investigação, <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> ciência e <strong>de</strong> tecnologia, <strong>de</strong> difusão <strong>da</strong> cultura e <strong>de</strong> pres-<br />

42


tação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> especializad<strong>os</strong> que, quando sejam uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, são dotad<strong>os</strong><br />

dispõem <strong>de</strong> autonomia científica.<br />

2. Os Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação regem-se por Estatut<strong>os</strong> e regulament<strong>os</strong> <strong>de</strong> acordo com o<br />

estabelecido no artigo 28.º.<br />

3. Os Estatut<strong>os</strong> e regulament<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> no número anterior carecem <strong>da</strong> homologação do<br />

Reitor, para verificação <strong>da</strong> sua legali<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> sua conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong><br />

<strong>UTAD</strong>.<br />

ARTIGO 78.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação<br />

Os Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong> Investigação são comp<strong>os</strong>t<strong>os</strong> por:<br />

a) Membr<strong>os</strong> efectiv<strong>os</strong>, <strong>de</strong>tentores do grau <strong>de</strong> doutor e n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> ou<br />

regulamento do Centro;<br />

b) Membr<strong>os</strong> colaboradores, <strong>de</strong>tentores do grau <strong>de</strong> doutor e n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> ou<br />

regulamento do Centro;<br />

c) Bolseir<strong>os</strong> e estu<strong>da</strong>ntes, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> ou regulamento do Centro.<br />

ARTIGO 79.º<br />

Órgã<strong>os</strong><br />

Sem prejuízo d<strong>os</strong> seus Estatut<strong>os</strong> ou regulamento, são órgã<strong>os</strong> do Centro <strong>de</strong> Investigação:<br />

a) O Director do Centro;<br />

b) O Conselho Científico do Centro.<br />

ARTIGO 80.º<br />

Eleição e competência do Director <strong>de</strong> Centro<br />

1. O Director do Centro é eleito <strong>de</strong> entre <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> efectiv<strong>os</strong>, pelo respectivo corpo, n<strong>os</strong><br />

term<strong>os</strong> do artigo 17.º.<br />

2. Compete ao Director do Centro:<br />

a) Representar o Centro <strong>de</strong> Investigação perante <strong>os</strong> <strong>de</strong>mais órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> e perante o<br />

exterior;<br />

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) Executar as <strong>de</strong>liberações do Conselho Científico, quando vinculativas;<br />

c) Elaborar <strong>os</strong> project<strong>os</strong> <strong>de</strong> plan<strong>os</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o relatório <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

d) Exercer as <strong>de</strong>mais funções previstas na lei e n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> ou regulamento do Centro;<br />

e) Presidir a<strong>os</strong> respectiv<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> e convocar as reuniões;<br />

f) Dirigir e coor<strong>de</strong>nar a execução <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Centro <strong>de</strong> Investigação;<br />

g) Zelar pelo cumprimento <strong>da</strong>s leis, d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> e <strong>da</strong>s orientações emana<strong>da</strong>s d<strong>os</strong><br />

órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

h) Exercer as funções que lhe sejam <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s pelo Reitor.<br />

ARTIGO 81.º<br />

Comp<strong>os</strong>ição e competência do Conselho Científico<br />

1. O Conselho Científico é constituído por membr<strong>os</strong> efectiv<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> ou<br />

regulamento do Centro.<br />

2. Compete ao Conselho Científico:<br />

a) Eleger e apreciar a <strong>de</strong>stituição do Director do Centro, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> seus Estatut<strong>os</strong> ou<br />

regulamento;<br />

b) Pronunciar-se sobre <strong>os</strong> project<strong>os</strong> <strong>de</strong> plan<strong>os</strong> <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o relatório <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do<br />

Centro <strong>de</strong> Investigação;<br />

c) Exercer as <strong>de</strong>mais competências que lhe sejam atribuí<strong>da</strong>s pelo regulamento ou <strong>estatut<strong>os</strong></strong><br />

do Centro <strong>de</strong> Investigação.<br />

TÍTULO V<br />

DOS SERVIÇOS E ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS<br />

CAPÍTULO I<br />

ADMINISTRADOR<br />

ARTIGO 82.º<br />

Designação e competência<br />

1. O Administrador <strong>de</strong>verá ser escolhido entre pessoas com saber e experiência na área <strong>da</strong><br />

gestão, com competência para a gestão corrente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a coor<strong>de</strong>nação d<strong>os</strong><br />

Serviç<strong>os</strong>, sob direcção do Reitor.<br />

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2. Compete ao Administrador:<br />

a) Assegurar a gestão corrente e coor<strong>de</strong>nar <strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sob direcção do<br />

Reitor;<br />

b) Executar to<strong>da</strong>s as tarefas e exercer to<strong>da</strong>s as competências que lhe forem cometi<strong>da</strong>s ou<br />

<strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s pelo Reitor.<br />

3. O Administrador é livremente nomeado e exonerado pelo Reitor, não po<strong>de</strong>ndo a duração<br />

máxima do exercício <strong>de</strong> funções exce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>z an<strong>os</strong>.<br />

CAPÍTULO II<br />

SERVIÇOS<br />

ARTIGO 83.º<br />

Conceito<br />

Os Serviç<strong>os</strong> são uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais, hierarquicamente organiza<strong>da</strong>s, orienta<strong>da</strong>s para o apoio<br />

técnico e administrativo permanente necessário ao funcionamento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a<br />

sua estrutura organizativa.<br />

ARTIGO 84.º<br />

Organização, funcionamento e competência<br />

A organização interna e o modo <strong>de</strong> funcionamento d<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> referid<strong>os</strong> no n.º 1 do artigo 29.º,<br />

bem como a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s competências e d<strong>os</strong> carg<strong>os</strong> <strong>de</strong> direcção ou chefia que lhes<br />

correspon<strong>da</strong>m, constarão <strong>de</strong> regulamento próprio a aprovar pelo Reitor, sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do Conselho<br />

<strong>de</strong> Gestão.<br />

CAPÍTULO III<br />

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL<br />

ARTIGO 85.º<br />

Missão<br />

Os Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Acção Social (SAS) são a estrutura <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> vocaciona<strong>da</strong> para assegurar<br />

as funções <strong>de</strong> acção social escolar.<br />

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ARTIGO 86.º<br />

Autonomia administrativa e financeira<br />

1. Os SAS gozam <strong>de</strong> autonomia administrativa e financeira, <strong>de</strong>tendo a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> praticar<br />

act<strong>os</strong> jurídic<strong>os</strong>, <strong>de</strong> tomar <strong>de</strong>cisões com eficácia externa e <strong>de</strong> praticar act<strong>os</strong> <strong>de</strong>finitiv<strong>os</strong>, bem<br />

como <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> receitas próprias e <strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> as afectar a <strong>de</strong>spesas aprova<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong> acordo com orçamento próprio.<br />

2. Os SAS dispõem <strong>de</strong> Serviç<strong>os</strong> Administrativ<strong>os</strong> própri<strong>os</strong>, sem prejuízo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem partilhar<br />

Serviç<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o objectivo <strong>da</strong> racionalização d<strong>os</strong> recurs<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e<br />

financeir<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 87.º<br />

Administrador d<strong>os</strong> SAS<br />

1. O Administrador d<strong>os</strong> SAS é livremente escolhido pelo Reitor <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong> entre pessoas<br />

com saber e experiência na área <strong>da</strong> gestão.<br />

2. O estatuto do Administrador d<strong>os</strong> SAS é equiparado ao estatuto do Administrador <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong><br />

para tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> efeit<strong>os</strong> legais, salvo se a lei dispuser <strong>de</strong> forma diversa.<br />

3. A duração máxima do exercício <strong>de</strong> funções como dirigente <strong>de</strong>ste Serviço não po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong>z an<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 88.º<br />

Competência do Administrador d<strong>os</strong> SAS<br />

1. Compete ao Administrador d<strong>os</strong> SAS a gestão corrente <strong>de</strong>sses Serviç<strong>os</strong>.<br />

2. Compete também ao Administrador d<strong>os</strong> SAS a elaboração <strong>da</strong> <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> <strong>de</strong> orçamento, do<br />

plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, do relatório <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e contas, e <strong>da</strong> <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> <strong>de</strong> regulamento<br />

interno, a serem submetid<strong>os</strong> ao Reitor.<br />

3. O Reitor po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>legar no Administrador d<strong>os</strong> SAS as competências que consi<strong>de</strong>re a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s<br />

àqueles Serviç<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 89.º<br />

Fiscalização e consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> contas<br />

Os Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> Acção Social estão sujeit<strong>os</strong> à fiscalização exerci<strong>da</strong> pelo Fiscal Único e as suas<br />

contas são consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s com as contas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

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ARTIGO 90.º<br />

Concessão d<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> apoio a<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes<br />

A gestão d<strong>os</strong> Serviç<strong>os</strong> <strong>de</strong> apoio a<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes, como cantinas e residências, po<strong>de</strong> ser concessiona<strong>da</strong><br />

por <strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Gestão, ouvi<strong>da</strong> a Associação Académica <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

CAPÍTULO IV<br />

ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS<br />

ARTIGO 91.º<br />

Conceito<br />

As Estruturas Especializa<strong>da</strong>s são uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s funcionais, orienta<strong>da</strong>s para o suporte às activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong> investigação, <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong> e <strong>de</strong> difusão <strong>da</strong> cultura humanística, artística,<br />

científica e tecnológica, que se inserem no âmbito <strong>da</strong> missão <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 92.º<br />

Organização, funcionamento e competência<br />

A organização interna e o modo <strong>de</strong> funcionamento <strong>da</strong>s Estruturas Especializa<strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s no<br />

artigo 31.º, bem como a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s competências e d<strong>os</strong> carg<strong>os</strong> <strong>de</strong> direcção ou chefia que<br />

lhes correspon<strong>da</strong>m, constarão <strong>de</strong> regulamento próprio a aprovar pelo Reitor, sob <strong>prop<strong>os</strong>ta</strong> do<br />

Conselho <strong>de</strong> Gestão.<br />

TÍTULO VI<br />

GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E DOS RECURSOS HUMANOS<br />

CAPÍTULO I<br />

GESTÃO PATRIMONIAL, ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA<br />

ARTIGO 93.º<br />

Património<br />

1. Constitui património <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> o conjunto d<strong>os</strong> bens e direit<strong>os</strong> que lhe tenham sido transmitid<strong>os</strong><br />

pelo Estado ou por outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, públicas ou priva<strong>da</strong>s, para a realização d<strong>os</strong><br />

seus fins, bem como <strong>os</strong> bens adquirid<strong>os</strong> pela própria Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

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2. Integram o património <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />

a) Os imóveis por este adquirid<strong>os</strong> ou construíd<strong>os</strong>, mesmo que em terren<strong>os</strong> pertencentes ao<br />

Estado, após a entra<strong>da</strong> em vigor <strong>da</strong> Lei n.° 108/88, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Setembro, e <strong>da</strong> Lei n.°<br />

54/90, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Setembro;<br />

b) Os imóveis do domínio privado do Estado que, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> legais, tenham sido transferid<strong>os</strong><br />

para o seu património.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> administra bens do domínio público ou privado do Estado ou <strong>de</strong> outra colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

territorial que lhes tenham sido cedi<strong>da</strong>s pelo seu titular, nas condições previstas na lei e n<strong>os</strong><br />

protocol<strong>os</strong> firmad<strong>os</strong> com as mesmas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

4. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> adquirir e arren<strong>da</strong>r terren<strong>os</strong> ou edifíci<strong>os</strong> indispensáveis ao seu funcionamento,<br />

n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei.<br />

5. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> dispor livremente do seu património, com as limitações estabeleci<strong>da</strong>s na lei e<br />

n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

6. A alienação, a permuta e a oneração <strong>de</strong> património ou a cedência do direito <strong>de</strong> superfície<br />

carecem <strong>de</strong> autorização por <strong>de</strong>spacho conjunto do Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s<br />

finanças e do Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

7. A <strong>UTAD</strong> mantém actualizado o inventário do seu património, bem como o ca<strong>da</strong>stro d<strong>os</strong><br />

bens do domínio público ou privado do Estado que tenha a seu cui<strong>da</strong>do.<br />

ARTIGO 94.º<br />

Autonomia administrativa<br />

1. A <strong>UTAD</strong> goza <strong>de</strong> autonomia administrativa, estando <strong>os</strong> seus act<strong>os</strong> sujeit<strong>os</strong> somente a<br />

impugnação judicial, salvo n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> previst<strong>os</strong> na lei.<br />

2. No <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> sua autonomia administrativa, a <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong>:<br />

a) Emitir regulament<strong>os</strong> n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> previst<strong>os</strong> na lei e n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>;<br />

b) Praticar act<strong>os</strong> administrativ<strong>os</strong>;<br />

c) Celebrar contrat<strong>os</strong> administrativ<strong>os</strong>.<br />

48


3. Salvo em cas<strong>os</strong> <strong>de</strong> urgência, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente justificad<strong>os</strong>, a aprovação d<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> é<br />

precedi<strong>da</strong> <strong>da</strong> divulgação d<strong>os</strong> project<strong>os</strong> e <strong>da</strong> sua discussão pel<strong>os</strong> interessad<strong>os</strong> durante o<br />

período <strong>de</strong> um mês.<br />

ARTIGO 95.º<br />

Autonomia financeira<br />

1. A <strong>UTAD</strong> goza <strong>de</strong> autonomia financeira, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei e d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>, gerindo<br />

livremente <strong>os</strong> seus recurs<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong> conforme critéri<strong>os</strong> por si estabelecid<strong>os</strong>, incluindo as<br />

verbas anuais que lhes sejam atribuí<strong>da</strong>s no Orçamento do Estado.<br />

2. No âmbito <strong>da</strong> autonomia financeira, a <strong>UTAD</strong>:<br />

a) Elabora <strong>os</strong> seus plan<strong>os</strong> plurianuais;<br />

b) Elabora e executa <strong>os</strong> seus orçament<strong>os</strong>;<br />

c) Liqui<strong>da</strong> e cobra as receitas próprias;<br />

d) Autoriza <strong>de</strong>spesas e efectua pagament<strong>os</strong>;<br />

e) Proce<strong>de</strong> a to<strong>da</strong>s as alterações orçamentais, com excepção <strong>da</strong>s que sejam <strong>da</strong> competência<br />

<strong>da</strong> Assembleia <strong>da</strong> República e <strong>da</strong>s que não sejam compatíveis com a afectação<br />

<strong>de</strong> receitas consigna<strong>da</strong>s.<br />

3. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> efectuar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cobert<strong>os</strong> por receitas próprias, segur<strong>os</strong> <strong>de</strong> bens móveis e<br />

imóveis e também <strong>de</strong> doença e <strong>de</strong> risco d<strong>os</strong> seus funcionári<strong>os</strong>, agentes e outr<strong>os</strong> trabalhadores<br />

que se <strong>de</strong>sloquem, em serviço, ao estrangeiro, ou <strong>de</strong> individuali<strong>da</strong><strong>de</strong>s estrangeiras<br />

que, com carácter transitório, netas prestem qualquer tipo <strong>de</strong> funções.<br />

4. As <strong>de</strong>spesas <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> em moe<strong>da</strong> estrangeira po<strong>de</strong>m ser liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s directamente mediante<br />

recurso a<strong>os</strong> serviç<strong>os</strong> bancári<strong>os</strong> por si consi<strong>de</strong>rad<strong>os</strong> mais apropriad<strong>os</strong> e eficientes.<br />

ARTIGO 96.º<br />

Transparência orçamental<br />

A <strong>UTAD</strong> tem o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> informação ao Estado como garantia <strong>de</strong> estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> orçamental e <strong>de</strong><br />

soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> recíproca, bem como o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> prestar à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma acessível e<br />

rigor<strong>os</strong>a, informação sobre a sua situação financeira.<br />

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ARTIGO 97.º<br />

Garantias<br />

1. O regime orçamental <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> obe<strong>de</strong>ce às seguintes regras:<br />

a) Fiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s previsões <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas, certifica<strong>da</strong> pelo Fiscal Único;<br />

b) Consoli<strong>da</strong>ção do orçamento e <strong>da</strong>s contas <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> e <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas nela<br />

integra<strong>da</strong>s;<br />

c) Eficiência no uso d<strong>os</strong> mei<strong>os</strong> financeir<strong>os</strong> disponíveis;<br />

d) Obrigação <strong>de</strong> comunicação, ao Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s finanças e ao<br />

Ministro <strong>da</strong> tutela, d<strong>os</strong> instrument<strong>os</strong> <strong>de</strong> gestão previsional e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas;<br />

e) Sujeição à fiscalização e inspecção do Ministério responsável pela área <strong>da</strong>s finanças.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> está sujeita ao Plano Oficial <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Pública para o Sector <strong>da</strong> Educação<br />

(POC-Educação).<br />

3. A <strong>UTAD</strong> está sujeita ao estabelecido na lei quanto ao equilíbrio orçamental e à disciplina<br />

<strong>da</strong>s finanças públicas.<br />

4. As regras aplicáveis à <strong>UTAD</strong> quanto ao equilíbrio orçamental são as que resultem <strong>da</strong><br />

aplicação do n.° 4 do artigo 113.º <strong>da</strong> Lei n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro.<br />

ARTIGO 98.º<br />

Sald<strong>os</strong> <strong>de</strong> gerência<br />

1. Não são aplicáveis à <strong>UTAD</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do disp<strong>os</strong>to no artigo 114.° <strong>da</strong> Lei n.° 62/2007, <strong>de</strong><br />

10 <strong>de</strong> Setembro, as disp<strong>os</strong>ições legais que prescrevem a obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rep<strong>os</strong>ição n<strong>os</strong><br />

cofres do Estado d<strong>os</strong> sald<strong>os</strong> <strong>de</strong> gerência provenientes <strong>da</strong>s dotações transferi<strong>da</strong>s do<br />

Orçamento do Estado.<br />

2. A utilização pela <strong>UTAD</strong> d<strong>os</strong> sald<strong>os</strong> <strong>de</strong> gerência provenientes <strong>de</strong> dotações transferi<strong>da</strong>s do<br />

Orçamento do Estado não carece <strong>de</strong> autorização do Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s<br />

finanças ou do Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

3. As alterações no orçamento privativo <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> que se traduzam em aplicação <strong>de</strong> sald<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

gerência não carecem <strong>de</strong> autorização do Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s finanças ou do<br />

Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

50


ARTIGO 99.º<br />

Receitas<br />

1. Constituem receitas <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>:<br />

a) As dotações orçamentais que lhes forem atribuí<strong>da</strong>s pelo Estado;<br />

b) As receitas provenientes do pagamento <strong>de</strong> propinas e outras taxas <strong>de</strong> frequência <strong>de</strong><br />

cicl<strong>os</strong> <strong>de</strong> estud<strong>os</strong> e outras acções <strong>de</strong> formação;<br />

c) As receitas provenientes <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento;<br />

d) Os rendiment<strong>os</strong> <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> intelectual;<br />

e) Os rendiment<strong>os</strong> <strong>de</strong> bens própri<strong>os</strong> ou <strong>de</strong> que tenha a fruição;<br />

f) As receitas <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong>, emissão <strong>de</strong> pareceres e <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

publicações e <strong>de</strong> outr<strong>os</strong> produt<strong>os</strong> <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

g) Os subsídi<strong>os</strong>, subvenções, comparticipações, doações, heranças e legad<strong>os</strong>;<br />

h) O produto <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> ou arren<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> bens imóveis, quando autoriza<strong>da</strong> por lei, bem<br />

como <strong>de</strong> outr<strong>os</strong> bens;<br />

i) Os jur<strong>os</strong> <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósit<strong>os</strong> e a remuneração <strong>de</strong> outras aplicações financeiras;<br />

j) Os sald<strong>os</strong> <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> gerência <strong>de</strong> an<strong>os</strong> anteriores;<br />

l) O produto <strong>de</strong> taxas, emolument<strong>os</strong>, multas, coimas e quaisquer outras receitas que legalmente<br />

lhes advenham;<br />

m) O produto <strong>de</strong> empréstim<strong>os</strong> contraíd<strong>os</strong>;<br />

n) As receitas provenientes <strong>de</strong> contrat<strong>os</strong> <strong>de</strong> financiamento plurianual celebrad<strong>os</strong> com o<br />

Estado;<br />

o) Outras receitas previstas na lei.<br />

2. A <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> recorrer ao crédito n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> estabelecid<strong>os</strong> na lei, mediante autorização por<br />

<strong>de</strong>spacho conjunto do Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s finanças e do Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

3. Com excepção <strong>da</strong>s dotações transferi<strong>da</strong>s do Orçamento do Estado e d<strong>os</strong> sald<strong>os</strong> <strong>da</strong>s contas<br />

<strong>de</strong> gerência provenientes <strong>da</strong>s dotações concedi<strong>da</strong>s pelo Orçamento do Estado, po<strong>de</strong> a<br />

<strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>p<strong>os</strong>itar em qualquer instituição bancária to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais receitas que arreca<strong>de</strong>.<br />

4. As receitas a que se refere a parte final do número anterior são geri<strong>da</strong>s pelo <strong>UTAD</strong> através<br />

do respectivo orçamento privativo, conforme critéri<strong>os</strong> por si estabelecid<strong>os</strong>.<br />

51


5. As aplicações financeiras <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>da</strong>s no Tesouro, salvo para um valor<br />

que não exce<strong>da</strong> 25% do seu montante total.<br />

6. O princípio <strong>da</strong> não consignação <strong>de</strong> receitas não se aplica:<br />

a) Às receitas provenientes do Orçamento do Estado <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao financiamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spesas ou <strong>de</strong> project<strong>os</strong> específic<strong>os</strong>;<br />

b) Às receitas que, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei ou <strong>de</strong> contrato, se <strong>de</strong>stinem a cobrir <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong>spesas.<br />

ARTIGO 100.º<br />

Isenções fiscais<br />

A <strong>UTAD</strong> está isenta, n<strong>os</strong> mesm<strong>os</strong> term<strong>os</strong> que o esteja o Estado, <strong>de</strong> imp<strong>os</strong>t<strong>os</strong>, taxas, custas,<br />

emolument<strong>os</strong> e sel<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 101.º<br />

Fiscal Único<br />

A gestão patrimonial e financeira <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> é controla<strong>da</strong> por um Fiscal Único, <strong>de</strong>signado, <strong>de</strong><br />

entre revisores oficiais <strong>de</strong> contas ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> revisores oficiais <strong>de</strong> contas, por <strong>de</strong>spacho<br />

conjunto do Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s finanças e do Ministro <strong>da</strong> tutela, ouvido o Reitor,<br />

e com as competências fixa<strong>da</strong>s na Lei-Quadro d<strong>os</strong> Institut<strong>os</strong> Públic<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 102.º<br />

Controlo financeiro<br />

1. Sem prejuízo <strong>da</strong>s auditorias man<strong>da</strong><strong>da</strong>s realizar pelo Estado, a <strong>UTAD</strong> promove auditorias<br />

externas, a realizar por empresas <strong>de</strong> auditoria <strong>de</strong> reconhecido mérito, por si contrata<strong>da</strong>s<br />

para o efeito.<br />

2. As auditorias externas realizam-se <strong>de</strong> dois em dois an<strong>os</strong>, <strong>de</strong>vendo uma reportar-se à<br />

primeira meta<strong>de</strong> do man<strong>da</strong>to do Reitor e a seguinte prece<strong>de</strong>r em três meses o final do<br />

man<strong>da</strong>to correspon<strong>de</strong>nte.<br />

3. Os relatóri<strong>os</strong> <strong>da</strong>s auditorias referi<strong>da</strong>s n<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> anteriores, bem como <strong>os</strong> relatóri<strong>os</strong><br />

anuais do Fiscal Único, são remetid<strong>os</strong> ao Ministro responsável pela área <strong>da</strong>s finanças e ao<br />

Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

52


CAPÍTULO II<br />

GESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS<br />

ARTIGO 103.º<br />

Princípi<strong>os</strong> gerais<br />

1. A <strong>UTAD</strong> <strong>de</strong>ve dispor, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei, d<strong>os</strong> mei<strong>os</strong> human<strong>os</strong> necessári<strong>os</strong> ao <strong>de</strong>sempenho<br />

<strong>da</strong>s suas atribuições, sem prejuízo <strong>da</strong> contratação externa <strong>de</strong> serviç<strong>os</strong>.<br />

2. Cabe à <strong>UTAD</strong> o recrutamento e promoção d<strong>os</strong> seus docentes e investigadores, bem como<br />

do restante pessoal, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei.<br />

3. O regime do pessoal docente e <strong>de</strong> investigação é <strong>de</strong>finido em lei especial.<br />

ARTIGO 104.º<br />

Pessoal d<strong>os</strong> quadr<strong>os</strong><br />

1. O número <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s d<strong>os</strong> quadr<strong>os</strong> <strong>de</strong> pessoal <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> é fixado por <strong>de</strong>spacho do Ministro<br />

<strong>da</strong> tutela.<br />

2. A distribuição <strong>da</strong>s vagas d<strong>os</strong> quadr<strong>os</strong> pelas diferentes categorias, no caso do pessoal<br />

docente e <strong>de</strong> investigação, e pelas diferentes carreiras e categorias, no caso do restante<br />

pessoal, é feita pela <strong>UTAD</strong>, no respeito pelas regras gerais que sejam fixa<strong>da</strong>s pelo Ministro<br />

<strong>da</strong> tutela sobre esta matéria.<br />

3. Não havendo impedimento legal <strong>os</strong> quadr<strong>os</strong> <strong>de</strong> pessoal docente e o quadro <strong>de</strong> pessoal<br />

investigador serão únic<strong>os</strong> para to<strong>da</strong> a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sem prejuízo <strong>da</strong> afectação d<strong>os</strong><br />

docentes e investigadores por uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas.<br />

4. O pessoal não docente e não investigador será integrado no quadro único <strong>de</strong> pessoal não<br />

docente <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, sem prejuízo <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser afectado a uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas.<br />

ARTIGO 105.º<br />

Limites à nomeação e contratação<br />

1. O número máximo <strong>de</strong> docentes, investigadores e outro pessoal, qualquer que seja o<br />

regime legal aplicável, que a <strong>UTAD</strong> po<strong>de</strong> nomear ou contratar, é fixado por <strong>de</strong>spacho do<br />

Ministro <strong>da</strong> tutela.<br />

53


2. Não está sujeita a quaisquer limitações, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente aquelas a que se refere o número<br />

anterior, a contratação <strong>de</strong> pessoal em regime <strong>de</strong> contrato individual <strong>de</strong> trabalho cuj<strong>os</strong><br />

encarg<strong>os</strong> sejam satisfeit<strong>os</strong> exclusivamente através <strong>de</strong> receitas próprias, incluindo nestas as<br />

referentes a project<strong>os</strong> <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento, qualquer que seja a sua proveniência.<br />

ARTIGO 106.º<br />

Duração d<strong>os</strong> contrat<strong>os</strong> individuais <strong>de</strong> trabalho a termo certo<br />

A duração máxima d<strong>os</strong> contrat<strong>os</strong> individuais <strong>de</strong> trabalho a termo certo para a execução <strong>de</strong><br />

project<strong>os</strong> <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento é a que for fixa<strong>da</strong> na lei.<br />

TÍTULO VII<br />

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS COLEGIAIS<br />

ARTIGO 107.º<br />

Autonomia regimental<br />

1. Os órgã<strong>os</strong> colegiais têm competência para elaborar regiment<strong>os</strong> própri<strong>os</strong> que regulem <strong>os</strong><br />

seus mod<strong>os</strong> <strong>de</strong> organização e funcionamento.<br />

2. Os referid<strong>os</strong> regiment<strong>os</strong> não po<strong>de</strong>m contrariar as disp<strong>os</strong>ições legais, estatutárias e regulamentares,<br />

aplicáveis a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> a que respeitem, e submetem-se, em particular, às disp<strong>os</strong>ições<br />

subsequentes, constantes <strong>de</strong>sta secção.<br />

ARTIGO 108.º<br />

Presi<strong>de</strong>nte e Secretário<br />

Sempre que a lei ou <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> não disponham <strong>de</strong> forma diferente, ca<strong>da</strong> órgão colegial tem um<br />

Presi<strong>de</strong>nte e um Secretário, a eleger pel<strong>os</strong> membr<strong>os</strong> que o compõem.<br />

ARTIGO 109.º<br />

Substituição do Presi<strong>de</strong>nte e Secretário<br />

1. Salvo disp<strong>os</strong>ição legal, estatutária ou regulamentar em contrário, o Presi<strong>de</strong>nte e o Secretário<br />

<strong>de</strong> qualquer órgão colegial são substituíd<strong>os</strong>, respectivamente, pelo membro mais<br />

antigo e pelo membro men<strong>os</strong> antigo.<br />

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2. No caso <strong>de</strong> <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> p<strong>os</strong>suírem a mesma antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>, a substituição faz-se, respectivamente,<br />

pelo membro <strong>de</strong> mais i<strong>da</strong><strong>de</strong> e pelo <strong>de</strong> men<strong>os</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 110.º<br />

Quórum<br />

1. Os órgã<strong>os</strong> colegiais só po<strong>de</strong>m, regra geral, <strong>de</strong>liberar quando esteja presente a maioria do<br />

número legal d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong> com direito a voto.<br />

2. Quando à hora marca<strong>da</strong> para a reunião não exista quórum, esta po<strong>de</strong>rá realizar-se uma<br />

hora <strong>de</strong>pois, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se encontre presente um terço d<strong>os</strong> seus membr<strong>os</strong> com direito a<br />

voto, em número não inferior a três, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tal p<strong>os</strong>sibili<strong>da</strong><strong>de</strong> tenha sido expressamente<br />

prevista na convocatória respectiva.<br />

ARTIGO 111.º<br />

Direito a abstenção<br />

Salvo disp<strong>os</strong>ição expressa em contrário, <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais, sem prejuízo do seu<br />

<strong>de</strong>ver <strong>de</strong> participação activa na formação <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> colectiva, têm direito a abster-se, quando,<br />

em <strong>de</strong>finitivo e após tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> esclareciment<strong>os</strong> que lhes tenham sido prestad<strong>os</strong>, se sentirem<br />

subjectivamente incapazes <strong>de</strong> votar favoravelmente ou <strong>de</strong>sfavoravelmente.<br />

ARTIGO 112.º<br />

Acta <strong>da</strong> reunião<br />

1. De ca<strong>da</strong> reunião será lavra<strong>da</strong> acta, que conterá um resumo <strong>de</strong> tudo o que nela tiver<br />

ocorrido, indicando, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, a <strong>da</strong>ta e o local <strong>da</strong> reunião, <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> presentes,<br />

<strong>os</strong> assunt<strong>os</strong> apreciad<strong>os</strong>, as <strong>de</strong>liberações toma<strong>da</strong>s e a forma e o resultado <strong>da</strong>s respectivas<br />

votações.<br />

2. As actas são lavra<strong>da</strong>s pelo Secretário e p<strong>os</strong>tas à aprovação <strong>de</strong> tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> membr<strong>os</strong> no final<br />

<strong>da</strong> respectiva reunião ou no início <strong>da</strong> seguinte, sendo assina<strong>da</strong>s, após a aprovação, pelo<br />

Presi<strong>de</strong>nte e pelo Secretário.<br />

3. N<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> em que o órgão assim o <strong>de</strong>libere, a acta será aprova<strong>da</strong>, em minuta, logo na<br />

reunião a que disser respeito.<br />

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4. As <strong>de</strong>liberações d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> colegiais só po<strong>de</strong>m adquirir eficácia <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aprova<strong>da</strong>s as<br />

respectivas actas ou <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> assina<strong>da</strong>s as minutas, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do número anterior.<br />

TÍTULO VIII<br />

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS<br />

CAPÍTULO I<br />

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS<br />

ARTIGO 113.º<br />

Da concretização do novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão e organização<br />

1. Compete ao Reitor promover e conduzir a concretização do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> organização e<br />

gestão <strong>de</strong>correntes d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

2. Os órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>verão estar constituíd<strong>os</strong> e em condições <strong>de</strong> funcionamento no<br />

prazo máximo <strong>de</strong> quatro meses, após a entra<strong>da</strong> em vigor d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>.<br />

ARTIGO 114.º<br />

D<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> eleitorais para <strong>os</strong> nov<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong><br />

As primeiras eleições previstas n<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> far-se-ão segundo regulament<strong>os</strong> eleitorais a<br />

aprovar pelo Reitor.<br />

ARTIGO 115.º<br />

Da entra<strong>da</strong> em funcionamento do novo sistema <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong><br />

1. O novo sistema <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong> entra em funcionamento com a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> p<strong>os</strong>se do Reitor, ou<br />

no prazo <strong>de</strong> cinco dias contad<strong>os</strong> sobre a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> conclusão do processo <strong>de</strong> constituição e<br />

toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> p<strong>os</strong>se d<strong>os</strong> nov<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, na ausência <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

renúncia do actual Reitor, se este se encontrar abrangido pelo n.° 3 do artigo 174.º <strong>da</strong> Lei<br />

n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro.<br />

2. Os órgã<strong>os</strong> actuais <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> mantêm-se em funções até à entra<strong>da</strong> em funcionamento<br />

do novo sistema <strong>de</strong> órgã<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> do número anterior.<br />

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3. Os titulares <strong>de</strong> man<strong>da</strong>t<strong>os</strong> que terminem <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> publicação d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> continuam em<br />

funções até à toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> p<strong>os</strong>se d<strong>os</strong> nov<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong>, n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> d<strong>os</strong> númer<strong>os</strong> anteriores,<br />

sendo o seu man<strong>da</strong>to prorrogado pelo tempo necessário.<br />

4. Os Directores <strong>de</strong> Departamento, sem prejuízo <strong>da</strong>s atribuições inerentes à condição <strong>de</strong><br />

membr<strong>os</strong> <strong>da</strong>s Assembleias <strong>de</strong> Escola, só iniciarão o exercício <strong>de</strong> funções quando concluído<br />

o processo <strong>de</strong> instalação d<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> <strong>da</strong>s respectivas Escolas.<br />

ARTIGO 116.º<br />

D<strong>os</strong> Departament<strong>os</strong><br />

A reafectação d<strong>os</strong> mei<strong>os</strong> human<strong>os</strong> e materiais, consequente à conformação <strong>da</strong> estrutura<br />

<strong>de</strong>partamental actual com a <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no Anexo 5, será <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> pelo Reitor, ouvid<strong>os</strong> <strong>os</strong> membr<strong>os</strong><br />

d<strong>os</strong> Departament<strong>os</strong> em causa.<br />

ARTIGO 117.º<br />

D<strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> e Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas<br />

1. Os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>s Escolas referi<strong>da</strong>s no n.º 1 do artigo 27.º e <strong>os</strong> Directores d<strong>os</strong> Centr<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

Investigação <strong>de</strong>verão submeter ao Reitor para aprovação <strong>os</strong> regulament<strong>os</strong> <strong>da</strong>s respectivas<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s orgânicas, no prazo <strong>de</strong> 60 dias contad<strong>os</strong> a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua p<strong>os</strong>se.<br />

2. Os Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong> Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Vila Real estarão revist<strong>os</strong> no prazo<br />

máximo <strong>de</strong> quatro meses após a entra<strong>da</strong> em vigor d<strong>os</strong> presentes Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

3. Os regulament<strong>os</strong> e Estatut<strong>os</strong> actualmente existentes vigoram transitoriamente até à homologação<br />

d<strong>os</strong> que <strong>os</strong> substituam, com as a<strong>da</strong>ptações requeri<strong>da</strong>s pela sua conformação com a<br />

lei e com <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

ARTIGO 118.º<br />

Incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

Os titulares <strong>de</strong> carg<strong>os</strong> que, segundo a Lei n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Setembro, e <strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong>,<br />

passem a ser incompatíveis com outr<strong>os</strong> po<strong>de</strong>m, em ca<strong>da</strong> caso, completar o man<strong>da</strong>to<br />

incompatível, com o limite <strong>de</strong> quatro an<strong>os</strong> a contar <strong>da</strong> entra<strong>da</strong> em vigor <strong>da</strong> Lei n.° 62/2007, <strong>de</strong> 10<br />

<strong>de</strong> Setembro.<br />

57


CAPÍTULO II<br />

DISPOSIÇÕES FINAIS<br />

ARTIGO 119.º<br />

Associação Académica <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong><br />

1. A Associação Académica <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> (AA<strong>UTAD</strong>) é a pessoa colectiva que representa <strong>os</strong><br />

estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, regendo-se por Estatut<strong>os</strong> própri<strong>os</strong>.<br />

2. A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> apoia a AA<strong>UTAD</strong>, proporcionando as condições para a sua afirmação, ao<br />

abrigo <strong>da</strong> legislação em vigor.<br />

3. A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> estimulará as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s artísticas, culturais e científicas e promoverá espaç<strong>os</strong><br />

<strong>de</strong> experimentação e <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências extracurriculares,<br />

nomea<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> participação colectiva e social promovi<strong>da</strong> pela AA<strong>UTAD</strong><br />

conferindo apoio monetário para a pr<strong>os</strong>secução d<strong>os</strong> seus fins.<br />

4. O apoio à AA<strong>UTAD</strong> obe<strong>de</strong>ce a<strong>os</strong> princípi<strong>os</strong> <strong>da</strong> transparência e do respeito pela sua<br />

autonomia e in<strong>de</strong>pendência.<br />

ARTIGO 120.º<br />

Associação d<strong>os</strong> Antig<strong>os</strong> Alun<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong><br />

1. A Associação d<strong>os</strong> Antig<strong>os</strong> Alun<strong>os</strong> <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong> é a pessoa colectiva que representa <strong>os</strong> antig<strong>os</strong><br />

estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>, regendo-se por Estatut<strong>os</strong> própri<strong>os</strong>.<br />

2. A Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> apoia a Associação d<strong>os</strong> Antig<strong>os</strong> Alun<strong>os</strong>, ao abrigo <strong>da</strong> legislação em vigor,<br />

facilitando e promovendo a sua contribuição para o <strong>de</strong>senvolvimento estratégico <strong>da</strong> <strong>UTAD</strong>.<br />

3. O apoio à Associação d<strong>os</strong> Antig<strong>os</strong> Alun<strong>os</strong> obe<strong>de</strong>ce a<strong>os</strong> princípi<strong>os</strong> <strong>da</strong> transparência e do<br />

respeito pela sua autonomia e in<strong>de</strong>pendência<br />

ARTIGO 121.º<br />

Praxes académicas<br />

1. Os act<strong>os</strong> <strong>de</strong>signad<strong>os</strong> por “praxe académica” são act<strong>os</strong> e iniciativas <strong>de</strong> carácter lúdico ou<br />

festivo, estritamente orientad<strong>os</strong> para a integração d<strong>os</strong> nov<strong>os</strong> alun<strong>os</strong> na vi<strong>da</strong> académica,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> a<strong>de</strong>são livre d<strong>os</strong> que a eles queiram associar-se, e não po<strong>de</strong>m, em caso<br />

algum, revestir natureza vexatória ou <strong>de</strong> ofensa <strong>de</strong> natureza física ou moral d<strong>os</strong> partici-<br />

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pantes ou <strong>de</strong> quaisquer outras pessoas, nem po<strong>de</strong>m prejudicar o normal funcionamento <strong>da</strong><br />

Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, impedir ou dificultar a i<strong>da</strong> d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes às aulas, ou perturbar a sua participação<br />

nas <strong>de</strong>mais activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s escolares.<br />

2. Nenhum estu<strong>da</strong>nte po<strong>de</strong>rá ser obrigado a participar em qualquer acto <strong>de</strong> “praxe académica”<br />

contra a sua vonta<strong>de</strong>, cabendo a to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> académica a obrigação <strong>de</strong> velar pelo<br />

cumprimento <strong>de</strong>sta norma, <strong>de</strong> que lhe <strong>de</strong>verá ser <strong>da</strong>do conhecimento, no acto <strong>da</strong> sua<br />

inscrição.<br />

3. Os act<strong>os</strong> e iniciativas <strong>de</strong> “praxe académica” só são consi<strong>de</strong>rad<strong>os</strong> como tal quando<br />

realizad<strong>os</strong> no campus universitário ou n<strong>os</strong> espaç<strong>os</strong> imediatamente adjacentes a instalações<br />

<strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo expressamente proibi<strong>da</strong> a sua prática noutr<strong>os</strong> lugares e, ain<strong>da</strong>, no<br />

interior d<strong>os</strong> edifíci<strong>os</strong> pe<strong>da</strong>gógic<strong>os</strong>, nas bibliotecas, nas cantinas, n<strong>os</strong> bares e nas residências<br />

<strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes.<br />

4. O período em que é permiti<strong>da</strong> a realização <strong>de</strong> act<strong>os</strong> e iniciativas <strong>de</strong> “praxe académica”<br />

abrange apenas o período <strong>de</strong> matrícula d<strong>os</strong> estu<strong>da</strong>ntes que ingressem no 1º ano, pela 1ª<br />

vez, na 1ª fase do concurso nacional <strong>de</strong> acesso ao ensino superior, e as duas semanas<br />

imediatamente subsequentes e, ain<strong>da</strong>, a <strong>da</strong>ta que vier a ser fixa<strong>da</strong> como “dia do caloiro”.<br />

ARTIGO 122.º<br />

Revisão e alteração d<strong>os</strong> Estatut<strong>os</strong><br />

1. Os Estatut<strong>os</strong> são revist<strong>os</strong> ou alterad<strong>os</strong> n<strong>os</strong> term<strong>os</strong> <strong>da</strong> lei.<br />

2. Não revestem a figura <strong>de</strong> revisão estatutária as actualizações do conteúdo d<strong>os</strong> anex<strong>os</strong> a<strong>os</strong><br />

Estatut<strong>os</strong>, resultantes do exercício <strong>da</strong>s funções atribuí<strong>da</strong>s a<strong>os</strong> órgã<strong>os</strong> para tal competentes,<br />

que serão man<strong>da</strong><strong>da</strong>s publicar no Diário <strong>da</strong> República por <strong>de</strong>spacho do Reitor.<br />

ARTIGO 123.º<br />

Cas<strong>os</strong> omiss<strong>os</strong> ou dúvi<strong>da</strong>s<br />

Os cas<strong>os</strong> omiss<strong>os</strong> e as dúvi<strong>da</strong>s suscita<strong>da</strong>s na aplicação d<strong>os</strong> presentes Estatut<strong>os</strong> serão resolvid<strong>os</strong><br />

pelo Conselho Geral.<br />

ARTIGO 124.º<br />

Entra<strong>da</strong> em vigor<br />

Os presentes Estatut<strong>os</strong> entram em vigor no dia seguinte ao <strong>da</strong> sua publicação no Diário <strong>da</strong><br />

República.<br />

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ANEXO 1<br />

SÍMBOLO DA <strong>UTAD</strong><br />

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ANEXO 2<br />

LOGÓTIPO DA <strong>UTAD</strong><br />

61


ANEXO 3<br />

TRAJE ACADÉMICO<br />

62


ANEXO 4<br />

DOS GABINETES DAS ESTRUTURAS ESPECIALIZADAS<br />

Sem prejuízo do disp<strong>os</strong>to no artigo 92.º d<strong>os</strong> presentes Estatut<strong>os</strong>, consi<strong>de</strong>ra-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já que as<br />

Estruturas Especializa<strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no n.º 1 do artigo 31.º integram <strong>os</strong> seguintes gabinetes:<br />

1. Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Apoio às Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Académicas<br />

a) Gabinete <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

b) Gabinete <strong>de</strong> Formação;<br />

c) Gabinete <strong>de</strong> Apoio a Project<strong>os</strong>;<br />

d) Gabinete <strong>de</strong> Apoio à Inserção na Vi<strong>da</strong> Activa.<br />

2. Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Relações Externas<br />

a) Gabinete <strong>de</strong> Relações Internacionais e Mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />

b) Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Imagem.<br />

3. Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Apoio Técnico, Manutenção e Segurança<br />

a) Gabinete <strong>de</strong> Serviç<strong>os</strong> Gerais;<br />

b) Gabinete <strong>de</strong> Manutenção e Segurança.<br />

63


ANEXO 5<br />

DOS DEPARTAMENTOS DAS ESCOLAS DE NATUREZA UNIVERSITÁRIA<br />

À <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong>stes Estatut<strong>os</strong>, e <strong>de</strong> acordo com o disp<strong>os</strong>to n<strong>os</strong> artig<strong>os</strong> 72.º e 116.º,<br />

existem na <strong>UTAD</strong> <strong>os</strong> seguintes Departament<strong>os</strong>, integrad<strong>os</strong> nas Escolas i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s no n.º 1 do<br />

artigo 27.º:<br />

1. Escola <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias:<br />

a) Departamento <strong>de</strong> Agronomia;<br />

b) Departamento <strong>de</strong> Ciências Veterinárias;<br />

c) Departamento Florestal;<br />

d) Departamento <strong>de</strong> Zootecnia.<br />

2. Escola <strong>de</strong> Ciências Humanas e Sociais:<br />

a) Departamento <strong>de</strong> Economia, Sociologia e Gestão;<br />

b) Departamento <strong>de</strong> Educação e Psicologia;<br />

c) Departamento <strong>de</strong> Letras, Artes e Comunicação.<br />

3. Escola <strong>de</strong> Ciências e Tecnologia:<br />

a) Departamento <strong>de</strong> Engenharias;<br />

b) Departamento <strong>de</strong> Física;<br />

c) Departamento <strong>de</strong> Matemática.<br />

4. Escola <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong> e do Ambiente:<br />

a) Departamento <strong>de</strong> Ciências do Desporto, Exercício e Saú<strong>de</strong>;<br />

b) Departamento <strong>de</strong> Biologia e Ambiente;<br />

c) Departamento <strong>de</strong> Genética e Biotecnologia;<br />

d) Departamento <strong>de</strong> Geologia;<br />

e) Departamento <strong>de</strong> Química.<br />

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