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Artigo do Mês - Ano IV - Nº 45 – Dezembro de 2005 - Ubiratan Iorio

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ecursos públicos e <strong>do</strong> fantasma da tributação<br />

excessiva, <strong>do</strong> gigantismo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, esse<br />

<strong>de</strong>vora<strong>do</strong>r contumaz <strong>de</strong> cidadãos, que exige<br />

formidáveis mun<strong>do</strong>s e proporciona mingua<strong>do</strong>s<br />

fun<strong>do</strong>s... A correlação entre tamanho <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> e<br />

corrupção é direta, conclusiva, irreprochável,<br />

bastan<strong>do</strong>, para comprovar esta conclusão, ler os<br />

relatórios da International Transparency,<br />

encontráveis na internet.<br />

Se boa parcela da humanida<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>u a<br />

lição e passou a enten<strong>de</strong>r que o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ve ser o<br />

menor possível e necessário para cada socieda<strong>de</strong>,<br />

parece que as inúmeras aulas – não aquelas<br />

ensinadas pelos professores marxistas que<br />

tomaram <strong>de</strong> assalto o ensino da matéria no Brasil,<br />

mas a própria História, como <strong>de</strong>finida por Ortega y<br />

Gasset -, em que isto foi ensina<strong>do</strong> foram cabuladas<br />

por nossos ditos homens públicos e por certos<br />

“intelectuais”, que <strong>de</strong> intelectuais mesmo só têm<br />

as aspas... De fato, o Esta<strong>do</strong> brasileiro encaixa-se<br />

perfeitamente no conheci<strong>do</strong> “para<strong>do</strong>xo” <strong>de</strong> Daniel<br />

Bell: é gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mais para resolver os pequenos<br />

problemas e pequeno <strong>de</strong>mais para solucionar os<br />

gran<strong>de</strong>s problemas... Precisamos reformatá-lo com<br />

gran<strong>de</strong> urgência, para que possa “rodar” <strong>de</strong> novo a<br />

serviço <strong>do</strong>s contribuintes e para que <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong><br />

servir-se <strong>de</strong>les, aos olhos <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s.<br />

O que mais causa <strong>de</strong>scrença, em to<strong>do</strong>s os<br />

tristes episódios que vêm revelan<strong>do</strong> claramente a<br />

verda<strong>de</strong>ira face <strong>do</strong> PT e <strong>de</strong> seus alia<strong>do</strong>s, tisnan<strong>do</strong><br />

em horário nobre toda a classe política (com<br />

pouquíssimas e honrosas exceções) e maculan<strong>do</strong> a<br />

nação com o rubor da vergonha, é que ninguém,<br />

até o presente momento, nem os próceres da dita<br />

“oposição” e nem muito menos os homens <strong>do</strong><br />

governo (estes sabidamente a<strong>do</strong>ra<strong>do</strong>res <strong>do</strong>

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