Artigo do Mês - Ano IV - Nº 45 â Dezembro de 2005 - Ubiratan Iorio
Artigo do Mês - Ano IV - Nº 45 â Dezembro de 2005 - Ubiratan Iorio
Artigo do Mês - Ano IV - Nº 45 â Dezembro de 2005 - Ubiratan Iorio
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
elativismo moral e a esquer<strong>do</strong>patia que assolam<br />
nosso atrasadíssimo continente, com sua baba<br />
bovina e elástica, afirmam que você é um<br />
fundamentalista e passam a persegui-lo e a<br />
boicotá-lo: é um(a) retrógra<strong>do</strong>(a)! Assim pensam<br />
sociólogos, jornalistas, psicanalistas, politicólogos<br />
e outros <strong>de</strong>fensores <strong>do</strong> socialismo e <strong>do</strong> relativismo<br />
moral, <strong>do</strong>is companheiros que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m um <strong>do</strong><br />
outro.<br />
Em nome <strong>de</strong> uma pretensa “diversida<strong>de</strong>”<br />
cultural, política e moral, essa gente <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> uma<br />
Igreja “mo<strong>de</strong>rna”, o que significa – em poucas<br />
palavras – uma enorme ONG, com to<strong>do</strong>s os vícios<br />
da esquer<strong>do</strong>patia crônica e incurável que a maioria<br />
<strong>de</strong>ssas organizações ostentam. Defen<strong>de</strong>m o micoleão<br />
<strong>do</strong>ura<strong>do</strong> com unhas e <strong>de</strong>ntes, ao mesmo<br />
tempo em que são favoráveis à eutanásia e ao<br />
aborto; lutam contra a <strong>de</strong>scriminalização das<br />
drogas, concomitantemente a seus vorazes<br />
ataques a quem briga por valores morais e<br />
religiosos e pela família, únicas formas <strong>de</strong><br />
combater o mal pela raiz; enfim, são incoerentes,<br />
inconsistentes e incompetentes.<br />
Interessante é que ser conserva<strong>do</strong>r, para um<br />
católico, é preservar os ensinamentos <strong>de</strong> Cristo,<br />
que são eternos; para um economista, é também<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a ética da poupança e <strong>do</strong> trabalho duro;<br />
para um cônjuge fiel, é manter-se <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>s<br />
padrões morais que forjaram a nossa civilização e,<br />
para uma moça casta, é saber valorizar-se<br />
moralmente como mulher.<br />
Vivemos em um mun<strong>do</strong> em que <strong>de</strong>feitos<br />
<strong>de</strong>correntes da condição humana passaram a ser<br />
trata<strong>do</strong>s bombasticamente como virtu<strong>de</strong>s e<br />
virtu<strong>de</strong>s a serem rotuladas <strong>de</strong> “conserva<strong>do</strong>rismo”.