Paulo Edson Santos da Silva - uea - pós graduação
Paulo Edson Santos da Silva - uea - pós graduação
Paulo Edson Santos da Silva - uea - pós graduação
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
16<br />
exponencial para DL 50 nas concentrações de 17,6µg/mL, 33,32µg/mL, 55,4µg/mL e 83,68<br />
µg/mL, a<strong>pós</strong> 24 horas de tratamento, mostrou que o extrato foi mais efetivo na concentração<br />
de 17,6µg/mL. No entanto, a concentração de 150µg/mL, a<strong>pós</strong> 4 horas, causou completa<br />
destruição <strong>da</strong> membrana peritrófica <strong>da</strong>s larvas (Gusmão et al., 2002).<br />
O extrato aquoso de Derris amazonica, contendo 3,7% de rotenona, foi tóxico para<br />
Cerotoma arcuatus, via ingestão de folhas trata<strong>da</strong>s (DL 50 = 15,14 µL.g- 1 ). A aplicação tópica<br />
(CL 50 = 1,44 µl.mL- 1 ) induziu a mortali<strong>da</strong>de de insetos, superior a 80% (Alécio, 2007).<br />
Ao avaliar a aplicação tópica dos extratos aquoso e alcoólico de raiz de<br />
Lonchocarpus floribundus (timbó) sobre Toxoptera citricidus Kirkaldy, nas concentrações de<br />
5mg/mL, 10mg/mL, 20mg/mL, 30mg/mL e 40mg/mL, Corrêa (2006) constatou que as<br />
concentrações de 30mg/mL e 40mg/mL apresentaram maior taxa de mortali<strong>da</strong>de para os dois<br />
extratos testados. Ressaltando que as concentrações de 5mg/mL do extrato etanólico e 10<br />
mg/mL do extrato aquoso, controlaram mais de 50% dos indivíduos.<br />
Costa Júnior et al. (2002) avaliaram a eficiência de rotenóides extraídos D. urucu em<br />
teleóginas do carrapato bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Foram testa<strong>da</strong>s cinco<br />
diferentes concentrações (1,0, 2,5, 5,0, 7,5 e 10,0mg/mL) utilizando como solvente a água<br />
destila<strong>da</strong>. Os rotenóides extraídos do timbó mostraram-se eficazes nas concentrações de<br />
7,5mg/mL e 10,0 mg/mL, controlando a reprodução dos ácaros em 92,40% e 97,85%<br />
respectivamente.<br />
<strong>Santos</strong> et al. (2007) verificaram a ativi<strong>da</strong>de alelopática dos extratos etanólicos de<br />
folhas e raízes de D. urucu e D. nicou, sobre duas plantas invasoras de pastagem: Mimosa<br />
pudica (malícia) e Senna obtusifolia (mata-pasto) e observaram que os extratos de folhas <strong>da</strong>s<br />
espécies avalia<strong>da</strong>s inibiram a germinação de sementes de M. pudica, acima de 40%, enquanto,<br />
os extratos de raízes inibiram abaixo de 28%. Para a espécie S. obtusifolia, os extratos de<br />
folhas <strong>da</strong>s Derris avalia<strong>da</strong>s inibiram a germinação <strong>da</strong>s sementes entre 40% e 45% e os<br />
extratos de raízes entre 22% e 26%.<br />
O estudo fitoquímico de Tefrosia toxicaria permitiu o isolamento e a identificação<br />
<strong>da</strong>s flavanonas (iso-obovatina e obovatina) e dos rotenóides (6a,12a-desidro- -toxicarol,<br />
6a,12a-desidro- -toxicarol e -toxicarol). Dentre os extratos <strong>da</strong>s raízes testados com larvas de<br />
Aedes aegypti, verificou-se que as frações hexano e clorofórmio apresentaram alto potencial<br />
larvici<strong>da</strong>, estimando CL 50 = 23,99 ppm e CL 50 = 13,80 ppm respectivamente (Vasconcelos et<br />
al., 2009).