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Paulo Edson Santos da Silva - uea - pós graduação

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18<br />

A partir de estudos fitoquímicos <strong>da</strong>s folhas e galhos de Poiretia bahiana (Fabaceae),<br />

a<strong>pós</strong> a extração com hexano, foram isola<strong>da</strong>s seis isoflavonas, duas rotenonas, uma mistura<br />

contendo os triterpenos lupeol e -amirina, os esteróides estigmasterol e sitosterol. Os extratos<br />

foram submetidos a bioensaios e apresentaram ativi<strong>da</strong>de antimicrobiana contra Escherichia<br />

coli, Proteus mirabilis, Staphylococcus aureus, Candi<strong>da</strong> albicans. Foram inativos contra<br />

Pseudomonas aeruginosa e Penicillium notatum. A citotoxici<strong>da</strong>de foi determina<strong>da</strong> contra<br />

Artemia salina, apresentando uma CL 50 de 459,03mg/mL (Araújo, 2009).<br />

Com o objetivo de avaliar a citotoxici<strong>da</strong>de de rotenóides, Inácio et al. (2007)<br />

realizaram bioensaios de letali<strong>da</strong>de com larvas de Artemia salina. O extrato etanólico obtido<br />

de raízes de D. urucu, submetido ao teste de letali<strong>da</strong>de frente às larvas de A. salina,<br />

apresentou DL 50 de 108 ppm (a DL 50 menor ou igual a 1000 ppm é considera<strong>da</strong> ativa). Os<br />

extratos <strong>da</strong>s cascas <strong>da</strong>s raízes de Lonchocarpus filipes mostraram-se fortemente ativos no<br />

ensaio de toxici<strong>da</strong>de sobre A. salina, podendo essa ativi<strong>da</strong>de ser correlaciona<strong>da</strong> com ativi<strong>da</strong>de<br />

antitumoral e/ou insetici<strong>da</strong> (<strong>Santos</strong> et al., 2009).<br />

3.8 Doenças infecciosas<br />

As doenças infecciosas são a principal causa de morte no mundo. Elas contribuem<br />

com os altos índices de morbi<strong>da</strong>de e mortali<strong>da</strong>de nas populações dos países em<br />

desenvolvimento desde tempos remotos (Coura & Castro, 2002; Tortora, 2005).<br />

As infecções incluem a presença e multiplicação de micro-organismos, tais como<br />

bactérias e fungos em um hospedeiro vivo, com estimulação de uma resposta evidente,<br />

podendo ser localiza<strong>da</strong> ou generaliza<strong>da</strong> (Koneman et al., 2001).<br />

As infecções bacterianas atingem o hospedeiro a partir de um reservatório externo,<br />

por meio de diversas vias de transmissão, tais como: contato direto, alimento, água, solo,<br />

poeira, dentre outros. O agente patogênico reside no próprio corpo do hospedeiro, podendo ou<br />

não pertencer à microbiota normal, causando doença quando ocorre um favorecimento nas<br />

condições do hospedeiro pelo uso de antibióticos, procedimentos cirúrgicos, ocorrência de<br />

carcinomas ou diabetes e imunossupressão (Lacer<strong>da</strong> & Egry, 1997). Os patógenos mais<br />

frequentes isolados em hospitais brasileiros são Staphylococcus aureus, Escherichia coli e<br />

Pseudomonas aeruginosa (Sader et al., 2001).<br />

Nas últimas déca<strong>da</strong>s, as infecções fúngicas tornaram-se importantes causas de<br />

infecções hospitalares, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Vários fatores

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