CARACTEROLOGIA E CULTURA ORGANIZACIONAL - Instituto de ...
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dificulda<strong>de</strong>s se apresentam como montanhas. Em geral o inativo <strong>de</strong>sanima diante dos<br />
problemas. Já o ativo é movido pelos <strong>de</strong>safios. Analisando o apetite irascível, po<strong>de</strong>-se<br />
afirmar que no ativo o <strong>de</strong>terminante caracterológico é a emoção da esperança e a audácia<br />
para atingir metas árduas. Para o inativo a paixão dominante é o medo e o sentimento <strong>de</strong><br />
fuga.<br />
Os lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong>ntro das organizações <strong>de</strong>vem conhecer esse traço caracterológico dos<br />
seus colaboradores, pois o ativo está mais apto para empreen<strong>de</strong>r coisas que supõem um<br />
<strong>de</strong>safio e está à vonta<strong>de</strong> realizando as mudanças, por outro lado o inativo prefere a rotina,<br />
tem em geral mais dificulda<strong>de</strong> para mudar o que normalmente faz. A inativida<strong>de</strong> mais do<br />
que uma falta <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> consiste em uma contra-ativida<strong>de</strong>. Po<strong>de</strong>-se comparar com dois<br />
automóveis que vão partir só que um <strong>de</strong>les esta com freio <strong>de</strong> mão puxado.<br />
"Eis algumas características típicas do segundo (ativo): habitualmente ocupado;<br />
concentra-se rapidamente no trabalho; <strong>de</strong>cidido; perseverante; não adia as tarefas. A<br />
ativida<strong>de</strong> favorece a capacida<strong>de</strong> para tomar <strong>de</strong>cisões, empreen<strong>de</strong>r projetos e apren<strong>de</strong>r por<br />
<strong>de</strong>scoberta pessoal. Também está relacionada com o espírito prático e o otimismo. A não<br />
ativida<strong>de</strong>, pelo contrário, costuma criar uma sensação <strong>de</strong> impotência e origina atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
passivida<strong>de</strong> e pessimismo" 30 .<br />
3. Ressonância: o bem ou o mal percebido, esperado ou lembrado, afeta as<br />
pessoas <strong>de</strong> formas muito variadas. As impressões internas das percepções provocam as<br />
emoções e estas se convertem em reações. Há características particulares tanto no grau <strong>de</strong><br />
impacto na tomada <strong>de</strong> consciência <strong>de</strong> um acontecimento (emotivida<strong>de</strong>) como num segundo<br />
movimento, o modo <strong>de</strong> reagir e assimilar ou processar aquela impressão já produzida. As<br />
pessoas apresentam condições diferentes <strong>de</strong> reação e assimilação com relação às<br />
impressões. "A Ressonância é a repercussão que as impressões tem sobre o ânimo <strong>de</strong> cada<br />
pessoa. Todos temos uma dupla ressonância, mas <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sigual. Se as impressões têm<br />
efeito sobre a conduta no momento da excitação, quer dizer, <strong>de</strong> uma maneira imediata, a<br />
ressonância é primária. Ao contrário, se as impressões influem no momento posterior ao da<br />
excitação, a ressonância é secundária" 31 .<br />
Os primários, por exemplo, costumam reagir <strong>de</strong> forma rápida e contun<strong>de</strong>nte ante<br />
as ofensas que recebem, mas logo se esquecem disso. Os secundários, pelo contrário,<br />
tardam muito mais a reagir e <strong>de</strong>moram mais tempo a esquecer o <strong>de</strong>sgosto. Dito <strong>de</strong> outra<br />
maneira: nos primários predominam os efeitos da impressão enquanto estão na zona<br />
30 CASTILHO, op. cit. p.<br />
31 id. p.