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Nampula<br />

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Tete<br />

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Mutarara<br />

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Guro<br />

Chemba<br />

Mocuba<br />

Morrumbala<br />

Maganja<br />

da costa<br />

Namacurra<br />

Caia<br />

Macossa Maringue<br />

Quelimane – Cap<br />

Mopeia Nicuadala<br />

Báruè<br />

Inhassunge<br />

Marromeu<br />

Manica<br />

Cheringoma<br />

Chinde<br />

Gorongosa<br />

Manica Sofala<br />

Muanza<br />

Gondola<br />

Nhamatanda<br />

Dondo<br />

Sussundenga<br />

Beira<br />

Buzi<br />

Chibabava<br />

Chicualacuala<br />

Massangena<br />

Mossurize<br />

Mabalane<br />

Morrumbene<br />

Maxixe<br />

Panda<br />

Homoine<br />

Guijá<br />

Jangamo<br />

Inharrime<br />

Magude<br />

Mandlakazi<br />

Xai-Xai<br />

Zavala<br />

Xai-Xai – Cap<br />

Maputo<br />

Bilene<br />

Moamba<br />

Manhiça<br />

Marracuene<br />

Massingir<br />

Gaza<br />

Maputo Cidade<br />

Boane<br />

Namaacha<br />

Matutuíne<br />

Machaze<br />

Chokwe<br />

Chigubo<br />

Chibuto<br />

Mabote<br />

Machanga<br />

Govuro<br />

Funhalouro<br />

Inhassoro<br />

Vilankulo<br />

Inhambane<br />

Massinga<br />

TANZÂNIA<br />

Canal de<br />

Moçambique<br />

Sumário Executivo<br />

A pobreza vivida na infância tem efeitos<br />

imediatos e de longo prazo nas crianças.<br />

Desnutrição crónica, por exemplo, nos dois<br />

primeiros anos de vida pode influenciar<br />

permanentemente o crescimento da criança,<br />

resultando em baixa altura para a idade<br />

e reduzido desenvolvimento mental. O<br />

impacto da pobreza intergeracional na<br />

infância e sua natureza cíclica também<br />

é evidenciado pelo comprovado papel<br />

da pobreza como obstáculo ao acesso a<br />

serviços sociais. As famílias pobres têm mais<br />

dificuldade em aceder a cuidados de saúde<br />

de qualidade, menor probabilidade de ter<br />

os seus filhos na escola e também menor<br />

probabilidade de aceder a água potável e<br />

instalações sanitárias adequadas. É elevado<br />

o risco que as crianças pobres correm de<br />

crescer para se tornarem adultos pobres e,<br />

por sua vez, terem filhos também pobres.<br />

Em 2008/2009, 12 milhões dos cerca de<br />

21,5 milhões de pessoas em Moçambique,<br />

ou seja, 55 por cento da população, vivia<br />

abaixo da linha de pobreza de 18,4 meticais<br />

(cerca de meio dólar americano) por dia.<br />

Comparativamente a 2002/03, a taxa de<br />

pobreza estagnou. Outros indicadores<br />

baseados no consumo incluem a quantidade<br />

de calorias consumidas diariamente. Mais<br />

de metade das crianças moçambicanas<br />

consomem diariamente calorias abaixo do<br />

considerado adequado pela Organização<br />

Mundial de Saúde. No entanto, entre 2002<br />

e 2008 as taxas de pobreza baseada no<br />

consumo estagnaram, principalmente devido<br />

a falta de progressos no sector agrícola.<br />

Moçambique tem registado, nos últimos<br />

anos, grandes progressos na redução da<br />

pobreza na infância baseada em privações e<br />

no aumento do acesso a serviços essenciais.<br />

O nível do rendimento familiar não nos dá<br />

uma imagem completa da saúde e bemestar<br />

da criança. A abordagem baseada<br />

em privações, centrada nas necessidades<br />

básicas e principais serviços públicos de<br />

que a criança está privada, permite uma<br />

compreensão mais multidimensional da<br />

pobreza. Recorrendo a esse indicador, 48<br />

por cento das crianças moçambicanas<br />

vivem em situação de pobreza absoluta -<br />

medida por uma metodologia baseada em<br />

privações – decaindo-se assim dos 59 por<br />

cento registados em 2008. A redução deveuse<br />

a significativas alterações nos sectores<br />

de saúde e educação. As crianças são<br />

particularmente vulneráveis a privações de<br />

água, saneamento e informação.<br />

Sobrevivência e Desenvolvimento<br />

Infantil<br />

A pobreza e a sobrevivência infantil estão<br />

intrinsecamente ligadas. Baixos níveis de<br />

sobrevivência infantil e estado de saúde<br />

deficiente são, simultaneamente, causa e<br />

sintoma de pobreza. O principal indicador<br />

utilizado para medir o nível de bem-estar<br />

da criança e sua taxa de mudança num país<br />

é a taxa de mortalidade de menores de<br />

cinco anos, que desceu de 153 mortes por<br />

1.000 nascidos vivos em 2003 para 141 em<br />

2008. A taxa de mortalidade de menores<br />

de cinco anos resulta de uma ampla<br />

gama de factores, nomeadamente estado<br />

nutricional e conhecimento das mães sobre<br />

a saúde, práticas relativas aos cuidados<br />

a dar, disponibilidade, uso e qualidade<br />

dos serviços de saúde materno-infantil,<br />

rendimento e disponibilidade de alimentos<br />

na família, disponibilidade de água limpa<br />

e saneamento seguro, e segurança global<br />

do ambiente da criança. Embora continue a<br />

haver disparidade, foram feitas melhorias<br />

na taxa de mortalidade de menores de cinco<br />

pelas áreas rurais.<br />

A malária, causas neonatais, infecções<br />

respiratórias agudas e a SIDA são as quatro<br />

principais causas imediatas de mortalidade<br />

nas crianças em Moçambique. A desnutrição<br />

é a principal causa subjacente. A baixa<br />

altura para a idade (ou desnutrição crónica)<br />

permanece muito elevada - 44 por cento<br />

XXII<br />

XXIII

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