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Chibuto<br />
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Funhalouro<br />
Inhassoro<br />
Vilankulo<br />
Inhambane<br />
Massinga<br />
TANZÂNIA<br />
Canal de<br />
Moçambique<br />
Sumário Executivo<br />
A pobreza vivida na infância tem efeitos<br />
imediatos e de longo prazo nas crianças.<br />
Desnutrição crónica, por exemplo, nos dois<br />
primeiros anos de vida pode influenciar<br />
permanentemente o crescimento da criança,<br />
resultando em baixa altura para a idade<br />
e reduzido desenvolvimento mental. O<br />
impacto da pobreza intergeracional na<br />
infância e sua natureza cíclica também<br />
é evidenciado pelo comprovado papel<br />
da pobreza como obstáculo ao acesso a<br />
serviços sociais. As famílias pobres têm mais<br />
dificuldade em aceder a cuidados de saúde<br />
de qualidade, menor probabilidade de ter<br />
os seus filhos na escola e também menor<br />
probabilidade de aceder a água potável e<br />
instalações sanitárias adequadas. É elevado<br />
o risco que as crianças pobres correm de<br />
crescer para se tornarem adultos pobres e,<br />
por sua vez, terem filhos também pobres.<br />
Em 2008/2009, 12 milhões dos cerca de<br />
21,5 milhões de pessoas em Moçambique,<br />
ou seja, 55 por cento da população, vivia<br />
abaixo da linha de pobreza de 18,4 meticais<br />
(cerca de meio dólar americano) por dia.<br />
Comparativamente a 2002/03, a taxa de<br />
pobreza estagnou. Outros indicadores<br />
baseados no consumo incluem a quantidade<br />
de calorias consumidas diariamente. Mais<br />
de metade das crianças moçambicanas<br />
consomem diariamente calorias abaixo do<br />
considerado adequado pela Organização<br />
Mundial de Saúde. No entanto, entre 2002<br />
e 2008 as taxas de pobreza baseada no<br />
consumo estagnaram, principalmente devido<br />
a falta de progressos no sector agrícola.<br />
Moçambique tem registado, nos últimos<br />
anos, grandes progressos na redução da<br />
pobreza na infância baseada em privações e<br />
no aumento do acesso a serviços essenciais.<br />
O nível do rendimento familiar não nos dá<br />
uma imagem completa da saúde e bemestar<br />
da criança. A abordagem baseada<br />
em privações, centrada nas necessidades<br />
básicas e principais serviços públicos de<br />
que a criança está privada, permite uma<br />
compreensão mais multidimensional da<br />
pobreza. Recorrendo a esse indicador, 48<br />
por cento das crianças moçambicanas<br />
vivem em situação de pobreza absoluta -<br />
medida por uma metodologia baseada em<br />
privações – decaindo-se assim dos 59 por<br />
cento registados em 2008. A redução deveuse<br />
a significativas alterações nos sectores<br />
de saúde e educação. As crianças são<br />
particularmente vulneráveis a privações de<br />
água, saneamento e informação.<br />
Sobrevivência e Desenvolvimento<br />
Infantil<br />
A pobreza e a sobrevivência infantil estão<br />
intrinsecamente ligadas. Baixos níveis de<br />
sobrevivência infantil e estado de saúde<br />
deficiente são, simultaneamente, causa e<br />
sintoma de pobreza. O principal indicador<br />
utilizado para medir o nível de bem-estar<br />
da criança e sua taxa de mudança num país<br />
é a taxa de mortalidade de menores de<br />
cinco anos, que desceu de 153 mortes por<br />
1.000 nascidos vivos em 2003 para 141 em<br />
2008. A taxa de mortalidade de menores<br />
de cinco anos resulta de uma ampla<br />
gama de factores, nomeadamente estado<br />
nutricional e conhecimento das mães sobre<br />
a saúde, práticas relativas aos cuidados<br />
a dar, disponibilidade, uso e qualidade<br />
dos serviços de saúde materno-infantil,<br />
rendimento e disponibilidade de alimentos<br />
na família, disponibilidade de água limpa<br />
e saneamento seguro, e segurança global<br />
do ambiente da criança. Embora continue a<br />
haver disparidade, foram feitas melhorias<br />
na taxa de mortalidade de menores de cinco<br />
pelas áreas rurais.<br />
A malária, causas neonatais, infecções<br />
respiratórias agudas e a SIDA são as quatro<br />
principais causas imediatas de mortalidade<br />
nas crianças em Moçambique. A desnutrição<br />
é a principal causa subjacente. A baixa<br />
altura para a idade (ou desnutrição crónica)<br />
permanece muito elevada - 44 por cento<br />
XXII<br />
XXIII