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POBREZA INFANTIL E DISPARIDADES EM MOÇAMBIQUE 2010<br />
CAPÍTULO 3: SOBREVIVÊNCIA E DESENVOLVIMENTO INFANTIL<br />
Figura 3.6: Taxas de desnutrição crónica por país, 2009<br />
Tete Manica Sofala Inhambane<br />
Classificação<br />
País<br />
2003 iv e 2008, calculadas em 5 e 4 por cento,<br />
respectivamente. 21 O baixo peso para a<br />
altura, ou desnutrição aguda, é um tipo de<br />
desnutrição que resulta de uma recente<br />
perda excessiva de peso devido a doença<br />
grave ou falta de alimentos. Note-se que<br />
a instabilidade temporal e sazonal deste<br />
indicador coloca consideráveis desafios a<br />
comparações entre anos.<br />
Apesar de a prevalência de baixo peso<br />
para altura a nível nacional ser baixa (um<br />
valor inferior a 5 por cento é considerado<br />
Prevalência de<br />
baixa altura para a<br />
idade (%)<br />
Número de crianças com baixa<br />
altura para a idade (milhares,<br />
2008)<br />
1 Índia 48 60,788<br />
2 China 15 12,685<br />
3 NigÉria 41 10,158<br />
4 Paquistão 42 9,868<br />
5 Indonésia 37 7,688<br />
6 Bangladesh 43 7,219<br />
7 Etiópia 51 6,768<br />
8 República Unida da Tanzânia 46 5,382<br />
9 Filipinas 34 3,617<br />
10 United Republic of Tanzania 44 3,359<br />
11 Afeganistão 59 2,910<br />
12 Egipto 29 2,730<br />
13 Vietname 36 2,619<br />
14 Uganda 38 2,355<br />
15 Sudão 40 2,305<br />
16 Quénia 35 2,269<br />
17 Iémen 58 2,154<br />
18 Myanmar 41 1,880<br />
19 Nepal 49 1,743<br />
20 Moçambique 44 1,670<br />
21 Madagáscar 53 1,622<br />
22 México 16 1,594<br />
23 Níger 47 1,473<br />
24 África do Sul 51 1,425<br />
Fonte: <strong>UNICEF</strong>, Tracking Progress in Child and Maternal Nutrition: A survival and development priority, <strong>UNICEF</strong>, Novembro de 2009.<br />
baixo segundo a classificação da OMS), as<br />
diferenças provinciais são significativas,<br />
variando entre 9 por cento em Nampula<br />
e 1 por cento em Gaza (ver Figura 3.8). A<br />
prevalência de baixo peso para a altura está<br />
associada à riqueza, daí que as crianças dos<br />
agregados familiares mais pobres tenham<br />
três vezes mais probabilidade de sofrer de<br />
desnutrição aguda (6 por cento) do que<br />
as das famílias em melhores condições<br />
(2 por cento). As taxas de baixo peso<br />
para a altura são mais elevadas aos seis<br />
meses de idade (8 por cento), declinando,<br />
iv Os dados antropométricos do IDS de 2003 foram calculados com base na população-padrão da OMS.<br />
Figura 3.7: Taxas de desnutrição (moderada) em crianças menores de cinco anos, 2003 e 2008<br />
50%<br />
40%<br />
30%<br />
20%<br />
10%<br />
0%<br />
48%<br />
Fonte: IDS 1997, MICS 2008.<br />
10%<br />
9%<br />
8%<br />
7%<br />
6%<br />
5%<br />
4%<br />
3%<br />
2%<br />
1%<br />
0%<br />
5%<br />
Niassa<br />
44%<br />
20%<br />
Baixa altura para a idade Baixo peso Baixo peso para a altura<br />
4%<br />
Cabo<br />
Delgado<br />
9%<br />
5%<br />
Nampula<br />
Zambézia<br />
3%<br />
18%<br />
2003 2008<br />
Figura 3.8: Percentagem de baixo peso para a altura em crianças menores de cinco anos por província, 2008<br />
Fonte: MICS 2008.<br />
depois, progressivamente. A prevalência<br />
de baixo peso para a altura é similar nas<br />
áreas rurais e urbanas (5 e 3 por cento,<br />
respectivamente). 22<br />
Baixo peso<br />
A prevalência de baixo peso em crianças<br />
menores de cinco anos reduziu de 22 por<br />
cento em 200323 para 18 por cento em<br />
2008. 24 O baixo peso, que é definido como<br />
4%<br />
3%<br />
4%<br />
5%<br />
1%<br />
Gaza<br />
4%<br />
2% 2%<br />
Maputo Maputo<br />
Província Cidade<br />
peso insuficiente para a idade, é uma<br />
consequência de deficiências em matéria<br />
de nutrição, saúde e outros cuidados,<br />
quer actuais, quer anteriores, sofridas por<br />
uma criança. As maiores melhorias neste<br />
indicador ocorreram em áreas rurais, onde<br />
a prevalência diminuiu de 25 por cento em<br />
2003 para 19 por cento em 2008. Durante<br />
o mesmo período, a prevalência nas áreas<br />
urbanas permaneceu estática, situando-se<br />
nos 13 por cento (ver Figura 3.9). Melhorias<br />
56<br />
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