6. O autismo e o brincar: um estudo de caso a partir de ...
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o <strong>autismo</strong> e o <strong>brincar</strong>: <strong>um</strong> <strong>estudo</strong> <strong>de</strong> <strong>caso</strong><br />
a <strong>partir</strong> <strong>de</strong> acompanhamento em grupo psicoterapêutico<br />
a interdisciplinarida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo a fomentar<br />
maiores resultados no tocante ao processo <strong>de</strong><br />
melhor <strong>de</strong>senvolvimento da criança autista.<br />
Visto que em relação à criança em questão,<br />
houve <strong>um</strong> encaminhamento ao grupo pela<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, entretanto ainda não ocorreu<br />
diálogo entre os <strong>de</strong>mais profissionais sobre o<br />
<strong>caso</strong>.<br />
Sabe-se que esse tema é muito<br />
abrangente, e não se tem a pretensão <strong>de</strong><br />
esgotá-lo, portanto a <strong>partir</strong> <strong>de</strong>ste artigo buscase<br />
abrir novas possibilida<strong>de</strong>s para que outros<br />
trabalhos sobre intervenções com autistas<br />
possam ser produzidos e publicados, <strong>um</strong>a<br />
vez que o <strong>autismo</strong> é <strong>um</strong>a síndrome intrigante<br />
que <strong>de</strong>safia a ciência, pois ainda não há <strong>um</strong>a<br />
causa específica que possa explicá-lo, assim<br />
como não existem tratamentos eficazes e<br />
seguros que possibilitem <strong>um</strong>a cura. Além<br />
disso, existe o preconceito por parte da<br />
socieda<strong>de</strong> na qual muitas vezes são criados<br />
mitos e inverda<strong>de</strong>s acerca <strong>de</strong>sse transtorno.<br />
Assim sendo, compreen<strong>de</strong>r o <strong>autismo</strong> é abrir<br />
mão <strong>de</strong> conceitos previamente formulados,<br />
é lançar-se em <strong>um</strong> mundo <strong>de</strong>sconhecido e<br />
misterioso, mas para tanto é preciso atuar <strong>de</strong><br />
forma ética e comprometida com o objetivo<br />
<strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>sses<br />
sujeitos.<br />
Referências<br />
1. De Souza PML, Dos Santos IMSC.<br />
Caracterização da Síndrome Autista. Acesso<br />
em: 10 <strong>de</strong> ago <strong>de</strong> 2011. Disponível em: http://<br />
www.psicologia.pt/artigos/ver_artigo.<br />
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10 mar. 2011. Disponível em: http//www.<br />
Emedix.uol.com.br/doe/psi001<strong>autismo</strong>.php.<br />
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Disponível em: http://www.abcdasau<strong>de</strong>.<br />
com.br/artigo.<br />
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<strong>6.</strong> Isayama HF, Campos T, Simão CA, Garcias<br />
LM, Moreira M, Boschi PM. Vivências lúdicas<br />
no hospital: intervenções socioeducativas<br />
da educação física com crianças da Clínica<br />
<strong>de</strong> Hematologia. Anais do 8.º Encontro<br />
<strong>de</strong> Extensão da UFMG. Belo Horizonte:<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais. 2005.<br />
7. Bersch AA, Yunes MA, Novaes LH, Silva MR,<br />
Ribeiro PR, Falkenbach AP. O <strong>brincar</strong> como<br />
fator potencializador da saú<strong>de</strong> ambiental<br />
no microssistema pediatria: <strong>um</strong>a análise<br />
bioecológica. Rio Gran<strong>de</strong>: Universida<strong>de</strong><br />
Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong>, 2005.<br />
8. Klein (1923) apud Glenn J. Psicanálise e<br />
Psicoterapia <strong>de</strong> Crianças. Porto Alegre, 1992,<br />
p. 253.<br />
9. Winnicott D. W. O <strong>brincar</strong>. Uma exposição<br />
teórica. In: O <strong>brincar</strong> e a realida<strong>de</strong>. Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro: Imago, 1968.<br />
2. Classificação dos Transtornos Mentais e<br />
<strong>de</strong> Comportamento da CID-10: Descrições<br />
Clínicas e Diretrizes Diagnósticas – Coord.<br />
Organ. Mund. da Saú<strong>de</strong>. Trad. Dorgival<br />
Caetano. Porto Alegre: Artmed, 2003.<br />
3. DSM-IV – Manual Diagnóstico e Estatístico <strong>de</strong><br />
Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles.<br />
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revistahugv - Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas<br />
v.10. n. 2 jul./<strong>de</strong>z. – 2011