Tarso-programa-de-governo_2014
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TARSO GOVERNADOR<br />
PROGRAMA DE GOVERNO UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE<br />
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<strong>de</strong> massa, alternativos, comunitários, blogs e sites, especialmente no interior do estado;<br />
• Estabelecer uma política <strong>de</strong> comunicação regionalizada com produção <strong>de</strong> conteúdo e investimentos<br />
publicitários;<br />
• Aprofundar o caráter educativo e pedagógico da comunicação do estado. Investir na construção<br />
<strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> conhecimento e leitura crítica da comunicação/mídia nas<br />
escolas da re<strong>de</strong> estadual;<br />
• Constituir uma política <strong>de</strong> comunicação interna no <strong>governo</strong> bem como fortalecer a comunicação<br />
com a bancada governista na Assembléia Legislativa;<br />
• Ampliar e incentivar a produção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> rádio e TV para a Fundação Cultural Piratini;<br />
• Fortalecer o papel do estado na <strong>de</strong>mocratização e na promoção <strong>de</strong> políticas públicas <strong>de</strong><br />
comunicação;<br />
• Pautar o <strong>de</strong>bate sobre a Democratização da Comunicação junto à socieda<strong>de</strong> civil, com eventos,<br />
<strong>de</strong>bates e palestras com especialistas, <strong>de</strong> modo a conscientizar a população sobre<br />
a importância do tema e construir sustentação social para a execução <strong>de</strong> políticas públicas<br />
<strong>de</strong> comunicação;<br />
• Instituir mecanismos legais para o financiamento perene da Comunicação Pública, para evitar<br />
que a alternância dos <strong>governo</strong>s possa comprometer os investimentos nesse setor;<br />
• Fortalecer a parceria com universida<strong>de</strong>s e instituições <strong>de</strong> ensino para a formação na área<br />
<strong>de</strong> comunicação comunitária;<br />
• Implementar o Conselho Estadual <strong>de</strong> Comunicação tendo como base o projeto <strong>de</strong> lei <strong>de</strong>batido<br />
e formulado pelo Conselho <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social na gestão<br />
2011-<strong>2014</strong>;<br />
• Fortalecer e ampliar os meios <strong>de</strong> comunicação próprios do estado;<br />
• Qualificar os eventos promovidos pelo estado enten<strong>de</strong>ndo-os como ferramentas <strong>de</strong> comunicação<br />
e construção da imagem institucional do <strong>governo</strong>, que <strong>de</strong>vem estar subordinados<br />
à política <strong>de</strong> comunicação governamental;<br />
• Estabelecer uma política para mídias digitais que integre as ações <strong>de</strong> <strong>governo</strong>, fortaleça a<br />
transversalida<strong>de</strong> e reduza os sombreamentos <strong>de</strong> iniciativas;<br />
• Implementar a comunicação integrada e transversal – a produção <strong>de</strong> informações, eventos,<br />
notícias, publicida<strong>de</strong> institucional, assim como o funcionamento das mídias públicas,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> gestão integrada, capaz <strong>de</strong> traduzir o conceito <strong>de</strong> transversalida<strong>de</strong><br />
e potencializar as ações propostas. Mídias digitais, propaganda, relações<br />
públicas e jornalismo se integram a partir da política <strong>de</strong> comunicação. A integração sintetiza<br />
as estratégias e operações <strong>de</strong> um sistema cujo resultado inci<strong>de</strong> sobre a unida<strong>de</strong><br />
das ações e o fortalecimento da imagem e do discurso <strong>de</strong> <strong>governo</strong>.<br />
Na Fundação Cultural Piratini<br />
• Manter a política <strong>de</strong> fortalecimento da comunicação pública no Estado.<br />
• Adquirir o imóvel on<strong>de</strong> estão situadas as emissoras públicas da Fundação Piratini – TVE e<br />
FM Cultura.<br />
• Fortalecer a marca das emissoras TVE e FM Cultura qualificando a <strong>programa</strong>ção, ações e<br />
eventos.<br />
• Continuar a política <strong>de</strong> valorização do Conselho Deliberativo.<br />
• Aproximar a <strong>programa</strong>ção das emissoras com os movimentos sociais.<br />
• Focar a produção própria em conteúdo jornalístico local, ampliando a presença das emissoras<br />
nos municípios gaúchos.<br />
• Ampliar a gra<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>programa</strong>ção local das emissoras com produção própria, parcerias e<br />
espaços para produção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />
• Promover o incentivo à produção <strong>de</strong> conteúdo e fomento à ca<strong>de</strong>ia produtiva da indústria<br />
criativa.<br />
• Adquirir unida<strong>de</strong> móvel e equipamentos <strong>de</strong> áudio para externas, dando condições <strong>de</strong> coberturas,<br />
eventos e <strong>programa</strong>s no interior do Estado.<br />
• Garantir a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imagem e <strong>de</strong> sinal da TVE.<br />
• Preparar a Rádio FM Cultura para a migração do sistema analógico para o digital.<br />
• Ampliar o número <strong>de</strong> afiliadas à Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Rádios da FM Cultura para 24 emissoras.<br />
• Ampliar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> TVE <strong>de</strong> 40 para 80 retransmissoras digitais (já foram solicitadas mais 40<br />
outorgas ao Ministério das Comunicações).<br />
Inclusão Digital<br />
Nas gestões passadas, o Governo do Estado pouco atuava nesta política. Existiram algumas<br />
ações que se limitaram a construir Telecentros nos postos do Tudo Fácil em Porto Alegre.<br />
Foi criada, em 2011, uma coor<strong>de</strong>nação específica para o <strong>de</strong>senvolvimento da política<br />
<strong>de</strong> Inclusão Digital, inicialmente vinculada à Secretaria <strong>de</strong> Comunicação, atualmente vinculada<br />
ao Gabinete do Governador.<br />
A Inclusão Digital tem sido tratada nesta gestão como uma política <strong>de</strong> Estado, indutora<br />
e implementadora <strong>de</strong> ações transversais <strong>de</strong> <strong>governo</strong>, constituída através da Lei nº 13.926,<br />
<strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012 que institui o Sistema Estadual <strong>de</strong> Inclusão Digital, fornecendo as<br />
bases para a criação do Plano Gaúcho <strong>de</strong> Inclusão Digital (PGID) / ‘RS Mais Digital’.<br />
Entre os principais resultados <strong>de</strong>ssa política está o apoio ao Projeto Província <strong>de</strong> São<br />
Pedro (um computador por aluno e professor); a implantação <strong>de</strong> 113 telecentros implantados<br />
em parceria com as prefeituras e entida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> civil; a criação do Centro <strong>de</strong> Recondicionamento<br />
<strong>de</strong> Computadores (CRC), que incluiu e formou cerca <strong>de</strong> 800 jovens <strong>de</strong> periferia<br />
em hardware, software e recondicionamento <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 4.600 computadores doados.<br />
Foram criadas 8 áreas <strong>de</strong> wifi-livre, com uma binacional em Santa do Livramento/Rivera<br />
e instalados telecentros com wifi-livre em cerca <strong>de</strong> 20 praias do litoral gaúcho, <strong>de</strong>ntro do<br />
<strong>programa</strong> ‘Verão Numa Boa’.<br />
Em parceria com o Ba<strong>de</strong>sul e a Procergs, apoiou ao chamamento público que <strong>de</strong>stina R$<br />
6 milhões em linha <strong>de</strong> crédito para os municípios implantarem projetos <strong>de</strong> ‘Cida<strong>de</strong>s Digitais’;<br />
com o Ministério das Comunicações e a FAPERGS, promoveu cursos para monitores <strong>de</strong> Inclusão<br />
Digital; além <strong>de</strong> apoiar ações transversais com diversas áreas <strong>de</strong> <strong>governo</strong>, como a cultura,<br />
nos Pontos <strong>de</strong> Cultura; a segurança, nos Territórios <strong>de</strong> Paz; a Participação Popular e Cidadã,<br />
na Consulta Popular; a área rural; o turismo; a comunicação; o esporte e lazer, entre outras.<br />
Propostas e compromissos para o futuro<br />
• Ampliar e aprimorar políticas <strong>de</strong> inclusão digital, com uma metodologia que oriente os<br />
usuários ao acesso, práticas e conteúdos para que as tecnologias da informação sejam<br />
utilizadas como instrumento <strong>de</strong> inclusão social, construção e exercício da cidadania;<br />
• Ampliar a participação da população nas ações do <strong>governo</strong> via internet;<br />
• Atingir a universalização do acesso à internet, através:<br />
• Expansão da InfoviaRS, integrando aos municípios;<br />
• Incentivo aos municípios a implantarem projetos <strong>de</strong> Cida<strong>de</strong>s Digitais, com foco na<br />
educação, saú<strong>de</strong> e <strong>governo</strong> eletrônico;<br />
• Políticas que levem a internet, prioritariamente, ao meio rural e as periferias das cida<strong>de</strong>s,<br />
on<strong>de</strong> existe a maior exclusão digital;<br />
• Políticas em conjunto com o Governo Fe<strong>de</strong>ral que ampliem os serviços <strong>de</strong> Telecomunicações,<br />
em parceria com as “Teles” e os provedores locais.<br />
• Criar políticas <strong>de</strong> apoio à manutenção, organização e <strong>de</strong>senvolvimento do setor <strong>de</strong> lan-houses,<br />
para sua integração às ações <strong>de</strong> cidadania e participação popular por meio digital,<br />
promovendo a inclusão digital, principalmente nas periferias urbanas.<br />
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