Tarso-programa-de-governo_2014

TARSO GOVERNADOR
PROGRAMA DE GOVERNO UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE
• Ampliar ações das Políticas Setoriais, buscando e alinhando recursos de diversas instituições
(federais, Sistema S, centros tecnológicos, universidades), comprometendo e pactuando
com representantes de cada setor econômico, recursos e ações estaduais para
aumento da agregação de valor e competitividade.
• Fortalecer os setores tradicionais da economia para que mantenham sua importância na
geração de emprego e renda, fortalecidos em competitividade com apoio a inovações,
tecnologias e investimentos.
• Fortalecer a Economia da Cooperação através do cooperativismo, das redes de cooperação,
da economia solidária e dos Arranjos Produtivos Locais, para ampliar a força econômica
junto aos mercados de nossos produtores, pequenos e médios empreendedores.
• Ampliar os Arranjos Produtivos Locais para territorializar e convergir as prioridades dos
diversos órgãos de governo, apoiando a governança e gestão local de projetos que
agreguem valor às indústrias, agroindústrias e à produção primária, valorizando os
potenciais econômicos de cada uma de nossas regiões. Estender o Fundo-APL para
novos arranjos, apoiando projetos agregadores de valor para conjuntos de produtores
e empresas.
• Promover a internacionalização de empresas gaúchas, ampliar as parcerias comerciais e
tecnológicas, e fortalecer os mecanismos de atração de investimentos produtivos que
resultem no aumento da renda e empregos locais, no adensamento de cadeias produtivas
já existentes, na constituição de cadeias produtivas estratégicas para o desenvolvimento
do RS e do Brasil, como a energia eólica, medicamentos e a aeroespacial,
aportando inteligência estratégica às áreas comercial e de Missões.
• Ampliar os instrumentos de extensão e transferência de conhecimentos e inovações
geradas nas universidades e centros tecnológicos para uso aplicado nas empresas,
cooperativas e propriedades agropecuárias, para introduzir tecnologias, inovações
e elevar a qualidade dos projetos de investimento e a captação de recursos
pelas empresas.
• Consolidar linhas de geração e difusão de novas tecnologias de inovação para empresas e
produtores orientados por suas necessidades e alinhadas com instrumentos de Extensão
Produtiva e Inovação, com definição de uma instituição gestora do conhecimento
para cada setor econômico priorizado, articuladas com as Plataformas de Inovação e de
Desenvolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia e Secretaria de Ciência, Inovação
e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT).
• Desempenhar política de financiamento do investimento e da inovação: prioridade ao Banrisul,
BRDE e Badesul para financiar projetos de Inovação às empresas, com desenvolvimento
de novos instrumentos de capital semente para empresas emergentes.
• Aprofundar a efetividade da Política Industrial com fortalecimento da governança e da
gestão operacional:
• Agenda Pactuada de Ação e de Transversalidade a ser gerida conjuntamente com cada
um dos setores econômicos e arranjos produtivos locais, integrando instrumentos e recursos
dos diferentes órgãos e programas para otimizar recursos e aumentar a eficiência
da ação pública, com gestão centralizada e compartilhada das áreas de planejamento,
fazenda, desenvolvimento, agricultura, desenvolvimento rural, infraestrutura, ciência
e tecnologia, educação, infraestrutura, meio ambiente, micro e pequenas empresas e
economia solidária, envolvendo as agências de financiamento e de pesquisa.
• Gestão Profissionalizada: cada setor econômico, projeto estratégico, região ou APL
priorizados terá um gestor público dedicado à organização e gestão das Agendas Pactuadas
em parceria com uma instituição privada.
• Consolidar fóruns e espaços de diálogo, alinhamento e pactuação de Agendas de Ações
entre governos, produtores, empreendedores e instituições públicas e privadas.
• Constituir Nove Territórios de Inovação e Desenvolvimento, articulados com o RS Tecnópole.
O governo fomentará a constituição de Agências de Desenvolvimento Territoriais
com tarefas de gestão operacional de Projetos Estratégicos de Desenvolvimento para
cada território, com ênfase no apoio a investimentos, empresas e produtores, inovação,
transferência de tecnologias e coordenação da Rede Oferta de Tecnologias e Inovações:
universidades e ICTs, Parques Tecnológicos, Incubadoras, Centros Tecnológicos, Fepagro
e Embrapa.
• Implantar a Política Estadual de Desenvolvimento das Regiões Afetadas por Hidrelétricas
expandindo-a para as regiões onde se localizem projetos de grande impacto
sobre o território, como o Polo Naval no Município de São José do Norte e as barragens
localizadas na Campanha e Fronteira Oeste, como instrumento de desenvolvimento
regional, associando à Sala de Planejamento e Monitoramento de Grandes
Empreendimentos com a constituição de forma participativa e concertada de Planos
de Desenvolvimento, fomentando novos Arranjos Produtivos Agroindustriais de
alto valor agregado (Fronteira Oeste) e Arranjos Produtivos das Bacias Leiteiras da
Fronteira Noroeste.
• Implementar o Programa de Alimentos de Excelência, tornando o Rio Grande do Sul uma
referência na produção de alimentos saudáveis, com alto valor agregado, ampliando
a renda de quem produz e o desenvolvimento com sustentabilidade para as regiões
produtoras. Com foco no fortalecimento da agroindústria, o programa alinhará ações de
diferentes órgãos estaduais, atividades de pesquisa, ensino e extensão rural (Fepagro,
Emater, Uergs e Escolas Agrícolas), fomento à produção e à comercialização, financiamento
e incentivos fiscais, visando ao desenvolvimento de novas tecnologias, parcerias
de transferência de conhecimento, denominação geográfica e de origem, valorizando
as condições climáticas e culturais, resgatando antigos saberes e processos, promoção
e abertura de novos mercados e canais de comercialização.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Uma das dimensões de ação internacional do governo é a institucional, de cooperação
com governos e instituições de diferentes países na busca de intercâmbio na construção de
políticas públicas. Temos ações de cooperação com a Alemanha na área ambiental, com a
França na área de mobilidade urbana e formação de servidores públicos, com o País Basco na
área de cooperativismo, com a Itália na área das agroindústrias, com Cuba na área de biotecnologia,
com a Argentina em Direitos Humanos, com o Uruguai na cultura e educação, com a
China em infraestrutura e com a Coréia do Sul em microeletrônica.
Outra dimensão é a econômica, voltada para a atração de investimentos e promoção
de exportações, ampliando as nossas possibilidades de desenvolvimento. Apenas na área
industrial, o governo do estado realizou 63 missões em 30 países. A instalação da Hyundai
Elevadores e da HT Micron da Coréia do Sul, a ampliação da Celulose Riograndense com a
CMPC do Chile, a fábrica de guindastes da Manitowoc dos Estados Unidos, a fábrica de caminhões
chineses da Foton são apenas alguns dos exemplos de empresas atraídas por uma
ação ofensiva de busca de novos investimentos produtivos em nosso estado. Por outro lado,
aproveitamos todas as oportunidades para promover as exportações gaúchas. O Rio Grande
do Sul participou de 48 feiras internacionais em todo o mundo, apoiando a presença de
715 empresas gaúchas, o que gerou mais de US$ 100 milhões em negócios. O Rio Grande
recuperou o terceiro lugar entre os estados exportadores, com um crescimento de 44% nas
exportações no ano de 2013.
A verdadeira integração entre os povos se dá através do conhecimento mútuo e do
compartilhamento de valores, de sentimentos e de expressões. Por isso a relação com os países
se produz também através da promoção da cultura gaúcha pelo mundo, e da abertura de
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