Tarso-programa-de-governo_2014
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AGENDA PARA UM<br />
NOVO CICLO<br />
DE CRESCIMENTO<br />
E IGUALDADE<br />
Para o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul seguir crescendo, com diálogo, <strong>de</strong>senvolvimento econômico,<br />
distribuição <strong>de</strong> renda e sustentabilida<strong>de</strong> ambiental, a Unida<strong>de</strong> Popular Pelo Rio Gran<strong>de</strong><br />
(UPPRS), representada nas candidaturas <strong>de</strong> <strong>Tarso</strong> Genro e Abgail Pereira ao Governo do Estado<br />
e <strong>de</strong> Olívio Dutra ao Senado, apresenta aqui as diretrizes estratégicas para o segundo ciclo do<br />
Governo <strong>Tarso</strong> Genro.<br />
Nosso Governo colocou o Rio Gran<strong>de</strong> em novo patamar <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, integrado ao<br />
processo <strong>de</strong> transformação em curso no Brasil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a vitória <strong>de</strong> Lula em 2003. Hoje, po<strong>de</strong>mos afirmar<br />
que, assim como o país, o estado não é mais o mesmo. O Rio Gran<strong>de</strong> do Sul retomou o protagonismo<br />
econômico e político no cenário nacional, e a vida dos gaúchos e gaúchas está melhorando.<br />
Para dar continuida<strong>de</strong> às mudanças sociais e políticas que estamos fazendo, a segunda etapa <strong>de</strong>verá<br />
<strong>de</strong>linear-se por um conjunto <strong>de</strong> projetos estratégicos que aprofun<strong>de</strong>m as mudanças em curso,<br />
apontem para um futuro ainda melhor, liguem <strong>de</strong>finitivamente o Rio Gran<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
promovido pelo Governo Dilma no Brasil, e ampliem nossa presença no mundo globalizado.<br />
Definimos, no <strong>programa</strong> <strong>de</strong> <strong>governo</strong>, elementos estruturadores muito consistentes, com<br />
uma política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, tanto no terreno econômico, como no terreno social. Três<br />
enunciados estratégicos sintetizam bem a reorganização estruturante em curso neste período.<br />
Primeiramente, constatamos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudar o padrão <strong>de</strong> acumulação no estado. O<br />
padrão <strong>de</strong> crescimento, até então, estava voltado principalmente para a atração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
empresas montadoras automotivas. Essa era quase uma obsessão dos partidos tradicionais, e<br />
uma agenda permanente <strong>de</strong> parte da gran<strong>de</strong> mídia local. Todas as medidas importantes dos<br />
dois <strong>governo</strong>s que nos prece<strong>de</strong>ram colocavam o RS a “reboque” <strong>de</strong> uma concepção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
que era mero reflexo dos mol<strong>de</strong>s capitalistas globais. E, para tanto, <strong>de</strong>spejavam<br />
toda a energia <strong>de</strong> incentivos fiscais do Estado, mormente com essa pretensão, para adaptar-se<br />
ao que “vem <strong>de</strong> fora”, sem se importar com seu reflexo na base produtiva já instalada.<br />
Essa mudança no padrão precisava basear-se num <strong>programa</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento industrial<br />
para o Estado, que transitasse pela valorização do salário dos trabalhadores públicos e<br />
privados. Assim, eliminamos o arrocho salarial imposto aos trabalhadores do setor público, com<br />
aumento real do salário do conjunto dos servidores, e recuperamos o salário mínimo regional.<br />
Após o Governo Olívio, o salário mínimo regional manteve-se estagnado, e <strong>de</strong>svinculou-se<br />
do processo <strong>de</strong> valorização do seu correspon<strong>de</strong>nte nacional. A retomada <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong><br />
ganhos reais, tendo como diretriz sua recomposição em relação ao salário mínimo nacional,<br />
ajudou a compor aumentos salariais expressivos no setor privado, originários <strong>de</strong> uma nova<br />
condição nas negociações e nos dissídios coletivos no Estado.<br />
Nesta mudança no padrão <strong>de</strong> acumulação, promovemos um conjunto <strong>de</strong> reformas normativas<br />
e <strong>de</strong> fomento importantes: (1) no sistema <strong>de</strong> cooperação, constituímos uma política<br />
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