Tarso-programa-de-governo_2014
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nosso estado para a produção cultural <strong>de</strong> um número cada vez maior <strong>de</strong> países. Foram abertas<br />
oportunida<strong>de</strong>s em outros países para os games e produtos audiovisuais, e foram realizadas<br />
ações <strong>de</strong> qualificação dos empreen<strong>de</strong>dores locais da economia da cultura em parceria com<br />
o British Council.<br />
A Unida<strong>de</strong> Popular pelo Rio Gran<strong>de</strong> constituiu a Secretaria da Economia Solidária e<br />
Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), que promoveu o maior <strong>programa</strong> <strong>de</strong> microcrédito<br />
do país, com liberação em três anos <strong>de</strong> R$ 411 milhões, com 71.533 operações em 446<br />
municípios. Foi restituído o Simples Gaúcho, gerando uma <strong>de</strong>soneração ao ano <strong>de</strong> R$ 550<br />
milhões, com impacto sobre 270.000 empresas. O Programa Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Cooperação, criado<br />
no Governo Olívio, foi ampliado. Foi instituído o Fórum Permanente das Microempresas e<br />
Empresas <strong>de</strong> Pequeno Porte do Estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (Fopemepe-RS). E foram implantados<br />
os Programas Fornecer e <strong>de</strong> Compras Públicas para Economia Solidária.<br />
O Programa <strong>de</strong> Compras Públicas para Micro e Pequenas Empresas (Fornecer), está<br />
em funcionamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2011. É um <strong>programa</strong> <strong>de</strong>stinado aos empresários <strong>de</strong> pequenos<br />
negócios e busca explorar o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra do Estado como política <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
econômico regional. O Fornecer já realizou 1.259 pregões, distribuiu R$ 130,7 milhões nas<br />
compras <strong>de</strong>scentralizadas, gerando uma economia para o estado no valor <strong>de</strong> R$ 47 milhões,<br />
alcançando 110 fornecedores, cuja maioria (83%) são micro e pequenas empresas.<br />
Na Economia Solidária, foram apoiadas as Ca<strong>de</strong>ias Produtivas do Pet e das Frutas Nativas,<br />
apoiados os encontros e eventos <strong>de</strong> economia solidária e <strong>de</strong> catadores, constituídas<br />
4 casas <strong>de</strong> economia solidária e realizadas ações <strong>de</strong> intercâmbio com outros países, com<br />
<strong>de</strong>staque ao Uruguai.<br />
Economia Solidária<br />
TARSO GOVERNADOR<br />
PROGRAMA DE GOVERNO UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE<br />
Propostas e compromissos para o futuro<br />
• Aprofundar a política <strong>de</strong> promoção às exportações, priorizando produtos com valor agregado,<br />
com vista à abertura <strong>de</strong> novos mercados, através <strong>de</strong> uma ativa promoção comercial<br />
com apoio a exportadores através <strong>de</strong> inteligência comercial, capacitação e apoio à participação<br />
em feiras internacionais, priorizando a abertura <strong>de</strong> novos mercados, focando<br />
especialmente nos mercados da China, da África e da América do Sul.<br />
• Criar mecanismos <strong>de</strong> acesso aos mercados internacionais para as pequenas e médias empresas<br />
industriais <strong>de</strong> nosso estado, ampliando nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inserção no mercado<br />
mundial.<br />
• No âmbito do Mercosul, <strong>de</strong>senvolver uma política <strong>de</strong> integração produtiva, que substitua a<br />
competição com os produtos do bloco por uma atuação intensiva no sentido da integração<br />
produtiva. O Rio Gran<strong>de</strong> precisa trabalhar para constituir mecanismos <strong>de</strong> cooperação<br />
entre as distintas ca<strong>de</strong>ias produtivas, integrando esforços entre os produtores<br />
privados do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul com os dos países vizinhos.<br />
• Também no âmbito do Mercosul, negociar junto ao Governo Fe<strong>de</strong>ral e nas distintas esferas<br />
<strong>de</strong> gestão do bloco no sentido <strong>de</strong> criar mecanismos <strong>de</strong> proteção que permitam fortalecer<br />
as ca<strong>de</strong>ias produtivas que são mais atingidas pela integração e competição interna<br />
ao bloco.<br />
• Aprofundar as parcerias <strong>de</strong> cooperação e intercâmbio tecnológico, tanto na área científica<br />
como na área da formulação e implementação <strong>de</strong> políticas públicas.<br />
• Aprofundar as ações <strong>de</strong> cooperação e intercâmbio cultural, tanto por seu valor <strong>de</strong> integração<br />
no âmbito da cultura, também como um instrumento <strong>de</strong> exportação <strong>de</strong> produtos<br />
da indústria cultural gaúcha. Para isso, precisamos criar mecanismos <strong>de</strong> promoção do<br />
audiovisual, música, games e artes gráficas do RS no mercado mundial.<br />
ECONOMIA SOLIDÁRIA E MICRO E PEQUENAS EMPRESAS<br />
O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> políticas para economia é uma aposta <strong>de</strong> construir uma estratégia<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico que tem como base os trabalhadores associados e que<br />
aponta ao fortalecimento <strong>de</strong> dinâmicas territoriais integradas, na perspectiva <strong>de</strong> crescimento<br />
com distribuição <strong>de</strong> renda. Um embrião <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo econômico. O objetivo é fortalecer<br />
a Economia Solidária como uma estratégica <strong>de</strong>ntro do <strong>governo</strong>, pensando-a como um dos<br />
pilares fundamentais para a construção <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento socialmente justo<br />
e ambientalmente sustentável, impulsionando dinâmicas sócio-produtivas que permitam<br />
gerar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida nos territórios. Este é um <strong>de</strong>safio significativo, pois se trata <strong>de</strong> pensar<br />
a Economia Solidária como uma opção estratégica <strong>de</strong> organização econômica. Uma política<br />
para Economia Solidária implica necessariamente em ações transversais junto a outras secretarias<br />
e projetos do <strong>governo</strong>, mas <strong>de</strong>manda ao mesmo tempo <strong>de</strong> um espaço <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação,<br />
a partir do qual se estruture o conjunto das políticas no Estado.<br />
Propostas e compromissos para o futuro<br />
A partir dos princípios da transversalida<strong>de</strong> e sustentabilida<strong>de</strong>:<br />
• Fortalecer as Ca<strong>de</strong>ias solidárias, com controle <strong>de</strong> toda a ca<strong>de</strong>ia pelos empreendimentos<br />
solidários, pois ao contrário, teremos novamente trabalhadores produzindo para que<br />
um elo enriqueça que se constitui, infelizmente, no elo não dominado pelos trabalhadores<br />
e trabalhadoras. A economia solidária precisa ocupar espaços estratégicos da<br />
economia, mas para isso são necessários instrumentos <strong>de</strong> produção, infraestrutura e<br />
especialmente conhecimento das tecnologias, para que a produção seja estratégica,<br />
assim como fizemos com a Ca<strong>de</strong>ia solidária Binacional do Pet no que tange aos Resíduos<br />
sólidos, ou na Ca<strong>de</strong>ia das Frutas Nativas, na agricultura. Está é a ação que na prática integra<br />
os empreendimentos do meio rural e do meio urbano, interagem com as políticas<br />
públicas e com os polos <strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas tecnologias: as<br />
universida<strong>de</strong>s, parques e polos tecnológicos e ICT´s.<br />
• Criar Casas <strong>de</strong> Economia Solidária no território do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul como espaço <strong>de</strong> qualificação,<br />
conectadas ao Pronatec, políticas <strong>de</strong> formação, comercialização e, em alguns<br />
casos, <strong>de</strong> produção, fortalecendo também a articulação e a participação cidadã da economia<br />
solidária, a transversalida<strong>de</strong> com outras ações convergentes – gênero, saú<strong>de</strong>,<br />
habitação, luta contra a violência, superação da pobreza extrema.<br />
• Fortalecer a certificação significa a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa economia solidária, que tem autenticida<strong>de</strong>,<br />
no campo e na cida<strong>de</strong>, e que quer se regularizar juridicamente, especialmente<br />
como Cooperativa e Associação.<br />
• Implantar bancos comunitários, os quais darão o bom <strong>de</strong>stino ao dinheiro e fortalecerão os<br />
territórios, integrados com o território da Paz, a luta pelo enfrentamento à violência da<br />
mulher, do jovem e das crianças, entre outros.<br />
• Tomar a frente na industrialização dos resíduos reciclados, no processo para que as prefeituras<br />
implantem a coleta seletiva e que, para isso, sejam contratadas as cooperativas e<br />
associações <strong>de</strong> catadores. Avançar nos processos <strong>de</strong> industrialização por esses mesmos<br />
trabalhadores qualificados para isso.<br />
• Ampliar os processos <strong>de</strong> participação em todas as <strong>de</strong>cisões, especialmente o Conselho Estadual<br />
<strong>de</strong> Economia Solidária e as diversas comissões e comitês criados.<br />
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