Tarso-programa-de-governo_2014
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TARSO GOVERNADOR<br />
PROGRAMA DE GOVERNO UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE<br />
Pesquisa e inovação tecnológica<br />
• Incentivar investimento em pesquisa, gerando ciência e tecnologia, como ferramenta <strong>de</strong><br />
promoção da sustentabilida<strong>de</strong>.<br />
• Valorizar órgãos estaduais como Fepagro, Irga, Uergs, FEE, FEPPS, Fapergs, FZB, que são estratégicos<br />
na geração <strong>de</strong> informações sobre a gestão ambiental.<br />
• Promover o <strong>de</strong>bate sobre <strong>de</strong>senvolvimento para além do crescimento e <strong>de</strong> indicadores com<br />
ênfase econômico.<br />
• Integrar as instituições públicas e privadas com objetivo <strong>de</strong> gerar conhecimento, indicadores<br />
e produtos. A pesquisa po<strong>de</strong> contribuir na ca<strong>de</strong>ia da reciclagem, na geração <strong>de</strong><br />
equipamentos poupadores <strong>de</strong> energia e água, no combate ao <strong>de</strong>sperdício, em novos<br />
equipamentos, produtos e insumos, além do aporte <strong>de</strong> tecnologia visando ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ias produtivas e setores com foco na sustentabilida<strong>de</strong>;<br />
• Dar suporte à política ambiental, com a integração das universida<strong>de</strong>s e centros tecnológicos<br />
públicos e privados.<br />
Compras institucionais sustentáveis<br />
• Avançar nas compras institucionais sustentáveis, potencializando esse instrumento;<br />
• Avançar na preferência para produtos da agroecologia e mercados locais para as compras<br />
públicas do estado.<br />
Instituições públicas comprometidas com a sustentabilida<strong>de</strong><br />
• Incorporar critérios socioambientais e/ou <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> na concessão do benefício do Fundopem,<br />
dos fundos setoriais e na concessão <strong>de</strong> financiamentos pelo Banrisul, Ba<strong>de</strong>sul e BRDE;<br />
• Avançar para financiamento da sustentabilida<strong>de</strong> em setores da economia do RS, a exemplo<br />
da Política Setorial (Decreto nº 48.956/2012) e o Programa Setorial chamado <strong>de</strong> “Reciclagem<br />
e Despoluição” (integram a Política Industrial do RS);<br />
• Incentivar novas tecnologias sustentáveis na área <strong>de</strong> energia, ca<strong>de</strong>ia da reciclagem, poupadoras<br />
<strong>de</strong> energia e materiais, insumos sustentáveis para agricultura, indústria e comércio;<br />
• Apoio às ca<strong>de</strong>ias produtivas e setores com foco na sustentabilida<strong>de</strong>.<br />
SANEAMENTO<br />
Em 2011, a Companhia Riogran<strong>de</strong>nse <strong>de</strong> Saneamento (Corsan) era uma empresa pública<br />
contestada e com a sobrevivência posta em risco. Na época, treze das 35 prefeituras<br />
com mais <strong>de</strong> 50 mil habitantes queriam terceirizar os serviços <strong>de</strong> água e saneamento, o que<br />
significaria a perda <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> usuários.<br />
Hoje, a companhia tem contratos vigentes com 320 municípios, dos quais 269 já foram<br />
renovados e 17 estão elaborando o Plano Municipal <strong>de</strong> Saneamento. São 7 milhões <strong>de</strong> pessoas<br />
atendidas com água e conta com um índice <strong>de</strong> satisfação <strong>de</strong> 87% dos usuários.<br />
No Brasil, os PACs I e II mobilizaram R$ 95 bilhões, <strong>de</strong>stes a Corsan captou R$ 3,4 bilhões<br />
e disponibilizou mais R$ 1 bilhão em contrapartida, totalizando 4,4 bilhões em investimentos.<br />
O RS tinha 15% <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotamento sanitário implantadas, mas, com isso, até 2015, o RS<br />
ampliará para 25% <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s implantadas, tendo condições <strong>de</strong> continuar essa expansão até 2018.<br />
Propostas e compromissos para o futuro<br />
• Continuar o processo <strong>de</strong> fortalecimento da Corsan como empresa pública <strong>de</strong> prestação regionalizada,<br />
capacitando-a cada vez mais para que, através <strong>de</strong> instrumentos como subsídio<br />
cruzado, possa universalizar os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e tratamento<br />
<strong>de</strong> esgotos em todos os municípios on<strong>de</strong> atua.<br />
• Fortalecer a gestão associada como instrumento <strong>de</strong> prestação dos serviços <strong>de</strong> saneamento,<br />
esta também é uma forma <strong>de</strong> potencializar o pacto fe<strong>de</strong>rativo.<br />
• Executar o plano <strong>de</strong> investimentos já consagrado e alavancar novos recursos para que em<br />
2018 possamos atingir em nosso estado a universalização do abastecimento <strong>de</strong> água e<br />
ampliar cobertura <strong>de</strong> esgotamento sanitário po<strong>de</strong>ndo alcançar patamares <strong>de</strong> 60%.<br />
Outras iniciativas necessárias na área do saneamento<br />
• Buscar tecnologias alternativas e <strong>de</strong> baixo custo para aten<strong>de</strong>r os pequenos municípios.<br />
• Criar instrumentos <strong>de</strong> controle social como, por exemplo, conselhos <strong>de</strong> gestores (prefeitos)<br />
em cada região hidrográfica do estado.<br />
• Criar mecanismos para subsidiar as ligações <strong>de</strong> esgoto para domicílios com renda até três<br />
salários mínimos.<br />
• Potencializar a bacia hidrográfica como unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gestão, integrando fortemente o saneamento<br />
às políticas <strong>de</strong> recursos hídricos, meio ambiente e habitação.<br />
ENERGIA, RECURSOS MINERAIS E TELECOMUNICAÇÕES<br />
Estes três temas são <strong>de</strong> indiscutível relevância para o <strong>de</strong>senvolvimento do Estado e<br />
<strong>de</strong>vem ser tratados <strong>de</strong> forma conjunta, em virtu<strong>de</strong> da complementarida<strong>de</strong> que possuem. A<br />
quantida<strong>de</strong> e a qualida<strong>de</strong> da energia disponível no estado é fator básico para a continuida<strong>de</strong><br />
da inclusão social, com mais pessoas usufruindo daquilo que a socieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong> oferecer. Além<br />
disso, o complexo processo <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> energia é gerador <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />
econômica, gerando postos <strong>de</strong> trabalho qualificados e renda.<br />
O Brasil já é um gran<strong>de</strong> produtor <strong>de</strong> energia, seja na forma <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> nossos<br />
recursos hídricos, do aproveitamento termelétrico <strong>de</strong> recursos renováveis ou não, da mais<br />
recente exploração do potencial eólico ou do petróleo, no qual somos referência mundial.<br />
O Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, no entanto, apesar <strong>de</strong> possuir os recursos naturais necessários para<br />
tornar-se autossuficiente em produção, tem a maior parte da energia que consome produzida<br />
em outros estados. Portanto, há constante necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que sejam construídas novas<br />
plantas <strong>de</strong> geração, linhas <strong>de</strong> transmissão e outras instalações.<br />
Sabemos que é competência da União planejar, promover, regulamentar e fiscalizar a<br />
produção <strong>de</strong> energia. No entanto, os estados são parte interessada e <strong>de</strong>vem agir para as melhorias<br />
do sistema. Além disso, o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, através do Grupo CEEE, que gera, transmite<br />
e distribui energia elétrica; da CRM que <strong>de</strong>têm o direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte<br />
das reservas carboníferas; e da Sulgás, responsável pela distribuição <strong>de</strong> gás, possui todas as<br />
condições <strong>de</strong> agir nesse sentido.<br />
Balanço da primeira gestão da UPPRS<br />
Perseguindo esses objetivos, o Grupo CEEE, no quadriênio 2011-<strong>2014</strong>, realizou investimentos<br />
54% maiores que os do quadriênio anterior, incrementando a potência instalada<br />
em 24%, chegando a 59% até 2016. O Complexo Eólico Povo Novo, que entrará em funcionamento<br />
em 2016, inteiramente <strong>de</strong>senvolvido pela companhia, é o primeiro investimento<br />
próprio em geração em décadas. Estão concluídas 41 obras <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> subestações e<br />
novas linhas e mais 10 estão em andamento. No meio rural, estão sendo realizados investimentos<br />
que beneficiam mais <strong>de</strong> 500 mil pessoas.<br />
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