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Tarso-programa-de-governo_2014

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TARSO GOVERNADOR<br />

PROGRAMA DE GOVERNO UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE<br />

Propostas e compromissos para o futuro<br />

• Utilização do espaço fiscal da renegociação da Dívida.<br />

• Buscar o crescimento econômico acima da média nacional para alcançar a sustentabilida<strong>de</strong><br />

fiscal, ou seja, a plena capacitação do Estado para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s sociais e <strong>de</strong><br />

infraestrutura.<br />

• O controle social, a transparência e a racionalização das <strong>de</strong>spesas públicas são objetivos a<br />

serem perseguidos e que já foram bastante trabalhados neste Governo. Investimentos<br />

em sistemas <strong>de</strong> informática propiciam amplo acesso à informação <strong>de</strong> forma rápida e<br />

segura. Como exemplo, a atual implantação do Sistema <strong>de</strong> Custos, que agrega gastos<br />

com folha <strong>de</strong> pagamento, água, luz, locações, compras, diárias, facilitando a visão das<br />

<strong>de</strong>spesas da máquina pública.<br />

• Manter o compromisso com soluções e novas formas para financiar o passivo anual da previdência<br />

pública, bem como a consolidação do Fundoprev.<br />

• Controle permanente e melhora continuada da gestão dos recursos do Estado. Para tanto, é<br />

necessário investir em capacitação e na disseminação das melhores práticas e sistemas<br />

informatizados. O Sistema <strong>de</strong> Custos, citado anteriormente, é um <strong>de</strong>sses instrumentos<br />

facilitadores para gestão do gasto público. Instituído pelo Governo <strong>Tarso</strong> e mesmo ainda<br />

estando em fase <strong>de</strong> implantação em alguns órgãos do Estado, ele já se constitui em<br />

referência nacional.<br />

• Na receita, o Estado tem que continuar a investir na qualificação das estruturas e instrumentos<br />

<strong>de</strong> fiscalização, além <strong>de</strong> intensificar o uso da Tecnologia da Informação. Assim,<br />

o combate à sonegação será mais célere e efetivo para que os impostos sejam apurados<br />

e pagos regularmente, trazendo maior eficiência na arrecadação.<br />

• Aprimorar as ações <strong>de</strong> cobrança dos <strong>de</strong>vedores do Estado, com especial atenção para os<br />

maiores e os chamados “contumazes”. Muito se avançou na integração e troca <strong>de</strong> informações<br />

do Fisco Estadual com outros órgãos e aprofundar essas relações contribuirá<br />

para agilizar as ações <strong>de</strong> cobrança e o combate aos maus pagadores, aumentando a<br />

percepção do risco <strong>de</strong> sonegar.<br />

• Além <strong>de</strong> integrar a política tributária com a ação dos órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento (SDPI) e<br />

inovação (SCIT) do Estado, estão sendo mantidas diretrizes como:<br />

• Manutenção do foco da política tributária no <strong>de</strong>senvolvimento econômico, fortalecendo<br />

a atração <strong>de</strong> investimentos e atentando para a competitivida<strong>de</strong> da produção do Estado.<br />

• Favorecimento do a<strong>de</strong>nsamento das tradicionais ca<strong>de</strong>ias produtivas gaúchas e contribuição<br />

para a criação <strong>de</strong> uma economia voltada para inovação.<br />

• Ampliação da participação cidadã, <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> civil e dos Municípios no<br />

controle da arrecadação com a conscientização da importância social do tributo (pelo<br />

aprofundamento do Programa <strong>de</strong> Cidadania Fiscal - Nota Fiscal Gaúcha que já envolve<br />

mais <strong>de</strong> um milhão <strong>de</strong> participantes)<br />

• O Estado necessita atuar fortemente nas questões fe<strong>de</strong>rativas que impactam na sua receita<br />

como a guerra fiscal, componente que impõe prejuízos a todos os entes fe<strong>de</strong>rados e<br />

precisa ser combatida. Nesse último período, o Governo do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul trabalhou<br />

para a aprovação da redução das alíquotas interestaduais <strong>de</strong> ICMS, <strong>de</strong>sestimulando<br />

assim a guerra fiscal entre Estados.<br />

• Nova regulamentação das compras via internet. A proposta <strong>de</strong>fendida pelo Rio Gran<strong>de</strong> do<br />

Sul é <strong>de</strong> proporcionar que o Estado on<strong>de</strong> se localiza o <strong>de</strong>stinatário da mercadoria receba<br />

o pagamento <strong>de</strong> parte do ICMS inci<strong>de</strong>nte sobre o produto, corrigindo uma distorção na<br />

atual sistemática.<br />

• Potencialização da captação <strong>de</strong> recursos orçamentários voluntários junto à União, para<br />

aplicação em políticas públicas.<br />

• Manter o esforço concentrado do <strong>governo</strong> e da socieda<strong>de</strong> gaúcha pela aprovação da reestruturação<br />

da Dívida Pública do Estado, que tem aprovação do Governo Fe<strong>de</strong>ral e está em<br />

fase final no Senado. A reestruturação da Dívida abre novo espaço fiscal para manter a<br />

estratégia <strong>de</strong> financiamento do investimento combinada com aumento do investimento<br />

próprio, com recuperação da receita <strong>de</strong>corrente do nosso crescimento.<br />

DESENVOLVIMENTO NO CAMPO<br />

Agropecuária e Desenvolvimento Rural com Sustentabilida<strong>de</strong><br />

Em 2010, o Plano <strong>de</strong> Governo afirmava que a retomada do <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />

e social do meio rural gaúcho seria possível com diálogo e parceria, e um Estado indutor do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e políticas para todos os segmentos do meio rural. Na Carta aos Gaúchos e<br />

Gaúchas, <strong>de</strong>stacavam-se a criação da Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo<br />

(SDR) para aten<strong>de</strong>r a agricultura familiar, os pequenos e médios produtores e as cooperativas;<br />

o fortalecimento da Secretaria da Agricultura, promovendo o agronegócio a ampliação e<br />

qualificação da produção agropecuária; a Implantação do Sistema Único <strong>de</strong> Atenção à Sanida<strong>de</strong><br />

Agropecuária, a retomada do Programa Sabor Gaúcho, fortalecendo a Agroindústria Familiar e a<br />

valorização da Pecuária gaúcha. Todos esses compromissos foram cumpridos.<br />

O primeiro <strong>governo</strong> da UPPRS retomou o rumo do <strong>de</strong>senvolvimento no RS com o fortalecimento<br />

da matriz produtiva, a revitalização dos serviços públicos, a parceria com o Governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral e os municípios. O diálogo permanente é uma marca na relação do Governo com o<br />

Setor Agropecuário e os Movimentos Sociais: o Palácio Piratini voltou a abrir as portas para<br />

todos os gaúchos e gaúchas, acolhendo suas <strong>de</strong>mandas.<br />

A ampliação do orçamento para a agropecuária e o <strong>de</strong>senvolvimento rural ¬é uma marca<br />

importante da atual gestão. Somados os orçamentos das duas Secretarias, Seapa e SDR,<br />

<strong>de</strong> 2011 a <strong>2014</strong>, obtém-se mais <strong>de</strong> R$ 2,2 bilhões, um aumento real <strong>de</strong> 64% nos recursos em<br />

relação aos valores praticados pelo <strong>governo</strong> anterior em período equivalente. O Governo do<br />

Estado investiu R$ 662 milhões na assistência técnica aos agricultores, os valores repassados<br />

à EMATER pela SDR mais do que dobraram nesses quatro anos, possibilitando o atendimento<br />

qualificado a 250 mil famílias por ano, com assistência técnica, extensão rural e social.<br />

O Plano Safra Gaúcho, <strong>de</strong> forma pioneira, foi previsto em lei e implementado <strong>de</strong> forma<br />

inovadora neste Governo. Com a participação das organizações populares e das Câmaras<br />

Setoriais, o Plano Safra Gaúcho organiza as políticas governamentais para a produção agropecuária<br />

e o <strong>de</strong>senvolvimento rural. O Plano constitui-se numa plataforma <strong>de</strong> ações voltadas<br />

a apoiar a agricultura, pecuária, pesca, comercialização, abastecimento, armazenamento,<br />

agroindústrias familiares, pesquisa, assistência técnica, infraestrutura, segurança alimentar,<br />

combate à pobreza rural, que geram benefícios para famílias das diversas regiões, ligadas aos<br />

segmentos produtivos <strong>de</strong> carnes, grãos, hortifrutigranjeiros, ma<strong>de</strong>ira, tabaco, agroenergia,<br />

leite e pescado. Em suas quatro edições, o Plano Safra Gaúcho, entre o período 2011-2015,<br />

alcançará o montante <strong>de</strong> R$ 8,91 bilhões, disponibilizados aos agricultores gaúchos através<br />

<strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> financiamento do BRDE, Banrisul, Ba<strong>de</strong>sul, BNDES e dos <strong>programa</strong>s executados<br />

pela SEAPA e SDR, com recursos do Tesouro do Estado.<br />

A Política Agropecuária Gaúcha reafirma a necessida<strong>de</strong> da presença forte do Estado<br />

como regulador e indutor do <strong>de</strong>senvolvimento, possibilitando a inclusão social e o combate<br />

às <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s. Avançar aportando mais políticas para os segmentos do meio rural,<br />

fortalecendo o mo<strong>de</strong>lo econômico <strong>de</strong> inclusão social, inovação tecnológica, priorizando a<br />

agricultura familiar e camponesa, assentados, pescadores artesanais, comunida<strong>de</strong>s indígenas<br />

e quilombolas, os médios produtores e pecuaristas familiares, que, juntos, representam a<br />

ampla maioria da população rural no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

É importante afirmar que estas propostas têm priorida<strong>de</strong>, mas não excluem ninguém,<br />

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