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Monografia - DEMAR - USP

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41<br />

Figura 16 - Esquema ilustrativo do princípio básico do corte de materiais.<br />

O estudo do mecanismo de formação do cavaco é de fundamental<br />

importância para um melhor entendimento dos fenômenos envolvidos no processo<br />

de usinagem [19].<br />

A teoria da plasticidade atribuída à formação dos cavacos, não permite<br />

explicar satisfatoriamente os fenômenos observados, uma vez que as velocidades e<br />

deformações são muito grandes se comparadas com aquelas tratadas na teoria da<br />

plasticidade [19].<br />

Em geral, no corte de “metais” a formação do cavaco em condições normais<br />

de trabalho com ferramenta de metal duro ou aço rápido, se processa da seguinte<br />

forma: durante a usinagem, devido à penetração da ferramenta na peça, uma<br />

pequena porção de material é recalcada contra a superfície de saída da ferramenta,<br />

ou então, o material recalcado sofre uma deformação plástica, a qual aumenta<br />

progressivamente, até que as tensões de cisalhamento se tornem suficientemente<br />

grandes, de modo a se iniciar um deslizamento (sem que haja com isso uma perda<br />

de coesão) entre a porção de material recalcada e a peça. Este deslizamento se<br />

realiza segundo os planos de cisalhamento dos cristais da porção do material<br />

recalcada. Durante a usinagem estes planos instantâneos irão definir certa região<br />

entre a peça e o cavaco. Estes planos são simplesmente os de cisalhamento. Este<br />

plano é tomado quando possível paralelo aos planos de cisalhamento dos cristais<br />

desta região, e é definido pelo ângulo de cisalhamento Φ, conforme mostra Figura<br />

17 [19].

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