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Um encontro com G - Feevale

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criança, ele assume sentimentos que ela já alimentava em relação a certas propriedades da<br />

mãe e para esta constitui um grande alívio verificar o pai <strong>com</strong>portando-se de maneira<br />

esperada.<br />

O pai é necessário para dar à mãe, apoio moral, ser um esteio para a sua<br />

autoridade, um ser humano que sustenta a lei e a ordem que a mãe implanta na vida da<br />

criança. Ele não precisa estar presente todo o tempo para cumprir essa missão, mas tem de<br />

aparecer <strong>com</strong> bastante frequência para que a criança sinta que o pai é um ser vivo e real.<br />

Quando pai e mãe aceitam facilmente a responsabilidade pela existência da<br />

criança, o cenário fica montado para um bom desenvolvimento afetivo, cognitivo e social.<br />

Portanto, tratar as famílias de hoje da mesma forma que as de antigamente,<br />

exigindo delas as mesmas responsabilidades e atribuições, não teria sentido <strong>com</strong> a<br />

realidade atual. Há de se considerar que existe, atualmente uma nova configuração de<br />

família.<br />

De certa forma, essa pesquisa apontou a possibilidade de se aprofundar essa<br />

discussão, buscando <strong>com</strong>preender a contribuição da função paterna para o<br />

desenvolvimento da criança nas questões da aprendizagem ou não aprendizagem.<br />

Se as famílias, independente de seu modelo de formação, assumirem seu papel<br />

diante da participação na vida dos filhos/as, estando presente nesta fase importante da vida<br />

criança, a infância será uma fase inesquecível, encantando e contribuindo <strong>com</strong> a formação<br />

de todos que dela participarem.<br />

Neste universo psicopedagógico clínico, perpassado por subjetividades, o<br />

psicopedagogo encontra um campo fértil para desenvolver um trabalho preventivo ou até<br />

mesmo terapêutico, atendendo pacientes e/ou famílias, resgatando o prazer em aprender ou<br />

realizando intervenções para minimizar dificuldades que se colocam no caminho da<br />

aprendizagem.<br />

REFERÊNCIA<br />

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, 1996.<br />

FERNÁNDEZ, Alicia. Os Idiomas do Aprendente: Análise das modalidades ensinantes<br />

<strong>com</strong> famílias, escolas e meios de <strong>com</strong>unicação. Artmed Editora, Porto Alegre, 2001.<br />

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. 4. Ed. São Paulo: contexto, 2006.

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