Um encontro com G - Feevale

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the information brought by the mothers and the patients seen, it was necessary to research the paternal and maternal function, which is chosen theme for discussion in this article. Presents itself, then, a case study in which these functions can be recognized as fundamental to the development of the subject. Guiding this work as main authors: Zimerman (1999), Winnicott (1982) and Juritsch (1970) which deal with the subject under study. Palavras-chave: Paternal function. Maternal function. Learning. INTRODUÇÃO A família, na maioria das vezes, é o primeiro grupo dos sujeitos. Ela é responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento da criança desde a gestação, passando por todas as etapas, até a vida adulta. Existem funções na família que, habitualmente, são exercidas pelo pai e pela mãe, mas que também podem ser realizadas por outras pessoas e que auxiliam na constituição psíquica da criança, e, também na sua aprendizagem. Essas funções são: a função materna e a função paterna. A importância dessas funções será apresentada, bem como, o relato de um caso que elucidará como a falta de uma dessas funções poderá acarretar em uma dificuldade de aprendizagem do sujeito, um sintoma. O grupo familiar, as primeiras aprendizagens... O grupo familiar tradicionalmente era constituído por um casal, homem e mulher, e sua prole que residiam juntos. Entretanto, nos dias atuais essa constituição familiar pode ter inúmeros formatos diferentes do descrito acima. Se buscarmos na história a definição de família encontraremos diferentes formações. Para os romanos, família é tudo o que estava sob o poder do pai e dividiam em três grupos: os animais falantes, os mudos ou semifalantes e as coisas. Ou seja, o pai possuía esposa, filhos, escravos, animais. (Funari, 2006, p. 98 e 99) Nos dias atuais, a família pode ser constituída de diferentes formas, independe de gêneros ou de laços consanguíneos, hoje a família agrega-se pelos laços de afeto entre os seus integrantes, não seguindo necessariamente, formações convencionais.
Com o passar dos anos, a família sofreu muitas transformações, essas em consequência de mudança nos hábitos, costumes e práticas religiosas, sexuais e sociais. Não é difícil encontrar famílias constituídas por pessoas do mesmo sexo, formações com apenas um provedor, homem ou mulher e casais separados que dividem as responsabilidades de criação dos filhos após o divórcio. Considerando-se os fatores socioculturais, cabe acrescentar ainda que as estruturas destes grupos familiares estão em transformações reais com as sucessivas gerações, significando novos valores e papéis, sendo que, neste contexto pode-se citar: a emancipação da mulher, o perfil do homem na participação doméstica e nos cuidados aos filhos, avós com tempos diferenciados aos netos, mães adolescentes e solteiras. Independente da formação familiar, a qual, o sujeito está inserido, esse grupo tem responsabilidades e funções fundamentais para a criança. Zimerman declara que o “grupo familiar exerce uma profunda e decisiva importância na estruturação do psiquismo da criança, logo na formação do adulto”. (1999, p. 104). É responsabilidade da família ainda, suprir as necessidades básicas do sujeito, previstas até mesmo por legislação específica Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (LDB 9394/96). Além de suprir as necessidades básicas estabelecidas por Lei, existem funções específicas exercidas por quem interage diretamente com a criança, juntamente com os fatores socioculturais que interferem no desenvolvimento. Na dinâmica do grupo familiar as questões que perpassam a ordem do consciente e do inconsciente, são de responsabilidade da família existente, sendo que independente da constituição familiar, em uma família na qual a função paterna e materna se efetiva, estará se corroborando para que o sujeito tenha um ambiente favorável para que as aprendizagens aconteçam. Cabe ressaltar que, tanto a função paterna como a função materna precisam acontecer, entretanto, os sujeitos que a desempenham, necessariamente, não precisam ser a mãe ou o pai, outras pessoas poderão exercer essas funções.
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