Jornal das Oficinas 005
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<strong>Jornal</strong> Independente da Manutenção e Reparação Automóvel<br />
Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros<br />
Nº 5 Fevereiro 2006<br />
Comissão Europeia aprova legislação<br />
Liberalização<br />
<strong>das</strong> peças visíveis confirmada<br />
VW Passat<br />
eleito Carro do Ano 2006<br />
O Volkswagen Passat venceu<br />
pela terceira vez o Troféu Carro<br />
do Ano em Portugal. A distinção<br />
Carro do Ano, simbolizada<br />
pelo Troféu Volante de Cristal,<br />
é atribuída anualmente ao modelo<br />
que representa, simultaneamente,<br />
um avanço tecnológico<br />
significativo no âmbito do mercado<br />
automóvel nacional e o<br />
melhor compromisso para o automobilista<br />
português em termos<br />
de economia, segurança,<br />
agrado de condução e prestígio.<br />
Sumário<br />
Página 02<br />
Como satisfazer o cliente?<br />
Página 27<br />
Ambiente: garantir a<br />
conformidade legal<br />
Página 28<br />
Oficina do mês:<br />
Sobral & Fonseca<br />
Página 32<br />
Substituição do filtro de<br />
gasóleo UFI<br />
Página 38<br />
Funcionamento e montagem<br />
de bombas de água<br />
Página 40<br />
Evolução técnica dos foles<br />
OComité de Protecção<br />
do Mercado<br />
Interno e do Consumidor<br />
(IMCO), do Parlamento<br />
Europeu, votou a<br />
aprovação da proposta da<br />
CE, para instaurar a livre<br />
concorrência no mercado<br />
<strong>das</strong> peças de substituição<br />
visíveis (Cláusula de Reparação).<br />
Na Europa a 25,<br />
esse mercado significa 12-<br />
13 bilhões de euros/ano.<br />
Depois da recomendação<br />
positiva do Comité de Assuntos<br />
Económicos e Monetários<br />
(ECON), em Julho<br />
de 2<strong>005</strong>, foi a vez do Comité<br />
de Assuntos Legais<br />
(JURI) se pronunciar e promulgar a nova legislação,<br />
o que aconteceu no passado mês de Janeiro.<br />
Com a nova legislação, fica completo o Mercado<br />
Único do Sector Automóvel, o que abre boas perspectivas<br />
para as PME’s, para o emprego e para os<br />
250 milhões de consumidores europeus.<br />
Isto sucede após uma “batalha“ administrativa de<br />
mais de 10 anos e acaba por recompensar todos os<br />
que acreditaram nas potencialidades e competência<br />
do sector independente e se<br />
bateram pela razão e por<br />
uma justa causa.<br />
Deste modo, através da concorrência<br />
e do normal desempenho<br />
<strong>das</strong> leis de mercado<br />
(única forma bem sucedida<br />
de melhorar a<br />
economia) foi possível conciliar<br />
a possibilidade dos<br />
construtores produzirem automóveis<br />
mais acessíveis,<br />
com a possibilidade do<br />
após-venda e a manutenção<br />
automóvel serem menos<br />
onerosos, expandindo a mobilidade<br />
e beneficiando consumidores<br />
e operadores.<br />
Com esta nova legislação<br />
em vigor, há expectativas de que os seus efeitos<br />
possam ser sentidos em breve por toda a Europa.<br />
Preços de reparação mais baixos, serviços de melhor<br />
qualidade, produtos com mais inovação e liberdade<br />
de escolha para os consumidores são as<br />
consequência mais previsíveis, perspectivando-se,<br />
igualmente, uma mais clara recuperação do comércio<br />
automóvel europeu e de to<strong>das</strong> as actividades<br />
que lhe estão associa<strong>das</strong>.<br />
PUB<br />
Automóveis diesel<br />
representam<br />
62,8% do mercado<br />
As ven<strong>das</strong> de automóveis<br />
com motores a gasóleo continuam<br />
a crescer. Em 2<strong>005</strong>, segundo<br />
dados da ACAP, representaram<br />
62,8% do mercado (56,5%<br />
em 2004), contra 36,7% <strong>das</strong><br />
unidades com propulsores a gasolina<br />
que num ano baixaram<br />
6,4%. O gasóleo é o combustível<br />
majoritário nos segmentos<br />
médio-inferior, superior e todoo-terreno.<br />
Quanto à gasolina,<br />
continua a registar preferências<br />
nos segmentos mais baixos,<br />
onde a oferta de motores diesel<br />
é menor. Com excepção do segmento<br />
de luxo, a tendência é<br />
para a gasolina perder quota<br />
face ao diesel.<br />
Quebra nas<br />
actividades<br />
de Reparação<br />
O ano de 2<strong>005</strong> registou uma<br />
significativa quebra nas actividades<br />
de reparação e manutenção<br />
automóvel. Segundo a<br />
ANECRA, esta situação fica a<br />
dever-se ao estado recessivo da<br />
economia nacional e ao reduzido<br />
rendimento disponível dos<br />
consumidores. Para além disso,<br />
ressalta o efeito <strong>das</strong> novas tecnologias<br />
do automóvel e uma<br />
constante evolução técnica dos<br />
equipamentos, tendente a proporcionar<br />
menos visitas dos carros<br />
às oficinas, com revisões<br />
mais espaça<strong>das</strong> e fiabilidade<br />
acresci<strong>das</strong>.<br />
Especialistas em Vidro Automóvel
02<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
Editorial<br />
O Automóvel<br />
e a Reciclagem<br />
Grande parte do sucesso<br />
da actividade de reciclagem<br />
de resíduos automóvel,<br />
depende do esforço de investigação<br />
e inovação, criando alternativas<br />
e saí<strong>das</strong> para os subprodutos.<br />
No caso do nosso país, a oportunidade<br />
pode ser bem aproveitada se<br />
houver planeamento adequado e<br />
integração em redes estratégicas<br />
que se começam a definir entre<br />
nós. A Renault, que dispõe de forte<br />
implantação no nosso mercados, já<br />
assumiu ter veículos 100% recicláveis<br />
até 2015, o que pressupõe estudos<br />
e desenvolvimentos em fase<br />
já muito adiantada. Outros fabricantes<br />
com raízes na economia nacional<br />
também estarão a guardar as<br />
suas respostas, mas possuem certamente<br />
contributos de monta para o<br />
desenvolvimento da actividade de<br />
reciclagem de veículos.<br />
A tão apregoada criatividade e<br />
capacidade de invenção dos portugueses<br />
tem neste sector um terreno<br />
fértil para florescer, devendo ser<br />
tido em conta o contributo da nascente<br />
indústria automóvel nacional,<br />
que tem dado boa conta de si, apresentando<br />
alguns resultados promissores.<br />
O processo de integração e de<br />
interligação de empresas, centros<br />
técnicos e pólos universitários, que<br />
começa a dar os seus frutos, não<br />
deve passar ao lado do sector de reciclagem,<br />
conferindo-lhe a capacidade<br />
tecnológica, a idoneidade de<br />
gestão e a escala industrial de que<br />
necessita para se afirmar e desenvolver.<br />
A reforçar a importância que a<br />
actividade da reciclagem terá no<br />
futuro, podemos referir a publicação<br />
no final de 2<strong>005</strong> da Directiva<br />
Comunitária 2<strong>005</strong>/64/CE que introduz<br />
no sistema de homologação<br />
dos veículos a avaliação do potencial<br />
de reciclagem dos novos veículos<br />
ligeiros.<br />
Assim, quando solicitar a homologação<br />
de um novo veículo, o fabricante<br />
passará a ter que fornecer<br />
informações técnicas detalha<strong>das</strong><br />
sobre os componentes/materiais<br />
utilizados e recomendar uma estratégia<br />
para garantir a desmontagem<br />
e a reutilização dos componentes,<br />
bem como a reciclagem e a valorização<br />
dos materiais.<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
Ficha Técnica<br />
Uma publicação da AP Comunicação<br />
Convém desde já dizer que não existe<br />
nenhuma fórmula mágica, simples e<br />
única que permita ultrapassar todos<br />
os problemas que surgem na manutenção e<br />
reparação dos automóveis. Apesar de muitas<br />
oficinas terem as suas próprias regras e sistemas,<br />
não duvidamos que se forem adopta<strong>das</strong><br />
determina<strong>das</strong> normas, tal contribuirá grandemente<br />
para obter a satisfação do cliente, a<br />
melhoria da imagem e a rentabilidade <strong>das</strong><br />
empresas, sendo todos estes elementos indissociáveis.<br />
Uma condição prévia é, certamente, que os<br />
patrões, os quadros superiores, os chefes de<br />
serviço e os empregados tenham como objectivo<br />
principal a satisfação dos clientes.<br />
Para o efeito, é indispensável um esforço<br />
consciente por parte de todos.<br />
Os quadros superiores devem conhecer os<br />
problemas existentes, a fim de obterem a<br />
confiança do cliente e levarem os empregados<br />
a ter essa mesma preocupação. Compete-lhes<br />
preencher as lacunas existentes na comunicação<br />
com a clientela. Na sua qualidade<br />
de dirigentes ou quadros, devem ter contactos<br />
frequentes com os clientes.<br />
Com a crescente competitividade do mercado,<br />
os empresários não terão outras alternativas<br />
senão produzir condições profissionais<br />
que visem acima de tudo colocar o cliente<br />
em primeiro lugar, proporcionando-lhe<br />
a máxima satisfação.<br />
A importância do atendimento<br />
Hoje, quando um automobilista vai à oficina<br />
para reparar a sua viatura, espera poder<br />
encontrar um conjunto de serviços que, para<br />
além de lhe darem satisfação, transmitam<br />
igualmente confiança. Para que as expectativas<br />
dos clientes não saiam frusta<strong>das</strong>, é pois<br />
necessário que as instalações disponham de<br />
serviços modernos e eficazes; o pessoal tenha<br />
formação, postura e apresentação adequada;<br />
e o equipamento ofereça garantias<br />
para o serviço solicitado. O cliente, quando<br />
vai à oficina, nem sempre consegue descrever<br />
o mais completamente possível os sintomas<br />
e outros pormenores respeitantes ao seu<br />
veículo. 0 serviço de recepção tem, pois, a<br />
responsabilidade de anotar todos os pormenores<br />
relevantes e as instruções do cliente e<br />
dar-lhe um seguimento adequado.<br />
Nada substitui o diálogo com o cliente,<br />
quer por telefone quando marca uma entrevista,<br />
quer ao balcão de recepção quando o<br />
cliente entrega o veículo e quando o vai buscar.<br />
Todos estes diálogos são importantes<br />
para manter as boas relações com a clientela.<br />
Deve chamar-se a atenção do cliente<br />
para to<strong>das</strong> as garantias e serviços posteriormente<br />
oferecidos, em particular quando<br />
lhe é dado um orçamento. Ao recepcionista<br />
da oficina deve ser assegurada uma formação<br />
que lhe permita atender os clientes<br />
com a devida atenção e conhecimento.<br />
Compete à direcção <strong>das</strong> oficinas assegurar<br />
que cada membro do pessoal receba a<br />
formação correspondente ao papel que é<br />
chamado a desempenhar na empresa. Recomenda-se<br />
que a direcção controle 10%<br />
de cada dia de trabalho e que registe os<br />
resultados obtidos.<br />
Esta prática é uma disciplina suplementar<br />
que estimula a tomada de consciência<br />
e que mentaliza os empregados para o facto<br />
de que qualquer falha no seu trabalho<br />
não passa despercebida. Tem igualmente<br />
como efeito, minimizar as queixas dos clientes.<br />
MERCADO<br />
<strong>Oficinas</strong> de reparação e manutenção automóvel<br />
Como satisfazer o cliente?<br />
A reparação e manutenção do automóvel foram - e ainda são - muito criticados pela qualidade dos seus<br />
serviços. Quer estas críticas sejam ou não justifica<strong>das</strong>, o facto é que se reflectem em toda a profissão,<br />
incluindo as oficinas que executam um excelente trabalho e que consideram como objectivo prioritário -<br />
a satisfação dos seus clientes.<br />
Saber gerir o tempo<br />
As oficinas devem insistir com os seus<br />
funcionários para que estes consigam gerir<br />
eficazmente o emprego do tempo nas suas<br />
empresas. Neste sentido, e tendo em vista<br />
evitar toda a sobrecarga, é aconselhável que<br />
todos os serviços de manutenção e de reparação<br />
tenham pelo menos um registo diário dos<br />
trabalhos, no qual indiquem a data da atribuição<br />
dos mesmos, a estimativa da sua duração<br />
e a data e hora previstas para a sua conclusão.<br />
Compete à direcção assegurar-se de<br />
que a comunicação no interior dos diferentes<br />
serviços e entre eles é inteiramente satisfatória.<br />
Para a facilitar, devem ser criados formulários<br />
internos. Devem ser revistas periodicamente<br />
as taxas de mão-de-obra para garantir<br />
que não só reflectem de forma adequada<br />
os custos dos trabalhos e despesas gerais,<br />
mas também que são competitivas.<br />
Continua na pagina 04<br />
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES<br />
Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos<br />
PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado<br />
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“<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”
04<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
MERCADO<br />
Continua da pagina 02<br />
Apenas serviços de manutenção e de reparação<br />
competitivos e rentáveis estão em<br />
condições de permitir os investimentos em<br />
pessoal e equipamentos necessários à execução<br />
de um trabalho de qualidade e à obtenção<br />
da satisfação do cliente.<br />
É indispensável verificar periodicamente<br />
a sua política de seguros para garantir que<br />
ela responde a to<strong>das</strong> as exigências, em particular<br />
em matéria de responsabilidade civil,<br />
per<strong>das</strong>, incêndios e roubo.<br />
Todos os serviços de manutenção e de<br />
reparação devem adoptar o princípio<br />
«BOM À PRIMEIRA». Dizer simplesmente<br />
ao cliente «Pensamos que está bom,<br />
experimente-o e traga-o outra vez se houver<br />
algum problema», não resulta.<br />
A importância da comunicação<br />
Um grande número dos problemas que<br />
surgem entre os clientes e as oficinas devem-se<br />
a uma má comunicação entre os<br />
dois. Esta é frequentemente a causa de prejuízos<br />
sofridos pelo cliente, que não existiam<br />
caso este tivesse dado instruções claras<br />
acerca do que pretendia. Por isso, deve-se<br />
proceder do seguinte modo:<br />
- Oiçam atentamente as instruções dos clientes<br />
e dediquem-lhes uma atenção exclusiva.<br />
- Peçam ao vosso cliente um número de<br />
telefone onde o possam encontrar. Avisem-no<br />
se verificarem que a manutenção<br />
ou a reparação do seu veículo exige trabalho<br />
ou despesas suplementares ou<br />
pode dar origem a algum atraso.<br />
- Assegurem-se de que to<strong>das</strong> as declarações<br />
podem ser concretiza<strong>das</strong> e to<strong>das</strong> as<br />
PUB<br />
promessas cumpri<strong>das</strong>.<br />
- As facturas devem ser redigi<strong>das</strong> de forma<br />
legível.<br />
- Permitam que o cliente prove qualquer<br />
defeito que não consigam encontrar.<br />
- Tratem rápida e eficazmente as reclamações<br />
e a correspondência dos clientes.<br />
- Utilizem fichas de contacto-cliente para<br />
obterem a sua opinião sobre a qualidade<br />
dos vossos serviços.<br />
Recepção<br />
- Ensinem os vossos recepcionistas a fazer<br />
as perguntas apropria<strong>das</strong>.<br />
- Certifiquem-se de que os recepcionistas<br />
estão bem vestidos, são sempre amáveis<br />
e estão dispostos a ajudar o cliente.<br />
- Verifiquem se o local de recepção está<br />
sempre limpo e é acolhedor.<br />
- Indiquem os vossos preços de mão de<br />
obra em painéis bem em evidência.<br />
- Indiquem claramente, num painel, a forma<br />
de pagamento utilizada na vossa empresa.<br />
Comunicação entre a recepção<br />
e o chefe de oficina<br />
- Reproduzam com clareza numa fichaoficina<br />
to<strong>das</strong> as instruções do cliente.<br />
- 0 recepcionista deve ser avisado sem demora,<br />
sempre que surja um contratempo<br />
no trabalho ou quando se revele necessário<br />
um trabalho urgente.<br />
Chefe de oficina e técnicos<br />
- Sempre que possível, o chefe de oficina<br />
deve explicar ao técnico os elementos referentes<br />
ao trabalho.<br />
- Verifiquem a quilometragem no contaquilómetros,<br />
o número de identificação<br />
do veículo e a sua matrícula e anotem<br />
nas costas da ficha-oficina a espessura do<br />
piso dos pneus (incluindo o da roda sobressalente).<br />
- 0 chefe de oficina deve certificar-se de<br />
que cada técnico regista nas fichas-oficina<br />
todos os trabalhos que executa.<br />
- A execução dos trabalhos difíceis deve<br />
ser controlada pelo chefe de oficina. Este<br />
deve zelar para que seja sempre utilizada<br />
uma cobertura limpa e que o veiculo seja<br />
devolvido ao proprietário pelo menos tão<br />
limpo como aquando da sua chegada à<br />
oficina.<br />
Registo dos trabalhos<br />
- Procedam a um registo diário dos trabalhos<br />
Controlo de qualidade<br />
- Controlem 10 % do trabalho diário e registem<br />
o resultado por escrito.<br />
- Telefonem à vossa própria empresa para<br />
verificarem a rapidez e a amabilidade<br />
com que são atendidos.<br />
Ligação entre a oficina e o armazém<br />
- Assegurem-se de que os horários de<br />
abertura do armazém coincidem com os<br />
da recepção.<br />
- Verifiquem o registo dos trabalhos para<br />
o dia seguinte a fim de se certificarem<br />
de que existem em stock as peças necessárias.<br />
Formação<br />
- Procedam, a intervalos regulares, a uma<br />
avaliação do trabalho dos vossos técnicos<br />
para verificarem as suas necessidades<br />
de formação.<br />
- Reunam mensalmente o vosso pessoal<br />
para verificarem se os vossos técnicos<br />
estão devidamente inteirados <strong>das</strong> mudanças<br />
introduzi<strong>das</strong> nos esquemas de manutenção<br />
e nos produtos.<br />
Motivação<br />
- Instruam bem o vosso pessoal novo.<br />
- Assegurem-se de que as normas de segurança<br />
são respeita<strong>das</strong>, os equipamentos<br />
são controlados e a cantina e os sanitários<br />
estão bem limpos. Verifiquem se as<br />
máquinas distribuidoras de refrescos são<br />
controla<strong>das</strong>, reabasteci<strong>das</strong> e limpas diariamente.<br />
Qualidade do trabalho executado<br />
- Utilizem fichas de controlo de manutenção<br />
standard.<br />
- Verifiquem diariamente por comparação<br />
3 fichas-oficina e os trabalhos efectivamente<br />
realizados, bem como as instruções<br />
do cliente.<br />
- Controlem regularmente a qualidade do<br />
trabalho de cada técnico e recompensemno<br />
convenientemente pelo bom trabalho.<br />
COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE<br />
A falta de comunicação entre a oficina e<br />
os clientes causa um grande número de<br />
problemas e descontentamentos que seriam<br />
evitáveis se o cliente tivesse dado instruções<br />
precisas sobre o que desejava e o recepcionista,<br />
por seu lado, tivesse indicado<br />
claramente ao cliente as consequências decorrentes<br />
da execução dos seus desejos.<br />
A direcção deve pois acentuar a importância<br />
de que se reveste a comunicação total<br />
com o cliente e dar informações e conselhos<br />
o mais completos possível. É necessário<br />
ouvir com atenção e anotar com<br />
clareza as instruções do cliente, em particular<br />
se o serviço pretentido acarretar trabalho<br />
suplementar.<br />
Os recepcionistas devem aprender a fazer<br />
as perguntas necessárias com vista a obter<br />
do cliente to<strong>das</strong> as informações requeri<strong>das</strong>,<br />
incluindo os números de telefone de casa e<br />
do local de trabalho, modelo do veículo e<br />
número de matrícula. Se o cliente for um<br />
particular, deve anotar-se a morada de sua<br />
casa e NÃO do seu local de trabalho.<br />
É necessário anotar a forma de contactar<br />
o cliente por telefone, em qualquer altura,<br />
de modo a poder preveni-lo de qualquer<br />
trabalho ou despesa suplementares imprevistos<br />
e obter a sua autorização. Nunca é<br />
demais repetir que seriam evita<strong>das</strong> muitas<br />
reclamações se o cliente tivesse sabido com<br />
antecedência que este ou aquele trabalho<br />
era necessário e que a despesa suplementar<br />
importaria em x ou y. 0 cliente tem o direito<br />
de recusar o pagamento de qualquer trabalho<br />
efectuado sem o seu acordo.<br />
Uma ficha de cliente bem concebida é<br />
um instrumento muito útil. Todavia, sempre<br />
que possível, é preferível o diálogo com<br />
o cliente, seja por telefone, ao balcão do recepcionista<br />
ou quando aquele leve ou vá
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MERCADO Fevereiro 2006 05<br />
buscar o carro à oficina.<br />
Atenção aos orçamentos<br />
Antes de entregar o seu veículo ao profissional,<br />
o cliente deve conhecer a forma<br />
de pagamento da factura - em numerário,<br />
por cheque visado, por cartão de crédito ou<br />
sobre a sua conta corrente, conforme acordado<br />
ente as duas partes.<br />
Reflictam cuidadosamente ao elaborarem<br />
um orçamento aproximado. É necessário<br />
ter presente que este consiste apenas<br />
numa indicação dos custos previstos.Se se<br />
verificar que o mesmo pode ser excedido<br />
em 10% ou mais, devem entrar em contacto<br />
com o cliente, a fim de obter a sua autorização<br />
para a execução do trabalho.<br />
Um orçamento definitivo é completamente<br />
diferente e necessita de uma atenção<br />
particular e de uma preparação minuciosa,<br />
dado que compromete a responsabilidade<br />
legal do profissional, devendo ser<br />
absolutamente respeitados os preços nele<br />
indicados. NUNCA deve ser excedido<br />
sem autorização explícita do cliente. Se<br />
não se obtiver essa autorização, o cliente<br />
tem o direito de recusar o pagamento dos<br />
custos suplementares.<br />
Os orçamentos aproximados e definitivos<br />
devem indicar sempre com clareza se<br />
os preços incluem IVA e/ou quaisquer outros<br />
impostos. Se o cliente tiver que pagar a<br />
elaboração de um orçamento, deve ser avisado<br />
de tal facto antes de se aceitarem as<br />
suas instruções. Deve informar-se previamente<br />
o cliente de to<strong>das</strong> as despesas de<br />
desmontagem e montagem necessárias<br />
para a elaboração do orçamento, indicando<br />
claramente se estas deverão ser pagas mesmo<br />
quando, devido ao seu valor, o cliente<br />
decida não mandar efectuar os trabalhos.<br />
Designem as pessoas que estão autoriza<strong>das</strong><br />
a elaborar os orçamentos e assegurem-se<br />
de que têm perfeita consciência do<br />
grau de responsabilidade que lhes incumbe.<br />
Chamem-lhes a atenção para que os<br />
orçamentos sejam dados tendo em conta o<br />
valor, a idade e a fiabilidade do veículo<br />
em causa.<br />
É indispensável colocar no hall de recepção<br />
um aviso indicando ao cliente a<br />
forma como pode apresentar uma reclamação<br />
formal. Os directores e os membros<br />
do pessoal que estão em contacto directo<br />
com os clientes devem saber como<br />
tratar as reclamações. A política a seguir<br />
nestes casos deve ser claramente definida<br />
e tornada pública. Convém definir também<br />
as disposições iniciais que devem ser<br />
toma<strong>das</strong> nesse âmbito pelos recepcionistas<br />
e outras pessoas envolvi<strong>das</strong>. Não esquecer<br />
que o livro de reclamações é obrigatório<br />
desde 1 de Janeiro de 2006.<br />
Conhecer a natureza do serviço<br />
Deve evitar-se supor que o cliente conhece<br />
a diferença entre uma reparação e<br />
uma operação de serviço ou manutenção.<br />
É necessário informar o cliente sobre o<br />
serviço a prestar. Qualquer que seja a natureza<br />
do serviço, TODOS os elementos<br />
que o compõem devem ter a atenção necessária<br />
e a sua descrição deve poder ser<br />
comunicada ao cliente. Dizer ao cliente<br />
que se faz uma revisão aos 10.000km e<br />
apresentar-lhe a respectiva factura sem<br />
qualquer descriminação, compromete a<br />
responsabilidade do profissional. 0 trabalho<br />
executado deve corresponder à descrição<br />
feita.<br />
As oficinas que asseguram a revisão/manutenção<br />
de vários modelos de<br />
veículos, devem orientar o seu serviço<br />
apoiando-se numa “Lista de controlo”<br />
onde devem estar mencionados os principais<br />
sistemas e componentes a verificar.<br />
No final do serviço deve entregar-se<br />
ao cliente, um duplicado da lista de controlo<br />
juntamente com a factura.<br />
Se, por ocasião da verificação de um<br />
defeito assinalado pelo cliente, o técnico<br />
for incapaz de o detectar, o chefe de oficina<br />
ou um especialista deve proceder a<br />
uma prova de estrada do veículo. Se também<br />
ele não conseguir encontrar o defeito,<br />
deve estar disponível para efectuar um ensaio<br />
com o cliente de forma a que este verifique<br />
que o seu problema beneficiou da<br />
necessária atenção.<br />
Convém explicar ao cliente que, devido<br />
aos intervalos cada vez maiores entre as<br />
revisões previstas pelos construtores, é<br />
muito importante que estejam atentos aos<br />
indicadores e sinais de alarme. Deve explicar-se<br />
claramente que, se o construtor<br />
aconselha uma manutenção intermédia,<br />
em geral, trata-se apenas de uma mudança<br />
de óleo ou da substituição do filtro. Alguns<br />
automobilistas, sobretudo os que<br />
conduzem há muitos anos, continuam a<br />
pensar que se efectua uma revisão importante<br />
aos 7.500 ou 10.000 km.<br />
É aconselhado recomendar a esses automobilistas<br />
to<strong>das</strong> as manutenções suplementares<br />
que melhorem os resultados e a<br />
fiabilidade dos seus veículos. Existem<br />
boas razões para dizer que deve ser feito,<br />
pelo menos, um controlo de segurança a<br />
intervalos regulares, dando particular<br />
atenção aos calços e pastilhas dos travões.<br />
A manutenção e reparação devem ser<br />
garanti<strong>das</strong> para uma certa quilometragem<br />
ou para uma duração determinada. A reputação<br />
da empresa aumentará com a publicação,<br />
no local de recepção e nas facturas,<br />
<strong>das</strong> condições de garantias relativas<br />
aos trabalhos efectuados.<br />
Normalmente, não se deve aconselhar o<br />
cliente a escrever directamente ao construtor<br />
ou ao importador relativamente a<br />
um problema. Um conselho deste tipo<br />
apenas fará diminuir a confiança do cliente<br />
na capacidade e na boa vontade da oficina<br />
em resolver o problema. É quase incitá-lo<br />
a mandar fazer a manutenção<br />
noutro local.<br />
É necessário explicar ao cliente a diferença<br />
entre as reparações mecânicas e as<br />
de chapa ou pintura, de forma a fazê-lo<br />
compreender que, frequentemente, estes<br />
dois tipos de trabalho não podem ser executados<br />
no mesmo dia.<br />
É conveniente estabelecer um sistema<br />
de acompanhamento dos clientes, de forma<br />
a poderem ser enviados avisos próximo<br />
dos prazos <strong>das</strong> revisões e outras operações<br />
de manutenção, bem como dos<br />
PUB<br />
www.federal-mogul.com/europe<br />
NADA MAIS É<br />
TÃO FORTE ASSIM
06<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
UM PASSADO COM FUTURO<br />
PUB<br />
Novo website<br />
da Spies Hecker… Online<br />
Os clientes da marca de tintas de repintura<br />
Spies Hecker podem a partir de agora encontrar<br />
rapidamente as Fórmulas certas, as Fichas<br />
Técnicas ou as Fichas de Dados de Segurança<br />
dos produtos Spies Hecker sem<br />
qualquer palavra-chave. O novo website da<br />
Spies Hecker www.spieshecker.pt caracteriza-se<br />
por um layout claro, maior funcionalidade<br />
e facilidade de navegação, associado a<br />
um design moderno. Desta forma, proporciona<br />
aos reparadores de automóveis as últimas informações práticas, que acelerarão<br />
os processos de trabalho na oficina e realçarão a qualidade da pintura. Uma primeira<br />
página particularmente agradável, uma linguagem visual objectiva, tópicos claramente<br />
identificáveis e um menu fácil de seguir – um só clique e o utilizador obtém<br />
a informação que procura. Links directos para pesquisas de fórmulas de cores,<br />
detalhes sobre o uso dos produtos e informações sobre a conformidade da legislação<br />
COV. Até pequenos problemas técnicos podem ser resolvidos rapidamente<br />
através do contacto de e-mail. Maiores benefícios directos, navegação simples e<br />
informação imediata são os pontos fortes da nova página web da Spies Hecker.<br />
Embraiagem<br />
Suspensão<br />
PORTO LISBOA<br />
Sede: Rua Engº Ezequiel Campos, nº14<br />
(Zona Industrial do Porto) - 4100-228 PORTO<br />
Tel. Comercial: 226.169.982<br />
Tel. Escritório: 226.169.983<br />
Fax Comercial: 226.161.442<br />
Fax Escritório: 226.161.441<br />
e-mail: autosilva@autosilva.pt<br />
Motor<br />
Travão<br />
Velas / Escovas<br />
Filial: Rua da Estação<br />
2695-038 BOBADELA LRS<br />
www.autosilva.pt<br />
Direcção / Transmissão<br />
Distribuição<br />
Tel. Comercial: 219.948.180<br />
Tel. Escritório: 219.948.189<br />
Fax Comercial: 219.948.188<br />
Fax Escritório: 219.940.382<br />
e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt<br />
BMW Premium Selection<br />
arranca em Portugal<br />
A BMW Portugal arrancou no início<br />
do ano com o BMW Premium Selection,<br />
um programa totalmente desenvolvido<br />
para a comercialização de usados e já em<br />
pleno funcionamento noutros mercados<br />
do grupo BMW, nomeadamente na Alemanha.<br />
Com este programa a BMW Portugal<br />
vai alargar a sua área de negócio à comercialização<br />
de automóveis BMW e<br />
Mini usados, explorando o potencial deste<br />
segmento de mercado e atingindo assim<br />
clientes entusiastas da marca que<br />
preferem optar por um automóvel usado,<br />
ao invés de um novo, ou ainda aqueles<br />
que valorizam as boas oportunidades ou<br />
são clientes tradicionais de automóveis<br />
usados de marcas Premium.<br />
A implementação deste novo programa<br />
ANECRA declarada<br />
instituição de Utilidade Pública<br />
A ANECRA mereceu da parte do Governo,<br />
o reconhecimento da sua importância sectorial<br />
e nacional, e do relevante papel que desempenha<br />
na economia e na sociedade portuguesa,<br />
ao ser-lhe concedida, pelo Primeiro-Ministro<br />
José Sócrates, a declaração do Estatuto<br />
de Entidade de Utilidade Pública.<br />
Esta declaração corresponde a um importante<br />
marco na já longa vida da Associação,<br />
constituindo um motivo de grande<br />
orgulho, porquanto é a expressão natural<br />
e pública do sentimento acerca da<br />
postura pró-activa da ANECRA,<br />
como Associação empreendedora e<br />
determinada, sempre orientada, quer<br />
para a defesa dos interesses dos seus<br />
associados, na perspectiva da dignificação<br />
e qualificação <strong>das</strong> actividades<br />
por si prossegui<strong>das</strong>, quer<br />
para o crescimento sustentado do<br />
tecido empresarial do sector automóvel.<br />
tem também como objectivo a profissionalização<br />
da Rede de Concessionários<br />
BMW no negócio de usados, posicionando-a<br />
como um fornecedor de usados de<br />
qualidade, diferenciando-a claramente de<br />
outros operadores no mercado e permitindo,<br />
ao mesmo tempo, aumentar o nível de<br />
confiança na marca e promover a fidelização<br />
dos seus clientes.<br />
RECTIFICAÇÃO<br />
No artigo sobre “A montagem da cabeça do motor”, onde se refere “a altura a que a<br />
pré-câmara tem que ficar em relação ao plano da junta é de: entre 0 e 0,4 mm”, deve lerse:<br />
“…..entre 0 e 0,04 mm”.<br />
Na notícia sobre os novos Auto Centros Stationmarché, a estrutura do Grupo Mosqueteiros<br />
em Olhão é apenas composta por um Intermarché e um Vêtimarché, não tendo<br />
aberto nenhum Stationmarché, como se referia na notícia.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
NOTÍCIAS Fevereiro 2006 07<br />
Luk oferece DVD<br />
Como se fabrica uma embraiagem?<br />
Actividade de pronto-socorros em pé-de-guerra<br />
Em Portugal, o mercado dos serviços de pronto-socorros,<br />
é dominado, em percentagem superior<br />
a 90%, pelas companhias de assistência em viagem,<br />
sendo que uma só detém mais do que 50%.<br />
Estas companhias utilizam a posição dominante<br />
que detêm no mercado para imporem e congelarem<br />
os preços daqueles serviços e dessas empresas,<br />
a que recorrem, ao arrepio da sua livre determinação<br />
pelos agentes do mercado, impedindo<br />
designadamente qualquer negociação por parte<br />
daquelas empresas. De tal modo que, há mais do<br />
que 6 anos, não permitem a sua adaptação ao aumento<br />
de custos resultantes da inflação anual,<br />
nem a evolução de preços, que as empresas de reboques<br />
naturalmente praticariam, se tivessem alternativas<br />
minimamente relevantes no mercado<br />
em que actuam e não tivessem de se subordinar<br />
às imposições daquelas empresas de assistência<br />
em viagem.<br />
A mobilidade e o espaço dentro <strong>das</strong> oficinas<br />
é um problema quase diário para muitas<br />
oficinas. É pensando nessas situações que a<br />
Ferramentas Sebastião passou a importar directamente<br />
da Argentina uma gama de minielevadores.<br />
O primeiro a ser introduzido no<br />
mercado foi o minielevador<br />
com capacidade de elevação<br />
até 1.500 Kg, que aliás tem<br />
tido uma excelente procura,<br />
sendo agora a novidade a oferta de um<br />
outro modelo com capacidade máxima de<br />
elevação de 3.000 Kg.<br />
Ferramentas Sebastião<br />
lança novo minielevador<br />
Devido a esta situação, as empresas de serviços<br />
de pronto-socorros encontram-se numa situação<br />
económica aflitiva, particularmente agravada, no<br />
último ano, pelo galopante aumento do preço dos<br />
combustíveis. Detectando-se assim um claro abuso<br />
de posição dominante e de dependência económica,<br />
por parte daquelas empresas de assistência<br />
em viagem, que manifestamente viola a lei da<br />
concorrência, a ARAN, na qualidade de representante<br />
<strong>das</strong> empresa de pronto-socorrros, já alertou<br />
o Governo para esta situação. No entanto,<br />
nenhuma satisfação ainda foi dada.<br />
A situação existente no sector de serviços de<br />
pronto socorros tem vindo a agravar-se progressivamente,ao<br />
ponto de existir um ambiente explosivo<br />
de contestação entre as suas empresas, que a<br />
ARAN receia vir a ser, inclusivamente, susceptível<br />
de provocar reacções colectivas de confronto,<br />
perturbadoras da ordem pública.<br />
Se o primeiro se destina essencialmente<br />
ao trabalho com veículos ligeiros, esta<br />
nova unidade agora introduzida no mercado,<br />
destina-se a veículos com peso bruto<br />
que pode ir dos 1.500 Kg até aos 12.000 Kg,<br />
através da coordenação automática de quatro<br />
minielevadores de 3.000 Kg.<br />
As vantagens deste tipo de equipamento<br />
encontram-se na sua mobilidade<br />
(pode trabalhar em diversos locais<br />
da oficina), simplicidade de uso e em<br />
alguns casos pode ser uma mais valia<br />
quando comparado com o elevador fixo<br />
tradicional.<br />
Como se fabrica uma embraiagem?<br />
É o título do DVD no qual,<br />
em pouco mais de dez minutos,<br />
são relatados os passos que a Luk<br />
segue nas suas fábricas para produzir<br />
uma embraiagem. Desde a<br />
teoria, passando pela construção<br />
do protótipo, até aos testes necessários<br />
para fabricar a embraiagem<br />
em série. Com este DVD, o mecânico<br />
poderá aumentar os seus conhecimentos técnicos sobre este<br />
produto, assim como conhecer detalhes muito interessantes que<br />
poderá transmitir aos seus clientes para que fiquem a conhecer<br />
melhor a qualidade <strong>das</strong> embraiagens Luk.<br />
Para obter o DVD “Como se faz uma embraiagem?”, basta telefonar<br />
para o número: 91.954.39.60, indicando o nome da empresa<br />
e a morada onde pretende receber o DVD.<br />
Ford simplifica abastecimentos<br />
A Ford Europa acaba de apresentar<br />
uma solução para os erros<br />
que acontecem, acidentalmente,<br />
no abasteciemnto de combustível<br />
nos automóveis, um problema<br />
real que afecta milhares de<br />
pessoas em toda a Europa ano<br />
após ano. Chama-se Easy Fuel e<br />
apresenta-se como um simples<br />
dispositivo que impede a entrada<br />
da mangueira no bocal de enchimento<br />
do depósito de combustível<br />
de um automóvel com<br />
motor diesel. Dotado de um inibidor<br />
de erro de abastecimento<br />
patenteado, o sistema Easy Fuel<br />
consiste num tubo de abastecimento<br />
selado e de um bocal de<br />
enchimento adicionais e de um<br />
sistema de “guia” que orienta a<br />
mangueira de combustível na<br />
entrada do bocal de enchimento.<br />
Aquele tubo está dotado de um<br />
sensor de diâmetro, operado<br />
mecanicamente, que apenas permite<br />
a entrada da mangueira do<br />
gasóleo, de bocal mais largo,<br />
bloqueando a entrada da mangueira<br />
da gasolina, de bocal<br />
mais estreito. Uma vez findos<br />
todos os testes, prevê-se que<br />
passados dois anos o sistema comece<br />
a ser utilizado nos modelos<br />
Ford.<br />
Indoproteje divulga depuradores de ar<br />
A Indoproteje disponibiliza na sua gama de<br />
produtos os novos equipamentos “depuradores de<br />
ar” contaminado. Estes equipamentos são destinados<br />
não só aos proprietários de cabines de pintura<br />
da marca Saima, mas também de to<strong>das</strong> as outras<br />
marcas marcas de cabines presentes no mercado.<br />
A Ibérica faz um estudo de qual a melhor solução<br />
para cada cabine de pintura assim como um<br />
orçamento imediato, relativamente aos depuradores<br />
de ar. Os referidos equipamentos vão de encontro<br />
a nova lei de base Decreto-lei 78/ 2004 de<br />
3 de Abril, sobre a limitação dos valores de<br />
S.O.V. impostos.<br />
Os depuradores de ar fornecidos por esta empresa<br />
são fabricados segundo as normativas existentes<br />
para este tipo de equipamentos ficando da<br />
responsabilidade da Indoproteje a emissão de documento<br />
comprovativo.<br />
Galp assina acordo com Evicar<br />
A Galp Energia, através da sua<br />
equipa do canal Marcas & <strong>Oficinas</strong><br />
da unidade de Lubrificantes<br />
(Galp Empresas), celebrou recentemente<br />
um novo acordo de fornecimento<br />
de Lubrificantes Galp<br />
com o Importador e distribuidor<br />
para Portugal, <strong>das</strong> marcas DAF e<br />
Leyland DAF, que terá a duração<br />
de 5 anos. Este negócio, fruto de<br />
uma longa e dura negociação,<br />
contemplará, não só, o fornecimento<br />
global de óleos-motor e de<br />
transmissão, como também, de<br />
massas lubrificantes Galp necessários<br />
à actividade da Evicar.<br />
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08<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
FEIRA DE<br />
POLIURETANOS<br />
A feira UTECH Europe, onde<br />
se dará conta dos últimos avanços<br />
em materiais, equipamentos<br />
e técnicas de transformação de<br />
poliuretanos, decorrerá este ano<br />
no recentíssimo Centro de Feiras<br />
e Congressos de Maastricht<br />
(MECC), no sul da Holanda, de<br />
28 a 30 de Março deste ano. Recorde-se<br />
que o poliuretano é dos<br />
materiais sintéticos com mais<br />
larga aplicação na indústria automóvel,<br />
interessando igualmente a<br />
outros sectores de actividade.<br />
EUROPA MAIS LIMPA<br />
A CE, através dos comissários<br />
dos transportes e da energia, propôs<br />
a introdução de legislação,<br />
que permita reduzir o impacto<br />
ambiental e a dependência energética<br />
na Europa, onde o sector<br />
dos transportes é responsável<br />
pela produção de CO2 e consumo<br />
de energia.<br />
Concretamente, a proposta<br />
prevê que as administrações públicas,<br />
nacionais e locais, passem<br />
a adquirir 25% da sua frota de<br />
veículos com mais de 3,5 t (PB)<br />
no segmento <strong>das</strong> viaturas “limpas“<br />
(GPL, Hidrogénio e Híbridos).<br />
Esta medida pretende garantir<br />
aos construtores mercado<br />
potencial, para poderem investir<br />
mais fortemente em soluções<br />
ecológicas.<br />
Campanhas SVP Auto<br />
para as oficinas<br />
A SVP Auto está a desenvolver uma série de campanhas, durante o<br />
primeiro trimestre de 2006, direcciona<strong>das</strong> exclusivamente às oficinas.<br />
Assim, está disponível uma gama de 17<br />
pára-brisas, para diversos modelos do segmento<br />
B e C (anos 87 a 98), com preços<br />
muitos competitivos.<br />
No óleo Delkol, a SVP Auto disponibiliza<br />
46% de desconto às oficinas, enquanto que<br />
na compra de um bidon de 205 Litros de óleo<br />
desta marca é oferecido 50 Euros na compra<br />
de material usado.<br />
Ao nível <strong>das</strong> baterias Stecauto (fabrica<strong>das</strong><br />
pela Autosil) é oferecido 15% de desconto na<br />
compra de um pack de três baterias.<br />
Na compra de uma palete de anticongelante da Krafft, a SVP Auto<br />
tem a decorrer uma promoção em que oferece 50 Euros na compra de<br />
material usado. Também nos pneus Fulda, da qual a SVP Auto é representante,<br />
está a decorrer até final do trimestre uma promoção idêntica,<br />
em que na compra de 12 pneus a empresa oferece 50 Euros na compra<br />
de material usado.<br />
Mesmo com o fim <strong>das</strong> marcas<br />
Rover e MG, o negócio <strong>das</strong> peças<br />
ligado a estas marcas continua<br />
activo, já que a Xpart assegurou<br />
o fornecimento de peças<br />
originais aos distribuidores da<br />
marca.<br />
A Xpart é actualmente uma estrutura<br />
da Cat Logistic, pertencente<br />
ao Grupo Caterpillar, que é<br />
responsável pelo fornecimento<br />
em exclusivo <strong>das</strong> peças MG Rover<br />
para diversos distribuidores<br />
da marca, incluindo Portugal,<br />
Xpart distribui peças MG Rover<br />
tendo também a responsabilidade<br />
de salvaguardar os recursos<br />
técnicos e de serviço daquele antigo<br />
fabricante de automóveis.<br />
A Cat Logistic já era responsável<br />
desde 2001 pela logística <strong>das</strong><br />
peças MG Rover, mas a partir de<br />
2004 que ficou sobre sua responsabilidade<br />
todo o negócio de peças<br />
MG Rover, incluíndo também<br />
a logística. As peças que<br />
hoje chegam aos distribuidores<br />
Velyen com novos produtos<br />
Numa altura em que está a desenvolver uma rede regional de distribuidores<br />
em Portugal, ao nível dos elevadores,<br />
a Velyen, apresentou um novo sistema de autocontrolo<br />
e diagnóstico, denominado SCS para os<br />
modelos de elevadores 4EC0500-600-700-800.<br />
Este sistema, que recebeu uma menção especial<br />
pela inovação, na Motortec de 2<strong>005</strong>, destaca-se<br />
por ser um sistema integrado de informação sobre<br />
o estado do elevador, baseado no seu próprio<br />
auto-diagnóstico. Tal sistema permite não só a<br />
prevenção de avarias, o que é muito importante<br />
para reduzir os custos de reparação, como serve também como um<br />
dispositivo de recolha de informação para os serviços de assistência<br />
técnica. Outras <strong>das</strong> novidades da Velyen é o elevador para alinhamentos<br />
modelo 4ED0900. Este elevador incorpora novos pratos<br />
adaptados para o alinhamento <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> e as plataformas tem novas<br />
dimensões. Existe ainda um novo elevador auxiliar de 3 tonela<strong>das</strong>,<br />
de máxima estabilidade, que permite realizar uma série de trabalhos<br />
com um só equipamento para os que necessitam de ro<strong>das</strong> livres<br />
como para o alinhamento de direcções.<br />
MG Rover, continuam a ser forneci<strong>das</strong><br />
pelas mesmas fábricas<br />
de peças e componentes, sendo<br />
na mesma embala<strong>das</strong> e distribuí<strong>das</strong><br />
com marca MG Rover.<br />
O desenvolvimento deste negócio<br />
em Portugal irá ainda permitir<br />
o desenvolvimento de uma<br />
rede designada por “AutoService<br />
Center”, tendo como suporte a<br />
actual rede de distribuidores MG<br />
Rover.<br />
PUB
10<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
1.000.000º FILTRO<br />
DE PARTÍCULAS PEUGEOT<br />
A partir do ano 2000, a Peugeot<br />
passou a equipar progressivamente<br />
os seus motores HDI com<br />
filtro de partículas, que se estreou<br />
no modelo 607. Para além deste<br />
filtro, que permite eliminar fumos<br />
e micropartículas gera<strong>das</strong> pelo<br />
motor sob carga elevada, a Peugeot<br />
é um dos construtores que possui<br />
uma tecnologia de motor diesel<br />
mais avançada, tendo vendido<br />
mais de meio milhão de viaturas<br />
que emitem menos de 120 g de<br />
CO2/km, nos últimos anos.<br />
GROUP AUTO UNION<br />
INTERNACIONAL CRESCE<br />
Foram recentemente incorpora<strong>das</strong><br />
neste gupo as empresas Autokelly<br />
e Anet Group, respectivamente,<br />
da República Checa e da<br />
Eslovénia, o que vem confirmar a<br />
estratégia de expansão a leste do<br />
grupo. A Hungria parece ser o<br />
próximo país a integrar este grande<br />
grupo de distribuição, que já se<br />
encontra presente em 18 países<br />
europeus, com mais de 700 associados<br />
e 1.350 pontos de venda,<br />
atingindo uma facturação conjunta<br />
de 3,3 milhões de euros. Os dois<br />
novos associados tencionam implementar<br />
nos respectivos países<br />
os conceitos de reparação Euro-<br />
Garage e Top Truck, patrocinados<br />
pelo grupo Aunto Union Internacional.<br />
Gates amplia gama de termostatos<br />
Com o objectivo de oferecer a mais completa<br />
gama de produtos, a Gates acrescentou<br />
25 novas referência à sua gama de termostatos,<br />
garantindo assim a cobertura de<br />
92% do parque automóvel europeu.<br />
Os termostatos Gates permitem uma<br />
montagem exacta e evitam fugas. A sua<br />
sensibilidade à temperatura permite uma<br />
refrigeração precisa do motor, garantindo<br />
um bom rendimento. Os termostatos Gates<br />
aceleram o aquecimento do motor e regulam a sua temperatura de<br />
funcionamento, o que permite poupar combustível, reduzir as emissões<br />
de gases de escape e melhorar o rendimento do motor.<br />
As 25 novas referências são para aplicações na BMW, Volkswagen,<br />
Opel, Mercedes-Benz e turismo japoneses. A gama completa de<br />
termostatos gates inclui 318 tesmostatos, que cobrem 92% do parque<br />
automóvel europeu. A gama de produtos Gates para aplicações em<br />
sistemas de refrigeração inclui mangueiras de refrigeração e aquecimento,<br />
ligação de mangueiras, termostatos, tampões de radiador e<br />
abraçadeiras de mangueiras.<br />
Nova linha Selemix de Baixa Emissão<br />
A Portepim, representante da<br />
marca para Portugal,<br />
vai iniciar a<br />
comercialização<br />
de uma nova linha<br />
Selemix de<br />
baixa emissão, linha<br />
que cumpre<br />
com a legislação<br />
sobre COV para<br />
pós 2007.<br />
Selemix é uma<br />
linha de produtos<br />
especialmente desenvolvida<br />
para todo o tipo de<br />
pintura industrial,<br />
alfaias agrícolas,<br />
veículos industriais,<br />
veículos comerciais<br />
(ligeiros e<br />
pesados). Com Selemix<br />
conseguemse<br />
realizar to<strong>das</strong> as<br />
cores de, veículos<br />
comerciais, Ral,<br />
NCS e Pantone.<br />
Nova bateria<br />
Varta Ultra dynamic<br />
A nova bateria Varta Ultra dynamic, com tecnologia AGM, já<br />
se encontra disponível na CS Peças Auto. Trata-se de uma bateria<br />
de arranque de alta capacidade, fornecendo energia eléctrica com<br />
uma grande resposta e larga duração. Cobre as<br />
maiores exigências energéticas<br />
em to<strong>das</strong> as situações de condução<br />
garantindo simultaneamente<br />
uma potência de arranque<br />
fiável. Cumpre todos os<br />
requisitos e especificações<br />
dos fabricantes de automóveis,<br />
incluindo as suas gamas<br />
mais altas, como são o BMW<br />
Série 7, Audi A8, Mercedes<br />
Benz Classe S, VW Phaenton e<br />
Touareg, Rolls Royce ou Porsche Cayenne. No<br />
que diz respeito a outras aplicações, recomenda-se a utilização da<br />
nova Ultra dynamic para veículos de passageiros de classe média/alta<br />
altamente equipados, bem como para veículos ligeiros de<br />
transporte de passageiros (taxis).<br />
Características Técnicas Varta Ultra dynamic<br />
Tecnologia AGM Sem perda de material activo por ajuste do<br />
electrólito;<br />
Extrema resistência cíclica Maior autonomia e fornecimento<br />
energético;<br />
Potência de arranque em condições atmosféricas extremas Maior<br />
número de eléctrodos já que não é necessária uma reserva de<br />
electrólitos;<br />
Maior vida útil A tecnologia AGM retarda o “envelhecimento” da<br />
bateria;<br />
Protecção contra derrames Instalação possível em qualquer posição,<br />
mesmo em caso de impacto não existe risco ambiental;<br />
100% livre de manutenção Capacidade de armazenamento de 15<br />
meses, consumo de água nulo.<br />
PUB
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
NOTÍCIAS Fevereiro 2006 11<br />
Valvoline melhora<br />
qualidade da gama DuraBlend<br />
A Valvoline melhorou e actualizou a<br />
gama de óleos de motor DuraBlend.<br />
Agora o DuraBlend Diesel<br />
5W-40 e o 10W-40 excedem<br />
as especificações<br />
e requisitos<br />
dos mais recentes<br />
motores diesel TDi<br />
e “common rail”,<br />
incluindo a VW<br />
505.01 e a Ford<br />
MSC 917-A.<br />
Esta melhoria<br />
de qualidade<br />
do DuraBlend<br />
faz parte do desenvolvimento<br />
da gama Valvoline<br />
no sentido de tornar a escolha mais fácil para o cliente, revendedores<br />
e oficinas, proporcionando o melhor cuidado do motor. Uma melhor<br />
e mais clara informação sobre o produto são agora visíveis nas<br />
embalagens.<br />
Remoção de ferrugem<br />
“Rost off Ice”<br />
A Würth Portugal tem à disposição dos seus clientes<br />
o produto Rost Off Ice, que remove a ferrugem<br />
através de um inovador efeito de fissuração.<br />
Esta aplicação provoca um arrefecimento até -<br />
40º no material, permitindo deste modo a sua contracção<br />
e consequentemente uma melhor penetração<br />
do produto na área oxidada.<br />
A aplicação do Rost Off Ice da Würth facilita a remoção de ligações<br />
rosca<strong>das</strong> oxida<strong>das</strong> em viaturas, camiões, máquinas agrícolas e de<br />
construção, sendo isento de silicone, resinas e ácidos.<br />
Krautli Portugal<br />
alarga gama de direcção da Remy<br />
A Remy Inc. (anterior Delco Remy), líder no<br />
mercado <strong>das</strong> bombas e caixas de direcção recondiciona<strong>das</strong><br />
com a respectiva garantia de 24 meses,<br />
actualizou este ano a sua gama de caixas de direcção<br />
com 270 novas referências e a gama de bombas<br />
de direcção com 80 novas referências.<br />
Estas novidades e restante gama estão presentes<br />
nos respectivos catálogos actualizados no início<br />
do presente ano, encontrando-se também disponível<br />
novo catálogo digital em CD-Rom com toda a<br />
gama Delco Remy (alternadores e motores de arranque)<br />
e Remy (caixas e bombas de direcção).<br />
Os clientes deste material podem ainda contar<br />
com a informação contida no TecDoc, onde são<br />
apresenta<strong>das</strong> as aplicações dos artigos, bem como<br />
as respectivas fotografias para uma melhor e mais<br />
rápida identificação do produto.<br />
A gama de bombas de direcção da Remy disponibiliza<br />
já inúmeras bombas eléctricas da nova geração,<br />
aplica<strong>das</strong> nos veículos mais recentes, e totaliza<br />
actualmente mais de 350 referências disponíveis<br />
para mais de 2500 aplicações.<br />
Por seu turno a gama de caixas de direcção totaliza<br />
actualmente mais de 1000 referências para<br />
mais de 9000 aplicações (tanto em direcções mecânicas<br />
como assisti<strong>das</strong>).<br />
A qualidade do material fornecido pela Remy<br />
está patente nos 2 anos de garantia extensíveis a<br />
to<strong>das</strong> as gamas e baseia-se num apurado e detalhado<br />
programa de reconstrução e ensaio de to<strong>das</strong><br />
as peças produzi<strong>das</strong>. Estes produtos são distribuídos<br />
em exclusivo para Portugal pela Krautli que<br />
conta com considerável stock e excelente serviço<br />
de assistência e apoio para atender a to<strong>das</strong> as necessidades<br />
dos seus clientes.<br />
SKF lança<br />
Kit de protecção<br />
de amortecedores<br />
Mais de 10 milhões de amortecedores são<br />
substituídos anualmente na Europa. Em geral os<br />
mecânicos trocam os amortecedores, mas não os<br />
restantes componentes, o que pode causar alguns<br />
problemas de geometria nos automóveis resultando<br />
em leituras incorrectas dos sistemas electrónicos,<br />
como por exemplo o ABS, TCS e ESP.<br />
Depois do lançamento do kit de suspensão<br />
Twin Pack, que apresenta a vantagem de juntar<br />
to<strong>das</strong> as peças relativas à mudança de amortecedores,<br />
a SKF, a fim de completar a gama, lança<br />
agora o kit de protecção de amortecedor.<br />
Os diferentes componentes da suspensão estão<br />
sujeitos a árduos constrangimentos que podem facilmente<br />
danificar os braços de suspensão e tornar<br />
a biela do amortecedor mais sensível à corrosão<br />
e sujidade (água, lama, sal).<br />
Foi por isto que a SKF desenvolveu uma gama<br />
de kits de protecção cujo conceito é os materiais<br />
oferecerem uma óptima protecção ao braço de<br />
suspensão e à biela do amortecedor. O kit contém<br />
protecções para os braços de suspensão e coberturas<br />
anti-pós para dois amortecedores.<br />
O kit de protecção SKF tem a duração de vida<br />
dos amortecedores e protege tanto as partes internas<br />
como externas. Refira-se que com este novo<br />
Kit, para os mecânicos existe ainda a vantagem<br />
de haver uma redução do número de referências.<br />
PUB
12<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
MANN+HUMMEL<br />
A LESTE<br />
Com a aquisição da maioria do<br />
capital social da Unico Filter D.D.<br />
(74,5%), empresa da Bósnia-Herzegovina<br />
(Tesanj), o grupo<br />
Mann+Hummel pretende adquirir<br />
mais experiência e consolidar a<br />
sua estratégia de expansão no leste<br />
europeu, onde já possui uma fábrica<br />
(Rep. Checa) e escritórios de<br />
venda (Varsóvia, Budapeste e<br />
Moscovo). Na fábrica de Tesanj<br />
trabalham 200 pessoas, sendo a<br />
produção constituída por mais de<br />
2.000 referências de filtros de ar,<br />
óleo e combustível.<br />
APÓS-VENDA NA CHINA<br />
DISPARA<br />
Segundo um estudo especializado,<br />
prevê-se que o aftermarket<br />
na China cresça a uma taxa anual<br />
de 13,8%, até 2009, altura em<br />
que atingirá o patamar dos 4,2<br />
milhões de Euros. Potenciado<br />
pela venda de veículos novos, o<br />
aftermarket irá pôr à prova a rede<br />
de assistência automóvel daquele<br />
país, sendo de esperar que os<br />
componentes electrónicos sejam<br />
os mais procurados.<br />
SISTEMA NISSAN DE<br />
PINTURA AUTO RECUPERÁVEL<br />
O primeiro sistema de pintura<br />
original com capacidade para se<br />
auto regenerar, eliminando os indesejáveis<br />
riscos e arranhões, foi<br />
apresentado pelo construtor Nissan.<br />
O sistema chama-se “Scratch<br />
Guard Coat“ e contém uma resina<br />
de alta elasticidade, na sua camada<br />
exterior, a qual impede a deterioração<br />
do material interno. Este<br />
sistema vai ser aplicado experimentalmente<br />
num modelo do tipo<br />
SUV, no Japão, para explorar as<br />
reacções do mercado.<br />
WABCO<br />
COM SEDE EM SHANGAI<br />
Esta fabricante de produtos de<br />
travagem, suspensão e sistemas<br />
electrónicos para veículos industriais,<br />
abriu recentemente a sua<br />
nova sede para a zona do Pacífico<br />
Asiático, em Shangai. A empresa<br />
corresponde, deste modo, ao aumento<br />
da procura nos mercados<br />
orientais, contribuindo para a expansão<br />
da indústria local, com a<br />
sua tecnologia avançada e os seus<br />
conhecimentos inovadores. Naquela<br />
zona são actualmente fabricados<br />
mais camiões e outros veículos<br />
pesados do que na Europa<br />
ou nos EUA.<br />
CHINA COM<br />
3º LUGAR EM 2006<br />
Ao alcançar uma produção de<br />
6,5 milhões de veículos, durante<br />
2006, a China torna-se no terceiro<br />
produtor mundial do sector (países).<br />
Por outro lado, a produção<br />
chinesa ultrapassou pela primeira<br />
vez, em 2<strong>005</strong>, o volume da importação,<br />
tendo sido fabrica<strong>das</strong> mais 7<br />
mil viaturas do que o total importado.<br />
Além disso, as exportações<br />
de veículos mais que duplicaram<br />
em 2<strong>005</strong>, sendo de esperar que comecem<br />
a chegar modelos chineses<br />
a Portugal, ainda durante este ano.<br />
Trabalho mais fácil com<br />
BetaEasy<br />
A Costa & Garcia disponibiliza para o mercado<br />
português uma nova “geração” de ferramentas da<br />
Beta. Designada por BetaEasy, esta nova gama de<br />
ferramentas introduz algumas alterações muito importantes<br />
ao nível do punho.<br />
Uma <strong>das</strong> características da BetaEasy é que o punho<br />
destas ferramentas é feito de dois materiais especiais<br />
completamente diferentes mas complementares.<br />
Por um lado existe polipropileno (laranja),<br />
muito duro e robusto que<br />
permite uma boa união<br />
com o metal, proporcionado<br />
um aumento da força<br />
de aperto. Por outro lado,<br />
existe um composto de<br />
borracha (preto) com uma<br />
superfície áspera que<br />
transmite um óptimo contacto<br />
com a mão.<br />
Destaque ainda para o<br />
desenho ergonómico do<br />
punho, que diminui o cansaço<br />
da mão quando a chave<br />
é usada durante longos<br />
períodos de tempo, para a<br />
ponteira de aço endurecido e para o tratamento especial<br />
de superfície aplicado na ponteira com acabamento<br />
fosfatado, que permite uma longa e duradouro<br />
protecção contra a oxidação.<br />
Refira-se que a BetaEasy disponibiliza uma vasta<br />
gama de produtos com grande variedade de ponteiras<br />
e medi<strong>das</strong> disponíveis, adapta<strong>das</strong> às mais varia<strong>das</strong><br />
situações de trabalho.<br />
Auto Silva Acessórios<br />
celebra 30 anos<br />
A Auto Silva Acessórios SA está de parabéns,<br />
ao celebrar o seu trigésimo aniversário,<br />
em Portugal. Com "raízes" em Moçambique, a<br />
escritura pública de constituição da Auto Silva<br />
Acessórios foi feita em 12 de Março de 1976<br />
na cidade do Porto.<br />
30 anos depois, a Auto Silva Acessórios é<br />
uma <strong>das</strong> empresas de referência no sector de<br />
peças para motor.<br />
Para comemorar este importante data, a<br />
Auto Silva Acessórios vai realizar, durante o<br />
mês de Março, uma série de promoções, bem<br />
como efectuar alguns eventos para celebrar a<br />
referida data.<br />
Entretanto, a Auto Silva Acessórios editou<br />
recentemente uma “Newsletter” onde faz referência<br />
não só às actividades da empresa em<br />
2<strong>005</strong>, como destaca o caminho da empresa<br />
com fotos ao longo dos 30 anos.<br />
Os sócios fundadores, António da Silva e<br />
Maria da Conceição da Silva estão de parabéns<br />
por terem uma empresa, que é uma referência<br />
no mercado independente <strong>das</strong> peças e acessórios<br />
auto.<br />
Actualmente, gerida pela filha Maria Helena<br />
Silva Magalhães a empresa conta com os armazéns<br />
em Porto e Lisboa para dar resposta a<br />
todo o território nacional.<br />
Borrachas sobresselentes Refills<br />
para escovas pára-brisas da Würth<br />
A Würth desenvolveu uma nova geração de borrachas para escovas<br />
pára-brisas com grande qualidade de limpeza, elevada resistência à<br />
temperatura e uma duração similar à escova original.<br />
Com apenas 4 tipos diferentes de Refills, este produto Würth abrange<br />
100% do mercado e pode ser aplicado em to<strong>das</strong> as escovas frontais<br />
e traseiras de to<strong>das</strong> as marcas de automóveis ligeiros e pesados.<br />
Este novo sistema possibilita uma poupança considerável de<br />
tempo na substituição de escovas pára-brisas, o que permite ao<br />
profissional optimizar e rentabilizar a substituição deste tipo<br />
de material.<br />
TRW apresenta novo programa<br />
de amortecedores TWIN<br />
A TRW Automotive<br />
acaba de lançar a nova<br />
gama de amortecedores<br />
TWIN, desenvolvendo<br />
este novo programa de<br />
amortecedores de forma<br />
irrepreensível, facilitando<br />
a rápida identificação e<br />
montagem. Outra novidade<br />
surge com o preço bastante<br />
atractivo.<br />
Depois de em 2004 ter<br />
apresentado uma gama<br />
completa de amortecedores<br />
(a gás e hidráulicos)<br />
para veículos ligeiros de<br />
passageiros e comerciais,<br />
com mais de 1550 referências (98%<br />
de cobertura do parque automóvel europeu),<br />
a TRW reforça agora a sua<br />
oferta de amortecedores com o lançamento<br />
da gama TWIN.<br />
Esta gama oferece um produto diferenciado<br />
do amortecedor individual,<br />
já que vem embalado com duas unidades<br />
por caixa, com o logotipo e a referência<br />
TRW grava<strong>das</strong> no corpo do<br />
amortecedor, o que é garantia de um<br />
produto perfeitamente desenvolvido e<br />
fabricado segundo as mais rigorosas<br />
especificações de qualidade TRW,<br />
sempre em linha com os padrões de<br />
qualidade para equipamento original.<br />
A Hispanor, empresa com sede em<br />
Braga, está a desenvolver, até final do<br />
mês de Fevereiro, uma campanha especial<br />
dirigida às oficinas de dois kit´s de<br />
ferramenta. Embora seja uma ferramenta<br />
tradicional, ela é apresentada em dois tipos<br />
de Kit bastante completos e úteis<br />
para o chamado Kit de emergência para<br />
Hispanor<br />
promove ferramentas<br />
Com esta oferta a TRW pretende assegurar<br />
maior segurança ao fomentar a<br />
troca de amortecedores por eixo, com<br />
to<strong>das</strong> as vantagens em termos de segurança<br />
que isso trás para o automobilista.<br />
Inicialmente, a gama será composta<br />
por 84 referências de alta rotação,<br />
composta por 45 amortecedores Twin<br />
dianteiros e 39 traseiros. Com esta<br />
gama a TRW consegue cobrir mais de<br />
70 aplicações europeias e asiáticas,<br />
centra<strong>das</strong> nos veículos mais populares.<br />
O objectivo a curto prazo, segundo<br />
o fabricante, é o aumento rápido do<br />
número de referências.<br />
desempanagem no exterior. Para além<br />
disso, estes kits são propostos às oficinas<br />
a preços muito competitivos de 79 e 109<br />
Euros.<br />
Um dos Kit´s dispõe de 56 peças chaves<br />
roquete 1/4” e 1/2”, enquanto o outro<br />
kit é composto por 72 peças chaves<br />
roquete 1/4”, 1/2” e fixas.
14<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
SIEMENS VDO AJUDA<br />
A POUPAR COMBUSTÍVEL<br />
Um dispositivo criado pelo<br />
grupo Siemens VDO, EDM Eco<br />
II, permite aos condutores controlar<br />
o consumo de combustível,<br />
o que vem na melhor altura, especialmente<br />
para os grandes frotistas.<br />
Trata-se de um sistema<br />
electrónico de medição do fluxo<br />
de combustível, instalado na linha<br />
de alimentação, sendo válido<br />
para viaturas ligeiras ou pesa<strong>das</strong>.<br />
A informação disponível para o<br />
condutor abrange o consumo instantâneo,<br />
consumo médio, consumo<br />
total, distância percorrida,<br />
tempo de condução e velocidade<br />
média. Um alarme sonoro assinala<br />
excessos de velocidade,<br />
lembrando ao condutor a relação<br />
entre consumo e velocidade.<br />
TOYOTA<br />
ACIMA DOS 9 MILHÕES<br />
Durante o corrente ano de<br />
2006, o grupo Toyota tenciona<br />
fabricar mais de 9 milhões de<br />
veículos (9,06 milhões), o que<br />
representa um acréscimo de<br />
10%, em relação a 2004. No<br />
mercado dos EUA, onde o preço<br />
dos combustíveis está em alta,<br />
devido à instabilidade da cotação<br />
do petróleo, o fabricante japonês<br />
prevê aumentar a sua penetração,<br />
atingindo a quota de 2,46 milhões<br />
de veículos. Ainda sem haver<br />
previsões do lado da GM, actual<br />
líder da produção automóvel<br />
mundial, 2006 poderá ser o ano<br />
em que a Toyota venha a obter a<br />
primeira posição mundial dos<br />
construtores automóvel.<br />
ENCERRARAM<br />
3.000 OFICINAS<br />
Segundo dados apresentados<br />
pela ARAN, fecharam as portas<br />
no país cerca de 3 mil oficinas de<br />
reparação automóvel, durante os<br />
últimos três anos, o que representa<br />
a perda de cerca de 7.200<br />
empregos. Actualmente, existem<br />
em Portugal cerca de nove mil<br />
empresas de reparação automóvel<br />
em laboração, envolvi<strong>das</strong><br />
num clima de preocupação relativamente<br />
ao futuro, face aos decepcionantes<br />
indicadores económicos<br />
e de venda de viaturas.<br />
AMORTECEDORES KO<br />
Durante a campanha europeia,<br />
denominada Monroe Testing<br />
Days on Tour, que decorreu ao<br />
longo de 18 meses, a Tenneco<br />
Inc., fabricante daquela marca de<br />
amortecedores, revelou que foram<br />
inspeccionados gratuitamente<br />
24.700 veículos, dos quais<br />
52% apresentavam amortecedores<br />
com anomalias graves ou<br />
completamente inoperacionais.<br />
Apesar dos automoblistas saberem<br />
que esse facto representa<br />
um risco para a condução, em especial<br />
durante o Inverno, para<br />
além de baixar os níveis de desempenho<br />
dos sistemas electrónicos<br />
(ABS, ESP, ASR, etc.), os<br />
factos estão aí. A Monroe recomenda,<br />
para maior segurança e<br />
conforto, a substituição dos<br />
amortecedores, entre 60 mil e 75<br />
mil km.<br />
Fundação Norauto lança<br />
“Prémio Europeu de Segurança Rodoviária”<br />
A Norauto, através da sua Fundação,<br />
lançou a terceira edição do<br />
Prémio Europeu da Segurança<br />
Rodoviária, um grande concurso<br />
europeu que visa recompensar as<br />
melhores iniciativas em termos<br />
de segurança rodoviária. À semelhança<br />
<strong>das</strong> edições anteriores, o<br />
Prémio Europeu da Segurança<br />
Rodoviária 2006 irá atribuir oito<br />
prémios, quatro para acções locais<br />
ou regionais e quatro para acções<br />
nacionais ou multi-regionais,<br />
num total de 40.000 euros.<br />
Na edição do ano passado, em<br />
que Portugal participou pela primeira<br />
vez, foi atribuído um honroso 2º Prémio à Associação de<br />
Utilizadores do IP4, permitindo-lhe dar continuidade a este projecto.<br />
Para participar no Prémio Europeu da Segurança Rodoviária,<br />
os interessados deverão aceder ao site da Fundação Norauto,<br />
www.norauto.fr/fondation, e descarregar o Regulamento e o respectivo<br />
Dossier de Candidatura, o qual deverá ser enviado até dia<br />
3 de Abril de 2006 para a Norauto Portugal, ao cuidado de Margarida<br />
Salvação Barreto. Por correio através da morada Avenida dos<br />
Cavaleiros nº49, 2794-057 Carnaxide, ou via email,<br />
mbarreto@norauto.fr ou fondation@norauto.fr.<br />
Novo centro<br />
Newcar em Paredes<br />
A Hispanor abriu um novo centro<br />
Newcar no Norte do País,<br />
mais concretamente em Paredes,<br />
que está em funcionamento desde<br />
o passado dia 2 de Janeiro.<br />
Como uma área de aproximadamente<br />
180 m2, este centro<br />
Newcar em Paredes desenvolve<br />
todos os serviços preconizados<br />
pela Hispanor, à excepção <strong>das</strong><br />
pinturas de chapa.<br />
Trata-se de um investimento moderno e atractivo, feito pelos jovens<br />
empresários João Santos e António Ferreira, na Rua Arnaldo<br />
Thedim, nº 25, Cristelo em Paredes (Tel. e Fax: 255 784 220).<br />
Campanha<br />
Mota & Pimenta<br />
A Mota & Pimenta está a desenvolver<br />
uma campanha de 10%<br />
de desconto, até finais do mês de<br />
Fevereiro, com o Betume Polyfiber<br />
da marca Soudal.<br />
O Polyfiber é um betume poliester<br />
de dois componentes em resinas<br />
poliester insatura<strong>das</strong>, sendo<br />
reforçado com fibra de vidro.<br />
Muito fácil de aplicar e de secagem<br />
rápida, este betume permite<br />
fortalecer e reforçar partes enferruja<strong>das</strong>,<br />
fazer pequenos enchimentos<br />
em metal, poliester e madeira,<br />
sendo também um produto<br />
para reparação de estragos maiores<br />
em carroçarias.<br />
MCoutinho Peças em crescimento<br />
Aliados a uma política de expansão, a MCoutinho Peças concilia o<br />
seu valor de mercado, com a vontade constante de ampliar a sua área<br />
de comercialização. Com o acréscimo do número de clientes satisfeitos,<br />
com o aumento <strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong> e com uma política de<br />
preços bem definida, a MCoutinho Peças, tem a capacidade de marcar<br />
pontos perante a concorrência.<br />
Alcançados os objectivos do ano transato, a MCoutinho Peças já<br />
pensa em novo desafios, através da necessidade de se expandir para<br />
o sul do país, estando por isso previsto inaugurar mais uma filial.<br />
Devido ao seu elevado grau de exigência e qualidade a MCoutinho<br />
Peças é, desde o final do ano de 2<strong>005</strong>, uma empresa certificada pela<br />
ISO 9001:2000 e sendo este ano um ano de aniversário (50 anos da<br />
MCoutinho) irão ser desenvolvi<strong>das</strong> diversas actividades que envolvam<br />
os seus clientes, que passam pela atribuição de brindes e pelas<br />
campanhas trimestrais de colisão, de manutenção e de óleos.<br />
A CAR-O-LINER desenhou uma série<br />
de utensílios de medida que proporcionam<br />
um melhor controlo sobre determinados<br />
pontos de medida. São ponteiras que se<br />
adaptam perfeitamente a distintos pontos<br />
(buracos) da carroçaria, para que não existam<br />
folgas que possam distorcer as medi<strong>das</strong>. Estes utensílios são necessários<br />
para trabalhar com as fichas dos veículos mais recentes.<br />
Como complemento ao sistema de medida, a COLER 21 S.L. , coloca<br />
à disposição um Kit com as peças mais solicita<strong>das</strong> pelas fichas<br />
técnicas (aproximadamente 90% dos veículos novos).<br />
Para solicitar este kit pode ligar para a COLER 21 S.L. - Importador<br />
CAR-O-LINER e BLOWTHERM - Sucursal em Portugal - Telfº<br />
-22 9064949, e perguntar pela referência M-201- KIT.<br />
SKF lança novo catálogo<br />
de bombas de água<br />
CAR-O-LINER disponibiliza<br />
utensílios de medida para veículos novos<br />
O catálogo de 2006 da SKF relativo a bombas de água já está disponível.<br />
O principal destaque deste catálogo são as 512 referências de bombas de<br />
água relativos às marcas de veículos europeus e asiáticos, estando todos os<br />
produtos disponíveis em stocks e prontos a serem distribuídos.<br />
Cerca de 390 referências dizem respeito aos kits de bomba de água para<br />
veículos europeus, sendo 120 referências referentes a veículos asiáticos enquanto<br />
61 referências correspondem a novos kits.<br />
O catálogo está disponível em 11 línguas diferentes, dispondo também<br />
de fotos com as dimensões dos kits para uma mais fácil comparação.<br />
Civipartes com campanha<br />
de macacos e preguiças “Omega”<br />
A Civipartes tem a decorrer uma campanha de macacos e preguiças da<br />
marca “Omega”, que estará em vigor até final do mês de Março.<br />
Esta campanha, que decorre em to<strong>das</strong> as lojas Civipartes, inclui a gama<br />
completa de macacos e preguiças “Omega” para veículos ligeiros e pesados<br />
(até 100 TON) com condições promocionais.<br />
A 'omega' produz todo o tipo de macacos hidráulicos e hidro-pneumáticos,<br />
preguiças manuais e hidráulicas, prensas, gruas, esticadores e saca<br />
rodados para oficinas de veículos ligeiros e pesados. A gama 'omega' de<br />
macacos de garrafa incorpora válvulas de segurança para sobrecargas de<br />
peso. A gama de macacos e preguiças do Grupo Civipartes abrange todo<br />
o espectro de necessidades possíveis por parte <strong>das</strong> oficinas, tendo a partir<br />
deste momento a melhor qualidade/preço disponível em to<strong>das</strong> as lojas.
16<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
A linha de amortecedores<br />
Wiktory, distribuídos pela CS<br />
Peças Auto, antecipa as novas<br />
tecnologias de fabrico e apresenta-se<br />
como uma boa proposta no<br />
que diz respeito a segurança,<br />
conforto e qualidade, disponibilizando<br />
uma gama de produtos<br />
que inclui versões a óleo e a gás.<br />
PUB<br />
Nova linha de amortecedores Wiktory<br />
LIVROS TÉCNICOS PARA PROFISSIONAIS DE CARROÇARIA E REPINTURA<br />
A CESVIMAP editou dois novos livros<br />
sobre o alumínio: “O Alumínio no<br />
Fabrico de Carroçarias”, que aborda as<br />
principais características deste<br />
material utilizado na construção de<br />
veículos; e<br />
“O Alumínio na Reparação de<br />
Carroçarias”, que analisa as<br />
instalações, equipamentos,<br />
ferramentas e produtos específicos<br />
utilizados na reparação deste material.<br />
Analisa a aplicação deste material na<br />
construção de automóveis, desde a sua<br />
utilização em componentes mecânicos –<br />
motores, depósitos de combustível, radiadores<br />
ou elementos da direcção – até às peças<br />
exteriores da carroçaria, ou a carroçaria na sua<br />
totalidade.<br />
As características do alumínio, os diferentes<br />
tipos de ligas e a sua utilização na indústria do<br />
ÍNDICE<br />
◗ 1. 0 Alumínio e suas ligas<br />
◗ 1.1 Obtenção do alumínio<br />
◗ 1.2 Endurecimento<br />
◗ 1.3 Principais ligas<br />
◗ 1.4 Designação <strong>das</strong> ligas de alumínio<br />
◗ 2. 0 Utilização do alumínio<br />
alumínio, assim como as técnicas de<br />
soldadura utiliza<strong>das</strong>, foram tratados<br />
de forma a que este livro se converta<br />
numa obra de referência para<br />
todos os profissionais que<br />
queiram estar actualizados<br />
sobre a reparação de peças<br />
e veículos fabricados com<br />
alumínio.<br />
◗ 2.1 Propriedades. Diferenças com o aço<br />
◗ 2.2 Características como material<br />
para a indústria automóvel<br />
◗ 2.3 Aplicações no automóvel<br />
◗ 3. 0 Técnicas de soldadura e união<br />
no alumínio<br />
DOIS NOVOS LIVROS SOBRE O ALUMÍNIO<br />
O ALUMÍNIO NO FABRICO E REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS<br />
O ALUMÍNIO NO FABRICO DE CARROÇARIAS<br />
(97 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 55 fotografias e ilustrações – língua<br />
espanhola)<br />
A marca Wiktory pertence à<br />
empresa italiana OSRAV (Officina<br />
Specializzata Rigenerazione<br />
Ammortizzatori Veneta), que se<br />
encontra em crescimento e expansão<br />
contínua, conduzida por<br />
um espírito empreendedor.<br />
A empresa iniciou a sua actividade<br />
em 1973 numa pequena infra-estrutura<br />
de produção e venda<br />
de amortecedores para automóveis.<br />
Até à actualidade a OS-<br />
RAV tem vindo a conquistar a<br />
sua posição no mercado com<br />
base em dois pontos chave: segurança<br />
e fiabilidade dos seus produto.<br />
Opera no mercado com absoluta<br />
competência e eficácia, fabricando<br />
produtos adequados às<br />
necessidades dos seus clientes,<br />
sempre tendo em atenção as normas<br />
de Qualidade ISO 9001.<br />
Solip disponibiliza<br />
equipamentos Ruville<br />
A Solip - Peças e Lubrificantes,<br />
S.A, disponibiliza para<br />
o mercado português, uma<br />
gama completa de equipamento<br />
original da prestigiada<br />
marca Ruville.<br />
Do diverso equipamento<br />
disponibilizado da marca Ruville,<br />
destaque para os rolamentos<br />
de tensores, rolamentos<br />
de roda (kits), tuches,<br />
protecção (apoios amortecedores),<br />
material suspensão,<br />
direcção, martelos, árvores<br />
de cames, apoios de motor,<br />
caixa, entre outros.<br />
Para mais informações poderá<br />
contactar o número de telefone<br />
919 263 068, ou pelo<br />
e.mail: geral@solip.pt.<br />
Nova<br />
imagem Solip<br />
Do compromisso com a<br />
evolução da empresa no mercado<br />
nacional, a Solip apresentou<br />
uma imagem institucional<br />
renovada, que agora assume<br />
o papel de liderança na<br />
comunicação da empresa.<br />
Com este novo logotipo a<br />
Solip consolida o passado com<br />
o futuro, abraçando as novas<br />
tecnologias e manifestando a<br />
cultura adquirida ao longo do<br />
tempo, em que a Solip criou o<br />
seu próprio espaço no mercado<br />
<strong>das</strong> peças em Portugal.<br />
Spray<br />
Airco Refresher<br />
S.A.<br />
INFORMAÇÕES E PEDIDOS:<br />
CESVIMAOP<br />
Ctra. De Valladolid, Km 1<br />
05004 Ávila<br />
ESPAÑA<br />
O ALUMÍNIO NA REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS<br />
(105 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 150 fotografias e ilustrações –<br />
língua espanhola)<br />
Contém informação importante para as<br />
oficinas de repintura, com a<br />
apresentação de processos completos<br />
de reparação e substituição de<br />
diversas peças de alumínio dos<br />
veículos, ilustrado com fotografias<br />
tira<strong>das</strong> nos exercícios práticos<br />
realizados pela CESVIMAP. Inclui fotos de<br />
vários processos de reparação, como por<br />
ÍNDICE<br />
◗ 1.0 Instalações para o trabalho<br />
com alumínio<br />
◗ 1.1 Equipamentos de soldadura<br />
◗ 1.2 Ferramentas para a conformação de painéis<br />
de alumínio<br />
◗ 1.3 Ferramentas de corte<br />
◗ 1.4 Equipamentos e produtos específicos<br />
◗ 1.5 Banca<strong>das</strong> para trabalhar o alumínio<br />
◗ 2. 0 Conformação de painéis de alumínio<br />
Telefone: +34.920.206.300<br />
Fax: +34.920.206.319<br />
e-mail: cesvimap@cesvimap.com<br />
Internet. www.cesvimap.com<br />
exemplo: deformação de peças por ruptura,<br />
utilização de aparelhos de tracção para nivelar a<br />
chapa, entre outras.<br />
São analisados os equipamentos e ferramentas<br />
especiais utiliza<strong>das</strong> na reparação de alumínio, e<br />
é dado destaque aos equipamentos de<br />
soldadura e às ferramentas especiais utiliza<strong>das</strong><br />
na conformação de painéis, massas e adesivos,<br />
banca<strong>das</strong>, etc.<br />
◗ 2.1 tratamento mecânico<br />
da chapa de alumínio<br />
◗ 2.2 Tratamento térmico<br />
da chapa de alumínio<br />
◗ 2.3 Soldadura de rachas<br />
◗ 2.4 Processos de reparação<br />
◗ 3. 0 Substituição de peças de alumínio<br />
◗ 3.1 Substituições parciais<br />
◗ 3.2 Substituição de peças simples<br />
A Armindo Oliveira & Oliveira,<br />
Lda, empresa do distrito<br />
de Leiria, tem disponível<br />
para o mercado o Airco Refresher.<br />
Airco Refresher<br />
é um<br />
spray de elevada<br />
qualidade<br />
para refrescar<br />
e limpar<br />
o ar condicionado e o<br />
sistema de circulação de ar<br />
nos veículos.<br />
Muito simples de usar o<br />
Airco Refresher está disponível<br />
em cinco fragrâncias (lavanda,<br />
Potpourri, Limão, Laranja<br />
e Maça) em reservatórios<br />
de 150 ml ou num display<br />
de 25 unidades.<br />
O preço unitário líquido é<br />
de 2,5 Euros + IVA, para<br />
cada reservatório de 150 ml.
Os benefícios são claros<br />
Motores novos e exigentes necessitam de lubrificantes sofisticados. A Castrol desenvolve os produtos e as vantagens<br />
são evidentes. Desenvolvido em parceria com o grupo VW-Audi, Castrol SLX Longlife III é o lubrificante que incorpora<br />
TM<br />
o revolucionário conceito ‘Clean Performance Technology ’, especificamente estudado para as novas gerações<br />
de motores diesel e a gasolina. Este avançado lubrificante foi especialmente desenvolvido para manter limpo<br />
o filtro de escape e proteger o motor, optimizando a performance e a economia de combustível.<br />
TM<br />
Mas não é apenas no interior do motor que existem benefícios; O conceito ‘Clean Performance Technology ’<br />
reduz significativamente as emissões de escape nocivas para a atmosfera. Recomendado pelo grupo VW-Audi<br />
para um melhor Ambiente, Castrol SLX Longlife III é claramente um lubrificante de excepção.<br />
TM<br />
Castrol SLX LongLife lll – ‘Clean Performance Technology ’<br />
Alta performance, baixas emissões.
18<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
AUDI E BOSCH<br />
EM LE MANS<br />
No longo historial <strong>das</strong> 24 Horas<br />
de Le Mans, já alinharam e venceram<br />
carros de competição de todos<br />
os tipos, desde o motor rotativo,<br />
até à turbina de gás. Fazer alinhar<br />
um motor diesel da última geração<br />
naquele género de prova de resistência<br />
até parece lógico, atendendo<br />
ao menor consumo (menos reabastecimentos)<br />
e regimes de funcionamento<br />
baixos (menor<br />
desgaste). A Bosch fornece para<br />
esta aventura um completo sistema<br />
common rail e injectores piezo-inline,<br />
para o Audi R 10, cujas<br />
performamces são “top secret“<br />
Max Meyer com novo betume<br />
A Portepim iniciou a comercialização de um novo produto da Max<br />
Meyer. Trata-se do Stopper 2700 que é um betume de alta qualidade<br />
que pode ser aplicado sobre metais não tratados, galvanizados, zincados,<br />
superfícies pinta<strong>das</strong>, fibra de vidro e GRP.<br />
O betume universal ultra-leve Stopper 2700 é de rápida secagem e<br />
fina aplicação, extremamente fácil de manusear e lixar.<br />
Pode ser utilizado tanto em pequenos retoques e em grandes reparações,<br />
proporcionando una superfície lisa e sem poros.<br />
É um produto com uma rentabilidade muito superior a qualquer betume<br />
universal existente no mercado,<br />
já que devido à sua baixa densidade<br />
o Stopper 2700 contém mais 28%<br />
(em produto) do que os seus concorrentes.<br />
O Stopper 2700 é, portanto, um<br />
dos betumes polyester mais competitivo<br />
do mercado, tanto em rentabilidade<br />
como em preço.<br />
Cifam com novo catálogo<br />
A Metelli já tem disponível<br />
o novo catálogo da Cifam para<br />
peças de travagem, que inclui<br />
substanciais alterações em<br />
comparação com os anteriores<br />
catálogos.<br />
Uma dessas alterações diz<br />
respeito à junção num único<br />
catálogo <strong>das</strong> peças de travagem<br />
e <strong>das</strong> peças da embraiagem hidráulica.<br />
Um novo “lay-out”, uma secção<br />
com diversas fotos <strong>das</strong> peças<br />
que ajudam a uma melhor<br />
identificação do modelo pretendido,<br />
um novo index e novas referências<br />
fazem também parte<br />
da lista de novidades deste catálogo<br />
da Cifam, que está disponível<br />
em CD-Rom ou na internet<br />
em www.cifam.it.<br />
NOVAS PASTILHAS DE TRAVÃO<br />
MAGNETI MARELLI<br />
No início do corrente ano, a<br />
empresa italiana Magneti Marelli<br />
completará a sua linha de pastilhas<br />
de travão, com 57 novas referências.<br />
Com esta ampliação da gama,<br />
a empresa espera alcançar uma cobertura<br />
superior a 95% do parque<br />
circulante. As pastilhas de travão<br />
Magneti Marelli obedecem a rigorosos<br />
padrões de qualidade e dispõem<br />
de sistemas anti-vibração<br />
que reduzem o ruído e proporcionam<br />
uma condução mais cómoda,<br />
para além de cumprirem to<strong>das</strong> as<br />
normas de protecção ambiental.<br />
VW RACE TOUAREG 2<br />
POWERED BY BOSCH<br />
Os excelentes todo-o-terreno<br />
da VW, que participaram este ano<br />
no Lisboa-Dakar, beneficiam da<br />
tecnologia Bosch Motorsport, um<br />
departamento da Bosch Engineering<br />
GmbH. A estrutura de participação<br />
do Grupo Bosch, que<br />
possui mais de 260 filiais e<br />
10.000 pontos de venda em 130<br />
países, garante a sua independência<br />
financeira e a sua liberdade<br />
empresarial. Por outro lado, torna<br />
possível que o grupo invista consideravelmente<br />
na salvaguarda do<br />
futuro, bem como para corresponder<br />
aos seus objectivos de justiça<br />
social, de acordo com a vontade<br />
do fundador da companhia. Assim,<br />
92% do capital social da Robert<br />
Bosch GmbH pertencem à<br />
fundação Robert Bosch Stiftung,<br />
uma instituição de solidariedade<br />
sem fins lucrativos.<br />
COMUNIDADE APOIA<br />
OFICINAS DE MADRID<br />
Durante o corrente ano de 2006,<br />
a CAM (Comunidade Autónoma<br />
de Madrid) disponibilizará apoio<br />
financeiro às oficinas da zona de<br />
Madrid que realizarem investimentos<br />
para actualizar os seus empreendimentos,<br />
tendo em vista as<br />
novas realidades do mercado de<br />
reparação automóvel. A propósito,<br />
convém recordar que a Espanha é<br />
dos países onde o parque automóvel<br />
mais cresceu nos últimos 5<br />
anos, tendo igualmente aumentado<br />
as quilometragens anuais (90 mil<br />
km, em média), o que resultou<br />
numa subida do dinheiro gasto pelos<br />
automobilistas (+ 25%). Este<br />
projecto, denominado Pantera, inclui<br />
quase 15 mil acções em 6.000<br />
oficinas, representando um total<br />
de 9 milhões de euros.<br />
Hélder Máquinas apresenta Gerador de Nitrogénio<br />
A Hélder Máquinas e Ferramentas,<br />
sempre em busca de novas tecnologias<br />
que possam servir melhor os seus clientes,<br />
apresenta o gerador de Nitrogénio<br />
Nitro Evolution, para que as oficinas<br />
possam fornecer aos seus clientes o melhor<br />
serviço possível.<br />
Este equipamento é de utilização<br />
muito simples não necessitando de estar<br />
ligado a energia eléctrica, bastando apenas<br />
estar ligado ao circuito de ar comprimido<br />
para que produza Nitrogénio.<br />
Domingos & Morgado<br />
apresenta novo equipamento Snap-On<br />
A Domingos & Morgado já tem disponível a nova geração <strong>das</strong><br />
alinhadoras de câmaras com a mais recente tecnologia de análise<br />
de imagem que está plenamente aplicada nesta última geração de<br />
sistemas de alinhamento.<br />
O novo sistema de câmaras V3D substitui agora o antigo sistema<br />
IVS V3D, em to<strong>das</strong> as alinhadoras Snap-On.<br />
Esta nova visão sobre os sistemas de alinhamento, permite melhorar<br />
a imagem do equipamento,<br />
introduzir novas operações e simplificar<br />
a instalação e a assistência.<br />
Em termos de novas funções,<br />
refira-se que o novo sistema de<br />
câmaras Ultra, permite aumentar<br />
ainda mais a capacidade de desempenho<br />
da máquina de alinhar.<br />
Destaque também para o aumento<br />
do campo de visão horizontal e vertical, que permite o alinhamento<br />
de uma maior gama de veículos, como também reduzir<br />
o espaço necessário à instalação destas máquinas.<br />
Estas são apenas algumas <strong>das</strong> muitas vantagens que passam a<br />
estar disponíveis em to<strong>das</strong> as alinhadoras Snap-On, devido ao<br />
novo sistema de câmaras V3D.<br />
Europeças<br />
lança velas NGK - V-LINE<br />
A Europeças aumentou o seu portfolio de produtos<br />
com o lançamento da nova gama de velas NGK<br />
designada por V-Line. Com tecnologia de fabrico<br />
totalmente diferente do que é tradicional, a gama<br />
V-Line com 32 referências dispõe de um desenho<br />
em que o eléctrodo tem a forma de um “V”, o que<br />
torna a vela com muito melhor performance.<br />
Em termos gerais, estas velas permitem uma<br />
maior fiabilidade na ignição, menor consumo e um<br />
melhor rendimento do motor.<br />
Com a suas 32 referências, esta gama de velas<br />
permite uma cobertura do parque automóvel superior<br />
a 95%.<br />
A utilização de nitrogénio na insuflação<br />
de pneus permite manter a<br />
pressão correcta dos mesmos durante<br />
mais tempo, cerca de 3 a 4 vezes<br />
mais, com to<strong>das</strong> as vantagens que<br />
isso acarreta em termos de condução<br />
e de segurança.<br />
Basta dizer que um pneu com apenas<br />
0.6 bar abaixo da pressão correcta,<br />
aumenta o consumo de combustível<br />
em 4% e reduz o tempo de vida<br />
do pneu em 45%.<br />
Ecodepur<br />
com novo Separador<br />
de Hidrocarbonetos<br />
A Ecodepur, empresa conceituada<br />
no tratamento de águas<br />
contamina<strong>das</strong> com óleos minerais,<br />
desenvolveu uma nova<br />
gama de Separadores de Hidrocarbonetos<br />
- DFFO. Especialmente<br />
desenhado para permitir<br />
o cumprimento da legislação vigente,<br />
a gama DFFO, pertence à<br />
Classe 1 de acordo com as normas<br />
DIN1999/EN858.<br />
A gama DFFO possui decantador<br />
de sólidos incorporado,<br />
duplo sistema coalescente, válvula<br />
obturadora de segurança e<br />
possibilidade de incorporar sonda<br />
de alarme e by-pass.<br />
A Ecodepur pretende assim<br />
responder à crescente pressão<br />
ambiental exercida pelas entidades<br />
competentes sobre o sector<br />
automóvel, apresentando soluções<br />
ambientais com óptima relação<br />
preço/qualidade. A equipa<br />
técnica da Ecodepur encontra-se<br />
disponível para analisar, no local,<br />
a solução de tratamento<br />
mais adequada a cada situação<br />
em concreto.<br />
Para mais informações sobre a<br />
gama DFFO contactar a Ecodepur<br />
pelo telefone 249 571 500.<br />
Centralinas da<br />
Blue Streak Electronics<br />
Já estão disponíveis no<br />
mercado português, através<br />
da ANAPI, uma nova gama<br />
de produtos da Blue Streak<br />
Electronics, pertencente ao<br />
grupo Standard Motor Products.<br />
Para além de centralinas,<br />
estão disponíveis diversos<br />
componentes universais<br />
como módulos de ignição,<br />
medidores de massa de ar e<br />
unidades de injecção de<br />
combustível.<br />
Trata-se de unidades recondiciona<strong>das</strong>,<br />
testa<strong>das</strong> e<br />
com garantia de um ano<br />
dada pela própria Blue Streak<br />
Electronics.<br />
Grande oferta<br />
Blue Print<br />
para o Hyundai H1<br />
O Hyundai H1 é hoje um<br />
dos veículos comerciais<br />
mais popular no nosso mercado.<br />
Por essa razão, a Blue<br />
Print tem vindo a desenvolver<br />
a sua oferta de produtos<br />
para este modelo, tendo hoje<br />
disponível 561 referências<br />
com aplicação em to<strong>das</strong> as<br />
versões do Hyundai H1, desde<br />
o seu aparecimento em<br />
1996 no mercado Português.<br />
Desde os tradicionais Filtros,<br />
a Blue Print oferece no<br />
seu vasto programa referências<br />
de aplicação no motor,<br />
travagem (incluíndo sensores<br />
de ABS para os veículos<br />
equipados com este sistema),<br />
embraiagem, eléctrico,<br />
refrigeração, transmissão,<br />
direcção e suspensão.
20<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
PRÉMIO APPLUS+ DE<br />
EXCELÊNCIA FICOU EM AVEIRO<br />
A fábrica de Aveiro do grupo<br />
espanhol Gestamp foi uma <strong>das</strong><br />
empresas distingui<strong>das</strong> com o<br />
Prémio Applus+ de Excelência<br />
2<strong>005</strong>, concedido pela muntinacional<br />
espanhola Applus+, líder<br />
em certificação e serviços tecnológicos.<br />
O universo <strong>das</strong> empresas<br />
selecciona<strong>das</strong> está limitado ao<br />
Norte de Portugal e Galiza, incluindo<br />
somente aquelas que se<br />
tenham destacado pelos princípios<br />
da inovação, excelência e<br />
competitividade empresarial. O<br />
grupo Gestamp é uma multinacional<br />
líder do sector do aço, componentes<br />
automóvel, armazenagem<br />
e logística, com forte implantação<br />
na Europa e Mercosul.<br />
Está presente em 12 países, com<br />
50 fábricas, entre as quais a de<br />
Aveiro, agora galardoada.<br />
ROLAMENTOS ASB<br />
EM RODA LIVRE<br />
Oito em cada dez automóveis<br />
estão actualmente equipados<br />
com os rolamentos de roda ASB<br />
(Active Sensor Bearing), uma<br />
inovação lançada pelo fabricante<br />
de rolamentos francês SNR, a<br />
qual detecta anomalias no rolamento<br />
ou no seu aperto. Apesar<br />
de patenteada pela SNR, a empresa<br />
resolveu abrir as portas do<br />
licenciamento de fabricação a<br />
outras empresas, o que permite<br />
que veículos de gama baixa possam<br />
dispor desta solução técnica,<br />
inicialmente reservada a viaturas<br />
de topo de gama. A SNR produz<br />
em Annecy (França) 70 mil rolamentos<br />
ASB por dia, sendo outro<br />
tanto produzido em todo o mundo,<br />
por fabricantes licenciados.<br />
Estima-se que 50% desta produção<br />
se destina ao aftermarket.<br />
40 VELAS PARA<br />
AD GRUPO REGUEIRA<br />
Para celebrar o seu 40º aniversário,<br />
a empresa espanhola AD<br />
Grupo Regueira organizou uma<br />
viagem de confraternização à cidade<br />
do Porto. para os seus colaboradores<br />
e respectivos conjuges.<br />
A oportunidade serviu para<br />
perspectivar a situação actual do<br />
grupo e os projectos futuros, tendo<br />
sido contemplados os empregados,<br />
com mais de 20 anos de<br />
serviço, com uma placa comemorativa.<br />
Por seu turno, Ramón<br />
Regueira Ramos recebeu uma<br />
placa idêntica, pela sua trajectória<br />
pessoal e profissional.<br />
DELPHI<br />
NA VANGUARDA TECNOLÓGICA<br />
Apesar da instabilidade financeira<br />
detectada no ano passado, a<br />
empresa Delphi assegurou, pelo<br />
quarto ano consecutivo, o primeiro<br />
lugar em tecnologia automóvel,<br />
de acordo com a Tabela<br />
Anual de Patentes, dirigida pela<br />
organização iplQ, especialista<br />
mundial em análise tecnológica.<br />
A Delphi investiu 2.000 milhões<br />
de dólares em I & D, durante<br />
2<strong>005</strong> (7,1% da facturação total<br />
do grupo), área em que trabalham<br />
17 mil engenheiros, cientistas<br />
e técnicos.<br />
No âmbito da sua estratégia de<br />
marketing a longo prazo para a<br />
marca premium Continental, a<br />
empresa tornou-se Patrocinador<br />
Oficial do Campeonato da Europa de Futebol UEFA Euro 2008.<br />
Na qualidade de Parceiro Oficial, a Continental adquiriu igualmente<br />
os direitos de transmissão em directo durante o campeonato.<br />
A combinação dos direitos de transmissão e do evento, vai garantir<br />
a máxima exposição e o maior impacto à volta de um dos<br />
mais excitantes e famosos eventos do futebol mundial. Os responsáveis<br />
da Continental estão confiantes que no Euro 2008, os níveis<br />
de cobertura pelos media e o interesse do público em geral irão<br />
mesmo transcender os conseguidos com o sucesso do Euro 2004<br />
em Portugal. Sedeada em Hanover, a Continental, um dos principais<br />
fornecedores da indústria automóvel, continua a ter como<br />
principais objectivos de marketing: Aumentar a notoriedade internacional<br />
dos pneus Continental; Dar à imagem da marca maior<br />
envolvimento emocional; Diferenciar claramente a marca da concorrência<br />
através da exclusividade do produto; e Criar relações<br />
ainda mais estreitas, com os clientes.<br />
Para muitos condutores, a paragem numa Área de Serviço Galp<br />
significa regressar ao contacto com o mundo. Mais de dois milhões<br />
de segundos de tráfego registados no serviço Fastaccess Wi-Fi em<br />
apenas dois meses comprovam que os portugueses não vivem sem a<br />
Internet. Agora até nas Áreas de Serviço. Os 49 postos da Galp Energia<br />
equipados com o Fastaccess Wi-Fi registaram um tráfego de<br />
2.114.529 segundos nos últimos dois meses de 2<strong>005</strong>. Inaugurado em<br />
Agosto do ano passado, este serviço permite que o condutor tenha<br />
acesso à Internet em qualquer zona dos 49 postos Galp aderentes: no<br />
parque de estacionamento, no café <strong>das</strong> lojas M24, nos restaurantes<br />
adjacentes ou até nas imediações do local.<br />
Os cerca de dois milhões de segundos traduzem-se em quase mil<br />
utilizadores que, através de um computador portátil, de um PDA ou<br />
telemóvel, consultaram o e-mail, conversaram no Messenger, acederam<br />
às aplicações da suas empresas, ou simplesmente navegaram na<br />
Internet a alta velocidade. Os cartões de acesso a este serviço podem<br />
ser adquiridos em qualquer loja PT Comunicações e nas próprias<br />
Áreas de Serviço Galp, estando agora em vigor uma promoção através<br />
da qual se recebem dois cartões PT Wi-Fi de uma hora cada em<br />
troca de 500 pontos do cartão.<br />
BEST – BioEthanol for Sustainable<br />
Transportation – é um<br />
projecto a quatro anos, parcialmente<br />
financiado pela UE, que<br />
conta com a cooperação de três<br />
construtores automóveis, dez localidades,<br />
cinco produtores de<br />
etanol e quatro universidades<br />
com vista a acelerar a introdução<br />
do etanol como combustível<br />
automóvel alternativo na Europa.<br />
A Cidade de Estocolmo actua<br />
como coordenador no arranque<br />
<strong>das</strong> iniciativas, e a Saab, um<br />
dos construtores automóveis<br />
participantes, contribuirá para o<br />
Continental AG<br />
patrocina Euro 2008<br />
Portugueses navegam<br />
nos postos Galp<br />
Projecto BEST<br />
promove utilização de etanol<br />
projecto com automóveis de ensaio,<br />
competência técnica e formação.<br />
O objectivo do projecto<br />
BEST é criar uma rampa de lançamento<br />
para um grande avanço<br />
na percepção do etanol como<br />
combustível automóvel alternativo.<br />
O etanol contribui para diminuir<br />
os níveis atmosféricos<br />
do dióxido de carbono (CO2), o<br />
que se fica a dever ao facto de<br />
as emissões de CO2 serem contrabalança<strong>das</strong><br />
pela quantidade<br />
deste gás removi<strong>das</strong> da atmosfera<br />
durante o cultivo de plantas<br />
destina<strong>das</strong> à produção de etanol.<br />
Livro de Reclamações<br />
já é obrigatório<br />
O DL nº 156/2<strong>005</strong>, de 15 de Setembro (Diploma do “Livro de<br />
Reclamações“), entrou em vigor no passado dia 1 de Janeiro de<br />
2006. A partir desta data, um conjunto de entidades que comercializa<br />
bens e presta serviços é obrigado a ter um Livro de Reclamações,<br />
nomeadamente as oficinas de reparação automóvel.<br />
No preâmbulo do referido diploma é referido que o sistema do<br />
livro de reclamações torna o direito de queixa mais acessível, possibilita<br />
a reclamação imediata e no local onde o conflito ocorreu,<br />
bem como torna mais célere a resolução de conflitos.<br />
As obrigações do fornecedor ou prestador de serviços<br />
são as que se seguem:<br />
- Possuir livro de reclamações em cada estabelecimento<br />
(concessionários, sucursais, comércio de produtos para<br />
automóveis, oficinas de reparação, postos de combustível e<br />
parques de estacionamento)<br />
- Sempre que seja solicitado, facultar o livro imediata e<br />
gratuitamente ao utente;<br />
- Afixar no estabelecimento, em local bem visível e com<br />
caracteres legíveis a seguinte informação: “Este<br />
estabelecimento dispõe de livro de reclamações“;<br />
- Manter durante três anos em arquivo os livros encerrados.<br />
Por outro lado, o fornecedor de bens ou prestador de serviços<br />
não pode, em caso algum, justificar a falta de livro de reclamações<br />
no estabelecimento, por se encontrar disponível noutros estabelecimentos.<br />
Também não pode condicionar a apresentação do livro<br />
de reclamações, designadamente, à necessidade de identificação<br />
do utente. Caso o livro não seja imediatamente facultado ao<br />
utente, este pode requerer a presença da autoridade policial, a fim<br />
de remover a recusa, ou para que esta tome nota da ocorrência,<br />
O encerramento, perda ou extravio do livro de reclamações<br />
obriga o fornecedor/prestador adquirir um livro novo. No caso de<br />
perda ou extravio do livro, o fornecedor/prestador deve informar a<br />
entidade de controlo de mercado competente, que serão oportunamente<br />
defini<strong>das</strong>. Mesmo assim, Durante o período em que não<br />
disponha do livro de reclamações, o fornecedor/prestador deve informar<br />
o utente sobre a entidade à qual tem que recorrer para apresentar<br />
reclamação.<br />
Exemplos de profissionais obrigados<br />
a possuir livro de reclamações:<br />
- Os estabelecimentos de venda e reparação de automóveis<br />
novos e usados;<br />
- Os estabelecimentos de venda e reparação de motoriza<strong>das</strong><br />
novas e usa<strong>das</strong>;<br />
- Os estabelecimentos de venda e reparação de tractores<br />
agrícolas novos e usados;<br />
- Os estabelecimentos de venda e de reparação de peças para<br />
veículos;<br />
- Os estabelecimentos de venda de pneus;<br />
- Todos os estabelecimentos de comércio a retalho e<br />
conjuntos comerciais a que se refere a Lei nº 12/2004 (30 de<br />
Março).<br />
Após o preenchimento da folha de reclamação<br />
o vendedor/prestador tem a obrigação de:<br />
- Entregar o duplicado da reclamação ao utente;<br />
- Enviar, no prazo de 5 dias, o original da reclamação para a<br />
entidade de controlo de mercado competente;<br />
- Manter em seu poder o triplicado, que faz parte do livro de<br />
reclamações.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
NOTÍCIAS Fevereiro 2006 21<br />
Kayaba com novo catálogo<br />
A Kayaba acaba de lançar o novo catálogo para 2006. Trata-se<br />
de um guia bastante completo de todos os produtos da marca ligados<br />
à área da suspensão.<br />
Ao todo são 416 páginas que contêm uma descrição de cada<br />
amortecedor Kayaba, juntamente com uma lista de novos desenvolvimentos,<br />
que inclui<br />
aplicações para<br />
carros e veículos comerciais<br />
ligeiros de 74<br />
construtores de automóveis,<br />
listados por<br />
ordem alfabética, existindo<br />
neste catálogo<br />
cerca de 200 novas<br />
aplicações de veículos.<br />
Reconhecidamente na liderança<br />
dos processos do mercado,<br />
a Europeças pretende estar<br />
cada vez mais em sintonia com<br />
os seus clientes.<br />
Por esse motivo, a partir de<br />
Fevereiro de 2006, a Europeças<br />
Europeças<br />
aberta aos Sábados<br />
estará aberta ao Sábado. Esta<br />
novidade tem como objectivo<br />
“facilitar ainda mais o trabalho<br />
dos clientes da empresa num<br />
mercado cada vez mais exigente”,<br />
afirmou Eduardo Barros,<br />
Product Manager da Europeças.<br />
Grupo Civipartes anuncia fusão<br />
A conhecida marca de velas Champion já tem<br />
disponível para o mercado uma<br />
nova vela de ignição, que passou<br />
a equipar a mais recente geração<br />
do Citroen C5.<br />
Designada por Champion OE,<br />
esta gama de velas de ignição<br />
tecnologicamente avançada,<br />
apresentam a garantia de serem<br />
idênticas ou equivalentes<br />
às velas de ignição<br />
instala<strong>das</strong> na origem, dispondo<br />
da mesma eficácia,<br />
duração e desempenho.<br />
Champion com nova vela de ignição<br />
O Grupo Civipartes acaba de<br />
anunciar a sua fusão, através da<br />
incorporação na Civipartes e Europa<br />
Equipamentos, SA., de to<strong>das</strong><br />
as empresas que actuam no<br />
mercado nacional, - Engrenauto<br />
& Anglopartes, SA, Multitravões,<br />
SA, Equitravões, SA, Euroaro,<br />
SA, e Civitravões, Lda.<br />
Esta fusão, que permite a uniformidade<br />
operacional e a simplificação<br />
de todos os circuitos,<br />
vem no seguimento da estratégia<br />
do Grupo Civipartes em consolidar<br />
a sua posição de líder de<br />
mercado, através do reforço da<br />
unidade do próprio Grupo, por<br />
forma a evoluir no sentido de<br />
melhorar os índices de satisfação<br />
dos seus clientes.<br />
A partir desta fusão, to<strong>das</strong> as<br />
empresas passam a ter uma única<br />
identidade, permitindo que as<br />
condições concedi<strong>das</strong> a qualquer<br />
cliente sejam extensíveis a fornecimentos<br />
feitos em qualquer<br />
uma <strong>das</strong> lojas Civipartes.<br />
Um <strong>das</strong> novidades desta nova gama é o desenho<br />
inovador em “invólucro estriado do núcleo” para<br />
um melhor desempenho anti-sujidade a frio. Para<br />
além desta novidade, as velas Champion<br />
OE dispõe de tecnologia de<br />
duplo cobre que aumenta a<br />
vida útil deste componente<br />
e o desenho do<br />
eléctrodo modificado<br />
para melhor capacidade<br />
de ignição.<br />
Em Portugal as velas<br />
Champion são representa<strong>das</strong><br />
pela F.C.V. Costa, Lda.<br />
PUB<br />
Para os condutores que pretendem<br />
mais do que o convencional.<br />
Legislação sobre tacógrafos digitais<br />
está atrasada<br />
A legislação relativa à introdução<br />
de tacógrafos digitais nos veículos<br />
pesados ainda não foi implementada<br />
em Portugal. Como<br />
consequência, as autoridades espanholas<br />
afirmaram não permitir<br />
a circulação de camiões e autocarros,<br />
matriculados a partir de 1<br />
de Janeiro de 2006, que não disponham<br />
de tacógrafo digital.<br />
Este atraso afecta os transportadores<br />
nacionais que se vêem impossibilitados<br />
de circular e atravessar<br />
o território espanhol, dado<br />
que Portugal ainda não procedeu<br />
à definição <strong>das</strong> regras de homologação<br />
e funcionamento dos tacógrafos<br />
digitais, dos cartões de registo<br />
de dados, nem à autorização<br />
de instaladores.<br />
A referida legislação, que resulta<br />
da transposição de um Regulamento<br />
Comunitário, já deveria<br />
ter sido implementada ao longo<br />
do ano de 2<strong>005</strong>. A proposta da<br />
ACAP e da ANTRAM vai no<br />
sentido de, rapidamente, se constituir<br />
um grupo de trabalho entre a<br />
Administração Pública, a ACAP<br />
e a ANTRAM, que tome conhecimento<br />
dos procedimentos já tomados<br />
nos outros países, por forma<br />
a tomar medi<strong>das</strong> que permitam<br />
uma resolução célere deste<br />
grave problema.<br />
Pontos de Recolha<br />
de Pneus Usados estão identificados<br />
Actualmente, todos os Pontos<br />
de Recolha de Pneus Usados<br />
pertencentes à rede da<br />
Valorpneu,encontram-se devidamente<br />
identificados, com<br />
um painel de identificação que<br />
tem por objectivo dar a conhecer<br />
aos diversos distribuidores,<br />
consumidores e público<br />
em geral os diferentes locais<br />
acreditados pela empresa onde<br />
podem ser depositados os<br />
pneus usados sem qualquer<br />
custo para o seu detentor e<br />
onde ficam armazenados temporariamente<br />
até serem encaminhados<br />
para um destino de<br />
valorização.<br />
A empresa encontra-se também<br />
a desenvolver uma placa<br />
de identificação do transporte<br />
dos pneus usados para os destinos<br />
finais a qual deverá ser<br />
disponibilizada aos transportadores<br />
da rede durante o 1º<br />
trimestre de 2006.<br />
Blue Print com oferta<br />
para veículos comerciais Euro-Japoneses<br />
Com uma posição nuito<br />
forte nas peças para veículos<br />
japoneses e coreanos, a Blue<br />
Print anunciou o lançamento<br />
dos últimos produtos da sua<br />
gama para veículos Europeus<br />
com a mesma plataforma.<br />
Com o acordo entre a Nissan<br />
e Renault em 2002, nasceram<br />
diversos furgões, que<br />
deram também origem a comerciais<br />
Opel, proporcionando<br />
assim pelos menos seis<br />
modelos novos de “Japoneses”<br />
que passaram a ser muito<br />
comuns nas nossas estra<strong>das</strong>.<br />
Com esta oferta, a Blue Print<br />
está preparada para fornecer<br />
peças para os veículos comerciais<br />
mais populares do nosso<br />
mercado.
22<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
REPINTURA<br />
Breves<br />
GAMA STANDOFLEET<br />
BEM RECEBIDA<br />
Alguns dos principais fabricantes<br />
de veículos pesados, DaimlerChrysler,<br />
MAN, Renault<br />
Trucks e Volvo, homologaram a<br />
nova linha de produtos de repintura<br />
da Standox, especialmente concebida<br />
para frotas de viaturas industriais.<br />
Estas homologações voltaram<br />
a demonstrar a aposta da<br />
Standox nos mais elevados padrões<br />
de qualidade existentes no mercado.<br />
A Standofleet é um sistema<br />
modular, permitindo obter diferentes<br />
acabamentos, mediante a<br />
combinação diferentes bases de<br />
mistura e resinas. No topo da<br />
gama está o 2k HS Standofleet,<br />
havendo ainda o 2k HS, de alta<br />
produtividade e para condições<br />
extremas de utilização, bem como<br />
o 2k MS Standofleet, um produto<br />
de utilização universal.<br />
FORMAÇÃO COMERCIAL NA REDE<br />
ACOAT SELECTED<br />
A Akzo Nobel Car Refinishes<br />
vai organizar uma série de seminários<br />
sobre habilitações directivas,<br />
destinados aos membros da<br />
sua rede de oficinas de carroçaria<br />
Acoat Selected em Portugal e Espanha.<br />
Estarão presentes gestores<br />
e proprietários de empresas de reparação<br />
de carroçarias dos dois<br />
países, em jorna<strong>das</strong> de trabalho de<br />
oito horas cada uma. O conteúdo<br />
dos seminários incide sobre as técnicas<br />
de negociação, relativamente<br />
a vários parceiros de negócio<br />
(fornecedores, peritos, oficinas,<br />
etc.). Tendo em vista revelar os erros<br />
mais frequentemente cometidos<br />
e os aspectos mais relevantes<br />
da negociação, os participantes intervêm<br />
na forma de uma animação<br />
dramática, interpretando diferentes<br />
papéis.<br />
STANDOX<br />
RENOVA ACORDOS<br />
Os acordos que o fabricante<br />
alemão de sistemas de repintura<br />
Standox mantinha com vários<br />
construtores e marcas de automóveis<br />
(Citroen, Peugeot, Jaguar e<br />
Land Rover) foram renovados<br />
para 2006. Na base desses acordos<br />
está o fornecimento de produtos<br />
de repintura de alta qualidade,<br />
bem como acessoria técnica e financeira,<br />
para toda a rede de oficinas<br />
destas marcas. O sistema de<br />
base aquosa Standohyd foi homologado<br />
pelas marcas e faz parte da<br />
actual renovação dos acordos.<br />
PROGRAMA DE COLORIMETRIA<br />
SELECROM<br />
A Portepim, representante da<br />
MaxMeyer em Portugal, vai disponibilizar<br />
a partir do próximo<br />
mês de Março, a todos os utilizadores<br />
de produtos MaxMeyer, um<br />
novo programa de colorimetria<br />
(SELECROM) que lhes permitirá<br />
fazer uma melhor e mais eficiente<br />
gestão de consumos de produtos<br />
de pintura assim bem como um<br />
melhor controlo dos seus stocks.<br />
A Portepim, continua assim a dotar<br />
os seus clientes de produtos e<br />
ferramentas que lhes permitam<br />
tornar o seu negócio o mais eficiente<br />
e rentável possível.<br />
Identica e Colors Unlimited International<br />
Soluções de Gestão<br />
para oficinas de repintura<br />
Numa lógica de continuidade e desenvolvimento do serviço prestado aos seus clientes, a Spies Hecker<br />
tem nos últimos 5 anos vindo a implementar um conjunto de serviços que visa o apoio à gestão global<br />
<strong>das</strong> oficinas de reparação auto.<br />
Aprestação destes serviços, que decorre<br />
da constatação de algumas<br />
carências na oferta de apoio especialmente<br />
aos operadores independentes,<br />
está organizada em dois programas diferenciados:<br />
Identica e Colors Unlimited International.<br />
Nestes dois programas, actualmente com<br />
uma expressão significativa no mercado Europeu<br />
e também nos Estados Unidos, é disponibilizado<br />
aos clientes apoio não só à Gestão<br />
Oficinal, ao Processo da Reparação de<br />
Carroçaria e ao Marketing, mas também na<br />
fase de Projecto para novas instalações ou<br />
remodelação para aumento e optimização de<br />
capacidade.<br />
Assim, actualmente e como indicador do sucesso<br />
destes programas, mais de 120 oficinas<br />
Independentes optaram pela solução Identica e<br />
mais de 470 pelo programa CUI, isto em cerca<br />
de 13 países, Portugal e Espanha incluídos.<br />
Deste modo, e mantendo-se fiel aos seus<br />
princípios de qualidade de serviço, a Spies<br />
Hecker transcende o papel do fornecedor convencional,<br />
ao apostar fortemente numa política<br />
de parceria com os seus clientes. Ajudar as<br />
<strong>Oficinas</strong> a encontrar soluções, apoiá-las activamente<br />
e de modo personalizado, implica<br />
para a empresa a constituição a nível interno<br />
de um conjunto de valências e competências<br />
nas várias áreas destes programas, sendo as sinergias<br />
entre os vários países e o investimento<br />
continuado pela “casa mãe” na Alemanha,<br />
país de origem dos dois conceitos, a razão fundamental<br />
do sucesso destas soluções.<br />
A diferenciação entre o Identica e o Colors<br />
Unlimited International, baseia-se na estratégia<br />
de comunicação que cada oficina aderente<br />
pretende estabelecer na sua zona de influência<br />
e no mercado. Assim, embora os 2 programas<br />
exijam dos aderentes o cumprimento de padrões<br />
em termos de qualidade de serviço, o<br />
programa Identica constitui uma rede de oficinas<br />
com uma imagem cooperativa própria ,<br />
O progresso técnico, a inovação e a<br />
protecção ambiental sempre foram<br />
compatíveis dentro da filosofia de gestão<br />
da empresa Viana Chapa. A parceria com o<br />
fornecedor de tintas Spies Hecker,<br />
culminou muito recentemente na<br />
certificação da Viana Chapa na rede de<br />
oficinas recomenda<strong>das</strong> Colors Unlimited<br />
Internacional (CUI).<br />
O conceito CUI que mais não é que um<br />
rigoroso programa de serviços adoptados<br />
Viana Chapa<br />
adere à CUI<br />
enquanto que o programa Colors Unlimited<br />
International não pressupõe um logotipo/nome<br />
identificador da empresa aderente, mas uma<br />
certificação dos processos, o que quer dizer<br />
que nesta rede CUI a oficina aderente pode<br />
manter a sua imagem individual.<br />
Do desenvolvimento destes programas, que<br />
hoje se constituem como redes de oficinas, a<br />
rede Identica e a rede Colors Unlimited international<br />
com visibilidade clara no mercado da<br />
reparação, resulta uma forte interactividade entre<br />
as empresas suas constituintes. No que diz<br />
respeito a Portugal e a Espanha , o número de<br />
aderentes é já de 120, o que evidencia também<br />
nesta região, o forte apoio da Spies Hecker aos<br />
seus clientes e a expressão positiva da sua posição<br />
no mercado. Aliás, a perspectiva de a<br />
curto prazo se duplicar estes números indicia a<br />
procura cada vez maior destas soluções.<br />
Só em Portugal, e apesar dos critérios de selecção<br />
necessários para a respectiva adesão,<br />
existem já actualmente mais de 55 oficinas<br />
nestas 2 redes apoia<strong>das</strong> pela Spies Hecker.<br />
Outros potenciais parceiros estão a ser apoiados<br />
através de processos de consultoria próprios<br />
para reunirem as condições e cumprirem os<br />
critérios necessários a uma diferenciação pela<br />
qualidade e pela excelência, ou seja, os princípios<br />
básicos que permitem a competitividade e<br />
consolidação destas empresas num sector de<br />
actividade que cada vez mais levanta novas<br />
exigências e desafios.<br />
A diferenciação entre o Identica<br />
e o Colors Unlimited International,<br />
baseia-se na estratégia<br />
de comunicação que cada oficina<br />
aderente pretende estabelecer<br />
na sua zona de influência<br />
e no mercado.<br />
às mais exigentes necessidades do<br />
mercado de colisão automóvel, permite o<br />
acesso a soluções Know-How para as áreas<br />
de Marketing, Gestão e Técnica, bem como<br />
aconselhamento na utilização <strong>das</strong> novas<br />
tecnologias, facultando assim a<br />
oportunidade de trabalhar, lado a lado, com<br />
a Spies Hecker, forte parceiro global<br />
internacional na área de tintas. Sem dúvida<br />
uma vantagem competitiva, que permitirá à<br />
Viana Chapa enfrentar com segurança as<br />
exigências do mercado. Para além disso, a<br />
Viana Chapa recorre às mais recentes<br />
novidades no campo tecnológico e<br />
ambiental, esta última de grande<br />
preocupação dos responsáveis deste<br />
Centro de Colisão. Apenas utiliza tintas<br />
aquosas, uma tecnologia que a Viana Chapa<br />
aderiu desde a sua fundação, pois só assim<br />
terá a certeza de conseguir obter<br />
resultados brilhantes com esmaltes amigos<br />
do ambiente. Prova da total fiabilidade<br />
destes produtos é a garantia vitalícia sobre<br />
a pintura que Viana Chapa oferece a todos<br />
os seus clientes.
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Fevereiro 2006<br />
FORUM<br />
Distribuição de peças auto<br />
A evolução da distribuição em Portugal<br />
A conjuntura menos favorável da nossa economia continua a afectar o mercado da distribuição de peças auto, uma vez que às<br />
dificuldades tradicionais do sector, vieram juntar-se outras – particularmente as crescentes dificuldades no cumprimento dos<br />
pagamentos. Fomos saber a opinião de alguns operadores sobre a evolução deste mercado.<br />
Carlos Costa<br />
Director-Geral<br />
da AD Portugal<br />
Jorge Sá<br />
Administrador<br />
do Stand Asla<br />
Hugo Farela<br />
Director de Ven<strong>das</strong><br />
para Portugal<br />
da Sachs Boge Ibérica<br />
“Todos temos<br />
que nos preparar para um mercado mais<br />
competitivo”<br />
A conjuntura menos favorável da economia nacional<br />
tem-vos prejudicado?<br />
Prejudica-nos a todos. As questões económicas não<br />
se medem no processo da venda, mas sim na gestão<br />
global da empresa. É evidente que a situação do país<br />
não é a melhor neste momento, é evidente que cobrar<br />
é um processo cada vez mais engenhoso e complexo e<br />
também é evidente que alguns dos empresários são-no<br />
porque pensavam que neste negócio se ganha muito<br />
dinheiro e que uma empresa de peças se faz sem capital<br />
próprio e sem conhecimentos de gestão. Para mal<br />
de muitos, tal não é verdade.<br />
Sente que existe uma ameaça por parte dos seus<br />
concorrentes mais directos?<br />
Todos os concorrentes são importantes. Na minha<br />
perspectiva a concorrência é salutar, pois faz com que<br />
se aguce o engenho e obriga as empresas a evoluirem.<br />
Temos sim que fazer com que o Grupo AD, com as<br />
nossas ferramentas, seja mais efectivo que os nossos<br />
concorrentes.<br />
Qual o futuro da distribuição de peças auto em<br />
Portugal?<br />
A proximidade e o número de referências muito<br />
amplo constituem a chave da manutenção do negócio<br />
independente. Por um lado, o mercado encolhe porque<br />
a longevidade <strong>das</strong> peças é maior, por outro lado os<br />
concessionários também actuam no mercado independente.<br />
Assim sendo, tudo se torna mais difícil para todos.<br />
E quando empresas que sempre actuaram na área<br />
da importação se começam a aproximar <strong>das</strong> oficinas,<br />
as coisas complicam-se para os retalhistas. Mas considero<br />
que estes têm um papel a desempenhar e se o fizerem<br />
de forma profissional poderão tirar proveitos do<br />
mercado.<br />
Todos temos que nos preparar para um mercado<br />
cada vez mais competitivo. Quem não estiver disponível<br />
para arregaçar as mangas e competir com os demais,<br />
independentemente da área onde actue, e do tipo<br />
de negócio que possua, acabará por ficar fora de jogo.<br />
Quais as perspectivas para 2006?<br />
Em Portugal, os crescimentos neste negócio têm<br />
uma vertente de suporte financeiro muito diferente do<br />
que existe noutros países, porque aqui qualquer empresa<br />
tem que financiar clientes e stocks e isso limita a<br />
capacidade de desenvolvimento <strong>das</strong> empresas.<br />
Para 2006 o que pretendemos é apostar cada vez<br />
mais no contacto com a oficina independente e preparar<br />
diversos programas para que os diversos membros<br />
do grupo possam ser cada vez mais identificados<br />
como o parceiro certo para a oficina independente.<br />
“O pequeno retalhista<br />
tem to<strong>das</strong> as condições para se impor<br />
localmente”<br />
Em que medida o actual arrefecimento da economia<br />
portuguesa tem afectado o Stand Asla?<br />
O principal impacto vem da dificuldade de cobrança<br />
a curto/médio prazo, o que nos obriga a ter toda a<br />
disponibilidade de caixa nas mãos dos clientes. Por<br />
outro lado, a carga fiscal elevada acaba por levar muita<br />
gente a não cumprir, o que resulta em concorrência<br />
desleal, porque nós cumprimos integralmente os nossos<br />
compromissos. Depois temos algumas práticas ilícitas<br />
de concorrência desleal.<br />
Por outro lado, a administração pública, em geral,<br />
tem pouca eficiência constituindo um dos principais<br />
factores para o atraso da nossa economia. Não se compreende<br />
que aqui ao lado, em Espanha, as facturas em<br />
atraso possam ser apresenta<strong>das</strong> aos bancos para cobrança<br />
e entre nós isso não seja possível, porque não<br />
há legislação adequada.<br />
Quais são os seus principais concorrentes?<br />
Os meus concorrentes são as origens e não os meus<br />
colegas de mercado. Os colegas têm que merecer o<br />
nosso estudo e a nossa atenção, mas os verdadeiros<br />
concorrentes são as redes de marca.<br />
O mercado está dividido entre estes dois sectores e<br />
as marcas estão a tentar recuperar a rentabilidade perdida<br />
na venda de veículos, com o seu crescimento no<br />
após venda. Como clientes, apenas temos as marcas a<br />
nível nacional, em certas linhas de produtos.<br />
Os pequenos retalhistas de peças têm o seu futuro<br />
ameaçado?<br />
Apesar da atomização do negócio e do excesso de<br />
actores, o pequeno retalhista tem to<strong>das</strong> as condições<br />
para se impor localmente, porque o aftermarket se<br />
transformou num negócio do tipo “Just in Time“,<br />
onde o contacto directo com a procura é essencial. No<br />
entanto, esse retalhista tem que estar credenciado para<br />
a sua função e ter os meios indispensáveis para actuar<br />
com rapidez e eficiência. Essa é a condição de sucesso.<br />
Na presente evolução do mercado de reparação<br />
automóvel, qual será o papel <strong>das</strong> oficinas<br />
tradicionais?<br />
As pequenas e micro empresas de reparação automóvel<br />
têm o seu papel a desempenhar, desde que haja<br />
mercado para todos e desde que tenham condições<br />
para abordar esse mercado.<br />
As três palavras de ordem para estar apto a entrar na<br />
nova etapa da economia global são: a qualificação, a<br />
actualização e a formação. Isso pode ser conseguido<br />
individualmente ou recorrendo aos inúmeros tipos de<br />
parcerias que estão disponíveis.<br />
“No aftermarket<br />
há um caminho muito grande para<br />
percorrer”<br />
Qual é o vosso posicionamento em termos de preço?<br />
Estamos claramente posicionados com os nossos<br />
principais concorrentes, sabemos que ser equipamento<br />
original tem custos de I&D, que nos torna inovadores<br />
obrigando-nos a manter altos níveis de qualidade, o<br />
nosso compromisso é oferecer valor aos nossos clientes.<br />
Logicamente, o preço é o resultado de uma cadeia<br />
de opções em que a qualidade é favorecida, não podendo<br />
ser decidido simplesmente em função da concorrência.<br />
Ao nível dos nossos principais concorrentes no<br />
mercado português estamos posicionados, e é para<br />
manter. Não vamos entrar em guerras de preços, porque<br />
não é possível tirar de onde não há.<br />
Que apoio presta a vossa empresa aos clientes, no<br />
após venda?<br />
A marca tem serviços de apoio técnico em Espanha,<br />
que se encarregam de desencadear as acções de formação<br />
técnica necessárias em todo o mercado nacional.<br />
A área da formação técnica, de resto, é outra<br />
“causa“ que eu pretendo levar por diante, porque o<br />
que tem sido realizado é, na minha óptica insuficiente.<br />
Temos que apostar claramente na formação dos distribuidores<br />
e dos seus clientes. É importante que as<br />
pessoas saibam o que estão a vender e que tenham argumentos<br />
de natureza técnica para suportar as ven<strong>das</strong>.<br />
Os concessionários e oficinas autoriza<strong>das</strong> de marca<br />
são potenciais clientes para os vossos produtos?<br />
Penso que os concessionários de marca são mais<br />
uma oportunidade de negócio que não podemos ignorar,<br />
uma vez que as oficinas de marca não têm a obrigatoriedade<br />
de comprar a totalidade dos componentes<br />
ao construtor.<br />
De resto, as oficinas autoriza<strong>das</strong> e as concessões estão<br />
a mudar gradualmente para o figurino multimarca,<br />
que oferece mais perspectivas de futuro. Seja como<br />
for, toda a estratégia da nossa empresa passa por apoiar<br />
os nossos distribuidores na negociação com potenciais<br />
clientes.<br />
Como decorreu o ano de 2<strong>005</strong> para a Sachs Boge<br />
Ibérica entre nós e quais as perspectivas de negócio<br />
para 2006?<br />
Em 2<strong>005</strong>, os dados macroeconómicos, ou seja, a<br />
confiança do consumidor, bem como o aumento do<br />
desemprego e a descida do poder de compra, não nos<br />
permitiram atingir todos os objectivos gizados. No entanto,<br />
a Sachs solidificou os seus negócios, tendo<br />
cumprido um ano bom. Em 2006, penso que temos<br />
condições para crescer no mercado nacional, tendo em<br />
conta o leque de acções que temos programa<strong>das</strong>.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
AMBIENTE Fevereiro 2006 27<br />
Garantir a conformidade legal<br />
A melhor forma de evitar<br />
surpresas desagradáveis<br />
Num contexto em que as contra-ordenações ambientais vão ter muito em breve um novo<br />
enquadramento legal, nunca é de mais alertar para os diversos aspectos legais relevantes,<br />
aplicáveis ao sector automóvel.<br />
No dia 5 de Janeiro de 2006 foi<br />
apresentado na Assembleia da República<br />
pelo Ministro do Ambiente<br />
o Projecto de Lei-quadro <strong>das</strong> contra-ordenações<br />
ambientais o qual prevê multas<br />
pesa<strong>das</strong> para acções específicas contra o<br />
ambiente e outros meios de punição, como<br />
sanções acessórias e a criação de um ca<strong>das</strong>tro<br />
nacional de todos os infractores. As infracções<br />
ambientais vão passar a ter coimas<br />
mais pesa<strong>das</strong>, num máximo de cinco milhões<br />
de euros.<br />
As contra-ordenações ambientais passam<br />
a classificar-se como «leves», «graves»<br />
e «muito graves», e os montantes<br />
em causa variam se a infracção for cometida<br />
por negligência ou com dolo, se as<br />
substâncias perigosas em causa afectarem<br />
a saúde, ou se for praticada por uma pessoa<br />
singular ou colectiva.<br />
Tipo de Infracção Pessoas Singulares Pessoas Colectivas<br />
Leves<br />
Negligência 1.000 a 2.500 € 9.000 a 13.000 €<br />
Dolo 3.000 a 5.000 € 16.000 a 22.500 €<br />
Graves<br />
Negligência 12.500 a 16.000 € 25.000 a 34.000 €<br />
Dolo 17.500 a 22.500 € 42.000 a 48.000 €<br />
Muito Graves<br />
Negligência 25.000 a 30.000 € 60.000 a 70.000 €<br />
Dolo 32.000 a 37.500 € 500.000 a 2.500.000 €<br />
Fonte: <strong>Jornal</strong> de Negócios 5.01.06, pp.5<br />
- licença de exploração (Alvará)<br />
- consumo de água (origem, utilização)<br />
- águas residuais (caudal, meio de tratamento,<br />
licença de descarga, auto controlo)<br />
- resíduos (produção, mapas de preenchimento<br />
e envio obrigatórios, operações de<br />
triagem, acondicionamento, transporte,<br />
valorização/eliminação, destinatário)<br />
- consumo de energia (tipos, quantidades,<br />
condições de armazenagem de combustíveis)<br />
- emissões atmosféricas (fontes de emissão<br />
– cabinas de pintura, caldeiras, sistemas<br />
de despoluição, auto controlo analítico de<br />
emissões, envio dos resultados)<br />
- ruído (existência de reclamações, controlo<br />
dos níveis)<br />
Esta lista pode ajudar a uma análise preliminar<br />
ou alertar para alguns aspectos<br />
eventualmente esquecidos.<br />
Fonte: Ecopartner<br />
As sanções acessórias previstas na lei<br />
prevêem a interdição do exercício da actividade,<br />
a privação de subsídios, o encerramento<br />
de estabelecimentos, a cessação<br />
de licenças ou a perda de benefícios fiscais.<br />
A lei cria também um fundo de intervenção<br />
ambiental, para onde reverterá<br />
metade do valor resultante <strong>das</strong> coimas.<br />
Embora a aplicabilidade da legislação<br />
deva ser objecto de uma análise cuidada,<br />
uma vez que há pormenores que podem<br />
determinar obrigações ou isenções, não é<br />
difícil identificar um conjunto de aspectos<br />
que devem merecer a atenção dos gestores<br />
ou responsáveis pelas empresas que<br />
detenham oficinas:<br />
Necessidades práticas <strong>das</strong> empresas<br />
1-Saber qual a legislação que se<br />
aplica à minha empresa ( que Regras<br />
tenho de cumprir?)<br />
Forma de as satisfazer*<br />
A)Levantamento da Realidade<br />
Ambiental<br />
Apresentação de Relatório<br />
“Diagnóstico Ambiental”<br />
PROCEDIMENTOS PARA GARANTIR A CONFORMIDADE LEGAL<br />
2-Saber o que tenho de fazer para<br />
cumprir essas regras e quanto me<br />
custa por ano<br />
B)Definição de Plano de Acção para<br />
Implementação de Sistema de Gestão<br />
Ambiental (incluindo a Gestão de<br />
Resíduos) para garantia da<br />
CONFORMIDADE LEGAL – Estimativa<br />
de Custos<br />
3-Saber como posso por em prática as<br />
medi<strong>das</strong> necessárias e ter garantias de<br />
que estou a cumprir as regras ao longo<br />
do tempo<br />
C)Implementação de Sistema de<br />
Gestão de Resíduos<br />
D)Implementação de Sistema de<br />
Gestão Ambiental<br />
4-saber como posso melhorar em<br />
termos de forma de proceder e de<br />
diminuição dos custos<br />
E)Monitarização do Sistema de Gestão<br />
Ambiental (Acompanhamento<br />
periódico)<br />
* Serviços prestados pela Eco-Partner, neste âmbito<br />
PUB
28<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
Sobral & Fonseca<br />
Pela via da qualidade<br />
A Sobral & Fonseca, SA, é uma oficina independente, situada em Belas, próximo de Lisboa,<br />
que disponibiliza uma alargada oferta de serviços no sector da reparação e manutenção automóvel.<br />
Um bom exemplo a seguir.<br />
ASobral & Fonseca iniciou a sua<br />
actividade em 1982, desde logo<br />
como oficina especializada em<br />
bate-chapa, pintura, mecânica e electricidade.<br />
Em apenas cinco anos esta oficina incrementou<br />
a sua secção de pintura, para durante<br />
a década de 90, fruto da sua evolução,<br />
ter aumentado substancialmente as suas<br />
instalações, num edifício de cinco andares<br />
exclusivo para a área de escritórios e área<br />
oficinal (ver caixa).<br />
Dia-a-dia<br />
Em 2<strong>005</strong>, a Sobral & Fonseca efectou<br />
2501 intervenções oficinais, 74% a clientes<br />
particulares e os restantes 26% provenientes<br />
de seguradoras.<br />
Em termos médios, os carros que visitam<br />
as oficinas da Sobral & Fonseca têm<br />
entre 3 e 5 anos, mas segundo José Fonseca,<br />
gerente da empresa, “também temos<br />
muitas situações de carros praticamente<br />
novos, em que o cliente faz a revisão na<br />
marca mas as restantes intervenções não<br />
programa<strong>das</strong> na garantia são feitas por<br />
nós”. Na opinião do seu filho, Alexandre<br />
Fonseca, o futuro reserva ainda mais<br />
oportunidades, “devido à introdução do<br />
novo regulamento comunitário de distribuição<br />
automóvel que irá permitir que a<br />
assistência feita em garantia possa ser<br />
efectuada por qualquer oficina independente,<br />
desde que tenha qualidade e desde<br />
que cumpra o que a marca preconiza”.<br />
Garantia<br />
Uma <strong>das</strong> formas de trabalhar que tem<br />
trazido mais-valias para a actividade da Sobral<br />
& Fonseca tem sido a questão <strong>das</strong> garantias.<br />
“Desde o início da década de 90<br />
que damos garantia escrita de todo o trabalho<br />
que efectuamos”, refere José Fonseca,<br />
acrescentando que “para podermos dar essa<br />
garantia temos que trabalhar com fornecedores<br />
que nos deêm garantias do material<br />
que aplicamos. É por essa razão que recorremos<br />
muito a peças originais e só em alguns<br />
casos trabalhamos com o mercado independente,<br />
mas aí com o conhecimento do<br />
cliente e <strong>das</strong> seguradoras, recorrendo a peças<br />
de qualidade com garantia”.<br />
Formação<br />
Sendo uma oficina multimarca, a preocupação<br />
pela actualização da informação técnica<br />
é maior. Neste aspecto, José Fonseca,<br />
afirma que “a formação sempre foi fundamental<br />
para nós. Há mais de 18 anos que<br />
vamos regularmente com os nossos técnicos<br />
a formação profissional”. Por outro<br />
lado, o gerente desta oficina enaltece a “excelente<br />
colaboração que temos dos importadores<br />
<strong>das</strong> marcas de automóveis, que nos<br />
fornecem muito informação. É muito complicado<br />
especializar um mecânico em cada<br />
uma <strong>das</strong> marcas de automóveis que existem.<br />
O que fazemos é o que chamo de “formação<br />
caseira”, em que tendo nós todos os<br />
meios informáticos, nomeadamente equipamentos<br />
de diagnóstico, solicitamos aos<br />
importadores <strong>das</strong> marcas de automóveis a<br />
informação técnica”.<br />
Na área da repintura, a Sobral & Fonseca,<br />
desde 2002 que passou a utilizar o sistema à<br />
base de água, o que “mostra que sempre estivemos<br />
atentos à evolução tecnológica e<br />
sempre estivemos um pouco à frente daquilo<br />
que o mercado oferecia”, considera José<br />
Fonseca, acrescentando que “nesta área da<br />
Sobral & Fonseca, S.A.<br />
Sede:<br />
Rua <strong>das</strong> Minas<br />
2745 Idanha – Belas<br />
Responsável Auto<br />
José Fonseca<br />
Telefone:<br />
21 431 1224<br />
Fax:<br />
21 432 6220<br />
E-mail:<br />
geral@sobral-fonseca.pt<br />
Internet<br />
www.sobral-fonseca.pt/<br />
repintura, segundo os nossos fornecedores,<br />
sempre estivemos a liderar em termos de<br />
qualidade, profissionalismo e serviço”.<br />
1 - Recepção<br />
Dispõe de sala de atendimento e de<br />
espera, equipada com televisão, café, WC,<br />
etc.<br />
2 - Oficina serviços rápidos<br />
São feitos testes de travões, suspensões,<br />
diagnósticos, entre outras, dispondo para o<br />
efeito de uma linha de pré-inspecção<br />
automóvel.<br />
Qualidade<br />
Para José Fonseca, o mais importante na<br />
Sobral & Fonseca, “é a opção feita pela<br />
qualidade e não pela quantidade”, afirmando<br />
ainda que “uma <strong>das</strong> nossas particularidades,<br />
é a dedicação e profissionalismo que<br />
dedicamos à resolução dos problemas dos<br />
carros dos nossos clientes. Por isso tenho a<br />
consciência de que o trabalho que fazemos<br />
nas nossas oficinas é de uma grande qualidade,<br />
já que estamos tecnologicamente<br />
muito bem equipados e com pessoal bem<br />
formado e com capacidade de dar resposta<br />
às necessidades dos nossos clientes”.<br />
Refira-se ainda que no final de 2<strong>005</strong>, a<br />
Sobral & Fonseca, actualmente com 24<br />
funcionários, aderiu ao programa de oficinas<br />
Rino, um projecto desenvolvido<br />
pela Anecra, que para José Fonseca “pode<br />
vir a trazer muitas vantagens, nomeadamente<br />
quando for uma rede de oficinas<br />
com dimensão, com imagem e com a certificação<br />
de qualidade que o próprio projecto<br />
representa”.<br />
Organização Sobral & Fonseca<br />
A Sobral & Fonseca é uma oficina “sui-generis” na sua estrutura, já que algumas <strong>das</strong> diversas<br />
áreas estão dividi<strong>das</strong> pelos diversos pisos do edifício. Na entrada está a recepção e a oficina<br />
de serviços rápidos, no piso 1 está a oficina de reparação e no piso 2 estão os escritórios. Na<br />
cave encontra-se a secção de bate-chapa, enquanto a área de pintura e de pneus estão junto<br />
ao edifício principal.<br />
4 - Bate-chapa<br />
Para além de dois bancos de ensaio,<br />
existem as máquinas de soldar semiautomáticas,<br />
dois elevadores, máquinas de<br />
reparação de plásticos, entre outros.<br />
5 - Pintura<br />
Equipada com todos os equipamentos<br />
necessários à repintura auto, como estufas,<br />
filtragem, máquina de tintas, podendo<br />
efectuar todo o tipo de trabalhos nesta<br />
área.<br />
3 - Oficina de reparação<br />
Esta área possui equipamentos que<br />
permitem fazer todo o tipo de reparações e<br />
de serviços de mecânica mais pesada, com<br />
intervenções que normalmente demoram<br />
mais tempo.<br />
6 - Pneus e alinhamento<br />
Nesta área podem ser feitos todo o tipo de<br />
trabalhos relacionados com pneus e<br />
alinhamento de direcções.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
EMPRESA Fevereiro 2006 29<br />
SPG<br />
Cosimpor<br />
relança oficinas SPG em Portugal<br />
As oficinas padroniza<strong>das</strong> do Grupo Serca, designa<strong>das</strong> por SPG (Serviço, Profissionalidade e<br />
Garantia), irão conhecer um novo folêgo já a partir de 2006. São oficinas de automóveis<br />
“tradicionais” que fogem à moda tão em voga dos auto-centros.<br />
Em Espanha já são mais de uma<br />
centena, constituindo-se como<br />
uma <strong>das</strong> mais fortes redes de oficinas<br />
independentes daquele país. As<br />
chama<strong>das</strong> oficinas SPG (Serviço, Profissionalidade<br />
e Garantia) pertencem ao<br />
Grupo Serca e estão organiza<strong>das</strong> em torno<br />
de uma imagem comum, disponibilizando<br />
serviços de manutenção e mecânica<br />
automóvel, o que as coloca fora do<br />
tradicional conceito de centros auto ou<br />
oficinas rápi<strong>das</strong>.<br />
Apesar de já ter sido lançado em<br />
2002, o projecto de oficinas padroniza<strong>das</strong><br />
SPG em Portugal, acabou por não<br />
conhecer na altura o desenvolvimento<br />
desejado.<br />
Contudo, passados três anos, Luís<br />
Costa, um dos principais responsáveis<br />
pela evolução deste projecto, assumiu<br />
definitivamente a aposta na criação de<br />
uma rede de oficinas seguindo as normas<br />
do conceito SPG.<br />
Segundo afirmações ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />
Luís Costa diz que pretende “relançar<br />
as oficinas SPG em Portugal, pois<br />
trata-se de um conceito muito bem estrutura<br />
e com visão de futuro, que permitirá<br />
a prestação de serviços de reparação e<br />
manutenção automóvel multimarca, fugindo<br />
do conceito de centro auto”.<br />
Nestas oficinas poderão ser prestados<br />
todos e quaisquer serviços de mecânica<br />
automóvel e não apenas os serviços<br />
rápidos, tratando-se de uma rede<br />
oficinal “que se parece muito com o<br />
conceito de franchising, mas que realmente<br />
não o é, onde existe uma padronização<br />
base que tem de ser cumprida a<br />
diversos níveis”, refere Luís Costa,<br />
adiantando que “não se trata de um<br />
conceito de oficina de serviços rápidos,<br />
são oficinas de mecânica automóvel.<br />
Contudo, dependendo da sua localização<br />
algumas dessas oficinas poderão<br />
efectuar apenas serviços rápidos, mas<br />
não é essa a nossa aposta principal”.<br />
Luís Costa, é o principal responsável em<br />
Portugal pelo desenvolvimento da rede de<br />
oficinas independente SPG<br />
<strong>Oficinas</strong> SPG<br />
Sede:<br />
Viseu<br />
Gerente<br />
Luís Costa<br />
Telefone:<br />
232 419 400<br />
Fax:<br />
232 419 401<br />
E-mail:<br />
luis.costa@cosimpor.pt<br />
Internet<br />
www.cosimpor.pt<br />
Requisitos para ser uma oficina SPG<br />
Relançamento<br />
O primeiro passo do relançamento <strong>das</strong><br />
SPG em Portugal, é a recém remodelada<br />
oficina SPG em Viseu, “que cumpre todos<br />
os requisitos preconizados para ser uma<br />
SPG”, refere Luís Costa, acrescentando<br />
que “nesta oficina são cumpri<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as<br />
exigências, servindo como uma oficina<br />
modelo para todos aqueles que vierem a<br />
aderir a este conceito”.<br />
Apesar de não haver ainda objectivos<br />
bem definidos quanto ao número de oficinas<br />
SPG que irão abrir nos próximos<br />
anos, Luís Costa adianta ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> que “a nossa ideia é para já desenvolver<br />
uma rede por diversas cidades<br />
onde possamos dar uma maior assistência,<br />
de preferência em Viseu, onde já existe<br />
uma oficina, Aveiro, Porto e Cova da Piedade,<br />
e numa fase seguinte junto a clientes<br />
que estejam muito próximos da Cosimpor”.<br />
O contrato de adesão às SPG, passará<br />
por um contrato entre a própria oficina,<br />
a Cosimpor e o Grupo Serca, pois só dessa<br />
forma “as oficinas poderão beneficiar<br />
de to<strong>das</strong> as vantagens de estarem neste<br />
grupo, nomeadamente em termos de evolução<br />
e desenvolvimento do negócio”, refere<br />
Luís Costa.<br />
Vantagens<br />
Uma <strong>das</strong> primeiras vantagens <strong>das</strong> oficinas<br />
SPG é a que tem a ver como a imagem<br />
<strong>das</strong> próprias oficinas. A imagem corporativa<br />
idealizada pelo Grupo Serca<br />
adapta-se a todo o tipo de estruturas, existindo<br />
um manual do qual constam informações<br />
sobre a decoração <strong>das</strong> instalações,<br />
sintética, roupa, material de escritório, entre<br />
muitos outros itens.<br />
Junto ao manual de identidade corporativa,<br />
encontra-se um manual com as normas<br />
técnicas e humanas que são obrigatórias<br />
em todos as oficinas SPG, de modo a<br />
que exista uma correcta gestão da oficina<br />
a todos os níveis e com implicações directas<br />
no serviço e na atenção ao cliente.<br />
Em resumo, os aspectos organizacionais<br />
incidem em parâmetros tais como<br />
atendimento, recepção e entrega do veículo,<br />
formação dos mecânicos e/ou pessoal<br />
administrativo, gestão da oficina, acções<br />
de marketing, acompanhamento técnico,<br />
entre outros.<br />
“No futuro, não resta outro caminho às<br />
oficinas independentes, que pretendam<br />
crescer e modernizar-se, do que associarem-se<br />
em grupo, beneficiando de to<strong>das</strong><br />
as sinergias inerentes a esta situação”, refere<br />
Luís Costa, concluíndo que “por toda<br />
a Europa e em Portugal e o futuro será<br />
cada vez mais concorrencial, procurando<br />
o cliente quem lhe oferecer um serviço de<br />
qualidade e com garantia”.<br />
As oficinas que quiserem associar-se à rede SPG <strong>Oficinas</strong>, têm de assumir a aplicação de<br />
um manual de Identidade Corporativa e Procedimentos a seguir como elo principal do<br />
projecto. No projecto são detalhados todos os aspectos em que deve assentar a imagem da<br />
rede SPG, assim como os procedimentos de actuação que estabelecem algumas normas<br />
de procedimento com o objectivo de se obterem múltiplas vantagens em: atenção ao<br />
cliente, formação dos operários, gestão da oficina, acções publicitárias e promocionais,<br />
garantias de reparação e assistência SPG, entre outras.<br />
A Cosimpor e o Grupo Serca desenvolveram uma estratégia fundamentada em:<br />
• Conservar e fidelizar os clientes da oficina;<br />
• Captar novos clientes e “repescar” antigos clientes da oficina;<br />
• Optimizar a gestão interna e externa da oficina;<br />
• Defender e promover a oficina tradicional multimarca<br />
O interesse pelo projecto, a flexibilidade que nele se manifesta, os conteúdos que abarca e<br />
os planos de futuro da SPG podem ser a base de uma expansão benéfica para as oficinas.<br />
A sua “rotulagem” é um requisito imprescindível para que o desenvolvimento da rede seja<br />
uma constante.
30<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
EMPRESA<br />
SVP Auto<br />
Especialista em peças usa<strong>das</strong><br />
A SVP Auto é uma empresa com quase 20 anos de experiência no comércio de peças usa<strong>das</strong>, que trabalha neste negócio<br />
como se de peças novas se tratasse, oferecendo-lhe especialização e credibilidade.<br />
Em Outubro 1987 abriu a primeira<br />
unidade da SVP Auto em Portugal,<br />
situada em Coimbra, fruto do investimento<br />
de uma empresa francesa, que<br />
trabalhava no sector do comércio <strong>das</strong> peças<br />
usa<strong>das</strong>.<br />
“Quando iniciámos a actividade o parque<br />
automóvel português estava muito envelhecido<br />
e nós aparecemos a comercializar<br />
peças usa<strong>das</strong> com 3 a 4 anos. O mercado<br />
nacional estava muito carenciado disso<br />
e tivémos de pronto muito sucesso”, começa<br />
por referir Manuel Rodrigues, sócio-gerente<br />
da SVP Auto.<br />
Este sucesso levou rapidamente à abertura<br />
de mais quatro novos centros da SVP<br />
Auto, que actualmente são apenas três, localizados<br />
no Picoto, Viseu e Setúbal.<br />
“Fundamentalmente o que fez a nossa<br />
originalidade no mercado foi a forma como<br />
trabalhamos as peças usa<strong>das</strong>, que são provenientes<br />
de veículos sinistrados seleccionados<br />
e com poucos anos”, refere Manuel<br />
Rodrigues, acrescentando que “as peças<br />
usa<strong>das</strong> deixaram de ser considera<strong>das</strong> sucata,<br />
para fazerem parte de um negócio sério,<br />
credível tal como se fossem peças novas.<br />
Recordo que as nossas peças não são de<br />
veículos em fim de vida mas sim de veículos<br />
sinistrados com poucos anos”.<br />
Em média são desmontados cerca de 5 a<br />
6 carros sinistrados por dia, no total dos<br />
centro SVP Auto, normalmente provenientes<br />
do mercado francês (através dos sócios<br />
da SVP Auto) embora também existe uma<br />
componente muito grande de importação<br />
de peças e componentes usados.<br />
“Estamos a importar de Espanha e do Japão<br />
motores, caixas de velocidades e outras<br />
peças, que nos permitem dar resposta a outros<br />
tipos de solicitações, nomeadamente<br />
em termos de material para veículos japoneses”,<br />
afirma Pedro Madeira, Director<br />
Comercial da SVP Auto.<br />
Para além da credibilidade que é necessária<br />
para desenvolver um negócio de peças<br />
usa<strong>das</strong>, existem ainda outros factores<br />
muitos importantes, como Pedro Madeira<br />
explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “a nossa filosofia<br />
é dar qualidade ao negócio <strong>das</strong> peças<br />
usa<strong>das</strong>. Mesmo quando não era obrigatório<br />
a SVP Auto sempre deu um ano de<br />
garantia às peças usa<strong>das</strong>. Trata-se de uma<br />
garantia escrita, efectiva e que consta da<br />
própria factura. Penso que somos <strong>das</strong> poucos<br />
empresas do sector a dar garantia ás peças<br />
usa<strong>das</strong>”.<br />
Porém, no entender de Manuel Rodrigues,<br />
existem algumas dificuldades ao<br />
desenvolvimento do próprio negócio,<br />
pois “existe uma grande desregulação da<br />
concorrência, devido à enorme fuga ao<br />
fisco. Quem venda sem IVA tem logo<br />
uma vantagem adicional de 21% o que<br />
em algumas peças é uma diferença significativa”.<br />
Em média, a SVP Auto vende cerca de<br />
10 motores usados por dia, mas que poderiam<br />
ser muito mais “caso não fosse a<br />
concorrência desleal”, afirma Manuel Rodrigues.<br />
Manuel Rodrigues, sócio-gerente da SVP Auto, encontra-se no negócio <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong><br />
desde 1987, numa altura em que o parque automóvel nacional era muito envelhecido<br />
Na SVP Auto existe um parque de veículos sinistrados de onde são retira<strong>das</strong> algumas <strong>das</strong><br />
peças usa<strong>das</strong> num espaço definido para o efeito. No armazém as peças estão to<strong>das</strong><br />
identifica<strong>das</strong> e perfeitamente dividi<strong>das</strong>, estando separa<strong>das</strong> como se fossem novas<br />
Peças novas<br />
Para além <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong>, a SVP Auto<br />
iniciou, cinco anos após o começo da sua<br />
actividade, a comercialização de peças novas.<br />
“Houve uma necessidade determinada<br />
pelo mercado, com a rápida modernização<br />
do parque automóvel, que tinha a ver com a<br />
escassez de peças de chaparia e iluminação.<br />
A partir dessa altura e como meio de complementar<br />
algumas gamas de peças usa<strong>das</strong>,<br />
decidimos também vender peças novas”,<br />
refere Manuel Rodrigues.<br />
Actualmente, a SVP Auto comercializa<br />
as mais prestigia<strong>das</strong> marcas de peças, incluindo<br />
os pneus e as baterias “onde somos<br />
dos maioires retalhistas Autosil do país,<br />
embora também trabalhemos com marca<br />
própria”.<br />
As peças novas deixaram de ser um negócio<br />
complementar <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong> para<br />
SVP Auto<br />
Sede:<br />
Estrada da Adémia, Cidreira<br />
Alqueves<br />
3020-072 Coimbra<br />
Sócio-Gerente<br />
Manuel Rodrigues<br />
Director-Comercial<br />
Pedro Madeira<br />
Telefone:<br />
800 20 50 82<br />
Fax:<br />
239 433 660<br />
E-mail:<br />
pmadeirasvp@mail.telepa.pt<br />
Internet<br />
www.svpauto.com<br />
Pedro Madeira<br />
Director-comercial da SVP Auto<br />
a SVP Auto, embora “cerca de 60% da nossa<br />
facturação seja ainda o negócio <strong>das</strong> peças<br />
usa<strong>das</strong>”, refere Pedro Madeira.<br />
Mais recente, com desenvolvimento a<br />
partir de finais da década de 90, a SVP<br />
Auto abriu também Centros de Serviços<br />
Rápidos nas suas quatro instalações, tendo<br />
sido assinado um protocolo com a Express<br />
Glass para a montagem de vidros auto.<br />
Neste centros “não fazemos reparação,<br />
apenas temos serviço de travões, pneus, baterias,<br />
óleos, entre outros que estejam dentro<br />
do conceito de serviço rápido, até porque<br />
não fazia sentido ser concorrente dos<br />
nossos clientes que são as oficinas”, adverte<br />
Manuel Rodrigues.<br />
Mercado<br />
Para finalizar, Manuel Rodrigues refere<br />
que “tem-se notado uma evolução notória<br />
no sector oficinal com a modernização de<br />
muitas estruturas que querem tornar-se<br />
mais competitivas”. Tal situação, no entender<br />
de Manuel Rodrigues tem vindo a levar<br />
ao encerramento de muitas oficinas que<br />
não acompanharam essa evolução, “em<br />
contraponto com o acréscimo de alguma<br />
actividade oficinal paralela, normalmente<br />
desenvolvida por mecânicos em regime de<br />
part-time”.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
EMPRESA Fevereiro 2006 31<br />
Saint-Gobain Abrasivos, Lda<br />
Solução global em abrasivos<br />
A Saint-Gobain Abrasivos é uma empresa comercial e industrial dedicada aos abrasivos para diversas áreas de<br />
actividade. Uma <strong>das</strong> áreas onde a empresa mais tem crescido e pretende desenvolver é no sector automóvel<br />
como facilmente se entende e compreende por esta reportagem.<br />
ASaint Gobain Abrasivos está presente<br />
em Portugal há varios anos<br />
com instalações na Zona Industrial<br />
da Maia, tendo desde há três anos<br />
feito fortes investimentos com o objectivo<br />
de ter uma importante fatia de mercado<br />
auto.<br />
Mesmo estando presente no sector da<br />
engenharia, na distribuição industrial e na<br />
construção, tem sido no ramo automóvel<br />
que esta empresa tem feito grandes investimentos,<br />
nomeadamente com a sua marca<br />
de abrasivos Norton, com o objectivo<br />
de conquistar uma posição de relevo no<br />
aguerrido mercado dos abrasivos.<br />
Em termos de política de distribuição, a<br />
Saint-Gobain Abrasivos trabalha preferencialmente<br />
com alguns dos grandes distribuidores<br />
de tintas para o mercado português,<br />
que no fundo comercializam a solução<br />
global para o cliente onde estão<br />
incluídos os abrasivos Norton.<br />
“Queremos incrementar a nossa presença<br />
junto dos grandes distribuidores de<br />
tintas, o que tem acontecido, acima de<br />
tudo pela qualidade dos nossos produtos”,<br />
refere Antonio Rodriguez, responsável<br />
pelos abrasivos auto da Saint-Gobain.<br />
Porém, esta estratégia tem sido acompanhado<br />
por muitas acções de formação<br />
junto <strong>das</strong> oficinas de repintura, já que segundo<br />
Antonio Rodriguez, “existe uma<br />
grande falta de informação e de formação<br />
sobre o que é um abrasivo, e que tipo de<br />
abrasivos devem ser usados em determinados<br />
situações”.<br />
GAMA<br />
MUITO COMPLETA<br />
A Saint-Gobain, essencialmente através<br />
da marca Norton, disponibiliza uma gama<br />
muito completa que abrange tudo o que<br />
diz respeito a abrasivos e acessórios para<br />
a repintura automóvel.<br />
1 Abrasivos e acessórios<br />
para máquinas rotativas<br />
- Discos de fibra de óxido de alumínio<br />
- Discos de fibra zircónio<br />
- Pratos para discos de fibra<br />
- Discos de fibra com sistema Avos<br />
- Discos e partos para desbaste,<br />
rebardado e decapagem<br />
2 Abrasivos para máquinas orbitais<br />
- tiras de papel velcro<br />
- tacos com aspiração e acessórios<br />
3 Abrasivos para máquinas<br />
roto-orbitais<br />
- multi-air process<br />
- discos de papel velcro de 6 furos<br />
- discos de papel velcro de 8+1 furos<br />
- pratos, convertidores e almofa<strong>das</strong><br />
interface<br />
4 Produtos para polimentos<br />
(Microfinishing line)<br />
- discos norax<br />
- polimentos norclean evolution<br />
- norgrip duo<br />
Produto<br />
A Saint Gobain Abrasivos tem uma<br />
completa gama de produtos que satisfazem<br />
to<strong>das</strong> as necessidades do mercado de repintura<br />
automóvel.<br />
“O que nos difere um pouco da nossa<br />
concorrência é que nós temos a possibilidade<br />
de arranjar todo tipo de soluções na área<br />
dos abrasivos, alternativas ao já existente ,<br />
com a introdução de frequentes inovações<br />
que rentabilizam o trabalho, que respeitam<br />
o meio ambiente e a saúde dos operários. O<br />
óxido de alumínio e carburo de silício são<br />
os abrasivos mais usados no mercado, mas<br />
nós dispomos também do zircónio, abrasivo<br />
cerâmico…; que se diferem na dureza,<br />
no corte e na durabilidade”, afirma António<br />
Rodriguez, acrescentando que “para além<br />
dos produtos usuais e as alternativas a estes,<br />
dispomos de toda a tecnologia para lançamento<br />
de novos produtos inovadores que<br />
satisfaçam os nossos clientes. Como é o<br />
caso dos discos de fibra perfurados Avos<br />
que permitem fazer o mesmo trabalho que<br />
os outros discos de fibra mas com a vantagem<br />
de se poder ver o trabalho que se está<br />
a fazer; graças à rotação o disco torna-se<br />
invisível, e tem um menor desgaste por ter<br />
mais refrigeração aquecendo muito menos<br />
a chapa, aumentando dessa forma a sua duração.<br />
Os discos de fibra Avos são patenteados<br />
pela Saint-Gobain”.<br />
Francamente apostada em dar a conhecer<br />
a qualidade dos seus produtos, o responsável<br />
pelos abrasivos auto da Saint-Gobain,<br />
refere que “neste momento somos a marca<br />
que está mais em evolução e que tem actualmente<br />
os melhores produtos para o sector<br />
automóvel em termos de abrasivos que estão<br />
no mercado. Temos vindo a lançar<br />
constantemente diversas novidades, que<br />
permitem a quem os usa maior produtividade<br />
e rentabilidade na sua actividade. Temos<br />
a vantagem de poder desenvolver e fabricar<br />
qualquer tipo de produto no universo<br />
dos abrasivos”.<br />
Considerando que existe muita concorrência<br />
no mercado dos abrasivos, “mesmo<br />
daqueles para quem também fabricamos<br />
discos e outros materiais”, António Rodriguez<br />
afirma que o crescimento da actividade<br />
tem sido importante em todos os sectores,<br />
pelo que brevemente a Saint-Gobain<br />
abrasivos tem previsto mudar para instalações<br />
(escritórios e parte industrial) mais<br />
amplas e actuais.<br />
Refira-se que a maioria dos produtos comercializados<br />
pela Saint-Gobain Abrasivos<br />
para o sector automóvel são provenientes<br />
de to<strong>das</strong> as fábricas que a empresa tem espalha<strong>das</strong><br />
pelo mundo, enquanto a unidade<br />
industrial da Maia, “uma <strong>das</strong> mais flexíveis<br />
na transformação de jumbos da Saint-Gobain<br />
em toda a Europa”, refere António<br />
Rodriguez, está maioritariamente dedicada<br />
a outros sectores de actividade, produzindo<br />
muito pouco para o sector automóvel.<br />
Saint-Gobain<br />
Abrasivos, Lda.<br />
Sede:<br />
Zona Industrial da Maia I,<br />
Sector VIII, nº 122, Ap 6050<br />
4476-908 Gemunde - Maia<br />
Responsável Auto<br />
António Rodriguez<br />
Telm: 965734450<br />
Telefone:<br />
229 437 940<br />
Fax:<br />
229 437 949<br />
E-mail:<br />
comercial.sga-apo@saint-gobain.com<br />
Internet<br />
-<br />
5 Renovação e reparação<br />
de plásticos (Norplast)<br />
- produtos de reparação e restauração de<br />
pára-choques<br />
- produtos de reocupação da pintura<br />
- produtos de restauração dos plásticos<br />
6 Abrasivos e acessórios<br />
para a lixagem manual<br />
- Folhas de papel<br />
- Almofa<strong>das</strong><br />
- Rolos de papel<br />
- Abrasivo texturado bear-tex<br />
- Folhas de óxido de alumínio<br />
- Tacos<br />
- Rosetas<br />
7 Produtos para mascarar<br />
e outros adesivos<br />
- cordão de espuma<br />
- fitas de isolar<br />
- filme plástico<br />
- papel de mascarar<br />
- fitas de contornos<br />
- fitas adesivas<br />
- fitas dupla face<br />
8 Acessórios<br />
- máscaras<br />
- luvas<br />
- telas de limpeza<br />
- panos microfibras
32<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Motor Multi-Jet / CDTI (Fiat – Opel – Suzuki)<br />
Manutenção e substituição<br />
do filtro de gasóleo UFI<br />
Neste artigo fornecemos uma demonstração detalhada, passo a passo, <strong>das</strong> operações<br />
necessárias para a manutenção e substituição do filtro de gasóleo que equipa os motores<br />
1.3 16v Multi-Jet da Fiat, Opel e Suzuki.<br />
Os motores mais recentes, que trabalham<br />
com pressões de injecção<br />
superiores a 1.600 bar, requerem<br />
sistemas de filtragem de combustível cada<br />
vez mais aperfeiçoados, eficientes e complexos.<br />
Para os motores equipados com o<br />
conceito Multi-Jet, a UFI concebeu um<br />
novo filtro de gasóleo muito avançado.<br />
Sendo fornecedor exclusivo destes sistemas<br />
de filtragem, a UFI disponibiliza para<br />
o mercado independente de após venda<br />
uma chave de desmontar inovadora, necessária<br />
para efectuar a correcta substituição e<br />
manutenção deste tipo de filtro de gasóleo.<br />
A viatura utilizada para ilustrar este artigo<br />
foi um Fiat Punto 1.3 16v Multi-Jet.<br />
Nos outros modelos de outras marcas equipados<br />
com o mesmo motor, os procedimentos<br />
são idênticos.<br />
O filtro de gasóleo UFI é equipamento original<br />
dos motores 1.3 16v Multi-Jet que montam os<br />
modelos da Fiat, Opel e Suzuki<br />
10<br />
Seguidamente, desapertamos o<br />
parafuso do lado esquerdo, acessível<br />
com uma chave de tubos.<br />
01<br />
04<br />
07<br />
11<br />
Em primeiro lugar, é necessário retirar<br />
a tampa do depósito de gasóleo, para<br />
eliminar a pressão gerada pelos vapores<br />
de combustível.<br />
Desligar, igualmente, a mangueira que<br />
fornece combustível à bomba do<br />
sistema Common Rail, a partir de uma<br />
união rápida existente na parte lateral<br />
do corpo do filtro.<br />
Desligue a ficha referida no ponto<br />
anterior.<br />
Agora, retiramos o filtro em conjunto<br />
com a sua abraçadeira de segurança.<br />
02<br />
05<br />
08 03<br />
12<br />
Desligar o borne negativo (massa) da<br />
bateria, o que elimina a corrente<br />
eléctrica dos sensores existentes no<br />
filtro de gasóleo Multi-Jet.<br />
Desligar a mangueira que leva o<br />
excesso de gasóleo para o tanque de<br />
combustível a partir de uma união<br />
rápida existente no corpo do filtro.<br />
Em seguida, retire o corpo do filtro<br />
Multi-Jet da sua fixação em baioneta,<br />
colocada na parede do compartimento<br />
do motor.<br />
Desligar a ficha eléctrica inferior,<br />
ligada ao sensor do nível de água,<br />
instalado dentro da respectiva cuba.<br />
03<br />
06<br />
09<br />
13<br />
Desligar a mangueira de entrada de<br />
gasóleo no filtro, a partir de uma união<br />
rápida existente no cimo da tampa do<br />
filtro.<br />
Retire a chave de segurança da ficha<br />
eléctrica do sensor de temperatura e do<br />
aquecedor do filtro, localizada no cimo<br />
da tampa.<br />
Para retirar o filtro é necessário<br />
desapertar uma abraçadeira fixada com<br />
dois parafusos providos de cabeça<br />
hexagonal de # 10; começamos por<br />
despertar o parafuso do lado direito.<br />
O filtro de gasóleo Multi-Jet tem um<br />
tubo de purga que permite eliminar o<br />
gasóleo residual existente no interior do<br />
filtro.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Fevereiro 2006 33<br />
14<br />
19<br />
24<br />
29<br />
Com uma chave de fen<strong>das</strong> normal,<br />
desapertar a tampa do filtro.<br />
Depois de vencer o forte binário de<br />
aperto final, a tampa do filtro pode ser<br />
facilmente desenroscada à mão.<br />
Agora é possível libertar o elemento do<br />
filtro, puxando-o para fora da<br />
respectiva tampa.<br />
Em seguida, alinhar a marca de<br />
referência situada na parte lateral da<br />
tampa, de modo a inserir com precisão<br />
o elemento do filtro na sua junta de<br />
baioneta da tampa.<br />
15<br />
20<br />
25<br />
30<br />
Depois, colocamos o filtro Multi-Jet<br />
dentro da parte inferior da chave<br />
especial (Ufi Filters).<br />
Retirar o anel com rosca, para efectuar<br />
as operações seguintes mais facilmente.<br />
O passo seguinte é utilizar o kit de<br />
substituição da Ufi Filters, referência<br />
60.H20.00, a solução mais segura para<br />
garantir o perfeito funcionamento do<br />
sistema de filtragem Multi-Jet.<br />
A referida marca tem que coincidir<br />
com a seta gravada no bocal de encaixe<br />
do novo elemento.<br />
16<br />
21<br />
26<br />
31<br />
Apertar a secção inferior da chave<br />
especial num torno.<br />
Retirar a tampa do filtro, com o<br />
respectivo elemento filtrante (para<br />
substituir), de dentro do corpo do filtro.<br />
Retirar a junta de vedação nova e<br />
colocá-la num local seguro e limpo.<br />
Inserir o elemento do filtro na<br />
respectiva tampa, mantendo alinha<strong>das</strong><br />
as marcas de referência já descritas.<br />
17<br />
22<br />
27<br />
32<br />
No centro da parte superior da chave<br />
especial existe uma cavidade de secção<br />
quadrada, que pode ser operada com<br />
uma chave de roquete com blocagem<br />
de esfera.<br />
Retirar o anel vedante de borracha, o<br />
qual deve ser substituído sempre que se<br />
desaperta a tampa do filtro (vem<br />
incluído no kit de substituição).<br />
O novo elemento do filtro, que não se<br />
apresenta nos tradicionais “cartuchos“<br />
metálicos, está concebido para ser montado<br />
sem entrar em contacto com as mãos do<br />
operador, o que evita a sua contaminação.<br />
Mantenha as duas peças uni<strong>das</strong> com<br />
firmeza, até se completar o encaixe na<br />
tampa.<br />
18<br />
23<br />
28<br />
33<br />
A parte superior da chave especial<br />
permite desapertar a tampa do filtro sem<br />
a danificar, pois distribui uniformemente<br />
o binário de desaperto a toda a volta do<br />
filtro e da respectiva tampa.<br />
O elemento do filtro tem que ser<br />
rodado 50º no sentido dos ponteiros do<br />
relógio, na direcção da junta de<br />
baioneta.<br />
Todos os passos necessários para colocar<br />
o novo filtro na respectiva tampa devem<br />
ser efectuados com o elemento mantido<br />
dentro da protecção especial, que cumpre<br />
as especificações do fabricante.<br />
Acto contínuo, fazer rodar o elemento<br />
do filtro 50º, no sentido inverso ao dos<br />
ponteiros do relógio, até que a junta de<br />
baioneta se feche.
34<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
34<br />
39<br />
44<br />
49<br />
Neste ponto, já se pode retirar<br />
a protecção especial que envolvia<br />
o elemento do filtro,<br />
puxando-a para baixo.<br />
Usar uma chave dinamométrica,<br />
regulada para 30 Nm, para efectuar<br />
o aperto final.<br />
Antes de mais, apertar o primeiro dos<br />
parafusos de #10 que mantêm<br />
a abraçadeira de segurança<br />
na sua posição final.<br />
Ligar a ficha do aquecedor e do sensor<br />
de temperatura, situada na tampa<br />
do filtro.<br />
35<br />
40<br />
45<br />
50<br />
Colocar a junta vedante no topo<br />
da caixa do filtro Multi-Jet.<br />
Neste ponto, voltamos a colocar a parte<br />
superior da chave especial Ufi Filters<br />
na tampa do filtro, efectuando o aperto<br />
em seguida.<br />
Apertar o segundo parafuso sextavado<br />
de #10.<br />
Recolocar a cunha de segurança<br />
da ficha no seu lugar.<br />
36<br />
41<br />
46<br />
51<br />
Inserir o elemento juntamente com<br />
a tampa no respectivo corpo do filtro,<br />
tendo o cuidado de manter alinha<strong>das</strong> as<br />
marcas desenha<strong>das</strong> na parte lateral dos<br />
dois componentes a encaixar.<br />
Encaixar a ficha do sensor de água,<br />
situada na parte inferior do corpo do<br />
filtro.<br />
Colocar as mangueiras de gasóleo nas<br />
suas uniões rápi<strong>das</strong>, começando pelo<br />
tubo de retorno do gasóleo.<br />
Tendo acabado a mudança do filtro,<br />
podemos ligar novamente a bateria,<br />
restabelecendo a corrente eléctrica em<br />
todo o veículo.<br />
37<br />
42<br />
47<br />
52<br />
Colocar o anel de aperto da tampa.<br />
Antes de colocar o filtro no seu apoio,<br />
enroscar a tampa do tubo de purga do<br />
gasóleo.<br />
Em seguida, unimos o tubo de ligação<br />
do filtro à bomba de gasóleo do sistema<br />
Common Rail.<br />
Pode fechar-se igualmente a tampa do<br />
depósito de gasóleo, que estava aberta<br />
para evitar a pressão gerada pelos<br />
vapores do combustível.<br />
38<br />
43<br />
48<br />
53<br />
Centrar o anel e iniciar o aperto<br />
manualmente, para evitar danificar a<br />
rosca ao dar o aperto final<br />
Colocar o filtro no seu suporte do<br />
compartimento do motor, ajustando ao<br />
mesmo tempo a abraçadeira móvel aos<br />
furos dos respectivos parafusos.<br />
Terminamos a reposição em marcha do<br />
circuito de alimentação e retorno de<br />
gasóleo, unindo o tubo de alimentação<br />
que liga o depósito à tampa do filtro.<br />
Colocar a chave de ignição na posição de<br />
arranque, durante dez segundos, antes de<br />
accionar o motor de arranque. Se o<br />
motor não pegar à primeira vez, repetir a<br />
mesma operação até eliminar as bolhas<br />
de ar que ficaram nas linhas de gasóleo.<br />
Assim que o motor funcionar verificar se<br />
há fugas de qualquer tipo.
www.cui-online.com
36<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Escovas limpa-vidros<br />
Questão de visibilidade<br />
As escovas limpa-vidros são um elemento de segurança no veículo, tão importante como os travões, os<br />
pneus ou a direcção. Fraca visibilidade causa acidentes, por isso aconselha-se mudar as escovas cada<br />
20.000 Km ou no máximo anualmente.<br />
Aevolução <strong>das</strong> escovas tem sido<br />
francamente positiva, fruto da<br />
concorrência, por um lado, e da<br />
pesquisa tecnológica, por outro. Os últimos<br />
avanços dos sistemas têm-se centrado<br />
nas escovas (materiais e design), nos<br />
comandos electrónicos automatizados e<br />
em dispositivos de protecção <strong>das</strong> escovas.<br />
Materiais mais flexíveis e fiáveis, incluindo<br />
a resistência à corrosão, têm<br />
vindo a substituir outros de fraca qualidade.<br />
A borracha natural continua a ser<br />
um dos materiais básicos, mas cada vez<br />
mais outros materiais de síntese vêm em<br />
seu auxílio para compensar algumas exigências<br />
mais críticas.<br />
Os inimigos <strong>das</strong> escovas são inúmeros,<br />
começando pela grande amplitude<br />
térmica a que estão sujeitas. O sol, em<br />
especial os raios ultravioletas, bem<br />
como o ozono e alguns elementos ácidos<br />
presentes no ambiente fazem o que podem<br />
para as deteriorar. Convém não esquecer<br />
que as escovas operam a ritmos<br />
que podem atingir as 90 passagens por<br />
minuto.<br />
A) LINHAS<br />
A borracha <strong>das</strong><br />
escovas pode<br />
endurecer ou<br />
danificar-se com o<br />
tempo. O resultado:<br />
linhas finas de água<br />
semicirculares<br />
ficam no párabrisas.<br />
C) CORTINA<br />
Braço defeituoso<br />
ou longos períodos<br />
de inactividade<br />
podem deformar a<br />
borracha da escova,<br />
causando um efeito<br />
de véu ao longo do<br />
pára-brisas. O<br />
perigo de<br />
visibilidade é<br />
maior à noite ao<br />
cruzar-se com<br />
outros veículos.<br />
B) BANDAS<br />
A borracha <strong>das</strong><br />
escovas pode<br />
endurecer ou<br />
danificar-se com o<br />
tempo. O resultado:<br />
ban<strong>das</strong> grossas de<br />
água ficam no párabrisas<br />
D) TREPIDAÇÃO<br />
Elementos<br />
deformados,<br />
ligações <strong>das</strong><br />
lâminas gastas ou<br />
alteração <strong>das</strong><br />
características do<br />
braço da escova<br />
podem causar uma<br />
trepidação<br />
resultando em<br />
secções radiais por<br />
limpar.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Fevereiro 2006 37<br />
Uma escova mal aplicada pode danificar<br />
o braço ou a própria escova. Por outro<br />
lado, uma escova comprada à pressa<br />
numa grande superfície ou numa loja de<br />
conveniência corre o risco de não ser a<br />
mais adequada. Testes efectuados por publicações<br />
da especialidade, demonstraram<br />
que escovas de baixo custo não oferecem<br />
as mínimas garantias, o que é lógico. Pois,<br />
se as escovas de maior qualidade se arruinam,<br />
o que não sucederá com as inferiores?<br />
Muitas vezes a diferença de preço<br />
significa ter ou não ter qualquer margem<br />
de segurança.<br />
Se tivermos em conta que uma deficiência<br />
de percepção pode aumentar o<br />
tempo de reacção de um condutor em<br />
cerca de 2 segundos (o que equivale a<br />
percorrer cerca de 33 metros no caso do<br />
automóvel circular a 60 Km/h), fácil é<br />
perceber a importância de assegurar<br />
mesmo nas piores condições climatéricas<br />
uma perfeita visibilidade.<br />
As imagens que publicamos a seguir<br />
identificam as causas dos principais problemas<br />
de falta de visibilidade nos párabrisas<br />
dos veículos.<br />
Fonte: Federal Mogul<br />
10 Conselhos<br />
sobre a manutenção <strong>das</strong> escovas limpa-vidros<br />
1.Limpe regularmente o vidro pára-brisas. A<br />
gordura, a areia, a geada e os insectos,<br />
formam uma camada que nenhuma escova<br />
limpa-vidros consegue remover.<br />
2.Verifique regularmente se o perfil da<br />
borracha da escova continua horizontal.<br />
Quando a escova fica muito tempo apoiada<br />
no pára-brisas pode ganhar uma posição<br />
inclinada e ferir o vidro.<br />
3.Verifique também se a borracha não está<br />
a descolar. Esta situação começa por se<br />
verificar nos extremos.<br />
4.Remover regularmente com uma esponja<br />
de poros largos os insectos que se<br />
acumulam na borracha da escova.<br />
5.Verificar regularmente se a borracha da<br />
escova se move facilmente em longitudinal<br />
nos ganchos que prendem a borracha à<br />
escova. Só assim a borracha adere<br />
correctamente ao vidro. Se necessário<br />
alargar com cautela os ganchos.<br />
6.Verificar regularmente se os ganchos<br />
estão correctamente colocados na primeira<br />
reentrância da borracha. Comprovar<br />
também a flexibilidade <strong>das</strong> molas da escova<br />
limpa-vidros.<br />
7.O líquido detergente utilizado para<br />
limpeza no depósito da água deve ser<br />
apropriado para o efeito, não devendo<br />
produzir excesso de espuma nem conter<br />
produtos químicos que ataquem a borracha.<br />
8.Ao efectuar a substituição <strong>das</strong> escovas,<br />
deve certificar-se de que correspondem ao<br />
sistema de fixação existente no braço.<br />
Verificar também se têm a medida correcta<br />
pois, caso contrário, o campo de<br />
visibilidade é prejudicado<br />
9.Nunca accionar o sistema de limpeza do<br />
vidro em seco, principalmente quando<br />
existe lama ou poeira no pára-brisas. Isso<br />
risca o próprio vidro e provoca o desgaste<br />
prematuro <strong>das</strong> escovas.<br />
10. Nos casos em que a temperatura é<br />
muito baixa e se verifica formação de geada<br />
no vidro, é conveniente levantar as escovas<br />
para a borracha não endurecer demasiado,<br />
tornando-se inoperacional.<br />
E) MARGENS<br />
POR LIMPAR<br />
A deterioração <strong>das</strong><br />
ligações da escova<br />
ou o decréscimo da<br />
pressão da escova<br />
sobre o pára-brisas<br />
pode levar a que<br />
partes do vidro<br />
fiquem por limpar.<br />
G) VIBRAÇÃO<br />
Elemento da escova<br />
deformado,<br />
adaptador errado ou<br />
antiguidade ou<br />
desgaste da lâmina<br />
de borracha ou<br />
ligações podem<br />
resultar num<br />
movimento<br />
convulsivo e por<br />
vezes ruidoso do<br />
braço da escova.<br />
F) RUÍDO<br />
O ruído causado<br />
pelo movimento<br />
<strong>das</strong> escovas poderá<br />
ser um sinal que os<br />
seus elementos<br />
estejam<br />
deformados ou<br />
endurecidos ou que<br />
a sua estrutura<br />
esteja gasta.<br />
H) ELEVAÇÃO<br />
Se de forma<br />
persistente as altas<br />
velocidades causam<br />
falhas de contacto<br />
com o pára-brisa<br />
substituir quer a<br />
lâmina quer o braço<br />
da escova.
38<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
CONHECER<br />
Bombas de água<br />
Funcionamento e montagem<br />
<strong>das</strong> bombas de água (I PARTE)<br />
No automóvel, a bomba de água tem a função fundamental de assegurar o fluxo apropriado do líquido refrigerante para o<br />
arrefecimento do motor. Para remover do motor o calor gerado pela combustão, o líquido deve ser posto a circular com<br />
um caudal apropriado, e para vencer as resistências de todo o circuito deve ter a pressão justa.<br />
Abomba de água é accionada por<br />
uma polia activada por uma correia,<br />
cuja velocidade está relacionada<br />
com o número de rotações do eixo<br />
motor. Portanto, normalmente a bomba<br />
está sempre em funcionamento: absorve<br />
potência mecânica do motor e cede potência<br />
hidráulica ao líquido através do rotor,<br />
proporcionalmente ao número de rotações<br />
do motor.<br />
Dado que a bomba funciona sempre, o<br />
facto de o líquido refrigerante efectivamente<br />
circular por todo o motor e pelo radiador<br />
é, por conseguinte, controlado por um outro<br />
elemento: o termóstato (em alguns casos,<br />
em fase de construção, a sua sede está<br />
integrada no corpo da bomba). Este não é<br />
capaz de parar a bomba, mas pode fazer de<br />
modo que do motor não seja extraído calor<br />
quando não é necessário (por exemplo,<br />
quando está ainda frio).<br />
Compativelmente com a resistência dos<br />
materiais, sabe-se que o rendimento do motor<br />
é melhor quanto mais alta for a sua temperatura<br />
de funcionamento; por isso, alguns<br />
automóveis estão equipados com circuitos<br />
pressurizados, de modo a poder fazer circular<br />
o líquido refrigerante a temperaturas<br />
bem superiores aos 100ºC, evitando porém<br />
a ebulição do mesmo e os perigosos fenómenos<br />
de cavitação no rotor. Marginalmente,<br />
o facto de a bomba estar de facto ligada<br />
ao número de rotações do motor tem<br />
evidentes desvantagens: em primeiro lugar,<br />
o rotor não pode ser optimizado por um regime<br />
específico, como normalmente acontece<br />
nas grandes bombas hidráulicas; em<br />
segundo lugar, a quantidade de refrigerante<br />
posta a circular não é sempre modulada em<br />
função <strong>das</strong> reais necessidades do motor nas<br />
várias situações; em terceiro lugar, a bomba<br />
não pode ser parada quando não é necessária.<br />
Eis porque é que os fabricantes de automóveis<br />
e os construtores de bombas de<br />
água estão a estudar uma bomba que seja<br />
accionada por um motor eléctrico. Uma solução<br />
alternativa é constituída pela bomba<br />
mecânica que pode ser desligada da correia<br />
de transmissão mediante uma fricção electromagnética.<br />
A importância dos rendimentos<br />
Cada bomba é caracterizada pelos seus<br />
rendimentos em termos de caudal e pressão<br />
nos vários regimes de rotação, bem como<br />
da potência mecânica absorvida e da potência<br />
hidráulica restituída.<br />
Como explicado anteriormente, estas<br />
bombas deveriam ser teoricamente optimiza<strong>das</strong><br />
por todos os números de rotações do<br />
seu funcionamento: necessariamente a geometria<br />
resultante <strong>das</strong> turbinas será um bom<br />
compromisso que garanta, de qualquer<br />
modo, rendimentos adequados em todo o<br />
campo em que a bomba vier a trabalhar.<br />
Garantidos os rendimentos mínimos e<br />
máximos necessários ao arrefecimento do<br />
motor nos vários regimes, há outras condições<br />
que devem ser verifica<strong>das</strong>. Em primeiro<br />
lugar, que aos mínimos regimes de<br />
rotação se dê o arranque da bomba, sem o<br />
qual acontece a rotação a seco do empanque<br />
mecânico e a sua destruição; em segun-<br />
Sede do termostato construído integralmente<br />
com a bomba de água<br />
A bomba de água é accionada por uma polia activada<br />
por uma correia, cuja velocidade está relacionada<br />
com o número de rotações do eixo motor.<br />
1 - Cubo ou flange, sobre o qual se monta a polia<br />
que faz mover a bomba<br />
2 - Tampa do reservatório <strong>das</strong> per<strong>das</strong> do<br />
empanque mecânico, com o respectivo furo de<br />
saída<br />
3 - Sede de um dos parafusos de fixação ao motor<br />
4 - Reservatório para eventuais per<strong>das</strong> do<br />
empanque mecânico<br />
5 - Oil ring de vedação no plano de junção da<br />
bomba<br />
6 - Empanque mecânico<br />
7 - Turbina (neste caso, do tipo de caixas<br />
fecha<strong>das</strong>)<br />
8 - Corpo da bomba<br />
9 - Rolamento integral<br />
Secção típica de uma bomba de água com rolamento<br />
integral, empanque mecânico integral e turbina de<br />
caixas fecha<strong>das</strong><br />
Antes de passarem à fase de produção em série, as<br />
bombas de água são submeti<strong>das</strong> a testes de pressão e<br />
corrosão, em equipamentos específicos para o efeito.<br />
Mediante o uso de um banco de provas específico, realizam-se curvas características, curvas de confronto e<br />
provas de cavitação para validar a geometria da bomba antes de iniciar a sua industrialização.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
CONHECER Fevereiro 2006 39<br />
Para evitar problemas de erosão, é fundamental um<br />
cuidadoso projecto da geometria da turbina<br />
do lugar, que se evitem problemas de cavitação<br />
que causam uma erosão muito precoce<br />
da turbina.<br />
Para evitar estes problemas potencialmente<br />
destrutivos, é fundamental um cuidadoso<br />
projecto da geometria da turbina; tal<br />
projecto é testado muito antes da produção.<br />
Segundo um procedimento verificado há<br />
muitos anos, partindo da modelação tridimensional,<br />
realiza-se directamente o protótipo<br />
através <strong>das</strong> mais modernas técnicas do<br />
"rapid prototyping" e, mediante o uso de<br />
um banco de provas específico, realizam-se<br />
curvas características, curvas de confronto<br />
e provas de cavitação para validar a geometria<br />
da bomba antes de iniciar a sua industrialização.<br />
Só assim se consegue garantir<br />
que as bombas de água produzi<strong>das</strong><br />
para o mercado de reposição, ofereçam<br />
rendimentos próximos e em muitos casos<br />
superiores às originais, e que são isentas de<br />
fenómenos de cavitação, na condição de o<br />
circuito estar correctamente limpo em fase<br />
de instalação da bomba.<br />
A utilização de líquidos refrigerantes de baixa<br />
qualidade pode levar ao estado de corrosão completa<br />
de algumas partes metálicas da bomba.<br />
Líquido refrigerante<br />
Os líquidos refrigerantes são, em geral,<br />
constituídos por glicol de etileno mais água<br />
em percentagens varia<strong>das</strong>. A mistura com<br />
glicol na percentagem de cerca de 50% tem<br />
o ponto de congelamento a cerca de -35ºC<br />
e o de ebulição a cerca de 110ºC.<br />
Os líquidos recomendados pelas casas<br />
construtoras não são "só" um anticongelante.<br />
Estes são variados, em primeiro lugar<br />
pelas diferentes necessidades de compatibilidades<br />
químico-física com os vários materiais<br />
do circuito de arrefecimento, que incluem<br />
os mais diversos metais, polímeros,<br />
borrachas e cerâmicas. Enquanto um líquido<br />
apropriado protege eficazmente o circuito,<br />
um errado pode até favorecer um rápido<br />
processo de degradação. Nem todos os<br />
líquidos refrigerantes que se encontram no<br />
mercado são adaptados à grande variedade<br />
dos materiais de um circuito de arrefecimento,<br />
em particular aqueles que não são<br />
"de marca". A utilização, então, de água<br />
“pura”, como também dos chamados<br />
“lava-motor” ou, pior ainda, dos “tapa fugas”,<br />
pode levar indiscutivelmente ao estado<br />
de corrosão completa nalgumas partes<br />
metálicas da bomba.<br />
Grande parte <strong>das</strong> bombas de água para automóveis utiliza hoje rolamentos do tipo “integral”, que são<br />
essencialmente de dois tipos: esfera/esfera ou então rolo/esfera, consoante o tipo de elementos rolantes à<br />
altura da coroa mais próxima da polia.<br />
Nos motores velhos podem existir depósitos<br />
calcários e/ou ferrugem. O líquido<br />
refrigerante é capaz de dissolver ou remover<br />
parte desses depósitos, mas as partículas<br />
em solução ou em suspensão estarão<br />
assim em condições de estragar as superfícies<br />
de estancamento do empanque,<br />
que terá per<strong>das</strong>. Eis porque se recomenda<br />
limpar com atenção o circuito de arrefecimento,<br />
substituindo o líquido velho e outros<br />
componentes do circuito eventualmente<br />
enferrujados ou danificados.<br />
Rolamentos<br />
Grande parte <strong>das</strong> bombas de água para<br />
automóveis utiliza hoje rolamentos do<br />
tipo “integral", porque este único componente<br />
é, na realidade, o conjunto do veio<br />
da bomba mais dois rolamentos. Este tipo<br />
de rolamento tem a vantagem de poder<br />
ser montado de modo mais rápido e seguro,<br />
limitando o número de componentes<br />
da bomba. Simplificando, estas são essencialmente<br />
de dois tipos, esfera/esfera<br />
ou então rolo/esfera,<br />
consoante o tipo de<br />
elementos rolantes à altura<br />
da coroa mais próxima<br />
da polia, onde<br />
actua a tensão da correia.<br />
A capacidade de<br />
suportar carga de um<br />
rolamento com a primeira<br />
coroa de rolos<br />
é superior à de uma<br />
do tipo esfera/esfera:<br />
portanto, a escolha da<br />
tipologia do rolamento<br />
apropriado à tensão<br />
e da correia é fundamental<br />
no projecto da<br />
bomba. São muitos os<br />
casos em que as bombas<br />
de reposição foram projecta<strong>das</strong><br />
melhorando neste sentido um<br />
Os rolamentos montados nas bombas de água devem<br />
superar os testes de duração a que são sujeitas na<br />
fase de projecto, durante o qual são artificialmente<br />
submeti<strong>das</strong> a condições de funcionamento<br />
particularmente gravosas.<br />
eventual problema de projecto do componente<br />
original, e fortalecendo a bomba no<br />
seu conjunto. A precisão <strong>das</strong> tolerâncias<br />
de trabalho da sede do rolamento no corpo<br />
da bomba garante que a folga radial,<br />
necessária ao correcto rolamento <strong>das</strong> esferas<br />
e rolos, se mantenha apropriada.<br />
Os rolamentos montados nas bombas<br />
de água devem superar os testes de duração<br />
a que são sujeitas na fase de projecto,<br />
durante o qual são artificialmente<br />
submeti<strong>das</strong> a condições de<br />
funcionamento particularmente<br />
gravosas; o teste<br />
é estruturado<br />
para levar artificialmente<br />
até ao<br />
fim a vida teórica<br />
calculada<br />
do rolamento:<br />
o controlo<br />
da<br />
integridade da mesma no fim deste teste<br />
determina a sua idoneidade para ser utilizada.<br />
Todavia, não são raros os casos em<br />
que o rolamento é levado à ruptura mais<br />
precocemente do que o calculado. 0 caso<br />
mais frequente é uma tensão excessiva<br />
da correia, que pode alterar até em muito<br />
os valores de projecto <strong>das</strong> solicitações<br />
radiais, levando o rolamento à ruptura<br />
muito antes do termo da vida teórica; a<br />
regulação da tensão da correia e, em particular,<br />
o posicionamento dos tensores<br />
de correia, devem ser conduzidos de<br />
modo cuidadoso, seguindo escrupulosamente<br />
as indicações dos construtores do<br />
automóvel. Em alguns casos, especialmente<br />
quando a árvore da bomba move<br />
outros componentes (Juntas viscoso-estáticas,<br />
ventiladores), o não alinhamento<br />
destes últimos leva ao desgaste precoce<br />
dos rolamentos. Há também casos de uso<br />
impróprio da bomba, quando se juntam<br />
na árvore outras polias para mover elementos<br />
auxiliares para os quais a bomba<br />
não foi projectada.<br />
É o componente que garante o estancamento<br />
hidráulico da bomba: é constituído<br />
por uma parte fixada ao corpo e por<br />
uma outra assente no veio do rolamento;<br />
os anéis de deslizamento<br />
em rotação relativa impedem<br />
o liquido de sair. A<br />
sua fiabilidade e duração são<br />
portanto liga<strong>das</strong> principalmente<br />
à escolha dos materiais<br />
dos dois anéis<br />
de deslizamento.<br />
Um mau estado<br />
do líquido<br />
refrigerante compromete gravemente<br />
o componente: os materiais mais<br />
duros introduzidos recentemente reduzem<br />
em muito o problema, ainda que de momento<br />
não seja previsível resolvê-lo completamente,<br />
dada a variedade e a péssima<br />
qualidade de alguns líquidos não originais<br />
no mercado, e dado que ainda hoje muitos<br />
mecânicos infelizmente não substituem o<br />
líquido refrigerante de acordo com as modalidades<br />
recomenda<strong>das</strong>. A investigação<br />
sobre os materiais dos empanques mecânicos<br />
está em contínua evolução.<br />
Continua na edição de Março 2006
40<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
TÉCNICA<br />
Suspensões pneumáticas de veículos pesados<br />
Evolução técnica dos foles (III PARTE)<br />
Depois de termos analisado nas anteriores edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, os diferentes<br />
tipos de foles de suspensão utilizados nos veículos pesados, vamos agora analisar<br />
alguns aspectos relacionados com o seu desenvolvimento técnico.<br />
Aevolução técnica dos foles pneumáticos<br />
teve em conta a melhoria<br />
<strong>das</strong> prestações <strong>das</strong> suspensões,<br />
tanto no plano do conforto, como no da segurança.<br />
Na figura 1 podemos visualizar<br />
um fole do tipo completo (Rolling lobe),<br />
sem carga e com carga. No primeiro caso,<br />
o fole tem a forma cilíndrica regular, enquanto<br />
que na segunda situação é visível<br />
que a parede de borracha do fole se enrolou,<br />
para acompanhar a subida do êmbolo<br />
cilíndrico. Esta configuração interna do<br />
fole provoca uma subida progressiva da<br />
pressão e da resistência do fole, uma vez<br />
que a área da parte superior do fole aumenta,<br />
mas a parte inferior, ao enrolar, diminui<br />
a área efectiva. É possível, deste modo,<br />
modular a força exercida pelo fole, dependendo<br />
da forma do êmbolo e <strong>das</strong> características<br />
do próprio fole de borracha.<br />
Na figura 2 é possível ver um fole do<br />
mesmo tipo (Rolling lobe), em secção, bem<br />
como a respectiva tampa superior, com os<br />
Fig. 1 – Fole completo (rolling lobe),<br />
distendido e parcialmente comprimido.<br />
A superfície eficaz interna diminui<br />
quando a parede de borracha do fole<br />
se dobra sobre o êmbolo.<br />
Fig. 2 - Fole rolling lobe<br />
com êmbolo de aço.<br />
pernos de fixação e a entrada de ar comprimido,<br />
e ainda a secção do êmbolo de aço<br />
estampado, vista a partir da base. Da análise<br />
dos diagramas <strong>das</strong> variáveis curso/força,<br />
conclui-se que a resistência do fole, em<br />
condições de utilização dinâmica, é superior<br />
ao requerido, não sendo possível tirar<br />
partido da capacidade de amortecimento do<br />
fole. Nos ensaios realizados com um fole<br />
com êmbolo cilíndrico de material compósito<br />
(figura 3), os resultados são similares,<br />
exceptuando as diferenças devi<strong>das</strong> a dimensões<br />
ligeiramente desiguais dos dois<br />
êmbolos. (figura 4)<br />
A caminho da perfeição<br />
Embora os foles pneumáticos não tenham<br />
a reacção vibratória <strong>das</strong> molas metálicas<br />
de lâminas, nem a recuperação rígida<br />
e imediata destas, a capacidade de amortecimento<br />
dos foles, de primordial importância<br />
para o conforto e para a segurança, bem<br />
como para a conservação do veículo, fica<br />
subaproveitada, se o impulso de resistência<br />
dos foles for imediato e acima dos valores<br />
de carga. Casos há em que é importante obter<br />
uma resistência imediata, como no<br />
transporte de aterros e desaterros, inertes a<br />
granel e outras situações idênticas de carga<br />
máxima (ou acima…), havendo pouca vantagem<br />
em utilizar suspensões pneumáticas<br />
nesses serviços, excepto no que se refere à<br />
circulação em vazio. Nessas situações de<br />
carga máxima quase permanente, os foles<br />
de barrigas e os foles completos com êmbolos<br />
cilíndricos ou cónicos positivos, dão<br />
uma resposta eficaz de resistência à carga.<br />
Contudo, esses serviços estão longe de ser<br />
a regra nos transportes rodoviários. A regra<br />
geral, tanto em passageiros, como em mercadorias,<br />
é haver variações de carga significativas,<br />
mesmo no decurso de uma única<br />
viagem.<br />
Em situações de carga variável, há todo o<br />
interesse em explorar a capacidade de<br />
amortecimento do próprio fole, com o claro<br />
benefício do conforto e da estabilidade da<br />
viatura. Para isso, no entanto, é necessário<br />
que a reacção do fole à carga seja progressiva.<br />
Uma <strong>das</strong> soluções encontra<strong>das</strong> para esse<br />
efeito é a utilização de êmbolos ocos, nos<br />
quais o ar existente no interior do fole penetra.<br />
No gráfico da figura 5 é possível verificar<br />
que a pressão de um fole completo, com<br />
um êmbolo convencional, sobe exponencialmente<br />
em fim de compressão, devido ao<br />
pequeno volume de ar que fica no interior<br />
Fig. 3 - Fole rolling lobe<br />
com êmbolo de material compósito.<br />
Fig. 4 - Êmbolo em aço (esquerda)<br />
e em compósito (direita) para a mesma aplicação.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
TÉCNICA Fevereiro 2006 41<br />
ÊMBOLO ÔCO - ÊMBOLO CONVENCIONAL<br />
PRESSÃO INTERNA<br />
Fig. 5 – Comportamento da pressão interna de um fole com êmbolos fechados e ocos. Para a esquerda é<br />
comprimido, para a direita é distendido.<br />
Fig. 6 - Fole “snap on“<br />
com êmbolo oco.<br />
Fig. 7 - Fole “snap on“.<br />
Detalhe do batente da tampa superior e do êmbolo<br />
oco, com o respectivo apoio<br />
para o batente e entrada de ar.<br />
ESPAÇO PERCORRIDO<br />
do fole. Para evitar danos nas telas do fole,<br />
a parte superior do êmbolo possui um batente<br />
de borracha, que evita a existência de<br />
sobrepressões excessivas. Pelo contrário,<br />
num fole de êmbolo oco, a pressão interior<br />
do fole mantém-se relativamente estabilizada,<br />
na medida em que o ar conservado no<br />
interior do êmbolo, em forma de copo, impede<br />
a sobrepressão interior, mesmo quando<br />
o fole se contrai quase totalmente.<br />
Quando o conforto é a exigência<br />
Nos autocarros, especialmente nos interurbanos,<br />
onde os passageiros passam longas<br />
horas, e nos tractores de camiões articulados,<br />
onde por vezes um motorista dorme,<br />
enquanto o outro conduz, o conforto<br />
torna-se uma necessidade óbvia. Para obter<br />
foles de grande progressividade e capacidade<br />
de amortecimento, são usados foles do<br />
tipo “snap on“, com êmbolo oco (figura 6).<br />
Para além da estabilização da pressão interior,<br />
este tipo de fole tem a particularidade<br />
de possuir o batente de borracha na tampa<br />
superior (fixada ao chassis). Outra característica<br />
inovadora deste tipo de fole é que o<br />
êmbolo possui na sua abertura superior um<br />
apoio para o batente de borracha, entrando<br />
o ar e saindo do êmbolo por intermédio de<br />
uma fenda circular (figura 7). O sopro produzido<br />
pelo ar a entrar e a sair do êmbolo<br />
Fig. 9 – Diagrama de um fole de duas barrigas, com<br />
detalhes do anel de fixação da tampa e do anel de<br />
suporte <strong>das</strong> barrigas.<br />
ainda melhora mais as capacidades de<br />
amortecimento do fole e de estabilização<br />
da pressão interior. Para se obterem valores<br />
de macieza invulgares na suspensão pneumática,<br />
são utilizados foles do tipo “snap<br />
on“, com um êmbolo oco e em forma de<br />
cone invertido. Da combinação destas duas<br />
características, resulta que em compressão<br />
o fole não só mantém a pressão interior estável,<br />
como ainda diminui a área efectiva<br />
interior, tornando a resistência extremamente<br />
progressiva (figura 8).<br />
Características dos foles de barrigas<br />
Até ao momento, os foles de barrigas<br />
(Convolute Bellows), não usam êmbolos e<br />
possuem uma estrutura simples, a qual assenta<br />
em duas tampas opostas. A sua resistência<br />
à carga provém da dilatação lateral<br />
<strong>das</strong> barrigas, pelo que a força aumenta consideravelmente<br />
com curso reduzidos da<br />
suspensão, sendo aconselhados para trabalhos<br />
“duros“. Na figura 9 podemos ver a<br />
secção de um fole preso à tampa pelo sistema<br />
bolting. Com este sistema de fixação da<br />
borracha do fole é conveniente não exceder<br />
o binário de aperto dos pernos ou parafusos,<br />
para não cortar a borracha, o que inutilizaria<br />
o fole. Quanto for desconhecido o aperto<br />
correcto, deve ser consultado o fabricante<br />
do veículo ou do fole. Na mesma figura 9,<br />
pode apreciar-se em detalhe a forma de<br />
aperto <strong>das</strong> barrigas, neste caso, um anel metálico<br />
exterior. Noutros casos, as barrigas<br />
podem ser delimita<strong>das</strong> por feixes de anéis<br />
Fig. 10 – Reforço interior da borracha, com feixe de<br />
anéis (aço ou nylon), tanto debaixo da tampa curvada<br />
(crimped), como no intervalo <strong>das</strong> barrigas.<br />
metálicos ou de nylon, embutidos na própria<br />
borracha do fole (figuras 10 e 11).<br />
Nos foles de barrigas em que as tampas<br />
são fixa<strong>das</strong> à borracha enrolando-se em torno<br />
desta (crimped), o rebordo do fole possui<br />
um reforço interior, de anel único ou de<br />
feixes de anéis, dos materiais já referidos,<br />
embebidos na própria borracha. Nos casos<br />
em que a fixação da borracha às tampas se<br />
faz pelo processo “sleeve“, os rebordos do<br />
fole não devem apresentar nenhum reforço,<br />
para se moldarem perfeitamente à tampa,<br />
ao serem comprimidos pelo anel exterior<br />
metálico de aperto (figuras 11 e 13).<br />
Na figura 13 é possível verificar que a<br />
força do fole pode ser facilmente aumentada,<br />
para corresponder a diferentes aplicações,<br />
fazendo simplesmente crescer a parede<br />
de borracha <strong>das</strong> barrigas, sendo todos os<br />
outros componentes perfeitamente idênticos.<br />
Benefícios que a produção em escala<br />
acaba por trazer ao nível dos custos e da facilidade<br />
de assistência.<br />
Fig. 8 - Fole “ snap on “<br />
com êmbolo cónico invertido oco.<br />
Fig. 11 - Fixação do fole às tampas pelo método<br />
“sleeve“, sendo bem visíveis os anéis metálicos<br />
externos.<br />
Fig. 12 - Fole de duas barrigas de grandes<br />
dimensões.<br />
Fig. 13 – Foles de diferentes capacidades, utilizando<br />
os mesmos acessórios estruturais. Só a longitude da<br />
parede de borracha <strong>das</strong> barrigas varia.<br />
PUB<br />
Leiria<br />
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Lisboa<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Fevereiro 2006<br />
PNEUS<br />
Breves<br />
CONTINENTAL INVESTIRÁ<br />
€ 900 MILHÕES EM 2006<br />
Foi aprovado pelos orgãos internos<br />
da empresa o plano de investimentos<br />
para 2006, o qual beneficiará<br />
prioritariamente a área<br />
de investigação e desenvolvimento,<br />
para além da modernização <strong>das</strong><br />
instalações produtivas do grupo.<br />
Recorde-se que a Continental facturou<br />
€ 10.240,9 milhões nos 9<br />
primeiros meses de 2004, mais<br />
11% do que em 2003, tendo alcançado<br />
nesse período lucros da ordem<br />
dos € 734,6 milhões.<br />
BRIDGESTONE<br />
ULTRAPASSA 3 MILHÕES DE RFT<br />
A marca Bridgestone já fabricou<br />
mais de 3 milhões de pneus<br />
run flat, de cujo conceito foi pioneira.<br />
Esta tecnologia permite rodar<br />
a 80 km/h, com o pneu sem<br />
pressão, até encontrar uma solução<br />
para o problema. Os primeiros<br />
pneus run flat (RFT) foram fabricados<br />
no início dos anos 80, para<br />
equipar veículos de pessoas incapacita<strong>das</strong>.<br />
Em 1987 surgiu o primeiro<br />
pneu desse tipo para veículos<br />
de série, tendo atingido 1 milhão<br />
de pneus produzidos em<br />
Fevereiro de 2004. Foram necessários<br />
apenas 19 meses para alcançar<br />
o novo “ score “ de 3 milhões.<br />
FULDA EM 14 IDIOMAS<br />
Em www.fulda.com é possível<br />
“ ligar-se “ a esta marca alemã do<br />
grupo Gooyear/Dunlop, onde já é<br />
possível dialogar em espanhol e<br />
português. Esta marca, que foi<br />
fundada em 1900, produz pneus<br />
de todos os tipos (automóveis,<br />
todo-o-terreno, camiões, autocarros<br />
tractores, etc.), com uma boa<br />
relação preço/qualidade. Dispondo<br />
de 13 fábricas em toda a Europa<br />
e 1.600 empregados, a Fulda<br />
vende anualmente 10 milhões de<br />
pneus en todo o mundo (8 milhões<br />
na Europa).<br />
DISPNAL PNEUS<br />
REPRESENTA AVON<br />
A Avon faz pneus de alta qualidade<br />
desde 1904. Pneus que se<br />
adequam a todo o tipo de carros,<br />
motociclos, comerciais e reboques.<br />
Ao longo de todos estes<br />
anos, a Avon não só provou o seu<br />
valor na estrada, mas também nas<br />
pistas de todo o mundo, quer em<br />
duas ro<strong>das</strong>, quer em quatro ro<strong>das</strong>.<br />
Hoje, a experiência centenária da<br />
Avon na produção de pneus está<br />
aliada à tecnologia mais recente<br />
de design e fabrico. Em Portugal,<br />
a marca é representada em exclusivo<br />
pela Dispnal Pneus<br />
PIRATARIA<br />
CHEGA AOS PNEUS<br />
A Michelin processou um distribuidor<br />
seu, após este ter lançado<br />
no mercado cópias dos seus pneus<br />
(incluindo os desenhos), fabricados<br />
na Ásia. Para além de alertar<br />
as autoridades europeias para este<br />
assunto, a Michelin enviou um<br />
aviso a 5.000 distribuidores da<br />
marca, no qual afirma que agirá<br />
judicialmente contra todos os imitadores,<br />
em defesa dos seus direitos<br />
legais e dos direitos dos consumidores.<br />
Fiel aos níveis de exigência<br />
que fizeram a reputação<br />
da marca Kleber,<br />
o pneu Altas Performances<br />
Kleber Hydraxer proporciona<br />
uma excelente estabilidade e<br />
precisão de trajectória, tanto em<br />
seco como em molhado. Graças<br />
ao seu desenho de escultura direccional,<br />
permite uma condução<br />
segura, afasta os limites do<br />
aquaplaning e reduz a distância<br />
de travagem em molhado (- 2<br />
metros, relativamente ao modelo<br />
anterior, o Dynaxer DR).<br />
Para conseguir combinar estas<br />
qualidades de segurança,<br />
com comodidade, o novo Kleber<br />
Hydraxer utiliza um composto<br />
de borracha específico<br />
baptizado "Absorber". Este<br />
composto foi elaborado para reduzir<br />
as vibrações gera<strong>das</strong> durante<br />
a deslocação do veículo.<br />
Assim, o ruído de rodagem foi<br />
reduzido ao máximo. Desta maneira,<br />
o Kleber Hydraxer converte-se<br />
num elemento gerador<br />
de tranquilidade para os utilizadores.<br />
O desenho da sua escultura<br />
foi estudado para evacuar importantes<br />
quantidades de água,<br />
com o fim de afastar o fenómeno<br />
de aquaplaning. A evacuação<br />
óptima da água não resulta<br />
somente de um único parâmetro,<br />
e sim da interacção de vários<br />
elementos técnicos reunidos<br />
num mesmo pneu.<br />
No caso de travagem em molhado,<br />
as performances proporciona<strong>das</strong><br />
pelo Kleber Hydraxer<br />
são também excelentes.<br />
O desenho de escultura com<br />
grande densidade de arestas<br />
rompe a película de água e permite<br />
uma melhor aderência, enquanto<br />
a posição do canal dos<br />
ombros foi optimizada para melhorar<br />
o contacto com o solo.<br />
Isto proporciona uma travagem<br />
mais eficaz, em todo a superfície<br />
do pneu.<br />
Kleber Hydraxer<br />
Altas performances<br />
Sirocco é o novo modelo de Pneus<br />
Reconstruídos 4x4 Fedima, que<br />
acaba de incorporar o mercado Europeu.<br />
Trata-se de um pneu que apresenta<br />
um piso agressivo de 19 mm, com um desenho<br />
que garante uma boa drenagem da<br />
lama acumulada.<br />
O novo pneu foi projectado com flancos<br />
laterais, que proporcionam maior poder de<br />
tracção, resistência e durabilidade. Este<br />
Fedima Sirocco<br />
Versatilidade<br />
em Todo-o-Terreno<br />
pneu é muito flexível, podendo adaptar-se<br />
os valores de pressão, ligeiramente abaixo<br />
do previsto para o veículo, conseguindo<br />
um alto rendimento em superfícies de<br />
areia. É certamente mais um dos modelos<br />
4x4 Fedima que ganhará muitos adeptos do<br />
TT, pela sua versatilidade, pela ampla<br />
gama de medi<strong>das</strong>, e por ser uma vez mais<br />
garantia de melhor opção na relação qualidade<br />
/ preço.
Fabrico. É o que nos distingue.<br />
Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e<br />
as nossas peças são fabrica<strong>das</strong> de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder<br />
mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que<br />
nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedica<strong>das</strong> ao mercado<br />
independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Fevereiro 2006 17<br />
MASSAS DE POLIÉSTER REFORÇADAS<br />
Trata-se de resinas embebi<strong>das</strong> em<br />
fibras de vidro corta<strong>das</strong>. Basta adicionar<br />
um catalisador na proporção de<br />
2-3% para se obter um produto de<br />
rápida aplicação, indicado para a<br />
eliminação de pequenos danos (riscos,<br />
arranhões, raspadelas, etc.).<br />
COLAS<br />
Embora na maioria dos casos se utilize a resina de poliéster e, em<br />
menor grau, as resinas epoxy, existem outros tipos de materiais adesivos,<br />
especialmente indicados para a reparação de certos materiais<br />
plásticos. Os principais tipos de colas utilizados na indústria automóvel<br />
podem ser agregados em dois grupos:<br />
Colas Acrílicas<br />
São polímeros de natureza<br />
termo estável, derivados do ácido<br />
acrílico. Em função dos seus diferentes<br />
componentes (ésteres),<br />
existem várias composições aplicáveis<br />
à ligação de diversos materiais<br />
(metal, vidro, plástico, cartão, etc.). Na reparação de plásticos<br />
são mais usados os cianocrilatos, capazes de unir praticamente<br />
todos os tipos de plásticos, sendo fornecidos em dois componentes,<br />
a cola (um éster cianocrilato), numa embalagem corrente, e o activador<br />
(tricloroetano e aminas aromáticas), numa embalagem com pulverizador.<br />
As principais características destas colas são a baixa<br />
viscosidade, alta rigidez e rápida polimerização à temperatura<br />
ambiente, exigindo procedimentos de reparação expeditos. São<br />
muito versáteis e aderem à maioria dos substratos utilizados na<br />
indústria automóvel.<br />
O principal inconveniente que apresentam é a sua grande rigidez,<br />
o que dá origem a uniões quebradiças. Por esta razão, não se utilizam<br />
directamente como produto reparador, mas sim como produto auxiliar,<br />
estando especialmente indicados para a união dos rebordos da<br />
peça, mantendo-os na posição correcta, facilitando uma reparação<br />
mais completa.<br />
Poliuretanos<br />
São colas compostas por polisocianatos,<br />
podendo ser forneci<strong>das</strong><br />
num só componente, com secagem<br />
provocada pela absorção de<br />
humidade, ou em dois componentes,<br />
sendo a secagem provocada<br />
por reacção química. No caso dos produtos usados na reparação de<br />
plásticos, são bicomponentes fornecidos em cartuchos duplos, que<br />
exigem pistolas de extrusão específicas. Essas pistolas aplicam a<br />
quantidade exacta de cada componente, através de um bico duplo,<br />
que se adapta ao cartucho, a fim de garantir uma mistura permanentemente<br />
homogénea. Quanto aos poliuretanos mono componentes,<br />
que são utilizados normalmente para o isolamento de juntas, são<br />
excelentes produtos para reparar poliuretano expandido, o qual não<br />
pode ser reparado com outros materiais.<br />
As ferramentas e utensílios a empregar neste tipo de reparações podem ser divididos em três grupos<br />
principais: preparação e acabamento, aplicação de produtos e auxiliares.<br />
EQUIPAMENTOS<br />
PARA LIXAGEM<br />
E MAQUINAÇÃO<br />
Este grupo de ferramentas destina-se<br />
a permitir a preparação <strong>das</strong><br />
superfícies a reparar, a fim de conseguir<br />
uma recuperação do material<br />
em profundidade, bem como<br />
para efectuar o acabamento final<br />
<strong>das</strong> superfícies repara<strong>das</strong>.<br />
Este grupo de utensílios<br />
engloba tudo o que se refere<br />
directamente à preparação e<br />
aplicação de resinas, cargas de<br />
reforço e produtos de acabamento.<br />
EQUIPAMENTO PARA COLAGENS<br />
EQUIPAMENTO<br />
UTILIZAÇÃO<br />
REBARBADORA<br />
Discos abrasivos<br />
Preparação de superfícies<br />
de fibra P-50<br />
LIXADORAS<br />
Orbitais e Vibratórias Preparação de superfícies<br />
Discos abrasivos e folhas de lixa e acabamento final<br />
com grão P-100 e P-220<br />
BERBEQUIM<br />
Brocas de 2-3 mm de diâmetro Fresas de diferentes geometrias<br />
Disco de aço entrançado Preparação de superfícies<br />
Acabamento em locais Maquinação da reparação<br />
de difícil acesso<br />
TACOS DE LIXAGEM MANUAL<br />
Folhas de lixa<br />
Acabamento final em locais<br />
com grãos P-220<br />
de difícil acesso aos discos<br />
EQUIPAMENTOS PARA PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS<br />
Neste grupo reunimos as ferramentas<br />
e dispositivos que podem<br />
contribuir para a rapidez e qualidade<br />
da reparação.<br />
EQUIPAMENTO<br />
FACAS E TESOURAS<br />
RECIPIENTES DE PLÁSTICO<br />
PEQUENAS RÉGUAS DE MADEIRA<br />
TRINCHAS E PINCÉIS<br />
ESPÁTULAS<br />
EQUIPAMENTO AUXILIAR<br />
EQUIPAMENTO<br />
PISTOLA DE AR COMPRIMIDO<br />
MAÇARICO DE AR QUENTE<br />
MAÇARICO A GÁS<br />
FITA DE PINTOR<br />
OU DE EMBALAMENTO<br />
FILMES TERMOPLÁSTICOS<br />
PAPEL DE ALUMÍNIO<br />
PAPEL DE LIMPEZA<br />
SECADOR<br />
DE INFRAVERMELHOS<br />
UTILIZAÇÃO<br />
Corte e preparação<br />
<strong>das</strong> cargas de reforço<br />
Preparação <strong>das</strong> resinas<br />
Misturar e remover as resinas<br />
Aplicação <strong>das</strong> resinas<br />
Aplicação de resinas,<br />
massas com reforço<br />
e acabamentos<br />
UTILIZAÇÃO<br />
Limpeza de pós<br />
da peça a reparar<br />
Passar a superfície à chama<br />
Corrigir deformações<br />
Eliminação de colas<br />
Servir de resguardo<br />
na aplicação de resinas<br />
Modelagem dos produtos para<br />
se adaptarem à forma da peça<br />
Limpeza e desengorduramento<br />
da área a reparar<br />
Acelera a secagem <strong>das</strong> resinas<br />
(Nota: a baixas temperaturas)<br />
COLECCIONÁVEL (V)<br />
Depois de ter todos os materiais e equipamentos<br />
necessários para efectuar reparações<br />
segundo o processo e colagem, é<br />
preciso ter uma noção exacta do produto e<br />
dos procedimentos específicos que serão<br />
aplicados num determinado caso concreto,<br />
de acordo com o tipo de material a reparar e<br />
os respectivos danos. Como não existe<br />
uma única solução genérica para to<strong>das</strong> as<br />
situações, torna-se necessário analisar<br />
todos os factores que permitam encontrar a<br />
melhor técnica para cada problema concreto.<br />
É o que vamos explanar de seguida,<br />
considerando os pontos básicos de decisão:<br />
- Selecção de uma cola que tenha uma<br />
boa aderência sobre o material base em<br />
que se vai trabalhar.<br />
PROCESSOS DE REPARAÇÃO<br />
- Os produtos a utilizar terão que apresentar<br />
uma elasticidade/rigidez semelhante<br />
ao material base.<br />
- Selecção de produtos de acabamento<br />
de fácil lixagem e aptos a receber tinta.<br />
- Selecção do tipo de reforço, tendo em<br />
conta a forma de ruptura, a sua configuração<br />
e localização.<br />
Os casos concretos de reparação que<br />
descreveremos a seguir visam apenas fornecer<br />
um menu dos diversos métodos de<br />
reparação, com resultados de qualidade, o<br />
que não quer dizer que constituam soluções<br />
únicas para os casos descritos. Cada<br />
profissional terá que avaliar por si a situação<br />
e decidir em função dos seus critérios<br />
pessoais e da sua criatividade própria.<br />
REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER<br />
COM CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA<br />
A peça a reparar era<br />
uma grelha frontal de<br />
um camião Pégaso<br />
Troner, fabricada em<br />
UP-GF. Os materiais<br />
empregados foram a<br />
resina de poliéster e<br />
fibra de vidro em forma<br />
de “mat“ (tecido), bem<br />
como massa de poliéster<br />
reforçada (acabamento). O dano da peça consistia numa perfuração, tendo<br />
sido reparada de acordo com o processo que passaremos a descrever:<br />
(Continua na página seguinte)
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
18 Fevereiro 2006<br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />
REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER COM CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA<br />
(Continuação da pagina anterior)<br />
A zona danificada foi lixada de maneira a formar<br />
uma ligeira concavidade e a evitar que a ruptura<br />
pudesse estender-se a zonas vizinhas.<br />
A mistura foi mexida com uma pequena tabuinha,<br />
até ficar completamente homogénea, podendo ser<br />
aplicada de seguida. A primeira camada de resina<br />
cobriu toda a zona lixada, a fim de facilitar<br />
aderência <strong>das</strong> cargas de vidro a aplicar e <strong>das</strong><br />
restantes cama<strong>das</strong> de resina.<br />
A reparação foi efectuada colocando<br />
alternadamente pedaços de malha de fibra de vidro<br />
anteriormente recortada e cama<strong>das</strong> de resina, até<br />
preencher totalmente a zona a reparar. A fibra de<br />
vidro foi embebida em resina antes de ser aplicada,<br />
tendo-se evitado a permanência de bolhas de ar e<br />
fios soltos.<br />
Uma pistola de ar comprimido serviu para limpar<br />
os pós resultantes da lixagem.<br />
A última camada de resina foi aplicada de forma a<br />
deixar uma superfície tão regular quanto possível,<br />
sem se notarem os fios da carga de reforço.<br />
Completa limpeza e desengorduramento da área a<br />
reparar, deixam a superfície pronta para a<br />
aplicação <strong>das</strong> resinas<br />
A limpeza da zona a reparar deve ser feita com<br />
movimentos sempre na mesma direcção, para<br />
evitar espalhar a sujidade.<br />
Com a resina já seca, a superfície foi lixada com um<br />
disco abrasivo de grau adequado, de modo a<br />
eliminar as irregularidades e o excesso de material<br />
aplicado. Após eliminar o pó de lixagem, a<br />
superfície da reparação foi novamente limpa e<br />
desengordurada, a fim de permitir a aderência da<br />
massa de acabamento.<br />
Pela parte de trás da peça, foi colocada uma fita<br />
adesiva de largura conveniente, de modo a tapar a<br />
falta de material da zona a reparar. Esta fita<br />
servirá de apoio para a primeira camada de resina<br />
que será aplicada na zona lixada.<br />
Para o acabamento final utilizou-se uma massa de<br />
poliéster reforçada que teve que levar 2% de<br />
catalizador (peróxido de benzeno) para poder ser<br />
aplicada.<br />
Foram recortados pedaços da malha de fibra de<br />
vidro, de modo a preencher toda a concavidade<br />
operada na lixagem. O último recorte de fibra de<br />
vidro foi cortado para preencher totalmente a<br />
parte superficial da reparação.<br />
Após tornar a mistura homogénea, a massa foi<br />
aplicada directamente na superfície reparada, por<br />
intermédio de uma espátula.<br />
Num pequeno recipiente, verteu-se uma<br />
quantidade de resina estimada suficiente para<br />
realizar a reparação, tendo em conta a área e as<br />
cargas de reforço necessárias.<br />
Com a massa já seca, efectuou-se nova lixagem da<br />
superfície, até obter uma regularização completa<br />
da superfície.<br />
Esta resina apenas deve ser aplicada depois de<br />
activada. Para activar a resina foi acrescentado<br />
um catalisador, na proporção de 2% em relação à<br />
quantidade de resina utilizada.<br />
Aspecto final da reparação.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Fevereiro 2006 19<br />
REPARAÇÃO COM RESINA EPOXY E CARGA DE VIDRO EM ARGAMASSA<br />
A peça danificada era um dos componentes de uma grelha frontal, fabricada<br />
com UP-GF20. Os produtos de reparação empregados foram a resina epoxy e cargas<br />
de vidro. A reparação visou a reconstrução interna com resina reforçada a<br />
fibras de vidro e acabamento com a própria resina epoxy pura. A sequência de operações<br />
será descrita seguidamente:<br />
Uma vez polimerizada a resina, esse<br />
filme pode ser facilmente retirado,<br />
pois os dois materiais são<br />
incompatíveis e não aderem um ao<br />
outro.<br />
Já com o interior da peça reparado,<br />
procedeu-se á lixagem e limpeza<br />
total da zona danificada do lado<br />
externo.<br />
O dano verificado consistia numa<br />
ruptura na parte central, onde é<br />
fixado o emblema da marca.<br />
Em primeiro lugar, foi efectuada a<br />
lixagem e aprofundamento da parte<br />
interna da peça danificada, tendo<br />
em vista a reconstrução a fundo do<br />
material.<br />
Uma pequena quantidade de resina<br />
epoxy mais elástica foi preparada<br />
para colar a fenda exterior.<br />
O pó da lixagem e maquinação da<br />
peça foi eliminado com um jacto de<br />
ar comprimido.<br />
A resina foi aplicada sem qualquer<br />
carga e reforço, visto que o objectivo<br />
da sua aplicação era apenas<br />
consolidar a reparação efectuada e<br />
proporcionar um acabamento<br />
exterior mais estético.<br />
O passo seguinte foi a limpeza e<br />
desengorduramento da área trabalhada,<br />
utilizando um dissolvente apropriado. Este<br />
procedimento é indispensável para obter uma boa<br />
aderência dos materiais de reparação.<br />
A resina aplicada era de dois componentes (resina<br />
e endurecedor) de cores diferentes, tendo sido<br />
preparada uma quantidade adequada aos danos,<br />
na proporção de 50% para cada componente.<br />
Após o endurecimento da resina, a<br />
superfície reparada foi regularizada<br />
manualmente com um taco e lixa de<br />
grão fino.<br />
Finalmente, refez-se o furo de<br />
fixação do emblema, que ficou<br />
tapado com resina.<br />
Deve-se misturar bem a resina, até<br />
se conseguir obter uma mistura<br />
homogénea.<br />
Depois de bem misturada a resina,<br />
foi adicionado um volume idêntico<br />
de fibra de vidro cortada, formandose<br />
uma argamassa.<br />
A parte interior da peça foi também<br />
regularizada com uma fresa, para<br />
eliminar as rebarbas de material.<br />
A argamassa de resina e fibra foi aplicada com<br />
uma espátula na parte interior da peça<br />
anteriormente rebaixada, até ficar<br />
completamente reconstruída. Na aplicação houve<br />
o cuidado de evitar a formação de bolsas de ar,<br />
pois tornariam a peça oca ao secar a resina.<br />
Para finalizar, refez-se igualmente a<br />
pequena perfuração que serve para<br />
fixar a peça ao centro, após o que a<br />
reparação ficou pronta.<br />
A zona onde foi aplicada a resina<br />
reforçada foi recoberta por um filme<br />
termoplástico, para modelar a<br />
forma original da peça.<br />
Aspecto final da peça reparada,<br />
pronta para ser pintada.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
20 Fevereiro 2006<br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />
REPARAÇÃO POR COLAGEM COM RESINA EPOXY<br />
Neste caso, a peça que serviu de base ao<br />
processo de reparação era um párachoques<br />
dianteiro, fabricado em PUR (R-<br />
RIM). Os produtos utilizados foram a<br />
resina epoxy, para a colagem, bem como<br />
malha de nylon, como reforço. Como é<br />
habitual nas reparações de materiais<br />
plásticos, a sequência de procedimentos<br />
começou pela lixagem, conforme a<br />
descrição abaixo:<br />
Foi espalhada uma nova camada de resina, a<br />
fim de cobrir a malha de reforço, aplicando<br />
uma película termoplástica por cima, para<br />
permitir moldar a resina à forma da peça<br />
reparada.<br />
Quando a resina se polimerizou, o filme foi<br />
retirado facilmente, pois não adere à resina.<br />
A ruptura atingiu a parte superior direita lateral da<br />
peça, junto ao canto, chegando a separar o<br />
rebordo superior.<br />
A lixagem efectuou-se pela parte interior da<br />
superfície fendida, tendo em vista criar uma área<br />
ligeiramente rebaixada, em forma de bisel, para<br />
permitir a aplicação da resina e respectivo<br />
reforço.<br />
A extremidade inferior da fenda foi perfurada<br />
com um broca de 2,5 mm, o que permitiu eliminar<br />
as tensões da peça e impediu a propagação da<br />
fissura.<br />
Com a mesma broca, foram efectuados furos de<br />
ambos os lados e ao longo de toda a ruptura<br />
(distanciados entre si cerca de 1-2 cm). A função<br />
destes furos foi permitir a passagem da resina<br />
através deles, reforçando e consolidando ainda<br />
melhor a reparação.<br />
Com uma fresa apropriada, os bordos dos furos<br />
foram maquinados a 45º.<br />
Na parte exterior do pára-choques a resina<br />
aplicada através dos orifícios efectuados<br />
para esse efeito, espalhou-se em pequenas<br />
manchas.<br />
A lixagem efectuada a seguir permitiu<br />
eliminar os restos de resina e de tinta da peça,<br />
para poder aplicar o acabamento.<br />
A zona lixada foi limpa com um jacto de ar<br />
comprimido, tendo sido imediatamente<br />
desengordurada, para garantir a aderência<br />
dos produtos.<br />
Na parte exterior da peça foi então aplicada<br />
uma resina epoxy (bicomponente, a 50%),<br />
facilmente regularizável com lixa. Com a<br />
ajuda de uma espátula, misturam-se bem<br />
ambos os componentes, até se conseguir<br />
uma mistura uniforme.<br />
A malha de reforço foi, em seguida, cortada em<br />
dimensões e geometria adapta<strong>das</strong> ao dano e à<br />
forma da peça reparada.<br />
O aquecimento da zona a reparar, com um<br />
maçarico de ar quente, acelera a secagem da<br />
resina.<br />
A limpeza do pó com ar comprimido e o<br />
desengorduramento da superfície, com<br />
dissolvente, permitiu criar as condições para uma<br />
boa aderência dos produtos aplicados.<br />
Depois de bem misturada (na mesma<br />
espátula de aplicação), a resina foi espalhada<br />
em fina camada.<br />
A resina que foi usada é epoxy bicomponente,<br />
apresentada num cartucho com uma divisória<br />
interior, para impedir a mistura dos dois produtos.<br />
Esta embalagem permite que ao apertar o<br />
cartucho sejam expeli<strong>das</strong> quantidades de ambos<br />
os produtos na proporção de 50% para cada um.<br />
Após tirar uma quantidade suficiente da resina e<br />
respectivo endurecedor para um recipiente, a<br />
mistura foi mexida até formar uma massa<br />
homogénea.<br />
Com o material já polimerizado, a superfície<br />
foi lixada para eliminar as irregularidades,<br />
utilizando uma lixadora orbital nas áreas<br />
planas e um taco manual nos vincos e zonas<br />
curvas.<br />
De seguida, aplicou-se uma camada base de<br />
resina, forçando-a a infiltrar-se nos buracos<br />
anteriormente maquinados. Imediatamente a<br />
seguir, aplicaram-se as malhas de nylon na<br />
posição correcta.<br />
Aspecto final da peça reparada, pronta a ser<br />
pintada.