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Jornal das Oficinas 005

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<strong>Jornal</strong> Independente da Manutenção e Reparação Automóvel<br />

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros<br />

Nº 5 Fevereiro 2006<br />

Comissão Europeia aprova legislação<br />

Liberalização<br />

<strong>das</strong> peças visíveis confirmada<br />

VW Passat<br />

eleito Carro do Ano 2006<br />

O Volkswagen Passat venceu<br />

pela terceira vez o Troféu Carro<br />

do Ano em Portugal. A distinção<br />

Carro do Ano, simbolizada<br />

pelo Troféu Volante de Cristal,<br />

é atribuída anualmente ao modelo<br />

que representa, simultaneamente,<br />

um avanço tecnológico<br />

significativo no âmbito do mercado<br />

automóvel nacional e o<br />

melhor compromisso para o automobilista<br />

português em termos<br />

de economia, segurança,<br />

agrado de condução e prestígio.<br />

Sumário<br />

Página 02<br />

Como satisfazer o cliente?<br />

Página 27<br />

Ambiente: garantir a<br />

conformidade legal<br />

Página 28<br />

Oficina do mês:<br />

Sobral & Fonseca<br />

Página 32<br />

Substituição do filtro de<br />

gasóleo UFI<br />

Página 38<br />

Funcionamento e montagem<br />

de bombas de água<br />

Página 40<br />

Evolução técnica dos foles<br />

OComité de Protecção<br />

do Mercado<br />

Interno e do Consumidor<br />

(IMCO), do Parlamento<br />

Europeu, votou a<br />

aprovação da proposta da<br />

CE, para instaurar a livre<br />

concorrência no mercado<br />

<strong>das</strong> peças de substituição<br />

visíveis (Cláusula de Reparação).<br />

Na Europa a 25,<br />

esse mercado significa 12-<br />

13 bilhões de euros/ano.<br />

Depois da recomendação<br />

positiva do Comité de Assuntos<br />

Económicos e Monetários<br />

(ECON), em Julho<br />

de 2<strong>005</strong>, foi a vez do Comité<br />

de Assuntos Legais<br />

(JURI) se pronunciar e promulgar a nova legislação,<br />

o que aconteceu no passado mês de Janeiro.<br />

Com a nova legislação, fica completo o Mercado<br />

Único do Sector Automóvel, o que abre boas perspectivas<br />

para as PME’s, para o emprego e para os<br />

250 milhões de consumidores europeus.<br />

Isto sucede após uma “batalha“ administrativa de<br />

mais de 10 anos e acaba por recompensar todos os<br />

que acreditaram nas potencialidades e competência<br />

do sector independente e se<br />

bateram pela razão e por<br />

uma justa causa.<br />

Deste modo, através da concorrência<br />

e do normal desempenho<br />

<strong>das</strong> leis de mercado<br />

(única forma bem sucedida<br />

de melhorar a<br />

economia) foi possível conciliar<br />

a possibilidade dos<br />

construtores produzirem automóveis<br />

mais acessíveis,<br />

com a possibilidade do<br />

após-venda e a manutenção<br />

automóvel serem menos<br />

onerosos, expandindo a mobilidade<br />

e beneficiando consumidores<br />

e operadores.<br />

Com esta nova legislação<br />

em vigor, há expectativas de que os seus efeitos<br />

possam ser sentidos em breve por toda a Europa.<br />

Preços de reparação mais baixos, serviços de melhor<br />

qualidade, produtos com mais inovação e liberdade<br />

de escolha para os consumidores são as<br />

consequência mais previsíveis, perspectivando-se,<br />

igualmente, uma mais clara recuperação do comércio<br />

automóvel europeu e de to<strong>das</strong> as actividades<br />

que lhe estão associa<strong>das</strong>.<br />

PUB<br />

Automóveis diesel<br />

representam<br />

62,8% do mercado<br />

As ven<strong>das</strong> de automóveis<br />

com motores a gasóleo continuam<br />

a crescer. Em 2<strong>005</strong>, segundo<br />

dados da ACAP, representaram<br />

62,8% do mercado (56,5%<br />

em 2004), contra 36,7% <strong>das</strong><br />

unidades com propulsores a gasolina<br />

que num ano baixaram<br />

6,4%. O gasóleo é o combustível<br />

majoritário nos segmentos<br />

médio-inferior, superior e todoo-terreno.<br />

Quanto à gasolina,<br />

continua a registar preferências<br />

nos segmentos mais baixos,<br />

onde a oferta de motores diesel<br />

é menor. Com excepção do segmento<br />

de luxo, a tendência é<br />

para a gasolina perder quota<br />

face ao diesel.<br />

Quebra nas<br />

actividades<br />

de Reparação<br />

O ano de 2<strong>005</strong> registou uma<br />

significativa quebra nas actividades<br />

de reparação e manutenção<br />

automóvel. Segundo a<br />

ANECRA, esta situação fica a<br />

dever-se ao estado recessivo da<br />

economia nacional e ao reduzido<br />

rendimento disponível dos<br />

consumidores. Para além disso,<br />

ressalta o efeito <strong>das</strong> novas tecnologias<br />

do automóvel e uma<br />

constante evolução técnica dos<br />

equipamentos, tendente a proporcionar<br />

menos visitas dos carros<br />

às oficinas, com revisões<br />

mais espaça<strong>das</strong> e fiabilidade<br />

acresci<strong>das</strong>.<br />

Especialistas em Vidro Automóvel


02<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

Editorial<br />

O Automóvel<br />

e a Reciclagem<br />

Grande parte do sucesso<br />

da actividade de reciclagem<br />

de resíduos automóvel,<br />

depende do esforço de investigação<br />

e inovação, criando alternativas<br />

e saí<strong>das</strong> para os subprodutos.<br />

No caso do nosso país, a oportunidade<br />

pode ser bem aproveitada se<br />

houver planeamento adequado e<br />

integração em redes estratégicas<br />

que se começam a definir entre<br />

nós. A Renault, que dispõe de forte<br />

implantação no nosso mercados, já<br />

assumiu ter veículos 100% recicláveis<br />

até 2015, o que pressupõe estudos<br />

e desenvolvimentos em fase<br />

já muito adiantada. Outros fabricantes<br />

com raízes na economia nacional<br />

também estarão a guardar as<br />

suas respostas, mas possuem certamente<br />

contributos de monta para o<br />

desenvolvimento da actividade de<br />

reciclagem de veículos.<br />

A tão apregoada criatividade e<br />

capacidade de invenção dos portugueses<br />

tem neste sector um terreno<br />

fértil para florescer, devendo ser<br />

tido em conta o contributo da nascente<br />

indústria automóvel nacional,<br />

que tem dado boa conta de si, apresentando<br />

alguns resultados promissores.<br />

O processo de integração e de<br />

interligação de empresas, centros<br />

técnicos e pólos universitários, que<br />

começa a dar os seus frutos, não<br />

deve passar ao lado do sector de reciclagem,<br />

conferindo-lhe a capacidade<br />

tecnológica, a idoneidade de<br />

gestão e a escala industrial de que<br />

necessita para se afirmar e desenvolver.<br />

A reforçar a importância que a<br />

actividade da reciclagem terá no<br />

futuro, podemos referir a publicação<br />

no final de 2<strong>005</strong> da Directiva<br />

Comunitária 2<strong>005</strong>/64/CE que introduz<br />

no sistema de homologação<br />

dos veículos a avaliação do potencial<br />

de reciclagem dos novos veículos<br />

ligeiros.<br />

Assim, quando solicitar a homologação<br />

de um novo veículo, o fabricante<br />

passará a ter que fornecer<br />

informações técnicas detalha<strong>das</strong><br />

sobre os componentes/materiais<br />

utilizados e recomendar uma estratégia<br />

para garantir a desmontagem<br />

e a reutilização dos componentes,<br />

bem como a reciclagem e a valorização<br />

dos materiais.<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Ficha Técnica<br />

Uma publicação da AP Comunicação<br />

Convém desde já dizer que não existe<br />

nenhuma fórmula mágica, simples e<br />

única que permita ultrapassar todos<br />

os problemas que surgem na manutenção e<br />

reparação dos automóveis. Apesar de muitas<br />

oficinas terem as suas próprias regras e sistemas,<br />

não duvidamos que se forem adopta<strong>das</strong><br />

determina<strong>das</strong> normas, tal contribuirá grandemente<br />

para obter a satisfação do cliente, a<br />

melhoria da imagem e a rentabilidade <strong>das</strong><br />

empresas, sendo todos estes elementos indissociáveis.<br />

Uma condição prévia é, certamente, que os<br />

patrões, os quadros superiores, os chefes de<br />

serviço e os empregados tenham como objectivo<br />

principal a satisfação dos clientes.<br />

Para o efeito, é indispensável um esforço<br />

consciente por parte de todos.<br />

Os quadros superiores devem conhecer os<br />

problemas existentes, a fim de obterem a<br />

confiança do cliente e levarem os empregados<br />

a ter essa mesma preocupação. Compete-lhes<br />

preencher as lacunas existentes na comunicação<br />

com a clientela. Na sua qualidade<br />

de dirigentes ou quadros, devem ter contactos<br />

frequentes com os clientes.<br />

Com a crescente competitividade do mercado,<br />

os empresários não terão outras alternativas<br />

senão produzir condições profissionais<br />

que visem acima de tudo colocar o cliente<br />

em primeiro lugar, proporcionando-lhe<br />

a máxima satisfação.<br />

A importância do atendimento<br />

Hoje, quando um automobilista vai à oficina<br />

para reparar a sua viatura, espera poder<br />

encontrar um conjunto de serviços que, para<br />

além de lhe darem satisfação, transmitam<br />

igualmente confiança. Para que as expectativas<br />

dos clientes não saiam frusta<strong>das</strong>, é pois<br />

necessário que as instalações disponham de<br />

serviços modernos e eficazes; o pessoal tenha<br />

formação, postura e apresentação adequada;<br />

e o equipamento ofereça garantias<br />

para o serviço solicitado. O cliente, quando<br />

vai à oficina, nem sempre consegue descrever<br />

o mais completamente possível os sintomas<br />

e outros pormenores respeitantes ao seu<br />

veículo. 0 serviço de recepção tem, pois, a<br />

responsabilidade de anotar todos os pormenores<br />

relevantes e as instruções do cliente e<br />

dar-lhe um seguimento adequado.<br />

Nada substitui o diálogo com o cliente,<br />

quer por telefone quando marca uma entrevista,<br />

quer ao balcão de recepção quando o<br />

cliente entrega o veículo e quando o vai buscar.<br />

Todos estes diálogos são importantes<br />

para manter as boas relações com a clientela.<br />

Deve chamar-se a atenção do cliente<br />

para to<strong>das</strong> as garantias e serviços posteriormente<br />

oferecidos, em particular quando<br />

lhe é dado um orçamento. Ao recepcionista<br />

da oficina deve ser assegurada uma formação<br />

que lhe permita atender os clientes<br />

com a devida atenção e conhecimento.<br />

Compete à direcção <strong>das</strong> oficinas assegurar<br />

que cada membro do pessoal receba a<br />

formação correspondente ao papel que é<br />

chamado a desempenhar na empresa. Recomenda-se<br />

que a direcção controle 10%<br />

de cada dia de trabalho e que registe os<br />

resultados obtidos.<br />

Esta prática é uma disciplina suplementar<br />

que estimula a tomada de consciência<br />

e que mentaliza os empregados para o facto<br />

de que qualquer falha no seu trabalho<br />

não passa despercebida. Tem igualmente<br />

como efeito, minimizar as queixas dos clientes.<br />

MERCADO<br />

<strong>Oficinas</strong> de reparação e manutenção automóvel<br />

Como satisfazer o cliente?<br />

A reparação e manutenção do automóvel foram - e ainda são - muito criticados pela qualidade dos seus<br />

serviços. Quer estas críticas sejam ou não justifica<strong>das</strong>, o facto é que se reflectem em toda a profissão,<br />

incluindo as oficinas que executam um excelente trabalho e que consideram como objectivo prioritário -<br />

a satisfação dos seus clientes.<br />

Saber gerir o tempo<br />

As oficinas devem insistir com os seus<br />

funcionários para que estes consigam gerir<br />

eficazmente o emprego do tempo nas suas<br />

empresas. Neste sentido, e tendo em vista<br />

evitar toda a sobrecarga, é aconselhável que<br />

todos os serviços de manutenção e de reparação<br />

tenham pelo menos um registo diário dos<br />

trabalhos, no qual indiquem a data da atribuição<br />

dos mesmos, a estimativa da sua duração<br />

e a data e hora previstas para a sua conclusão.<br />

Compete à direcção assegurar-se de<br />

que a comunicação no interior dos diferentes<br />

serviços e entre eles é inteiramente satisfatória.<br />

Para a facilitar, devem ser criados formulários<br />

internos. Devem ser revistas periodicamente<br />

as taxas de mão-de-obra para garantir<br />

que não só reflectem de forma adequada<br />

os custos dos trabalhos e despesas gerais,<br />

mas também que são competitivas.<br />

Continua na pagina 04<br />

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES<br />

Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos<br />

PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado<br />

E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Ven<strong>das</strong> Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Ven<strong>das</strong> Novas Telef: 265.807.790<br />

PERIODICIDADE: Mensal TIRAGEM: 10.000 Exemplares ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782<br />

Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

“<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”


04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

MERCADO<br />

Continua da pagina 02<br />

Apenas serviços de manutenção e de reparação<br />

competitivos e rentáveis estão em<br />

condições de permitir os investimentos em<br />

pessoal e equipamentos necessários à execução<br />

de um trabalho de qualidade e à obtenção<br />

da satisfação do cliente.<br />

É indispensável verificar periodicamente<br />

a sua política de seguros para garantir que<br />

ela responde a to<strong>das</strong> as exigências, em particular<br />

em matéria de responsabilidade civil,<br />

per<strong>das</strong>, incêndios e roubo.<br />

Todos os serviços de manutenção e de<br />

reparação devem adoptar o princípio<br />

«BOM À PRIMEIRA». Dizer simplesmente<br />

ao cliente «Pensamos que está bom,<br />

experimente-o e traga-o outra vez se houver<br />

algum problema», não resulta.<br />

A importância da comunicação<br />

Um grande número dos problemas que<br />

surgem entre os clientes e as oficinas devem-se<br />

a uma má comunicação entre os<br />

dois. Esta é frequentemente a causa de prejuízos<br />

sofridos pelo cliente, que não existiam<br />

caso este tivesse dado instruções claras<br />

acerca do que pretendia. Por isso, deve-se<br />

proceder do seguinte modo:<br />

- Oiçam atentamente as instruções dos clientes<br />

e dediquem-lhes uma atenção exclusiva.<br />

- Peçam ao vosso cliente um número de<br />

telefone onde o possam encontrar. Avisem-no<br />

se verificarem que a manutenção<br />

ou a reparação do seu veículo exige trabalho<br />

ou despesas suplementares ou<br />

pode dar origem a algum atraso.<br />

- Assegurem-se de que to<strong>das</strong> as declarações<br />

podem ser concretiza<strong>das</strong> e to<strong>das</strong> as<br />

PUB<br />

promessas cumpri<strong>das</strong>.<br />

- As facturas devem ser redigi<strong>das</strong> de forma<br />

legível.<br />

- Permitam que o cliente prove qualquer<br />

defeito que não consigam encontrar.<br />

- Tratem rápida e eficazmente as reclamações<br />

e a correspondência dos clientes.<br />

- Utilizem fichas de contacto-cliente para<br />

obterem a sua opinião sobre a qualidade<br />

dos vossos serviços.<br />

Recepção<br />

- Ensinem os vossos recepcionistas a fazer<br />

as perguntas apropria<strong>das</strong>.<br />

- Certifiquem-se de que os recepcionistas<br />

estão bem vestidos, são sempre amáveis<br />

e estão dispostos a ajudar o cliente.<br />

- Verifiquem se o local de recepção está<br />

sempre limpo e é acolhedor.<br />

- Indiquem os vossos preços de mão de<br />

obra em painéis bem em evidência.<br />

- Indiquem claramente, num painel, a forma<br />

de pagamento utilizada na vossa empresa.<br />

Comunicação entre a recepção<br />

e o chefe de oficina<br />

- Reproduzam com clareza numa fichaoficina<br />

to<strong>das</strong> as instruções do cliente.<br />

- 0 recepcionista deve ser avisado sem demora,<br />

sempre que surja um contratempo<br />

no trabalho ou quando se revele necessário<br />

um trabalho urgente.<br />

Chefe de oficina e técnicos<br />

- Sempre que possível, o chefe de oficina<br />

deve explicar ao técnico os elementos referentes<br />

ao trabalho.<br />

- Verifiquem a quilometragem no contaquilómetros,<br />

o número de identificação<br />

do veículo e a sua matrícula e anotem<br />

nas costas da ficha-oficina a espessura do<br />

piso dos pneus (incluindo o da roda sobressalente).<br />

- 0 chefe de oficina deve certificar-se de<br />

que cada técnico regista nas fichas-oficina<br />

todos os trabalhos que executa.<br />

- A execução dos trabalhos difíceis deve<br />

ser controlada pelo chefe de oficina. Este<br />

deve zelar para que seja sempre utilizada<br />

uma cobertura limpa e que o veiculo seja<br />

devolvido ao proprietário pelo menos tão<br />

limpo como aquando da sua chegada à<br />

oficina.<br />

Registo dos trabalhos<br />

- Procedam a um registo diário dos trabalhos<br />

Controlo de qualidade<br />

- Controlem 10 % do trabalho diário e registem<br />

o resultado por escrito.<br />

- Telefonem à vossa própria empresa para<br />

verificarem a rapidez e a amabilidade<br />

com que são atendidos.<br />

Ligação entre a oficina e o armazém<br />

- Assegurem-se de que os horários de<br />

abertura do armazém coincidem com os<br />

da recepção.<br />

- Verifiquem o registo dos trabalhos para<br />

o dia seguinte a fim de se certificarem<br />

de que existem em stock as peças necessárias.<br />

Formação<br />

- Procedam, a intervalos regulares, a uma<br />

avaliação do trabalho dos vossos técnicos<br />

para verificarem as suas necessidades<br />

de formação.<br />

- Reunam mensalmente o vosso pessoal<br />

para verificarem se os vossos técnicos<br />

estão devidamente inteirados <strong>das</strong> mudanças<br />

introduzi<strong>das</strong> nos esquemas de manutenção<br />

e nos produtos.<br />

Motivação<br />

- Instruam bem o vosso pessoal novo.<br />

- Assegurem-se de que as normas de segurança<br />

são respeita<strong>das</strong>, os equipamentos<br />

são controlados e a cantina e os sanitários<br />

estão bem limpos. Verifiquem se as<br />

máquinas distribuidoras de refrescos são<br />

controla<strong>das</strong>, reabasteci<strong>das</strong> e limpas diariamente.<br />

Qualidade do trabalho executado<br />

- Utilizem fichas de controlo de manutenção<br />

standard.<br />

- Verifiquem diariamente por comparação<br />

3 fichas-oficina e os trabalhos efectivamente<br />

realizados, bem como as instruções<br />

do cliente.<br />

- Controlem regularmente a qualidade do<br />

trabalho de cada técnico e recompensemno<br />

convenientemente pelo bom trabalho.<br />

COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE<br />

A falta de comunicação entre a oficina e<br />

os clientes causa um grande número de<br />

problemas e descontentamentos que seriam<br />

evitáveis se o cliente tivesse dado instruções<br />

precisas sobre o que desejava e o recepcionista,<br />

por seu lado, tivesse indicado<br />

claramente ao cliente as consequências decorrentes<br />

da execução dos seus desejos.<br />

A direcção deve pois acentuar a importância<br />

de que se reveste a comunicação total<br />

com o cliente e dar informações e conselhos<br />

o mais completos possível. É necessário<br />

ouvir com atenção e anotar com<br />

clareza as instruções do cliente, em particular<br />

se o serviço pretentido acarretar trabalho<br />

suplementar.<br />

Os recepcionistas devem aprender a fazer<br />

as perguntas necessárias com vista a obter<br />

do cliente to<strong>das</strong> as informações requeri<strong>das</strong>,<br />

incluindo os números de telefone de casa e<br />

do local de trabalho, modelo do veículo e<br />

número de matrícula. Se o cliente for um<br />

particular, deve anotar-se a morada de sua<br />

casa e NÃO do seu local de trabalho.<br />

É necessário anotar a forma de contactar<br />

o cliente por telefone, em qualquer altura,<br />

de modo a poder preveni-lo de qualquer<br />

trabalho ou despesa suplementares imprevistos<br />

e obter a sua autorização. Nunca é<br />

demais repetir que seriam evita<strong>das</strong> muitas<br />

reclamações se o cliente tivesse sabido com<br />

antecedência que este ou aquele trabalho<br />

era necessário e que a despesa suplementar<br />

importaria em x ou y. 0 cliente tem o direito<br />

de recusar o pagamento de qualquer trabalho<br />

efectuado sem o seu acordo.<br />

Uma ficha de cliente bem concebida é<br />

um instrumento muito útil. Todavia, sempre<br />

que possível, é preferível o diálogo com<br />

o cliente, seja por telefone, ao balcão do recepcionista<br />

ou quando aquele leve ou vá


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MERCADO Fevereiro 2006 05<br />

buscar o carro à oficina.<br />

Atenção aos orçamentos<br />

Antes de entregar o seu veículo ao profissional,<br />

o cliente deve conhecer a forma<br />

de pagamento da factura - em numerário,<br />

por cheque visado, por cartão de crédito ou<br />

sobre a sua conta corrente, conforme acordado<br />

ente as duas partes.<br />

Reflictam cuidadosamente ao elaborarem<br />

um orçamento aproximado. É necessário<br />

ter presente que este consiste apenas<br />

numa indicação dos custos previstos.Se se<br />

verificar que o mesmo pode ser excedido<br />

em 10% ou mais, devem entrar em contacto<br />

com o cliente, a fim de obter a sua autorização<br />

para a execução do trabalho.<br />

Um orçamento definitivo é completamente<br />

diferente e necessita de uma atenção<br />

particular e de uma preparação minuciosa,<br />

dado que compromete a responsabilidade<br />

legal do profissional, devendo ser<br />

absolutamente respeitados os preços nele<br />

indicados. NUNCA deve ser excedido<br />

sem autorização explícita do cliente. Se<br />

não se obtiver essa autorização, o cliente<br />

tem o direito de recusar o pagamento dos<br />

custos suplementares.<br />

Os orçamentos aproximados e definitivos<br />

devem indicar sempre com clareza se<br />

os preços incluem IVA e/ou quaisquer outros<br />

impostos. Se o cliente tiver que pagar a<br />

elaboração de um orçamento, deve ser avisado<br />

de tal facto antes de se aceitarem as<br />

suas instruções. Deve informar-se previamente<br />

o cliente de to<strong>das</strong> as despesas de<br />

desmontagem e montagem necessárias<br />

para a elaboração do orçamento, indicando<br />

claramente se estas deverão ser pagas mesmo<br />

quando, devido ao seu valor, o cliente<br />

decida não mandar efectuar os trabalhos.<br />

Designem as pessoas que estão autoriza<strong>das</strong><br />

a elaborar os orçamentos e assegurem-se<br />

de que têm perfeita consciência do<br />

grau de responsabilidade que lhes incumbe.<br />

Chamem-lhes a atenção para que os<br />

orçamentos sejam dados tendo em conta o<br />

valor, a idade e a fiabilidade do veículo<br />

em causa.<br />

É indispensável colocar no hall de recepção<br />

um aviso indicando ao cliente a<br />

forma como pode apresentar uma reclamação<br />

formal. Os directores e os membros<br />

do pessoal que estão em contacto directo<br />

com os clientes devem saber como<br />

tratar as reclamações. A política a seguir<br />

nestes casos deve ser claramente definida<br />

e tornada pública. Convém definir também<br />

as disposições iniciais que devem ser<br />

toma<strong>das</strong> nesse âmbito pelos recepcionistas<br />

e outras pessoas envolvi<strong>das</strong>. Não esquecer<br />

que o livro de reclamações é obrigatório<br />

desde 1 de Janeiro de 2006.<br />

Conhecer a natureza do serviço<br />

Deve evitar-se supor que o cliente conhece<br />

a diferença entre uma reparação e<br />

uma operação de serviço ou manutenção.<br />

É necessário informar o cliente sobre o<br />

serviço a prestar. Qualquer que seja a natureza<br />

do serviço, TODOS os elementos<br />

que o compõem devem ter a atenção necessária<br />

e a sua descrição deve poder ser<br />

comunicada ao cliente. Dizer ao cliente<br />

que se faz uma revisão aos 10.000km e<br />

apresentar-lhe a respectiva factura sem<br />

qualquer descriminação, compromete a<br />

responsabilidade do profissional. 0 trabalho<br />

executado deve corresponder à descrição<br />

feita.<br />

As oficinas que asseguram a revisão/manutenção<br />

de vários modelos de<br />

veículos, devem orientar o seu serviço<br />

apoiando-se numa “Lista de controlo”<br />

onde devem estar mencionados os principais<br />

sistemas e componentes a verificar.<br />

No final do serviço deve entregar-se<br />

ao cliente, um duplicado da lista de controlo<br />

juntamente com a factura.<br />

Se, por ocasião da verificação de um<br />

defeito assinalado pelo cliente, o técnico<br />

for incapaz de o detectar, o chefe de oficina<br />

ou um especialista deve proceder a<br />

uma prova de estrada do veículo. Se também<br />

ele não conseguir encontrar o defeito,<br />

deve estar disponível para efectuar um ensaio<br />

com o cliente de forma a que este verifique<br />

que o seu problema beneficiou da<br />

necessária atenção.<br />

Convém explicar ao cliente que, devido<br />

aos intervalos cada vez maiores entre as<br />

revisões previstas pelos construtores, é<br />

muito importante que estejam atentos aos<br />

indicadores e sinais de alarme. Deve explicar-se<br />

claramente que, se o construtor<br />

aconselha uma manutenção intermédia,<br />

em geral, trata-se apenas de uma mudança<br />

de óleo ou da substituição do filtro. Alguns<br />

automobilistas, sobretudo os que<br />

conduzem há muitos anos, continuam a<br />

pensar que se efectua uma revisão importante<br />

aos 7.500 ou 10.000 km.<br />

É aconselhado recomendar a esses automobilistas<br />

to<strong>das</strong> as manutenções suplementares<br />

que melhorem os resultados e a<br />

fiabilidade dos seus veículos. Existem<br />

boas razões para dizer que deve ser feito,<br />

pelo menos, um controlo de segurança a<br />

intervalos regulares, dando particular<br />

atenção aos calços e pastilhas dos travões.<br />

A manutenção e reparação devem ser<br />

garanti<strong>das</strong> para uma certa quilometragem<br />

ou para uma duração determinada. A reputação<br />

da empresa aumentará com a publicação,<br />

no local de recepção e nas facturas,<br />

<strong>das</strong> condições de garantias relativas<br />

aos trabalhos efectuados.<br />

Normalmente, não se deve aconselhar o<br />

cliente a escrever directamente ao construtor<br />

ou ao importador relativamente a<br />

um problema. Um conselho deste tipo<br />

apenas fará diminuir a confiança do cliente<br />

na capacidade e na boa vontade da oficina<br />

em resolver o problema. É quase incitá-lo<br />

a mandar fazer a manutenção<br />

noutro local.<br />

É necessário explicar ao cliente a diferença<br />

entre as reparações mecânicas e as<br />

de chapa ou pintura, de forma a fazê-lo<br />

compreender que, frequentemente, estes<br />

dois tipos de trabalho não podem ser executados<br />

no mesmo dia.<br />

É conveniente estabelecer um sistema<br />

de acompanhamento dos clientes, de forma<br />

a poderem ser enviados avisos próximo<br />

dos prazos <strong>das</strong> revisões e outras operações<br />

de manutenção, bem como dos<br />

PUB<br />

www.federal-mogul.com/europe<br />

NADA MAIS É<br />

TÃO FORTE ASSIM


06<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

UM PASSADO COM FUTURO<br />

PUB<br />

Novo website<br />

da Spies Hecker… Online<br />

Os clientes da marca de tintas de repintura<br />

Spies Hecker podem a partir de agora encontrar<br />

rapidamente as Fórmulas certas, as Fichas<br />

Técnicas ou as Fichas de Dados de Segurança<br />

dos produtos Spies Hecker sem<br />

qualquer palavra-chave. O novo website da<br />

Spies Hecker www.spieshecker.pt caracteriza-se<br />

por um layout claro, maior funcionalidade<br />

e facilidade de navegação, associado a<br />

um design moderno. Desta forma, proporciona<br />

aos reparadores de automóveis as últimas informações práticas, que acelerarão<br />

os processos de trabalho na oficina e realçarão a qualidade da pintura. Uma primeira<br />

página particularmente agradável, uma linguagem visual objectiva, tópicos claramente<br />

identificáveis e um menu fácil de seguir – um só clique e o utilizador obtém<br />

a informação que procura. Links directos para pesquisas de fórmulas de cores,<br />

detalhes sobre o uso dos produtos e informações sobre a conformidade da legislação<br />

COV. Até pequenos problemas técnicos podem ser resolvidos rapidamente<br />

através do contacto de e-mail. Maiores benefícios directos, navegação simples e<br />

informação imediata são os pontos fortes da nova página web da Spies Hecker.<br />

Embraiagem<br />

Suspensão<br />

PORTO LISBOA<br />

Sede: Rua Engº Ezequiel Campos, nº14<br />

(Zona Industrial do Porto) - 4100-228 PORTO<br />

Tel. Comercial: 226.169.982<br />

Tel. Escritório: 226.169.983<br />

Fax Comercial: 226.161.442<br />

Fax Escritório: 226.161.441<br />

e-mail: autosilva@autosilva.pt<br />

Motor<br />

Travão<br />

Velas / Escovas<br />

Filial: Rua da Estação<br />

2695-038 BOBADELA LRS<br />

www.autosilva.pt<br />

Direcção / Transmissão<br />

Distribuição<br />

Tel. Comercial: 219.948.180<br />

Tel. Escritório: 219.948.189<br />

Fax Comercial: 219.948.188<br />

Fax Escritório: 219.940.382<br />

e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt<br />

BMW Premium Selection<br />

arranca em Portugal<br />

A BMW Portugal arrancou no início<br />

do ano com o BMW Premium Selection,<br />

um programa totalmente desenvolvido<br />

para a comercialização de usados e já em<br />

pleno funcionamento noutros mercados<br />

do grupo BMW, nomeadamente na Alemanha.<br />

Com este programa a BMW Portugal<br />

vai alargar a sua área de negócio à comercialização<br />

de automóveis BMW e<br />

Mini usados, explorando o potencial deste<br />

segmento de mercado e atingindo assim<br />

clientes entusiastas da marca que<br />

preferem optar por um automóvel usado,<br />

ao invés de um novo, ou ainda aqueles<br />

que valorizam as boas oportunidades ou<br />

são clientes tradicionais de automóveis<br />

usados de marcas Premium.<br />

A implementação deste novo programa<br />

ANECRA declarada<br />

instituição de Utilidade Pública<br />

A ANECRA mereceu da parte do Governo,<br />

o reconhecimento da sua importância sectorial<br />

e nacional, e do relevante papel que desempenha<br />

na economia e na sociedade portuguesa,<br />

ao ser-lhe concedida, pelo Primeiro-Ministro<br />

José Sócrates, a declaração do Estatuto<br />

de Entidade de Utilidade Pública.<br />

Esta declaração corresponde a um importante<br />

marco na já longa vida da Associação,<br />

constituindo um motivo de grande<br />

orgulho, porquanto é a expressão natural<br />

e pública do sentimento acerca da<br />

postura pró-activa da ANECRA,<br />

como Associação empreendedora e<br />

determinada, sempre orientada, quer<br />

para a defesa dos interesses dos seus<br />

associados, na perspectiva da dignificação<br />

e qualificação <strong>das</strong> actividades<br />

por si prossegui<strong>das</strong>, quer<br />

para o crescimento sustentado do<br />

tecido empresarial do sector automóvel.<br />

tem também como objectivo a profissionalização<br />

da Rede de Concessionários<br />

BMW no negócio de usados, posicionando-a<br />

como um fornecedor de usados de<br />

qualidade, diferenciando-a claramente de<br />

outros operadores no mercado e permitindo,<br />

ao mesmo tempo, aumentar o nível de<br />

confiança na marca e promover a fidelização<br />

dos seus clientes.<br />

RECTIFICAÇÃO<br />

No artigo sobre “A montagem da cabeça do motor”, onde se refere “a altura a que a<br />

pré-câmara tem que ficar em relação ao plano da junta é de: entre 0 e 0,4 mm”, deve lerse:<br />

“…..entre 0 e 0,04 mm”.<br />

Na notícia sobre os novos Auto Centros Stationmarché, a estrutura do Grupo Mosqueteiros<br />

em Olhão é apenas composta por um Intermarché e um Vêtimarché, não tendo<br />

aberto nenhum Stationmarché, como se referia na notícia.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Fevereiro 2006 07<br />

Luk oferece DVD<br />

Como se fabrica uma embraiagem?<br />

Actividade de pronto-socorros em pé-de-guerra<br />

Em Portugal, o mercado dos serviços de pronto-socorros,<br />

é dominado, em percentagem superior<br />

a 90%, pelas companhias de assistência em viagem,<br />

sendo que uma só detém mais do que 50%.<br />

Estas companhias utilizam a posição dominante<br />

que detêm no mercado para imporem e congelarem<br />

os preços daqueles serviços e dessas empresas,<br />

a que recorrem, ao arrepio da sua livre determinação<br />

pelos agentes do mercado, impedindo<br />

designadamente qualquer negociação por parte<br />

daquelas empresas. De tal modo que, há mais do<br />

que 6 anos, não permitem a sua adaptação ao aumento<br />

de custos resultantes da inflação anual,<br />

nem a evolução de preços, que as empresas de reboques<br />

naturalmente praticariam, se tivessem alternativas<br />

minimamente relevantes no mercado<br />

em que actuam e não tivessem de se subordinar<br />

às imposições daquelas empresas de assistência<br />

em viagem.<br />

A mobilidade e o espaço dentro <strong>das</strong> oficinas<br />

é um problema quase diário para muitas<br />

oficinas. É pensando nessas situações que a<br />

Ferramentas Sebastião passou a importar directamente<br />

da Argentina uma gama de minielevadores.<br />

O primeiro a ser introduzido no<br />

mercado foi o minielevador<br />

com capacidade de elevação<br />

até 1.500 Kg, que aliás tem<br />

tido uma excelente procura,<br />

sendo agora a novidade a oferta de um<br />

outro modelo com capacidade máxima de<br />

elevação de 3.000 Kg.<br />

Ferramentas Sebastião<br />

lança novo minielevador<br />

Devido a esta situação, as empresas de serviços<br />

de pronto-socorros encontram-se numa situação<br />

económica aflitiva, particularmente agravada, no<br />

último ano, pelo galopante aumento do preço dos<br />

combustíveis. Detectando-se assim um claro abuso<br />

de posição dominante e de dependência económica,<br />

por parte daquelas empresas de assistência<br />

em viagem, que manifestamente viola a lei da<br />

concorrência, a ARAN, na qualidade de representante<br />

<strong>das</strong> empresa de pronto-socorrros, já alertou<br />

o Governo para esta situação. No entanto,<br />

nenhuma satisfação ainda foi dada.<br />

A situação existente no sector de serviços de<br />

pronto socorros tem vindo a agravar-se progressivamente,ao<br />

ponto de existir um ambiente explosivo<br />

de contestação entre as suas empresas, que a<br />

ARAN receia vir a ser, inclusivamente, susceptível<br />

de provocar reacções colectivas de confronto,<br />

perturbadoras da ordem pública.<br />

Se o primeiro se destina essencialmente<br />

ao trabalho com veículos ligeiros, esta<br />

nova unidade agora introduzida no mercado,<br />

destina-se a veículos com peso bruto<br />

que pode ir dos 1.500 Kg até aos 12.000 Kg,<br />

através da coordenação automática de quatro<br />

minielevadores de 3.000 Kg.<br />

As vantagens deste tipo de equipamento<br />

encontram-se na sua mobilidade<br />

(pode trabalhar em diversos locais<br />

da oficina), simplicidade de uso e em<br />

alguns casos pode ser uma mais valia<br />

quando comparado com o elevador fixo<br />

tradicional.<br />

Como se fabrica uma embraiagem?<br />

É o título do DVD no qual,<br />

em pouco mais de dez minutos,<br />

são relatados os passos que a Luk<br />

segue nas suas fábricas para produzir<br />

uma embraiagem. Desde a<br />

teoria, passando pela construção<br />

do protótipo, até aos testes necessários<br />

para fabricar a embraiagem<br />

em série. Com este DVD, o mecânico<br />

poderá aumentar os seus conhecimentos técnicos sobre este<br />

produto, assim como conhecer detalhes muito interessantes que<br />

poderá transmitir aos seus clientes para que fiquem a conhecer<br />

melhor a qualidade <strong>das</strong> embraiagens Luk.<br />

Para obter o DVD “Como se faz uma embraiagem?”, basta telefonar<br />

para o número: 91.954.39.60, indicando o nome da empresa<br />

e a morada onde pretende receber o DVD.<br />

Ford simplifica abastecimentos<br />

A Ford Europa acaba de apresentar<br />

uma solução para os erros<br />

que acontecem, acidentalmente,<br />

no abasteciemnto de combustível<br />

nos automóveis, um problema<br />

real que afecta milhares de<br />

pessoas em toda a Europa ano<br />

após ano. Chama-se Easy Fuel e<br />

apresenta-se como um simples<br />

dispositivo que impede a entrada<br />

da mangueira no bocal de enchimento<br />

do depósito de combustível<br />

de um automóvel com<br />

motor diesel. Dotado de um inibidor<br />

de erro de abastecimento<br />

patenteado, o sistema Easy Fuel<br />

consiste num tubo de abastecimento<br />

selado e de um bocal de<br />

enchimento adicionais e de um<br />

sistema de “guia” que orienta a<br />

mangueira de combustível na<br />

entrada do bocal de enchimento.<br />

Aquele tubo está dotado de um<br />

sensor de diâmetro, operado<br />

mecanicamente, que apenas permite<br />

a entrada da mangueira do<br />

gasóleo, de bocal mais largo,<br />

bloqueando a entrada da mangueira<br />

da gasolina, de bocal<br />

mais estreito. Uma vez findos<br />

todos os testes, prevê-se que<br />

passados dois anos o sistema comece<br />

a ser utilizado nos modelos<br />

Ford.<br />

Indoproteje divulga depuradores de ar<br />

A Indoproteje disponibiliza na sua gama de<br />

produtos os novos equipamentos “depuradores de<br />

ar” contaminado. Estes equipamentos são destinados<br />

não só aos proprietários de cabines de pintura<br />

da marca Saima, mas também de to<strong>das</strong> as outras<br />

marcas marcas de cabines presentes no mercado.<br />

A Ibérica faz um estudo de qual a melhor solução<br />

para cada cabine de pintura assim como um<br />

orçamento imediato, relativamente aos depuradores<br />

de ar. Os referidos equipamentos vão de encontro<br />

a nova lei de base Decreto-lei 78/ 2004 de<br />

3 de Abril, sobre a limitação dos valores de<br />

S.O.V. impostos.<br />

Os depuradores de ar fornecidos por esta empresa<br />

são fabricados segundo as normativas existentes<br />

para este tipo de equipamentos ficando da<br />

responsabilidade da Indoproteje a emissão de documento<br />

comprovativo.<br />

Galp assina acordo com Evicar<br />

A Galp Energia, através da sua<br />

equipa do canal Marcas & <strong>Oficinas</strong><br />

da unidade de Lubrificantes<br />

(Galp Empresas), celebrou recentemente<br />

um novo acordo de fornecimento<br />

de Lubrificantes Galp<br />

com o Importador e distribuidor<br />

para Portugal, <strong>das</strong> marcas DAF e<br />

Leyland DAF, que terá a duração<br />

de 5 anos. Este negócio, fruto de<br />

uma longa e dura negociação,<br />

contemplará, não só, o fornecimento<br />

global de óleos-motor e de<br />

transmissão, como também, de<br />

massas lubrificantes Galp necessários<br />

à actividade da Evicar.<br />

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08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

FEIRA DE<br />

POLIURETANOS<br />

A feira UTECH Europe, onde<br />

se dará conta dos últimos avanços<br />

em materiais, equipamentos<br />

e técnicas de transformação de<br />

poliuretanos, decorrerá este ano<br />

no recentíssimo Centro de Feiras<br />

e Congressos de Maastricht<br />

(MECC), no sul da Holanda, de<br />

28 a 30 de Março deste ano. Recorde-se<br />

que o poliuretano é dos<br />

materiais sintéticos com mais<br />

larga aplicação na indústria automóvel,<br />

interessando igualmente a<br />

outros sectores de actividade.<br />

EUROPA MAIS LIMPA<br />

A CE, através dos comissários<br />

dos transportes e da energia, propôs<br />

a introdução de legislação,<br />

que permita reduzir o impacto<br />

ambiental e a dependência energética<br />

na Europa, onde o sector<br />

dos transportes é responsável<br />

pela produção de CO2 e consumo<br />

de energia.<br />

Concretamente, a proposta<br />

prevê que as administrações públicas,<br />

nacionais e locais, passem<br />

a adquirir 25% da sua frota de<br />

veículos com mais de 3,5 t (PB)<br />

no segmento <strong>das</strong> viaturas “limpas“<br />

(GPL, Hidrogénio e Híbridos).<br />

Esta medida pretende garantir<br />

aos construtores mercado<br />

potencial, para poderem investir<br />

mais fortemente em soluções<br />

ecológicas.<br />

Campanhas SVP Auto<br />

para as oficinas<br />

A SVP Auto está a desenvolver uma série de campanhas, durante o<br />

primeiro trimestre de 2006, direcciona<strong>das</strong> exclusivamente às oficinas.<br />

Assim, está disponível uma gama de 17<br />

pára-brisas, para diversos modelos do segmento<br />

B e C (anos 87 a 98), com preços<br />

muitos competitivos.<br />

No óleo Delkol, a SVP Auto disponibiliza<br />

46% de desconto às oficinas, enquanto que<br />

na compra de um bidon de 205 Litros de óleo<br />

desta marca é oferecido 50 Euros na compra<br />

de material usado.<br />

Ao nível <strong>das</strong> baterias Stecauto (fabrica<strong>das</strong><br />

pela Autosil) é oferecido 15% de desconto na<br />

compra de um pack de três baterias.<br />

Na compra de uma palete de anticongelante da Krafft, a SVP Auto<br />

tem a decorrer uma promoção em que oferece 50 Euros na compra de<br />

material usado. Também nos pneus Fulda, da qual a SVP Auto é representante,<br />

está a decorrer até final do trimestre uma promoção idêntica,<br />

em que na compra de 12 pneus a empresa oferece 50 Euros na compra<br />

de material usado.<br />

Mesmo com o fim <strong>das</strong> marcas<br />

Rover e MG, o negócio <strong>das</strong> peças<br />

ligado a estas marcas continua<br />

activo, já que a Xpart assegurou<br />

o fornecimento de peças<br />

originais aos distribuidores da<br />

marca.<br />

A Xpart é actualmente uma estrutura<br />

da Cat Logistic, pertencente<br />

ao Grupo Caterpillar, que é<br />

responsável pelo fornecimento<br />

em exclusivo <strong>das</strong> peças MG Rover<br />

para diversos distribuidores<br />

da marca, incluindo Portugal,<br />

Xpart distribui peças MG Rover<br />

tendo também a responsabilidade<br />

de salvaguardar os recursos<br />

técnicos e de serviço daquele antigo<br />

fabricante de automóveis.<br />

A Cat Logistic já era responsável<br />

desde 2001 pela logística <strong>das</strong><br />

peças MG Rover, mas a partir de<br />

2004 que ficou sobre sua responsabilidade<br />

todo o negócio de peças<br />

MG Rover, incluíndo também<br />

a logística. As peças que<br />

hoje chegam aos distribuidores<br />

Velyen com novos produtos<br />

Numa altura em que está a desenvolver uma rede regional de distribuidores<br />

em Portugal, ao nível dos elevadores,<br />

a Velyen, apresentou um novo sistema de autocontrolo<br />

e diagnóstico, denominado SCS para os<br />

modelos de elevadores 4EC0500-600-700-800.<br />

Este sistema, que recebeu uma menção especial<br />

pela inovação, na Motortec de 2<strong>005</strong>, destaca-se<br />

por ser um sistema integrado de informação sobre<br />

o estado do elevador, baseado no seu próprio<br />

auto-diagnóstico. Tal sistema permite não só a<br />

prevenção de avarias, o que é muito importante<br />

para reduzir os custos de reparação, como serve também como um<br />

dispositivo de recolha de informação para os serviços de assistência<br />

técnica. Outras <strong>das</strong> novidades da Velyen é o elevador para alinhamentos<br />

modelo 4ED0900. Este elevador incorpora novos pratos<br />

adaptados para o alinhamento <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> e as plataformas tem novas<br />

dimensões. Existe ainda um novo elevador auxiliar de 3 tonela<strong>das</strong>,<br />

de máxima estabilidade, que permite realizar uma série de trabalhos<br />

com um só equipamento para os que necessitam de ro<strong>das</strong> livres<br />

como para o alinhamento de direcções.<br />

MG Rover, continuam a ser forneci<strong>das</strong><br />

pelas mesmas fábricas<br />

de peças e componentes, sendo<br />

na mesma embala<strong>das</strong> e distribuí<strong>das</strong><br />

com marca MG Rover.<br />

O desenvolvimento deste negócio<br />

em Portugal irá ainda permitir<br />

o desenvolvimento de uma<br />

rede designada por “AutoService<br />

Center”, tendo como suporte a<br />

actual rede de distribuidores MG<br />

Rover.<br />

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10<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

1.000.000º FILTRO<br />

DE PARTÍCULAS PEUGEOT<br />

A partir do ano 2000, a Peugeot<br />

passou a equipar progressivamente<br />

os seus motores HDI com<br />

filtro de partículas, que se estreou<br />

no modelo 607. Para além deste<br />

filtro, que permite eliminar fumos<br />

e micropartículas gera<strong>das</strong> pelo<br />

motor sob carga elevada, a Peugeot<br />

é um dos construtores que possui<br />

uma tecnologia de motor diesel<br />

mais avançada, tendo vendido<br />

mais de meio milhão de viaturas<br />

que emitem menos de 120 g de<br />

CO2/km, nos últimos anos.<br />

GROUP AUTO UNION<br />

INTERNACIONAL CRESCE<br />

Foram recentemente incorpora<strong>das</strong><br />

neste gupo as empresas Autokelly<br />

e Anet Group, respectivamente,<br />

da República Checa e da<br />

Eslovénia, o que vem confirmar a<br />

estratégia de expansão a leste do<br />

grupo. A Hungria parece ser o<br />

próximo país a integrar este grande<br />

grupo de distribuição, que já se<br />

encontra presente em 18 países<br />

europeus, com mais de 700 associados<br />

e 1.350 pontos de venda,<br />

atingindo uma facturação conjunta<br />

de 3,3 milhões de euros. Os dois<br />

novos associados tencionam implementar<br />

nos respectivos países<br />

os conceitos de reparação Euro-<br />

Garage e Top Truck, patrocinados<br />

pelo grupo Aunto Union Internacional.<br />

Gates amplia gama de termostatos<br />

Com o objectivo de oferecer a mais completa<br />

gama de produtos, a Gates acrescentou<br />

25 novas referência à sua gama de termostatos,<br />

garantindo assim a cobertura de<br />

92% do parque automóvel europeu.<br />

Os termostatos Gates permitem uma<br />

montagem exacta e evitam fugas. A sua<br />

sensibilidade à temperatura permite uma<br />

refrigeração precisa do motor, garantindo<br />

um bom rendimento. Os termostatos Gates<br />

aceleram o aquecimento do motor e regulam a sua temperatura de<br />

funcionamento, o que permite poupar combustível, reduzir as emissões<br />

de gases de escape e melhorar o rendimento do motor.<br />

As 25 novas referências são para aplicações na BMW, Volkswagen,<br />

Opel, Mercedes-Benz e turismo japoneses. A gama completa de<br />

termostatos gates inclui 318 tesmostatos, que cobrem 92% do parque<br />

automóvel europeu. A gama de produtos Gates para aplicações em<br />

sistemas de refrigeração inclui mangueiras de refrigeração e aquecimento,<br />

ligação de mangueiras, termostatos, tampões de radiador e<br />

abraçadeiras de mangueiras.<br />

Nova linha Selemix de Baixa Emissão<br />

A Portepim, representante da<br />

marca para Portugal,<br />

vai iniciar a<br />

comercialização<br />

de uma nova linha<br />

Selemix de<br />

baixa emissão, linha<br />

que cumpre<br />

com a legislação<br />

sobre COV para<br />

pós 2007.<br />

Selemix é uma<br />

linha de produtos<br />

especialmente desenvolvida<br />

para todo o tipo de<br />

pintura industrial,<br />

alfaias agrícolas,<br />

veículos industriais,<br />

veículos comerciais<br />

(ligeiros e<br />

pesados). Com Selemix<br />

conseguemse<br />

realizar to<strong>das</strong> as<br />

cores de, veículos<br />

comerciais, Ral,<br />

NCS e Pantone.<br />

Nova bateria<br />

Varta Ultra dynamic<br />

A nova bateria Varta Ultra dynamic, com tecnologia AGM, já<br />

se encontra disponível na CS Peças Auto. Trata-se de uma bateria<br />

de arranque de alta capacidade, fornecendo energia eléctrica com<br />

uma grande resposta e larga duração. Cobre as<br />

maiores exigências energéticas<br />

em to<strong>das</strong> as situações de condução<br />

garantindo simultaneamente<br />

uma potência de arranque<br />

fiável. Cumpre todos os<br />

requisitos e especificações<br />

dos fabricantes de automóveis,<br />

incluindo as suas gamas<br />

mais altas, como são o BMW<br />

Série 7, Audi A8, Mercedes<br />

Benz Classe S, VW Phaenton e<br />

Touareg, Rolls Royce ou Porsche Cayenne. No<br />

que diz respeito a outras aplicações, recomenda-se a utilização da<br />

nova Ultra dynamic para veículos de passageiros de classe média/alta<br />

altamente equipados, bem como para veículos ligeiros de<br />

transporte de passageiros (taxis).<br />

Características Técnicas Varta Ultra dynamic<br />

Tecnologia AGM Sem perda de material activo por ajuste do<br />

electrólito;<br />

Extrema resistência cíclica Maior autonomia e fornecimento<br />

energético;<br />

Potência de arranque em condições atmosféricas extremas Maior<br />

número de eléctrodos já que não é necessária uma reserva de<br />

electrólitos;<br />

Maior vida útil A tecnologia AGM retarda o “envelhecimento” da<br />

bateria;<br />

Protecção contra derrames Instalação possível em qualquer posição,<br />

mesmo em caso de impacto não existe risco ambiental;<br />

100% livre de manutenção Capacidade de armazenamento de 15<br />

meses, consumo de água nulo.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Fevereiro 2006 11<br />

Valvoline melhora<br />

qualidade da gama DuraBlend<br />

A Valvoline melhorou e actualizou a<br />

gama de óleos de motor DuraBlend.<br />

Agora o DuraBlend Diesel<br />

5W-40 e o 10W-40 excedem<br />

as especificações<br />

e requisitos<br />

dos mais recentes<br />

motores diesel TDi<br />

e “common rail”,<br />

incluindo a VW<br />

505.01 e a Ford<br />

MSC 917-A.<br />

Esta melhoria<br />

de qualidade<br />

do DuraBlend<br />

faz parte do desenvolvimento<br />

da gama Valvoline<br />

no sentido de tornar a escolha mais fácil para o cliente, revendedores<br />

e oficinas, proporcionando o melhor cuidado do motor. Uma melhor<br />

e mais clara informação sobre o produto são agora visíveis nas<br />

embalagens.<br />

Remoção de ferrugem<br />

“Rost off Ice”<br />

A Würth Portugal tem à disposição dos seus clientes<br />

o produto Rost Off Ice, que remove a ferrugem<br />

através de um inovador efeito de fissuração.<br />

Esta aplicação provoca um arrefecimento até -<br />

40º no material, permitindo deste modo a sua contracção<br />

e consequentemente uma melhor penetração<br />

do produto na área oxidada.<br />

A aplicação do Rost Off Ice da Würth facilita a remoção de ligações<br />

rosca<strong>das</strong> oxida<strong>das</strong> em viaturas, camiões, máquinas agrícolas e de<br />

construção, sendo isento de silicone, resinas e ácidos.<br />

Krautli Portugal<br />

alarga gama de direcção da Remy<br />

A Remy Inc. (anterior Delco Remy), líder no<br />

mercado <strong>das</strong> bombas e caixas de direcção recondiciona<strong>das</strong><br />

com a respectiva garantia de 24 meses,<br />

actualizou este ano a sua gama de caixas de direcção<br />

com 270 novas referências e a gama de bombas<br />

de direcção com 80 novas referências.<br />

Estas novidades e restante gama estão presentes<br />

nos respectivos catálogos actualizados no início<br />

do presente ano, encontrando-se também disponível<br />

novo catálogo digital em CD-Rom com toda a<br />

gama Delco Remy (alternadores e motores de arranque)<br />

e Remy (caixas e bombas de direcção).<br />

Os clientes deste material podem ainda contar<br />

com a informação contida no TecDoc, onde são<br />

apresenta<strong>das</strong> as aplicações dos artigos, bem como<br />

as respectivas fotografias para uma melhor e mais<br />

rápida identificação do produto.<br />

A gama de bombas de direcção da Remy disponibiliza<br />

já inúmeras bombas eléctricas da nova geração,<br />

aplica<strong>das</strong> nos veículos mais recentes, e totaliza<br />

actualmente mais de 350 referências disponíveis<br />

para mais de 2500 aplicações.<br />

Por seu turno a gama de caixas de direcção totaliza<br />

actualmente mais de 1000 referências para<br />

mais de 9000 aplicações (tanto em direcções mecânicas<br />

como assisti<strong>das</strong>).<br />

A qualidade do material fornecido pela Remy<br />

está patente nos 2 anos de garantia extensíveis a<br />

to<strong>das</strong> as gamas e baseia-se num apurado e detalhado<br />

programa de reconstrução e ensaio de to<strong>das</strong><br />

as peças produzi<strong>das</strong>. Estes produtos são distribuídos<br />

em exclusivo para Portugal pela Krautli que<br />

conta com considerável stock e excelente serviço<br />

de assistência e apoio para atender a to<strong>das</strong> as necessidades<br />

dos seus clientes.<br />

SKF lança<br />

Kit de protecção<br />

de amortecedores<br />

Mais de 10 milhões de amortecedores são<br />

substituídos anualmente na Europa. Em geral os<br />

mecânicos trocam os amortecedores, mas não os<br />

restantes componentes, o que pode causar alguns<br />

problemas de geometria nos automóveis resultando<br />

em leituras incorrectas dos sistemas electrónicos,<br />

como por exemplo o ABS, TCS e ESP.<br />

Depois do lançamento do kit de suspensão<br />

Twin Pack, que apresenta a vantagem de juntar<br />

to<strong>das</strong> as peças relativas à mudança de amortecedores,<br />

a SKF, a fim de completar a gama, lança<br />

agora o kit de protecção de amortecedor.<br />

Os diferentes componentes da suspensão estão<br />

sujeitos a árduos constrangimentos que podem facilmente<br />

danificar os braços de suspensão e tornar<br />

a biela do amortecedor mais sensível à corrosão<br />

e sujidade (água, lama, sal).<br />

Foi por isto que a SKF desenvolveu uma gama<br />

de kits de protecção cujo conceito é os materiais<br />

oferecerem uma óptima protecção ao braço de<br />

suspensão e à biela do amortecedor. O kit contém<br />

protecções para os braços de suspensão e coberturas<br />

anti-pós para dois amortecedores.<br />

O kit de protecção SKF tem a duração de vida<br />

dos amortecedores e protege tanto as partes internas<br />

como externas. Refira-se que com este novo<br />

Kit, para os mecânicos existe ainda a vantagem<br />

de haver uma redução do número de referências.<br />

PUB


12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

MANN+HUMMEL<br />

A LESTE<br />

Com a aquisição da maioria do<br />

capital social da Unico Filter D.D.<br />

(74,5%), empresa da Bósnia-Herzegovina<br />

(Tesanj), o grupo<br />

Mann+Hummel pretende adquirir<br />

mais experiência e consolidar a<br />

sua estratégia de expansão no leste<br />

europeu, onde já possui uma fábrica<br />

(Rep. Checa) e escritórios de<br />

venda (Varsóvia, Budapeste e<br />

Moscovo). Na fábrica de Tesanj<br />

trabalham 200 pessoas, sendo a<br />

produção constituída por mais de<br />

2.000 referências de filtros de ar,<br />

óleo e combustível.<br />

APÓS-VENDA NA CHINA<br />

DISPARA<br />

Segundo um estudo especializado,<br />

prevê-se que o aftermarket<br />

na China cresça a uma taxa anual<br />

de 13,8%, até 2009, altura em<br />

que atingirá o patamar dos 4,2<br />

milhões de Euros. Potenciado<br />

pela venda de veículos novos, o<br />

aftermarket irá pôr à prova a rede<br />

de assistência automóvel daquele<br />

país, sendo de esperar que os<br />

componentes electrónicos sejam<br />

os mais procurados.<br />

SISTEMA NISSAN DE<br />

PINTURA AUTO RECUPERÁVEL<br />

O primeiro sistema de pintura<br />

original com capacidade para se<br />

auto regenerar, eliminando os indesejáveis<br />

riscos e arranhões, foi<br />

apresentado pelo construtor Nissan.<br />

O sistema chama-se “Scratch<br />

Guard Coat“ e contém uma resina<br />

de alta elasticidade, na sua camada<br />

exterior, a qual impede a deterioração<br />

do material interno. Este<br />

sistema vai ser aplicado experimentalmente<br />

num modelo do tipo<br />

SUV, no Japão, para explorar as<br />

reacções do mercado.<br />

WABCO<br />

COM SEDE EM SHANGAI<br />

Esta fabricante de produtos de<br />

travagem, suspensão e sistemas<br />

electrónicos para veículos industriais,<br />

abriu recentemente a sua<br />

nova sede para a zona do Pacífico<br />

Asiático, em Shangai. A empresa<br />

corresponde, deste modo, ao aumento<br />

da procura nos mercados<br />

orientais, contribuindo para a expansão<br />

da indústria local, com a<br />

sua tecnologia avançada e os seus<br />

conhecimentos inovadores. Naquela<br />

zona são actualmente fabricados<br />

mais camiões e outros veículos<br />

pesados do que na Europa<br />

ou nos EUA.<br />

CHINA COM<br />

3º LUGAR EM 2006<br />

Ao alcançar uma produção de<br />

6,5 milhões de veículos, durante<br />

2006, a China torna-se no terceiro<br />

produtor mundial do sector (países).<br />

Por outro lado, a produção<br />

chinesa ultrapassou pela primeira<br />

vez, em 2<strong>005</strong>, o volume da importação,<br />

tendo sido fabrica<strong>das</strong> mais 7<br />

mil viaturas do que o total importado.<br />

Além disso, as exportações<br />

de veículos mais que duplicaram<br />

em 2<strong>005</strong>, sendo de esperar que comecem<br />

a chegar modelos chineses<br />

a Portugal, ainda durante este ano.<br />

Trabalho mais fácil com<br />

BetaEasy<br />

A Costa & Garcia disponibiliza para o mercado<br />

português uma nova “geração” de ferramentas da<br />

Beta. Designada por BetaEasy, esta nova gama de<br />

ferramentas introduz algumas alterações muito importantes<br />

ao nível do punho.<br />

Uma <strong>das</strong> características da BetaEasy é que o punho<br />

destas ferramentas é feito de dois materiais especiais<br />

completamente diferentes mas complementares.<br />

Por um lado existe polipropileno (laranja),<br />

muito duro e robusto que<br />

permite uma boa união<br />

com o metal, proporcionado<br />

um aumento da força<br />

de aperto. Por outro lado,<br />

existe um composto de<br />

borracha (preto) com uma<br />

superfície áspera que<br />

transmite um óptimo contacto<br />

com a mão.<br />

Destaque ainda para o<br />

desenho ergonómico do<br />

punho, que diminui o cansaço<br />

da mão quando a chave<br />

é usada durante longos<br />

períodos de tempo, para a<br />

ponteira de aço endurecido e para o tratamento especial<br />

de superfície aplicado na ponteira com acabamento<br />

fosfatado, que permite uma longa e duradouro<br />

protecção contra a oxidação.<br />

Refira-se que a BetaEasy disponibiliza uma vasta<br />

gama de produtos com grande variedade de ponteiras<br />

e medi<strong>das</strong> disponíveis, adapta<strong>das</strong> às mais varia<strong>das</strong><br />

situações de trabalho.<br />

Auto Silva Acessórios<br />

celebra 30 anos<br />

A Auto Silva Acessórios SA está de parabéns,<br />

ao celebrar o seu trigésimo aniversário,<br />

em Portugal. Com "raízes" em Moçambique, a<br />

escritura pública de constituição da Auto Silva<br />

Acessórios foi feita em 12 de Março de 1976<br />

na cidade do Porto.<br />

30 anos depois, a Auto Silva Acessórios é<br />

uma <strong>das</strong> empresas de referência no sector de<br />

peças para motor.<br />

Para comemorar este importante data, a<br />

Auto Silva Acessórios vai realizar, durante o<br />

mês de Março, uma série de promoções, bem<br />

como efectuar alguns eventos para celebrar a<br />

referida data.<br />

Entretanto, a Auto Silva Acessórios editou<br />

recentemente uma “Newsletter” onde faz referência<br />

não só às actividades da empresa em<br />

2<strong>005</strong>, como destaca o caminho da empresa<br />

com fotos ao longo dos 30 anos.<br />

Os sócios fundadores, António da Silva e<br />

Maria da Conceição da Silva estão de parabéns<br />

por terem uma empresa, que é uma referência<br />

no mercado independente <strong>das</strong> peças e acessórios<br />

auto.<br />

Actualmente, gerida pela filha Maria Helena<br />

Silva Magalhães a empresa conta com os armazéns<br />

em Porto e Lisboa para dar resposta a<br />

todo o território nacional.<br />

Borrachas sobresselentes Refills<br />

para escovas pára-brisas da Würth<br />

A Würth desenvolveu uma nova geração de borrachas para escovas<br />

pára-brisas com grande qualidade de limpeza, elevada resistência à<br />

temperatura e uma duração similar à escova original.<br />

Com apenas 4 tipos diferentes de Refills, este produto Würth abrange<br />

100% do mercado e pode ser aplicado em to<strong>das</strong> as escovas frontais<br />

e traseiras de to<strong>das</strong> as marcas de automóveis ligeiros e pesados.<br />

Este novo sistema possibilita uma poupança considerável de<br />

tempo na substituição de escovas pára-brisas, o que permite ao<br />

profissional optimizar e rentabilizar a substituição deste tipo<br />

de material.<br />

TRW apresenta novo programa<br />

de amortecedores TWIN<br />

A TRW Automotive<br />

acaba de lançar a nova<br />

gama de amortecedores<br />

TWIN, desenvolvendo<br />

este novo programa de<br />

amortecedores de forma<br />

irrepreensível, facilitando<br />

a rápida identificação e<br />

montagem. Outra novidade<br />

surge com o preço bastante<br />

atractivo.<br />

Depois de em 2004 ter<br />

apresentado uma gama<br />

completa de amortecedores<br />

(a gás e hidráulicos)<br />

para veículos ligeiros de<br />

passageiros e comerciais,<br />

com mais de 1550 referências (98%<br />

de cobertura do parque automóvel europeu),<br />

a TRW reforça agora a sua<br />

oferta de amortecedores com o lançamento<br />

da gama TWIN.<br />

Esta gama oferece um produto diferenciado<br />

do amortecedor individual,<br />

já que vem embalado com duas unidades<br />

por caixa, com o logotipo e a referência<br />

TRW grava<strong>das</strong> no corpo do<br />

amortecedor, o que é garantia de um<br />

produto perfeitamente desenvolvido e<br />

fabricado segundo as mais rigorosas<br />

especificações de qualidade TRW,<br />

sempre em linha com os padrões de<br />

qualidade para equipamento original.<br />

A Hispanor, empresa com sede em<br />

Braga, está a desenvolver, até final do<br />

mês de Fevereiro, uma campanha especial<br />

dirigida às oficinas de dois kit´s de<br />

ferramenta. Embora seja uma ferramenta<br />

tradicional, ela é apresentada em dois tipos<br />

de Kit bastante completos e úteis<br />

para o chamado Kit de emergência para<br />

Hispanor<br />

promove ferramentas<br />

Com esta oferta a TRW pretende assegurar<br />

maior segurança ao fomentar a<br />

troca de amortecedores por eixo, com<br />

to<strong>das</strong> as vantagens em termos de segurança<br />

que isso trás para o automobilista.<br />

Inicialmente, a gama será composta<br />

por 84 referências de alta rotação,<br />

composta por 45 amortecedores Twin<br />

dianteiros e 39 traseiros. Com esta<br />

gama a TRW consegue cobrir mais de<br />

70 aplicações europeias e asiáticas,<br />

centra<strong>das</strong> nos veículos mais populares.<br />

O objectivo a curto prazo, segundo<br />

o fabricante, é o aumento rápido do<br />

número de referências.<br />

desempanagem no exterior. Para além<br />

disso, estes kits são propostos às oficinas<br />

a preços muito competitivos de 79 e 109<br />

Euros.<br />

Um dos Kit´s dispõe de 56 peças chaves<br />

roquete 1/4” e 1/2”, enquanto o outro<br />

kit é composto por 72 peças chaves<br />

roquete 1/4”, 1/2” e fixas.


14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

SIEMENS VDO AJUDA<br />

A POUPAR COMBUSTÍVEL<br />

Um dispositivo criado pelo<br />

grupo Siemens VDO, EDM Eco<br />

II, permite aos condutores controlar<br />

o consumo de combustível,<br />

o que vem na melhor altura, especialmente<br />

para os grandes frotistas.<br />

Trata-se de um sistema<br />

electrónico de medição do fluxo<br />

de combustível, instalado na linha<br />

de alimentação, sendo válido<br />

para viaturas ligeiras ou pesa<strong>das</strong>.<br />

A informação disponível para o<br />

condutor abrange o consumo instantâneo,<br />

consumo médio, consumo<br />

total, distância percorrida,<br />

tempo de condução e velocidade<br />

média. Um alarme sonoro assinala<br />

excessos de velocidade,<br />

lembrando ao condutor a relação<br />

entre consumo e velocidade.<br />

TOYOTA<br />

ACIMA DOS 9 MILHÕES<br />

Durante o corrente ano de<br />

2006, o grupo Toyota tenciona<br />

fabricar mais de 9 milhões de<br />

veículos (9,06 milhões), o que<br />

representa um acréscimo de<br />

10%, em relação a 2004. No<br />

mercado dos EUA, onde o preço<br />

dos combustíveis está em alta,<br />

devido à instabilidade da cotação<br />

do petróleo, o fabricante japonês<br />

prevê aumentar a sua penetração,<br />

atingindo a quota de 2,46 milhões<br />

de veículos. Ainda sem haver<br />

previsões do lado da GM, actual<br />

líder da produção automóvel<br />

mundial, 2006 poderá ser o ano<br />

em que a Toyota venha a obter a<br />

primeira posição mundial dos<br />

construtores automóvel.<br />

ENCERRARAM<br />

3.000 OFICINAS<br />

Segundo dados apresentados<br />

pela ARAN, fecharam as portas<br />

no país cerca de 3 mil oficinas de<br />

reparação automóvel, durante os<br />

últimos três anos, o que representa<br />

a perda de cerca de 7.200<br />

empregos. Actualmente, existem<br />

em Portugal cerca de nove mil<br />

empresas de reparação automóvel<br />

em laboração, envolvi<strong>das</strong><br />

num clima de preocupação relativamente<br />

ao futuro, face aos decepcionantes<br />

indicadores económicos<br />

e de venda de viaturas.<br />

AMORTECEDORES KO<br />

Durante a campanha europeia,<br />

denominada Monroe Testing<br />

Days on Tour, que decorreu ao<br />

longo de 18 meses, a Tenneco<br />

Inc., fabricante daquela marca de<br />

amortecedores, revelou que foram<br />

inspeccionados gratuitamente<br />

24.700 veículos, dos quais<br />

52% apresentavam amortecedores<br />

com anomalias graves ou<br />

completamente inoperacionais.<br />

Apesar dos automoblistas saberem<br />

que esse facto representa<br />

um risco para a condução, em especial<br />

durante o Inverno, para<br />

além de baixar os níveis de desempenho<br />

dos sistemas electrónicos<br />

(ABS, ESP, ASR, etc.), os<br />

factos estão aí. A Monroe recomenda,<br />

para maior segurança e<br />

conforto, a substituição dos<br />

amortecedores, entre 60 mil e 75<br />

mil km.<br />

Fundação Norauto lança<br />

“Prémio Europeu de Segurança Rodoviária”<br />

A Norauto, através da sua Fundação,<br />

lançou a terceira edição do<br />

Prémio Europeu da Segurança<br />

Rodoviária, um grande concurso<br />

europeu que visa recompensar as<br />

melhores iniciativas em termos<br />

de segurança rodoviária. À semelhança<br />

<strong>das</strong> edições anteriores, o<br />

Prémio Europeu da Segurança<br />

Rodoviária 2006 irá atribuir oito<br />

prémios, quatro para acções locais<br />

ou regionais e quatro para acções<br />

nacionais ou multi-regionais,<br />

num total de 40.000 euros.<br />

Na edição do ano passado, em<br />

que Portugal participou pela primeira<br />

vez, foi atribuído um honroso 2º Prémio à Associação de<br />

Utilizadores do IP4, permitindo-lhe dar continuidade a este projecto.<br />

Para participar no Prémio Europeu da Segurança Rodoviária,<br />

os interessados deverão aceder ao site da Fundação Norauto,<br />

www.norauto.fr/fondation, e descarregar o Regulamento e o respectivo<br />

Dossier de Candidatura, o qual deverá ser enviado até dia<br />

3 de Abril de 2006 para a Norauto Portugal, ao cuidado de Margarida<br />

Salvação Barreto. Por correio através da morada Avenida dos<br />

Cavaleiros nº49, 2794-057 Carnaxide, ou via email,<br />

mbarreto@norauto.fr ou fondation@norauto.fr.<br />

Novo centro<br />

Newcar em Paredes<br />

A Hispanor abriu um novo centro<br />

Newcar no Norte do País,<br />

mais concretamente em Paredes,<br />

que está em funcionamento desde<br />

o passado dia 2 de Janeiro.<br />

Como uma área de aproximadamente<br />

180 m2, este centro<br />

Newcar em Paredes desenvolve<br />

todos os serviços preconizados<br />

pela Hispanor, à excepção <strong>das</strong><br />

pinturas de chapa.<br />

Trata-se de um investimento moderno e atractivo, feito pelos jovens<br />

empresários João Santos e António Ferreira, na Rua Arnaldo<br />

Thedim, nº 25, Cristelo em Paredes (Tel. e Fax: 255 784 220).<br />

Campanha<br />

Mota & Pimenta<br />

A Mota & Pimenta está a desenvolver<br />

uma campanha de 10%<br />

de desconto, até finais do mês de<br />

Fevereiro, com o Betume Polyfiber<br />

da marca Soudal.<br />

O Polyfiber é um betume poliester<br />

de dois componentes em resinas<br />

poliester insatura<strong>das</strong>, sendo<br />

reforçado com fibra de vidro.<br />

Muito fácil de aplicar e de secagem<br />

rápida, este betume permite<br />

fortalecer e reforçar partes enferruja<strong>das</strong>,<br />

fazer pequenos enchimentos<br />

em metal, poliester e madeira,<br />

sendo também um produto<br />

para reparação de estragos maiores<br />

em carroçarias.<br />

MCoutinho Peças em crescimento<br />

Aliados a uma política de expansão, a MCoutinho Peças concilia o<br />

seu valor de mercado, com a vontade constante de ampliar a sua área<br />

de comercialização. Com o acréscimo do número de clientes satisfeitos,<br />

com o aumento <strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong> e com uma política de<br />

preços bem definida, a MCoutinho Peças, tem a capacidade de marcar<br />

pontos perante a concorrência.<br />

Alcançados os objectivos do ano transato, a MCoutinho Peças já<br />

pensa em novo desafios, através da necessidade de se expandir para<br />

o sul do país, estando por isso previsto inaugurar mais uma filial.<br />

Devido ao seu elevado grau de exigência e qualidade a MCoutinho<br />

Peças é, desde o final do ano de 2<strong>005</strong>, uma empresa certificada pela<br />

ISO 9001:2000 e sendo este ano um ano de aniversário (50 anos da<br />

MCoutinho) irão ser desenvolvi<strong>das</strong> diversas actividades que envolvam<br />

os seus clientes, que passam pela atribuição de brindes e pelas<br />

campanhas trimestrais de colisão, de manutenção e de óleos.<br />

A CAR-O-LINER desenhou uma série<br />

de utensílios de medida que proporcionam<br />

um melhor controlo sobre determinados<br />

pontos de medida. São ponteiras que se<br />

adaptam perfeitamente a distintos pontos<br />

(buracos) da carroçaria, para que não existam<br />

folgas que possam distorcer as medi<strong>das</strong>. Estes utensílios são necessários<br />

para trabalhar com as fichas dos veículos mais recentes.<br />

Como complemento ao sistema de medida, a COLER 21 S.L. , coloca<br />

à disposição um Kit com as peças mais solicita<strong>das</strong> pelas fichas<br />

técnicas (aproximadamente 90% dos veículos novos).<br />

Para solicitar este kit pode ligar para a COLER 21 S.L. - Importador<br />

CAR-O-LINER e BLOWTHERM - Sucursal em Portugal - Telfº<br />

-22 9064949, e perguntar pela referência M-201- KIT.<br />

SKF lança novo catálogo<br />

de bombas de água<br />

CAR-O-LINER disponibiliza<br />

utensílios de medida para veículos novos<br />

O catálogo de 2006 da SKF relativo a bombas de água já está disponível.<br />

O principal destaque deste catálogo são as 512 referências de bombas de<br />

água relativos às marcas de veículos europeus e asiáticos, estando todos os<br />

produtos disponíveis em stocks e prontos a serem distribuídos.<br />

Cerca de 390 referências dizem respeito aos kits de bomba de água para<br />

veículos europeus, sendo 120 referências referentes a veículos asiáticos enquanto<br />

61 referências correspondem a novos kits.<br />

O catálogo está disponível em 11 línguas diferentes, dispondo também<br />

de fotos com as dimensões dos kits para uma mais fácil comparação.<br />

Civipartes com campanha<br />

de macacos e preguiças “Omega”<br />

A Civipartes tem a decorrer uma campanha de macacos e preguiças da<br />

marca “Omega”, que estará em vigor até final do mês de Março.<br />

Esta campanha, que decorre em to<strong>das</strong> as lojas Civipartes, inclui a gama<br />

completa de macacos e preguiças “Omega” para veículos ligeiros e pesados<br />

(até 100 TON) com condições promocionais.<br />

A 'omega' produz todo o tipo de macacos hidráulicos e hidro-pneumáticos,<br />

preguiças manuais e hidráulicas, prensas, gruas, esticadores e saca<br />

rodados para oficinas de veículos ligeiros e pesados. A gama 'omega' de<br />

macacos de garrafa incorpora válvulas de segurança para sobrecargas de<br />

peso. A gama de macacos e preguiças do Grupo Civipartes abrange todo<br />

o espectro de necessidades possíveis por parte <strong>das</strong> oficinas, tendo a partir<br />

deste momento a melhor qualidade/preço disponível em to<strong>das</strong> as lojas.


16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

A linha de amortecedores<br />

Wiktory, distribuídos pela CS<br />

Peças Auto, antecipa as novas<br />

tecnologias de fabrico e apresenta-se<br />

como uma boa proposta no<br />

que diz respeito a segurança,<br />

conforto e qualidade, disponibilizando<br />

uma gama de produtos<br />

que inclui versões a óleo e a gás.<br />

PUB<br />

Nova linha de amortecedores Wiktory<br />

LIVROS TÉCNICOS PARA PROFISSIONAIS DE CARROÇARIA E REPINTURA<br />

A CESVIMAP editou dois novos livros<br />

sobre o alumínio: “O Alumínio no<br />

Fabrico de Carroçarias”, que aborda as<br />

principais características deste<br />

material utilizado na construção de<br />

veículos; e<br />

“O Alumínio na Reparação de<br />

Carroçarias”, que analisa as<br />

instalações, equipamentos,<br />

ferramentas e produtos específicos<br />

utilizados na reparação deste material.<br />

Analisa a aplicação deste material na<br />

construção de automóveis, desde a sua<br />

utilização em componentes mecânicos –<br />

motores, depósitos de combustível, radiadores<br />

ou elementos da direcção – até às peças<br />

exteriores da carroçaria, ou a carroçaria na sua<br />

totalidade.<br />

As características do alumínio, os diferentes<br />

tipos de ligas e a sua utilização na indústria do<br />

ÍNDICE<br />

◗ 1. 0 Alumínio e suas ligas<br />

◗ 1.1 Obtenção do alumínio<br />

◗ 1.2 Endurecimento<br />

◗ 1.3 Principais ligas<br />

◗ 1.4 Designação <strong>das</strong> ligas de alumínio<br />

◗ 2. 0 Utilização do alumínio<br />

alumínio, assim como as técnicas de<br />

soldadura utiliza<strong>das</strong>, foram tratados<br />

de forma a que este livro se converta<br />

numa obra de referência para<br />

todos os profissionais que<br />

queiram estar actualizados<br />

sobre a reparação de peças<br />

e veículos fabricados com<br />

alumínio.<br />

◗ 2.1 Propriedades. Diferenças com o aço<br />

◗ 2.2 Características como material<br />

para a indústria automóvel<br />

◗ 2.3 Aplicações no automóvel<br />

◗ 3. 0 Técnicas de soldadura e união<br />

no alumínio<br />

DOIS NOVOS LIVROS SOBRE O ALUMÍNIO<br />

O ALUMÍNIO NO FABRICO E REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS<br />

O ALUMÍNIO NO FABRICO DE CARROÇARIAS<br />

(97 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 55 fotografias e ilustrações – língua<br />

espanhola)<br />

A marca Wiktory pertence à<br />

empresa italiana OSRAV (Officina<br />

Specializzata Rigenerazione<br />

Ammortizzatori Veneta), que se<br />

encontra em crescimento e expansão<br />

contínua, conduzida por<br />

um espírito empreendedor.<br />

A empresa iniciou a sua actividade<br />

em 1973 numa pequena infra-estrutura<br />

de produção e venda<br />

de amortecedores para automóveis.<br />

Até à actualidade a OS-<br />

RAV tem vindo a conquistar a<br />

sua posição no mercado com<br />

base em dois pontos chave: segurança<br />

e fiabilidade dos seus produto.<br />

Opera no mercado com absoluta<br />

competência e eficácia, fabricando<br />

produtos adequados às<br />

necessidades dos seus clientes,<br />

sempre tendo em atenção as normas<br />

de Qualidade ISO 9001.<br />

Solip disponibiliza<br />

equipamentos Ruville<br />

A Solip - Peças e Lubrificantes,<br />

S.A, disponibiliza para<br />

o mercado português, uma<br />

gama completa de equipamento<br />

original da prestigiada<br />

marca Ruville.<br />

Do diverso equipamento<br />

disponibilizado da marca Ruville,<br />

destaque para os rolamentos<br />

de tensores, rolamentos<br />

de roda (kits), tuches,<br />

protecção (apoios amortecedores),<br />

material suspensão,<br />

direcção, martelos, árvores<br />

de cames, apoios de motor,<br />

caixa, entre outros.<br />

Para mais informações poderá<br />

contactar o número de telefone<br />

919 263 068, ou pelo<br />

e.mail: geral@solip.pt.<br />

Nova<br />

imagem Solip<br />

Do compromisso com a<br />

evolução da empresa no mercado<br />

nacional, a Solip apresentou<br />

uma imagem institucional<br />

renovada, que agora assume<br />

o papel de liderança na<br />

comunicação da empresa.<br />

Com este novo logotipo a<br />

Solip consolida o passado com<br />

o futuro, abraçando as novas<br />

tecnologias e manifestando a<br />

cultura adquirida ao longo do<br />

tempo, em que a Solip criou o<br />

seu próprio espaço no mercado<br />

<strong>das</strong> peças em Portugal.<br />

Spray<br />

Airco Refresher<br />

S.A.<br />

INFORMAÇÕES E PEDIDOS:<br />

CESVIMAOP<br />

Ctra. De Valladolid, Km 1<br />

05004 Ávila<br />

ESPAÑA<br />

O ALUMÍNIO NA REPARAÇÃO DE CARROÇARIAS<br />

(105 páginas – preto e branco – 20 x 22 cm – mais de 150 fotografias e ilustrações –<br />

língua espanhola)<br />

Contém informação importante para as<br />

oficinas de repintura, com a<br />

apresentação de processos completos<br />

de reparação e substituição de<br />

diversas peças de alumínio dos<br />

veículos, ilustrado com fotografias<br />

tira<strong>das</strong> nos exercícios práticos<br />

realizados pela CESVIMAP. Inclui fotos de<br />

vários processos de reparação, como por<br />

ÍNDICE<br />

◗ 1.0 Instalações para o trabalho<br />

com alumínio<br />

◗ 1.1 Equipamentos de soldadura<br />

◗ 1.2 Ferramentas para a conformação de painéis<br />

de alumínio<br />

◗ 1.3 Ferramentas de corte<br />

◗ 1.4 Equipamentos e produtos específicos<br />

◗ 1.5 Banca<strong>das</strong> para trabalhar o alumínio<br />

◗ 2. 0 Conformação de painéis de alumínio<br />

Telefone: +34.920.206.300<br />

Fax: +34.920.206.319<br />

e-mail: cesvimap@cesvimap.com<br />

Internet. www.cesvimap.com<br />

exemplo: deformação de peças por ruptura,<br />

utilização de aparelhos de tracção para nivelar a<br />

chapa, entre outras.<br />

São analisados os equipamentos e ferramentas<br />

especiais utiliza<strong>das</strong> na reparação de alumínio, e<br />

é dado destaque aos equipamentos de<br />

soldadura e às ferramentas especiais utiliza<strong>das</strong><br />

na conformação de painéis, massas e adesivos,<br />

banca<strong>das</strong>, etc.<br />

◗ 2.1 tratamento mecânico<br />

da chapa de alumínio<br />

◗ 2.2 Tratamento térmico<br />

da chapa de alumínio<br />

◗ 2.3 Soldadura de rachas<br />

◗ 2.4 Processos de reparação<br />

◗ 3. 0 Substituição de peças de alumínio<br />

◗ 3.1 Substituições parciais<br />

◗ 3.2 Substituição de peças simples<br />

A Armindo Oliveira & Oliveira,<br />

Lda, empresa do distrito<br />

de Leiria, tem disponível<br />

para o mercado o Airco Refresher.<br />

Airco Refresher<br />

é um<br />

spray de elevada<br />

qualidade<br />

para refrescar<br />

e limpar<br />

o ar condicionado e o<br />

sistema de circulação de ar<br />

nos veículos.<br />

Muito simples de usar o<br />

Airco Refresher está disponível<br />

em cinco fragrâncias (lavanda,<br />

Potpourri, Limão, Laranja<br />

e Maça) em reservatórios<br />

de 150 ml ou num display<br />

de 25 unidades.<br />

O preço unitário líquido é<br />

de 2,5 Euros + IVA, para<br />

cada reservatório de 150 ml.


Os benefícios são claros<br />

Motores novos e exigentes necessitam de lubrificantes sofisticados. A Castrol desenvolve os produtos e as vantagens<br />

são evidentes. Desenvolvido em parceria com o grupo VW-Audi, Castrol SLX Longlife III é o lubrificante que incorpora<br />

TM<br />

o revolucionário conceito ‘Clean Performance Technology ’, especificamente estudado para as novas gerações<br />

de motores diesel e a gasolina. Este avançado lubrificante foi especialmente desenvolvido para manter limpo<br />

o filtro de escape e proteger o motor, optimizando a performance e a economia de combustível.<br />

TM<br />

Mas não é apenas no interior do motor que existem benefícios; O conceito ‘Clean Performance Technology ’<br />

reduz significativamente as emissões de escape nocivas para a atmosfera. Recomendado pelo grupo VW-Audi<br />

para um melhor Ambiente, Castrol SLX Longlife III é claramente um lubrificante de excepção.<br />

TM<br />

Castrol SLX LongLife lll – ‘Clean Performance Technology ’<br />

Alta performance, baixas emissões.


18<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

AUDI E BOSCH<br />

EM LE MANS<br />

No longo historial <strong>das</strong> 24 Horas<br />

de Le Mans, já alinharam e venceram<br />

carros de competição de todos<br />

os tipos, desde o motor rotativo,<br />

até à turbina de gás. Fazer alinhar<br />

um motor diesel da última geração<br />

naquele género de prova de resistência<br />

até parece lógico, atendendo<br />

ao menor consumo (menos reabastecimentos)<br />

e regimes de funcionamento<br />

baixos (menor<br />

desgaste). A Bosch fornece para<br />

esta aventura um completo sistema<br />

common rail e injectores piezo-inline,<br />

para o Audi R 10, cujas<br />

performamces são “top secret“<br />

Max Meyer com novo betume<br />

A Portepim iniciou a comercialização de um novo produto da Max<br />

Meyer. Trata-se do Stopper 2700 que é um betume de alta qualidade<br />

que pode ser aplicado sobre metais não tratados, galvanizados, zincados,<br />

superfícies pinta<strong>das</strong>, fibra de vidro e GRP.<br />

O betume universal ultra-leve Stopper 2700 é de rápida secagem e<br />

fina aplicação, extremamente fácil de manusear e lixar.<br />

Pode ser utilizado tanto em pequenos retoques e em grandes reparações,<br />

proporcionando una superfície lisa e sem poros.<br />

É um produto com uma rentabilidade muito superior a qualquer betume<br />

universal existente no mercado,<br />

já que devido à sua baixa densidade<br />

o Stopper 2700 contém mais 28%<br />

(em produto) do que os seus concorrentes.<br />

O Stopper 2700 é, portanto, um<br />

dos betumes polyester mais competitivo<br />

do mercado, tanto em rentabilidade<br />

como em preço.<br />

Cifam com novo catálogo<br />

A Metelli já tem disponível<br />

o novo catálogo da Cifam para<br />

peças de travagem, que inclui<br />

substanciais alterações em<br />

comparação com os anteriores<br />

catálogos.<br />

Uma dessas alterações diz<br />

respeito à junção num único<br />

catálogo <strong>das</strong> peças de travagem<br />

e <strong>das</strong> peças da embraiagem hidráulica.<br />

Um novo “lay-out”, uma secção<br />

com diversas fotos <strong>das</strong> peças<br />

que ajudam a uma melhor<br />

identificação do modelo pretendido,<br />

um novo index e novas referências<br />

fazem também parte<br />

da lista de novidades deste catálogo<br />

da Cifam, que está disponível<br />

em CD-Rom ou na internet<br />

em www.cifam.it.<br />

NOVAS PASTILHAS DE TRAVÃO<br />

MAGNETI MARELLI<br />

No início do corrente ano, a<br />

empresa italiana Magneti Marelli<br />

completará a sua linha de pastilhas<br />

de travão, com 57 novas referências.<br />

Com esta ampliação da gama,<br />

a empresa espera alcançar uma cobertura<br />

superior a 95% do parque<br />

circulante. As pastilhas de travão<br />

Magneti Marelli obedecem a rigorosos<br />

padrões de qualidade e dispõem<br />

de sistemas anti-vibração<br />

que reduzem o ruído e proporcionam<br />

uma condução mais cómoda,<br />

para além de cumprirem to<strong>das</strong> as<br />

normas de protecção ambiental.<br />

VW RACE TOUAREG 2<br />

POWERED BY BOSCH<br />

Os excelentes todo-o-terreno<br />

da VW, que participaram este ano<br />

no Lisboa-Dakar, beneficiam da<br />

tecnologia Bosch Motorsport, um<br />

departamento da Bosch Engineering<br />

GmbH. A estrutura de participação<br />

do Grupo Bosch, que<br />

possui mais de 260 filiais e<br />

10.000 pontos de venda em 130<br />

países, garante a sua independência<br />

financeira e a sua liberdade<br />

empresarial. Por outro lado, torna<br />

possível que o grupo invista consideravelmente<br />

na salvaguarda do<br />

futuro, bem como para corresponder<br />

aos seus objectivos de justiça<br />

social, de acordo com a vontade<br />

do fundador da companhia. Assim,<br />

92% do capital social da Robert<br />

Bosch GmbH pertencem à<br />

fundação Robert Bosch Stiftung,<br />

uma instituição de solidariedade<br />

sem fins lucrativos.<br />

COMUNIDADE APOIA<br />

OFICINAS DE MADRID<br />

Durante o corrente ano de 2006,<br />

a CAM (Comunidade Autónoma<br />

de Madrid) disponibilizará apoio<br />

financeiro às oficinas da zona de<br />

Madrid que realizarem investimentos<br />

para actualizar os seus empreendimentos,<br />

tendo em vista as<br />

novas realidades do mercado de<br />

reparação automóvel. A propósito,<br />

convém recordar que a Espanha é<br />

dos países onde o parque automóvel<br />

mais cresceu nos últimos 5<br />

anos, tendo igualmente aumentado<br />

as quilometragens anuais (90 mil<br />

km, em média), o que resultou<br />

numa subida do dinheiro gasto pelos<br />

automobilistas (+ 25%). Este<br />

projecto, denominado Pantera, inclui<br />

quase 15 mil acções em 6.000<br />

oficinas, representando um total<br />

de 9 milhões de euros.<br />

Hélder Máquinas apresenta Gerador de Nitrogénio<br />

A Hélder Máquinas e Ferramentas,<br />

sempre em busca de novas tecnologias<br />

que possam servir melhor os seus clientes,<br />

apresenta o gerador de Nitrogénio<br />

Nitro Evolution, para que as oficinas<br />

possam fornecer aos seus clientes o melhor<br />

serviço possível.<br />

Este equipamento é de utilização<br />

muito simples não necessitando de estar<br />

ligado a energia eléctrica, bastando apenas<br />

estar ligado ao circuito de ar comprimido<br />

para que produza Nitrogénio.<br />

Domingos & Morgado<br />

apresenta novo equipamento Snap-On<br />

A Domingos & Morgado já tem disponível a nova geração <strong>das</strong><br />

alinhadoras de câmaras com a mais recente tecnologia de análise<br />

de imagem que está plenamente aplicada nesta última geração de<br />

sistemas de alinhamento.<br />

O novo sistema de câmaras V3D substitui agora o antigo sistema<br />

IVS V3D, em to<strong>das</strong> as alinhadoras Snap-On.<br />

Esta nova visão sobre os sistemas de alinhamento, permite melhorar<br />

a imagem do equipamento,<br />

introduzir novas operações e simplificar<br />

a instalação e a assistência.<br />

Em termos de novas funções,<br />

refira-se que o novo sistema de<br />

câmaras Ultra, permite aumentar<br />

ainda mais a capacidade de desempenho<br />

da máquina de alinhar.<br />

Destaque também para o aumento<br />

do campo de visão horizontal e vertical, que permite o alinhamento<br />

de uma maior gama de veículos, como também reduzir<br />

o espaço necessário à instalação destas máquinas.<br />

Estas são apenas algumas <strong>das</strong> muitas vantagens que passam a<br />

estar disponíveis em to<strong>das</strong> as alinhadoras Snap-On, devido ao<br />

novo sistema de câmaras V3D.<br />

Europeças<br />

lança velas NGK - V-LINE<br />

A Europeças aumentou o seu portfolio de produtos<br />

com o lançamento da nova gama de velas NGK<br />

designada por V-Line. Com tecnologia de fabrico<br />

totalmente diferente do que é tradicional, a gama<br />

V-Line com 32 referências dispõe de um desenho<br />

em que o eléctrodo tem a forma de um “V”, o que<br />

torna a vela com muito melhor performance.<br />

Em termos gerais, estas velas permitem uma<br />

maior fiabilidade na ignição, menor consumo e um<br />

melhor rendimento do motor.<br />

Com a suas 32 referências, esta gama de velas<br />

permite uma cobertura do parque automóvel superior<br />

a 95%.<br />

A utilização de nitrogénio na insuflação<br />

de pneus permite manter a<br />

pressão correcta dos mesmos durante<br />

mais tempo, cerca de 3 a 4 vezes<br />

mais, com to<strong>das</strong> as vantagens que<br />

isso acarreta em termos de condução<br />

e de segurança.<br />

Basta dizer que um pneu com apenas<br />

0.6 bar abaixo da pressão correcta,<br />

aumenta o consumo de combustível<br />

em 4% e reduz o tempo de vida<br />

do pneu em 45%.<br />

Ecodepur<br />

com novo Separador<br />

de Hidrocarbonetos<br />

A Ecodepur, empresa conceituada<br />

no tratamento de águas<br />

contamina<strong>das</strong> com óleos minerais,<br />

desenvolveu uma nova<br />

gama de Separadores de Hidrocarbonetos<br />

- DFFO. Especialmente<br />

desenhado para permitir<br />

o cumprimento da legislação vigente,<br />

a gama DFFO, pertence à<br />

Classe 1 de acordo com as normas<br />

DIN1999/EN858.<br />

A gama DFFO possui decantador<br />

de sólidos incorporado,<br />

duplo sistema coalescente, válvula<br />

obturadora de segurança e<br />

possibilidade de incorporar sonda<br />

de alarme e by-pass.<br />

A Ecodepur pretende assim<br />

responder à crescente pressão<br />

ambiental exercida pelas entidades<br />

competentes sobre o sector<br />

automóvel, apresentando soluções<br />

ambientais com óptima relação<br />

preço/qualidade. A equipa<br />

técnica da Ecodepur encontra-se<br />

disponível para analisar, no local,<br />

a solução de tratamento<br />

mais adequada a cada situação<br />

em concreto.<br />

Para mais informações sobre a<br />

gama DFFO contactar a Ecodepur<br />

pelo telefone 249 571 500.<br />

Centralinas da<br />

Blue Streak Electronics<br />

Já estão disponíveis no<br />

mercado português, através<br />

da ANAPI, uma nova gama<br />

de produtos da Blue Streak<br />

Electronics, pertencente ao<br />

grupo Standard Motor Products.<br />

Para além de centralinas,<br />

estão disponíveis diversos<br />

componentes universais<br />

como módulos de ignição,<br />

medidores de massa de ar e<br />

unidades de injecção de<br />

combustível.<br />

Trata-se de unidades recondiciona<strong>das</strong>,<br />

testa<strong>das</strong> e<br />

com garantia de um ano<br />

dada pela própria Blue Streak<br />

Electronics.<br />

Grande oferta<br />

Blue Print<br />

para o Hyundai H1<br />

O Hyundai H1 é hoje um<br />

dos veículos comerciais<br />

mais popular no nosso mercado.<br />

Por essa razão, a Blue<br />

Print tem vindo a desenvolver<br />

a sua oferta de produtos<br />

para este modelo, tendo hoje<br />

disponível 561 referências<br />

com aplicação em to<strong>das</strong> as<br />

versões do Hyundai H1, desde<br />

o seu aparecimento em<br />

1996 no mercado Português.<br />

Desde os tradicionais Filtros,<br />

a Blue Print oferece no<br />

seu vasto programa referências<br />

de aplicação no motor,<br />

travagem (incluíndo sensores<br />

de ABS para os veículos<br />

equipados com este sistema),<br />

embraiagem, eléctrico,<br />

refrigeração, transmissão,<br />

direcção e suspensão.


20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

PRÉMIO APPLUS+ DE<br />

EXCELÊNCIA FICOU EM AVEIRO<br />

A fábrica de Aveiro do grupo<br />

espanhol Gestamp foi uma <strong>das</strong><br />

empresas distingui<strong>das</strong> com o<br />

Prémio Applus+ de Excelência<br />

2<strong>005</strong>, concedido pela muntinacional<br />

espanhola Applus+, líder<br />

em certificação e serviços tecnológicos.<br />

O universo <strong>das</strong> empresas<br />

selecciona<strong>das</strong> está limitado ao<br />

Norte de Portugal e Galiza, incluindo<br />

somente aquelas que se<br />

tenham destacado pelos princípios<br />

da inovação, excelência e<br />

competitividade empresarial. O<br />

grupo Gestamp é uma multinacional<br />

líder do sector do aço, componentes<br />

automóvel, armazenagem<br />

e logística, com forte implantação<br />

na Europa e Mercosul.<br />

Está presente em 12 países, com<br />

50 fábricas, entre as quais a de<br />

Aveiro, agora galardoada.<br />

ROLAMENTOS ASB<br />

EM RODA LIVRE<br />

Oito em cada dez automóveis<br />

estão actualmente equipados<br />

com os rolamentos de roda ASB<br />

(Active Sensor Bearing), uma<br />

inovação lançada pelo fabricante<br />

de rolamentos francês SNR, a<br />

qual detecta anomalias no rolamento<br />

ou no seu aperto. Apesar<br />

de patenteada pela SNR, a empresa<br />

resolveu abrir as portas do<br />

licenciamento de fabricação a<br />

outras empresas, o que permite<br />

que veículos de gama baixa possam<br />

dispor desta solução técnica,<br />

inicialmente reservada a viaturas<br />

de topo de gama. A SNR produz<br />

em Annecy (França) 70 mil rolamentos<br />

ASB por dia, sendo outro<br />

tanto produzido em todo o mundo,<br />

por fabricantes licenciados.<br />

Estima-se que 50% desta produção<br />

se destina ao aftermarket.<br />

40 VELAS PARA<br />

AD GRUPO REGUEIRA<br />

Para celebrar o seu 40º aniversário,<br />

a empresa espanhola AD<br />

Grupo Regueira organizou uma<br />

viagem de confraternização à cidade<br />

do Porto. para os seus colaboradores<br />

e respectivos conjuges.<br />

A oportunidade serviu para<br />

perspectivar a situação actual do<br />

grupo e os projectos futuros, tendo<br />

sido contemplados os empregados,<br />

com mais de 20 anos de<br />

serviço, com uma placa comemorativa.<br />

Por seu turno, Ramón<br />

Regueira Ramos recebeu uma<br />

placa idêntica, pela sua trajectória<br />

pessoal e profissional.<br />

DELPHI<br />

NA VANGUARDA TECNOLÓGICA<br />

Apesar da instabilidade financeira<br />

detectada no ano passado, a<br />

empresa Delphi assegurou, pelo<br />

quarto ano consecutivo, o primeiro<br />

lugar em tecnologia automóvel,<br />

de acordo com a Tabela<br />

Anual de Patentes, dirigida pela<br />

organização iplQ, especialista<br />

mundial em análise tecnológica.<br />

A Delphi investiu 2.000 milhões<br />

de dólares em I & D, durante<br />

2<strong>005</strong> (7,1% da facturação total<br />

do grupo), área em que trabalham<br />

17 mil engenheiros, cientistas<br />

e técnicos.<br />

No âmbito da sua estratégia de<br />

marketing a longo prazo para a<br />

marca premium Continental, a<br />

empresa tornou-se Patrocinador<br />

Oficial do Campeonato da Europa de Futebol UEFA Euro 2008.<br />

Na qualidade de Parceiro Oficial, a Continental adquiriu igualmente<br />

os direitos de transmissão em directo durante o campeonato.<br />

A combinação dos direitos de transmissão e do evento, vai garantir<br />

a máxima exposição e o maior impacto à volta de um dos<br />

mais excitantes e famosos eventos do futebol mundial. Os responsáveis<br />

da Continental estão confiantes que no Euro 2008, os níveis<br />

de cobertura pelos media e o interesse do público em geral irão<br />

mesmo transcender os conseguidos com o sucesso do Euro 2004<br />

em Portugal. Sedeada em Hanover, a Continental, um dos principais<br />

fornecedores da indústria automóvel, continua a ter como<br />

principais objectivos de marketing: Aumentar a notoriedade internacional<br />

dos pneus Continental; Dar à imagem da marca maior<br />

envolvimento emocional; Diferenciar claramente a marca da concorrência<br />

através da exclusividade do produto; e Criar relações<br />

ainda mais estreitas, com os clientes.<br />

Para muitos condutores, a paragem numa Área de Serviço Galp<br />

significa regressar ao contacto com o mundo. Mais de dois milhões<br />

de segundos de tráfego registados no serviço Fastaccess Wi-Fi em<br />

apenas dois meses comprovam que os portugueses não vivem sem a<br />

Internet. Agora até nas Áreas de Serviço. Os 49 postos da Galp Energia<br />

equipados com o Fastaccess Wi-Fi registaram um tráfego de<br />

2.114.529 segundos nos últimos dois meses de 2<strong>005</strong>. Inaugurado em<br />

Agosto do ano passado, este serviço permite que o condutor tenha<br />

acesso à Internet em qualquer zona dos 49 postos Galp aderentes: no<br />

parque de estacionamento, no café <strong>das</strong> lojas M24, nos restaurantes<br />

adjacentes ou até nas imediações do local.<br />

Os cerca de dois milhões de segundos traduzem-se em quase mil<br />

utilizadores que, através de um computador portátil, de um PDA ou<br />

telemóvel, consultaram o e-mail, conversaram no Messenger, acederam<br />

às aplicações da suas empresas, ou simplesmente navegaram na<br />

Internet a alta velocidade. Os cartões de acesso a este serviço podem<br />

ser adquiridos em qualquer loja PT Comunicações e nas próprias<br />

Áreas de Serviço Galp, estando agora em vigor uma promoção através<br />

da qual se recebem dois cartões PT Wi-Fi de uma hora cada em<br />

troca de 500 pontos do cartão.<br />

BEST – BioEthanol for Sustainable<br />

Transportation – é um<br />

projecto a quatro anos, parcialmente<br />

financiado pela UE, que<br />

conta com a cooperação de três<br />

construtores automóveis, dez localidades,<br />

cinco produtores de<br />

etanol e quatro universidades<br />

com vista a acelerar a introdução<br />

do etanol como combustível<br />

automóvel alternativo na Europa.<br />

A Cidade de Estocolmo actua<br />

como coordenador no arranque<br />

<strong>das</strong> iniciativas, e a Saab, um<br />

dos construtores automóveis<br />

participantes, contribuirá para o<br />

Continental AG<br />

patrocina Euro 2008<br />

Portugueses navegam<br />

nos postos Galp<br />

Projecto BEST<br />

promove utilização de etanol<br />

projecto com automóveis de ensaio,<br />

competência técnica e formação.<br />

O objectivo do projecto<br />

BEST é criar uma rampa de lançamento<br />

para um grande avanço<br />

na percepção do etanol como<br />

combustível automóvel alternativo.<br />

O etanol contribui para diminuir<br />

os níveis atmosféricos<br />

do dióxido de carbono (CO2), o<br />

que se fica a dever ao facto de<br />

as emissões de CO2 serem contrabalança<strong>das</strong><br />

pela quantidade<br />

deste gás removi<strong>das</strong> da atmosfera<br />

durante o cultivo de plantas<br />

destina<strong>das</strong> à produção de etanol.<br />

Livro de Reclamações<br />

já é obrigatório<br />

O DL nº 156/2<strong>005</strong>, de 15 de Setembro (Diploma do “Livro de<br />

Reclamações“), entrou em vigor no passado dia 1 de Janeiro de<br />

2006. A partir desta data, um conjunto de entidades que comercializa<br />

bens e presta serviços é obrigado a ter um Livro de Reclamações,<br />

nomeadamente as oficinas de reparação automóvel.<br />

No preâmbulo do referido diploma é referido que o sistema do<br />

livro de reclamações torna o direito de queixa mais acessível, possibilita<br />

a reclamação imediata e no local onde o conflito ocorreu,<br />

bem como torna mais célere a resolução de conflitos.<br />

As obrigações do fornecedor ou prestador de serviços<br />

são as que se seguem:<br />

- Possuir livro de reclamações em cada estabelecimento<br />

(concessionários, sucursais, comércio de produtos para<br />

automóveis, oficinas de reparação, postos de combustível e<br />

parques de estacionamento)<br />

- Sempre que seja solicitado, facultar o livro imediata e<br />

gratuitamente ao utente;<br />

- Afixar no estabelecimento, em local bem visível e com<br />

caracteres legíveis a seguinte informação: “Este<br />

estabelecimento dispõe de livro de reclamações“;<br />

- Manter durante três anos em arquivo os livros encerrados.<br />

Por outro lado, o fornecedor de bens ou prestador de serviços<br />

não pode, em caso algum, justificar a falta de livro de reclamações<br />

no estabelecimento, por se encontrar disponível noutros estabelecimentos.<br />

Também não pode condicionar a apresentação do livro<br />

de reclamações, designadamente, à necessidade de identificação<br />

do utente. Caso o livro não seja imediatamente facultado ao<br />

utente, este pode requerer a presença da autoridade policial, a fim<br />

de remover a recusa, ou para que esta tome nota da ocorrência,<br />

O encerramento, perda ou extravio do livro de reclamações<br />

obriga o fornecedor/prestador adquirir um livro novo. No caso de<br />

perda ou extravio do livro, o fornecedor/prestador deve informar a<br />

entidade de controlo de mercado competente, que serão oportunamente<br />

defini<strong>das</strong>. Mesmo assim, Durante o período em que não<br />

disponha do livro de reclamações, o fornecedor/prestador deve informar<br />

o utente sobre a entidade à qual tem que recorrer para apresentar<br />

reclamação.<br />

Exemplos de profissionais obrigados<br />

a possuir livro de reclamações:<br />

- Os estabelecimentos de venda e reparação de automóveis<br />

novos e usados;<br />

- Os estabelecimentos de venda e reparação de motoriza<strong>das</strong><br />

novas e usa<strong>das</strong>;<br />

- Os estabelecimentos de venda e reparação de tractores<br />

agrícolas novos e usados;<br />

- Os estabelecimentos de venda e de reparação de peças para<br />

veículos;<br />

- Os estabelecimentos de venda de pneus;<br />

- Todos os estabelecimentos de comércio a retalho e<br />

conjuntos comerciais a que se refere a Lei nº 12/2004 (30 de<br />

Março).<br />

Após o preenchimento da folha de reclamação<br />

o vendedor/prestador tem a obrigação de:<br />

- Entregar o duplicado da reclamação ao utente;<br />

- Enviar, no prazo de 5 dias, o original da reclamação para a<br />

entidade de controlo de mercado competente;<br />

- Manter em seu poder o triplicado, que faz parte do livro de<br />

reclamações.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Fevereiro 2006 21<br />

Kayaba com novo catálogo<br />

A Kayaba acaba de lançar o novo catálogo para 2006. Trata-se<br />

de um guia bastante completo de todos os produtos da marca ligados<br />

à área da suspensão.<br />

Ao todo são 416 páginas que contêm uma descrição de cada<br />

amortecedor Kayaba, juntamente com uma lista de novos desenvolvimentos,<br />

que inclui<br />

aplicações para<br />

carros e veículos comerciais<br />

ligeiros de 74<br />

construtores de automóveis,<br />

listados por<br />

ordem alfabética, existindo<br />

neste catálogo<br />

cerca de 200 novas<br />

aplicações de veículos.<br />

Reconhecidamente na liderança<br />

dos processos do mercado,<br />

a Europeças pretende estar<br />

cada vez mais em sintonia com<br />

os seus clientes.<br />

Por esse motivo, a partir de<br />

Fevereiro de 2006, a Europeças<br />

Europeças<br />

aberta aos Sábados<br />

estará aberta ao Sábado. Esta<br />

novidade tem como objectivo<br />

“facilitar ainda mais o trabalho<br />

dos clientes da empresa num<br />

mercado cada vez mais exigente”,<br />

afirmou Eduardo Barros,<br />

Product Manager da Europeças.<br />

Grupo Civipartes anuncia fusão<br />

A conhecida marca de velas Champion já tem<br />

disponível para o mercado uma<br />

nova vela de ignição, que passou<br />

a equipar a mais recente geração<br />

do Citroen C5.<br />

Designada por Champion OE,<br />

esta gama de velas de ignição<br />

tecnologicamente avançada,<br />

apresentam a garantia de serem<br />

idênticas ou equivalentes<br />

às velas de ignição<br />

instala<strong>das</strong> na origem, dispondo<br />

da mesma eficácia,<br />

duração e desempenho.<br />

Champion com nova vela de ignição<br />

O Grupo Civipartes acaba de<br />

anunciar a sua fusão, através da<br />

incorporação na Civipartes e Europa<br />

Equipamentos, SA., de to<strong>das</strong><br />

as empresas que actuam no<br />

mercado nacional, - Engrenauto<br />

& Anglopartes, SA, Multitravões,<br />

SA, Equitravões, SA, Euroaro,<br />

SA, e Civitravões, Lda.<br />

Esta fusão, que permite a uniformidade<br />

operacional e a simplificação<br />

de todos os circuitos,<br />

vem no seguimento da estratégia<br />

do Grupo Civipartes em consolidar<br />

a sua posição de líder de<br />

mercado, através do reforço da<br />

unidade do próprio Grupo, por<br />

forma a evoluir no sentido de<br />

melhorar os índices de satisfação<br />

dos seus clientes.<br />

A partir desta fusão, to<strong>das</strong> as<br />

empresas passam a ter uma única<br />

identidade, permitindo que as<br />

condições concedi<strong>das</strong> a qualquer<br />

cliente sejam extensíveis a fornecimentos<br />

feitos em qualquer<br />

uma <strong>das</strong> lojas Civipartes.<br />

Um <strong>das</strong> novidades desta nova gama é o desenho<br />

inovador em “invólucro estriado do núcleo” para<br />

um melhor desempenho anti-sujidade a frio. Para<br />

além desta novidade, as velas Champion<br />

OE dispõe de tecnologia de<br />

duplo cobre que aumenta a<br />

vida útil deste componente<br />

e o desenho do<br />

eléctrodo modificado<br />

para melhor capacidade<br />

de ignição.<br />

Em Portugal as velas<br />

Champion são representa<strong>das</strong><br />

pela F.C.V. Costa, Lda.<br />

PUB<br />

Para os condutores que pretendem<br />

mais do que o convencional.<br />

Legislação sobre tacógrafos digitais<br />

está atrasada<br />

A legislação relativa à introdução<br />

de tacógrafos digitais nos veículos<br />

pesados ainda não foi implementada<br />

em Portugal. Como<br />

consequência, as autoridades espanholas<br />

afirmaram não permitir<br />

a circulação de camiões e autocarros,<br />

matriculados a partir de 1<br />

de Janeiro de 2006, que não disponham<br />

de tacógrafo digital.<br />

Este atraso afecta os transportadores<br />

nacionais que se vêem impossibilitados<br />

de circular e atravessar<br />

o território espanhol, dado<br />

que Portugal ainda não procedeu<br />

à definição <strong>das</strong> regras de homologação<br />

e funcionamento dos tacógrafos<br />

digitais, dos cartões de registo<br />

de dados, nem à autorização<br />

de instaladores.<br />

A referida legislação, que resulta<br />

da transposição de um Regulamento<br />

Comunitário, já deveria<br />

ter sido implementada ao longo<br />

do ano de 2<strong>005</strong>. A proposta da<br />

ACAP e da ANTRAM vai no<br />

sentido de, rapidamente, se constituir<br />

um grupo de trabalho entre a<br />

Administração Pública, a ACAP<br />

e a ANTRAM, que tome conhecimento<br />

dos procedimentos já tomados<br />

nos outros países, por forma<br />

a tomar medi<strong>das</strong> que permitam<br />

uma resolução célere deste<br />

grave problema.<br />

Pontos de Recolha<br />

de Pneus Usados estão identificados<br />

Actualmente, todos os Pontos<br />

de Recolha de Pneus Usados<br />

pertencentes à rede da<br />

Valorpneu,encontram-se devidamente<br />

identificados, com<br />

um painel de identificação que<br />

tem por objectivo dar a conhecer<br />

aos diversos distribuidores,<br />

consumidores e público<br />

em geral os diferentes locais<br />

acreditados pela empresa onde<br />

podem ser depositados os<br />

pneus usados sem qualquer<br />

custo para o seu detentor e<br />

onde ficam armazenados temporariamente<br />

até serem encaminhados<br />

para um destino de<br />

valorização.<br />

A empresa encontra-se também<br />

a desenvolver uma placa<br />

de identificação do transporte<br />

dos pneus usados para os destinos<br />

finais a qual deverá ser<br />

disponibilizada aos transportadores<br />

da rede durante o 1º<br />

trimestre de 2006.<br />

Blue Print com oferta<br />

para veículos comerciais Euro-Japoneses<br />

Com uma posição nuito<br />

forte nas peças para veículos<br />

japoneses e coreanos, a Blue<br />

Print anunciou o lançamento<br />

dos últimos produtos da sua<br />

gama para veículos Europeus<br />

com a mesma plataforma.<br />

Com o acordo entre a Nissan<br />

e Renault em 2002, nasceram<br />

diversos furgões, que<br />

deram também origem a comerciais<br />

Opel, proporcionando<br />

assim pelos menos seis<br />

modelos novos de “Japoneses”<br />

que passaram a ser muito<br />

comuns nas nossas estra<strong>das</strong>.<br />

Com esta oferta, a Blue Print<br />

está preparada para fornecer<br />

peças para os veículos comerciais<br />

mais populares do nosso<br />

mercado.


22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

REPINTURA<br />

Breves<br />

GAMA STANDOFLEET<br />

BEM RECEBIDA<br />

Alguns dos principais fabricantes<br />

de veículos pesados, DaimlerChrysler,<br />

MAN, Renault<br />

Trucks e Volvo, homologaram a<br />

nova linha de produtos de repintura<br />

da Standox, especialmente concebida<br />

para frotas de viaturas industriais.<br />

Estas homologações voltaram<br />

a demonstrar a aposta da<br />

Standox nos mais elevados padrões<br />

de qualidade existentes no mercado.<br />

A Standofleet é um sistema<br />

modular, permitindo obter diferentes<br />

acabamentos, mediante a<br />

combinação diferentes bases de<br />

mistura e resinas. No topo da<br />

gama está o 2k HS Standofleet,<br />

havendo ainda o 2k HS, de alta<br />

produtividade e para condições<br />

extremas de utilização, bem como<br />

o 2k MS Standofleet, um produto<br />

de utilização universal.<br />

FORMAÇÃO COMERCIAL NA REDE<br />

ACOAT SELECTED<br />

A Akzo Nobel Car Refinishes<br />

vai organizar uma série de seminários<br />

sobre habilitações directivas,<br />

destinados aos membros da<br />

sua rede de oficinas de carroçaria<br />

Acoat Selected em Portugal e Espanha.<br />

Estarão presentes gestores<br />

e proprietários de empresas de reparação<br />

de carroçarias dos dois<br />

países, em jorna<strong>das</strong> de trabalho de<br />

oito horas cada uma. O conteúdo<br />

dos seminários incide sobre as técnicas<br />

de negociação, relativamente<br />

a vários parceiros de negócio<br />

(fornecedores, peritos, oficinas,<br />

etc.). Tendo em vista revelar os erros<br />

mais frequentemente cometidos<br />

e os aspectos mais relevantes<br />

da negociação, os participantes intervêm<br />

na forma de uma animação<br />

dramática, interpretando diferentes<br />

papéis.<br />

STANDOX<br />

RENOVA ACORDOS<br />

Os acordos que o fabricante<br />

alemão de sistemas de repintura<br />

Standox mantinha com vários<br />

construtores e marcas de automóveis<br />

(Citroen, Peugeot, Jaguar e<br />

Land Rover) foram renovados<br />

para 2006. Na base desses acordos<br />

está o fornecimento de produtos<br />

de repintura de alta qualidade,<br />

bem como acessoria técnica e financeira,<br />

para toda a rede de oficinas<br />

destas marcas. O sistema de<br />

base aquosa Standohyd foi homologado<br />

pelas marcas e faz parte da<br />

actual renovação dos acordos.<br />

PROGRAMA DE COLORIMETRIA<br />

SELECROM<br />

A Portepim, representante da<br />

MaxMeyer em Portugal, vai disponibilizar<br />

a partir do próximo<br />

mês de Março, a todos os utilizadores<br />

de produtos MaxMeyer, um<br />

novo programa de colorimetria<br />

(SELECROM) que lhes permitirá<br />

fazer uma melhor e mais eficiente<br />

gestão de consumos de produtos<br />

de pintura assim bem como um<br />

melhor controlo dos seus stocks.<br />

A Portepim, continua assim a dotar<br />

os seus clientes de produtos e<br />

ferramentas que lhes permitam<br />

tornar o seu negócio o mais eficiente<br />

e rentável possível.<br />

Identica e Colors Unlimited International<br />

Soluções de Gestão<br />

para oficinas de repintura<br />

Numa lógica de continuidade e desenvolvimento do serviço prestado aos seus clientes, a Spies Hecker<br />

tem nos últimos 5 anos vindo a implementar um conjunto de serviços que visa o apoio à gestão global<br />

<strong>das</strong> oficinas de reparação auto.<br />

Aprestação destes serviços, que decorre<br />

da constatação de algumas<br />

carências na oferta de apoio especialmente<br />

aos operadores independentes,<br />

está organizada em dois programas diferenciados:<br />

Identica e Colors Unlimited International.<br />

Nestes dois programas, actualmente com<br />

uma expressão significativa no mercado Europeu<br />

e também nos Estados Unidos, é disponibilizado<br />

aos clientes apoio não só à Gestão<br />

Oficinal, ao Processo da Reparação de<br />

Carroçaria e ao Marketing, mas também na<br />

fase de Projecto para novas instalações ou<br />

remodelação para aumento e optimização de<br />

capacidade.<br />

Assim, actualmente e como indicador do sucesso<br />

destes programas, mais de 120 oficinas<br />

Independentes optaram pela solução Identica e<br />

mais de 470 pelo programa CUI, isto em cerca<br />

de 13 países, Portugal e Espanha incluídos.<br />

Deste modo, e mantendo-se fiel aos seus<br />

princípios de qualidade de serviço, a Spies<br />

Hecker transcende o papel do fornecedor convencional,<br />

ao apostar fortemente numa política<br />

de parceria com os seus clientes. Ajudar as<br />

<strong>Oficinas</strong> a encontrar soluções, apoiá-las activamente<br />

e de modo personalizado, implica<br />

para a empresa a constituição a nível interno<br />

de um conjunto de valências e competências<br />

nas várias áreas destes programas, sendo as sinergias<br />

entre os vários países e o investimento<br />

continuado pela “casa mãe” na Alemanha,<br />

país de origem dos dois conceitos, a razão fundamental<br />

do sucesso destas soluções.<br />

A diferenciação entre o Identica e o Colors<br />

Unlimited International, baseia-se na estratégia<br />

de comunicação que cada oficina aderente<br />

pretende estabelecer na sua zona de influência<br />

e no mercado. Assim, embora os 2 programas<br />

exijam dos aderentes o cumprimento de padrões<br />

em termos de qualidade de serviço, o<br />

programa Identica constitui uma rede de oficinas<br />

com uma imagem cooperativa própria ,<br />

O progresso técnico, a inovação e a<br />

protecção ambiental sempre foram<br />

compatíveis dentro da filosofia de gestão<br />

da empresa Viana Chapa. A parceria com o<br />

fornecedor de tintas Spies Hecker,<br />

culminou muito recentemente na<br />

certificação da Viana Chapa na rede de<br />

oficinas recomenda<strong>das</strong> Colors Unlimited<br />

Internacional (CUI).<br />

O conceito CUI que mais não é que um<br />

rigoroso programa de serviços adoptados<br />

Viana Chapa<br />

adere à CUI<br />

enquanto que o programa Colors Unlimited<br />

International não pressupõe um logotipo/nome<br />

identificador da empresa aderente, mas uma<br />

certificação dos processos, o que quer dizer<br />

que nesta rede CUI a oficina aderente pode<br />

manter a sua imagem individual.<br />

Do desenvolvimento destes programas, que<br />

hoje se constituem como redes de oficinas, a<br />

rede Identica e a rede Colors Unlimited international<br />

com visibilidade clara no mercado da<br />

reparação, resulta uma forte interactividade entre<br />

as empresas suas constituintes. No que diz<br />

respeito a Portugal e a Espanha , o número de<br />

aderentes é já de 120, o que evidencia também<br />

nesta região, o forte apoio da Spies Hecker aos<br />

seus clientes e a expressão positiva da sua posição<br />

no mercado. Aliás, a perspectiva de a<br />

curto prazo se duplicar estes números indicia a<br />

procura cada vez maior destas soluções.<br />

Só em Portugal, e apesar dos critérios de selecção<br />

necessários para a respectiva adesão,<br />

existem já actualmente mais de 55 oficinas<br />

nestas 2 redes apoia<strong>das</strong> pela Spies Hecker.<br />

Outros potenciais parceiros estão a ser apoiados<br />

através de processos de consultoria próprios<br />

para reunirem as condições e cumprirem os<br />

critérios necessários a uma diferenciação pela<br />

qualidade e pela excelência, ou seja, os princípios<br />

básicos que permitem a competitividade e<br />

consolidação destas empresas num sector de<br />

actividade que cada vez mais levanta novas<br />

exigências e desafios.<br />

A diferenciação entre o Identica<br />

e o Colors Unlimited International,<br />

baseia-se na estratégia<br />

de comunicação que cada oficina<br />

aderente pretende estabelecer<br />

na sua zona de influência<br />

e no mercado.<br />

às mais exigentes necessidades do<br />

mercado de colisão automóvel, permite o<br />

acesso a soluções Know-How para as áreas<br />

de Marketing, Gestão e Técnica, bem como<br />

aconselhamento na utilização <strong>das</strong> novas<br />

tecnologias, facultando assim a<br />

oportunidade de trabalhar, lado a lado, com<br />

a Spies Hecker, forte parceiro global<br />

internacional na área de tintas. Sem dúvida<br />

uma vantagem competitiva, que permitirá à<br />

Viana Chapa enfrentar com segurança as<br />

exigências do mercado. Para além disso, a<br />

Viana Chapa recorre às mais recentes<br />

novidades no campo tecnológico e<br />

ambiental, esta última de grande<br />

preocupação dos responsáveis deste<br />

Centro de Colisão. Apenas utiliza tintas<br />

aquosas, uma tecnologia que a Viana Chapa<br />

aderiu desde a sua fundação, pois só assim<br />

terá a certeza de conseguir obter<br />

resultados brilhantes com esmaltes amigos<br />

do ambiente. Prova da total fiabilidade<br />

destes produtos é a garantia vitalícia sobre<br />

a pintura que Viana Chapa oferece a todos<br />

os seus clientes.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

ANÚNCIOS CLASSIFICADOS Fevereiro 2006 23<br />

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24<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

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26<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

FORUM<br />

Distribuição de peças auto<br />

A evolução da distribuição em Portugal<br />

A conjuntura menos favorável da nossa economia continua a afectar o mercado da distribuição de peças auto, uma vez que às<br />

dificuldades tradicionais do sector, vieram juntar-se outras – particularmente as crescentes dificuldades no cumprimento dos<br />

pagamentos. Fomos saber a opinião de alguns operadores sobre a evolução deste mercado.<br />

Carlos Costa<br />

Director-Geral<br />

da AD Portugal<br />

Jorge Sá<br />

Administrador<br />

do Stand Asla<br />

Hugo Farela<br />

Director de Ven<strong>das</strong><br />

para Portugal<br />

da Sachs Boge Ibérica<br />

“Todos temos<br />

que nos preparar para um mercado mais<br />

competitivo”<br />

A conjuntura menos favorável da economia nacional<br />

tem-vos prejudicado?<br />

Prejudica-nos a todos. As questões económicas não<br />

se medem no processo da venda, mas sim na gestão<br />

global da empresa. É evidente que a situação do país<br />

não é a melhor neste momento, é evidente que cobrar<br />

é um processo cada vez mais engenhoso e complexo e<br />

também é evidente que alguns dos empresários são-no<br />

porque pensavam que neste negócio se ganha muito<br />

dinheiro e que uma empresa de peças se faz sem capital<br />

próprio e sem conhecimentos de gestão. Para mal<br />

de muitos, tal não é verdade.<br />

Sente que existe uma ameaça por parte dos seus<br />

concorrentes mais directos?<br />

Todos os concorrentes são importantes. Na minha<br />

perspectiva a concorrência é salutar, pois faz com que<br />

se aguce o engenho e obriga as empresas a evoluirem.<br />

Temos sim que fazer com que o Grupo AD, com as<br />

nossas ferramentas, seja mais efectivo que os nossos<br />

concorrentes.<br />

Qual o futuro da distribuição de peças auto em<br />

Portugal?<br />

A proximidade e o número de referências muito<br />

amplo constituem a chave da manutenção do negócio<br />

independente. Por um lado, o mercado encolhe porque<br />

a longevidade <strong>das</strong> peças é maior, por outro lado os<br />

concessionários também actuam no mercado independente.<br />

Assim sendo, tudo se torna mais difícil para todos.<br />

E quando empresas que sempre actuaram na área<br />

da importação se começam a aproximar <strong>das</strong> oficinas,<br />

as coisas complicam-se para os retalhistas. Mas considero<br />

que estes têm um papel a desempenhar e se o fizerem<br />

de forma profissional poderão tirar proveitos do<br />

mercado.<br />

Todos temos que nos preparar para um mercado<br />

cada vez mais competitivo. Quem não estiver disponível<br />

para arregaçar as mangas e competir com os demais,<br />

independentemente da área onde actue, e do tipo<br />

de negócio que possua, acabará por ficar fora de jogo.<br />

Quais as perspectivas para 2006?<br />

Em Portugal, os crescimentos neste negócio têm<br />

uma vertente de suporte financeiro muito diferente do<br />

que existe noutros países, porque aqui qualquer empresa<br />

tem que financiar clientes e stocks e isso limita a<br />

capacidade de desenvolvimento <strong>das</strong> empresas.<br />

Para 2006 o que pretendemos é apostar cada vez<br />

mais no contacto com a oficina independente e preparar<br />

diversos programas para que os diversos membros<br />

do grupo possam ser cada vez mais identificados<br />

como o parceiro certo para a oficina independente.<br />

“O pequeno retalhista<br />

tem to<strong>das</strong> as condições para se impor<br />

localmente”<br />

Em que medida o actual arrefecimento da economia<br />

portuguesa tem afectado o Stand Asla?<br />

O principal impacto vem da dificuldade de cobrança<br />

a curto/médio prazo, o que nos obriga a ter toda a<br />

disponibilidade de caixa nas mãos dos clientes. Por<br />

outro lado, a carga fiscal elevada acaba por levar muita<br />

gente a não cumprir, o que resulta em concorrência<br />

desleal, porque nós cumprimos integralmente os nossos<br />

compromissos. Depois temos algumas práticas ilícitas<br />

de concorrência desleal.<br />

Por outro lado, a administração pública, em geral,<br />

tem pouca eficiência constituindo um dos principais<br />

factores para o atraso da nossa economia. Não se compreende<br />

que aqui ao lado, em Espanha, as facturas em<br />

atraso possam ser apresenta<strong>das</strong> aos bancos para cobrança<br />

e entre nós isso não seja possível, porque não<br />

há legislação adequada.<br />

Quais são os seus principais concorrentes?<br />

Os meus concorrentes são as origens e não os meus<br />

colegas de mercado. Os colegas têm que merecer o<br />

nosso estudo e a nossa atenção, mas os verdadeiros<br />

concorrentes são as redes de marca.<br />

O mercado está dividido entre estes dois sectores e<br />

as marcas estão a tentar recuperar a rentabilidade perdida<br />

na venda de veículos, com o seu crescimento no<br />

após venda. Como clientes, apenas temos as marcas a<br />

nível nacional, em certas linhas de produtos.<br />

Os pequenos retalhistas de peças têm o seu futuro<br />

ameaçado?<br />

Apesar da atomização do negócio e do excesso de<br />

actores, o pequeno retalhista tem to<strong>das</strong> as condições<br />

para se impor localmente, porque o aftermarket se<br />

transformou num negócio do tipo “Just in Time“,<br />

onde o contacto directo com a procura é essencial. No<br />

entanto, esse retalhista tem que estar credenciado para<br />

a sua função e ter os meios indispensáveis para actuar<br />

com rapidez e eficiência. Essa é a condição de sucesso.<br />

Na presente evolução do mercado de reparação<br />

automóvel, qual será o papel <strong>das</strong> oficinas<br />

tradicionais?<br />

As pequenas e micro empresas de reparação automóvel<br />

têm o seu papel a desempenhar, desde que haja<br />

mercado para todos e desde que tenham condições<br />

para abordar esse mercado.<br />

As três palavras de ordem para estar apto a entrar na<br />

nova etapa da economia global são: a qualificação, a<br />

actualização e a formação. Isso pode ser conseguido<br />

individualmente ou recorrendo aos inúmeros tipos de<br />

parcerias que estão disponíveis.<br />

“No aftermarket<br />

há um caminho muito grande para<br />

percorrer”<br />

Qual é o vosso posicionamento em termos de preço?<br />

Estamos claramente posicionados com os nossos<br />

principais concorrentes, sabemos que ser equipamento<br />

original tem custos de I&D, que nos torna inovadores<br />

obrigando-nos a manter altos níveis de qualidade, o<br />

nosso compromisso é oferecer valor aos nossos clientes.<br />

Logicamente, o preço é o resultado de uma cadeia<br />

de opções em que a qualidade é favorecida, não podendo<br />

ser decidido simplesmente em função da concorrência.<br />

Ao nível dos nossos principais concorrentes no<br />

mercado português estamos posicionados, e é para<br />

manter. Não vamos entrar em guerras de preços, porque<br />

não é possível tirar de onde não há.<br />

Que apoio presta a vossa empresa aos clientes, no<br />

após venda?<br />

A marca tem serviços de apoio técnico em Espanha,<br />

que se encarregam de desencadear as acções de formação<br />

técnica necessárias em todo o mercado nacional.<br />

A área da formação técnica, de resto, é outra<br />

“causa“ que eu pretendo levar por diante, porque o<br />

que tem sido realizado é, na minha óptica insuficiente.<br />

Temos que apostar claramente na formação dos distribuidores<br />

e dos seus clientes. É importante que as<br />

pessoas saibam o que estão a vender e que tenham argumentos<br />

de natureza técnica para suportar as ven<strong>das</strong>.<br />

Os concessionários e oficinas autoriza<strong>das</strong> de marca<br />

são potenciais clientes para os vossos produtos?<br />

Penso que os concessionários de marca são mais<br />

uma oportunidade de negócio que não podemos ignorar,<br />

uma vez que as oficinas de marca não têm a obrigatoriedade<br />

de comprar a totalidade dos componentes<br />

ao construtor.<br />

De resto, as oficinas autoriza<strong>das</strong> e as concessões estão<br />

a mudar gradualmente para o figurino multimarca,<br />

que oferece mais perspectivas de futuro. Seja como<br />

for, toda a estratégia da nossa empresa passa por apoiar<br />

os nossos distribuidores na negociação com potenciais<br />

clientes.<br />

Como decorreu o ano de 2<strong>005</strong> para a Sachs Boge<br />

Ibérica entre nós e quais as perspectivas de negócio<br />

para 2006?<br />

Em 2<strong>005</strong>, os dados macroeconómicos, ou seja, a<br />

confiança do consumidor, bem como o aumento do<br />

desemprego e a descida do poder de compra, não nos<br />

permitiram atingir todos os objectivos gizados. No entanto,<br />

a Sachs solidificou os seus negócios, tendo<br />

cumprido um ano bom. Em 2006, penso que temos<br />

condições para crescer no mercado nacional, tendo em<br />

conta o leque de acções que temos programa<strong>das</strong>.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

AMBIENTE Fevereiro 2006 27<br />

Garantir a conformidade legal<br />

A melhor forma de evitar<br />

surpresas desagradáveis<br />

Num contexto em que as contra-ordenações ambientais vão ter muito em breve um novo<br />

enquadramento legal, nunca é de mais alertar para os diversos aspectos legais relevantes,<br />

aplicáveis ao sector automóvel.<br />

No dia 5 de Janeiro de 2006 foi<br />

apresentado na Assembleia da República<br />

pelo Ministro do Ambiente<br />

o Projecto de Lei-quadro <strong>das</strong> contra-ordenações<br />

ambientais o qual prevê multas<br />

pesa<strong>das</strong> para acções específicas contra o<br />

ambiente e outros meios de punição, como<br />

sanções acessórias e a criação de um ca<strong>das</strong>tro<br />

nacional de todos os infractores. As infracções<br />

ambientais vão passar a ter coimas<br />

mais pesa<strong>das</strong>, num máximo de cinco milhões<br />

de euros.<br />

As contra-ordenações ambientais passam<br />

a classificar-se como «leves», «graves»<br />

e «muito graves», e os montantes<br />

em causa variam se a infracção for cometida<br />

por negligência ou com dolo, se as<br />

substâncias perigosas em causa afectarem<br />

a saúde, ou se for praticada por uma pessoa<br />

singular ou colectiva.<br />

Tipo de Infracção Pessoas Singulares Pessoas Colectivas<br />

Leves<br />

Negligência 1.000 a 2.500 € 9.000 a 13.000 €<br />

Dolo 3.000 a 5.000 € 16.000 a 22.500 €<br />

Graves<br />

Negligência 12.500 a 16.000 € 25.000 a 34.000 €<br />

Dolo 17.500 a 22.500 € 42.000 a 48.000 €<br />

Muito Graves<br />

Negligência 25.000 a 30.000 € 60.000 a 70.000 €<br />

Dolo 32.000 a 37.500 € 500.000 a 2.500.000 €<br />

Fonte: <strong>Jornal</strong> de Negócios 5.01.06, pp.5<br />

- licença de exploração (Alvará)<br />

- consumo de água (origem, utilização)<br />

- águas residuais (caudal, meio de tratamento,<br />

licença de descarga, auto controlo)<br />

- resíduos (produção, mapas de preenchimento<br />

e envio obrigatórios, operações de<br />

triagem, acondicionamento, transporte,<br />

valorização/eliminação, destinatário)<br />

- consumo de energia (tipos, quantidades,<br />

condições de armazenagem de combustíveis)<br />

- emissões atmosféricas (fontes de emissão<br />

– cabinas de pintura, caldeiras, sistemas<br />

de despoluição, auto controlo analítico de<br />

emissões, envio dos resultados)<br />

- ruído (existência de reclamações, controlo<br />

dos níveis)<br />

Esta lista pode ajudar a uma análise preliminar<br />

ou alertar para alguns aspectos<br />

eventualmente esquecidos.<br />

Fonte: Ecopartner<br />

As sanções acessórias previstas na lei<br />

prevêem a interdição do exercício da actividade,<br />

a privação de subsídios, o encerramento<br />

de estabelecimentos, a cessação<br />

de licenças ou a perda de benefícios fiscais.<br />

A lei cria também um fundo de intervenção<br />

ambiental, para onde reverterá<br />

metade do valor resultante <strong>das</strong> coimas.<br />

Embora a aplicabilidade da legislação<br />

deva ser objecto de uma análise cuidada,<br />

uma vez que há pormenores que podem<br />

determinar obrigações ou isenções, não é<br />

difícil identificar um conjunto de aspectos<br />

que devem merecer a atenção dos gestores<br />

ou responsáveis pelas empresas que<br />

detenham oficinas:<br />

Necessidades práticas <strong>das</strong> empresas<br />

1-Saber qual a legislação que se<br />

aplica à minha empresa ( que Regras<br />

tenho de cumprir?)<br />

Forma de as satisfazer*<br />

A)Levantamento da Realidade<br />

Ambiental<br />

Apresentação de Relatório<br />

“Diagnóstico Ambiental”<br />

PROCEDIMENTOS PARA GARANTIR A CONFORMIDADE LEGAL<br />

2-Saber o que tenho de fazer para<br />

cumprir essas regras e quanto me<br />

custa por ano<br />

B)Definição de Plano de Acção para<br />

Implementação de Sistema de Gestão<br />

Ambiental (incluindo a Gestão de<br />

Resíduos) para garantia da<br />

CONFORMIDADE LEGAL – Estimativa<br />

de Custos<br />

3-Saber como posso por em prática as<br />

medi<strong>das</strong> necessárias e ter garantias de<br />

que estou a cumprir as regras ao longo<br />

do tempo<br />

C)Implementação de Sistema de<br />

Gestão de Resíduos<br />

D)Implementação de Sistema de<br />

Gestão Ambiental<br />

4-saber como posso melhorar em<br />

termos de forma de proceder e de<br />

diminuição dos custos<br />

E)Monitarização do Sistema de Gestão<br />

Ambiental (Acompanhamento<br />

periódico)<br />

* Serviços prestados pela Eco-Partner, neste âmbito<br />

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28<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

Sobral & Fonseca<br />

Pela via da qualidade<br />

A Sobral & Fonseca, SA, é uma oficina independente, situada em Belas, próximo de Lisboa,<br />

que disponibiliza uma alargada oferta de serviços no sector da reparação e manutenção automóvel.<br />

Um bom exemplo a seguir.<br />

ASobral & Fonseca iniciou a sua<br />

actividade em 1982, desde logo<br />

como oficina especializada em<br />

bate-chapa, pintura, mecânica e electricidade.<br />

Em apenas cinco anos esta oficina incrementou<br />

a sua secção de pintura, para durante<br />

a década de 90, fruto da sua evolução,<br />

ter aumentado substancialmente as suas<br />

instalações, num edifício de cinco andares<br />

exclusivo para a área de escritórios e área<br />

oficinal (ver caixa).<br />

Dia-a-dia<br />

Em 2<strong>005</strong>, a Sobral & Fonseca efectou<br />

2501 intervenções oficinais, 74% a clientes<br />

particulares e os restantes 26% provenientes<br />

de seguradoras.<br />

Em termos médios, os carros que visitam<br />

as oficinas da Sobral & Fonseca têm<br />

entre 3 e 5 anos, mas segundo José Fonseca,<br />

gerente da empresa, “também temos<br />

muitas situações de carros praticamente<br />

novos, em que o cliente faz a revisão na<br />

marca mas as restantes intervenções não<br />

programa<strong>das</strong> na garantia são feitas por<br />

nós”. Na opinião do seu filho, Alexandre<br />

Fonseca, o futuro reserva ainda mais<br />

oportunidades, “devido à introdução do<br />

novo regulamento comunitário de distribuição<br />

automóvel que irá permitir que a<br />

assistência feita em garantia possa ser<br />

efectuada por qualquer oficina independente,<br />

desde que tenha qualidade e desde<br />

que cumpra o que a marca preconiza”.<br />

Garantia<br />

Uma <strong>das</strong> formas de trabalhar que tem<br />

trazido mais-valias para a actividade da Sobral<br />

& Fonseca tem sido a questão <strong>das</strong> garantias.<br />

“Desde o início da década de 90<br />

que damos garantia escrita de todo o trabalho<br />

que efectuamos”, refere José Fonseca,<br />

acrescentando que “para podermos dar essa<br />

garantia temos que trabalhar com fornecedores<br />

que nos deêm garantias do material<br />

que aplicamos. É por essa razão que recorremos<br />

muito a peças originais e só em alguns<br />

casos trabalhamos com o mercado independente,<br />

mas aí com o conhecimento do<br />

cliente e <strong>das</strong> seguradoras, recorrendo a peças<br />

de qualidade com garantia”.<br />

Formação<br />

Sendo uma oficina multimarca, a preocupação<br />

pela actualização da informação técnica<br />

é maior. Neste aspecto, José Fonseca,<br />

afirma que “a formação sempre foi fundamental<br />

para nós. Há mais de 18 anos que<br />

vamos regularmente com os nossos técnicos<br />

a formação profissional”. Por outro<br />

lado, o gerente desta oficina enaltece a “excelente<br />

colaboração que temos dos importadores<br />

<strong>das</strong> marcas de automóveis, que nos<br />

fornecem muito informação. É muito complicado<br />

especializar um mecânico em cada<br />

uma <strong>das</strong> marcas de automóveis que existem.<br />

O que fazemos é o que chamo de “formação<br />

caseira”, em que tendo nós todos os<br />

meios informáticos, nomeadamente equipamentos<br />

de diagnóstico, solicitamos aos<br />

importadores <strong>das</strong> marcas de automóveis a<br />

informação técnica”.<br />

Na área da repintura, a Sobral & Fonseca,<br />

desde 2002 que passou a utilizar o sistema à<br />

base de água, o que “mostra que sempre estivemos<br />

atentos à evolução tecnológica e<br />

sempre estivemos um pouco à frente daquilo<br />

que o mercado oferecia”, considera José<br />

Fonseca, acrescentando que “nesta área da<br />

Sobral & Fonseca, S.A.<br />

Sede:<br />

Rua <strong>das</strong> Minas<br />

2745 Idanha – Belas<br />

Responsável Auto<br />

José Fonseca<br />

Telefone:<br />

21 431 1224<br />

Fax:<br />

21 432 6220<br />

E-mail:<br />

geral@sobral-fonseca.pt<br />

Internet<br />

www.sobral-fonseca.pt/<br />

repintura, segundo os nossos fornecedores,<br />

sempre estivemos a liderar em termos de<br />

qualidade, profissionalismo e serviço”.<br />

1 - Recepção<br />

Dispõe de sala de atendimento e de<br />

espera, equipada com televisão, café, WC,<br />

etc.<br />

2 - Oficina serviços rápidos<br />

São feitos testes de travões, suspensões,<br />

diagnósticos, entre outras, dispondo para o<br />

efeito de uma linha de pré-inspecção<br />

automóvel.<br />

Qualidade<br />

Para José Fonseca, o mais importante na<br />

Sobral & Fonseca, “é a opção feita pela<br />

qualidade e não pela quantidade”, afirmando<br />

ainda que “uma <strong>das</strong> nossas particularidades,<br />

é a dedicação e profissionalismo que<br />

dedicamos à resolução dos problemas dos<br />

carros dos nossos clientes. Por isso tenho a<br />

consciência de que o trabalho que fazemos<br />

nas nossas oficinas é de uma grande qualidade,<br />

já que estamos tecnologicamente<br />

muito bem equipados e com pessoal bem<br />

formado e com capacidade de dar resposta<br />

às necessidades dos nossos clientes”.<br />

Refira-se ainda que no final de 2<strong>005</strong>, a<br />

Sobral & Fonseca, actualmente com 24<br />

funcionários, aderiu ao programa de oficinas<br />

Rino, um projecto desenvolvido<br />

pela Anecra, que para José Fonseca “pode<br />

vir a trazer muitas vantagens, nomeadamente<br />

quando for uma rede de oficinas<br />

com dimensão, com imagem e com a certificação<br />

de qualidade que o próprio projecto<br />

representa”.<br />

Organização Sobral & Fonseca<br />

A Sobral & Fonseca é uma oficina “sui-generis” na sua estrutura, já que algumas <strong>das</strong> diversas<br />

áreas estão dividi<strong>das</strong> pelos diversos pisos do edifício. Na entrada está a recepção e a oficina<br />

de serviços rápidos, no piso 1 está a oficina de reparação e no piso 2 estão os escritórios. Na<br />

cave encontra-se a secção de bate-chapa, enquanto a área de pintura e de pneus estão junto<br />

ao edifício principal.<br />

4 - Bate-chapa<br />

Para além de dois bancos de ensaio,<br />

existem as máquinas de soldar semiautomáticas,<br />

dois elevadores, máquinas de<br />

reparação de plásticos, entre outros.<br />

5 - Pintura<br />

Equipada com todos os equipamentos<br />

necessários à repintura auto, como estufas,<br />

filtragem, máquina de tintas, podendo<br />

efectuar todo o tipo de trabalhos nesta<br />

área.<br />

3 - Oficina de reparação<br />

Esta área possui equipamentos que<br />

permitem fazer todo o tipo de reparações e<br />

de serviços de mecânica mais pesada, com<br />

intervenções que normalmente demoram<br />

mais tempo.<br />

6 - Pneus e alinhamento<br />

Nesta área podem ser feitos todo o tipo de<br />

trabalhos relacionados com pneus e<br />

alinhamento de direcções.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Fevereiro 2006 29<br />

SPG<br />

Cosimpor<br />

relança oficinas SPG em Portugal<br />

As oficinas padroniza<strong>das</strong> do Grupo Serca, designa<strong>das</strong> por SPG (Serviço, Profissionalidade e<br />

Garantia), irão conhecer um novo folêgo já a partir de 2006. São oficinas de automóveis<br />

“tradicionais” que fogem à moda tão em voga dos auto-centros.<br />

Em Espanha já são mais de uma<br />

centena, constituindo-se como<br />

uma <strong>das</strong> mais fortes redes de oficinas<br />

independentes daquele país. As<br />

chama<strong>das</strong> oficinas SPG (Serviço, Profissionalidade<br />

e Garantia) pertencem ao<br />

Grupo Serca e estão organiza<strong>das</strong> em torno<br />

de uma imagem comum, disponibilizando<br />

serviços de manutenção e mecânica<br />

automóvel, o que as coloca fora do<br />

tradicional conceito de centros auto ou<br />

oficinas rápi<strong>das</strong>.<br />

Apesar de já ter sido lançado em<br />

2002, o projecto de oficinas padroniza<strong>das</strong><br />

SPG em Portugal, acabou por não<br />

conhecer na altura o desenvolvimento<br />

desejado.<br />

Contudo, passados três anos, Luís<br />

Costa, um dos principais responsáveis<br />

pela evolução deste projecto, assumiu<br />

definitivamente a aposta na criação de<br />

uma rede de oficinas seguindo as normas<br />

do conceito SPG.<br />

Segundo afirmações ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

Luís Costa diz que pretende “relançar<br />

as oficinas SPG em Portugal, pois<br />

trata-se de um conceito muito bem estrutura<br />

e com visão de futuro, que permitirá<br />

a prestação de serviços de reparação e<br />

manutenção automóvel multimarca, fugindo<br />

do conceito de centro auto”.<br />

Nestas oficinas poderão ser prestados<br />

todos e quaisquer serviços de mecânica<br />

automóvel e não apenas os serviços<br />

rápidos, tratando-se de uma rede<br />

oficinal “que se parece muito com o<br />

conceito de franchising, mas que realmente<br />

não o é, onde existe uma padronização<br />

base que tem de ser cumprida a<br />

diversos níveis”, refere Luís Costa,<br />

adiantando que “não se trata de um<br />

conceito de oficina de serviços rápidos,<br />

são oficinas de mecânica automóvel.<br />

Contudo, dependendo da sua localização<br />

algumas dessas oficinas poderão<br />

efectuar apenas serviços rápidos, mas<br />

não é essa a nossa aposta principal”.<br />

Luís Costa, é o principal responsável em<br />

Portugal pelo desenvolvimento da rede de<br />

oficinas independente SPG<br />

<strong>Oficinas</strong> SPG<br />

Sede:<br />

Viseu<br />

Gerente<br />

Luís Costa<br />

Telefone:<br />

232 419 400<br />

Fax:<br />

232 419 401<br />

E-mail:<br />

luis.costa@cosimpor.pt<br />

Internet<br />

www.cosimpor.pt<br />

Requisitos para ser uma oficina SPG<br />

Relançamento<br />

O primeiro passo do relançamento <strong>das</strong><br />

SPG em Portugal, é a recém remodelada<br />

oficina SPG em Viseu, “que cumpre todos<br />

os requisitos preconizados para ser uma<br />

SPG”, refere Luís Costa, acrescentando<br />

que “nesta oficina são cumpri<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as<br />

exigências, servindo como uma oficina<br />

modelo para todos aqueles que vierem a<br />

aderir a este conceito”.<br />

Apesar de não haver ainda objectivos<br />

bem definidos quanto ao número de oficinas<br />

SPG que irão abrir nos próximos<br />

anos, Luís Costa adianta ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> que “a nossa ideia é para já desenvolver<br />

uma rede por diversas cidades<br />

onde possamos dar uma maior assistência,<br />

de preferência em Viseu, onde já existe<br />

uma oficina, Aveiro, Porto e Cova da Piedade,<br />

e numa fase seguinte junto a clientes<br />

que estejam muito próximos da Cosimpor”.<br />

O contrato de adesão às SPG, passará<br />

por um contrato entre a própria oficina,<br />

a Cosimpor e o Grupo Serca, pois só dessa<br />

forma “as oficinas poderão beneficiar<br />

de to<strong>das</strong> as vantagens de estarem neste<br />

grupo, nomeadamente em termos de evolução<br />

e desenvolvimento do negócio”, refere<br />

Luís Costa.<br />

Vantagens<br />

Uma <strong>das</strong> primeiras vantagens <strong>das</strong> oficinas<br />

SPG é a que tem a ver como a imagem<br />

<strong>das</strong> próprias oficinas. A imagem corporativa<br />

idealizada pelo Grupo Serca<br />

adapta-se a todo o tipo de estruturas, existindo<br />

um manual do qual constam informações<br />

sobre a decoração <strong>das</strong> instalações,<br />

sintética, roupa, material de escritório, entre<br />

muitos outros itens.<br />

Junto ao manual de identidade corporativa,<br />

encontra-se um manual com as normas<br />

técnicas e humanas que são obrigatórias<br />

em todos as oficinas SPG, de modo a<br />

que exista uma correcta gestão da oficina<br />

a todos os níveis e com implicações directas<br />

no serviço e na atenção ao cliente.<br />

Em resumo, os aspectos organizacionais<br />

incidem em parâmetros tais como<br />

atendimento, recepção e entrega do veículo,<br />

formação dos mecânicos e/ou pessoal<br />

administrativo, gestão da oficina, acções<br />

de marketing, acompanhamento técnico,<br />

entre outros.<br />

“No futuro, não resta outro caminho às<br />

oficinas independentes, que pretendam<br />

crescer e modernizar-se, do que associarem-se<br />

em grupo, beneficiando de to<strong>das</strong><br />

as sinergias inerentes a esta situação”, refere<br />

Luís Costa, concluíndo que “por toda<br />

a Europa e em Portugal e o futuro será<br />

cada vez mais concorrencial, procurando<br />

o cliente quem lhe oferecer um serviço de<br />

qualidade e com garantia”.<br />

As oficinas que quiserem associar-se à rede SPG <strong>Oficinas</strong>, têm de assumir a aplicação de<br />

um manual de Identidade Corporativa e Procedimentos a seguir como elo principal do<br />

projecto. No projecto são detalhados todos os aspectos em que deve assentar a imagem da<br />

rede SPG, assim como os procedimentos de actuação que estabelecem algumas normas<br />

de procedimento com o objectivo de se obterem múltiplas vantagens em: atenção ao<br />

cliente, formação dos operários, gestão da oficina, acções publicitárias e promocionais,<br />

garantias de reparação e assistência SPG, entre outras.<br />

A Cosimpor e o Grupo Serca desenvolveram uma estratégia fundamentada em:<br />

• Conservar e fidelizar os clientes da oficina;<br />

• Captar novos clientes e “repescar” antigos clientes da oficina;<br />

• Optimizar a gestão interna e externa da oficina;<br />

• Defender e promover a oficina tradicional multimarca<br />

O interesse pelo projecto, a flexibilidade que nele se manifesta, os conteúdos que abarca e<br />

os planos de futuro da SPG podem ser a base de uma expansão benéfica para as oficinas.<br />

A sua “rotulagem” é um requisito imprescindível para que o desenvolvimento da rede seja<br />

uma constante.


30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

EMPRESA<br />

SVP Auto<br />

Especialista em peças usa<strong>das</strong><br />

A SVP Auto é uma empresa com quase 20 anos de experiência no comércio de peças usa<strong>das</strong>, que trabalha neste negócio<br />

como se de peças novas se tratasse, oferecendo-lhe especialização e credibilidade.<br />

Em Outubro 1987 abriu a primeira<br />

unidade da SVP Auto em Portugal,<br />

situada em Coimbra, fruto do investimento<br />

de uma empresa francesa, que<br />

trabalhava no sector do comércio <strong>das</strong> peças<br />

usa<strong>das</strong>.<br />

“Quando iniciámos a actividade o parque<br />

automóvel português estava muito envelhecido<br />

e nós aparecemos a comercializar<br />

peças usa<strong>das</strong> com 3 a 4 anos. O mercado<br />

nacional estava muito carenciado disso<br />

e tivémos de pronto muito sucesso”, começa<br />

por referir Manuel Rodrigues, sócio-gerente<br />

da SVP Auto.<br />

Este sucesso levou rapidamente à abertura<br />

de mais quatro novos centros da SVP<br />

Auto, que actualmente são apenas três, localizados<br />

no Picoto, Viseu e Setúbal.<br />

“Fundamentalmente o que fez a nossa<br />

originalidade no mercado foi a forma como<br />

trabalhamos as peças usa<strong>das</strong>, que são provenientes<br />

de veículos sinistrados seleccionados<br />

e com poucos anos”, refere Manuel<br />

Rodrigues, acrescentando que “as peças<br />

usa<strong>das</strong> deixaram de ser considera<strong>das</strong> sucata,<br />

para fazerem parte de um negócio sério,<br />

credível tal como se fossem peças novas.<br />

Recordo que as nossas peças não são de<br />

veículos em fim de vida mas sim de veículos<br />

sinistrados com poucos anos”.<br />

Em média são desmontados cerca de 5 a<br />

6 carros sinistrados por dia, no total dos<br />

centro SVP Auto, normalmente provenientes<br />

do mercado francês (através dos sócios<br />

da SVP Auto) embora também existe uma<br />

componente muito grande de importação<br />

de peças e componentes usados.<br />

“Estamos a importar de Espanha e do Japão<br />

motores, caixas de velocidades e outras<br />

peças, que nos permitem dar resposta a outros<br />

tipos de solicitações, nomeadamente<br />

em termos de material para veículos japoneses”,<br />

afirma Pedro Madeira, Director<br />

Comercial da SVP Auto.<br />

Para além da credibilidade que é necessária<br />

para desenvolver um negócio de peças<br />

usa<strong>das</strong>, existem ainda outros factores<br />

muitos importantes, como Pedro Madeira<br />

explica ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>: “a nossa filosofia<br />

é dar qualidade ao negócio <strong>das</strong> peças<br />

usa<strong>das</strong>. Mesmo quando não era obrigatório<br />

a SVP Auto sempre deu um ano de<br />

garantia às peças usa<strong>das</strong>. Trata-se de uma<br />

garantia escrita, efectiva e que consta da<br />

própria factura. Penso que somos <strong>das</strong> poucos<br />

empresas do sector a dar garantia ás peças<br />

usa<strong>das</strong>”.<br />

Porém, no entender de Manuel Rodrigues,<br />

existem algumas dificuldades ao<br />

desenvolvimento do próprio negócio,<br />

pois “existe uma grande desregulação da<br />

concorrência, devido à enorme fuga ao<br />

fisco. Quem venda sem IVA tem logo<br />

uma vantagem adicional de 21% o que<br />

em algumas peças é uma diferença significativa”.<br />

Em média, a SVP Auto vende cerca de<br />

10 motores usados por dia, mas que poderiam<br />

ser muito mais “caso não fosse a<br />

concorrência desleal”, afirma Manuel Rodrigues.<br />

Manuel Rodrigues, sócio-gerente da SVP Auto, encontra-se no negócio <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong><br />

desde 1987, numa altura em que o parque automóvel nacional era muito envelhecido<br />

Na SVP Auto existe um parque de veículos sinistrados de onde são retira<strong>das</strong> algumas <strong>das</strong><br />

peças usa<strong>das</strong> num espaço definido para o efeito. No armazém as peças estão to<strong>das</strong><br />

identifica<strong>das</strong> e perfeitamente dividi<strong>das</strong>, estando separa<strong>das</strong> como se fossem novas<br />

Peças novas<br />

Para além <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong>, a SVP Auto<br />

iniciou, cinco anos após o começo da sua<br />

actividade, a comercialização de peças novas.<br />

“Houve uma necessidade determinada<br />

pelo mercado, com a rápida modernização<br />

do parque automóvel, que tinha a ver com a<br />

escassez de peças de chaparia e iluminação.<br />

A partir dessa altura e como meio de complementar<br />

algumas gamas de peças usa<strong>das</strong>,<br />

decidimos também vender peças novas”,<br />

refere Manuel Rodrigues.<br />

Actualmente, a SVP Auto comercializa<br />

as mais prestigia<strong>das</strong> marcas de peças, incluindo<br />

os pneus e as baterias “onde somos<br />

dos maioires retalhistas Autosil do país,<br />

embora também trabalhemos com marca<br />

própria”.<br />

As peças novas deixaram de ser um negócio<br />

complementar <strong>das</strong> peças usa<strong>das</strong> para<br />

SVP Auto<br />

Sede:<br />

Estrada da Adémia, Cidreira<br />

Alqueves<br />

3020-072 Coimbra<br />

Sócio-Gerente<br />

Manuel Rodrigues<br />

Director-Comercial<br />

Pedro Madeira<br />

Telefone:<br />

800 20 50 82<br />

Fax:<br />

239 433 660<br />

E-mail:<br />

pmadeirasvp@mail.telepa.pt<br />

Internet<br />

www.svpauto.com<br />

Pedro Madeira<br />

Director-comercial da SVP Auto<br />

a SVP Auto, embora “cerca de 60% da nossa<br />

facturação seja ainda o negócio <strong>das</strong> peças<br />

usa<strong>das</strong>”, refere Pedro Madeira.<br />

Mais recente, com desenvolvimento a<br />

partir de finais da década de 90, a SVP<br />

Auto abriu também Centros de Serviços<br />

Rápidos nas suas quatro instalações, tendo<br />

sido assinado um protocolo com a Express<br />

Glass para a montagem de vidros auto.<br />

Neste centros “não fazemos reparação,<br />

apenas temos serviço de travões, pneus, baterias,<br />

óleos, entre outros que estejam dentro<br />

do conceito de serviço rápido, até porque<br />

não fazia sentido ser concorrente dos<br />

nossos clientes que são as oficinas”, adverte<br />

Manuel Rodrigues.<br />

Mercado<br />

Para finalizar, Manuel Rodrigues refere<br />

que “tem-se notado uma evolução notória<br />

no sector oficinal com a modernização de<br />

muitas estruturas que querem tornar-se<br />

mais competitivas”. Tal situação, no entender<br />

de Manuel Rodrigues tem vindo a levar<br />

ao encerramento de muitas oficinas que<br />

não acompanharam essa evolução, “em<br />

contraponto com o acréscimo de alguma<br />

actividade oficinal paralela, normalmente<br />

desenvolvida por mecânicos em regime de<br />

part-time”.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Fevereiro 2006 31<br />

Saint-Gobain Abrasivos, Lda<br />

Solução global em abrasivos<br />

A Saint-Gobain Abrasivos é uma empresa comercial e industrial dedicada aos abrasivos para diversas áreas de<br />

actividade. Uma <strong>das</strong> áreas onde a empresa mais tem crescido e pretende desenvolver é no sector automóvel<br />

como facilmente se entende e compreende por esta reportagem.<br />

ASaint Gobain Abrasivos está presente<br />

em Portugal há varios anos<br />

com instalações na Zona Industrial<br />

da Maia, tendo desde há três anos<br />

feito fortes investimentos com o objectivo<br />

de ter uma importante fatia de mercado<br />

auto.<br />

Mesmo estando presente no sector da<br />

engenharia, na distribuição industrial e na<br />

construção, tem sido no ramo automóvel<br />

que esta empresa tem feito grandes investimentos,<br />

nomeadamente com a sua marca<br />

de abrasivos Norton, com o objectivo<br />

de conquistar uma posição de relevo no<br />

aguerrido mercado dos abrasivos.<br />

Em termos de política de distribuição, a<br />

Saint-Gobain Abrasivos trabalha preferencialmente<br />

com alguns dos grandes distribuidores<br />

de tintas para o mercado português,<br />

que no fundo comercializam a solução<br />

global para o cliente onde estão<br />

incluídos os abrasivos Norton.<br />

“Queremos incrementar a nossa presença<br />

junto dos grandes distribuidores de<br />

tintas, o que tem acontecido, acima de<br />

tudo pela qualidade dos nossos produtos”,<br />

refere Antonio Rodriguez, responsável<br />

pelos abrasivos auto da Saint-Gobain.<br />

Porém, esta estratégia tem sido acompanhado<br />

por muitas acções de formação<br />

junto <strong>das</strong> oficinas de repintura, já que segundo<br />

Antonio Rodriguez, “existe uma<br />

grande falta de informação e de formação<br />

sobre o que é um abrasivo, e que tipo de<br />

abrasivos devem ser usados em determinados<br />

situações”.<br />

GAMA<br />

MUITO COMPLETA<br />

A Saint-Gobain, essencialmente através<br />

da marca Norton, disponibiliza uma gama<br />

muito completa que abrange tudo o que<br />

diz respeito a abrasivos e acessórios para<br />

a repintura automóvel.<br />

1 Abrasivos e acessórios<br />

para máquinas rotativas<br />

- Discos de fibra de óxido de alumínio<br />

- Discos de fibra zircónio<br />

- Pratos para discos de fibra<br />

- Discos de fibra com sistema Avos<br />

- Discos e partos para desbaste,<br />

rebardado e decapagem<br />

2 Abrasivos para máquinas orbitais<br />

- tiras de papel velcro<br />

- tacos com aspiração e acessórios<br />

3 Abrasivos para máquinas<br />

roto-orbitais<br />

- multi-air process<br />

- discos de papel velcro de 6 furos<br />

- discos de papel velcro de 8+1 furos<br />

- pratos, convertidores e almofa<strong>das</strong><br />

interface<br />

4 Produtos para polimentos<br />

(Microfinishing line)<br />

- discos norax<br />

- polimentos norclean evolution<br />

- norgrip duo<br />

Produto<br />

A Saint Gobain Abrasivos tem uma<br />

completa gama de produtos que satisfazem<br />

to<strong>das</strong> as necessidades do mercado de repintura<br />

automóvel.<br />

“O que nos difere um pouco da nossa<br />

concorrência é que nós temos a possibilidade<br />

de arranjar todo tipo de soluções na área<br />

dos abrasivos, alternativas ao já existente ,<br />

com a introdução de frequentes inovações<br />

que rentabilizam o trabalho, que respeitam<br />

o meio ambiente e a saúde dos operários. O<br />

óxido de alumínio e carburo de silício são<br />

os abrasivos mais usados no mercado, mas<br />

nós dispomos também do zircónio, abrasivo<br />

cerâmico…; que se diferem na dureza,<br />

no corte e na durabilidade”, afirma António<br />

Rodriguez, acrescentando que “para além<br />

dos produtos usuais e as alternativas a estes,<br />

dispomos de toda a tecnologia para lançamento<br />

de novos produtos inovadores que<br />

satisfaçam os nossos clientes. Como é o<br />

caso dos discos de fibra perfurados Avos<br />

que permitem fazer o mesmo trabalho que<br />

os outros discos de fibra mas com a vantagem<br />

de se poder ver o trabalho que se está<br />

a fazer; graças à rotação o disco torna-se<br />

invisível, e tem um menor desgaste por ter<br />

mais refrigeração aquecendo muito menos<br />

a chapa, aumentando dessa forma a sua duração.<br />

Os discos de fibra Avos são patenteados<br />

pela Saint-Gobain”.<br />

Francamente apostada em dar a conhecer<br />

a qualidade dos seus produtos, o responsável<br />

pelos abrasivos auto da Saint-Gobain,<br />

refere que “neste momento somos a marca<br />

que está mais em evolução e que tem actualmente<br />

os melhores produtos para o sector<br />

automóvel em termos de abrasivos que estão<br />

no mercado. Temos vindo a lançar<br />

constantemente diversas novidades, que<br />

permitem a quem os usa maior produtividade<br />

e rentabilidade na sua actividade. Temos<br />

a vantagem de poder desenvolver e fabricar<br />

qualquer tipo de produto no universo<br />

dos abrasivos”.<br />

Considerando que existe muita concorrência<br />

no mercado dos abrasivos, “mesmo<br />

daqueles para quem também fabricamos<br />

discos e outros materiais”, António Rodriguez<br />

afirma que o crescimento da actividade<br />

tem sido importante em todos os sectores,<br />

pelo que brevemente a Saint-Gobain<br />

abrasivos tem previsto mudar para instalações<br />

(escritórios e parte industrial) mais<br />

amplas e actuais.<br />

Refira-se que a maioria dos produtos comercializados<br />

pela Saint-Gobain Abrasivos<br />

para o sector automóvel são provenientes<br />

de to<strong>das</strong> as fábricas que a empresa tem espalha<strong>das</strong><br />

pelo mundo, enquanto a unidade<br />

industrial da Maia, “uma <strong>das</strong> mais flexíveis<br />

na transformação de jumbos da Saint-Gobain<br />

em toda a Europa”, refere António<br />

Rodriguez, está maioritariamente dedicada<br />

a outros sectores de actividade, produzindo<br />

muito pouco para o sector automóvel.<br />

Saint-Gobain<br />

Abrasivos, Lda.<br />

Sede:<br />

Zona Industrial da Maia I,<br />

Sector VIII, nº 122, Ap 6050<br />

4476-908 Gemunde - Maia<br />

Responsável Auto<br />

António Rodriguez<br />

Telm: 965734450<br />

Telefone:<br />

229 437 940<br />

Fax:<br />

229 437 949<br />

E-mail:<br />

comercial.sga-apo@saint-gobain.com<br />

Internet<br />

-<br />

5 Renovação e reparação<br />

de plásticos (Norplast)<br />

- produtos de reparação e restauração de<br />

pára-choques<br />

- produtos de reocupação da pintura<br />

- produtos de restauração dos plásticos<br />

6 Abrasivos e acessórios<br />

para a lixagem manual<br />

- Folhas de papel<br />

- Almofa<strong>das</strong><br />

- Rolos de papel<br />

- Abrasivo texturado bear-tex<br />

- Folhas de óxido de alumínio<br />

- Tacos<br />

- Rosetas<br />

7 Produtos para mascarar<br />

e outros adesivos<br />

- cordão de espuma<br />

- fitas de isolar<br />

- filme plástico<br />

- papel de mascarar<br />

- fitas de contornos<br />

- fitas adesivas<br />

- fitas dupla face<br />

8 Acessórios<br />

- máscaras<br />

- luvas<br />

- telas de limpeza<br />

- panos microfibras


32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Motor Multi-Jet / CDTI (Fiat – Opel – Suzuki)<br />

Manutenção e substituição<br />

do filtro de gasóleo UFI<br />

Neste artigo fornecemos uma demonstração detalhada, passo a passo, <strong>das</strong> operações<br />

necessárias para a manutenção e substituição do filtro de gasóleo que equipa os motores<br />

1.3 16v Multi-Jet da Fiat, Opel e Suzuki.<br />

Os motores mais recentes, que trabalham<br />

com pressões de injecção<br />

superiores a 1.600 bar, requerem<br />

sistemas de filtragem de combustível cada<br />

vez mais aperfeiçoados, eficientes e complexos.<br />

Para os motores equipados com o<br />

conceito Multi-Jet, a UFI concebeu um<br />

novo filtro de gasóleo muito avançado.<br />

Sendo fornecedor exclusivo destes sistemas<br />

de filtragem, a UFI disponibiliza para<br />

o mercado independente de após venda<br />

uma chave de desmontar inovadora, necessária<br />

para efectuar a correcta substituição e<br />

manutenção deste tipo de filtro de gasóleo.<br />

A viatura utilizada para ilustrar este artigo<br />

foi um Fiat Punto 1.3 16v Multi-Jet.<br />

Nos outros modelos de outras marcas equipados<br />

com o mesmo motor, os procedimentos<br />

são idênticos.<br />

O filtro de gasóleo UFI é equipamento original<br />

dos motores 1.3 16v Multi-Jet que montam os<br />

modelos da Fiat, Opel e Suzuki<br />

10<br />

Seguidamente, desapertamos o<br />

parafuso do lado esquerdo, acessível<br />

com uma chave de tubos.<br />

01<br />

04<br />

07<br />

11<br />

Em primeiro lugar, é necessário retirar<br />

a tampa do depósito de gasóleo, para<br />

eliminar a pressão gerada pelos vapores<br />

de combustível.<br />

Desligar, igualmente, a mangueira que<br />

fornece combustível à bomba do<br />

sistema Common Rail, a partir de uma<br />

união rápida existente na parte lateral<br />

do corpo do filtro.<br />

Desligue a ficha referida no ponto<br />

anterior.<br />

Agora, retiramos o filtro em conjunto<br />

com a sua abraçadeira de segurança.<br />

02<br />

05<br />

08 03<br />

12<br />

Desligar o borne negativo (massa) da<br />

bateria, o que elimina a corrente<br />

eléctrica dos sensores existentes no<br />

filtro de gasóleo Multi-Jet.<br />

Desligar a mangueira que leva o<br />

excesso de gasóleo para o tanque de<br />

combustível a partir de uma união<br />

rápida existente no corpo do filtro.<br />

Em seguida, retire o corpo do filtro<br />

Multi-Jet da sua fixação em baioneta,<br />

colocada na parede do compartimento<br />

do motor.<br />

Desligar a ficha eléctrica inferior,<br />

ligada ao sensor do nível de água,<br />

instalado dentro da respectiva cuba.<br />

03<br />

06<br />

09<br />

13<br />

Desligar a mangueira de entrada de<br />

gasóleo no filtro, a partir de uma união<br />

rápida existente no cimo da tampa do<br />

filtro.<br />

Retire a chave de segurança da ficha<br />

eléctrica do sensor de temperatura e do<br />

aquecedor do filtro, localizada no cimo<br />

da tampa.<br />

Para retirar o filtro é necessário<br />

desapertar uma abraçadeira fixada com<br />

dois parafusos providos de cabeça<br />

hexagonal de # 10; começamos por<br />

despertar o parafuso do lado direito.<br />

O filtro de gasóleo Multi-Jet tem um<br />

tubo de purga que permite eliminar o<br />

gasóleo residual existente no interior do<br />

filtro.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Fevereiro 2006 33<br />

14<br />

19<br />

24<br />

29<br />

Com uma chave de fen<strong>das</strong> normal,<br />

desapertar a tampa do filtro.<br />

Depois de vencer o forte binário de<br />

aperto final, a tampa do filtro pode ser<br />

facilmente desenroscada à mão.<br />

Agora é possível libertar o elemento do<br />

filtro, puxando-o para fora da<br />

respectiva tampa.<br />

Em seguida, alinhar a marca de<br />

referência situada na parte lateral da<br />

tampa, de modo a inserir com precisão<br />

o elemento do filtro na sua junta de<br />

baioneta da tampa.<br />

15<br />

20<br />

25<br />

30<br />

Depois, colocamos o filtro Multi-Jet<br />

dentro da parte inferior da chave<br />

especial (Ufi Filters).<br />

Retirar o anel com rosca, para efectuar<br />

as operações seguintes mais facilmente.<br />

O passo seguinte é utilizar o kit de<br />

substituição da Ufi Filters, referência<br />

60.H20.00, a solução mais segura para<br />

garantir o perfeito funcionamento do<br />

sistema de filtragem Multi-Jet.<br />

A referida marca tem que coincidir<br />

com a seta gravada no bocal de encaixe<br />

do novo elemento.<br />

16<br />

21<br />

26<br />

31<br />

Apertar a secção inferior da chave<br />

especial num torno.<br />

Retirar a tampa do filtro, com o<br />

respectivo elemento filtrante (para<br />

substituir), de dentro do corpo do filtro.<br />

Retirar a junta de vedação nova e<br />

colocá-la num local seguro e limpo.<br />

Inserir o elemento do filtro na<br />

respectiva tampa, mantendo alinha<strong>das</strong><br />

as marcas de referência já descritas.<br />

17<br />

22<br />

27<br />

32<br />

No centro da parte superior da chave<br />

especial existe uma cavidade de secção<br />

quadrada, que pode ser operada com<br />

uma chave de roquete com blocagem<br />

de esfera.<br />

Retirar o anel vedante de borracha, o<br />

qual deve ser substituído sempre que se<br />

desaperta a tampa do filtro (vem<br />

incluído no kit de substituição).<br />

O novo elemento do filtro, que não se<br />

apresenta nos tradicionais “cartuchos“<br />

metálicos, está concebido para ser montado<br />

sem entrar em contacto com as mãos do<br />

operador, o que evita a sua contaminação.<br />

Mantenha as duas peças uni<strong>das</strong> com<br />

firmeza, até se completar o encaixe na<br />

tampa.<br />

18<br />

23<br />

28<br />

33<br />

A parte superior da chave especial<br />

permite desapertar a tampa do filtro sem<br />

a danificar, pois distribui uniformemente<br />

o binário de desaperto a toda a volta do<br />

filtro e da respectiva tampa.<br />

O elemento do filtro tem que ser<br />

rodado 50º no sentido dos ponteiros do<br />

relógio, na direcção da junta de<br />

baioneta.<br />

Todos os passos necessários para colocar<br />

o novo filtro na respectiva tampa devem<br />

ser efectuados com o elemento mantido<br />

dentro da protecção especial, que cumpre<br />

as especificações do fabricante.<br />

Acto contínuo, fazer rodar o elemento<br />

do filtro 50º, no sentido inverso ao dos<br />

ponteiros do relógio, até que a junta de<br />

baioneta se feche.


34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

34<br />

39<br />

44<br />

49<br />

Neste ponto, já se pode retirar<br />

a protecção especial que envolvia<br />

o elemento do filtro,<br />

puxando-a para baixo.<br />

Usar uma chave dinamométrica,<br />

regulada para 30 Nm, para efectuar<br />

o aperto final.<br />

Antes de mais, apertar o primeiro dos<br />

parafusos de #10 que mantêm<br />

a abraçadeira de segurança<br />

na sua posição final.<br />

Ligar a ficha do aquecedor e do sensor<br />

de temperatura, situada na tampa<br />

do filtro.<br />

35<br />

40<br />

45<br />

50<br />

Colocar a junta vedante no topo<br />

da caixa do filtro Multi-Jet.<br />

Neste ponto, voltamos a colocar a parte<br />

superior da chave especial Ufi Filters<br />

na tampa do filtro, efectuando o aperto<br />

em seguida.<br />

Apertar o segundo parafuso sextavado<br />

de #10.<br />

Recolocar a cunha de segurança<br />

da ficha no seu lugar.<br />

36<br />

41<br />

46<br />

51<br />

Inserir o elemento juntamente com<br />

a tampa no respectivo corpo do filtro,<br />

tendo o cuidado de manter alinha<strong>das</strong> as<br />

marcas desenha<strong>das</strong> na parte lateral dos<br />

dois componentes a encaixar.<br />

Encaixar a ficha do sensor de água,<br />

situada na parte inferior do corpo do<br />

filtro.<br />

Colocar as mangueiras de gasóleo nas<br />

suas uniões rápi<strong>das</strong>, começando pelo<br />

tubo de retorno do gasóleo.<br />

Tendo acabado a mudança do filtro,<br />

podemos ligar novamente a bateria,<br />

restabelecendo a corrente eléctrica em<br />

todo o veículo.<br />

37<br />

42<br />

47<br />

52<br />

Colocar o anel de aperto da tampa.<br />

Antes de colocar o filtro no seu apoio,<br />

enroscar a tampa do tubo de purga do<br />

gasóleo.<br />

Em seguida, unimos o tubo de ligação<br />

do filtro à bomba de gasóleo do sistema<br />

Common Rail.<br />

Pode fechar-se igualmente a tampa do<br />

depósito de gasóleo, que estava aberta<br />

para evitar a pressão gerada pelos<br />

vapores do combustível.<br />

38<br />

43<br />

48<br />

53<br />

Centrar o anel e iniciar o aperto<br />

manualmente, para evitar danificar a<br />

rosca ao dar o aperto final<br />

Colocar o filtro no seu suporte do<br />

compartimento do motor, ajustando ao<br />

mesmo tempo a abraçadeira móvel aos<br />

furos dos respectivos parafusos.<br />

Terminamos a reposição em marcha do<br />

circuito de alimentação e retorno de<br />

gasóleo, unindo o tubo de alimentação<br />

que liga o depósito à tampa do filtro.<br />

Colocar a chave de ignição na posição de<br />

arranque, durante dez segundos, antes de<br />

accionar o motor de arranque. Se o<br />

motor não pegar à primeira vez, repetir a<br />

mesma operação até eliminar as bolhas<br />

de ar que ficaram nas linhas de gasóleo.<br />

Assim que o motor funcionar verificar se<br />

há fugas de qualquer tipo.


www.cui-online.com


36<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Escovas limpa-vidros<br />

Questão de visibilidade<br />

As escovas limpa-vidros são um elemento de segurança no veículo, tão importante como os travões, os<br />

pneus ou a direcção. Fraca visibilidade causa acidentes, por isso aconselha-se mudar as escovas cada<br />

20.000 Km ou no máximo anualmente.<br />

Aevolução <strong>das</strong> escovas tem sido<br />

francamente positiva, fruto da<br />

concorrência, por um lado, e da<br />

pesquisa tecnológica, por outro. Os últimos<br />

avanços dos sistemas têm-se centrado<br />

nas escovas (materiais e design), nos<br />

comandos electrónicos automatizados e<br />

em dispositivos de protecção <strong>das</strong> escovas.<br />

Materiais mais flexíveis e fiáveis, incluindo<br />

a resistência à corrosão, têm<br />

vindo a substituir outros de fraca qualidade.<br />

A borracha natural continua a ser<br />

um dos materiais básicos, mas cada vez<br />

mais outros materiais de síntese vêm em<br />

seu auxílio para compensar algumas exigências<br />

mais críticas.<br />

Os inimigos <strong>das</strong> escovas são inúmeros,<br />

começando pela grande amplitude<br />

térmica a que estão sujeitas. O sol, em<br />

especial os raios ultravioletas, bem<br />

como o ozono e alguns elementos ácidos<br />

presentes no ambiente fazem o que podem<br />

para as deteriorar. Convém não esquecer<br />

que as escovas operam a ritmos<br />

que podem atingir as 90 passagens por<br />

minuto.<br />

A) LINHAS<br />

A borracha <strong>das</strong><br />

escovas pode<br />

endurecer ou<br />

danificar-se com o<br />

tempo. O resultado:<br />

linhas finas de água<br />

semicirculares<br />

ficam no párabrisas.<br />

C) CORTINA<br />

Braço defeituoso<br />

ou longos períodos<br />

de inactividade<br />

podem deformar a<br />

borracha da escova,<br />

causando um efeito<br />

de véu ao longo do<br />

pára-brisas. O<br />

perigo de<br />

visibilidade é<br />

maior à noite ao<br />

cruzar-se com<br />

outros veículos.<br />

B) BANDAS<br />

A borracha <strong>das</strong><br />

escovas pode<br />

endurecer ou<br />

danificar-se com o<br />

tempo. O resultado:<br />

ban<strong>das</strong> grossas de<br />

água ficam no párabrisas<br />

D) TREPIDAÇÃO<br />

Elementos<br />

deformados,<br />

ligações <strong>das</strong><br />

lâminas gastas ou<br />

alteração <strong>das</strong><br />

características do<br />

braço da escova<br />

podem causar uma<br />

trepidação<br />

resultando em<br />

secções radiais por<br />

limpar.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Fevereiro 2006 37<br />

Uma escova mal aplicada pode danificar<br />

o braço ou a própria escova. Por outro<br />

lado, uma escova comprada à pressa<br />

numa grande superfície ou numa loja de<br />

conveniência corre o risco de não ser a<br />

mais adequada. Testes efectuados por publicações<br />

da especialidade, demonstraram<br />

que escovas de baixo custo não oferecem<br />

as mínimas garantias, o que é lógico. Pois,<br />

se as escovas de maior qualidade se arruinam,<br />

o que não sucederá com as inferiores?<br />

Muitas vezes a diferença de preço<br />

significa ter ou não ter qualquer margem<br />

de segurança.<br />

Se tivermos em conta que uma deficiência<br />

de percepção pode aumentar o<br />

tempo de reacção de um condutor em<br />

cerca de 2 segundos (o que equivale a<br />

percorrer cerca de 33 metros no caso do<br />

automóvel circular a 60 Km/h), fácil é<br />

perceber a importância de assegurar<br />

mesmo nas piores condições climatéricas<br />

uma perfeita visibilidade.<br />

As imagens que publicamos a seguir<br />

identificam as causas dos principais problemas<br />

de falta de visibilidade nos párabrisas<br />

dos veículos.<br />

Fonte: Federal Mogul<br />

10 Conselhos<br />

sobre a manutenção <strong>das</strong> escovas limpa-vidros<br />

1.Limpe regularmente o vidro pára-brisas. A<br />

gordura, a areia, a geada e os insectos,<br />

formam uma camada que nenhuma escova<br />

limpa-vidros consegue remover.<br />

2.Verifique regularmente se o perfil da<br />

borracha da escova continua horizontal.<br />

Quando a escova fica muito tempo apoiada<br />

no pára-brisas pode ganhar uma posição<br />

inclinada e ferir o vidro.<br />

3.Verifique também se a borracha não está<br />

a descolar. Esta situação começa por se<br />

verificar nos extremos.<br />

4.Remover regularmente com uma esponja<br />

de poros largos os insectos que se<br />

acumulam na borracha da escova.<br />

5.Verificar regularmente se a borracha da<br />

escova se move facilmente em longitudinal<br />

nos ganchos que prendem a borracha à<br />

escova. Só assim a borracha adere<br />

correctamente ao vidro. Se necessário<br />

alargar com cautela os ganchos.<br />

6.Verificar regularmente se os ganchos<br />

estão correctamente colocados na primeira<br />

reentrância da borracha. Comprovar<br />

também a flexibilidade <strong>das</strong> molas da escova<br />

limpa-vidros.<br />

7.O líquido detergente utilizado para<br />

limpeza no depósito da água deve ser<br />

apropriado para o efeito, não devendo<br />

produzir excesso de espuma nem conter<br />

produtos químicos que ataquem a borracha.<br />

8.Ao efectuar a substituição <strong>das</strong> escovas,<br />

deve certificar-se de que correspondem ao<br />

sistema de fixação existente no braço.<br />

Verificar também se têm a medida correcta<br />

pois, caso contrário, o campo de<br />

visibilidade é prejudicado<br />

9.Nunca accionar o sistema de limpeza do<br />

vidro em seco, principalmente quando<br />

existe lama ou poeira no pára-brisas. Isso<br />

risca o próprio vidro e provoca o desgaste<br />

prematuro <strong>das</strong> escovas.<br />

10. Nos casos em que a temperatura é<br />

muito baixa e se verifica formação de geada<br />

no vidro, é conveniente levantar as escovas<br />

para a borracha não endurecer demasiado,<br />

tornando-se inoperacional.<br />

E) MARGENS<br />

POR LIMPAR<br />

A deterioração <strong>das</strong><br />

ligações da escova<br />

ou o decréscimo da<br />

pressão da escova<br />

sobre o pára-brisas<br />

pode levar a que<br />

partes do vidro<br />

fiquem por limpar.<br />

G) VIBRAÇÃO<br />

Elemento da escova<br />

deformado,<br />

adaptador errado ou<br />

antiguidade ou<br />

desgaste da lâmina<br />

de borracha ou<br />

ligações podem<br />

resultar num<br />

movimento<br />

convulsivo e por<br />

vezes ruidoso do<br />

braço da escova.<br />

F) RUÍDO<br />

O ruído causado<br />

pelo movimento<br />

<strong>das</strong> escovas poderá<br />

ser um sinal que os<br />

seus elementos<br />

estejam<br />

deformados ou<br />

endurecidos ou que<br />

a sua estrutura<br />

esteja gasta.<br />

H) ELEVAÇÃO<br />

Se de forma<br />

persistente as altas<br />

velocidades causam<br />

falhas de contacto<br />

com o pára-brisa<br />

substituir quer a<br />

lâmina quer o braço<br />

da escova.


38<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

CONHECER<br />

Bombas de água<br />

Funcionamento e montagem<br />

<strong>das</strong> bombas de água (I PARTE)<br />

No automóvel, a bomba de água tem a função fundamental de assegurar o fluxo apropriado do líquido refrigerante para o<br />

arrefecimento do motor. Para remover do motor o calor gerado pela combustão, o líquido deve ser posto a circular com<br />

um caudal apropriado, e para vencer as resistências de todo o circuito deve ter a pressão justa.<br />

Abomba de água é accionada por<br />

uma polia activada por uma correia,<br />

cuja velocidade está relacionada<br />

com o número de rotações do eixo<br />

motor. Portanto, normalmente a bomba<br />

está sempre em funcionamento: absorve<br />

potência mecânica do motor e cede potência<br />

hidráulica ao líquido através do rotor,<br />

proporcionalmente ao número de rotações<br />

do motor.<br />

Dado que a bomba funciona sempre, o<br />

facto de o líquido refrigerante efectivamente<br />

circular por todo o motor e pelo radiador<br />

é, por conseguinte, controlado por um outro<br />

elemento: o termóstato (em alguns casos,<br />

em fase de construção, a sua sede está<br />

integrada no corpo da bomba). Este não é<br />

capaz de parar a bomba, mas pode fazer de<br />

modo que do motor não seja extraído calor<br />

quando não é necessário (por exemplo,<br />

quando está ainda frio).<br />

Compativelmente com a resistência dos<br />

materiais, sabe-se que o rendimento do motor<br />

é melhor quanto mais alta for a sua temperatura<br />

de funcionamento; por isso, alguns<br />

automóveis estão equipados com circuitos<br />

pressurizados, de modo a poder fazer circular<br />

o líquido refrigerante a temperaturas<br />

bem superiores aos 100ºC, evitando porém<br />

a ebulição do mesmo e os perigosos fenómenos<br />

de cavitação no rotor. Marginalmente,<br />

o facto de a bomba estar de facto ligada<br />

ao número de rotações do motor tem<br />

evidentes desvantagens: em primeiro lugar,<br />

o rotor não pode ser optimizado por um regime<br />

específico, como normalmente acontece<br />

nas grandes bombas hidráulicas; em<br />

segundo lugar, a quantidade de refrigerante<br />

posta a circular não é sempre modulada em<br />

função <strong>das</strong> reais necessidades do motor nas<br />

várias situações; em terceiro lugar, a bomba<br />

não pode ser parada quando não é necessária.<br />

Eis porque é que os fabricantes de automóveis<br />

e os construtores de bombas de<br />

água estão a estudar uma bomba que seja<br />

accionada por um motor eléctrico. Uma solução<br />

alternativa é constituída pela bomba<br />

mecânica que pode ser desligada da correia<br />

de transmissão mediante uma fricção electromagnética.<br />

A importância dos rendimentos<br />

Cada bomba é caracterizada pelos seus<br />

rendimentos em termos de caudal e pressão<br />

nos vários regimes de rotação, bem como<br />

da potência mecânica absorvida e da potência<br />

hidráulica restituída.<br />

Como explicado anteriormente, estas<br />

bombas deveriam ser teoricamente optimiza<strong>das</strong><br />

por todos os números de rotações do<br />

seu funcionamento: necessariamente a geometria<br />

resultante <strong>das</strong> turbinas será um bom<br />

compromisso que garanta, de qualquer<br />

modo, rendimentos adequados em todo o<br />

campo em que a bomba vier a trabalhar.<br />

Garantidos os rendimentos mínimos e<br />

máximos necessários ao arrefecimento do<br />

motor nos vários regimes, há outras condições<br />

que devem ser verifica<strong>das</strong>. Em primeiro<br />

lugar, que aos mínimos regimes de<br />

rotação se dê o arranque da bomba, sem o<br />

qual acontece a rotação a seco do empanque<br />

mecânico e a sua destruição; em segun-<br />

Sede do termostato construído integralmente<br />

com a bomba de água<br />

A bomba de água é accionada por uma polia activada<br />

por uma correia, cuja velocidade está relacionada<br />

com o número de rotações do eixo motor.<br />

1 - Cubo ou flange, sobre o qual se monta a polia<br />

que faz mover a bomba<br />

2 - Tampa do reservatório <strong>das</strong> per<strong>das</strong> do<br />

empanque mecânico, com o respectivo furo de<br />

saída<br />

3 - Sede de um dos parafusos de fixação ao motor<br />

4 - Reservatório para eventuais per<strong>das</strong> do<br />

empanque mecânico<br />

5 - Oil ring de vedação no plano de junção da<br />

bomba<br />

6 - Empanque mecânico<br />

7 - Turbina (neste caso, do tipo de caixas<br />

fecha<strong>das</strong>)<br />

8 - Corpo da bomba<br />

9 - Rolamento integral<br />

Secção típica de uma bomba de água com rolamento<br />

integral, empanque mecânico integral e turbina de<br />

caixas fecha<strong>das</strong><br />

Antes de passarem à fase de produção em série, as<br />

bombas de água são submeti<strong>das</strong> a testes de pressão e<br />

corrosão, em equipamentos específicos para o efeito.<br />

Mediante o uso de um banco de provas específico, realizam-se curvas características, curvas de confronto e<br />

provas de cavitação para validar a geometria da bomba antes de iniciar a sua industrialização.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

CONHECER Fevereiro 2006 39<br />

Para evitar problemas de erosão, é fundamental um<br />

cuidadoso projecto da geometria da turbina<br />

do lugar, que se evitem problemas de cavitação<br />

que causam uma erosão muito precoce<br />

da turbina.<br />

Para evitar estes problemas potencialmente<br />

destrutivos, é fundamental um cuidadoso<br />

projecto da geometria da turbina; tal<br />

projecto é testado muito antes da produção.<br />

Segundo um procedimento verificado há<br />

muitos anos, partindo da modelação tridimensional,<br />

realiza-se directamente o protótipo<br />

através <strong>das</strong> mais modernas técnicas do<br />

"rapid prototyping" e, mediante o uso de<br />

um banco de provas específico, realizam-se<br />

curvas características, curvas de confronto<br />

e provas de cavitação para validar a geometria<br />

da bomba antes de iniciar a sua industrialização.<br />

Só assim se consegue garantir<br />

que as bombas de água produzi<strong>das</strong><br />

para o mercado de reposição, ofereçam<br />

rendimentos próximos e em muitos casos<br />

superiores às originais, e que são isentas de<br />

fenómenos de cavitação, na condição de o<br />

circuito estar correctamente limpo em fase<br />

de instalação da bomba.<br />

A utilização de líquidos refrigerantes de baixa<br />

qualidade pode levar ao estado de corrosão completa<br />

de algumas partes metálicas da bomba.<br />

Líquido refrigerante<br />

Os líquidos refrigerantes são, em geral,<br />

constituídos por glicol de etileno mais água<br />

em percentagens varia<strong>das</strong>. A mistura com<br />

glicol na percentagem de cerca de 50% tem<br />

o ponto de congelamento a cerca de -35ºC<br />

e o de ebulição a cerca de 110ºC.<br />

Os líquidos recomendados pelas casas<br />

construtoras não são "só" um anticongelante.<br />

Estes são variados, em primeiro lugar<br />

pelas diferentes necessidades de compatibilidades<br />

químico-física com os vários materiais<br />

do circuito de arrefecimento, que incluem<br />

os mais diversos metais, polímeros,<br />

borrachas e cerâmicas. Enquanto um líquido<br />

apropriado protege eficazmente o circuito,<br />

um errado pode até favorecer um rápido<br />

processo de degradação. Nem todos os<br />

líquidos refrigerantes que se encontram no<br />

mercado são adaptados à grande variedade<br />

dos materiais de um circuito de arrefecimento,<br />

em particular aqueles que não são<br />

"de marca". A utilização, então, de água<br />

“pura”, como também dos chamados<br />

“lava-motor” ou, pior ainda, dos “tapa fugas”,<br />

pode levar indiscutivelmente ao estado<br />

de corrosão completa nalgumas partes<br />

metálicas da bomba.<br />

Grande parte <strong>das</strong> bombas de água para automóveis utiliza hoje rolamentos do tipo “integral”, que são<br />

essencialmente de dois tipos: esfera/esfera ou então rolo/esfera, consoante o tipo de elementos rolantes à<br />

altura da coroa mais próxima da polia.<br />

Nos motores velhos podem existir depósitos<br />

calcários e/ou ferrugem. O líquido<br />

refrigerante é capaz de dissolver ou remover<br />

parte desses depósitos, mas as partículas<br />

em solução ou em suspensão estarão<br />

assim em condições de estragar as superfícies<br />

de estancamento do empanque,<br />

que terá per<strong>das</strong>. Eis porque se recomenda<br />

limpar com atenção o circuito de arrefecimento,<br />

substituindo o líquido velho e outros<br />

componentes do circuito eventualmente<br />

enferrujados ou danificados.<br />

Rolamentos<br />

Grande parte <strong>das</strong> bombas de água para<br />

automóveis utiliza hoje rolamentos do<br />

tipo “integral", porque este único componente<br />

é, na realidade, o conjunto do veio<br />

da bomba mais dois rolamentos. Este tipo<br />

de rolamento tem a vantagem de poder<br />

ser montado de modo mais rápido e seguro,<br />

limitando o número de componentes<br />

da bomba. Simplificando, estas são essencialmente<br />

de dois tipos, esfera/esfera<br />

ou então rolo/esfera,<br />

consoante o tipo de<br />

elementos rolantes à altura<br />

da coroa mais próxima<br />

da polia, onde<br />

actua a tensão da correia.<br />

A capacidade de<br />

suportar carga de um<br />

rolamento com a primeira<br />

coroa de rolos<br />

é superior à de uma<br />

do tipo esfera/esfera:<br />

portanto, a escolha da<br />

tipologia do rolamento<br />

apropriado à tensão<br />

e da correia é fundamental<br />

no projecto da<br />

bomba. São muitos os<br />

casos em que as bombas<br />

de reposição foram projecta<strong>das</strong><br />

melhorando neste sentido um<br />

Os rolamentos montados nas bombas de água devem<br />

superar os testes de duração a que são sujeitas na<br />

fase de projecto, durante o qual são artificialmente<br />

submeti<strong>das</strong> a condições de funcionamento<br />

particularmente gravosas.<br />

eventual problema de projecto do componente<br />

original, e fortalecendo a bomba no<br />

seu conjunto. A precisão <strong>das</strong> tolerâncias<br />

de trabalho da sede do rolamento no corpo<br />

da bomba garante que a folga radial,<br />

necessária ao correcto rolamento <strong>das</strong> esferas<br />

e rolos, se mantenha apropriada.<br />

Os rolamentos montados nas bombas<br />

de água devem superar os testes de duração<br />

a que são sujeitas na fase de projecto,<br />

durante o qual são artificialmente<br />

submeti<strong>das</strong> a condições de<br />

funcionamento particularmente<br />

gravosas; o teste<br />

é estruturado<br />

para levar artificialmente<br />

até ao<br />

fim a vida teórica<br />

calculada<br />

do rolamento:<br />

o controlo<br />

da<br />

integridade da mesma no fim deste teste<br />

determina a sua idoneidade para ser utilizada.<br />

Todavia, não são raros os casos em<br />

que o rolamento é levado à ruptura mais<br />

precocemente do que o calculado. 0 caso<br />

mais frequente é uma tensão excessiva<br />

da correia, que pode alterar até em muito<br />

os valores de projecto <strong>das</strong> solicitações<br />

radiais, levando o rolamento à ruptura<br />

muito antes do termo da vida teórica; a<br />

regulação da tensão da correia e, em particular,<br />

o posicionamento dos tensores<br />

de correia, devem ser conduzidos de<br />

modo cuidadoso, seguindo escrupulosamente<br />

as indicações dos construtores do<br />

automóvel. Em alguns casos, especialmente<br />

quando a árvore da bomba move<br />

outros componentes (Juntas viscoso-estáticas,<br />

ventiladores), o não alinhamento<br />

destes últimos leva ao desgaste precoce<br />

dos rolamentos. Há também casos de uso<br />

impróprio da bomba, quando se juntam<br />

na árvore outras polias para mover elementos<br />

auxiliares para os quais a bomba<br />

não foi projectada.<br />

É o componente que garante o estancamento<br />

hidráulico da bomba: é constituído<br />

por uma parte fixada ao corpo e por<br />

uma outra assente no veio do rolamento;<br />

os anéis de deslizamento<br />

em rotação relativa impedem<br />

o liquido de sair. A<br />

sua fiabilidade e duração são<br />

portanto liga<strong>das</strong> principalmente<br />

à escolha dos materiais<br />

dos dois anéis<br />

de deslizamento.<br />

Um mau estado<br />

do líquido<br />

refrigerante compromete gravemente<br />

o componente: os materiais mais<br />

duros introduzidos recentemente reduzem<br />

em muito o problema, ainda que de momento<br />

não seja previsível resolvê-lo completamente,<br />

dada a variedade e a péssima<br />

qualidade de alguns líquidos não originais<br />

no mercado, e dado que ainda hoje muitos<br />

mecânicos infelizmente não substituem o<br />

líquido refrigerante de acordo com as modalidades<br />

recomenda<strong>das</strong>. A investigação<br />

sobre os materiais dos empanques mecânicos<br />

está em contínua evolução.<br />

Continua na edição de Março 2006


40<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

TÉCNICA<br />

Suspensões pneumáticas de veículos pesados<br />

Evolução técnica dos foles (III PARTE)<br />

Depois de termos analisado nas anteriores edições do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, os diferentes<br />

tipos de foles de suspensão utilizados nos veículos pesados, vamos agora analisar<br />

alguns aspectos relacionados com o seu desenvolvimento técnico.<br />

Aevolução técnica dos foles pneumáticos<br />

teve em conta a melhoria<br />

<strong>das</strong> prestações <strong>das</strong> suspensões,<br />

tanto no plano do conforto, como no da segurança.<br />

Na figura 1 podemos visualizar<br />

um fole do tipo completo (Rolling lobe),<br />

sem carga e com carga. No primeiro caso,<br />

o fole tem a forma cilíndrica regular, enquanto<br />

que na segunda situação é visível<br />

que a parede de borracha do fole se enrolou,<br />

para acompanhar a subida do êmbolo<br />

cilíndrico. Esta configuração interna do<br />

fole provoca uma subida progressiva da<br />

pressão e da resistência do fole, uma vez<br />

que a área da parte superior do fole aumenta,<br />

mas a parte inferior, ao enrolar, diminui<br />

a área efectiva. É possível, deste modo,<br />

modular a força exercida pelo fole, dependendo<br />

da forma do êmbolo e <strong>das</strong> características<br />

do próprio fole de borracha.<br />

Na figura 2 é possível ver um fole do<br />

mesmo tipo (Rolling lobe), em secção, bem<br />

como a respectiva tampa superior, com os<br />

Fig. 1 – Fole completo (rolling lobe),<br />

distendido e parcialmente comprimido.<br />

A superfície eficaz interna diminui<br />

quando a parede de borracha do fole<br />

se dobra sobre o êmbolo.<br />

Fig. 2 - Fole rolling lobe<br />

com êmbolo de aço.<br />

pernos de fixação e a entrada de ar comprimido,<br />

e ainda a secção do êmbolo de aço<br />

estampado, vista a partir da base. Da análise<br />

dos diagramas <strong>das</strong> variáveis curso/força,<br />

conclui-se que a resistência do fole, em<br />

condições de utilização dinâmica, é superior<br />

ao requerido, não sendo possível tirar<br />

partido da capacidade de amortecimento do<br />

fole. Nos ensaios realizados com um fole<br />

com êmbolo cilíndrico de material compósito<br />

(figura 3), os resultados são similares,<br />

exceptuando as diferenças devi<strong>das</strong> a dimensões<br />

ligeiramente desiguais dos dois<br />

êmbolos. (figura 4)<br />

A caminho da perfeição<br />

Embora os foles pneumáticos não tenham<br />

a reacção vibratória <strong>das</strong> molas metálicas<br />

de lâminas, nem a recuperação rígida<br />

e imediata destas, a capacidade de amortecimento<br />

dos foles, de primordial importância<br />

para o conforto e para a segurança, bem<br />

como para a conservação do veículo, fica<br />

subaproveitada, se o impulso de resistência<br />

dos foles for imediato e acima dos valores<br />

de carga. Casos há em que é importante obter<br />

uma resistência imediata, como no<br />

transporte de aterros e desaterros, inertes a<br />

granel e outras situações idênticas de carga<br />

máxima (ou acima…), havendo pouca vantagem<br />

em utilizar suspensões pneumáticas<br />

nesses serviços, excepto no que se refere à<br />

circulação em vazio. Nessas situações de<br />

carga máxima quase permanente, os foles<br />

de barrigas e os foles completos com êmbolos<br />

cilíndricos ou cónicos positivos, dão<br />

uma resposta eficaz de resistência à carga.<br />

Contudo, esses serviços estão longe de ser<br />

a regra nos transportes rodoviários. A regra<br />

geral, tanto em passageiros, como em mercadorias,<br />

é haver variações de carga significativas,<br />

mesmo no decurso de uma única<br />

viagem.<br />

Em situações de carga variável, há todo o<br />

interesse em explorar a capacidade de<br />

amortecimento do próprio fole, com o claro<br />

benefício do conforto e da estabilidade da<br />

viatura. Para isso, no entanto, é necessário<br />

que a reacção do fole à carga seja progressiva.<br />

Uma <strong>das</strong> soluções encontra<strong>das</strong> para esse<br />

efeito é a utilização de êmbolos ocos, nos<br />

quais o ar existente no interior do fole penetra.<br />

No gráfico da figura 5 é possível verificar<br />

que a pressão de um fole completo, com<br />

um êmbolo convencional, sobe exponencialmente<br />

em fim de compressão, devido ao<br />

pequeno volume de ar que fica no interior<br />

Fig. 3 - Fole rolling lobe<br />

com êmbolo de material compósito.<br />

Fig. 4 - Êmbolo em aço (esquerda)<br />

e em compósito (direita) para a mesma aplicação.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

TÉCNICA Fevereiro 2006 41<br />

ÊMBOLO ÔCO - ÊMBOLO CONVENCIONAL<br />

PRESSÃO INTERNA<br />

Fig. 5 – Comportamento da pressão interna de um fole com êmbolos fechados e ocos. Para a esquerda é<br />

comprimido, para a direita é distendido.<br />

Fig. 6 - Fole “snap on“<br />

com êmbolo oco.<br />

Fig. 7 - Fole “snap on“.<br />

Detalhe do batente da tampa superior e do êmbolo<br />

oco, com o respectivo apoio<br />

para o batente e entrada de ar.<br />

ESPAÇO PERCORRIDO<br />

do fole. Para evitar danos nas telas do fole,<br />

a parte superior do êmbolo possui um batente<br />

de borracha, que evita a existência de<br />

sobrepressões excessivas. Pelo contrário,<br />

num fole de êmbolo oco, a pressão interior<br />

do fole mantém-se relativamente estabilizada,<br />

na medida em que o ar conservado no<br />

interior do êmbolo, em forma de copo, impede<br />

a sobrepressão interior, mesmo quando<br />

o fole se contrai quase totalmente.<br />

Quando o conforto é a exigência<br />

Nos autocarros, especialmente nos interurbanos,<br />

onde os passageiros passam longas<br />

horas, e nos tractores de camiões articulados,<br />

onde por vezes um motorista dorme,<br />

enquanto o outro conduz, o conforto<br />

torna-se uma necessidade óbvia. Para obter<br />

foles de grande progressividade e capacidade<br />

de amortecimento, são usados foles do<br />

tipo “snap on“, com êmbolo oco (figura 6).<br />

Para além da estabilização da pressão interior,<br />

este tipo de fole tem a particularidade<br />

de possuir o batente de borracha na tampa<br />

superior (fixada ao chassis). Outra característica<br />

inovadora deste tipo de fole é que o<br />

êmbolo possui na sua abertura superior um<br />

apoio para o batente de borracha, entrando<br />

o ar e saindo do êmbolo por intermédio de<br />

uma fenda circular (figura 7). O sopro produzido<br />

pelo ar a entrar e a sair do êmbolo<br />

Fig. 9 – Diagrama de um fole de duas barrigas, com<br />

detalhes do anel de fixação da tampa e do anel de<br />

suporte <strong>das</strong> barrigas.<br />

ainda melhora mais as capacidades de<br />

amortecimento do fole e de estabilização<br />

da pressão interior. Para se obterem valores<br />

de macieza invulgares na suspensão pneumática,<br />

são utilizados foles do tipo “snap<br />

on“, com um êmbolo oco e em forma de<br />

cone invertido. Da combinação destas duas<br />

características, resulta que em compressão<br />

o fole não só mantém a pressão interior estável,<br />

como ainda diminui a área efectiva<br />

interior, tornando a resistência extremamente<br />

progressiva (figura 8).<br />

Características dos foles de barrigas<br />

Até ao momento, os foles de barrigas<br />

(Convolute Bellows), não usam êmbolos e<br />

possuem uma estrutura simples, a qual assenta<br />

em duas tampas opostas. A sua resistência<br />

à carga provém da dilatação lateral<br />

<strong>das</strong> barrigas, pelo que a força aumenta consideravelmente<br />

com curso reduzidos da<br />

suspensão, sendo aconselhados para trabalhos<br />

“duros“. Na figura 9 podemos ver a<br />

secção de um fole preso à tampa pelo sistema<br />

bolting. Com este sistema de fixação da<br />

borracha do fole é conveniente não exceder<br />

o binário de aperto dos pernos ou parafusos,<br />

para não cortar a borracha, o que inutilizaria<br />

o fole. Quanto for desconhecido o aperto<br />

correcto, deve ser consultado o fabricante<br />

do veículo ou do fole. Na mesma figura 9,<br />

pode apreciar-se em detalhe a forma de<br />

aperto <strong>das</strong> barrigas, neste caso, um anel metálico<br />

exterior. Noutros casos, as barrigas<br />

podem ser delimita<strong>das</strong> por feixes de anéis<br />

Fig. 10 – Reforço interior da borracha, com feixe de<br />

anéis (aço ou nylon), tanto debaixo da tampa curvada<br />

(crimped), como no intervalo <strong>das</strong> barrigas.<br />

metálicos ou de nylon, embutidos na própria<br />

borracha do fole (figuras 10 e 11).<br />

Nos foles de barrigas em que as tampas<br />

são fixa<strong>das</strong> à borracha enrolando-se em torno<br />

desta (crimped), o rebordo do fole possui<br />

um reforço interior, de anel único ou de<br />

feixes de anéis, dos materiais já referidos,<br />

embebidos na própria borracha. Nos casos<br />

em que a fixação da borracha às tampas se<br />

faz pelo processo “sleeve“, os rebordos do<br />

fole não devem apresentar nenhum reforço,<br />

para se moldarem perfeitamente à tampa,<br />

ao serem comprimidos pelo anel exterior<br />

metálico de aperto (figuras 11 e 13).<br />

Na figura 13 é possível verificar que a<br />

força do fole pode ser facilmente aumentada,<br />

para corresponder a diferentes aplicações,<br />

fazendo simplesmente crescer a parede<br />

de borracha <strong>das</strong> barrigas, sendo todos os<br />

outros componentes perfeitamente idênticos.<br />

Benefícios que a produção em escala<br />

acaba por trazer ao nível dos custos e da facilidade<br />

de assistência.<br />

Fig. 8 - Fole “ snap on “<br />

com êmbolo cónico invertido oco.<br />

Fig. 11 - Fixação do fole às tampas pelo método<br />

“sleeve“, sendo bem visíveis os anéis metálicos<br />

externos.<br />

Fig. 12 - Fole de duas barrigas de grandes<br />

dimensões.<br />

Fig. 13 – Foles de diferentes capacidades, utilizando<br />

os mesmos acessórios estruturais. Só a longitude da<br />

parede de borracha <strong>das</strong> barrigas varia.<br />

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42<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Fevereiro 2006<br />

PNEUS<br />

Breves<br />

CONTINENTAL INVESTIRÁ<br />

€ 900 MILHÕES EM 2006<br />

Foi aprovado pelos orgãos internos<br />

da empresa o plano de investimentos<br />

para 2006, o qual beneficiará<br />

prioritariamente a área<br />

de investigação e desenvolvimento,<br />

para além da modernização <strong>das</strong><br />

instalações produtivas do grupo.<br />

Recorde-se que a Continental facturou<br />

€ 10.240,9 milhões nos 9<br />

primeiros meses de 2004, mais<br />

11% do que em 2003, tendo alcançado<br />

nesse período lucros da ordem<br />

dos € 734,6 milhões.<br />

BRIDGESTONE<br />

ULTRAPASSA 3 MILHÕES DE RFT<br />

A marca Bridgestone já fabricou<br />

mais de 3 milhões de pneus<br />

run flat, de cujo conceito foi pioneira.<br />

Esta tecnologia permite rodar<br />

a 80 km/h, com o pneu sem<br />

pressão, até encontrar uma solução<br />

para o problema. Os primeiros<br />

pneus run flat (RFT) foram fabricados<br />

no início dos anos 80, para<br />

equipar veículos de pessoas incapacita<strong>das</strong>.<br />

Em 1987 surgiu o primeiro<br />

pneu desse tipo para veículos<br />

de série, tendo atingido 1 milhão<br />

de pneus produzidos em<br />

Fevereiro de 2004. Foram necessários<br />

apenas 19 meses para alcançar<br />

o novo “ score “ de 3 milhões.<br />

FULDA EM 14 IDIOMAS<br />

Em www.fulda.com é possível<br />

“ ligar-se “ a esta marca alemã do<br />

grupo Gooyear/Dunlop, onde já é<br />

possível dialogar em espanhol e<br />

português. Esta marca, que foi<br />

fundada em 1900, produz pneus<br />

de todos os tipos (automóveis,<br />

todo-o-terreno, camiões, autocarros<br />

tractores, etc.), com uma boa<br />

relação preço/qualidade. Dispondo<br />

de 13 fábricas em toda a Europa<br />

e 1.600 empregados, a Fulda<br />

vende anualmente 10 milhões de<br />

pneus en todo o mundo (8 milhões<br />

na Europa).<br />

DISPNAL PNEUS<br />

REPRESENTA AVON<br />

A Avon faz pneus de alta qualidade<br />

desde 1904. Pneus que se<br />

adequam a todo o tipo de carros,<br />

motociclos, comerciais e reboques.<br />

Ao longo de todos estes<br />

anos, a Avon não só provou o seu<br />

valor na estrada, mas também nas<br />

pistas de todo o mundo, quer em<br />

duas ro<strong>das</strong>, quer em quatro ro<strong>das</strong>.<br />

Hoje, a experiência centenária da<br />

Avon na produção de pneus está<br />

aliada à tecnologia mais recente<br />

de design e fabrico. Em Portugal,<br />

a marca é representada em exclusivo<br />

pela Dispnal Pneus<br />

PIRATARIA<br />

CHEGA AOS PNEUS<br />

A Michelin processou um distribuidor<br />

seu, após este ter lançado<br />

no mercado cópias dos seus pneus<br />

(incluindo os desenhos), fabricados<br />

na Ásia. Para além de alertar<br />

as autoridades europeias para este<br />

assunto, a Michelin enviou um<br />

aviso a 5.000 distribuidores da<br />

marca, no qual afirma que agirá<br />

judicialmente contra todos os imitadores,<br />

em defesa dos seus direitos<br />

legais e dos direitos dos consumidores.<br />

Fiel aos níveis de exigência<br />

que fizeram a reputação<br />

da marca Kleber,<br />

o pneu Altas Performances<br />

Kleber Hydraxer proporciona<br />

uma excelente estabilidade e<br />

precisão de trajectória, tanto em<br />

seco como em molhado. Graças<br />

ao seu desenho de escultura direccional,<br />

permite uma condução<br />

segura, afasta os limites do<br />

aquaplaning e reduz a distância<br />

de travagem em molhado (- 2<br />

metros, relativamente ao modelo<br />

anterior, o Dynaxer DR).<br />

Para conseguir combinar estas<br />

qualidades de segurança,<br />

com comodidade, o novo Kleber<br />

Hydraxer utiliza um composto<br />

de borracha específico<br />

baptizado "Absorber". Este<br />

composto foi elaborado para reduzir<br />

as vibrações gera<strong>das</strong> durante<br />

a deslocação do veículo.<br />

Assim, o ruído de rodagem foi<br />

reduzido ao máximo. Desta maneira,<br />

o Kleber Hydraxer converte-se<br />

num elemento gerador<br />

de tranquilidade para os utilizadores.<br />

O desenho da sua escultura<br />

foi estudado para evacuar importantes<br />

quantidades de água,<br />

com o fim de afastar o fenómeno<br />

de aquaplaning. A evacuação<br />

óptima da água não resulta<br />

somente de um único parâmetro,<br />

e sim da interacção de vários<br />

elementos técnicos reunidos<br />

num mesmo pneu.<br />

No caso de travagem em molhado,<br />

as performances proporciona<strong>das</strong><br />

pelo Kleber Hydraxer<br />

são também excelentes.<br />

O desenho de escultura com<br />

grande densidade de arestas<br />

rompe a película de água e permite<br />

uma melhor aderência, enquanto<br />

a posição do canal dos<br />

ombros foi optimizada para melhorar<br />

o contacto com o solo.<br />

Isto proporciona uma travagem<br />

mais eficaz, em todo a superfície<br />

do pneu.<br />

Kleber Hydraxer<br />

Altas performances<br />

Sirocco é o novo modelo de Pneus<br />

Reconstruídos 4x4 Fedima, que<br />

acaba de incorporar o mercado Europeu.<br />

Trata-se de um pneu que apresenta<br />

um piso agressivo de 19 mm, com um desenho<br />

que garante uma boa drenagem da<br />

lama acumulada.<br />

O novo pneu foi projectado com flancos<br />

laterais, que proporcionam maior poder de<br />

tracção, resistência e durabilidade. Este<br />

Fedima Sirocco<br />

Versatilidade<br />

em Todo-o-Terreno<br />

pneu é muito flexível, podendo adaptar-se<br />

os valores de pressão, ligeiramente abaixo<br />

do previsto para o veículo, conseguindo<br />

um alto rendimento em superfícies de<br />

areia. É certamente mais um dos modelos<br />

4x4 Fedima que ganhará muitos adeptos do<br />

TT, pela sua versatilidade, pela ampla<br />

gama de medi<strong>das</strong>, e por ser uma vez mais<br />

garantia de melhor opção na relação qualidade<br />

/ preço.


Fabrico. É o que nos distingue.<br />

Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e<br />

as nossas peças são fabrica<strong>das</strong> de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder<br />

mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que<br />

nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedica<strong>das</strong> ao mercado<br />

independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Fevereiro 2006 17<br />

MASSAS DE POLIÉSTER REFORÇADAS<br />

Trata-se de resinas embebi<strong>das</strong> em<br />

fibras de vidro corta<strong>das</strong>. Basta adicionar<br />

um catalisador na proporção de<br />

2-3% para se obter um produto de<br />

rápida aplicação, indicado para a<br />

eliminação de pequenos danos (riscos,<br />

arranhões, raspadelas, etc.).<br />

COLAS<br />

Embora na maioria dos casos se utilize a resina de poliéster e, em<br />

menor grau, as resinas epoxy, existem outros tipos de materiais adesivos,<br />

especialmente indicados para a reparação de certos materiais<br />

plásticos. Os principais tipos de colas utilizados na indústria automóvel<br />

podem ser agregados em dois grupos:<br />

Colas Acrílicas<br />

São polímeros de natureza<br />

termo estável, derivados do ácido<br />

acrílico. Em função dos seus diferentes<br />

componentes (ésteres),<br />

existem várias composições aplicáveis<br />

à ligação de diversos materiais<br />

(metal, vidro, plástico, cartão, etc.). Na reparação de plásticos<br />

são mais usados os cianocrilatos, capazes de unir praticamente<br />

todos os tipos de plásticos, sendo fornecidos em dois componentes,<br />

a cola (um éster cianocrilato), numa embalagem corrente, e o activador<br />

(tricloroetano e aminas aromáticas), numa embalagem com pulverizador.<br />

As principais características destas colas são a baixa<br />

viscosidade, alta rigidez e rápida polimerização à temperatura<br />

ambiente, exigindo procedimentos de reparação expeditos. São<br />

muito versáteis e aderem à maioria dos substratos utilizados na<br />

indústria automóvel.<br />

O principal inconveniente que apresentam é a sua grande rigidez,<br />

o que dá origem a uniões quebradiças. Por esta razão, não se utilizam<br />

directamente como produto reparador, mas sim como produto auxiliar,<br />

estando especialmente indicados para a união dos rebordos da<br />

peça, mantendo-os na posição correcta, facilitando uma reparação<br />

mais completa.<br />

Poliuretanos<br />

São colas compostas por polisocianatos,<br />

podendo ser forneci<strong>das</strong><br />

num só componente, com secagem<br />

provocada pela absorção de<br />

humidade, ou em dois componentes,<br />

sendo a secagem provocada<br />

por reacção química. No caso dos produtos usados na reparação de<br />

plásticos, são bicomponentes fornecidos em cartuchos duplos, que<br />

exigem pistolas de extrusão específicas. Essas pistolas aplicam a<br />

quantidade exacta de cada componente, através de um bico duplo,<br />

que se adapta ao cartucho, a fim de garantir uma mistura permanentemente<br />

homogénea. Quanto aos poliuretanos mono componentes,<br />

que são utilizados normalmente para o isolamento de juntas, são<br />

excelentes produtos para reparar poliuretano expandido, o qual não<br />

pode ser reparado com outros materiais.<br />

As ferramentas e utensílios a empregar neste tipo de reparações podem ser divididos em três grupos<br />

principais: preparação e acabamento, aplicação de produtos e auxiliares.<br />

EQUIPAMENTOS<br />

PARA LIXAGEM<br />

E MAQUINAÇÃO<br />

Este grupo de ferramentas destina-se<br />

a permitir a preparação <strong>das</strong><br />

superfícies a reparar, a fim de conseguir<br />

uma recuperação do material<br />

em profundidade, bem como<br />

para efectuar o acabamento final<br />

<strong>das</strong> superfícies repara<strong>das</strong>.<br />

Este grupo de utensílios<br />

engloba tudo o que se refere<br />

directamente à preparação e<br />

aplicação de resinas, cargas de<br />

reforço e produtos de acabamento.<br />

EQUIPAMENTO PARA COLAGENS<br />

EQUIPAMENTO<br />

UTILIZAÇÃO<br />

REBARBADORA<br />

Discos abrasivos<br />

Preparação de superfícies<br />

de fibra P-50<br />

LIXADORAS<br />

Orbitais e Vibratórias Preparação de superfícies<br />

Discos abrasivos e folhas de lixa e acabamento final<br />

com grão P-100 e P-220<br />

BERBEQUIM<br />

Brocas de 2-3 mm de diâmetro Fresas de diferentes geometrias<br />

Disco de aço entrançado Preparação de superfícies<br />

Acabamento em locais Maquinação da reparação<br />

de difícil acesso<br />

TACOS DE LIXAGEM MANUAL<br />

Folhas de lixa<br />

Acabamento final em locais<br />

com grãos P-220<br />

de difícil acesso aos discos<br />

EQUIPAMENTOS PARA PREPARAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS<br />

Neste grupo reunimos as ferramentas<br />

e dispositivos que podem<br />

contribuir para a rapidez e qualidade<br />

da reparação.<br />

EQUIPAMENTO<br />

FACAS E TESOURAS<br />

RECIPIENTES DE PLÁSTICO<br />

PEQUENAS RÉGUAS DE MADEIRA<br />

TRINCHAS E PINCÉIS<br />

ESPÁTULAS<br />

EQUIPAMENTO AUXILIAR<br />

EQUIPAMENTO<br />

PISTOLA DE AR COMPRIMIDO<br />

MAÇARICO DE AR QUENTE<br />

MAÇARICO A GÁS<br />

FITA DE PINTOR<br />

OU DE EMBALAMENTO<br />

FILMES TERMOPLÁSTICOS<br />

PAPEL DE ALUMÍNIO<br />

PAPEL DE LIMPEZA<br />

SECADOR<br />

DE INFRAVERMELHOS<br />

UTILIZAÇÃO<br />

Corte e preparação<br />

<strong>das</strong> cargas de reforço<br />

Preparação <strong>das</strong> resinas<br />

Misturar e remover as resinas<br />

Aplicação <strong>das</strong> resinas<br />

Aplicação de resinas,<br />

massas com reforço<br />

e acabamentos<br />

UTILIZAÇÃO<br />

Limpeza de pós<br />

da peça a reparar<br />

Passar a superfície à chama<br />

Corrigir deformações<br />

Eliminação de colas<br />

Servir de resguardo<br />

na aplicação de resinas<br />

Modelagem dos produtos para<br />

se adaptarem à forma da peça<br />

Limpeza e desengorduramento<br />

da área a reparar<br />

Acelera a secagem <strong>das</strong> resinas<br />

(Nota: a baixas temperaturas)<br />

COLECCIONÁVEL (V)<br />

Depois de ter todos os materiais e equipamentos<br />

necessários para efectuar reparações<br />

segundo o processo e colagem, é<br />

preciso ter uma noção exacta do produto e<br />

dos procedimentos específicos que serão<br />

aplicados num determinado caso concreto,<br />

de acordo com o tipo de material a reparar e<br />

os respectivos danos. Como não existe<br />

uma única solução genérica para to<strong>das</strong> as<br />

situações, torna-se necessário analisar<br />

todos os factores que permitam encontrar a<br />

melhor técnica para cada problema concreto.<br />

É o que vamos explanar de seguida,<br />

considerando os pontos básicos de decisão:<br />

- Selecção de uma cola que tenha uma<br />

boa aderência sobre o material base em<br />

que se vai trabalhar.<br />

PROCESSOS DE REPARAÇÃO<br />

- Os produtos a utilizar terão que apresentar<br />

uma elasticidade/rigidez semelhante<br />

ao material base.<br />

- Selecção de produtos de acabamento<br />

de fácil lixagem e aptos a receber tinta.<br />

- Selecção do tipo de reforço, tendo em<br />

conta a forma de ruptura, a sua configuração<br />

e localização.<br />

Os casos concretos de reparação que<br />

descreveremos a seguir visam apenas fornecer<br />

um menu dos diversos métodos de<br />

reparação, com resultados de qualidade, o<br />

que não quer dizer que constituam soluções<br />

únicas para os casos descritos. Cada<br />

profissional terá que avaliar por si a situação<br />

e decidir em função dos seus critérios<br />

pessoais e da sua criatividade própria.<br />

REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER<br />

COM CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA<br />

A peça a reparar era<br />

uma grelha frontal de<br />

um camião Pégaso<br />

Troner, fabricada em<br />

UP-GF. Os materiais<br />

empregados foram a<br />

resina de poliéster e<br />

fibra de vidro em forma<br />

de “mat“ (tecido), bem<br />

como massa de poliéster<br />

reforçada (acabamento). O dano da peça consistia numa perfuração, tendo<br />

sido reparada de acordo com o processo que passaremos a descrever:<br />

(Continua na página seguinte)


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

18 Fevereiro 2006<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

REPARAÇÃO COM RESINA DE POLIÉSTER COM CARGA DE VIDRO ESTRATIFICADA<br />

(Continuação da pagina anterior)<br />

A zona danificada foi lixada de maneira a formar<br />

uma ligeira concavidade e a evitar que a ruptura<br />

pudesse estender-se a zonas vizinhas.<br />

A mistura foi mexida com uma pequena tabuinha,<br />

até ficar completamente homogénea, podendo ser<br />

aplicada de seguida. A primeira camada de resina<br />

cobriu toda a zona lixada, a fim de facilitar<br />

aderência <strong>das</strong> cargas de vidro a aplicar e <strong>das</strong><br />

restantes cama<strong>das</strong> de resina.<br />

A reparação foi efectuada colocando<br />

alternadamente pedaços de malha de fibra de vidro<br />

anteriormente recortada e cama<strong>das</strong> de resina, até<br />

preencher totalmente a zona a reparar. A fibra de<br />

vidro foi embebida em resina antes de ser aplicada,<br />

tendo-se evitado a permanência de bolhas de ar e<br />

fios soltos.<br />

Uma pistola de ar comprimido serviu para limpar<br />

os pós resultantes da lixagem.<br />

A última camada de resina foi aplicada de forma a<br />

deixar uma superfície tão regular quanto possível,<br />

sem se notarem os fios da carga de reforço.<br />

Completa limpeza e desengorduramento da área a<br />

reparar, deixam a superfície pronta para a<br />

aplicação <strong>das</strong> resinas<br />

A limpeza da zona a reparar deve ser feita com<br />

movimentos sempre na mesma direcção, para<br />

evitar espalhar a sujidade.<br />

Com a resina já seca, a superfície foi lixada com um<br />

disco abrasivo de grau adequado, de modo a<br />

eliminar as irregularidades e o excesso de material<br />

aplicado. Após eliminar o pó de lixagem, a<br />

superfície da reparação foi novamente limpa e<br />

desengordurada, a fim de permitir a aderência da<br />

massa de acabamento.<br />

Pela parte de trás da peça, foi colocada uma fita<br />

adesiva de largura conveniente, de modo a tapar a<br />

falta de material da zona a reparar. Esta fita<br />

servirá de apoio para a primeira camada de resina<br />

que será aplicada na zona lixada.<br />

Para o acabamento final utilizou-se uma massa de<br />

poliéster reforçada que teve que levar 2% de<br />

catalizador (peróxido de benzeno) para poder ser<br />

aplicada.<br />

Foram recortados pedaços da malha de fibra de<br />

vidro, de modo a preencher toda a concavidade<br />

operada na lixagem. O último recorte de fibra de<br />

vidro foi cortado para preencher totalmente a<br />

parte superficial da reparação.<br />

Após tornar a mistura homogénea, a massa foi<br />

aplicada directamente na superfície reparada, por<br />

intermédio de uma espátula.<br />

Num pequeno recipiente, verteu-se uma<br />

quantidade de resina estimada suficiente para<br />

realizar a reparação, tendo em conta a área e as<br />

cargas de reforço necessárias.<br />

Com a massa já seca, efectuou-se nova lixagem da<br />

superfície, até obter uma regularização completa<br />

da superfície.<br />

Esta resina apenas deve ser aplicada depois de<br />

activada. Para activar a resina foi acrescentado<br />

um catalisador, na proporção de 2% em relação à<br />

quantidade de resina utilizada.<br />

Aspecto final da reparação.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Fevereiro 2006 19<br />

REPARAÇÃO COM RESINA EPOXY E CARGA DE VIDRO EM ARGAMASSA<br />

A peça danificada era um dos componentes de uma grelha frontal, fabricada<br />

com UP-GF20. Os produtos de reparação empregados foram a resina epoxy e cargas<br />

de vidro. A reparação visou a reconstrução interna com resina reforçada a<br />

fibras de vidro e acabamento com a própria resina epoxy pura. A sequência de operações<br />

será descrita seguidamente:<br />

Uma vez polimerizada a resina, esse<br />

filme pode ser facilmente retirado,<br />

pois os dois materiais são<br />

incompatíveis e não aderem um ao<br />

outro.<br />

Já com o interior da peça reparado,<br />

procedeu-se á lixagem e limpeza<br />

total da zona danificada do lado<br />

externo.<br />

O dano verificado consistia numa<br />

ruptura na parte central, onde é<br />

fixado o emblema da marca.<br />

Em primeiro lugar, foi efectuada a<br />

lixagem e aprofundamento da parte<br />

interna da peça danificada, tendo<br />

em vista a reconstrução a fundo do<br />

material.<br />

Uma pequena quantidade de resina<br />

epoxy mais elástica foi preparada<br />

para colar a fenda exterior.<br />

O pó da lixagem e maquinação da<br />

peça foi eliminado com um jacto de<br />

ar comprimido.<br />

A resina foi aplicada sem qualquer<br />

carga e reforço, visto que o objectivo<br />

da sua aplicação era apenas<br />

consolidar a reparação efectuada e<br />

proporcionar um acabamento<br />

exterior mais estético.<br />

O passo seguinte foi a limpeza e<br />

desengorduramento da área trabalhada,<br />

utilizando um dissolvente apropriado. Este<br />

procedimento é indispensável para obter uma boa<br />

aderência dos materiais de reparação.<br />

A resina aplicada era de dois componentes (resina<br />

e endurecedor) de cores diferentes, tendo sido<br />

preparada uma quantidade adequada aos danos,<br />

na proporção de 50% para cada componente.<br />

Após o endurecimento da resina, a<br />

superfície reparada foi regularizada<br />

manualmente com um taco e lixa de<br />

grão fino.<br />

Finalmente, refez-se o furo de<br />

fixação do emblema, que ficou<br />

tapado com resina.<br />

Deve-se misturar bem a resina, até<br />

se conseguir obter uma mistura<br />

homogénea.<br />

Depois de bem misturada a resina,<br />

foi adicionado um volume idêntico<br />

de fibra de vidro cortada, formandose<br />

uma argamassa.<br />

A parte interior da peça foi também<br />

regularizada com uma fresa, para<br />

eliminar as rebarbas de material.<br />

A argamassa de resina e fibra foi aplicada com<br />

uma espátula na parte interior da peça<br />

anteriormente rebaixada, até ficar<br />

completamente reconstruída. Na aplicação houve<br />

o cuidado de evitar a formação de bolsas de ar,<br />

pois tornariam a peça oca ao secar a resina.<br />

Para finalizar, refez-se igualmente a<br />

pequena perfuração que serve para<br />

fixar a peça ao centro, após o que a<br />

reparação ficou pronta.<br />

A zona onde foi aplicada a resina<br />

reforçada foi recoberta por um filme<br />

termoplástico, para modelar a<br />

forma original da peça.<br />

Aspecto final da peça reparada,<br />

pronta para ser pintada.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

20 Fevereiro 2006<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

REPARAÇÃO POR COLAGEM COM RESINA EPOXY<br />

Neste caso, a peça que serviu de base ao<br />

processo de reparação era um párachoques<br />

dianteiro, fabricado em PUR (R-<br />

RIM). Os produtos utilizados foram a<br />

resina epoxy, para a colagem, bem como<br />

malha de nylon, como reforço. Como é<br />

habitual nas reparações de materiais<br />

plásticos, a sequência de procedimentos<br />

começou pela lixagem, conforme a<br />

descrição abaixo:<br />

Foi espalhada uma nova camada de resina, a<br />

fim de cobrir a malha de reforço, aplicando<br />

uma película termoplástica por cima, para<br />

permitir moldar a resina à forma da peça<br />

reparada.<br />

Quando a resina se polimerizou, o filme foi<br />

retirado facilmente, pois não adere à resina.<br />

A ruptura atingiu a parte superior direita lateral da<br />

peça, junto ao canto, chegando a separar o<br />

rebordo superior.<br />

A lixagem efectuou-se pela parte interior da<br />

superfície fendida, tendo em vista criar uma área<br />

ligeiramente rebaixada, em forma de bisel, para<br />

permitir a aplicação da resina e respectivo<br />

reforço.<br />

A extremidade inferior da fenda foi perfurada<br />

com um broca de 2,5 mm, o que permitiu eliminar<br />

as tensões da peça e impediu a propagação da<br />

fissura.<br />

Com a mesma broca, foram efectuados furos de<br />

ambos os lados e ao longo de toda a ruptura<br />

(distanciados entre si cerca de 1-2 cm). A função<br />

destes furos foi permitir a passagem da resina<br />

através deles, reforçando e consolidando ainda<br />

melhor a reparação.<br />

Com uma fresa apropriada, os bordos dos furos<br />

foram maquinados a 45º.<br />

Na parte exterior do pára-choques a resina<br />

aplicada através dos orifícios efectuados<br />

para esse efeito, espalhou-se em pequenas<br />

manchas.<br />

A lixagem efectuada a seguir permitiu<br />

eliminar os restos de resina e de tinta da peça,<br />

para poder aplicar o acabamento.<br />

A zona lixada foi limpa com um jacto de ar<br />

comprimido, tendo sido imediatamente<br />

desengordurada, para garantir a aderência<br />

dos produtos.<br />

Na parte exterior da peça foi então aplicada<br />

uma resina epoxy (bicomponente, a 50%),<br />

facilmente regularizável com lixa. Com a<br />

ajuda de uma espátula, misturam-se bem<br />

ambos os componentes, até se conseguir<br />

uma mistura uniforme.<br />

A malha de reforço foi, em seguida, cortada em<br />

dimensões e geometria adapta<strong>das</strong> ao dano e à<br />

forma da peça reparada.<br />

O aquecimento da zona a reparar, com um<br />

maçarico de ar quente, acelera a secagem da<br />

resina.<br />

A limpeza do pó com ar comprimido e o<br />

desengorduramento da superfície, com<br />

dissolvente, permitiu criar as condições para uma<br />

boa aderência dos produtos aplicados.<br />

Depois de bem misturada (na mesma<br />

espátula de aplicação), a resina foi espalhada<br />

em fina camada.<br />

A resina que foi usada é epoxy bicomponente,<br />

apresentada num cartucho com uma divisória<br />

interior, para impedir a mistura dos dois produtos.<br />

Esta embalagem permite que ao apertar o<br />

cartucho sejam expeli<strong>das</strong> quantidades de ambos<br />

os produtos na proporção de 50% para cada um.<br />

Após tirar uma quantidade suficiente da resina e<br />

respectivo endurecedor para um recipiente, a<br />

mistura foi mexida até formar uma massa<br />

homogénea.<br />

Com o material já polimerizado, a superfície<br />

foi lixada para eliminar as irregularidades,<br />

utilizando uma lixadora orbital nas áreas<br />

planas e um taco manual nos vincos e zonas<br />

curvas.<br />

De seguida, aplicou-se uma camada base de<br />

resina, forçando-a a infiltrar-se nos buracos<br />

anteriormente maquinados. Imediatamente a<br />

seguir, aplicaram-se as malhas de nylon na<br />

posição correcta.<br />

Aspecto final da peça reparada, pronta a ser<br />

pintada.

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