Jornal das Oficinas 007
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<strong>Jornal</strong> Independente da Manutenção e Reparação Automóvel<br />
Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros<br />
Nº 7 Abril 2006<br />
Novo Decreto-Lei regula a utilização do GPL<br />
Conselho de Ministros aprova<br />
legislação sobre o GPL auto<br />
Salão<br />
Internacional<br />
do Automóvel<br />
A ACAP realiza entre os dias<br />
28 de Abril e 7 de Maio, na FIL<br />
aquele que é considerado o<br />
maior acontecimento do sector<br />
em Portugal. A edição deste ano<br />
decorrerá sob o lema “o Espectáculo”.<br />
A tecnologia, o design,<br />
a animação envolvente e o brilho<br />
dos automóveis são apenas<br />
alguns dos atractivos para este<br />
momento único do Sector Automóvel<br />
em Portugal<br />
Sumário<br />
Página 02<br />
A formação do pessoal<br />
Página 32<br />
Rede Valorcar<br />
cumpre metas<br />
Página 34<br />
Oficina do mês:<br />
Auto João & Jorge<br />
Página 41<br />
Correia de distribuição<br />
do Renault Mégane<br />
Página 42<br />
Juntas de cabeça de motor<br />
Página 48<br />
Verificação e montagem<br />
de escapes e catalisadores<br />
OConselho de Ministro, na sua reunião de<br />
23 de Março, aprovou um novo Decreto-<br />
Lei que regula a utilização do Gás de Petróleo<br />
Liquefeito (GPL) como combustível nos automóveis,<br />
revogando o Decreto-Lei nº 195/91, de<br />
25 de Maio.<br />
Este Decreto-Lei, actualiza os princípios que<br />
disciplinam a utilização de Gases de Petróleo Liquefeito,<br />
designados por GPL, nos automóveis ligeiros<br />
e pesados, procedendo, nomeadamente, à<br />
sua adaptação à Homologação CE de Modelo de<br />
Automóveis e criando um Regime Legal para reconhecimento<br />
de Entidades Inspectoras, na área da<br />
actividade de adaptação dos automóveis ao GPL.<br />
Este Diploma visa, assim, assegurar as condições<br />
de utilização em segurança, deste carburante<br />
alternativo, menos poluente do que os tradicionalmente<br />
utilizados nos automóveis, de modo a incentivar<br />
o seu uso.<br />
Na mesma reunião do passado dia 23 de Março,<br />
o Conselho de Ministro, aprovou ainda, um Decreto-Lei<br />
que estabelece as condições em que o Gás<br />
Natural Comprimido (GNC), é admitido como<br />
combustível para utilização nos automóveis.<br />
Com a publicação dos diplomas, relativos quer<br />
ao GPL, quer ao GNC, perspectiva-se uma evolução<br />
deste mercado, uma vez que está finalmente<br />
assegurado o quadro ideal para fomentar o desenvolvimento<br />
e a utilização sistemática destes combustíveis<br />
alternativos e permitir a recuperação sustentada<br />
<strong>das</strong> empresas afectas, directa ou indirectamente,<br />
a actividades relaciona<strong>das</strong> com os mesmos.<br />
Espera-se também que a rede de postos de abastecimento<br />
destes combustíveis em Portugal possa<br />
aumentar e diversificar. A maior mancha de distribuição<br />
de GPL localiza-se nos pontos de maior<br />
movimento automóvel, especialmente junto dos<br />
maiores centros urbanos. Ora, este desequilíbrio<br />
obriga o utilizador a um planeamento de reabastecimento<br />
cuidadoso ao viajar para o interior do país.<br />
Este continua a ser um factor desmotivador para o<br />
consumo destes combustíveis.<br />
PUB<br />
Empresas<br />
devem assumir<br />
mais riscos<br />
Confiança, capacidade de liderança<br />
e de assunção de risco<br />
são as características necessárias<br />
às empresas portuguesas que<br />
queiram ter uma palavra a dizer<br />
num mercado cada vez mais<br />
competitivo e global, conforme<br />
foi referido pelos oradores presentes<br />
na IX edição do Fórum<br />
APCER - Associação Portuguesa<br />
de Certificação, que decorreu<br />
no Centro de Congressos, em<br />
Lisboa, no passado dia 15 de<br />
Março. A transversalidade destas<br />
características foi evidenciada<br />
perante uma plateia composta<br />
por cerca de 300 participantes,<br />
entre gestores, empresários,<br />
consultores e auditores.<br />
Resultados<br />
preocupantes<br />
no “Controle as pressões”<br />
Decorreu nos passados dias<br />
24 e 25 de Março, em Matosinhos,<br />
a operação “Controle as<br />
pressões”, organizada pela<br />
ECP – Escola de Formação da<br />
Condução, em parceria com a<br />
Michelin.<br />
Nesta operação, foram verificados<br />
gratuitamente os pneus<br />
dos veículos de mais 300 automobilistas.<br />
As conclusões são<br />
preocupantes, pois apenas 15%<br />
dos automobilistas é que possuíam<br />
os seus pneus em bom<br />
estado.<br />
Continua na página 50<br />
Install Confidence
02<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
Editorial<br />
Vencer<br />
a crise<br />
Osector automóvel está a<br />
atravessar uma <strong>das</strong> suas<br />
piores crises de sempre.<br />
Após um ano de 2005 caracterizado<br />
por uma estagnação nas ven<strong>das</strong>,<br />
em que foram introduzidos no mercado<br />
menos 140.000 veículos automóveis<br />
do que em período homólogo<br />
do ano 2000 (uma quebra de<br />
34%) assiste-se, no presente ano, a<br />
um novo agravamento dessa situação,<br />
tomando por base as ven<strong>das</strong><br />
do mercado total regista<strong>das</strong> até fins<br />
de Março, que apresentam uma<br />
quebra de 2,5%, face a período homólogo<br />
de 2005.<br />
Idêntica situação crítica regista-se<br />
na actividade da reparação e da manutenção<br />
automóvel e, particularmente,<br />
no seu sector da chapa e<br />
pintura, caracterizada por uma continuada<br />
degradação, com especial<br />
relevância em 2005.<br />
Mas será que as consequências da<br />
crise, em parte, também não serão<br />
da responsabilidade da falta da necessária<br />
reestruturação e actualização<br />
do sector? As empresas do sector<br />
devem aproveitar este momento<br />
de impasse, para efectuar, em tempo<br />
útil, as reformas necessárias nas<br />
áreas vitais do seu negócio, onde se<br />
inclui o relacionamento com o cliente.<br />
Os factores que contribuem<br />
para a insatisfação dos clientes têm<br />
que ser controlados até à exaustão,<br />
promovendo a sua diminuição e se<br />
possível a sua total erradicação.<br />
Esta, constitui uma <strong>das</strong> linhas orientadoras<br />
fundamental <strong>das</strong> organizações<br />
vencedoras.<br />
O processo de fidelização dos clientes<br />
contribui em muito para o aumento<br />
da competitividade <strong>das</strong> empresas;<br />
quando este processo é bem<br />
seguido, conduz a uma grande evolução<br />
organizacional da instituição.<br />
Para que esta evolução se torne<br />
efectiva, torna-se fundamental a total<br />
cumplicidade dos empresários,<br />
na definição e consequente implementação<br />
de planos estratégicos,<br />
centralizando o cliente como o motor<br />
para o ganho de competitividade.<br />
Caso estas reformas essenciais<br />
ao sector não sejam realiza<strong>das</strong><br />
atempadamente, as consequências<br />
negativas serão inevitáveis e provavelmente<br />
a responsabilidade será<br />
de novo atribuída, exclusivamente,<br />
à má conjuntura!<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
Ficha Técnica<br />
Opessoal deve estar convenientemente<br />
formado para os trabalhos que<br />
executa. As exigências em matéria<br />
de formação devem ser revistas todos os trimestres,<br />
tendo em conta os problemas surgidos<br />
nos três meses precedentes e que revelaram<br />
uma necessidade de formação. Nas<br />
grandes empresas, é conveniente prever com<br />
um ano de antecedência, as necessidades de<br />
formação.<br />
O pessoal novo deve ser familiarizado<br />
com o novo meio que o passará a rodear e<br />
assegurar à direcção que os novos recrutas<br />
têm consciência <strong>das</strong> regras fundamentais de<br />
segurança, da boa utilização dos líquidos inflamáveis<br />
e dos materiais de elevação e hidráulicos,<br />
bem como da necessidade de usar<br />
vestuário e calçado apropriados. 0 trabalho<br />
dos aprendizes deve ser vigiado de perto.<br />
É necessário formar mais do que uma pessoa<br />
nas técnicas de recepção, para responder<br />
aos clientes e estar disponível como auxiliar<br />
nas horas de ponta, evitando assim fazer esperar<br />
a clientela.<br />
É necessário definir com clareza quem<br />
está autorizado a fornecer orçamentos aos<br />
clientes e formar, consequentemente, essas<br />
pessoas. Deve ser sublinhado o risco de fornecer<br />
preços de improviso e essa prática ser<br />
proibida.<br />
Devem ser organiza<strong>das</strong> pequenas reuniões<br />
mensais para informar o conjunto do pessoal<br />
sobre as modificações introduzi<strong>das</strong> nos produtos,<br />
bem como na sua manutenção e proporcionar<br />
simultaneamente ao pessoal ocasião<br />
de pôr as suas questões.<br />
Devem realizar-se reuniões regulares, de<br />
preferência to<strong>das</strong> as semanas, entre os responsáveis<br />
pelo serviço de manutenção e reparação,<br />
e os serviços de ven<strong>das</strong> e de armazém,<br />
com vista a uma troca de impressões<br />
sobre os trabalhos de reparação dos veículos,<br />
a questão dos acessórios, a gestão dos créditos,<br />
as questões de segurança e da garantia e<br />
as reclamações recebi<strong>das</strong> dos clientes.<br />
Deve ensinar-se aos técnicos a entrarem<br />
imediatamente em contacto com o chefe de<br />
oficina sempre que não estiverem em condições<br />
de executar as instruções de reparação.<br />
Deve-se também ensiná-los a seguirem a ordem<br />
recomendada para as diferentes operações<br />
de um trabalho, de modo a reduzir ao<br />
mínimo o tempo perdido.<br />
Há que recordar-lhes constantemente que<br />
os intervalos mais espaçados entre as revisões<br />
e trabalhos de manutenção dos veículos<br />
aumentam a sua responsabilidade na detecção<br />
de outros trabalhos necessários e que devem<br />
inscrevê-los no verso da ficha-oficina e<br />
assinalá-los ao chefe de oficina.<br />
<strong>Oficinas</strong> de reparação e manutenção automóvel<br />
A formação do pessoal<br />
Motivação<br />
O pessoal do serviço de manutenção e reparação<br />
deve ser encorajado a dar o melhor de si<br />
próprio e a fazer o melhor para o cliente. Para<br />
tal deve ser remunerado pelo menos em função<br />
dos contratos colectivos em vigor e estar<br />
ao corrente <strong>das</strong> disposições relativas a férias<br />
pagas, baixas por doença e outros benefícios.<br />
Convém verificar com regularidade se o<br />
quadro de avisos destinados ao pessoal está<br />
bem actualizado e to<strong>das</strong> as notas de serviço se<br />
encontram bem visíveis.<br />
Devem fazer-se reuniões mensais do pessoal<br />
para permitir que exponham as suas queixas<br />
e emitam sugestões no sentido de melhorar<br />
o funcionamento do serviço ou da oficina.<br />
Queixas e sugestões devem ter seguimento ou<br />
deve ser dada explicação satisfatória.<br />
As respostas dos clientes às cartas de avaliação<br />
do serviço que lhes foram envia<strong>das</strong>, devem<br />
ser mostra<strong>das</strong> ao responsável pelo serviço<br />
de manutenção e reparação, ao recepcionista,<br />
ao chefe de oficina/controlador, ao<br />
supervisor e ao técnico. Deve chamar-se a<br />
atenção do pessoal para as críticas de que são<br />
objecto mas elogiarem-se os comentários favoráveis.<br />
As descrições do trabalho devem ser revistas<br />
para assegurar que reflectem com exactidão<br />
as responsabilidades do pessoal e que este<br />
compreende o que se espera dele. Cada qual<br />
deve conhecer o seu lugar. A política de apreciação<br />
e a atitude em relação ao pessoal devem<br />
ser revistas periodicamente.<br />
MERCADO<br />
Nenhuma oficina consegue hoje em dia prestar um serviço satisfatório e eficiente se não possuir bons<br />
profissionais, quer a nível de quadros superiores ou de mecânicos. Para tal é necessário cada vez mais<br />
recorrer-se a uma formação especializada do pessoal nas várias áreas abrangentes pelo serviço de oficina.<br />
A qualidade do trabalho executado<br />
Se possível, devem-se colocar ao lado dos<br />
postos de trabalho e em evidência cartazes<br />
onde se indiquem a lista dos elementos <strong>das</strong><br />
operações de manutenção na ordem preconizada.<br />
A qualidade do trabalho de cada técnico<br />
deve ser controlada com regularidade e os resultados,<br />
bons ou maus, ser debatidos com o<br />
mesmo. A constância no trabalho de qualidade<br />
deve ser recompensada.<br />
Devem ser explica<strong>das</strong> ao técnico as consequências<br />
de um mau trabalho em termos de<br />
perda de clientela, custos de rectificação e ainda<br />
do risco de uma acção judicial intentada<br />
pelo cliente. Independentemente do exame dos<br />
antecedentes de um novo empregado, deve-se<br />
ter em consideração a sua atitude pessoal. É<br />
pouco provável que uma pessoa mal disposta e<br />
pouco cooperante realize regularmente um<br />
bom trabalho.<br />
Cada pessoa tem obrigação de utilizar a sua<br />
competência e dar provas de cuidado no cumprimento<br />
do seu trabalho. O trabalho realizado<br />
deve corresponder à descrição que do mesmo<br />
foi feita.<br />
Cada técnico tem a responsabilidade de se<br />
assegurar de que as peças monta<strong>das</strong> são de<br />
qualidade e que correspondem ao objectivo<br />
para o qual se destinam e que o trabalho é<br />
efectuado com profissionalismo.<br />
Os stocks de capas de protecção para os<br />
guarda-lamas, assentos e tapetes devem ser suficientes<br />
e devem ser controlados, para ver se<br />
aqueles artigos são correctamente utilizados.<br />
DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES<br />
Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos<br />
PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado<br />
E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Ven<strong>das</strong> Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Ven<strong>das</strong> Novas Telef: 265.807.790<br />
PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03<br />
Uma publicação da AP Comunicação<br />
© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />
“<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”
04<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
MERCADO<br />
Deve ser lembrado com regularidade ao<br />
pessoal que faz o controlo técnico obrigatório<br />
dos veículos a necessidade de efectuar<br />
cada controlo em conformidade com o manual.<br />
Se um trabalho der lugar a sub-contratação,<br />
devem tomar-se as medi<strong>das</strong> necessárias<br />
para garantir a melhor qualidade.<br />
Qualquer estabelecimento que aceitar um<br />
veículo para manutenção ou reparação é<br />
responsável, perante o cliente, pela qualidade<br />
do trabalho sub-contratado. Todos os<br />
equipamentos oficinais devem ser revistos<br />
e controlados de seis em seis meses a fim<br />
de garantir a sua eficiência e detectar as necessidades<br />
eventuais de substituição, de<br />
modo a que estejam sempre actualizados.<br />
O bom estado dos locais<br />
e a arrumação dos materiais<br />
A cantina e sanitários do pessoal devem<br />
ser bem iluminados, limpos e arrumados e<br />
as toalhas e os produtos para lavar as mãos<br />
em quantidade suficiente. As máquinas distribuidoras<br />
de refrescos devem ser controla<strong>das</strong><br />
para garantir que são reabasteci<strong>das</strong><br />
diariamente, limpas e estão em boas condições<br />
de funcionamento.<br />
Devem estas disponíveis caixotes de lixo<br />
de tamanho suficiente para colocar as peças<br />
usa<strong>das</strong>, papel, vidros e plásticos, cada<br />
qual no respectivo caixote, de forma a<br />
manter limpos e bem arrumados todos os<br />
postos de trabalho e cumprir com as normas<br />
ambientais.<br />
A segurança do pessoal será assegurada<br />
verificando com regularidade se existe o<br />
número e tipo requerido de extintores e<br />
controlando-os anualmente, a fim de garantir<br />
o seu bom funcionamento em caso de<br />
necessidade. As ro<strong>das</strong> de esmeril devem<br />
I - ENTREGA DA ORDEM DE REPARAÇÃO<br />
Regra geral, a ordem de reparação deve ser dada por escrito e<br />
mencionar as reparações que devem ser efectua<strong>das</strong> e a data prevista<br />
em que o veículo estará de novo disponível. Deve ser entregue ao<br />
cliente um duplicado do formulário da ordem de reparação.<br />
Com essa ordem de reparação, a oficina está autorizada a recorrer a<br />
sub-contratos e a efectuar percursos de ensaio, bem como a ir buscar<br />
e levar o veículo ao seu proprietário. Se o reparador julgar necessário<br />
recorrer a um sub-contrato, a oficina de reparação aceitará ser o<br />
responsável pela qualidade do trabalho efectuado por este.<br />
II - ORÇAMENTO APROXIMADO E ORÇAMENTO FIXO<br />
A pedido do cliente, a oficina deve estar pronta a fornecer-lhe, sempre<br />
que possível, um orçamento fixo ou aproximado dos trabalhos. Deve<br />
ficar claro que, excepto no caso de ter sido fornecido e aceite um<br />
orçamento fixo, todos os outros preços serão apenas avaliações<br />
aproxima<strong>das</strong> que, no entanto, não poderão exceder mais de 15 % sem<br />
se notificar o cliente. Qualquer orçamento entregue ao cliente deve<br />
incluir os trabalhos a efectuar em sub-contrato.<br />
III - DESPESAS DE DESMONTAGEM<br />
To<strong>das</strong> as despesas da desmontagem necessária à elaboração de um<br />
orçamento, devem ser previamente aceites pelo cliente, a fim de saber<br />
claramente se essas despesas deverão ser ou não factura<strong>das</strong>, no caso<br />
do orçamento, aproximado ou fixo, ter sido recusado, ou incluí<strong>das</strong> no<br />
preço final se o orçamento tiver sido aceite.<br />
IV - REPARAÇÕES COMPLEMENTARES<br />
Se, no decurso de qualquer trabalho de reparação, se revelarem<br />
desejáveis ou necessários outros trabalhos complementares não<br />
especificados na ordem de reparação, o reparador fará tudo para<br />
informar previamente o cliente dos trabalhos complementares<br />
requeridos.<br />
V - DATA DA RESTITUIÇÃO DO VEÍCULO<br />
Apenas se deve prometer ao cliente uma data de restituição do veículo<br />
se a mesma puder ser respeitada.<br />
VI - FACTURAÇÃO E PAGAMENTO<br />
As facturas devem estar escritas legivelmente, ou no caso de possuir<br />
computador, impressas em papel timbrado da oficina, especificando<br />
todos os detalhes do trabalho efectuado e dos materiais utilizados.<br />
VII - FORMA DE PAGAMENTO<br />
A forma de pagamento exigida por uma oficina<br />
aquando da restituição do veículo deve ser indicada ao cliente, antes<br />
da aceitação dos trabalhos, devendo notificar-se o mesmo sobre a<br />
possibilidade da aplicação de um direito geral de retenção. (Presumese<br />
que, exceptuando qualquer condição expressa no contrato que<br />
permita à oficina reter o veículo na sua posse até ao momento em que<br />
o pagamento <strong>das</strong> reparações ou trabalhos efectuados forem liquidados<br />
na sua totalidade, pode ser aplicado um direito de retenção geral em<br />
benefício do reparador).<br />
CÓDIGO DE PRÁTICAS<br />
PARA A PROFISSÃO DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL<br />
VIII - GARANTIA<br />
A oficina garantirá, pelo período exigido por lei, as reparações e as<br />
peças defeituosas. As reparações devem ser garanti<strong>das</strong> contra<br />
qualquer defeito imputável ao trabalho efectuado ou às peças utiliza<strong>das</strong><br />
durante uma quilometragem ou um período especificados. É<br />
aconselhável que as oficinas procedam a um seguro adequado que<br />
cubra qualquer reclamação por per<strong>das</strong> e danos que possam derivar<br />
desse defeito.<br />
IX - COMISSÕES DE ARBITRAGEM<br />
Em caso de litígio, a oficina tem o dever de chamar a atenção do<br />
cliente para a existência do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel<br />
(CASA).<br />
X - RESPONSABILIDADE<br />
A oficina deve proteger adequadamente o veículo do cliente durante o<br />
período que o tem à sua guarda e não tentar eximir-se, por desistência,<br />
à sua responsabilidade civil por prejuízos. A oficina deve estar segura<br />
de forma apropriada para cobrir essa responsabilidade civil.<br />
XI - INFORMAÇÃO RELATIVA AO DEFEITO<br />
Apesar da responsabilidade contratual do reparador ser limitada aos<br />
termos exactos <strong>das</strong> instruções da<strong>das</strong> pelo cliente ou, nas operações de<br />
serviço standard, ao esquema determinado pelo construtor ou por<br />
qualquer outra instância ou pessoa, o reparador deve considerar como<br />
regra geral avisar o cliente de qualquer defeito que se possa revelar no<br />
decurso dos trabalhos.<br />
ser armazena<strong>das</strong> cuidadosamente. Assegurem-se<br />
de que os óculos de protecção e outros<br />
aparelhos de segurança estejam sempre<br />
à mão. As gruas, carris, monta-cargas, caldeiras,<br />
compressores, etc., devem ser objecto<br />
de uma inspecção periódica de segurança.<br />
Também devem ser controlados periodicamente<br />
para se determinar a sua<br />
deterioração e segurança, os tubos de ar, os<br />
canos de água, os aparelhos eléctricos, fichas<br />
e toma<strong>das</strong>.<br />
As ferramentas específicas, macacos, suportes<br />
de eixos, etc., devem ser identificados<br />
e armazenados convenientemente,<br />
completos e em bom funcionamento.<br />
Os fatos-macacos devem ser trocados regularmente<br />
para serem lavados e remendados<br />
quando necessário.<br />
Deverá ser nomeado, nas grandes oficinas,<br />
um “oficial de segurança”. O responsável<br />
pelo serviço de manutenção e reparação<br />
discutirá com ele mensalmente as questões<br />
de higiene e segurança.<br />
Um membro do pessoal será nomeado<br />
responsável por todos os veículos pertencentes<br />
à oficina, devendo assegurar-se de<br />
que estes são bem mantidos e que respondem<br />
sempre às prescrições legais em vigor.<br />
Deve-se assegurar que a cobertura pelo seguro<br />
dos bens e <strong>das</strong> pessoas é suficiente,<br />
para evitar problemas em caso de roubo ou<br />
de incêndio.<br />
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06<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
VER MAIS<br />
COM DYNA VIEW EVO2<br />
O novo sistema de faróis suplementares<br />
de curva/nevoeiro da<br />
Hella apresenta a inovação de possuir<br />
uma unidade de controlo electrónica,<br />
intelliBeam, que coordena<br />
e automatiza a ligação dos faróis<br />
ao sistema de iluminação do veículo.<br />
Os novos projectores de 90<br />
mm, estão equipados com reflectores<br />
de geometria variável, desenhada<br />
por computador e uma potente<br />
lâmpada H7, permitindo iluminar<br />
uma área lateral até 70º. O<br />
sistema activa o farol do lado interior<br />
da curva, automaticamente,<br />
desde que os médios estejam acesos<br />
e o condutor accione os sinais<br />
de mudança de direccção ou rode<br />
o volante, até uma velocidade de<br />
40 km/h.<br />
RENAULT E NTN<br />
ESTUDAM ACORDO PARA SNR<br />
As negociações entre a Renault<br />
e o grupo japonês NTN, um dos<br />
principais produtores mundiais de<br />
rolamentos, centram-se no aproveitamento<br />
dos activos da SNR<br />
nos futuros planos de expansão da<br />
NTN, podendo ficar o futuro centro<br />
europeu de I+D da NTN em<br />
Annecy. Outros temas agendados<br />
são a estabilidade de emprego e a<br />
qualificação técnica da SNR, tendo<br />
em vista a transformação da<br />
empresa num dos principais operadores<br />
do sector.<br />
BMW e GM eliminam barreiras<br />
que impediam o cumprimento do novo Regulamento de Distribuição<br />
Se não analisarmos as questões em profundidade,<br />
a notícia esgota-se em si mesma, uma vez que os<br />
factos são muito simples. Após a promulgação<br />
do Regulamento 1400/02, criou-se<br />
uma enorme expectativa, em torno <strong>das</strong><br />
novas normas de distribuição automóvel,<br />
pois havia uma opinião consensual<br />
de que o mercado estava arbitrariamente<br />
hierarquizado de<br />
cima para baixo, servindo apenas de<br />
meio para as marcas realizarem o<br />
seu rentável negócio, com o máximo<br />
de comodidade.<br />
Prejudicados com esta situação estavam<br />
os operadores independentes,<br />
impedidos de exercer uma saudável<br />
concorrência nas actividades do apósvenda,<br />
bem como os consumidores,<br />
impedidos de optar livremente pelas<br />
melhores soluções, na sua óptica.<br />
As normas e os objectivos da regulamentação<br />
eram claros, mas restava<br />
saber a reacção concreta dos agentes<br />
do mercado às decisões do executivo<br />
da União Europeia. Começando a surgir as denúncias,<br />
a Comissão Europeia seria obrigada a investigar a<br />
sua procedência e a questionar os eventuais abusos,<br />
junto dos seus promotores. Assim sucedeu, de facto,<br />
com as associações de distribuidores da General Motors<br />
e da BMW de vários países europeus a solicitarem<br />
a intervenção da CE, para analisar os aspectos<br />
mais discutíveis dos contratos que os ligavam às respectivas<br />
marcas. Identificados os obstáculos ao normal<br />
cumprimento da legislação europeia vigente, às<br />
empresas não restava muito mais do que renderemse<br />
ao bom senso.<br />
Não será por acaso que o comunicado da CE tenha<br />
surgido pela voz da Comissária da Concorrência,<br />
Neelie Kroes, no qual se enaltece o papel<br />
construtivo <strong>das</strong> empresas envolvi<strong>das</strong> na<br />
investigação (BMW e GM), concluindo<br />
que os consumidores poderão beneficiar<br />
<strong>das</strong> medi<strong>das</strong> adopta<strong>das</strong> por<br />
essas marcas, no sentido de proporcionar<br />
sistemas de comercialização<br />
mais inovadores e serviços de apósvenda<br />
mais competitivos. Efectivamente,<br />
as mudanças agora introduzi<strong>das</strong><br />
no relacionamento daqueles construtores<br />
com a distribuição vão no<br />
sentido de eliminar os anteriores obstáculos<br />
à venda e assistência multimarca<br />
e de acesso à rede de oficinas autoriza<strong>das</strong>.<br />
Nesta óptica, o produto só pode<br />
defender-se no mercado pelas suas<br />
qualidades intrínsecas e pelo reconhecimento,<br />
por parte do consumidor, dessas<br />
qualidades.<br />
Salvaguarda<strong>das</strong> as condições mínimas<br />
de idoneidade e competência profissional,<br />
apenas a completa liberalização é democraticamente<br />
genuína e economicamente saudável, permitindo<br />
ao mercado caminhar na direcção do<br />
potencial existente e realizar as justas aspirações dos<br />
agentes económicos e dos consumidores. Neste aspecto,<br />
os bons ventos da União Europeia poderão ser<br />
benéficos para a recuperação do mercado e da economia<br />
em Portugal, motivando os agentes económicos<br />
para a competição leal, dentro <strong>das</strong> regras do jogo<br />
aprova<strong>das</strong> e restabelecendo a confiança dos consumidores,<br />
factor indispensável para repor o equilíbrio<br />
que às vezes tem faltado.<br />
Doga<br />
lança escovas<br />
para veículos clássicos<br />
A marca espanhola<br />
de escovas<br />
limpa<br />
vidros Doga<br />
lançou no<br />
mercado<br />
uma nova<br />
gama para<br />
veículo<br />
clássicos.<br />
O catálogo desta nova<br />
linha de produto, apresenta<br />
uma vasta gama de escovas<br />
adapta<strong>das</strong> a veículos Vintage,<br />
Pós Vintage e Pós Guerra.<br />
O sistema limpa vidros inclui<br />
um motor de 6 ou 12<br />
Volts, um braço e uma escova<br />
cromados de 310 mm e<br />
250 mm, respectivamente.<br />
A grande versatilidade deste<br />
sistema deve-se ao facto<br />
de, tanto o braço como a escova,<br />
poderem ser cortados<br />
facilmente para a medida pretendida.<br />
O catálogo também inclui<br />
diferentes modelos de escovas<br />
para vidros planos de veículos<br />
clássicos, com 20 referências<br />
de 200 mm a 400<br />
mm. Toodos os modelos estão<br />
disponíveis em duas versões:<br />
cromado e preto.<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
NOTÍCIAS Abril 2006 07<br />
Novo conceito<br />
de abrasivo ABRANET<br />
A Carsistema, representante exclusiva<br />
para Portugal dos inovadores abrasivos<br />
Mirka para repintura automóvel, vai lançar<br />
durante o mês de Abril um novo conceito de abrasivos para rectificação<br />
de defeitos de pintura, designado por ABRANET SOFT.<br />
O Abranet Soft é um produto altamente inovador, desenvolvido<br />
essencialmente para rectificação de defeitos de pintura antes do polimento.<br />
Pode ser usado com água, facilitando a lubrificação do abrasivo<br />
e assim minimizando os riscos provocados durante o processo<br />
de lixagem. Este produto, patenteado, permite reduzir o empapamento<br />
na lixagem, aumentando desta forma quer a rentabilidade do abrasivo<br />
quer a qualidade do acabamento final. Com Abranet Soft, a Mirka<br />
completa a sua gama de lixagem isenta de poeira da Abranet.<br />
Especificações Técnicas:<br />
Grão – Óxido de alumínio;<br />
Cola – Resina sobre resina;<br />
Revestimento protector – Poliamida / Espuma;<br />
Gama de Grãos – 320, 500, 800, 1000, 1500, 2500.<br />
Lucas renova gama<br />
de motores de arranque e alternadores<br />
recondicionados<br />
A gama completa de motores de arranque e alternadores recondicionados<br />
Lucas foi recentemente revista, tendo o mercado agora ao<br />
seu dispor mais de 4000 referências, permitindo dessa forma uma<br />
cobertura total do parque automóvel europeu. Para espelhar este desenvolvimento<br />
foi apresentando recentemente um novo catálogo de<br />
motores de arranque e alternadores 2005/2006 que inclui uma extensão<br />
de gama de cerca de 3000 novas referências e muitas aplicações<br />
novas. O novo catálogo XCB167H é muito fácil de consultar e inclui,<br />
por referência, to<strong>das</strong> as informações necessárias para uma correcta<br />
identificação do produto, além de possuir uma secção com as<br />
imagens de to<strong>das</strong> as unidades recondiciona<strong>das</strong> que constituem a<br />
gama. É possível também encontrar, neste novo catálogo, uma lista<br />
completa de equivalências para todos os fabricantes e concorrentes.<br />
Toda a informação do catálogo encontra-se também disponível no<br />
site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com to<strong>das</strong><br />
as novas informações relevantes.<br />
A FEBI já lançou o novo Catálogo de Suspensão e Direcção (Edição 2006),<br />
estando disponível com 450 novos itens e mais de 1.000 novas aplicações para<br />
automóvel.<br />
Esta nova versão já subdivide o eixo da frente e o eixo traseiro em páginas<br />
separa<strong>das</strong> e os diversos itens são apresentados através de um gráfico que reproduz<br />
a estrutura completa do veículo. Este gráfico já é actualmente apresentado<br />
na edição electrónica do TecDoc e nas peças referente à Febi.<br />
Alumínios aquosos De Beer<br />
mais baratos 20%<br />
Febi com novo catálogo<br />
de suspensão e direcção<br />
O sucesso da WaterBase serie 900 da De Beer levou esta marca a<br />
baixar os preços dos seus alumínios de mistura em -20%. Assim,<br />
desde o passado dia 1 de Abril de 2006, as cores de mistura 913;<br />
913C; 913VF e 913B custam menos 20% do que anteriormente. Esta<br />
redução do preço, raro em Portugal fica a dever-se, segundo a De<br />
Beer, exclusivamente ao sucesso que a WaterBase Serie 900 está a<br />
ter por toda a Europa. Com isto, os elevados custos de produção deste<br />
tipo de cor, tendo em conta que são provavelmente os alumínios<br />
aquosos de mais elevada tecnologia no nosso mercado, têm sido<br />
amortizados pelo volume vendido, o que torna o preço unitário de<br />
produção mais baixo. Com esta redução, a De Beer vem provar que<br />
as tintas aquosas são uma realidade bem vinda e que podem ser<br />
adopta<strong>das</strong> por todos. Em Portugal a tintas De Beer são representa<strong>das</strong><br />
pela Mota & Pimenta.<br />
Honda<br />
Portugal SA<br />
Desde o passado dia 1 de<br />
Abril de 2006, a Honda passou<br />
a estar representada no<br />
nosso país pela Honda Portugal<br />
SA, empresa que resulta<br />
da fusão da Honda Motor de<br />
Portugal SA e da Honda Produtos<br />
de Força Portugal SA<br />
com a Honda Automóvel de<br />
Portugal SA<br />
Reunindo na sua estrutura<br />
as tradicionais três linhas de<br />
produto, automóveis, motos e<br />
produtos de força, a Honda<br />
Portugal SA que beneficiará<br />
<strong>das</strong> sinergias resultantes da fusão,<br />
tem como objectivos estratégicos<br />
tornar-se mais eficiente,<br />
aumentar o grau de satisfação<br />
dos seus clientes e<br />
consolidar a sua presença no<br />
mercado português.<br />
O Grupo Civipartes, distribuidor<br />
independente de componentes<br />
para veículos pesados e<br />
equipamentos oficinais, aposta<br />
no reforço da sua presença no<br />
norte do país, através da abertura<br />
de uma nova loja em Perafita,<br />
Leça da Palmeira. Esta nova<br />
loja do Grupo Civipartes, que<br />
vem contribuir para aumentar a<br />
sua cobertura a nível nacional,<br />
tem como principal objectivo<br />
Nova loja Civipartes<br />
em Leça da Palmeira<br />
aproximar a empresa dos seus<br />
clientes da região norte, sobretudo<br />
da zona limítrofe do Porto.<br />
A nova loja do Grupo Civipartes,<br />
com uma dimensão de<br />
cerca de 300 m2, onde podem<br />
ser encontra<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as referências<br />
de produtos disponibilizados<br />
pela Civipartes no mercado,<br />
está localizada numa<br />
zona estratégica, em franco desenvolvimento,<br />
junto de locais<br />
como o Porto de Leixões, Exponor<br />
e de vários centros logísticos.<br />
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08<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
MONROE<br />
REGRESSA À COMPETIÇÃO<br />
A Monroe vai apostar no Campeonato<br />
Mundial de Turismo<br />
2006 (WTCC), apoiando a JAS<br />
Motorsport Racing Team e o jovem<br />
piloto belga Pierre-Yves Corthals,<br />
ao volante de um Honda Accord,<br />
muito especial. O mesmo<br />
conjunto já tinha obtido uma pole<br />
position no México/2005, tendo<br />
alinhado para a primeira prova a 2<br />
de Abril, em Monza (Itália). O<br />
campeonato inclui mais 10 provas,<br />
uma <strong>das</strong> quais em Espanha<br />
(Valência, 8 de Outubro) e outra<br />
no Brasil (Curitiba, 30 de Julho).<br />
AUDI R10 TDI<br />
VENCE AS 12 H DE SEBRING<br />
A clássica corrida de resistência<br />
norte-americana foi vencida pelo<br />
carro da Audi, patrocinado e desenvolvido<br />
conjuntamente pela<br />
Bosch. O R10 TDI realizou 349<br />
voltas ao célebre circuito, tendo<br />
percorrido mais de 2.000 Km sem<br />
qualquer problema. A próxima<br />
prova em que o Audi de corrida a<br />
diesel vai participar é a clássica 24<br />
H de Le Mans. A vitória de um<br />
modelo diesel em terras dos tio<br />
“Sam“ teve o condão de demonstrar<br />
aos irredutíveis condutores<br />
americanos, que é possível andar<br />
depressa sem esbanjar combustível,<br />
utilizando a tecnologia de injecção<br />
Bosch de alta pressão.<br />
Nova página WEB<br />
da Doga<br />
A Doga apresentou recentemente<br />
a sua nova página na<br />
“internet”. Disponível em<br />
www.doga.es, esta página<br />
dispõe novas secções com<br />
mais novidades e conteúdos<br />
dinâmicos, onde se podem<br />
encontrar informações também<br />
sobre a empresa e os<br />
seus produtos. Destaque para<br />
a secção de notícias, na qual é<br />
publicada toda a informação<br />
actualizada sobre os produtos<br />
e novidades da Doga, sendo<br />
possivel fazer o “download”<br />
dos boletins de informação<br />
emitidos periodicamente pela<br />
empresa. Nesta nova “web”,<br />
cujos conteúdos são actualizados<br />
periodicamente, pode<br />
também tentar saber quais<br />
são as escovas indica<strong>das</strong> para<br />
cada automóvel.<br />
O site da Doga está disponível<br />
em sete idomas incluindo<br />
o português.<br />
Decorreu no passado dia 1 de Abril, nas novas<br />
instalações da Tomarpeças, a apresentação de duas<br />
novas linhas de produtos, respectivamente o material<br />
de fricção da marca alemã FTE e a gama completa<br />
completa de material para veículos Japoneses<br />
e Coreanos da Nipparts.<br />
Perante uma plateia<br />
de cerca de 200 participantes<br />
(foram convida<strong>das</strong><br />
126 empresas), o<br />
Administrador da Tomarpeças,<br />
Sr. José Alvega,<br />
começou por apresentar<br />
a empresa e os<br />
objectivos do grupo para<br />
este ano de 2006, centrando<br />
a sua intervenção<br />
no caminho a seguir pelos<br />
seus parceiros comerciais<br />
e nas actividades<br />
de marketing em<br />
curso.<br />
Enrique Palacio e Igor Salvador, da Quinton<br />
Hazell Espanha, fizeram a apresentação da marca<br />
alemã de produtos de fricção FTE, que apresenta<br />
uma linha muito completa de componentes hidráulicos<br />
(bombas de travão, conjunto de pedais e<br />
tubagens de travões), bem como tambores, discos,<br />
pastilhas e maxilas para sistemas de travagem. Os<br />
amortecedores LIP, foram outros dos produtos<br />
apresentados por estes responsáveis.<br />
Eric Gorlee, Director de Exportação da Nipparts,<br />
empresa especialista de peças para veículos<br />
japoneses e coreanos, fez a apresentação da empresa<br />
que pertence ao grupo kroymans desde<br />
Tomarpeças apresenta<br />
novas linhas de produtos<br />
2002 e possui instalações logísticas e sede na Holanda<br />
e na Bélgica. Com um stock muito completo<br />
de todo o tipo de peças para veículos asiáticos<br />
e uma localização central na Europa, a Nipparts<br />
garante prazos de entrega muito curtos em qualquer<br />
ponto do país, através da Tomarpeças, sua<br />
representante em Portugal e <strong>das</strong> restantes empresas<br />
do grupo, nomeadamente a Mundimotor e<br />
Damaiapeças.<br />
No final do encontro, os convidados tiveram<br />
ainda oportunidade de ver uma exposição <strong>das</strong> novas<br />
gamas de produtos FTE e Nipparts, assim<br />
como vários equipamentos industriais e oficinais<br />
distribuídos pelo Bloco de Representações, uma<br />
nova empresa do grupo Tomarpeças.<br />
De referir ainda que foram sorteados entre todos<br />
os presentes uma viagem ao Brasil e descontos<br />
em compras de produtos.<br />
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Fabrico. É o que nos distingue.<br />
Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e<br />
as nossas peças são fabrica<strong>das</strong> de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder<br />
mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que<br />
nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedica<strong>das</strong> ao mercado<br />
independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.
10<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
20 NOVAS<br />
REFERÊNCIAS<br />
DE TRAVÕES ARVIN MERITOR<br />
O grupoArvin Meritor, que fabrica<br />
eixos para camiões, autocarros<br />
e respectivos reboques, bem<br />
como travões de disco e tambor,<br />
suspensões e outros produtos específicos<br />
para reboques, está a<br />
apostado em ganhar o mercado<br />
deste segmento, tendo lançado 20<br />
novas referências de travões de<br />
tambor para V.I. To<strong>das</strong> as novas<br />
referências estão de acordo com as<br />
últimas exigências do Regulamento<br />
Unece R90, elevando para 90%<br />
a taxa de cobertura do parque circulante.<br />
HELLA COM<br />
FARÓIS DE CONDUÇÃO DIURNA<br />
Os faróis de condução diurna da<br />
Hella, utilizando a tecnologia<br />
LED, possuem um desenho original<br />
característico, tipo tuning, e<br />
são compatíveis com sistemas de<br />
veículos de 12 e 24 volt, combinando<br />
uma alta eficácia de sinal,<br />
com um baixo consumo de energia<br />
(5 a 11W). Para além de uma vida<br />
útil mais longa, os novos faróis de<br />
condução diurna têm uma função<br />
multivoltagem, que os torna compatíveis<br />
com sistemas de 9 a 32<br />
volt. A tecnologia LED da Hella já<br />
é utilizada na produção corrente de<br />
carros como o VW Golf V e Opel<br />
Astra H, entre outros.<br />
A John Bean, representada pela Domingos<br />
e Morgado, oferece agora a sua<br />
equilibradora B9460 em versão B9460P<br />
com o sistema de aperto electromecânico.<br />
Este sistema patenteado assegura uma<br />
correcta fixação da roda ao veio da máquina,<br />
o que constitui uma condição primordial<br />
para toda e qualquer operação de equilibragem<br />
bem sucedida. O aperto electromecânico não só<br />
facilita a fixação da roda pelo operador,<br />
como também garante que a<br />
roda é fixada na posição<br />
correcta, uma vez que a<br />
operação é monitorizada<br />
por um microprocessador<br />
interno. Além disso, esta equilibradora<br />
apresenta funções tais<br />
como a introdução semi-automática<br />
da distância jante / máquina, bem<br />
como o diâmetro e a largura da jante.<br />
Assim, o operador apenas tem de encostar<br />
o braço de medida no plano onde<br />
deseja colocar o peso, que os valores<br />
assim obtidos são automaticamente<br />
guardados para cálculo do desequilíbrio.<br />
O braço de medida esquerdo,<br />
guia o operador até à posição do peso<br />
do lado de dentro da jante. Neste ponto,<br />
um bip sonoro será audível e, juntamente<br />
com o piscar dos leds, indicará ao<br />
operador que se trata do local correcto para colocar a<br />
massa de equilibragem.<br />
Esta equilibradora também apresenta a função de<br />
Pesos Escondidos. Este programa permite dividir as<br />
massas de equilibragem, por forma a que fiquem escondi<strong>das</strong><br />
por trás dos braços <strong>das</strong> jantes de alumínio,<br />
Equilibradora John Bean<br />
com nova versão B9460P<br />
de forma a<br />
que não sejam<br />
visíveis<br />
a partir do exterior<br />
da viatura, resultando<br />
deste modo, numa<br />
equilibragem “invisível”,<br />
que não desfeia o aspecto<br />
da viatura.<br />
Além de tudo isto, a<br />
B9460 e a B9460P apresentam<br />
o patenteado Sistema<br />
Virtual Plan Imaging (VPI)<br />
o qual permite mais precisos resultados da equilibragem,<br />
tornando a equilibradora insensível às condições<br />
ambientais. Por isso, deixa de haver necessidade<br />
de recalibragens da máquina e/ou de relançamentos<br />
da roda para afinação <strong>das</strong> calibragens.<br />
DuPont<br />
revela as novas<br />
tendências da Cor<br />
O 53º Relatório de Popularidade<br />
de Cor da DuPont Automotive,<br />
provou que o reinado<br />
de seis anos do prateado como<br />
cor de topo para automóveis,<br />
está a ser globalmente desafiado<br />
pelo cinzento e um azul forte.<br />
O estudo, que recolhe as<br />
cores de topo dos veículos ofereci<strong>das</strong><br />
pelos fabricantes mundiais<br />
de automóveis, escolhidos<br />
pelos clientes, mostra que<br />
um grande número de compradores<br />
estão a voltar-se para a<br />
ideia de cor real. A preferência<br />
vai para um cinzento infundido<br />
com um leque de cores; isto<br />
só é possível graças à avançada<br />
tecnologia que permitiu a<br />
disponibilidade de uma maior<br />
variedade de cores.<br />
A DuPont desenvolveu 100<br />
novas cores para os próximos<br />
três anos, para apresentar aos<br />
designers de automóveis, sob<br />
o tema “Apetite por Cor”, reforçando<br />
o que o estudo indica:<br />
a tendência de cor dirigida<br />
à personalização massiva.<br />
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12<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
CONCEITO EPB DA TRW<br />
O conceito EPB (Electric Park<br />
Brake) da TRW aumenta consideravelmente<br />
o conforto e a segurança<br />
de condução, estando a ser presentemente<br />
incorporado em modelos<br />
como o Lancia Thesis, Audi<br />
A6 e A8, bem como o novo VW<br />
Passat. Com possibilidades de se<br />
tornar tão popular como os elevadores<br />
eléctricos de vidros, o EPB<br />
obedece a simples comando de<br />
botão, situado no painel de instrumentos,<br />
junto do comando <strong>das</strong><br />
mudanças de velocidades, tornando<br />
o habitáculo mais espaçoso.<br />
Com um simples chip adicional,<br />
chamado Autoapply, o travão é<br />
accionado automaticamente ao<br />
desligar o motor ou ao abrir a porta<br />
do veículo.<br />
FALÊNCIA<br />
DE DANA COMPORTATION EUA<br />
No passado dia 3 de Março a<br />
administração da Dana Corporation<br />
invocou o Capítulo 11 da Lei<br />
de Falências norte-ameticana, tendo<br />
em vista a reestruturação da<br />
empresa e a optimização do seu<br />
funcionamento, bem como a renegociação<br />
<strong>das</strong> dívi<strong>das</strong>. Esta decisão,<br />
no entanto, apenas afectará os<br />
40 departamentos do grupo nos<br />
EEUU, mantendo-se to<strong>das</strong> as outras<br />
filiais em normal funcionamento<br />
(Europa, México, América<br />
do Sul, Canadá e Ásia-Pacífico).<br />
KYB também<br />
nos veículos híbridos<br />
A KYB é conhecido por ser<br />
um dos maiores fornecedores<br />
mundiais de amortecedores<br />
para o equipamento original,<br />
fornecendo agora a nova geração<br />
de veículos híbridos. Com<br />
a crescente preocupação ambiental,<br />
os fabricantes de veículos<br />
estão pressionados para<br />
desenvolver automóveis cada<br />
vez menos poluentes, existindo<br />
já vários modelos que utilizam<br />
motores híbridos que recentemente<br />
lançados no mercado<br />
automóvel a nível<br />
mundial. Alguns exemplos<br />
são o Honda Civic, Lexus<br />
RX330, os Toyota Prius, Previa<br />
e Camry, e todos eles têm<br />
em comum o facto de equiparem<br />
originalmente amortecedores<br />
KYB. Para a KYB, uma<br />
companhia ambientalmente<br />
responsável, é muito importante<br />
colaborar com os fabricantes<br />
deste género de veículos,<br />
ajudando-os a desenvolver<br />
formas alternativas de<br />
transporte para o futuro.<br />
Create Business<br />
novo membro<br />
da ATR International<br />
A Create Business é desde<br />
o início de 2006 membro da<br />
ATR International AG, um<br />
dos principais grupos de distribuição<br />
a nível europeu,<br />
constituído por empresas líderes<br />
de mercado nos países<br />
onde actuam.<br />
O conhecimento de novas<br />
realidades e mercados, a par<br />
da possibilidade de contactar<br />
com inovadoras metodologias<br />
de trabalho e novos processos<br />
de negócio, foram as<br />
principais motivações que levaram<br />
a Create Business a<br />
aderir a este importante grupo<br />
internacional.<br />
O elevado nível de exigência<br />
em conjunto com o alinhamento<br />
estratégico da<br />
ATR, irá aumentar a posição<br />
competitiva da Create Business,<br />
permitindo o cumprimento<br />
da missão da empresa:<br />
ser uma referência no mercado<br />
da distribuição de peças e<br />
acessórios. A Create Business<br />
reafirma os seus valores<br />
com redobrada responsabilidade:<br />
compromisso, inovação<br />
de processos, diferenciação<br />
e serviços de valor acrescentado.<br />
Radares fixos<br />
nas estra<strong>das</strong> nacionais<br />
“A colocação de radares fixos nas estra<strong>das</strong><br />
considera<strong>das</strong> mais críticas, é uma <strong>das</strong> soluções<br />
que o Governo vai implementar, como<br />
medida de prevenção da sinistralidade”, referiu Ascenso Simões,<br />
Secretário de Estado da Administração Interna, em entrevista ao<br />
semanário Auto-Hoje. Os radares serão visíveis, como acontece já<br />
na Via de Cintura Interna, no Porto, e o objectivo é fazer com que<br />
o condutor conduza com mais precaução. O efeito psicológico da<br />
existência dos radares, fará naturalmente com que os condutores<br />
se tornem mais cuidadosos. Em França, onde este sistema já funciona,<br />
depois da instalação de radares de controlo de velocidade por<br />
várias estra<strong>das</strong> do país, o número de acidentes reduziu.<br />
Nederman lança<br />
nova geração de braços extractores<br />
A Nederman apresentou<br />
uma nova geração de<br />
braços extractores de<br />
bancada. Os braços desta<br />
última geração são fáceis<br />
de usar onde quer que se<br />
necessite de braços pequenos,<br />
flexíveis, para eliminar<br />
fumos, gases, poeiras e partículas.<br />
Ideais quando se trabalha<br />
com cola, sol<strong>das</strong>, detergentes e<br />
produtos químicos. A nova geração<br />
de braços de bancada é o<br />
resultado do acumulado de muitos<br />
anos de experiência da Nederman<br />
a desenvolver produtos<br />
para ambientes de trabalho limpos<br />
e seguros.<br />
O desenvolvimento dos<br />
braços foi baseado em simulações<br />
computoriza<strong>das</strong><br />
para optimizar o caudal de<br />
ar e o transporte <strong>das</strong> partículas.<br />
O resultado é uma<br />
melhoria de 25% no caudal<br />
de ar comparado com equipamentos<br />
semelhantes. Verificase<br />
ainda um grande benefício ao<br />
nível de ruído que é substancialmente<br />
reduzido, aproximadamente<br />
5 a 10 dB menos do que<br />
outros braços no mercado. Os<br />
braços estão disponíveis numa<br />
gama completa de tamanhos e<br />
podem ser equipados com diferentes<br />
tipos de campânulas.<br />
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Já disponível<br />
o novo Catálogo de Produto<br />
Potencial de ven<strong>das</strong><br />
Rentabilidade elevada<br />
Filtros de habitáculo micronAir<br />
Os filtros de habitáculo garantem<br />
uma elevada rentabilidade.<br />
Tire partido deste facto<br />
e opte por micronAir<br />
com sistema de filtragem<br />
optimizado.<br />
2 em cada 3 Automóveis são equipados originalmente com micronAir<br />
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14<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
SHELL ECO-MARATHON 2006<br />
Vai realizar-se a 20 e 21 Maio,<br />
no circuito francês de Nogaro,<br />
mais uma edição deste reconhecido<br />
evento, já com mais de 20<br />
anos. Até ao momento, estão inscritas<br />
255 equipas de jovens engenheiros<br />
de 21 países, que tentarão<br />
arrecadar o prémio, instituído para<br />
promover a eficiente utilização de<br />
combustível. O objectivo desta<br />
maratona é percorrer a maior distância<br />
possível com 1 litro de<br />
combustível.<br />
CATÁLOGOS DE BOLSO<br />
DA BOSCH<br />
Em formato A5, a Bosch acaba<br />
de lançar o seu catálogo 2006/07<br />
de velas de ignição e velas de préaquecimento<br />
diesel “ Bosch Duraterm<br />
– Bosch Super “, que inclui<br />
to<strong>das</strong> as novas referências e aplicações<br />
entretanto lança<strong>das</strong> no<br />
mercado. O tradicional catálogo<br />
geral de velas, de formato A4 e<br />
mais de 500 páginas, continua<br />
igualmente disponível.<br />
Jumasa<br />
renova Certificado de Qualidade<br />
A empresa Jumasa, dedicada ao sector da carroçaria automóvel,<br />
superou pelo terceiro ano consecutivo a auditoria de Qualidade da<br />
empresa AENOR, o que lhe permite renovar o Certificado ISO<br />
9001:2000. Refira-se que a Jumasa está presente em Portugal há<br />
cerca de um ano, possuindo uma equipa de profissionais muito<br />
qualificados. A Jumasa<br />
assume uma<br />
aposta constante<br />
na Qualidade, sendo<br />
o fabrico e distribuição<br />
dos seus<br />
produtos sujeito ao<br />
cumprimento <strong>das</strong><br />
directivas comunitárias<br />
em vigor.<br />
Sendo uma empresa<br />
especializada na<br />
comercialização de material de choque, a sua gama de produtos<br />
inclui: chapa, plástico, iluminação, vidros, elevadores de vidros,<br />
espelhos retrovisores, braços de suspensão e electroventiladores.<br />
Em Portugal também distribui radiadores e panelas de escapes.<br />
No total são mais de 11.000 referências em catálogo, que está em<br />
constante actualização, devido à entrada de novos produtos.<br />
O serviço de entregas é efectuado por uma frota de veículos que<br />
cobrem todo o país com entregas diárias no Distrito de Lisboa e<br />
bi-diárias fora deste Distrito.<br />
Davasa<br />
oferece fim-de-semana<br />
em Pousada<br />
Na qualidade de distribuidor<br />
dos óleos da Motul, a Davasa<br />
vai levar oferecer aos seus clientes<br />
a possibilidade de passarem<br />
um fim-de-semana numa<br />
Pousada de Portugal até ao final<br />
do mês de Julho. Para poder<br />
entrar nesta campanha bastará<br />
adquirir o Pack Motul,<br />
constituído por 6 caixas de<br />
“4000 Motion 15W40” de 5 litros,<br />
mais 6 caixas de “4100<br />
Turbolight 10W40” de 5 litros<br />
e ainda 4 caixas de “8100 X-<br />
CESS 5w40 de 5 litros. Para<br />
além do fim de semana para<br />
duas pessoas numa Pousada de<br />
Portugal, a Davasa oferece ainda<br />
outro Pack Motul grátis.<br />
Loctite<br />
Hygiene Spray<br />
A marca Loctite<br />
apresentou um<br />
novo produto desinfectante<br />
de uso<br />
geral para sistemas<br />
de ar condicionado,<br />
denominado<br />
Hygiene<br />
Spray. Com este<br />
novo produto,<br />
apresentado em embalagens<br />
aerossol, consegue-se desinfectar<br />
e eliminar cheiros desagradáveis<br />
no interior dos veículos,<br />
os quais são substituídos<br />
por uma agradável fragrância a<br />
mentol e eucalipto. Muito fácil<br />
de usar, cada aerossol pode desinfectar<br />
até um volume de<br />
50m3. Decorridos 15 minutos<br />
da sua aplicação, reduz-se consideravelmente<br />
o risco de infecções,<br />
alergias e cheiros desagradáveis,<br />
eliminando um<br />
amplo espectro de bactérias,<br />
fermentos e fungos.<br />
PUB<br />
AUTOMECHANIKA<br />
SHANGAI 2006<br />
A realidade do mercado e do<br />
parque automóvel chineses não<br />
deixa margem de dúvi<strong>das</strong>, quanto<br />
ao seu crescimento sustentado e<br />
perspectivas de desenvolvimento.<br />
Para corresponder à dinâmica e ao<br />
interesse dos agentes económicos<br />
locais, o novo Shangai New International<br />
Expo Centre abrirá as<br />
suas portas, de 30 de Novembro a<br />
2 de Dezembro de 2006 à Automechanika<br />
Shangai 2006. A China<br />
é neste momento o segundo<br />
maior mercado automóvel do<br />
mundo.<br />
22ª AUTOPROMOTEC<br />
EM BOLONHA<br />
A Feira de Bolonha acolherá,<br />
de 23 a 27 de Maio de 2<strong>007</strong> mais<br />
uma edição da Autopromotec,<br />
uma <strong>das</strong> principais exposições do<br />
após-venda europeu, reunindo os<br />
principais fabricantes de equipamentos<br />
oficinais, peças e acessórios<br />
e serviços. A edição de 2005<br />
contou com 348 expositores estrangeiros,<br />
provenientes de 43 países<br />
diferentes e recebeu 93.084<br />
visitantes, dos quais 15.569 do exterior.<br />
Crise económica<br />
afecta reparação automóvel<br />
No decorrer do Encontro Empresarial do Sector Automóvel do Ribatejo,<br />
realizado no passado mês de Março, em Santarém, a Direcção da<br />
ANECRA considerou ser necessária e urgente inversão da actual situação<br />
de crise que se vive no sector da reparação automóvel. Segundo refere<br />
esta Associação, a génese deste problema assenta, por um lado, no<br />
cada vez menor número de veículos introduzidos em circulação, decorrente<br />
do estado de estagnação da economia portuguesa e da redução do<br />
Rendimento Disponível dos Consumidores, e ainda como consequência<br />
do efeito <strong>das</strong> novas tecnologias do Automóvel e da constante evolução<br />
técnica dos equipamentos, que proporciona, aos Consumidores, uma<br />
cada vez menor ida dos carros às <strong>Oficinas</strong>, com revisões mais espaça<strong>das</strong><br />
e fiabilidades acresci<strong>das</strong>. A ANECRA, considera que o Sector Automóvel,<br />
só terá condições para inverter a sua tendência de continuada crise,<br />
no momento em que se inicie a desejada retoma económica e seja levada<br />
a cabo a alteração radical da Fiscalidade Automóvel.<br />
Civipartes<br />
lança campanha “Mais por Menos”<br />
Fortalecer as excelentes<br />
relações que o Grupo Civipartes<br />
detém com os seus<br />
clientes é um dos principais<br />
objectivos desta campanha<br />
inovadora, através da qual os<br />
clientes do Grupo podem ganhar<br />
dezenas de prémios. A<br />
campanha “Mais por Menos”<br />
consiste na atribuição<br />
de pontos por volume de<br />
compras efectua<strong>das</strong> pelo cliente<br />
em qualquer loja do<br />
Grupo Civipartes ou rede de<br />
distribuição. Por cada compra<br />
de 500€ serão atribuídos<br />
cinco pontos e, por cada<br />
múltiplo de 500€ o cliente<br />
tem direito a mais cinco pontos adicionais. Os pontos são registados<br />
no cartão “Mais por Menos”, entregue ao cliente no momento<br />
da primeira compra.<br />
O Grupo Civipartes coloca à disposição um manancial de ofertas,<br />
abrangendo desde prémios de atribuição imediata a prémios<br />
apelativos, dos quais se destacam leitores MP3, DVD Car Cinema,<br />
PSP - PlayStation Portable, Kit Home Cinema Wireless, entre muitos<br />
outros. Esta campanha, teve início em Abril e irá decorrer até<br />
ao final de 2006.
16<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
FILTROS PUROLATOR<br />
VÃO CONTINUAR NO MERCADO<br />
O director da Arvin Meritor<br />
LVA, garantiu que os filtros daquela<br />
conhecida marca vão continuar<br />
à venda no mercado europeu,<br />
apesar da venda do negócio de filtros<br />
na América do Norte, em virtude<br />
de um acordo firmado com a<br />
Bosch e a Mann+Hummel. A venda<br />
inseriu-se numa estratégia de<br />
flexibilização da divisão LVA e<br />
não compromete, mas pelo contrário,<br />
potencia a produção de filtros<br />
nos EUA.<br />
SIEMENS VDO<br />
LANÇA GAMA DE SENSORES<br />
A conhecida empresa alemã de<br />
material eléctrico para automóveis,<br />
tanto para equipamento original,<br />
como para aftermarket,<br />
apresentou uma gama completa de<br />
sensores para a gestão electrónica<br />
do motor. Ao tornar os novos sensores<br />
mais resistentes e fiáveis, a<br />
Siemens VDO pretende assegurar<br />
uma manutenção de qualidade, a<br />
fim de manter as características<br />
originais dos modelos.<br />
TRW NO MERCADO<br />
DOS HÍBRIDOS<br />
O conceito dos automóveis híbridos<br />
impõe-se pela necessidade<br />
de reduzir ainda mais as emissões<br />
de CO2 e o consumo de petróleo.<br />
A TRW já está a preparar um conjunto<br />
de sistemas para reduzir o<br />
consumo de energia a bordo e<br />
para eliminar o peso desnecessário.<br />
Novas tecnologias serão aplica<strong>das</strong><br />
a sistemas de direcção e de<br />
travagem, enquanto que os componentes<br />
de chassis fazem apelo a<br />
maeriais mais leves, entre os quais<br />
o alumínio.<br />
CATÁLOGO KYB 2006<br />
COM MAIS 200 REFERÊNCIAS<br />
Com 416 páginas, o novo catálogo<br />
editado pela Kayaba inclui a<br />
linha completa de amortecedores<br />
de substituição KYB, kits de protecção<br />
e kits de montantes de suspensão.<br />
Cada tipo de amortecedor<br />
tem uma descrição completa, seguida<br />
de uma lista <strong>das</strong> novas referências,<br />
incluindo aplicações para<br />
automóveis de turismo e comerciais<br />
ligeiros de modelos de 74 fabricantes.<br />
Todos os detalhes sobre<br />
as gamas Premium, KYB ExcelG<br />
e Gas-A-Just estão disponíveis,<br />
bem como as implicações do<br />
amortecedor na segurança.<br />
Nova tecnologia de abrasivos<br />
Sunmight<br />
Uma nova tecnologia de abrasivos pretende vir a revolucionar os métodos<br />
de lixagem <strong>das</strong> oficinas de pintura. A novidade assenta, basicamente,<br />
em abrasivos especialmente seleccionados dispostos de forma<br />
também especial e com uma técnica altamente desenvolvida de adesão<br />
do abrasivo ao suporte, o que elimina a perda do grão abrasivo durante<br />
os processos de lixagem e proporciona uma maior performance de corte,<br />
mais rapidez, mais durabilidade e melhor qualidade, e tudo num tempo<br />
de operação mais reduzido.<br />
Através de sofisticada tecnologia<br />
de suportes em filme, e com suporte<br />
a outras tecnologias, o uso deste<br />
abrasivo elimina radicalmente o<br />
empapamento da lixa e a mantém<br />
activa por mais tempo. De acordo<br />
com testes realizados em Portugal,<br />
e segundo um relatório dos técnicos<br />
de Qualidade de uma Divisão de<br />
Após Venda de um importante importador<br />
automóvel, os resultados alcançados numa mesma obra de referência,<br />
a tecnologia Sunmight produziu resultados entre 42% e 58%<br />
melhores do que as mais destaca<strong>das</strong> marcas de abrasivos no mercado<br />
português, pelo que, numa primeira fase, o novo método e a nova qualidade<br />
Sunmight foi imediatamente implementada em 65 oficinas.<br />
No nosso mercado esta tecnologia é representada pela Albitin (Tel.<br />
219 416 243) que disponibiliza um forte programa de introdução e formação.<br />
Bosch<br />
em crescimento<br />
A Bosch anunciou um crescimento de 7% no ano transacto, o que<br />
representa um volume de ven<strong>das</strong>, de to<strong>das</strong> as empresas do Grupo, na<br />
ordem dos 850 milhões de euros. Cerca de 87% deste valor diz respeito<br />
às exportações, o que coloca a empresa no «top ten» do ranking<br />
de exportadores em Portugal. A área de negócio da Bosch divide-se<br />
entre o domínio industrial, bens de consumo e tecnologia automóvel,<br />
sendo esta última responsável pela maior parte (63%) do volume de<br />
negócios.<br />
Fundada por Robert Bosch, a empresa alemã é responsável por várias<br />
inovações no sector automóvel, como o sistema de travagem<br />
anti-bloqueio (ABS), controlo de estabilidade (ESP) e cruise control<br />
adaptativo (ACC), isto no domínio da segurança. A injecção directa<br />
common rail, usada na maior parte dos motores Diesel actuais, também<br />
é da sua responsabilidade, bem como a vulgar vela de ignição<br />
usada nos blocos a gasolina, lançada em 1902.<br />
Programa de cabos de ignição Lucas com novo catálogo<br />
JG Neto<br />
com novos modelos<br />
de sensores de estacionamento Valeo<br />
A Valeo acaba de lançar mais 2 kits de Estacionamento Beep &<br />
Park, que estão disponíveis na JG Neto, Lda. O lançamento destes novos<br />
Kits Beep & Park vieram alargar a gama de sensores de estacionamento<br />
da Valeo para os clientes terem mais opções na escolha do produto<br />
mais adaptado às suas necessidades. Assim, para além dos tradicionais<br />
sensores traseiros, passam também a estar disponíveis sensores de<br />
estacionamento dianteiros.<br />
A Valeo tem também à disposição, uma gama de acessórios/peças sobressalentes,<br />
o que permite, em caso de sinistro, substituir somente a<br />
peça danificada evitando a compra de um novo kit completo. Os kits<br />
“Beep & Park” são fornecidos em caixas individuais, que incluem todos<br />
os componentes e acessórios necessários à sua montagem. Com<br />
cada kit é fornecida uma broca com o diâmetro necessário para abertura<br />
dos furos no pára-choques e um manual de instruções.<br />
Como principal fornecedor europeu de cabos<br />
de ignição e kits para o mercado de reposição,<br />
a Lucas tem como principal objectivo o<br />
desenvolvimento desta gama, de forma a<br />
acompanhar as evoluções tecnológicas e as<br />
necessidades dos seus clientes. De qualidade<br />
reconhecida, o programa Lucas actual é constituído<br />
por mais de 600 Kits de Cabos e 650<br />
cabos individuais, o que permite uma excepcional<br />
cobertura do parque automóvel europeu.<br />
O novo catálogo de Cabos de Ignição e<br />
Kits 2005/06 já está disponível e inclui 245<br />
referências novas. Para proporcionar uma<br />
identificação fácil e segura dos cabos, to<strong>das</strong><br />
as referências no novo catálogo XCB850<br />
possuem ilustração, com indicação <strong>das</strong> respectivas<br />
aplicações.<br />
Toda a gama está catalogada e completamente<br />
ilustrada de maneira a permitir aos distribuidores<br />
e instaladores uma rápida e precisa<br />
identificação do produto que necessita. Os<br />
benefícios decorrentes da instalação de cabos<br />
de ignição e kits de cabos Lucas, permitem<br />
ter o produto certo para cada aplicação, melhorar<br />
o desempenho no arranque do veículo,<br />
eliminar falhas de ignição, maximizar a potência<br />
do motor, melhorar a protecção dos<br />
componentes sensíveis do motor (catalisador,<br />
sensores lambda, etc.), reduzir o consumo de<br />
combustível e as emissões poluentes.<br />
O “canivete suíço”<br />
da repintura<br />
A Mota & Pimenta disponibiliza<br />
para o mercado português uma nova<br />
ferramenta de pintura “tudo-em-um”,<br />
designada por “Mix-n-clean”. Trata-se<br />
de um equipamento, que dispõe de um<br />
design inovador e funcional, que incorpora<br />
diversas ferramentas essenciais<br />
num único utensílio de pintura.<br />
Assim o “Mix-n-clean” pode funcionar<br />
como misturador de tinta, limpa rolos<br />
de pintura, mexedor, abre latas, rapador<br />
de latas e limpa bordos. Pode-se<br />
considerar este pequeno equipamento como<br />
um “canivete suíço” para pintores.<br />
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www.mocauto.pt<br />
geral@mocauto.pt<br />
IMPORTADORES<br />
Amortecedores e Embraiagens SACHS • Pastilhas de Travão MINTEX • E.T.F.<br />
Filtros CLEAN • HENGST • Velas BERU • Lâmpa<strong>das</strong> HEJALUX<br />
Mat. Suspensão e Transmissão LEMFÖRDER • LÖBRO • OCAP<br />
Mat. Eléct. DODUCO<br />
Bombas de Água KWP • HEPU • Discos de Travão KWP • Material HELLA<br />
Material VOLKSWAGEN • Material MERCEDES • Material OPEL<br />
SEDE - ESCRITÓRIOS: Bairro de Jericó Lotes 3 - 4 (tráz.) - Ap. 2999 • 2401-903 LEIRIA • Tel.: 244 830 430/ 244 830 431 • Fax: 244 811 524 / 244 815 534<br />
SECÇÃO VW - MERCEDES: Rua Cidade de Tokushima, 14 A ( Capuchos ) • 2401-903 LEIRIA
18<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
ADAPTADOR UNIVERSAL<br />
DA CHAMPION<br />
Um único adaptador patenteado<br />
pela marca Champion serve para<br />
toda a sua gama de escovas limpavidros<br />
de V.I., com dimensões de<br />
55 a 70 cm. A partir de agora, com<br />
apenas 4 referências é possível cobrir<br />
50% do mercado de veículos<br />
pesados, o que permite reduzir<br />
substancialmente o volume de<br />
stock.<br />
O perfil aerodinâmico da borracha<br />
melhora a limpeza nos dois<br />
sentidos, reduz o ruído e impede o<br />
levantamento a “ grandes “ velocidades,<br />
para além do material ser<br />
excepcionalmente resistente à corrosão,<br />
ao calor extremo e às radiações<br />
ultravioleta.<br />
PSA ENTREGA PRÉMIOS DE<br />
EXCELÊNCIA A FORNECEDORES<br />
O grupo PSA (Peugeot/Citroen)<br />
continua a ser o primeiro comprador<br />
francês, com um total de €<br />
29.000 milhões, em 2005, dos<br />
quais 50% correspondem a 19 fornecedores<br />
e a cerca de 46 países<br />
diferentes.<br />
Nas principais categorias (qualidade,<br />
inovação, peças /serviços e<br />
eficácia económica), foram distingui<strong>das</strong><br />
as empresas Bridgestone,<br />
Denso, Harman/Becker, Iwka,<br />
Metagra, Reinz, Valeo e Vinci<br />
Energies – Qualidade; Ibiden, Michelin<br />
e Treves – Inovação; Brunet,<br />
Freudenberger, Paulstra,<br />
Reinz e Schefenacker – peças e<br />
serviços; Dalphimetal, Dana,<br />
Miba, Snop e Valeo – Eficácia<br />
económica/reciclagem.<br />
AR CONDICIONADO<br />
NA MIRA DOS AMBIENTALISTAS<br />
A União Europeia anunciou ter<br />
sido alcançado um acordo global<br />
para a eliminação progressiva dos<br />
gases de sistemas de climatização,<br />
com impacto no efeito de estufa,<br />
até 2017, tendo-se comprometido<br />
a promulgar regulamentação que<br />
enquadre a actividade de produção<br />
industrial e de manutenção de sistemas<br />
de climatização automóvel.<br />
Outras entidades influentes na<br />
área da protecção ambiental, estão<br />
também a trabalhar em estreita colaboração<br />
com os fabricantes e<br />
sector automóvel, no sentido de<br />
aprovar regulamentos que limitem<br />
as emissões de gás refrigerante,<br />
promovam a optimização do consumo<br />
de combustível e a fiabiliade<br />
dos veículos.<br />
Campanha Sachs Boge<br />
“impermeável”<br />
A Sachs Boge Ibérica está a desenvolver<br />
uma campanha promocional dirigida<br />
às oficinas que estará em vigor até final<br />
do mês de Abril. Assim na compra de<br />
dois amortecedores para veículos ligeiros<br />
da Sachs ou da Boge, ou na compra de<br />
um kit de embraigem, também para veículos<br />
ligeiros, da Sachs irá levar grátis<br />
um prático impermeável. Para mais informações<br />
sobre esta campanha promocional<br />
deverá contactar um distribuidor dos<br />
Três novos centros Mi<strong>das</strong><br />
A Mi<strong>das</strong>, líder mundial da<br />
reparação rápida de automóveis,<br />
continua a sua expansão<br />
em território nacional<br />
com a inauguração, só no<br />
mês de Março de 3 novos<br />
centros situados na Maia, na<br />
Calçada de Carriche – Odivelas<br />
e em Vila Franca de<br />
Xira. A Mi<strong>das</strong> dá assim mais<br />
um passo na consolidação<br />
do seu negócio em Portugal, iniciado há cinco anos e que no final de<br />
2005 superou as 40.000 viaturas repara<strong>das</strong>. O objectivo em solo nacional<br />
prevê a criação e exploração de uma rede com mais de 60<br />
Centro Mi<strong>das</strong>, entre próprios e franchisados, todos eles capazes de<br />
oferecer um serviço de qualidade no que toca à reparação de automóveis<br />
multimarca, incidindo a sua actividade nas mudanças de óleo,<br />
revisões, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias e ar condicionado.<br />
Em 2006 a Mi<strong>das</strong> prevê atingir a abertura do 20º Centro<br />
Mi<strong>das</strong> em Portugal.<br />
Rimula Ultra 10W-40 da Shell<br />
aprovado pela Scania<br />
O Shell Rimula Ultra, o lubrificante topo de gama<br />
da Shell para motores de veículos pesados, é o primeiro<br />
óleo a cumprir os requisitos mais recentes, de<br />
elevado desempenho, relativos a períodos de mudança<br />
de óleo alargados para os camiões Scania, LDF-2.<br />
Trata-se de um lubrificante que oferece aos operadores<br />
a oportunidade de reduzir custos de manutenção através do controlo<br />
do desgaste, garantindo uma limpeza excepcional do motor e<br />
assegurando a capacidade de períodos de mudanças de óleo alargados.<br />
O Shell Rimula Ultra foi reformulado, há três anos, para respeitar<br />
as mais recentes especificações de desempenho da ACEA e é o<br />
primeiro óleo a cumprir totalmente os rigorosos requisitos de desempenho<br />
dos motores de emissões Scania Euro 4, no seguimento da realização<br />
bem sucedida de testes de estrada em utilizações extremas.<br />
O Shell Rimula Ultra 10W-40 tem um amplo leque de aprovações<br />
para intervalos de mudanças de óleo alargados por parte dos principais<br />
fabricantes de camiões da Europa, incluindo a Mercedes-Benz,<br />
a MAN, a Volvo e a Daf.<br />
Retrovisores Melchioni<br />
no CS-Peças Auto<br />
Os espelhos retrovisores<br />
Melchioni são a<br />
mais recente representação<br />
da CS-Peças<br />
Auto para o mercado<br />
nacional. A empresa<br />
italiana Melchioni,<br />
fundada nos anos 40,<br />
iniciou a sua caminhada<br />
para o sucesso através<br />
da distribuição de<br />
máquinas de barbear<br />
eléctricas da companhia<br />
Philips tornandoa,<br />
em 50 anos de história, num dos grandes protagonistas no mundo<br />
da electrónica. Foi também a primeira empresa a representar grandes<br />
marcas nipónicas no seu país, como a Toshiba, Sharp, Fujitsu, Nec,<br />
Matsushita e Hitachi.<br />
Durante os anos 80, a Melchioni aumentou o seu portfólio de produtos<br />
com a diversificação do seu negócio para a divisão automóvel,<br />
onde se inclui a distribuição de peças sobressalentes, espelhos retrovisores,<br />
lâmpa<strong>das</strong> e ópticas, a um preço muito competitivo.<br />
Selènia K para<br />
os modernos motores a gasolina<br />
A FL Portugal lançou para o mercado português<br />
um novo lubrificante, o Selènia K. Trata-se de um<br />
lubrificante sintético com tecnologia inovadora, que<br />
garante melhores arranques a frio e a máxima protecção<br />
do motor. O Selènia K foi desenvolvido a pensar essencialmente<br />
nos motores dos automóveis que percorrem longos períodos em circuito<br />
urbano, sempre a baixas velocidades e em condições de “stop & go”.<br />
É nestas condições extremas de utilização do motor, que um lubrificante<br />
mais sofre, originando a formação de sedimentos e consequente<br />
redução <strong>das</strong> performances. É precisamente neste aspecto que o Selènia<br />
K mais se destaca, pois graças à sua especial aditivação, enriquecida<br />
com específicas moléculas dispersantes previne e evita a formação de<br />
sedimentos.<br />
A sua graduação viscosimétrica 5W-40, com relevantes características<br />
Fuel-Economy, permite ao Selènia K, responder de modo mais eficaz<br />
aos limites de emissões impostos pelas novas normativas europeias.<br />
JGNeto com 800 referências Pagid<br />
A gama Pagid de calços de travão apresenta mais de 800 referências<br />
diferentes fabrica<strong>das</strong> com 60 materiais de fricção diferentes. Estes<br />
são especialmente concebidos para satisfazer as necessidades de<br />
cada veículo, sistema de travagem, características do motor e cargas<br />
transporta<strong>das</strong>. A TMD Friction desenvolve e testa os calços de travão<br />
da Pagid no seu próprio centro de Investigação e Desenvolvimento,<br />
com um trabalho profundo ao nível do estudo de ruídos em<br />
banco de ensaios bem como avaliando as características de utilização<br />
em dinamómetros. Por último a TMD Friction, utiliza os seus mais<br />
de 60 veículos de ensaios e a sua própria pista de ensaios em Sherburn<br />
– Inglaterra, para comprovar to<strong>das</strong> as soluções introduzi<strong>das</strong> na<br />
sua gama de travões Pagid.<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
NOTÍCIAS Abril 2006 19<br />
Teixeira & Chorado apresenta<br />
Desempeno de jantes da Hatco<br />
Os equipamentos para desempeno<br />
<strong>das</strong> jantes são hoje<br />
vistos como peças indispensáveis<br />
para um<br />
serviço completo às<br />
ro<strong>das</strong>. As casas de<br />
pneus, não substituem<br />
as jantes quando se deparam<br />
com elas danifica<strong>das</strong><br />
ou empena<strong>das</strong><br />
nos veículos. Por esta<br />
razão, mesmo depois de<br />
operações de equilíbrio e<br />
alinhamento bem feitas,<br />
continua a verificar-se alguma<br />
vibração, desvios da<br />
rota ou outros problemas<br />
no veículo. Por estes motivos,<br />
os condutores ficam insatisfeitos<br />
com o serviço prestado.<br />
Com o equipamento de desempeno de jantes da Hatco, as casas de<br />
pneus aumentam a rentabilidade ao cobrarem por um serviço extra, ao<br />
mesmo tempo que preparam a jante para o serviço final de equilíbrio e<br />
alinhamento da roda. Por outro lado, estes equipamentos de detecção e<br />
reparação de jantes danifica<strong>das</strong>, são mais baratos que os restantes<br />
equipamentos presentes nas casas de pneus. Outra vantagem dos equipamentos<br />
para desempeno de jantes, é o facto de praticamente não necessitarem<br />
de formação. O princípio de funcionamento baseia-se em<br />
exercer forças opostas nos pontos empenados da jante, através de um<br />
pistão. Com os equipamentos para desempeno de jantes, as jantes danifica<strong>das</strong><br />
são facilmente endireita<strong>das</strong>, por vezes apenas após alguns<br />
minutos de trabalho, com to<strong>das</strong> as vantagens que isso acarreta para o<br />
cliente e para a oficina.<br />
Sensor ABS um produto em destaque<br />
na Blue Print<br />
O Anti-lock Braking System, mais conhecido por ABS, começou<br />
por ser usado apenas nos carros de luxo, mas o sucesso deste sistema<br />
fez com que fosse instalado nos carros mais comuns, uma versão<br />
standard.<br />
Em Julho de 2004 mediante um acordo entre os fabricantes de automóveis<br />
e a União Europeia, todos os carros novos produzidos tinham<br />
que ser equipados com uma versão do sistema ABS standard.<br />
Com a entrada em vigor desta norma para os carros vendidos em espaço<br />
europeu, os fabricantes de automóveis não só na Europa, são<br />
obrigados a ter veículos com este sistema.<br />
A Blue Print, como empresa líder de mercado de peças para veículos<br />
Japoneses e Coreanos disponibiliza desde Setembro de 2004 um<br />
vasto número de referências de sistemas ABS, tais como o Toyota<br />
MR2, Toyota Previa, Nissan Primera, etc. Actualmente a gama de<br />
sensores Blue Print atingiu as 41 referências com mais 114 aplicações<br />
e com tendência a crescer, já que as exigências do mercado assim<br />
o exigem. O sensor ABS da Blue Print é exactamente igual aquele<br />
que pode encontrar no seu distribuidor oficial, garante o fabricante.<br />
Ao contrário de muitos fabricantes, a Blue Print oferece não só os<br />
2 anos de garantia como também uma garantia de danos consequentes,<br />
visto que quando se remove e repõe as peças de suspensão ou de<br />
transmissão, poderá causar-se algum dano no sensor do ABS.<br />
Mais vantagens para clientes<br />
Stationmarché/ACP<br />
A WD-40 Company, multinacional líder no fabrico e comercialização<br />
de óleos multiusos, acaba de lançar no mercado português a Caneta<br />
Mágica WD-40 que muito em breve estará disponível nas grandes<br />
superfícies de distribuição, drogarias, lojas especializa<strong>das</strong> e estabelecimentos<br />
de ferragens.<br />
A Caneta Mágica contém o reconhecido lubrificante WD-40 com<br />
uma nova fórmula melhorada, e cuja embalagem (semelhante à de<br />
um rotulador) permite a sua aplicação na quantidade e lugar exacto,<br />
evitando gotejamento ou manchas. Além de preciso é muito<br />
cómodo, uma vez que devido ao seu pequeno tamanho é fácil de<br />
transportar ou guardar em caixas, no porta-luvas do automóvel,<br />
etc., o que permite tê-lo sempre à mão.<br />
De referir também o lançamento da nova página web oficial<br />
para Portugal da companhia: www.wd40.pt. A criação desta<br />
nova página web tem como objectivo responder às necessidades<br />
por parte dos clientes e usuários portugueses disponibilizando<br />
mais informação sobre os produtos da WD-40.<br />
O Grupo Os Mosqueteiros assinou um protocolo com o Automóvel<br />
Clube de Portugal (ACP), no qual os clientes desta insígnia<br />
não-alimentar do Grupo e do ACP passam a ter acesso a condições<br />
e vantagens únicas, estabeleci<strong>das</strong> no âmbito da parceria<br />
estabelecida entre ambas as entidades. Com a entrada em vigor<br />
deste protocolo, os sócios do ACP – cerca de 185.000 – passam a usufruir <strong>das</strong> vantagens ofereci<strong>das</strong> pelos<br />
centro-auto Stationmarché: os únicos abertos todos os dias, que reúnem no mesmo espaço uma Loja em livre-serviço,<br />
com uma diversificada e vasta gama de produtos como equipamentos de som, equipamento interior/exterior,<br />
sistemas de navegação, transporte e tuning e uma Oficina, onde poderão instalar os produtos<br />
adquiridos, assim como realizar operações de manutenção e reparação automóvel.<br />
Após a introdução<br />
<strong>das</strong> linhas<br />
de bombas de<br />
água e rolamentos<br />
SKF no seu<br />
portfólio de produtos,<br />
a CS-Peças Auto passa também<br />
a contar com linhas de<br />
material de suspensão desta<br />
marca, nomeadamente kits<br />
de suspensão e kits de protecção.<br />
O novo kit de suspensão<br />
contém um rolamento<br />
novo e um novo bloco filtrante,<br />
com to<strong>das</strong> as peças acessórias. Este produto<br />
oferece uma mais valia ao cliente no que respeita à<br />
comodidade de condução e segurança. Ao instalar<br />
um kit de suspensão SKF, os novos componentes<br />
(rolamento e o bloco filtrante) garantem uma maior<br />
performance da suspensão do veículo reduzindo<br />
ruídos, vibrações e aumentando a precisão na direcção.<br />
WD-40 lança caneta mágica<br />
Novos produtos SKF<br />
na CS-Peças Auto<br />
A SKF é agora o primeiro grupo internacional<br />
fabricante de rolamentos a receber a Certificação<br />
global OHASA 18001.<br />
Trata-se de uma norma internacional<br />
que visa a regulamentação<br />
de medi<strong>das</strong><br />
e procedimentos sobre a<br />
higiene e segurança e que<br />
é equivalente à<br />
certificação<br />
pela norma<br />
ISO 14001.<br />
O objectivo<br />
da SKF prende-se<br />
com a assistência<br />
às suas<br />
unidades produtivas para atingir<br />
os “zero” acidentes de trabalho,<br />
através da implementação de sistemas de<br />
gestão de higiene e saúde no local de trabalho. Actualmente,<br />
82 unidades de produção da marca em<br />
24 países já têm esta certificação.<br />
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20<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
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Autocentros Redonda<br />
A Yokohama Ibéria SA, desenvolveu<br />
para a Península Ibérica, um projecto que<br />
acompanha as mais recentes tendências<br />
em matéria de serviços rápidos.<br />
Os Autocentros Redonda serão o desenvolvimento<br />
lógico de uma série de<br />
empresas dedica<strong>das</strong> essencialmente ao<br />
negócio da montagem de pneus (vulgarmente<br />
conheci<strong>das</strong> como casas de pneus)<br />
que assim podem evoluir para o conceito<br />
de “Smart-Repair” e para centros de embelezamento<br />
automóvel.<br />
Este projecto da Yokohama permite o<br />
máximo aproveitamento <strong>das</strong> actuais estruturas<br />
<strong>das</strong> empresas que pretendam aderir<br />
aos Autocentros Redonda, acrescentando-lhe<br />
uma imagem forte e “padronizada”<br />
bem como uma gestão muito mais<br />
eficaz e profissional, virada para a melhoria<br />
da rentabilidade.<br />
Os Autocentros Redonda serão desenvolvidos<br />
numa filosofia de partenariado<br />
como sócios num mesmo negócio, à medida<br />
dos diferentes interesses, adaptáveis<br />
às diferentes situações pessoais e profissionais,<br />
dispondo de uma forte imagem de<br />
serviço virada para o futuro, com utilização<br />
massiva da informática e da formação<br />
como ferramentas de gestão, e que pretende<br />
no futuro desenvolver marcas próprias<br />
e novos serviços.<br />
Para os aderentes a este projecto existe<br />
uma manual de imagem visual corporativa<br />
que se irá aplicar à imagem <strong>das</strong> instalações,<br />
aos documentos, às roupas do pessoal<br />
e aos veículos e que de pronto permitirá<br />
identificar um Autocentro Redonda.<br />
Por forma a permitir o desenvolvimento<br />
sustentável deste negócio existe também<br />
um manual de procedimentos que permitirá<br />
implementar de uma forma sistemática<br />
a metodologia do negócio, a gestão de<br />
recursos humanos, o “reporting”, a supervisão<br />
e controlo.<br />
Outro vector fundamental é a aposta no<br />
software para a gestão global, que permitirá<br />
controlar a actividade a todos os níveis<br />
com modernos processos de gestão.<br />
No capítulo da formação a Yokohama<br />
Ibéria desenvolveu um novo centro de<br />
formação (Avantza) que tem como missão<br />
proporcionar cursos de formação (técnicos,<br />
de gestão, comerciais, financeiros,<br />
etc) a todos os “partners” que pretendam<br />
ser Autocentros Redonda.<br />
Um dos objectivos mais importantes de<br />
todo este projecto dos Autocentros Redonda<br />
é a formação de uma plataforma<br />
comercial, a desenvolver no futuro, que<br />
permitirá o lançamento de novos produtos<br />
para o automóvel, a apresentação de marcas<br />
próprias de acessórios e consumíveis<br />
e ainda mais serviços tendo em vista o automobilista.<br />
Quanto a objectivos, os responsáveis da<br />
Yokohama Ibéria pretendem vir a ter 200<br />
Autocentros Redonda até 2010, em toda a<br />
Península Ibérica, a funcionar em regime<br />
de franchising.<br />
Novo site da Europeças<br />
com “plataforma interactiva”<br />
De modo a prestar um melhor nível de<br />
serviço aos seus clientes, a Europeças acaba<br />
de lançar no seu site uma importante inovação<br />
no mercado. Trata-se da “plataforma interactiva”,<br />
que permite, entre outras funcionalidades,<br />
visualizar stocks, encomendar e<br />
ver a conta corrente.<br />
Futuramente o site Europeças continuará a ser o ponto de desenvolvimento contra<br />
o qual as outras soluções do mercado serão medi<strong>das</strong>, com novidades que tornarão<br />
cada vez mais simples e eficiente o trabalho dos clientes que a ele acederem.<br />
Este site (www.europecas.pt) está disponível gratuitamente, para todos os clientes<br />
que adiram já a mais esta importante inovação.<br />
Centros Newcar com dois novos serviços<br />
Contactos: MAREIN, LDA – Tel.: 21 716 08 07 – e-mail: marein@clix.pt<br />
REINZ-Dichtungs-GmbH<br />
Reinzstr. 3-7 D-89233 Neu-Ulm<br />
Tel. +49 (0)731 7046-4 27<br />
Fax +49 (0)731 7046-5 25<br />
www.reinz.com<br />
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Componentes de células de combustão<br />
Atentos à evolução do<br />
mercado automóvel e às<br />
necessidades dos automobilista,<br />
os centros de rejuvenescimento<br />
automóvel<br />
da Newcar, passaram a<br />
prestar recentemente mais<br />
dois novos serviços, que<br />
são uma mais-valia atendendo ao tipo de<br />
serviço que oferecem tradicionalmente.<br />
Um dos serviços é a recuperação de peças<br />
em madeira nos interiores dos automóveis,<br />
que através da metodologia associada<br />
se consegue obter<br />
um acabamento de 100%.<br />
O outro serviço é a montagem<br />
de sensores auxiliares<br />
<strong>das</strong> manobras de marchaatrás,<br />
com sensores exteriores<br />
pintados à cor original<br />
dos pára-choques e<br />
com a possibilidade de ter como extra,<br />
para além do sinal sonoro, um display<br />
digital. Actualmente a rede Newcar é<br />
composta por 15 unidades espalha<strong>das</strong><br />
por todo o país.
22<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
NOTÍCIAS<br />
Breves<br />
BRUXELAS APOSTA<br />
EM VEÍCULOS INTELIGENTES<br />
Para combater a sinistralidade<br />
rodoviária e as suas consequências,<br />
a CE pretende subsidiar iniciativas<br />
na área de projectos de viaturas<br />
inteligentes. De facto, a União<br />
regista anualmente cerca de 1.400<br />
mil acidentes.<br />
Como a responsabilidade desses<br />
acidentes é atribuída ao condutor<br />
em 93% dos casos, a CE pretende<br />
investir agora em veículos<br />
que superem as limitações dos<br />
seus condutores. Dispositivos<br />
anti-colisão (radar e travagem automática)<br />
poderiam evitar 4 mil<br />
acidentes por ano e os alarmes internos<br />
evitariam 30% <strong>das</strong> vítimas<br />
mortais, por adormecimento.<br />
Campanhas krautli<br />
A Krautli está a desenvolver com as suas representa<strong>das</strong> Remy, Delco<br />
Remy e Beru diversas campanhas de promoção. Assim na aquisição de<br />
alternadores, motores de arranque, caixas e bombas de direcção da<br />
Remy ou Delco Remy, a Krautli oferece um par de luvas de trabalho,<br />
numa oferta válida até 28 de Abril ou até final de stock. No caso da<br />
campanha de velas Beru, que estará activa até 31 de Maio (estando também<br />
limitada ao stock existente), poderá ganhar uma bata de trabalho<br />
mais um colete multi-usos na compra de 70 velas de ignição.<br />
Würth<br />
abre filial no Montijo<br />
Dando seguimento à sua<br />
estratégia de expansão, a<br />
Würth Portugal abriu no passado<br />
dia 9 de Fevereiro uma<br />
loja no Parque Industrial do<br />
Montijo. A abertura da loja<br />
prende-se com o objectivo<br />
da empresa em servir cada<br />
vez melhor os seus clientes.<br />
Na loja Würth poderá encontrar uma vasta gama de mais de 2.000<br />
produtos dos ramos de actividade Auto, Cargo, Moto e Náutica, assim<br />
como Agricultura, Instaladores, Construção Civil, Madeira e<br />
Metal. Com esta loja, a Würth Portugal pretende consolidar a sua posição<br />
de liderança no mercado nacional e dar mais um passo de encontro<br />
aos seus clientes. O horário da loja é de Segunda a Sexta <strong>das</strong><br />
8h00 às 18h00. Para mais informações ligue n.º 800 201 315 ou consulte<br />
o website www.wurth.pt<br />
RGZ MAGNETI MARELLI E TEXA<br />
FIRMAM ACORDO<br />
O acordo de cooperação firmado<br />
pelas duas empresas visa dotar<br />
a rede de oficinas de assistência<br />
RGZ Magneti Marelli Aftermarket<br />
com equipamentos de diagnóstico<br />
e outros de elevada qualidade,<br />
permitindo prestar serviços<br />
de reparação e manutenção de nível<br />
superior.<br />
Por seu lado, a Texa é um especialista<br />
em equipamentos de diagnóstico<br />
multimarca, com uma<br />
gama completa de produtos e serviços<br />
na área da reparação automóvel.<br />
Citroën e Peugeot aprovam John Bean Visualiner 901<br />
Depois da aprovação da série de Alinhadores de Direcção<br />
com sistema 3DDD John Bean Visualiner pela Land Rover,<br />
Jaguar e Ford, foi agora aprovada mundialmente pela Peugeot<br />
e Citroën, a Alinhadora de Direcções com sistema<br />
CCD John Bean Visualiner 901.<br />
As Máquinas de Alinhar CCD V901 cumprem<br />
com as exigentes normas de qualidade destes dois<br />
construtores e incluem especificações especiais<br />
para veículos Citroën e Peugeot. Além disso, continuam<br />
a incluir as bases de dados John Bean para<br />
que estejam sempre disponíveis e actualizados os dados<br />
correctos de mais de 25.000 viaturas de todo o<br />
mundo. Informação adicional é também fornecida sob<br />
a forma de gráficos 3D animados, para que qualquer dúvida<br />
que possa existir na realização de uma determinada afinação,<br />
seja imediatamente desfeita. A Visualiner 901<br />
é uma Máquina de Alinhar de 8 sensores, de sistema<br />
CCD, na qual os sensores monitorizam, em<br />
tempo real a precisão da medição, de forma a garantirem<br />
a sua máxima qualidade. Mesmo quando<br />
houver lugar a interrupções dos feixes de comunicação<br />
entre sensores, a precisão é mantida constante.<br />
Estas máquinas passam assim a estar disponíveis<br />
para comercialização sob a designação de Visualiner<br />
901-C Citroën e Visualiner 901-C Peugeot.<br />
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Telef.: 21 941 61 94 - Fax: 21 942 02 17<br />
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24<br />
Breves<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
CATÁLOGO 2006/07<br />
DE TENSORES INA<br />
Mais de mil novas referências<br />
de tensores INA para sistemas de<br />
correias de distribuição e correias<br />
de acessórios periféricos fazem<br />
parte do novo catálogo editado<br />
pela LuK, incluindo 159 conjuntos<br />
completos de correias de distribuição.<br />
As gamas de poleias<br />
unidireccionais e de alternador<br />
também integram o novo catálogo,<br />
completando a oferta da empresa<br />
neste tipo de componentes.<br />
Para além de to<strong>das</strong> as aplições, incluindo<br />
1.500 novas, o catálogo<br />
possui informação técnica completa<br />
para o mercado de reposição.<br />
MERCEDES BNZ<br />
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adaptativos, com possibilidade de<br />
modular a iluminação de acordo<br />
com os parâmetros da condução e<br />
<strong>das</strong> condições atmosféricas, apresentados<br />
pela Mercedes Benz, incluem<br />
iluminação activa, faróis de<br />
curva e de nevoeiro de maior alcance,<br />
maior poder de orientação<br />
em condições de precária visibilidade<br />
e um alcance total ampliado<br />
em 50 metros, em médios. Estes<br />
sistemas destinam-se a veículos da<br />
Classe E, oscilando o custo entre<br />
os 620 e 1.380 Euros.<br />
NOVO CATÁLOGO DE<br />
EMBRAIAGENS LUK<br />
A versão 2006/07 do catálogo<br />
de embraiagens LuK apresenta-se<br />
melhorado e inclui 200 novos<br />
conjuntos de repração, dos quais<br />
60 RepSet Pro e 40 ZMS. Por outro<br />
lado, a marca deixou de incluir<br />
no catálogo os cabos de embraiagem<br />
de carros fabricados antes de<br />
1980, os quais passarão a estar<br />
disponíveis apenas no catálogo<br />
on-line da Web, no catálogo electrónico<br />
CD LUK-AS ou na Tec-<br />
Doc.<br />
NGK NA RÚSSIA<br />
NGK Spark Plugs, inaugurou<br />
recentemente novas instalações<br />
em Moscovo na Rússia. As ven<strong>das</strong><br />
da NGK no mercado Russo<br />
aumentaram 25% em 2005, passando<br />
esta marca de velas a ser líder<br />
do mercado. Cada vez mais os<br />
mercados de leste são importantes<br />
para os fabricantes de componentes,<br />
daí a aposta da NGK neste<br />
mercado.<br />
Estagiar<br />
na Renault F1 Team<br />
A Altran e a Renault F1 Team estão a desenvolver a 3ª edição do Altran<br />
Engineering Academy. Trata-se de um inovador programa que tem<br />
como objectivo principal dar a oportunidade a um jovem se envolver<br />
com o departamento técnico da equipa Renault. Para concorrer basta<br />
aos jovens estudantes desenvolver um projecto de inovação tecnológica<br />
em uma de diversas áreas tecnológicas, como a aerodinâmica, motor,<br />
electrónica, etc. Um júri independente irá analisar os trabalhos e permitirá<br />
ao vencedor um estágio de seis meses nas instalações da equipa Renault<br />
F1 Team.<br />
Os candidatos poderão registar-se e saber pormenores este concurso<br />
(que termina a 31 de Maio de 2006) no site www.altran-academy.com.<br />
RPL Clima<br />
foi certificada<br />
A RPL Clima, empresa algarvia que se<br />
tem vindo a destacar cada vez mais na área<br />
da climatização automóvel, terminou recentemente<br />
o processo de Certificação do<br />
Sistema de Gestão da Qualidade NP EN<br />
ISO 9001:2000. Esta certificação, obtido<br />
no âmbito da comercialização de componentes<br />
para climatização automóvel,<br />
vem de encontro ao dinamismo que a RPL Clima<br />
tem imprimido aos seus negócios não só na região algarvia mas também<br />
em todo o país.<br />
Campanha First Stop<br />
Durante o mês de<br />
abril a Rede de <strong>Oficinas</strong><br />
da First Stop<br />
está a desenvolver<br />
uma campanha de<br />
promoção para os<br />
seus clientes.<br />
Na compra de quatro<br />
pneus Bridgestone,<br />
Firestone ou First Stop, com índices de velocidade H, V, W, Y ou<br />
Z, o automobilista receberá um papagaio/parapente para poder desfrutar<br />
de um bom passatempo ao ar livre.<br />
Contando com o apoio total da Bridgestone, a rede First Stop dispõe<br />
actualmente de 48 oficinas em Portugal Continental e no Arquipélago<br />
dos Açores.<br />
Mota & Pimenta<br />
com muitas novidades<br />
NOTÍCIAS<br />
Como representante dos produto Abel Auto,<br />
a Mota & Pimenta lançou recentemente um<br />
“Tratamento Protector de Carroçaria” de longa<br />
duração. Trata-se de um produto de base aquosa,<br />
com agente protector especial PTFE, que deposita<br />
um filme protector de longa duração,<br />
anti-estático e replente de água na carroçaria do<br />
automóvel, permitindo dessa forma um brilho<br />
resplandecente e duradouro. Este produto é comercializado<br />
em caixas de 12 embalagens de 1<br />
litros cada. Ainda na marca Abel Auto, a Mota & Pimenta apresentou<br />
o Lubrificante Seco Universal com uma nova referência<br />
(101742) que vem substituir a anterior (101772). Trata-se de um produto<br />
que lubrifica as peças mecânicas (e não só), que protege a corrosão<br />
e evita a gripagem se utilizado preventivamente. Este produto<br />
é comercializado em embalagem de 250 ml.<br />
Na marca Soudal, e até dia 30 de Abril, a Mota & Pimenta está a<br />
oferecer um desconto de 10% no produto Antigravilha Preto Spray<br />
(de 500 ml), disponibilizada em caixas com 12 unidades. Trata-se de<br />
um produto que oferece protecção à carroçaria de um automóvel<br />
contra ferrugem, óleos, combustíveis, água e sal.<br />
A Daihatsu está cada mais representada em Portugal e a sua presença<br />
no mercado nacional não cessa de crescer. Fruto de um forte investimento<br />
que está a ser actualmente feito em termos de rede, são já 27 os<br />
pontos de venda Daihatsu espalhados por todo o país, algo que representa<br />
uma clara aposta por parte do importador numa marca cujos produtos<br />
são cada vez mais concorrenciais. Uma nova política comercial e<br />
uma gama de produtos cada vez mais vasta e concorrencial são apenas<br />
dois dos trunfos de que a Daihatsu dispõe actualmente e da qual faz uso<br />
no sentido de ganhar força no mercado português.<br />
Assim, são sete os novos pontos de venda da marca que vêm reforçar<br />
a “família” Daihatsu e alargá-la a locais como Penafiel, Loures ou Cal<strong>das</strong><br />
da Raínha, entre outros.<br />
Os novos pontos de venda Daihatsu são:<br />
Jorge Alves da Silva – Penafiel;<br />
Renamotores – Coimbra;<br />
Lubrigaz – Leiria;<br />
A. Flores - Cal<strong>das</strong> da Rainha;<br />
Rede Daihatsu<br />
em crescimento<br />
Auto Avenida – Setúbal;<br />
Quercar – Loures;<br />
Loja dos Automóveis – Lisboa.<br />
O fim dos odores<br />
do tabaco<br />
Uma empresa portuguesa desenvolveu e registou<br />
um pequeno invento que tem como finalidade eliminar<br />
os odores do tabaco dentro do habitáculo do<br />
automóvel.<br />
Trata-se do “Cinzacar” que é no fundo um pequeno cinzeiro com<br />
água, que permite apagar de pronto as cinzas e o próprio cigarro evitando<br />
os desagradáveis odores do tabaco. O nome da empresa que<br />
comercializa esta inovação é a Altroda, Soluções Auto, Lda, sendo<br />
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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Abril 2006 25<br />
CAPÍTULO V - REPARAÇÃO POR COLAGEM<br />
1 - Alguns plásticos não se podem reparar por soldadura. Que sistema se utiliza<br />
nestes casos?<br />
❑ Colocação de rebites e agrafos metálicos.<br />
❑ Não é possível reparar com nenhum sistema.<br />
❑ Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.<br />
2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver<br />
suficientemente desengordurada e limpa, o que pode suceder?<br />
7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de plásticos?<br />
❑ A sua grande rigidez.<br />
❑ A sua grande elasticidade.<br />
❑ A sua grande aderência.<br />
❑ O facto da sua cura se dever realizar sem a presença de oxigénio.<br />
8 - A reparação de uma patilha de fixação de um farol com cianocrilato é<br />
tecnicamente correcta?<br />
COLECCIONÁVEL (VII)<br />
❑ A aderência dos produtos a empregar será reduzida.<br />
❑ O acabamento será pouco estético.<br />
❑ A sujidade não tem importância neste tipo de operações.<br />
❑ Não há qualquer problema, desde que seja perfeitamente desengordurada antes<br />
de aplicar a pintura.<br />
3 - É possível reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de<br />
poliéster?<br />
❑ SIM<br />
❑ NÃO<br />
Justificar a resposta apresentada.<br />
4 - Qual é o contributo <strong>das</strong> cargas de reforço numa reparação?<br />
❑ Apenas no caso de faróis de nevoeiro ou de longo alcance.<br />
❑ Sim, porque é mais rápida e segura.<br />
❑ Não, porque os faróis não devem reparar-se.<br />
❑ Não, porque o cianocrilato somente se utiliza como produto auxiliar,<br />
devido às suas propriedades.<br />
9 - Para que se usa a lâmpada de infravermelhos na reparação por colagem?<br />
❑ Para corrigir as deformarções.<br />
❑ Para acelerar a secagem de resinas e colas.<br />
❑ Para evaporar os dissolventes de limpeza.<br />
❑ Para estabilizar os produtos face à radiação ultravioleta.<br />
10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçada com<br />
fibra de vidro:<br />
5 - Nas reparações efectua<strong>das</strong> por colagem, que tipo de materiais de reforço são<br />
mais utilizados?<br />
❑ Malhas metálicas.<br />
❑ Fibras de carbono e kevlar.<br />
❑ Fibras de vidro.<br />
❑ Talco em pó.<br />
6 - Em que são utiliza<strong>das</strong> as massas de poliéster reforça<strong>das</strong>?<br />
❑ Para disfarçar pequenos danos, riscos e arranhões superficiais.<br />
❑ Principalmente para realizar operações rápi<strong>das</strong>.<br />
❑ Para a reparação de peças de polipropileno.<br />
❑ Para corrigir os rebordos nos processos de pintura.<br />
11 - Em certas reparações realiza<strong>das</strong> por colagem, porque razão se efectua uma<br />
série de furos em volta da fissura?<br />
❑ Não se deve furar, pois enfraquece a zona danificada.<br />
❑ Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união.<br />
❑ Para tornar a zona mais flexível, evitando que se quebre posteriormente.<br />
❑ Para a a cola fluir mais facilmente.<br />
12 - Que produto se pode utilizar na reparação de amortecedores de choque de<br />
poliuretano expandido?<br />
❑ Silicone e gel de cianocrilato.<br />
❑ Poliuretanos monocomponente.<br />
❑ Resinas epoxy e fibras de vidro.<br />
❑ Não é possível reparar estas peças.<br />
CAPÍTULO VI – MEDIDAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />
1 - Quais são os principais riscos que impendem sobre um operário, durante a<br />
reparação de plásticos?<br />
❑ Queda de corpos e objectos pesados.<br />
❑ Projecção de partículas incandescentes.<br />
❑ Radiação electromagnética.<br />
❑ Poluentes de tipo químico nas formas líquida, sólida e gasosa.<br />
2 - As principais vias de entrada dos poluentes químicos são:<br />
❑ As vias respiratórias, a pele e, em menor grau, a mucosa digestiva.<br />
❑ Não é possível a entrada de qualquer produto tóxico no organismo,<br />
a não ser por via digestiva.<br />
❑ Trabalhando em áreas bem ventila<strong>das</strong> não existe qualquer risco para o organismo.<br />
3 - Na manipulação de resina de poliéster, a que riscos se está exposto?<br />
5 - Nos locais em que se realizam reparações em plásticos devem estar equipados<br />
com:<br />
❑ Um bom isolamento de tecto, para evitar infiltração de humidades.<br />
❑ Boa ventilação geral e sistemas de extracção de ar localizados.<br />
❑ Um sistema de aquecimento que permita trabalhar durante o Inverno.<br />
6 - Nas operações de lixagem de uma peça de poliéster, com fibra de vidro, que<br />
precauções e medi<strong>das</strong> de protecção se devem adoptar?<br />
7 - Preencher a tabela abaixo, indicando os principais riscos a que está sujeito o operário e<br />
as medi<strong>das</strong> de prevenção e protecção a seguir:<br />
❑ Ardor em todo o corpo.<br />
❑ Sensação de falta de ar e perda do conhecimento.<br />
❑ Irritação da pele, olhos e vias respiratórias.<br />
❑ Contacto de isocianatos com a pele e vias respiratórias.<br />
4 - Qual é o principal elemento tóxico dos poliuretanos?<br />
❑ O peróxido de benzeno.<br />
❑ A caseína e aminas alifáticas.<br />
❑ Os isocianatos.<br />
❑ O monóxido de carbono libertado durante as operações de cura.<br />
ORGÃOS COM POTENCIAL<br />
VULNERABILIDADE<br />
OLHOS<br />
MÃOS<br />
VIAS RESPIRATÓRIAS<br />
CORPO<br />
RISCOS<br />
MEDIDAS DE PREVENÇÃO<br />
E PROTECÇÃO
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
26 Abril 2006<br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />
VIII - CADERNO DE EXERCÍCIOS (RESPOSTAS)<br />
CAPÍTULO I<br />
INICIAÇÃO À REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />
1 - O que é um plástico?<br />
Diz-se que um material é plástico quando é possível alterar a sua forma, mediante a<br />
aplicação de uma força acima de um determinado valor (limite elástico), mantendo<br />
posteriomente essa forma, após cessar a tensão aplicada. A designação é extensiva a<br />
todos os materiais sintéticos que possuem a citada propriedade e são fabricados a partir<br />
de polímeros.<br />
2 - De que matérias-primas se obtém o plástico?<br />
✔<br />
❑ Petróleo, gás natural e carvão.<br />
3 - Indicar de forma gráfica os dois tipos fundamentais do processo de<br />
polimerização:<br />
Poliadição<br />
Policondensação<br />
4 - Porque é necessário aplicar cargas de reforço aos plásticos?<br />
✔<br />
❑ Para aumentar a sua resistência mecânica e tenacidade.<br />
5 - Quais são os dois grandes grupos em que se podem classificar os plásticos?<br />
Descrever sucintamente a principal diferença entre eles:<br />
Termoplásticos e termo estáveis.<br />
Os primeiros são duros em frio e amolecem e fluem ao serem aquecidos, voltando a<br />
recuperar as suas propriedades ao esfriar. O termo estáveis não se alteram com o calor.<br />
Com um aquecimento excessivo, estes últimos decompõem-se, sem todavia mudarem de<br />
forma.<br />
6 - Os principais sistemas de transformação dos termoplásticos são:<br />
✔<br />
❑ Extrusão e injecção.<br />
4 - Indicar os plásticos termo estáveis mais utilizados no automóvel?<br />
UP, PUR, EP.<br />
5 - A resina epoxy (EP) aplica-se…<br />
✔<br />
❑ Como cola em diversas peças de carroçaria e como base para circuitos impressos.<br />
6 - Quais <strong>das</strong> seguintes características são próprias da resina de poliéster<br />
insaturado (UP)?<br />
✔<br />
Boas propriedades eléctricas e físicas.<br />
❑✔<br />
Boa resistência a agentes químicos.<br />
❑✔<br />
Boa estabilidade dimensional.<br />
Boa resistência mecânica.<br />
❑✔<br />
Elevada rigidez, tornando-se muito frágil.<br />
7 - Porque se marcam as peças de plástico com um código de identificação?<br />
✔<br />
❑ Para facilitar uma correcta selecção e classificação, em posteriores operações<br />
de reciclagem e reparação.<br />
8 - Que informação se obtém no código de identificação dos plásticos?<br />
✔<br />
❑ O tipo de polímero e <strong>das</strong> cargas de reforço, se for o caso.<br />
9 - Indicar o material da carga de reforço correspondente às seguintes letras:<br />
SÍMBOLO<br />
B<br />
G<br />
T<br />
R<br />
M<br />
MATERIAL<br />
Boro<br />
Vidro<br />
Talco<br />
Aramida<br />
Mineral/Metal<br />
10 - Interpretar os seguintes códigos de identificação:<br />
PE - L L D<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Polietileno (Polímero base).<br />
Linear (Característica especial).<br />
Baixa (Característica especial).<br />
Densidade (Característica especial).<br />
7 - Qual o processo de transformação mais usual para fabricar pára-choques<br />
em plástico termoplástico?<br />
✔<br />
❑ Injecção.<br />
8 - O que é um prepolímero?<br />
PP - EPDM T 15<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Polipropileno (Polímero base).<br />
Etileno Propileno Dieno (Polímero base).<br />
Talco (Carga de reforço).<br />
Percentagem (%) da carga de reforço.<br />
É um semiproduto intermédio, resultante de uma polimerização incompleta, capaz de<br />
comportar-se como um termoplástico, sendo utilizado como produto base para a<br />
produção de grandes séries de peças.<br />
9 - Indicar o significado <strong>das</strong> seguintes siglas:<br />
S.M.C. (Sheet Moulding Compound) = Composto flexível em placas.<br />
B.M.C. (Bulk Moulding Compound) = Composto flexível a granel.<br />
D.M.C. (Dough Moulding Compound) = Composto flexível em massa.<br />
CAPÍTULO II<br />
PLÁSTICOS MAIS UTILIZADOS NO AUTOMÓVEL<br />
PP - G M 40<br />
PA 66 - G F 20<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Polipropileno (Polímero base).<br />
Vidro (Carga de reforço).<br />
Feltro (Forma de apresentação da carga).<br />
Percentagem (%) da carga de rforço.<br />
Poliamida (Polímero base).<br />
Número de carbonos da molécula básica.<br />
Vidro (Carga de reforço).<br />
Fibra (Forma de apresentação da carga).<br />
Percentagem (%) da carga de reforço.<br />
1 - Indicar seis dos plásticos termoplásticos mais utilizados no automóvel:<br />
ABS, PA, PC, PC-PBTP, PE, PP.<br />
2 - Qual <strong>das</strong> seguintes afirmações está correcta?<br />
✔<br />
❑ O polipropileno admite fibras de vidro como reforço, melhorando as suas<br />
propriedades mecânicas.<br />
3 - Indicar o significado <strong>das</strong> seguintes siglas:<br />
ABS<br />
PE-EPDM<br />
Acrilonitrilo - butadieno - estireno.<br />
Poporopileno/etileno - propileno - dieno.<br />
PP - M D 30<br />
UP - G F 20<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Polipropileno (Polímero base).<br />
Mineral/Metal (Carga de reforço).<br />
Em pó (Forma de apresentação da carga).<br />
Percentagem (%) da carga de reforço.<br />
Poliéster insaturado (Polímero base).<br />
Vidro (Carga de reforço).<br />
Fibra (Forma de apresentação da carga).<br />
Percentagem (%) da carga de reforço.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Abril 2006 27<br />
11 - Qual é a forma mais rápida e prática para determinar se um plástico é<br />
termoplástico ou termo estável?<br />
✔<br />
❑ Aquecendo o material e observando o ser comportamento em face do calor.<br />
12 - Indicar as principais características dos plásticos termo estáveis:<br />
- Podem ser reforçados com cargas.<br />
- Bom comportamento (estável) em relação à temperatura.<br />
- Boas propriedades eléctricas e físicas.<br />
- Grande resistência mecânica.<br />
- Boa resistência aos agentes químicos.<br />
13 - Em que consiste o processo de identificação por combustão?<br />
- Obtém-se uma amostra de material para ensaio (corta-se um tira de uma parte não<br />
visível da peça).<br />
- Limpa-se a amostra, para eliminar vestígios de tinta, óleo ou sujidade, que possam<br />
alterar as característica da combustão.<br />
- Queima-se a amostra com uma chama limpa.<br />
- Obervam-se as características da combustão (forma e cor da chama, odor. Fumo e/ou<br />
fuligem, etc.).<br />
- Acabando de apagar a amostra, olfacta-se (com cuidado).<br />
14 - Indicar as principais características de combustão do Polietileno (PE):<br />
Arde mal, com chama curta, de cor amarelo claro e azul. Produz chispas ao arder, mas<br />
não faz fumo, desprendendo um odor a cera.<br />
15 - Quais são os plásticos auto extinguíveis mais utilizados no automóvel?<br />
PC e PVC.<br />
16 - A temperatura de fusão dos plásticos utilizados no automóvel oscila entre:<br />
✔<br />
❑ 265 - 400ºC.<br />
CAPÍTULO III<br />
CORRECÇÃO DE DEFORMAÇÕES<br />
1 - Em que se fundamenta o processo de reparação de deformações?<br />
Em repor a forma e acabamento original da peça, utilizando conjugadamente calor e<br />
pressão.<br />
2 - Para corrigir deformações num termoplástico, o calor deve aplicar-se:)<br />
✔<br />
❑ De forma difundida, sobre toda a superfície danificada.<br />
3 - Para que se utiliza a bigorna de chapeiro na reparação de uma deformação<br />
de uma peça em plástico?<br />
✔<br />
❑ Para conformar a área danificada, depois de prévio aquecimento.<br />
4 - Se a ruptura de um plástico termoplástico produziu estiramento do<br />
material, como se deve proceder, em princípio?<br />
✔<br />
❑ Elimina-se a parte sobreestirada.<br />
5 - A utilização do maçarico de canalizador, para aplicar a chama<br />
superficialmente na zona a reparar, tem o fim de:<br />
✔<br />
❑ Melhorar a aderência dos produtos de acabamento.<br />
6 - Descrever as partes constituintes da estrutura de um painel de bordo, bem<br />
como os materiais que a compõem:<br />
Filme de revestimento<br />
(PVC, vinil)<br />
Interior almofadado<br />
(poliuretano expandido)<br />
<br />
<br />
a<br />
7 - Descrever o método de conformação de um painel de bordo deformado:<br />
Aplicação de calor na zona danificada, com uma turbina de ar quente, regulada a 250º<br />
C, aproxidamente;<br />
O calor é aplicado de forma difundida, em toda a área visada, evitando um aquecimento<br />
localizado excessivo; dessa forma, a dilatação do ar no interior <strong>das</strong> células de poliuretano<br />
expandido, provoca a recuperação dimensional do material;<br />
Caso necessário, pode ajudar-se à recuperação do material aplicando uma leve<br />
massagem sobre a área aquecida.<br />
8 - A aplicação de calor num painel de bordo realiza-se:<br />
❑ De forma difundida, sobre a área deformada.<br />
9 - Indicar as ferramentas usa<strong>das</strong> para aplicação de calor nos processos de conformação<br />
de deformações:<br />
❑ Maçarico de canalizador e turbina de ar quente.<br />
CAPÍTULO IV<br />
REPARAÇÃO POR SOLDADURA<br />
1 - Indicar os dois parâmetros fundamentais para realizar a soldadura de<br />
materiais plásticos, justificando a resposta:<br />
Temperatura e pressão; a temperatura destina-se a levar o material ao estado pastoso,<br />
necessário para realizar a união; a pressão é necessária para produzir uma união íntima<br />
entre o material base e o material de solda.<br />
2 - Realiza-se o corte em bisel na fissura a reparar, a fim de conseguir uma boa<br />
penetração da solda e aumentar a superfície de contacto dos materiais; qual deve<br />
ser a profundidade do biselado?<br />
a = 2/3xb<br />
A profundidade deve ser igual a cerca de 2/3<br />
da espessura da peça a reparar (a=2/3 x b).<br />
3 - Que sucede quando a temperatura de soldadura é baixa e a velocidade<br />
rápida?<br />
✔<br />
❑ O cordão resulta volumoso, sem rebarbas nas partes laterais da união, dando<br />
origem a uma ligação fraca.<br />
4 - Que produto se deve aplicar para a limpeza e desengorduramento de um<br />
termoplástico, antes da sua soldadura?<br />
✔<br />
❑ Dissolvente básico.<br />
5 - Explicar qual é a função dos reforços numa reparação por meio de<br />
soldadura e indicar qual o material mais utilizado:<br />
O reforço destina-se a aumentar a resistência da união; o processo mais utilizado é a<br />
aplicação de redes metálicas (aço, alumínio), inseri<strong>das</strong> na peça, do lado não exposto á<br />
vista; outra forma de reforçar a soldadura, com ou sem malha de reforço, consiste em<br />
aplicar cordões de solda transversais à fissura reparada, pelo lado interior da peça.<br />
6 - Descrever os passos a seguir para realizar uma reparação com soldadura<br />
num material termoplástico:<br />
- Conformação e eliminação <strong>das</strong> tensões da área danificada;<br />
- Delimitação da fissura, por meio de uma broca, a fim de que esta não aumente;<br />
- Corte em bisel dos margens da fissura, para conseguir uma boa penetração da solda;<br />
- Limpeza e desengorduramento da área a reparar;<br />
- Aplicação da solda;<br />
- Reforço da reparação, quando for necessário;<br />
- Eliminação <strong>das</strong> rebarbas do cordão e acabamento final.<br />
7 - A inserção de uma malha metálica numa reparação realiza-se:<br />
✔<br />
❑ Aquecendo a área onde se vai aplicar a rede, até o material ficar no estado pastoso,<br />
e pressionando o reforço com uma ferramenta, até introduzi-lo no próprio material da<br />
peça.<br />
8 - Em que consiste a soldadura química?<br />
b<br />
Suporte/base<br />
(metal, plástico, aglomerados)<br />
<br />
É uma técnica de reparação utilizada em pequenos componentes e elementos (pinos,<br />
patilhas, etc.) fabricados em material termoplástico, geralmente ABS; consiste em aplicar<br />
acetona em ambas as superfícies da ruptura, colocando e mantendo, em seguida, as duas<br />
partes da peça na sua posição correcta, até que a acetona se tenha evaporado<br />
completamente; quando a secagem se completa, a peça está reparada e a união resulta sólida.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
28 Abril 2006<br />
REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />
9 - Que produto se utiliza para a reparação de um plástico ABS por meio de<br />
soldadura química?<br />
✔<br />
❑ Acetona.<br />
10 - É necessário reforçar uma reparação realizada por soldadura química?<br />
Em caso afirmativo, descrever os procedimentos utilizados:<br />
As reparações por soldadura química devem ser reforça<strong>das</strong> em todos os casos; o<br />
reforço consiste em aplicar na zona de fractura uma massa preparada com aparas do<br />
mesmo material da peça reparada; a massa de reforço é preparada misturando as aparas<br />
com acetona; depois de evaporado o dissolvente, a massa passa a integrar a peça<br />
reparada, conferindo-lhe maior solidez.<br />
11 - As carenagens de motocicletas podem reparar-se por meio de soldadura?<br />
✔<br />
❑ Sim, desde que o material seja termoplástico.<br />
12 - Porque se fura o final <strong>das</strong> fissuras e que tipo de broca se utiliza?<br />
✔<br />
❑ A forma circular do furo impede a propagação da fissura e elimina as tensões<br />
resultantes da fractura do material; a operação realiza-se com uma broca normal de furar<br />
aço, com 2-3 mm de diâmetro.<br />
CAPÍTULO V<br />
REPARAÇÃO POR COLAGEM<br />
1 - Existem determinados plásticos que não se podem reparar por meio de<br />
soldadura. Que sistema de reparação se utilizará nesses casos?<br />
✔<br />
❑ Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.<br />
2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver<br />
suficientemente desengordurada e limpa, o que sucede?<br />
✔<br />
❑ A aderência dos produtos será muito reduzida.<br />
3 - Pode-se reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de<br />
poliéster?<br />
❑ SIM ❑ NÃO<br />
Justificar a resposta apresentada.<br />
Não, por duas razões: aderência e elasticidade. O poliuretano é um material muito<br />
flexível, enquanto que a resina de poliéster é um material muito rígido.<br />
4 - Qual é o contributo <strong>das</strong> cargas de reforço numa reparação?<br />
Aumentam a resistência mecânica e a rigidez.<br />
5 - Que tipo de materiais de reforço são mais utilizados nas reparações por<br />
colagem?<br />
✔<br />
❑ Fibras de vidro.<br />
6 - Para que fim são usa<strong>das</strong> as massas de poliéster reforça<strong>das</strong>?<br />
✔<br />
❑ Para encobrir pequenos danos, riscos e arranhões superficiais.<br />
7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de<br />
plásticos?<br />
✔<br />
❑ A sua grande rigidez.<br />
8 - A reparação de uma patilha de um farol com cianocrilato é tecnicamente<br />
correcta?<br />
✔<br />
✔<br />
❑ Não, porque o cianocrilato apenas se usa como produto auxiliar,<br />
devido às suas propriedades.<br />
9 - Quando se utiliza a lâmpada de infra vermelhos na reparação por colagem?<br />
✔<br />
❑ Para acelerar a secagem <strong>das</strong> resinas e colas.<br />
10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçado com<br />
fibra de vidro:<br />
- Lixagem da zona danificada em forma de concavidade.<br />
- Eliminação de restos de material, limpeza e desengorduramento.<br />
- Corte <strong>das</strong> placas de fibra de vidro, com forma e geometria ajusta<strong>das</strong> ao dano.<br />
- Preparação da resina.<br />
- Aplicação alternada de cama<strong>das</strong> de resina e placas de fibra de vidro.<br />
- Lixagem de regularização, uma vez operada a secagem da resina.<br />
- Aplicação da massa de acabamento.<br />
- Acabamento final.<br />
11 - Porque se efectuam várias perfurações ao redor da fissura, em certas<br />
reparações?<br />
✔<br />
❑ Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união.<br />
12 - Que produto se deve utilizar para a reparação de amortecedores de choque<br />
em poliuretano expandido?<br />
✔<br />
❑ Poliuretanos monocomponente.<br />
CAPÍTULO VI - MEDIDAS DE HIGENE E SEGURANÇA<br />
NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />
1 - Quais são os principais riscos a que está sujeito o operador, durante a<br />
reparação de plásticos?<br />
✔<br />
❑ Poluentes tóxicos de tipo químico, na forma líquida, sólida ou gasosa.<br />
2 - As principais vias de entrada dos poluentes no organismo são:<br />
✔<br />
❑ As vias respiratórias, a pele e a mucosa digestiva, em menor grau.<br />
3 - A que riscos se está exposto ao manipular resina de poliéster?<br />
✔<br />
❑ Irritação da pele, olhos e vias respiratórias.<br />
4 - Qual é o principal agente tóxico dos poliuretanos?<br />
✔<br />
❑ Os isocianatos.<br />
5 - Os locais onde se realizam reparações de plásticos devem estar equipados<br />
preferencialmente com:<br />
✔<br />
❑ Boa ventilação e sistemas de extração localizada, sendo possível.<br />
6 - Nas operações de lixagem de uma peças com fibra de vidro que precauções se<br />
devem adoptar?<br />
- Empregar lixadoras com sistema de extracção de pó.<br />
- Operar em locais com extracção de pós localizada.<br />
- Utilizar fato de macaco de protecção integral.<br />
- Proteger as vias respiratórias com máscaras adequa<strong>das</strong>.<br />
- Usar luvas de protecção e óculos de segurança.<br />
7 - Indicar no quadro a seguir os principais riscos em que incorre um operário,<br />
durante a reparação de plásticos, bem como as correspondentes medi<strong>das</strong> de<br />
prevenção e protecção a adoptar:<br />
ORGÃOS COM POTENCIAL<br />
VULNERABILIDADE<br />
RISCOS<br />
MEDIDAS DE PREVENÇÃO<br />
E PROTECÇÃO<br />
OLHOS<br />
MÃOS<br />
VIAS<br />
RESPIRATÓRIAS<br />
CORPO<br />
Projecção de corpos<br />
estranhos e salpicos de<br />
produtos<br />
Queimaduras<br />
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Abril 2006<br />
FORUM<br />
Distribuição de peças e equipamentos<br />
Um sector em mutação<br />
Vender com mais valias incorpora<strong>das</strong>, passa a ser uma obrigatoriedade do mercado de peças e equipamentos auto em Portugal. Rapidez<br />
na distribuição, formação, qualidade, margens mais estreitas e um acompanhamento permanente aos clientes, são vectores que as<br />
empresas de distribuição devem estar aptas a realizar com sucesso.<br />
Carlos Esteves<br />
Director-Geral da Berner<br />
Nuno Palma<br />
Director de compras<br />
da Autozitânia<br />
José Nobre<br />
Administrador da Autotec<br />
“A capacidade<br />
de negociação é o “ingrediente“<br />
essencial”<br />
Que balanço faz dos 10 anos de actividade que a<br />
Berner comemora este ano?<br />
É um balanço bastante positivo. Em 10 anos crescemos<br />
13 vezes (1.300%). No primeiro ano de actividade<br />
facturámos 1 milhão de euros, enquanto que em 2005<br />
chegámos aos 15 milhões. Apesar <strong>das</strong> flutuações de<br />
mercado que todos conhecem, a Berner tem conseguido<br />
fazer em Portugal dos melhores rácios a nível europeu.<br />
Quais são os vossos principais produtos para o ramo<br />
automóvel?<br />
A família de produtos químicos continua a ser a linha<br />
mais importante. Estamos numa fase de evolução do<br />
mercado em que os produtos com imagem vendem melhor<br />
do que os produtos técnicos, mais específicos.<br />
Como se processa a distribuição dos vossos produtos<br />
no mercado nacional?<br />
Vendemos directamente ao reparador, escapando à revenda,<br />
grandes superfícies e outros canais do mesmo<br />
tipo. Esta estratégia é para manter. O que está em desenvolvimento<br />
é o sector dos novos canais de distribuição<br />
automóvel e nós não poderemos fugir a essa realidade<br />
(comércio electrónico, Internet, etc.).<br />
Qual é o posicionamento da vossa empresa em<br />
termos de preços?<br />
No actual mercado automóvel, a questão do preço é<br />
permanentemente negociada, tendo em consideração as<br />
oportunidades de negócio. Quando existem contratos a<br />
longo prazo, nem sequer se coloca a questão da actualização<br />
dos preços, o que acaba por beneficiar o comprador.<br />
A capacidade de negociação é no mercado automóvel<br />
o “ingrediente“ essencial.<br />
Que estratégica está a ser adoptada pela Berner para<br />
fidelizar os actuais clientes e atrair novos?<br />
Temos campanhas permanentes, com benefícios directos<br />
aos clientes, através <strong>das</strong> vantagens cria<strong>das</strong> à equipa<br />
de ven<strong>das</strong>. Não há nada que passe para o mercado<br />
que não seja através do meu primeiro cliente - o vendedor.<br />
Toda a empresa se empenha no esforço promocional<br />
focalizado no vendedor, o verdadeiro fulcro da nossa<br />
estratégia comercial.<br />
Que perspectivas equaciona a Berner para o ano de<br />
2006, relativamente a objectivos?<br />
Um dos projectos consiste em duplicar as instalações<br />
da actual sede, tendo sido já adquiridos os terrenos adjacentes<br />
necessários para o efeito, mas a finalização só deverá<br />
ocorrer em 2008. A progressão dos negócios é esperada,<br />
mas é necessário ser realista e prudente nas antecipações.<br />
“O aumento da procura<br />
deve ser na base, na oficina”<br />
Qual a estratégia da Autozitânia para se manter<br />
como uma <strong>das</strong> maiores empresas nacionais de<br />
distribuição de peças?<br />
A estratégia assenta num trabalho conjunto e cada vez<br />
mais próximo, entre a empresa e os seus distribuidores, e<br />
visa obviamente manter a quota de mercado conquistada<br />
ao longo dos últimos anos. O crescimento da Autozitânia,<br />
deve-se ao facto de disponibilizar constantemente<br />
em stock, a mais completa gama de produtos, de marcas<br />
de reconhecida qualidade, a um preço competitivo.<br />
Como tem reagido a Autozitânia à conjuntura<br />
menos favorável da economia nacional?<br />
Apesar da forte presença da empresa no mercado de<br />
distribuição de peças, o seu desempenho durante o ano<br />
2005 também foi afectado pela conjuntura menos favorável<br />
da economia, uma vez que, às dificuldades tradicionais<br />
do sector, vieram juntar-se outras - particularmente<br />
a subida da taxa do IVA e o aumento do preço dos<br />
combustíveis -, que traduziram numa menor utilização<br />
dos veículos, o que se reflectiu no menor consumo <strong>das</strong><br />
peças de desgaste.<br />
Como analisa o mercado da distribuição de peças em<br />
Portugal?<br />
Existe um grande excesso de oferta de produtos e<br />
creio que (alguns dos) distribuidores que os colocam no<br />
mercado estarão com pouca atenção à saúde da sua situação<br />
económica e financeira.<br />
Assim, saem enfraquecidos e não acrescentam qualquer<br />
mais valia para as oficinas, no que se refere a imagem<br />
e competências técnicas.<br />
Quais as gamas de produtos mais importantes?<br />
Temos uma vasta gama de produtos, com mais de<br />
50.000 referências em stock, mas a nossa grande especialização<br />
é nos filtros, travagem, embraiagem e material<br />
para o sistema de distribuição do motor. Somos conhecidos<br />
por termos a oferta mais abrangente neste tipo de<br />
produtos, mas para podermos crescer e sermos mais<br />
competitivos, temos de diversificar a oferta, pelo que estamos<br />
a estudar a possibilidade de introduzir novas linhas,<br />
no decorrer do ano, nomeadamente: radiadores,<br />
escapes, elevadores de vidro e faróis.<br />
Como se processa a vossa logística de distribuição de<br />
peças?<br />
De modo a conseguirmos dar um serviço cada vez<br />
melhor e mais eficiente aos nossos clientes, temos uma<br />
distribuição bi-diária <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong>, o que garante a<br />
entrega dos pedidos no próprio dia. Para tal contamos<br />
com uma frota de 17 carrinhas de distribuição e uma<br />
equipa de 85 funcionários motivados e com vasta experiência<br />
e conhecimentos do sector.<br />
“Repetir os resultados<br />
de 2005 será muito bom”<br />
Que estratégia é adoptada pela Autotec para<br />
fidelizar os seus actuais clientes e atrair os novos?<br />
A melhor forma de fidelizarmos os nossos clientes e<br />
atrairmos os potenciais reside numa garantia real e efectiva<br />
de assistência técnica aos nossos equipamentos.<br />
Pensamos que esse aspecto é vital para qualquer negócio<br />
e temos centrado nos nossos esforços nesse campo.<br />
Neste momento, estamos a tentar celebrar contratos de<br />
manutenção com alguns clientes, embora tenhamos a<br />
perfeita consciência de que o nosso mercado ainda não<br />
está totalmente preparado para esse passo.<br />
Que acções de formação realiza a Autotec para os<br />
seus clientes?<br />
No campo da formação, temos centrado a nossa actividade<br />
nos equipamentos de diagnóstico. A nossa forma<br />
de proceder consistem em instalar o equipamento e<br />
efectuar ao arranque operacional. Durante alguns dias<br />
estamos no local onde opera a máquina, deixando posteriormente<br />
a iniciativa para o cliente, no sentido deste<br />
nos solicitar, quanto sentir necessidade ou quando surgirem<br />
problemas, cuja solução o transcende. A formação<br />
dos nossos técnicos é realizada directamente pelas marcas<br />
que comercializam os equipamentos, tanto nas respectivas<br />
fábricas, como em Portugal.<br />
De que forma analisa a concorrência existente no<br />
mercado nacional, dentro do sector dos<br />
equipamentos?<br />
Concordo com a ideia de que existem operadores em<br />
excesso no mercado. Mesmo assim, todos as pessoas<br />
têm direito a ter a sua empresa. A partir do projecto Autotec,<br />
por exemplo, já nasceram três novas empresas,<br />
cria<strong>das</strong> por ex-colaboradores nossos. Também existem<br />
“empresas“, cujo escritório é uma viatura. Têm duas<br />
pessoas, um telefone e dois telemóveis. Contactam<br />
umas marcas, realizam uns negócios, mas de imediato<br />
surge um grave problema: a assistência. O que é estranho<br />
é que há pessoas que compram equipamentos a esses<br />
“empresários“, mesmo sabendo que a assistência<br />
(técnica e de serviço) não existe. Esta é a realidade do<br />
nosso “mercado“.<br />
APM – Que balanço faz da actividade da Autotec<br />
em 2005 e quais os objectivos para 2006?<br />
JN - O volume de negócios em 2005 está ao nível de<br />
2004, o que significa que não houve qualquer crescimento<br />
da actividade. Para 2006, é ainda uma incógnita.<br />
O que toda a gente diz, tanto a nível oficial como particular,<br />
é que 2006 vai ser pior do que 2005. No entanto,<br />
em termos concretos, ainda não é possível prever, nesta<br />
empresa, qual será a evolução ao longo do ano. Repetir<br />
os resultados anteriores será muito bom. Se fizermos<br />
melhor, será óptimo!
32<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
AMBIENTE<br />
Veículos em Fim de Vida - VFV<br />
Rede Valorcar cumpre metas<br />
A Rede Valorcar, que se encontra operacional desde Julho de 2005, anunciou que durante o<br />
segundo semestre do ano passado foram recebidos e processados 6.588 VFV nos 11 centros que<br />
compõem a Rede, representando um total de cerca de 5.200 tonela<strong>das</strong> de material.<br />
Todos os VFV recebidos pela Rede<br />
Valorcar foram posteriormente despoluídos,<br />
desmantelados e fragmentados,<br />
sendo os seus diversos componentes<br />
e materiais enviados separadamente<br />
para reutilização, reciclagem, valorização<br />
energética ou eliminação. Os metais foram<br />
o material mais reciclado/valorizado (3.885<br />
t), seguido dos pneus (188 t), <strong>das</strong> baterias<br />
(99 t), dos vidros (36 t) e dos óleos (23 t).<br />
Os resultados agora apurados apontam<br />
para que, em média, cada VFV recebido na<br />
Rede Valorcar foi reciclado em 80,9% e foi<br />
valorizado em 84,1% do seu peso. De acordo<br />
com uma directiva comunitária, em<br />
2006 os VFV produzidos em Portugal terão<br />
que ser reutilizados / reciclados em pelos<br />
menos 80% do seu peso e terão que ser<br />
valorizados em pelo menos 85% do seu<br />
peso.<br />
Processo de cancelamento<br />
da matrícula<br />
O cancelamento da matrícula de um<br />
VFV é obrigatório por lei, por isso, o seu<br />
proprietário deve entregá-lo num Centro de<br />
Recepção ou num Centro de Desmantelamento<br />
pertencente à Rede Valorcar. Esta<br />
entrega é gratuita e garante que o VFV será<br />
tratado de forma ambientalmente correcta e<br />
que os respectivos registo e matrícula serão<br />
cancelados.<br />
Os proprietários que entreguem um VFV<br />
num operador da Rede Valorcar recebem<br />
um Certificado de Destruição. Assim,<br />
quando da entrega de um VFV num Centro<br />
de Recepção ou Centro de Desmantelamento,<br />
o seu proprietário ou outros legítimos<br />
possuidores devem:<br />
- Entregar o Livrete e o Título de Registo<br />
de Propriedade;<br />
- Requerer o cancelamento da respectiva<br />
matrícula, através do preenchimento do<br />
impresso 1402 da DGV (que será disponibilizado<br />
pelo Centro de Recepção ou<br />
pelo Centro de Desmantelamento).<br />
Nos casos em que o VFV é entregue<br />
num Centro de Recepção, este procede à<br />
sua identificação, confere a respectiva documentação<br />
e remete a mesma ao Centro<br />
de Desmantelamento, em conjunto com o<br />
VFV.<br />
Os Centros de Desmantelamento são instalações onde os VFV podem ser entregues gratuitamente pelos seus<br />
proprietários sendo aí submetidos a dois tipos de operações: despoluição e operações para promover a<br />
reutilização e a reciclagem.<br />
Operadores de Tratamento - Rede Valorcar<br />
AMBITRENA Setúbal (265 709 630)<br />
BATISTAS Carregado (263 850 270)<br />
CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS Pedroso (22 741 91 90)<br />
ECOMETAIS Aldeia de Paio Pires (21 227 55 00)<br />
MACROPEÇAS Vila Nova de Poiares (239 421 351)<br />
METAIS JAIME DIAS Guidões (229 820 742)<br />
RECI21 Ferreira-a-Nova (233 920 290)<br />
RENASCIMENTO S. Antão do Tojal (21 973 82 11)<br />
RIOMETAIS Rio Meão (256 372 627)<br />
RSA Abrantes (241 361 597)<br />
TRANSUCATAS Seixal (21 211 37 51)<br />
Quando da entrega de um VFV num Centro de Recepção ou Centro de Desmantelamento, o seu proprietário<br />
deve entregar o Livrete e o Título de Registo de Propriedade. Em troca recebe um Certificado de Destruição.<br />
Nos casos em que o VFV é entregue<br />
num Centro de Desmantelamento, este procede<br />
à sua identificação, confere a respectiva<br />
documentação e procede à emissão do<br />
Certificado de Destruição. O Centro de<br />
Desmantelamento conserva uma cópia do<br />
Certificado de Destruição e remete, no prazo<br />
máximo de cinco dias úteis a contar da<br />
data de recepção do VFV:<br />
- O original do Certificado de Destruição<br />
ao proprietário ou legal detentor do<br />
VFV;<br />
- Uma cópia do Certificado de Destruição<br />
à Valorcar;<br />
- Uma cópia do Certificado de Destruição,<br />
acompanhada da documentação do veículo,<br />
à DGV.<br />
Logo que receba a documentação, a<br />
DGV procede ao cancelamento da matrícula<br />
e comunica tal facto à CRA, para os efeitos<br />
previstos na legislação que rege o registo<br />
de automóveis.<br />
Programa Incentivo Fiscal<br />
O Programa do Incentivo Fiscal ao Abate<br />
de VFV é um programa Estatal, que confere<br />
um desconto no Imposto Automóvel<br />
de um veículo novo, caso o comprador tenha<br />
entregue um VFV que satisfaça as seguintes<br />
condições:<br />
- Veículo ligeiro com mais de 10 anos de<br />
matrícula.<br />
- Registado em nome do comprador há<br />
mais de 1 ano.<br />
- Livre de quaisquer ónus ou encargos.<br />
- Em condições de circular pelos próprios<br />
meios.<br />
Durante o ano de 2006, o desconto no<br />
Imposto Automóvel é de € 1.000 caso se<br />
entregue um VFV com mais de 10 anos e é<br />
de € 1.250 caso se entregue um VFV com<br />
mais de 15 anos.<br />
Para se habilitar a este incentivo, terá que<br />
entregar o VFV num dos Centros de Inspecção<br />
de Veículos aderentes. Os VFV entregues<br />
no âmbito deste Programa são posteriormente<br />
encaminhados para Centros de<br />
Desmantelamento da Rede Valorcar.<br />
Pode obter mais informações sobre este<br />
Programa, nomeadamente acerca dos documentos<br />
necessários, telefone para o número<br />
808 502 020 (Call Center da DGV).<br />
As operações para promover a reutilização e a reciclagem consistem na remoção de diversos componentes do<br />
VFV, para revenda como peças em segunda mão (p.e. faróis, portas, motor, caixa de velocidades) ou para<br />
reciclagem (p.e. catalisadores, pneus, vidros, grandes componentes de plástico).
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MERCADO Abril 2006 33<br />
Reunião de distribuidores Quinton Hazell<br />
Uma nova era<br />
No ano em que celebra 60 anos de actividade, a Direcção da Quinton Hazell reuniu-se no passado<br />
mês de Março, no Hotel Eurosol, em Leiria, com os distribuidores nacionais para lhes apresentar<br />
as novidades e os objectivos que pretende atingir no nosso país.<br />
Com uma gama muito abrangente<br />
de produtos, onde se destacam os<br />
amortecedores, embraiagens,<br />
correias de distribuição, rolamentos de<br />
roda, bombas de água e tensores, a Quinton<br />
Hazell pretende ocupar uma posição<br />
de maior destaque no mercado português.<br />
Para explicar aos distribuidores portugueses,<br />
a estratégia já delineada, estiveram<br />
presentes no nosso país Jonathan<br />
Ward, Director Geral de Exportação da<br />
QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto<br />
embraiagem, Simon Bradley, responsável<br />
pela gama de produtos de travagem<br />
e António Arriola, responsável dos<br />
amortecedores LIP.<br />
Na plateia estavam os responsáveis <strong>das</strong><br />
empresas de distribuição parceiras da<br />
QH: Auto Delta, Brindauto Comptoir,<br />
Cardoso e Maia, Mundimotor, Stand Barata,<br />
Autozitânia, Cosimpor e Create Business,<br />
entre outros.<br />
Pedro Proença, responsável pela distribuição<br />
em Portugal da QH desde Janeiro<br />
de 2004, começou por fazer um balanço<br />
do negócio da empresa no nosso país, nestes<br />
últimos 2 anos: “Apesar de ser uma<br />
marca muito conhecida no mercado, a QH<br />
teve um certo declínio por causa da valorização<br />
da libra que prejudicou o seu posicionamento<br />
no mercado em termos de preço.<br />
Tem havido por isso um esforço no<br />
sentido de reposicionarmos as nossas tabelas<br />
de acordo com a realidade do mercado.<br />
Em Fevereiro deste ano lançamos novas<br />
tabelas de preços dos filtros Wix e<br />
amortecedores LIP, assim como <strong>das</strong> gamas<br />
QH de travagem, bombas de água,<br />
embraiagem, suspensão e direcção.”<br />
Com este reposicionamento de preços,<br />
a QH está agora mais competitiva<br />
nas suas 25 linhas diferentes de produtos,<br />
conseguindo ter uma gama capaz de<br />
dar resposta a mais de 90% <strong>das</strong> solicitações<br />
de peças no mercado da reparação<br />
mecânica.<br />
Embraiagem<br />
As embraiagens são um dos produtos em<br />
que a QH vai apostar este ano. Totalmente<br />
fabrica<strong>das</strong> pela QH na sua fábrica de<br />
Colwyn Bay, no Reino Unido, as<br />
embraiagens QH são construí<strong>das</strong> com as<br />
especificações OE e utilizam materiais<br />
100% novos. De modo a comprovar a<br />
elevada qualidade deste produto, a QH<br />
oferece, no mercado inglês, uma garantia<br />
vitalícia dos Kits de embraiagem que<br />
comercializa. O catálogo é dos mais<br />
completos do mercado e inclui 1.324<br />
referências de Kits completos, que<br />
asseguram uma cobertura de 97% do<br />
parque automóvel. Foi a primeira marca a<br />
introduzir no mercado os Kits com<br />
rolamento hidráulico incluído.<br />
Travagem<br />
O material de travagem QH abrange todos<br />
os componentes do sistema de travagem<br />
(pastilhas, maxilas, discos, tambores,<br />
cilindros de roda e tubos). As pastilhas são<br />
APOSTAS PARA 2006<br />
produzi<strong>das</strong> por fabricantes aprovados OE,<br />
enquanto os discos são fabricados na<br />
fábrica da QH em Colico, Itália. O catálogo<br />
integra toda a gama de travagem,<br />
apresenta os desenhos <strong>das</strong> pastilhas em<br />
tamanho real e permite mais de 45.000<br />
cruzamentos. Brevemente irá haver um<br />
aumento <strong>das</strong> especificações <strong>das</strong> pastilhas e<br />
serão introduzi<strong>das</strong> as bombas principais na<br />
gama de hidráulica.<br />
Suspensão e direcção<br />
Cerca de 45% deste produto é fabricado na<br />
fábrica QH Talbros, na Polónia, enquanto<br />
os restantes 55% são comprados pela QH a<br />
fabricantes OE, que cumprem os requisitos<br />
mínimos. To<strong>das</strong> as decisões referentes a<br />
engenharia e especificações dos produtos<br />
fabricados na QH Talbros têm origem na QH<br />
Inglaterra. Em termos de gama o catálogo<br />
tem pelo menos mais 1.000 referências que<br />
outros concorrentes. No total são 3.930<br />
artigos diferentes, onde se incluem:<br />
terminais, triângulos, rótulas e barras<br />
estabilizadoras, entre outros.<br />
Amortecedores<br />
Os amortecedores LIP, com tecnologia MEP<br />
(Multi Effecto Piston) e sistema Multi-Disc,<br />
são outra grande aposta da QH para o<br />
nosso mercado. São amortecedores que se<br />
caracterizam por um controlo absoluto,<br />
tanto em compressão como em distensão.<br />
A gama é composta pelas linhas Gas Tec,<br />
Hydra MRX e 4x4, que apresentam uma<br />
garantia até 3 anos sem limite de<br />
quilómetros. O catálogo deste ano tem um<br />
forte aumento de referências de<br />
amortecedores para carros japoneses e<br />
coreanos. A QH coloca à disposição dos<br />
clientes fichas técnicas específicas para<br />
cada veículo, que são um bom auxiliar para<br />
as operações de montagem.<br />
Bombas de Água<br />
Acumulando mais de 50 anos de<br />
experiência no fabrico deste componente, a<br />
QH oferece uma vasta gama de bombas de<br />
água, construí<strong>das</strong> com a mais avançada<br />
tecnologia. A utilização de novos materiais<br />
consegue eliminar os ruídos provenientes<br />
do funcionamento do empaque mecânico,<br />
tendo também a vantagem dos<br />
componentes durarem mais do que a vida<br />
útil do próprio veículo.<br />
Para apresentar as principais novidades da QH aos distribuidores portugueses, estiveram presentes no nosso<br />
país Jonathan Ward, Director Geral de Exportação da QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto embraiagem,<br />
Simon Bradley, responsável pelos produtos de travagem e António Arriola, responsável dos amortecedores LIP.<br />
Pedro Proença, responsável da Quinton Hazell em<br />
Portugal, explicou a estratégia da marca para 2006<br />
A par desta nova política de preços, a<br />
QH, através do seu representante em Portugal,<br />
Pedro Proença, vai reforçar o relacionamento<br />
com os clientes, dando-lhes<br />
mais apoio, assim como pretende aumentar<br />
a notoriedade da marca no mercado.<br />
Neste sentido, está já a desenvolver várias<br />
acções promocionais junto <strong>das</strong> oficinas e<br />
do mercado de reparação em geral. É o<br />
caso da campanha publicitária, que decorre<br />
desde o passado mês de Março, com<br />
uma nova imagem, e que incide nos principais<br />
produtos da marca, nomeadamente:<br />
as embraiagens, material de suspensão e<br />
direcção, travagem, bombas de água e<br />
amortecedores LIP.<br />
Vai também ser lançada uma revista de<br />
empresa, com 24 páginas e uma tiragem de<br />
8.000 exemplares, que será distribuída pelas<br />
oficinas e casas de peças. O conteúdo<br />
inclui notícias sobre novos produtos, campanhas<br />
promocionais e reportagens às empresas<br />
distribuidoras de produtos QH.<br />
Há um esforço muito grande para conseguir<br />
estar cada vez mais perto dos seus clientes,<br />
oferecendo-lhes um serviço mais eficiente.<br />
Para este ano já conseguiu reduzir o<br />
tempo de entrega do material, desde o momento<br />
em que é feita a encomenda até à recepção<br />
da mesma. Actualmente as encomen<strong>das</strong><br />
de bombas de água e discos, têm<br />
um ciclo de encomenda de 8 dias, enquanto<br />
os discos, são 15 dias.
34<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
Auto João & Jorge<br />
Ocupação máxima… todo o ano!<br />
A Auto João & Jorge, localizada em Corroios, é o resultado de um projecto bem planeado, concebido com base<br />
na sólida experiência dos seus sócios fundadores e na parceria que mantém desde o início com a Spies<br />
Hecker. A taxa de ocupação sempre no máximo, comprava o sucesso desta oficina.<br />
As origens da Auto João & Jorge<br />
remontam a 1991, quando os dois<br />
sócios-gerentes, João Serra e Jorge<br />
Carlos, começaram a sua actividade de<br />
pintura e colisão numa pequena oficina na<br />
Amora, com apenas uma cabina de pintura.<br />
Trabalharam sozinhos durante 4 anos e<br />
nos quatro anos seguintes foram recrutando<br />
novos colaboradores. Assim, em Março<br />
de 1999, contando já com 9 funcionários,<br />
mudaram de instalações para Corroios,<br />
tendo-lhes sido apresentada pela Spies<br />
Hecker, em finais de 2002, a rede Identica,<br />
à qual decidiram aderir “pela credibilidade<br />
que a rede demonstrava, associada a um<br />
serviço de elevada qualidade”, diz João<br />
Serra. Em 2003, já com 22 empregados,<br />
aproveitaram a mudança para as novas instalações,<br />
também em Corroios, para adoptarem<br />
o conceito de oficina de reparação<br />
automóvel Identica.<br />
Criada de raíz para efectuar com eficiência<br />
e qualidade, todo o tipo de trabalhos de<br />
carroçaria, a Auto João & Jorge é actualmente<br />
uma referência nesta área, contando<br />
com 2 cabinas de pintura, 2 bancos de ensaio<br />
e 4 áreas de preparação. Desta forma<br />
enquadra-se perfeitamente no projecto<br />
Identica, conseguindo oferecer um serviço<br />
rápido e de qualidade, garantindo a total<br />
satisfação dos seus clientes.<br />
“A nossa parceria com a Spies Hecker<br />
tem uma longa história, pois é a única<br />
marca de tintas com que trabalhamos desde<br />
o início” afirma João Serra, que justifica<br />
a sua adesão à rede Identica pela “necessidade<br />
em aceder a informação técnica<br />
actualizada sobre novas tintas e equipamentos,<br />
sem esquecer a associação à imagem<br />
de marca que a Identica nos dá em<br />
termos de qualidade do serviço prestado”.<br />
“A nossa ligação ao conceito Identica<br />
também foi um grande impulso para angariar<br />
e fidelizar novos clientes, sem perder<br />
os antigos”, sublinha João Serra, que<br />
acrescenta “se não estivermos ligado a<br />
uma rede com estas características, que<br />
nos permita saber lidar com os novos produtos<br />
e nos apoie no marketing e na gestão,<br />
é quase impossível oferecer um serviço<br />
com a qualidade que o cliente espera<br />
da nossa parte”.<br />
A empresa coloca ainda a formação profissional<br />
dos seus colaboradores como uma<br />
<strong>das</strong> principais mais valias desta parceria.<br />
“A própria filosofia sobre a qual se rege o<br />
conceito Identica tem sido muito benéfica,<br />
no sentido que tem consciencializado os<br />
nosso técnicos para a importância fulcral<br />
da qualidade do serviço que prestam”, afirma<br />
o sócio gerente João Serra.<br />
Outra razão do sucesso da Auto João &<br />
Jorge, deve-se ao facto dos seus sócios estarem<br />
sempre presentes na empresa, onde<br />
fazem questão de receber todos os clientes<br />
pessoalmente, quer se tratem de empresas<br />
Manuel João Valente Serra e Jorge Humberto Conceição Carlos,<br />
são os sócios-gerentes da Auto João & Jorge.<br />
frotistas ou seguradoras, quer sejam particulares.<br />
O atendimento é sempre personalizado,<br />
sendo os trabalhos realizados de<br />
acordo com as necessidades e possibilidades<br />
de cada cliente. “Quando o cliente particular<br />
nos contacta para reparar a sua viatura,<br />
sabemos que antes já pediu o orçamento<br />
a muitas outras oficinas, mas<br />
normalmente conseguimos ganhar o trabalho”,<br />
refere João Serra, que afirma não ter<br />
receio da concorrência.<br />
Actualmente a sua actividade reparte-se<br />
50% para clientes particulares e 50% para<br />
marcas oficiais (Hyundai e Renault) frotistas<br />
(Masterlease e diversas empresas da região)<br />
e seguradores (várias).<br />
A nível de gestão da oficina, está previsto<br />
o investimento num novo software<br />
específico para oficinas de repintura, assim<br />
como a criação de um site próprio na<br />
internet, onde pretendem divulgar os seus<br />
serviços.<br />
Com uma taxa de utilização sempre no<br />
máximo, a Auto João e Jorge, não receia o<br />
futuro, embora os seus responsáveis afirmem<br />
que “o mercado está estagnado e não<br />
tem perspectivas de crescer, muito por causa<br />
da crise económica que o país atravessa<br />
e que faz com que as pessoas se retraiam e<br />
não invistam mais nas suas viaturas. Quando<br />
passar esta fase, acreditamos que o mercado<br />
volte a crescer, porque o português<br />
sempre teve brio no seu automóvel e gosta<br />
de mantê-lo bonito”.<br />
Auto João & Jorge, Lda.<br />
Morada:<br />
R. Álvaro Ferreira Alves, 14<br />
Santa Marta do Pinhal<br />
2855-591 Corroios<br />
Telefone:<br />
21.253.03.57<br />
Fax:<br />
21.253.09.17<br />
E-mail:<br />
autojj@mail.telepac.pt<br />
Principais serviços:<br />
Chapa, Pintura e Mecânica<br />
Com uma área de 2.500 m2, a Auto João & Jorge presta vários serviços de reparação,<br />
embora o seu forte seja a área da chapa e pintura.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
EMPRESA Abril 2006 35<br />
Runkel & Andrade / Oficina Especialista Bosch<br />
Acompanhar o mercado<br />
Como distribuidor automóvel dos produtos Bosch, a Runkel & Andrade organizou nas suas instalações,<br />
no passado mês de Março, uma sessão de esclarecimento relativamente ao “Programa de Módulos Bosch”.<br />
Os aderentes a este programa passam a ser considerados como “Oficina Especialista Bosch”.<br />
Da década de 70 até aos nossos dias<br />
a evolução do automóvel foi<br />
enorme. Nessa época a maioria<br />
dos automóveis não tinham qualquer unidade<br />
electrónica, enquanto actualmente<br />
existem muito modelos com mais de 70<br />
unidades electrónicas. Isto obrigou a profun<strong>das</strong><br />
mudanças na reparação e manutenção<br />
automóvel como levou a um aumento<br />
exponencial dos componentes auto. Basta<br />
verificar que nos anos 60 a Bosch disponha<br />
de 25.000 referências de peças de<br />
substituição e componentes para o automóvel<br />
passando para 160.000 referências<br />
em 2001.<br />
Se cada vez existem mais carros a andar<br />
nas nossas estra<strong>das</strong> (nomeadamente diesel),<br />
existem também cada vez mais carros<br />
a circular em que a garantia de origem já<br />
terminou. Um estudo de mercado comprova<br />
contudo que as oficinas independentes<br />
estão a perder quota de mercado dentro<br />
dos veículos com mais de cinco anos, estando<br />
os clientes a virar-se para os “fastfit”<br />
ou a manter-se nos concessionários.<br />
A Bosch, como empresa líder mundial<br />
em peças e sistemas para o automóvel<br />
(com forte presença no diesel), atenta a<br />
esta realidade lançou o “Programa de Módulos<br />
Bosch”, que está orientado especificamente<br />
para as oficinas independentes e<br />
que se baseia na componente técnica e na<br />
formação Bosch, tendo o mesmo sido<br />
apresentado na Runkel & Andrade a alguns<br />
dos seus clientes.<br />
Uma <strong>das</strong> grandes vantagens da adesão<br />
ao “Programa de Módulos Bosch” é o facto<br />
de qualquer oficina se poder tornar<br />
numa Oficina Especialista Bosch, com direito<br />
a ter uma placa de identificação no<br />
exterior com a imagem Bosch e as especialidades<br />
que disponibiliza para o mercado.<br />
O objectivo principal do “Programa de<br />
Módulos Bosch” é ajudar as oficinas a<br />
acompanhar a evolução do mercado automóvel<br />
ao nível da reparação e da manutenção.<br />
Para que isso seja possível é imprescindível<br />
(para não dizer obrigatório) ter<br />
formação e simultaneamente é necessário<br />
equipamento específico mínimo (os famosos<br />
equipamentos de diagnóstico KTS e o<br />
software ESI[tronic]) para se acompanhar<br />
essa formação e para depois se poder fazer<br />
a reparação ou manutenção. Importante<br />
também é que as oficinas conheçam bem<br />
as peças que podem e devem utilizar, mas<br />
também que tenham informação técnica<br />
constante.<br />
O “Programa de Módulos Bosch” é um<br />
plano de desenvolvimento <strong>das</strong> oficinas<br />
através da formação em 4 áreas técnicas:<br />
electricidade/electrónica, injecção de gasolina,<br />
injecção diesel e sistema de Travagem.<br />
Cada área destas dispõe de cursos específicos<br />
que à medida que vão sendo concluídos<br />
obterá o certificado da Bosch<br />
como oficina especialista no diagnóstico<br />
dos diferentes sistemas em que recebe formação.<br />
Bastará a qualquer oficina completar<br />
uma <strong>das</strong> 4 áreas técnicas para obter esse<br />
certificado, mas o ideal é ser reconhecida<br />
como Oficina Especialista Bosch em to<strong>das</strong><br />
essas áreas.<br />
Para aderir a este “Programa de Módulos<br />
Bosch” cada oficina deve ter um aparelho<br />
de diagnóstico KTS, o software<br />
ESI[tronic]) e acesso à Hotline (todos os<br />
outros equipamentos que venham a ser necessários<br />
podem ser de outras marcas), e<br />
escolher os cursos específicos (alguns<br />
obrigatórios) entre cada uma <strong>das</strong> quatro<br />
áreas técnicas.<br />
Os cursos de formação do “Programa de<br />
Módulos Bosch” são realizados nas instalações<br />
de cada distribuidor Bosch e possuem<br />
a duração de dois dias. No caso de um<br />
mecânico já possuir alguns dos cursos<br />
constante neste programa, mesmo não tendo<br />
sido dados pela Bosch, os mesmos poderão<br />
em alguns casos ser validados no<br />
âmbito do “Programa de Módulos Bosch”.<br />
“O nosso conselho é que as oficinas<br />
evoluam, dentro do Programa de Módulos<br />
Bosch, com alguma lógica”, refere Miguel<br />
Gavilanes, responsável pelo programa de<br />
módulo Bosch e convidado pela Runkel &<br />
Andrade, afirmando ainda que “a base de<br />
todos os sistemas é a electricidade e a electrónica<br />
e, por isso, recomendamos que as<br />
oficinas comecem por essa área técnica,<br />
para depois evoluir para a injecção a gasolina,<br />
diesel e a travagem”.<br />
Refira-se que este “Programa de Módulos<br />
Bosch” nada tem a ver com os Bosch<br />
Car Service, sendo aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />
independentes, que pertençam ou não<br />
a um grupo oficinal, o que lhes permitirá<br />
manter a sua imagem institucional associando-a<br />
a uma placa de identificação como<br />
oficina especialista da Bosch.<br />
As vantagens<br />
de ser Oficina Especialista Bosch:<br />
Identificação Bosch<br />
- Placas para identificação exterior<br />
- Certificados pela formação realizada<br />
- Credibilidade perante o cliente<br />
Informações Periódicas<br />
- Sobre novas tecnologias automóvel<br />
- Sobre sugestões e técnicas para a oficina<br />
- Novidade de produtos Bosch<br />
- Acesso à Extranet Bosch<br />
Informações Técnicas<br />
- Electricidade / electrónica<br />
para o automóvel<br />
- Gestão de motores de explosão<br />
- Gestão de motores diesel<br />
- Sistemas de segurança e conforto<br />
- Tabelas explicativas<br />
Gama de peças de substituição<br />
A Bosch disponibiliza uma vasta gama de<br />
peças de substituição, com qualidade<br />
original, para operações de manutenção e<br />
reparação<br />
Campanha de Adesão<br />
Oficina Especialista Bosch<br />
Na sua qualidade de distribuidor automóvel<br />
Bosch, a Runkel & Andrade lançou uma<br />
campanha destinada às oficinas<br />
independentes que estejam interessa<strong>das</strong><br />
em aderir ao Programa de Módulos Bosch.<br />
Com a aquisição de um equipamento de<br />
diagnóstico Bosch KTS 651 a oficina<br />
receberá, como oferta, 2 cursos de<br />
formação para o referido programa ou 50%<br />
de desconto sobre o valor de subscrição do<br />
software ESI[tronic] C9.<br />
A aquisição do equipamento Bosch KTS<br />
550 terá, como oferta, 1 curso de formação<br />
ou 25% de desconto sobre o valor de<br />
subscrição do software ESI[tronic] C9.<br />
Adicionalmente, a compra de qualquer dos<br />
equipamentos referidos beneficiará de 10%<br />
de desconto sobre o PVP.<br />
Depois da sessão de esclarecimento e com<br />
esta campanha a Runkel & Andrade<br />
pretende assim apoiar, ainda com mais<br />
determinação, as oficinas independentes<br />
com vontade de prestarem um serviço<br />
mais eficiente aos seus clientes, ao<br />
disporem da técnica mais avançada de<br />
diagnóstico e dos conhecimentos técnicos<br />
mais actuais.<br />
Refira-se que esta campanha agora<br />
apresentada é válida até ao próximo dia 21<br />
de Abril.<br />
Miguel Gavilanes é o responsável pela<br />
implementação do Programa de Módulos Bosch que<br />
visa ajudar as oficinas a evoluir
36<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
EMPRESA<br />
Auto Delta<br />
Apostar em produto e stocks<br />
A Auto Delta, um dos mais importantes importadores de peças e acessórios para o sector automóvel, tem<br />
vindo a cimentar a sua posição no mercado, com uma forte aposta na diversificação da oferta e nos stocks.<br />
AAuto Delta foi fundada em 1977<br />
estando desde essa altura dedicada<br />
ao comércio de peças. Em 1985<br />
iniciou a importação de peças para no final<br />
dessa década se tornar exclusivamente<br />
grossista.<br />
Os últimos anos têm sido marcados por<br />
uma consolidação e até por um crescimento<br />
da actividade, devido a apostas muito<br />
concretas e objectivas nas ven<strong>das</strong>, nos<br />
stocks, em novos produtos e na formação.<br />
“Temos vindo a fazer formação, em parceria<br />
com os fornecedores, junto dos clientes<br />
dos nossos distribuidores, nomeadamente<br />
na parte electrónica, pois isso hoje é<br />
muito importante para as oficinas”, começou<br />
por referir Armindo Romão, Director-<br />
Geral da Auto Delta.<br />
Outra importante área onde a Auto Delta<br />
mais tem apostado é ao nível dos stocks.<br />
Para além <strong>das</strong> marcas e dos produtos tradicionais<br />
da Auto Delta, as novas representações<br />
e produtos que entretanto ficaram disponíveis,<br />
permitem que “neste momento<br />
tenhamos mais de 37.000 referências distintas”,<br />
refere Marcelo Silva, Gestor de<br />
Produto da Auto Delta, acrescentando que<br />
“evoluímos para encomen<strong>das</strong> semanais ou<br />
quinzenais às fábricas, o que nos permite<br />
praticamente evitar as roturas de stocks e<br />
ter, ao mesmo tempo, uma maior rotação<br />
de stocks. Dessa forma, aproveitando também<br />
a evolução da própria logística, com<br />
entregas em 24 horas, conseguimos igualmente<br />
satisfazer melhor as necessidades<br />
dos nossos clientes e isso é muito importante<br />
na nossa actividade”.<br />
A grande evolução registada em termos<br />
de stocks, permitiu também um trabalho<br />
mais efectivo ao nível <strong>das</strong> equivalências e<br />
do cruzamento de referências, tendo a<br />
Auto Delta uma oferta ainda mais completa<br />
ao nível da família de produtos complementares.<br />
Armindo Romão (Director-Geral) e Marcelo Silva (Gestor de Produto) da Auto Delta têm vindo a apostar<br />
fortemente na diversificação do produto e na dinâmica dos stocks<br />
Parcerias<br />
Atendendo à forte concorrência que existe<br />
no mercado, a estratégia da Auto Delta<br />
passa por fidelizar os seus clientes, fazendo<br />
parcerias com alguns deles, pois “hoje temos<br />
que nos preparar para uma concorrência<br />
maior de alguns novos grupos que apareceram<br />
no mercado, e de outros operadores,<br />
nomeadamente as próprias marcas de<br />
automóveis”.<br />
Com cerca de 700 clientes activos, to<strong>das</strong><br />
elas casas de peças, pois a Auto Delta não<br />
vende directamente às oficinas, outras<br />
apostas têm vindo a dar os seus frutos, nomeadamente<br />
ao nível da política de produto.<br />
Durante o ano de 2005 a Auto Delta incluiu<br />
novas representações na sua gama de<br />
marcas e de produtos como sejam a ACL<br />
em material de motor, Cautex em tubos, foles,<br />
cinoblocos, etc, Corteco ao nível dos<br />
filtros, Moog em material de suspensão e<br />
direcção, Dynamic em lubrificantes, Fag<br />
em kits de rolamento, sem esquecer o reforço<br />
em algumas marcas já que existem na<br />
empresa (ver caixa).<br />
“Actualmente podemos oferecer ao cliente<br />
uma gama muito alargada de peças<br />
para automóveis, incluindo os japoneses e<br />
coreanos”, refere Armindo Romão, acrescentando<br />
que “apostámos muito numa segunda<br />
linha de peças, para dar mais oportunidades<br />
aos nosso clientes. Mas sempre foi<br />
para nós estratégico trabalhar material de<br />
primeiro equipamento, como se prova pelas<br />
marcas que representamos”.<br />
Fruto do desenvolvimento da própria actividade<br />
e <strong>das</strong> novidades introduzi<strong>das</strong> em<br />
2005 ao nível do produto, a Auto Delta vai<br />
em 2006 investir “no aumento da capacidade<br />
de armazenagem”, refere Armindo<br />
Romão, considerando que se trata de um<br />
investimento “muito importante para a<br />
nossa actividade atendendo à forma como<br />
queremos servir cada vez melhor o nosso<br />
cliente”.<br />
Auto Delta,<br />
Comércio de Peças,<br />
Acessórios e Automóveis, Lda<br />
Sede:<br />
Rua <strong>das</strong> Fontaínhas – Andrinos<br />
Apartado 776<br />
2401-978 Leiria<br />
Director-Geral<br />
Armindo Romão<br />
Telefone:<br />
244 830 070<br />
Fax:<br />
244 813 047<br />
E-mail:<br />
geral@autodelta.pt<br />
Internet:<br />
www.autodelta.pt<br />
Novas representações<br />
da Auto Delta<br />
O ano de 2005 foi muito importante para a<br />
Auto Delta nomeadamente ao nível da<br />
apresentação de novos produtos. “Estamos<br />
a trabalhar com material para motor que<br />
vem da Austrália, da marca ACL, com forte<br />
incidência nos veículos japoneses e<br />
coreanos. Trata-se de uma empresa que<br />
terá um armazém central na Europa e que<br />
se irá expandir neste mercado”, refere<br />
Marcelo Silva.<br />
Outra novidade foi a introdução de mais de<br />
3.000 referências da Cautex, uma marca<br />
espanhola, muito forte em material como<br />
tubos, juntas, cinoblocos, etc. A gama da<br />
Cautex contempla mais de 10.000<br />
referências, tendo a Auto Delta introduzido<br />
no mercado, em apenas 6 meses, mais de<br />
30% dessas referências “o que revela a<br />
aposta que estamos a fazer nesta marca”,<br />
afirma o mesmo responsável.<br />
Novidade são também os filtros de<br />
habitáculo (e não só…) da Corteco, e o<br />
material de suspensão e direcção da Moog,<br />
que pertence ao grupo Federal Mogul,<br />
“tratando-se de um material com um preço<br />
e uma apresentação excelentes”, alerta<br />
Marcelo Silva.<br />
Outra aposta forte tem sido no material de<br />
travagem e hidráulica da ATE, onde “temos<br />
vindo a subir muito as nossas ven<strong>das</strong><br />
porque é um material com muita aceitação<br />
no mercado”, refere o gestor de Produto da<br />
Auto Delta, tendo esta empresa lançado<br />
também uma gama de lubrificantes de<br />
origem espanhola da marca Dynamic.<br />
Igualmente novo na gama da Auto Delta<br />
são os Kits de rolamento da FAG, uma<br />
marca que pertence ao Grupo Luk, as<br />
pastilhas de travão da Pagid e também o<br />
material de motor da MAHLE, que é uma<br />
marca muito conhecida pelos filtros mas<br />
que tem uma gama vastíssima no que toca<br />
ao material de motor.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
EMPRESA Abril 2006 37<br />
TED<br />
30 anos de experiência<br />
Mais conhecida como a Facom da Avenida do Brasil, a Ted é uma empresa que existe no mercado desde 1976, tendo<br />
sede em Lisboa e Filial em Aveiro. Para além <strong>das</strong> ferramentas comercializa também equipamentos para oficinas.<br />
ATed, empresa especialista na área<br />
<strong>das</strong> ferramentas para o sector automóvel,<br />
é dos mais antigos distribuidores<br />
da Facom em Portugal, embora<br />
disponha de outras alternativas em termos<br />
de gama e de preço.<br />
Além <strong>das</strong> ferramentas a Ted está também<br />
a trabalhar outros produtos, nomeadamente<br />
na área da manutenção automóvel,<br />
com várias prestigia<strong>das</strong> marcas em parceria<br />
com algumas empresas nacionais. A Ted<br />
disponibiliza ainda alguns equipamentos<br />
para oficinas (ver caixa).<br />
“Historicamente ajudámos a implementar<br />
o nome da Facom em Portugal como líder<br />
de mercado”, começa por referir Nelson<br />
Vaz, gestor de ven<strong>das</strong> da Ted. Sendo<br />
uma empresa que está presente em todo o<br />
território nacional, comercialmente a Ted<br />
“tem uma equipa de ven<strong>das</strong> no sul, centro e<br />
no norte que trabalha directamente com<br />
oficinas e concessionários, afirma Nelson<br />
Vaz, acrescentando que “temos também<br />
duas lojas em Lisboa e Aveiro, onde fazemos<br />
ven<strong>das</strong> directas e damos apoio às oficinas”.<br />
Diferenciação<br />
Num mercado tão concorrencial, como é<br />
o <strong>das</strong> ferramentas e dos produtos “carcare”,<br />
a diferenciação é feita “não pelo preço<br />
mas por via do serviço, da entrega rápida<br />
da encomenda e do acompanhamento<br />
constante que fazemos dos nossos clientes”,<br />
afirma Nelson Vaz, dizendo que “não<br />
somos apologistas do argumento preço,<br />
embora reconhecemos a importância que<br />
ele tem no mercado. Contudo, no caso da<br />
Facom, pelo nosso histórico e pelo volume<br />
de ven<strong>das</strong>, conseguimos ser muito competitivos<br />
no mercado.<br />
Nélson Vaz, Gestor de Ven<strong>das</strong>, considera que a concorrência no mercado <strong>das</strong> ferramentas para automóveis é<br />
enorme, mas a TED tem uma vasta experiência e conhecimento neste mercado<br />
Marcas representa<strong>das</strong><br />
pela Ted<br />
Para além da conhecida marca Facom, a<br />
Ted é representante de outras importantes<br />
marcas. Uma delas é a Sykes Pickavant,<br />
especializada em equipamentos para<br />
automóveis ao nível do diagnóstico e para<br />
ferramentas de extracção de rolamentos,<br />
rótulas, cubos de ro<strong>das</strong>, etc.<br />
Ainda ao nível <strong>das</strong> ferramentas para a<br />
mecânica (e não só) destaque para a<br />
Stanley e CK, que apresentam uma gama<br />
completa e mais económica, bem como<br />
para a Bosch / Skil com um portfólio muito<br />
vasto de ferramentas eléctricas e<br />
pneumáticas.<br />
A Sonax, dentro da área dos produtos para<br />
tratamento automóvel, sendo uma <strong>das</strong> mais<br />
antigas marcas comercializa<strong>das</strong> da Ted,<br />
possui uma linha muito completa no “carcare”<br />
onde se destaca o Mos-2-Oil que é<br />
um desbloqueante e multi-usos.<br />
Dentro dos produtos de tratamento auto,<br />
como a limpeza de jantes, limpeza de<br />
travões, pastas para juntas, etc, a Ted<br />
disponibiliza também a marca Orapi,<br />
economicamente muito acessível e de<br />
grande qualidade.<br />
No campo dos equipamentos destaque para<br />
a Macnaught ao nível de equipamentos<br />
manuais e pneumáticos para lubrificação,<br />
trasfega de fluídos, enroladores de<br />
mangueiras, contadores de óleos e<br />
combustíveis, etc, bem como para a<br />
Lokoma que disponibiliza mobiliário oficinal.<br />
TED<br />
Sociedade de Representações, Lda<br />
Sede:<br />
Av. Do Brasil, 153, A/C<br />
1700-067 Lisboa<br />
Gestor de Ven<strong>das</strong><br />
Nélson Vaz<br />
Telefone:<br />
218 491 190<br />
Fax:<br />
218 497 452<br />
E-mail:<br />
tedlisboa@ted.pt<br />
Internet:<br />
www.ted.pt<br />
Formação e informação<br />
Acompanhados em termos de formação<br />
e informação sobre to<strong>das</strong> as áreas de mercado<br />
onde estão inseridos, os responsáveis<br />
comerciais e vendedores da Ted têm também<br />
um forte apoio dos seus parceiros.<br />
Trabalhando tanto para a oficina independente<br />
como para o mercado oficial de<br />
marca, a Ted tem estado atenta à nova distribuição,<br />
considerando Nelson Vaz que<br />
“existe um mercado muito agressivo e concorrencial,<br />
existindo uma grande pressão<br />
junto <strong>das</strong> oficinas”.<br />
Com 30 anos de presença no mercado, a<br />
Ted é uma <strong>das</strong> empresas que melhor conhece<br />
a evolução e a realidade <strong>das</strong> oficinas,<br />
considerando Nelson Vaz que “o sector oficinal<br />
está muito complicado de trabalhar”.<br />
Em termos de futuro, para além da permanente<br />
procura de novas representações,<br />
que satisfaçam as necessidades dos seus<br />
clientes, os responsáveis da Ted pretendem<br />
cimentar as parcerias com os actuais fornecedores,<br />
desenvolvendo sempre os serviços<br />
e a proximidade com o cliente como factores<br />
de diferenciação para a concorrência.
38<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
EMPRESA<br />
Ecodepur<br />
Tudo pelo ambiente<br />
As imposições legais que incidem sobre o sector automóvel em geral e sobre as oficinas em particular obrigam as<br />
empresas a ter diversos cuidados em matéria ambiental. A Ecodepur pode dar uma ajuda muito importante neste aspecto.<br />
AEcodepur é uma empresa pertencente<br />
ao Grupo Henriques &<br />
Henriques, cujo âmbito de acção<br />
assenta na concepção, fabrico, comercialização,<br />
manutenção e instalação de sistemas<br />
de tratamento de águas residuais.<br />
Trata-se de uma empresa que trabalha<br />
com base num conceito inovador no mercado<br />
português em matéria ambiental,<br />
juntando a parte de engenharia ao próprio<br />
fabrico de equipamentos.<br />
Através de uma equipa de sete engenheiros<br />
do ambiente, são desenvolvi<strong>das</strong><br />
soluções específicas para problemas específicos<br />
que depois a própria Ecodepur<br />
constrói. Segundo Bernardo Taneco, Director-Geral<br />
da Ecodepur, “não nos limitamos<br />
a encontrar soluções no mercado<br />
ou a importá-las, o que fazemos é analisar<br />
os problemas de uma oficina, um armazém<br />
de peças ou um posto de abastecimento<br />
para depois desenvolver a nível de<br />
projecto os equipamentos, seguindo-se a<br />
fabricação dos mesmos nas nossas instalações”.<br />
A especialização desta empresa de Ourém,<br />
passa pelo tratamento de águas de<br />
lavagem, quer sejam elas de viaturas, de<br />
motores, dos pavimentos <strong>das</strong> oficinas,<br />
etc. “A Ecodepur trata de tudo o que sejam<br />
águas potencialmente contamina<strong>das</strong><br />
com óleos, cujo não tratamento correcto<br />
por parte de uma oficina é alvo de coimas<br />
muito pesa<strong>das</strong>”, afirma Bernardo Taneco.<br />
Para além desta área de actuação, a<br />
Ecodepur está igualmente especializada<br />
no armazenamento de óleos usados, afirmando<br />
o director geral desta empresa que<br />
“nós temos soluções seguras, práticas e<br />
económicas, que foram concebi<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong><br />
em Portugal, relativamente<br />
ao armazenamento de óleos usados. Estes<br />
equipamentos apresentam ainda a vantagem<br />
de serem construídos em material reciclável”.<br />
A Ecodepur faz assim parte de um ciclo<br />
de empresas na área ambiental, tendo a<br />
responsabilidade do tratamento de águas<br />
residuais e armazenamento de óleos, cabendo<br />
a outras empresas a fase de consultadoria<br />
ambiental e o reencaminhamento<br />
dos resíduos.<br />
Desenvolvimento<br />
Uma <strong>das</strong> novidades na actividade da<br />
Ecodepur, foi a concepção de um novo<br />
equipamento, especialmente adequado<br />
para as oficinas, pensando no reduzido<br />
espaço que normalmente existe, que tem<br />
a característica de ser extremamente compacto<br />
e que possui uma elevada capacidade<br />
depuradora (ver caixa).<br />
Este equipamento é a peça base de um<br />
sistema de reutilização total <strong>das</strong> águas de<br />
lavagem, que está na fase final de desenvolvimento<br />
por parte da Ecodepur e da<br />
Hidrodepur (outra empresa do Grupo<br />
Henriques & Henriques), para as colocar<br />
de novo na lavagem de pavimentos, e<br />
para outros fins.<br />
“Queremos ser a primeira empresa a<br />
Ecodepur<br />
Tecnologias de Protecção<br />
Ambiental, Lda.<br />
Sede:<br />
Urbanização da Chã<br />
Av. 21 de Junho, Nº 103<br />
2435-087 Caxarias<br />
Director-Geral<br />
Bernardo Taneco<br />
Telefone:<br />
249 571 500<br />
Fax:<br />
249 571 501<br />
E-mail:<br />
geral@ecodepur.pt<br />
Internet:<br />
www.ecodepur.pt<br />
A Ecodepur estuda, concebe e constrói a solução para qualquer oficina em matéria de tratamento de águas<br />
residuais e de armazenamento de óleos<br />
criar este produto em Portugal, que já<br />
existe no mercado por via da importação<br />
mas que tem custos muito elevados. A<br />
nossa solução será muito mais modular, e<br />
do ponto de vista económico, é muito<br />
mais acessível do que to<strong>das</strong> as soluções<br />
que já existem no mercado”, refere Bernardo<br />
Taneco.<br />
Soluções<br />
A Ecodepur dispõe de três técnicos-comerciais<br />
no terreno, especializados e com<br />
formação superior em matéria ambiental,<br />
que se deslocam às oficinas, analisando<br />
as necessidades que a mesma tem na área<br />
do tratamento <strong>das</strong> águas e da recolha dos<br />
óleos usados.<br />
“Tratamos cada caso isoladamente,<br />
pois não existem duas oficinas iguais e<br />
cada uma tem as suas necessidades específicas”,<br />
afirma o Director-Geral da Ecodepur,<br />
acrescentando que “depois da análise<br />
e do projecto acompanhamos sempre<br />
a instalação dos nossos equipamentos nas<br />
oficinas que, refira-se, foram desenhados<br />
e concebidos para que essa instalação seja<br />
Novo Separador<br />
de Hidrocarbonetos<br />
A Ecodepur desenvolveu recentemente<br />
uma nova gama de Separadores de<br />
Hidrocarbonetos - DFFO.<br />
Especialmente desenhado para permitir o<br />
cumprimento da legislação vigente, a gama<br />
DFFO, pertence à Classe 1 de acordo com<br />
as normas DIN1999/EN858.<br />
A gama DFFO possui decantador de sólidos<br />
incorporado, duplo sistema coalescente,<br />
válvula obturadora de segurança e<br />
possibilidade de incorporar sonda de<br />
alarme e by-pass.<br />
A Ecodepur pretende assim responder à<br />
crescente pressão ambiental exercida<br />
pelas entidades competentes sobre o<br />
sector automóvel, apresentando soluções<br />
ambientais com óptima relação<br />
preço/qualidade.<br />
muito simples e prática. Por isso é que designamos<br />
os nossos equipamentos como<br />
sistemas compactos de tratamentos de<br />
águas residuais”.<br />
Realidade<br />
Neste momento, a Ecodepur já tem<br />
mais de 700 unidades instala<strong>das</strong>, unicamente<br />
neste segmento de mercado, <strong>das</strong><br />
quais mais de 65% instala<strong>das</strong> em oficinas<br />
automóveis e postos de abastecimento.<br />
Apesar da utilização deste equipamento<br />
ser obrigatório (por via legal) em qualquer<br />
estabelecimento oficinal, ainda existem<br />
muito empresários que não tiveram a<br />
“amarga” presença dos fiscais e <strong>das</strong> coimas<br />
ambientais e por isso continuam a arriscar,<br />
efectuando descargas (neste caso<br />
de água com óleo) para o meio ambiente.<br />
Neste aspecto, Bernardo Taneco, afirma<br />
que “existe alguma desinformação e<br />
desinteresse sobre estes assuntos, sendo<br />
também uma questão de mentalidade para<br />
os assuntos ambientais. Por exemplo, um<br />
separador de hidrocarbonetos custa metade<br />
da multa por não o ter. Mas penso que<br />
actualmente já existe uma maior consciência<br />
para este tipo de assuntos, pois a<br />
fiscalização é cada vez maior”.
40<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
EMPRESA<br />
Maha, Actia e Jaltest<br />
Davasa lança novos equipamentos<br />
A sucursal da Davasa em Portugal, já com novas instalações em Belas, realizou<br />
durante dois dias (Lisboa e Coimbra) uma acção para os seus clientes onde<br />
apresentou três novos equipamentos, um deles em exclusivo nacional.<br />
ADavasa teve o seu início de actividade<br />
nas antigas instalações da<br />
Bosch em Lisboa, tendo recentemente<br />
passado para novas instalações em<br />
Belas, que passaram a concentrar toda a capacidade<br />
de armazenagem que a empresa<br />
tinha em Lisboa e no Algarve.<br />
Ao todo são agora cerca de 4.000 m2,<br />
maioritariamente cobertos, onde se encontram<br />
todos os serviços da empresa, uma<br />
zona de atendimento e exposição dos produtos<br />
que vende (na área automóvel e não<br />
só), apesar da grande maioria do espaço<br />
destas modernas instalações serem dedica<strong>das</strong><br />
ao armazém.<br />
Com estas novas instalações e as facilidades<br />
da moderna distribuição e da logística,<br />
a Davasa oferece agora um ainda melhor<br />
e mais célere serviço aos seus clientes.<br />
Novidades<br />
A Davasa chamou às suas instalações<br />
em Lisboa e Coimbra, alguns dos seus<br />
clientes para lhes dar a conhecer as suas<br />
três mais recentes novidades ao nível do<br />
equipamento oficinal.<br />
Na marca alemã Maha, a Davasa passou<br />
a disponibilizar em exclusivo para<br />
Portugal um “Banco de Provas” que faz<br />
também de banco de potência.<br />
Ao nível do diagnóstico auto, a Davasa<br />
que já dispõe do equipamento Bosch, disponibiliza<br />
agora uma outra marca, neste<br />
caso francesa, a Actia, através do equipamento<br />
Multi-Diag.<br />
Também na área do diagnóstico, mas<br />
apenas para veículos industriais e pesados,<br />
a Davasa oferece o equipamento Jaltest<br />
do Grupo espanhol Jalair.<br />
Jalair / Jaltest<br />
Equipamento Diagnóstico (Pesados)<br />
Para além do diagnóstico a ligeiros, a<br />
Davasa passa agora a disponibilizar de um<br />
equipamento de diagnóstico para veículos<br />
pesados e industriais. Desenvolvido pelo<br />
grupo espanhol Jalair, o Jaltest é um<br />
equipamento de diagnóstico multimarca<br />
para camiões (com ou sem reboque),<br />
autocarros e reboques, que dá uma<br />
resposta a todo o tipo de frabricantes de<br />
unidades electrónicas nesta área (Bosch,<br />
Siemens, Wabco, Knorr, Haldex, ZF, Voith,<br />
etc).<br />
Injecção, travões, climatização,<br />
manutenção e caixa de velocidades, são<br />
apenas alguns dos sistema a que este<br />
equipamento dá resposta.<br />
Muito importante para os responsáveis pela<br />
construção deste equipamento é o<br />
programa de formação e actualização que<br />
lhe está inerente, bem como a forte aposta<br />
na assistência técnica, bastando referir que<br />
o Jaltest recebe 4 actualizações anuais.<br />
Actia / Multi-diag<br />
Equipamento Diagnóstico<br />
A multinacional francesa Actia Group,<br />
presente em mais de 140 países, trabalha<br />
directamente com os principais<br />
construtores de automóveis mundiais,<br />
tendo globalmente mais de 70.000<br />
equipamentos a funcionar. A Davasa passa<br />
agora a representar em Portugal o<br />
equipamento de diagnóstico da Actia,<br />
conhecido como Multi-Diag, disponível nas<br />
versões Acess (para ligação a um<br />
computador), Pocket (portátil) e Master<br />
(estação de diagnóstico portátil).<br />
Nesta apresentação aos clientes da<br />
Davasa, foi usado a versão Master, que<br />
incorpora um PC de última geração, e que<br />
combina a portabilidade com a eficiência e<br />
robustez necessária ao trabalho oficinal.<br />
Este equipamento compreende uma<br />
consola (com monitor de 12”), jogos de<br />
cabos (de diversas marcas de automóveis),<br />
um interface de comunicação com o<br />
veículo e o software Multi-diag.<br />
Com o Multi-diag poderá ter acesso a<br />
diversos tipos de intervenção no automóvel<br />
ao nível da manutenção, carroçaria, ro<strong>das</strong>,<br />
suspensão, climatização, travões, escape /<br />
anti-poluição e equipamento.<br />
Para além da “instalação” do equipamento,<br />
a Actia fornece outros serviços associados<br />
como seja a formação, a actualização<br />
regular e periódica do software, “hot-line”<br />
técnica e ainda os serviços pós-venda.<br />
Para além de ser um equipamento de<br />
diagnóstico multimarca, a sua incidência é<br />
muito forte nos veículos Renault, Fiat e PSA.<br />
Maha / FPS<br />
Banco de Provas<br />
Um dos grandes inconvenientes de uma<br />
oficina são os testes de estrada que devem<br />
ser feitos, que permitem muitas vezes<br />
comprovar as avarias e posteriormente a sua<br />
boa reparação. A Maha, através da Davasa,<br />
disponibiliza agora para Portugal um<br />
equipamento que permite, a quem trabalha<br />
numa oficina, efectuar todo o tipo de testes de<br />
estrada sem… sair <strong>das</strong> instalações.<br />
Trata-se de um<br />
moderno “Banco de<br />
Provas” disponível para<br />
veículos ligeiros e<br />
furgões com um peso<br />
inferior a 5.500 Kg.<br />
Com o software que<br />
tem disponível, este<br />
banco de provas faz<br />
também as funções de<br />
banco de potência<br />
medindo a potência (no<br />
máximo até 260 Kw) e<br />
o binário, mas a sua<br />
função principal é permitir um teste a<br />
qualquer veículo simulando a própria<br />
geografia de uma estrada (com subi<strong>das</strong> e<br />
desci<strong>das</strong>), com simulação de carga em<br />
função da velocidade e<br />
da força de tracção.<br />
Muito fácil de operar<br />
em termos de software<br />
devido aos menus<br />
auto-explicativos, este<br />
equipamento<br />
(nomeadamente os<br />
rolos onde ficaram as<br />
ro<strong>das</strong> do automóvel)<br />
pode ser montando numa oficina ficando ao<br />
nível do solo, ou então utilizando umas<br />
rampas forneci<strong>das</strong> como opcionais.<br />
Outra boa funcionalidade deste equipamento<br />
é que o mesmo pode funcionar em conjunto<br />
com um equipamento de diagnóstico, um<br />
analisador de gases e um opacímetro.<br />
Este equipamento funciona tanto em veículos<br />
de tracção dianteira como traseira (existe um<br />
outro equipamento para veículos 4x4),<br />
estando disponível nas versões FPS 2700<br />
(veículos ligeiros) e FPS 5500 (furgões e<br />
veículos até 5.500 Kg).<br />
Em termos técnicos este “Banco de Provas”<br />
suporta velocidades de teste até 200 Km/h,<br />
veículos com potência até 260 Kw (340 cv),<br />
enquanto o diâmetro de roda mínimo<br />
ensaiável é de 13 polega<strong>das</strong>.<br />
A Davasa possui agora novas instalações em<br />
Belas (Massamá Norte), bem próximo de Lisboa,<br />
com cerca de 4.000 m2
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 41<br />
Correia de distribuição do Renault Mégane<br />
Instruções de montagem<br />
O motor Renault 1.9 dti, que equipa o modelo Mégane, é um dos mais populares da Europa, oferecendo frequentes<br />
oportunidades de trabalho deste tipo. Para efectuar a substituição da correia de distribuição da marca Contitech, é<br />
indispensável uma ferramenta especial, fornecida pelo fabricante da correia.<br />
Antes de iniciar o serviço,<br />
é conveniente efectuar<br />
a correcta identificação<br />
do motor, cujo código inscrito<br />
na placa de motor fixada no<br />
bloco deve ser o seguinte: F9 Q<br />
A 734.<br />
Fig. 1 Fig. 4<br />
Com as marcas alinha<strong>das</strong>, devese<br />
imobilizar o volante do motor,<br />
utilizando um espigão de bloqueio<br />
do motor Mot. Nº 1054, o qual<br />
pode ser solicitado à Renault, fazendo<br />
igualmente parte da mala<br />
do kit de ferramentas especiais<br />
que a ContiTech fornece (fig.4).<br />
Fig. 8 Fig. 12<br />
Pode-se então desmontar o tensor.<br />
Fig. 13<br />
M6 já referido, colocado atrás do<br />
tensor, até que o medidor de tensão<br />
ContiTech indique 42 SEEM<br />
(fig.16).<br />
Após desmontar o sensor do<br />
medidor de tensão, roda-se a<br />
cambota à mão, pelo menos duas<br />
vezes. Depois disto, pressiona-se<br />
com força o ponto da correia onde<br />
se pretende medir novamente a<br />
tensão da correia, devendo o medidor<br />
indicar 37 SEEM. Se não<br />
aparecer este valor no visor, é necessário<br />
recomeçar o processo de<br />
tensionamento da correia, até obter<br />
o valor especificado (fig17).<br />
Em primeiro lugar, é necessário<br />
proceder à elevação do veículo<br />
(cavalete ou elevador), a<br />
fim de desmontar a chapa de<br />
protecção, do lado direito inferior<br />
do motor (fig. 1).<br />
Em seguida, alivia-se o tensor<br />
da correia, desmontando-a.<br />
Para que o espigão fique perfeitamente<br />
ajustado, é necessário<br />
ajudar, tentando rodar a cambota<br />
à mão, a fim de eliminar eventuais<br />
folgas (fig.5).<br />
Fig. 9<br />
Marcar a correia com giz, nos<br />
pontos correspondentes às marcas<br />
anteriores de sincronização do<br />
motor (fig.ªs 12 e 13).<br />
Nota: Para soltar<br />
facilmente<br />
as ferramentas<br />
utilza<strong>das</strong><br />
no aperto dos parafusos,<br />
Fig. 17<br />
mantém-se a chave fixa, enquanto<br />
se fazem ligeiros movimento<br />
de rotação na transmissão<br />
da distribuição.<br />
Antes de começar a trabalhar na<br />
correia, é recomendável apoiar o<br />
motor num descanso metálico resistente,<br />
colocado entre o carter e<br />
o eixo dianteiro, pois permitirá<br />
maior liberdade de movimentos<br />
na parte superior do motor (fig. 2).<br />
Fig. 2<br />
Para ter acesso à tampa da distribuição,<br />
é necessário desmontar<br />
o apoio superior da suspensão, do<br />
lado direito, sem receio que o motor<br />
descaia, porque já se encontra<br />
apoiado (fig. 3).<br />
Fig. 5<br />
O passo seguinte consiste em<br />
desapertar a tampa da correia de<br />
distribuição, devendo começar-se<br />
pelo lado de cima (fig. 6).<br />
Fig. 6<br />
Desmontam-se, em seguida, o<br />
amortecedor de vibrações e a poleia<br />
da correia da cambota. Antes<br />
de continuar, retira-se a tampa inferior,<br />
fixando a bomba de injecção<br />
com a ferramenta Mot. Nº<br />
1317 (fig. 7).<br />
Fig. 10<br />
Nota importante: é conveniente<br />
fazer marcas na roda dentada<br />
do lado da cambota e na bomba<br />
de injecção, porque facilitarão<br />
bastante a montagem da<br />
correia nova (fig.ªs 9 e 10).<br />
Fig. 11<br />
Com uma chave de tubo desaperta-se<br />
o parafuso do rotor de inversão<br />
de sentido da correia, desmontando-o.<br />
Nota Importante: Se ao retirar o<br />
parafuso do rotor este estiver<br />
preso, convém refazer a rosca<br />
com um macho apropriado,<br />
pois a sua montagem será<br />
efectuada sem contacto visual<br />
(fig. 11).<br />
Fig. 14<br />
Marcar igualmente a giz a parte<br />
inferior da correia, coincidente<br />
com a marca da poleia da cambota<br />
(fig. 14).<br />
Fig. 15<br />
Neste ponto, monta-se o sensor<br />
de medição de tensão de correia<br />
do ContiTech Belt Tension Tester<br />
(Medidor de Tensão de Correia),<br />
segundo as instruções de uso, na<br />
parte de baixo do tensor da correia<br />
dentada, fazendo-se a afinação<br />
indicada para a correia especificada<br />
(fig.15).<br />
Para finalizar a operação de<br />
montagem da correia, o novo tensor<br />
leva um aperto final de 50<br />
Nm. Retira-se o parafuso M6 utilizado<br />
para esticar a correia. A poleia<br />
de accionamento da correia<br />
dentada (do lado da cambota) é<br />
apertada com uma chave angular<br />
(20 Nm + 115º). Montar novamente<br />
a correia multi-V e o respectivo<br />
tensor. O apoio superior<br />
da suspensão pode ser novamente<br />
montado, retirando-se também o<br />
apoio inferior de suporte do motor.<br />
Falta colocar a tampa da correia<br />
dentada e a chapa de protecção<br />
da caixa da roda.<br />
Nota importante:<br />
verificar<br />
integralmente<br />
a fixação<br />
Fig. 18<br />
correcta de todos os componentes<br />
anteriormente desmontados<br />
e confirmar se os acessórios de<br />
imobilização do motor foram<br />
retirados. Pôr então o motor<br />
em funcionamento, até aquecer,<br />
tendo o cuidado de verificar se<br />
emite ruídos anormais.<br />
Fig. 3<br />
Seguidamente, roda-se a cambota<br />
à mão, no sentido dos ponteiros<br />
do relógio, até que a marca<br />
da roda da árvore de cames coincida<br />
com a marca da respectiva<br />
tampa.<br />
Fig. 7<br />
Após desmontar o tensor central<br />
da correia da distribuição,<br />
esta é retirada, devendo-se enroscar<br />
um parafuso M6 x 45 mm,<br />
pela parte de trás da protecção,<br />
até ficar apertado (fig.8).<br />
A operação de montagem dos<br />
componentes faz-se pela ordem<br />
inversa da que foi descrita, começando<br />
pelos novos tensor e rotor<br />
de inversão. O parafuso do tensor<br />
deve enroscar-se inicialmente à<br />
mão. A correia deve ser posta no<br />
seu local cuidadosamente, para<br />
não torcer, tendo em mente de<br />
que ela irá rodar para a esquerda.<br />
Fig. 16<br />
A partir daqui, já se podem retirar<br />
os acessórios de fixação do<br />
motor. A seguir, estica-se a correia<br />
lentamente, com o parafuso<br />
A operação de montagem da<br />
nova correia está completa<br />
quando se coloca na tampa da<br />
distribuição a etiqueta auto adesiva,<br />
onde deve figurar a data da<br />
substituição, a quilometragem<br />
da viatura actual e a quilometragem<br />
da próxima substituição<br />
(fig. 18).<br />
Fonte: Contitech
42<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Juntas de cabeça de motor (I PARTE)<br />
Detectar e prevenir avarias<br />
A junta da cabeça do motor é uma peça cada vez mais complexa e de alta tecnologia, fabricada para corresponder às mais<br />
severas solicitações mecânicas e térmicas. A recente tecnologia multilâminas veio permitir que as juntas atingissem um nível<br />
de desempenho nunca antes pensado.<br />
T<br />
estes intensivos são levados a<br />
cabo em bancos de ensaio de última<br />
geração, com toda a assistência<br />
electrónica possível, a fim de que as<br />
juntas sejam concebi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> com<br />
os mais elevados critérios de qualidade. Os<br />
fabricantes de juntas e os construtores de<br />
automóveis trabalham em conjunto, para<br />
colocar no mercado juntas capazes de vedar<br />
a 100% a câmara de combustão, assegurando<br />
um funcionamento óptimo do motor.<br />
Neste momento, existem no mercado<br />
três grupos principais de juntas da cabeça:<br />
- Juntas de folhas metálicas<br />
(multilâminas);<br />
- Juntas de material flexível, metaliza<strong>das</strong>;<br />
- Juntas de metal/elastómeros.<br />
fusos a frio é menor (para compensar a dilatação<br />
dos materiais a quente), o que cria<br />
condições para a penetração de gases de<br />
combustão entre a junta e a cabeça do motor.<br />
Isto é particularmente verdade no caso<br />
dos veículos pesados, onde as camisas dos<br />
cilindros por vezes estão descaí<strong>das</strong>, devido<br />
a montagem deficiente ou a uma má escolha<br />
da peça de substituição. Nestas condições<br />
a junta da cabeça fica com falta de<br />
compressão, comprometendo a sua estanquecidade,<br />
em especial através do material<br />
flexível da junta e dos elastómeros.<br />
1ª SITUAÇÃO<br />
Avaria da junta de cabeça provocada<br />
por fuga de gases (veículo industrial)<br />
Cada tipo de junta é estudado e fabricado<br />
para um determinado tipo de motor, não<br />
sendo possível efectuar adaptações de qualquer<br />
tipo, sob pena de comprometer o funcionamento<br />
correcto do motor. A maior<br />
parte <strong>das</strong> avarias de juntas de cabeça resulta<br />
de duas razões principais, alheias à própria<br />
peça:<br />
- Selecção de referência e procedimentos<br />
de montagem incorrectos;<br />
- Deficiências de funcionamento do motor,<br />
em especial as relaciona<strong>das</strong> com<br />
uma combustão alterada e com o sistema<br />
de lubrificação e/ou arrefecimento do<br />
motor, para além de solicitações extremas<br />
do motor, sob condições adversas<br />
(calor intenso, por exemplo).<br />
Grande parte <strong>das</strong> juntas apresenta<strong>das</strong> ao<br />
revendedor e ao fabricante como defeituosas,<br />
para reclamação, foram na realidade<br />
“vítimas“ de maus profissionais, maus condutores<br />
ou maus veículos. Na realidade, a<br />
junta de cabeça é o “fusível“ do motor, cedendo<br />
em primeiro lugar, para evitar a destruição<br />
total do motor.<br />
PRINCIPAIS AVARIAS<br />
EM JUNTAS<br />
A seguir vamos apresentar alguns casos<br />
concretos de avarias em juntas de cabeça<br />
do motor, com descrição do aspecto da<br />
peça após a avaria, através dos quais o profissional<br />
de reparação de motores poderá<br />
detectar a origem menos visível do problema,<br />
no sentido de evitar a repetição de futuras<br />
situações idênticas. O principais grupos<br />
de avarias podem ser classificados da<br />
seguinte forma:<br />
- Fugas de gases de combustão;<br />
- Sobreaquecimento;<br />
- Fugas de óleo e de líquido de refrigeração<br />
do motor;<br />
- Combustão imperfeita;<br />
- Causas mecânicas.<br />
Para finalizar o presente trabalho, será<br />
apresentada no final uma sequência de sete<br />
procedimentos correctos e modelares de<br />
montagem de juntas, para os profissionais<br />
que pretendam apresentar um serviço de<br />
máxima qualidade.<br />
OS VÁRIOS TIPOS DE FUGAS<br />
Dos vários tipos de fugas que se podem<br />
registar pelas juntas (óleo, fluido refrigerante<br />
e gases), nem todos são visíveis no<br />
exterior do motor, em especial as fugas de<br />
gás. Estas podem ocorrer na junção entre<br />
dois cilindros, pondo em contacto as respectivas<br />
câmaras de combustão, ou entre o<br />
cilindro e o circuito de arrefecimento do<br />
motor. Este tipo de fuga acaba por destruir<br />
a junta, podendo o problema manifestar-se<br />
gradualmente ou de súbito. Quanto às fugas<br />
do líquido de arrefecimento, estas podem<br />
ocorrer para o exterior, o que as torna<br />
facilmente detectáveis, para o circuito de<br />
lubrificação ou para o interior de uma câmara<br />
de combustão.<br />
No caso <strong>das</strong> fugas de óleo, também podem<br />
ocorrer para o exterior (motor “babado”)<br />
ou para o circuito de arrefecimento.<br />
Uma ligeira transpiração de água ou óleo,<br />
que não chega a formar gotas, não pode ser<br />
considerada avaria. Um dos sintomas de<br />
fugas na junta da cabeça é a necessidade de<br />
repor os níveis de água ou óleo com mais<br />
frequência. Esses sinais devem ser tomados<br />
a sério, o mesmo sucedendo à dificuldade<br />
do motor arrancar a frio (falha de um cilindro),<br />
eleva<strong>das</strong> temperaturas do líquido de<br />
arrefecimento (zona vermelha), vestígios<br />
de óleo na água, etc. Se um profissional tomar<br />
conta do carro neste estádio é possível<br />
evitar avarias mais graves no motor e os<br />
consequentes custos elevados.<br />
Por outro lado, é fundamental conhecer<br />
a causa verdadeira que provocou a varia,<br />
pois a simples substituição da junta num<br />
motor defeituoso é pura perda de tempo e<br />
dinheiro.<br />
CAUSAS MAIS FREQUENTES<br />
DE AVARIAS DAS JUNTAS<br />
A fuga de gases de combustão pelo rebordo<br />
da junta de cabeça é uma <strong>das</strong> causas<br />
mais frequentes para a desmontagem da cabeça<br />
do motor. Vestígios de fuligem de um<br />
preto/acinzentado no rebordo metálico da<br />
junta ou na parte mais flexível desta, são<br />
indício de uma fuga de gases, cujo resultado<br />
será uma junta de cabeça queimada, devido<br />
às altas temperaturas dos gases de<br />
combustão. Por vezes, os gases atalham caminho<br />
para uma <strong>das</strong> condutas do circuito<br />
de arrefecimento, o que pode ser comprovado<br />
pelas bolhas que aparecem ao retirar a<br />
tampa do radiador, pela elevada pressão e<br />
temperatura da água e pelo escoamento de<br />
líquido de arrefecimento, pelo respectivo<br />
tubo de descarga.<br />
Em muitos casos esta anomalia resulta<br />
de um aperto da cabeça do motor irregular,<br />
sem respeito pelo binário e ordem de aperto<br />
recomendados. A utilização de parafusos<br />
usados (distendidos, curvos ou com as roscas<br />
gastas) dá idênticos resultados, o mesmo<br />
sucedendo quando as superfícies de<br />
contacto do bloco motor e da cabeça se encontram<br />
empena<strong>das</strong> ou apresentam uma rugosidade<br />
superior ao exigido.<br />
Os sobreaquecimentos decorrentes de esforços<br />
extraordinários impostos ao motor<br />
podem deformar as peças e enfraquecer<br />
gravemente a junta. Um exemplo: quando<br />
são solicitados elevados regimes e cargas<br />
máximas ao motor, logo após o arranque a<br />
frio, a dilatação dos materiais do bloco e da<br />
cabeça (ferro fundido e alumínio) é desigual<br />
e cria uma diminuição do aperto da<br />
junta. Para mais, a tensão inicial dos para-<br />
Aspecto da junta:<br />
Devido a uma fuga considerável de gases,<br />
o material elástico de vedação da junta ficou<br />
destruído, na zona <strong>das</strong> passagens da água.<br />
Causa:<br />
Aperto incorrecto dos parafusos da cabeça,<br />
com uma pressão insuficiente. Para<br />
além da destruição da junta, verificaram-se<br />
pressões e temperaturas do líquido de arrefecimento<br />
extremas, com as nefastas consequência<br />
desse facto sobre todos os componentes<br />
do circuito (mangueiras, termostato,<br />
radiador, válvulas, vaso de expansão, etc.).<br />
Outras causas possíveis:<br />
- Camisa do cilindro descaída;<br />
- Deformações da cabeça e/ou bloco;<br />
- Rugosidade elevada <strong>das</strong> superfícies de<br />
apoio da junta;<br />
- Temperaturas de combustão extremas,<br />
devido à má regulação da injecção.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Utilizar exclusivamente parafusos novos<br />
de cabeça do motor, o que assegurará<br />
mais segurança e qualidade à reparação;<br />
- Efectuar o aperto pela ordem e com o binário<br />
(chave dinamométrica) recomendados<br />
pelo construtor.<br />
Aspecto da junta:<br />
A borracha de vedação da junta, na passagem<br />
do impulsor da válvula, desprendeuse,<br />
o mesmo sucedendo às borrachas <strong>das</strong><br />
passagens de água, provocando um perda<br />
de líquido considerável.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 43<br />
Causa:<br />
Devido a um empeno da cabeça do motor,<br />
os gases de combustão deslocaram as<br />
borrachas; os danos foram agravados porque<br />
o motor funcionou a pleno regime depois<br />
da anomalia se ter verificado.<br />
Outras causas possíveis:<br />
- Aperto insuficiente da cabeça;<br />
- Afinação imperfeita da elevação da camisa<br />
do cilindro.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Verificação rigorosa do desempeno <strong>das</strong><br />
peças;<br />
- Em caso do anomalia, as peças devem<br />
ser rectifica<strong>das</strong>.<br />
- Controlar o estado dos parafusos e o respectivo<br />
aperto.<br />
2ª SITUAÇÃO<br />
Junta danificada por fuga de gases<br />
(ligeiro de turismo)<br />
Aspecto da junta:<br />
O fecho da junta, entre os cilindros 1 e 2,<br />
queimou-se e desprendeu-se.<br />
Causa:<br />
Verificou-se falta de aperto na zona afectada,<br />
devido a parafusos usados, com apertos<br />
incorrectos; a alta temperatura dos gases<br />
destruiu a junta.<br />
Outras causas prováveis:<br />
- Deficente ajustamento <strong>das</strong> peças do motor;<br />
- Afinação do motor incorrecta, provocando<br />
excessiva pressão térmica.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Seguir to<strong>das</strong> as recomendações do fabricante<br />
para a montagem de juntas de cabeça.<br />
Aspecto da junta:<br />
Fecho da junta, entre os cilindros 3 e 4,<br />
com o material flexível queimado e depósitos<br />
de fuligem à volta.<br />
Causa:<br />
Temperatura demasiado elevada na câmara<br />
de combustão, devido a auto ignição<br />
ou afinação incorrecta do motor.<br />
Outras causas prováveis:<br />
- Aperto dos parafusos da cabeça incorrecto;<br />
- Empeno <strong>das</strong> superfícies de assentamento<br />
da junta;<br />
- Sistema de arrefecimento do motor avariado.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Afinar o motor devidamente;<br />
- Inspeccionar cada injector cuidadosamente<br />
e verificar a respectiva estanquecidade;<br />
- Montar a junta de acordo com as prescrições<br />
do fabricante.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Verificar a regulação da injecção depois<br />
da montagem;<br />
- Verificar os injectores e controlar a sua<br />
estanquecidade.<br />
3ª SITUAÇÃO<br />
Fuga de gases numa junta de duas<br />
folhas metálicas<br />
Aspecto da junta:<br />
A folha metálica do lado do bloco motor<br />
e a folha funcional apresentam-se escureci<strong>das</strong>,<br />
junto à passagem da conduta de água<br />
de arrefecimento; a fuga de gás processouse<br />
entre as duas folhas metálicas da junta.<br />
Causa:<br />
Aperto dos parafusos da cabeça insuficiente<br />
ou empeno <strong>das</strong> peças do motor, na sequência<br />
de um sobreaquecimento.<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Verificar o desempeno <strong>das</strong> peças;<br />
- Seguir a ordem e o binário de aperto dos<br />
parafusos da cabeça (substituir os parafusos<br />
sempre que apresentarem deficiências).<br />
4ª SITUAÇÃO<br />
Sobrepressão do circuito de arrefecimento,<br />
provocada por uma fuga de gases<br />
de combustão<br />
Aspecto da junta:<br />
Numa junta de folhas metálicas, verificase<br />
na zona <strong>das</strong> condutas de água a existência<br />
de marcas rectilíneas e uma coloração<br />
mais clara, em direcção à câmara de combustão.<br />
Causa:<br />
A superfície de contacto da cabeça com a<br />
junta não foi devidamente regularizada,<br />
apresentando irregularidades, o que provocou<br />
a passagem de gases de combustão<br />
para o circuito de arrefecimento e a consequente<br />
subida de pressão do sistema.<br />
Outras causas possíveis:<br />
- Existência de ar no circuito de arrefecimento<br />
ou paragem da circulação do fluido<br />
refrigerante (termostato avariado,<br />
avaria na bomba, etc.);<br />
- A contra pressão dos gases de escape<br />
provocou o sobreaquecimento do motor<br />
(avaria no catalisador, linha de escape<br />
obstruída, etc.)<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Verifique o polimento da superfície de<br />
contacto da cabeça do motor (entre 11 e<br />
15 microns, no máximo);<br />
5ª SITUAÇÃO<br />
Avaria na junta de cabeça<br />
por sobreaquecimento<br />
Os sobreaquecimentos são quase sempre<br />
fatais para as juntas da cabeça, seja por<br />
avarias do circuito de arrefecimento, seja<br />
por avarias do sistema de escape, ou ainda<br />
por sobrecarga prolongada do motor.<br />
Aspecto da junta:<br />
A folha metálica funcional, que assegura<br />
neste caso a vedação da câmara de combustão,<br />
rompeu-se na ligação dos cilindros,<br />
aparecendo escurecida, devido à passagem<br />
dos gases de combustão.<br />
Causa:<br />
A deformação de uma peça do motor<br />
(cabeça ou bloco) permitiu a passagem dos<br />
gases, destruindo a folha metálica.<br />
Outras causas possíveis:<br />
- Qualidade do combustível inferior (nível<br />
octano insuficiente);<br />
- Relação de compressão excessiva;<br />
- Desafinação do motor (velas de graduação<br />
térmica incorrecta);<br />
- Pressão inicial de aperto dos parafusos<br />
insuficiente (má qualidade dos parafusos<br />
ou binário de aperto incorrecto).<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Verificar cuidadosamente o desempeno<br />
<strong>das</strong> superfícies de contacto <strong>das</strong> peças do<br />
motor, antes de montar a junta;<br />
- Seguir todos os procedimentos de montagem<br />
referidos nos casos anteriores.<br />
6ª SITUAÇÃO<br />
A junta de material flexível metalizado<br />
cedeu por sobreaquecimento<br />
Aspecto da junta:<br />
A parte elástica da junta expandiu-se<br />
consideravelmente na zona <strong>das</strong> passagens<br />
de água, depois de soltar-se do suporte metálico.<br />
Causa:<br />
Após a montagem do motor, o circuito<br />
de arrecimento não foi convenientemente<br />
purgado, tendo permanecido ar no seu interior.<br />
O sobreaquecimento do motor decorrente<br />
desta situação formou vapor, o qual<br />
expandiu o material da junta.<br />
Outras causas prováveis:<br />
- Funcionamento deficiente da bomba de<br />
água e/ ou do termostato;<br />
- Fluxo de água de arrefecimento lento,<br />
devido a depósitos de calcário (radiador,<br />
condutas, cabeça, etc.).<br />
Procedimentos de reparação:<br />
- Revisão geral ao circuito de arrefecimento,<br />
antes de montar a nova junta;<br />
- Depois de montar a junta, purgar o circuito<br />
de arrefecimento e comprovar o seu<br />
correcto funcionamento.<br />
FUGA DE FLUIDOS (ÓLEO<br />
E LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO)<br />
Em muitas fugas de óleo atribuí<strong>das</strong> à<br />
junta de cabeça, comprova-se posteriormente<br />
terem origem em respiradores do<br />
carter, tubo do turbocompressor, sistema<br />
de direcção, etc. Sucede que a deslocação<br />
de ar provocada pelo movimento do veículo<br />
e pelo ventilador atira o óleo para outro<br />
local, secando o ponto de origem da fuga.<br />
Por esse conjunto de razões, é essencial<br />
observar atentamente todo o compartimento<br />
motor antes de tomar a decisão de desmontar<br />
a cabeça e a junta. Por outro lado,<br />
muitas fugas de óleo ou água através da<br />
junta devem-se apenas ao facto desta ter ficado<br />
mal centrada antes de ser apertada, o<br />
que impede que os elementos de vedação<br />
<strong>das</strong> condutas e passagens através da junta<br />
cumpram a sua função cabalmente. Isto<br />
torna-se evidente quando o motor atinge<br />
picos de pressão nos circuitos da ordem de<br />
10 bar.<br />
Nos veículos industriais são utilizados<br />
muitos tipos de juntas, mas o mais vulgar é<br />
o <strong>das</strong> juntas metálicas com elastómeros,<br />
que comportam vedantes integrados ou<br />
aplicados por vulcanização. Em muitos casos<br />
existem ranhuras maquina<strong>das</strong> no bloco<br />
e na cabeça do motor, de modo a que a<br />
junta possa vedar perfeitamente em to<strong>das</strong><br />
as condições de funcionamento do motor.<br />
Nesses casos, é fundamental limpar cuidadosamente<br />
essas ranhuras, sob risco de poderem<br />
ocorrer fugas provoca<strong>das</strong> por impurezas<br />
e resíduos. Além disso, a montagem<br />
da junta deve ser efectuada com precaução<br />
e metodicamente, a fim de evitar que se<br />
danifique qualquer elemento da junta ou<br />
<strong>das</strong> superfícies de montagem <strong>das</strong> peças.<br />
Por seu turno, a qualidade dos componentes<br />
do motor tem um papel fundamental<br />
na estanquecidade. Há certos tipos de<br />
juntas que requerem uma qualidade de<br />
acabamento <strong>das</strong> peças pré-definida, sem o<br />
que não poderão funcionar correctamente.<br />
Num caso prático de fuga de água, verificou-se<br />
que esta ocorria directamente da camisa<br />
do motor para a câmara de combustão,<br />
devido a porosidades do próprio metal<br />
da camisa.<br />
Um chamada de atenção muito importante<br />
para os produtos anticongelantes e<br />
anticorrosivos, não homologados pelos<br />
construtores, cujo efeito pernicioso nas peças<br />
do motor e na junta podem ocasionar<br />
avarias. O mesmo se pode dizer de certos<br />
produtos que são usados para tapar furos<br />
do radiador (diluídos na água). Também<br />
não é conveniente aplicar massas de vedação<br />
e mastiques sobre as juntas de cabeça,<br />
pois isso pode impedir os vedantes da própria<br />
junta de actuar.<br />
Continua na próxima edição<br />
Fonte: Elring
44<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Avarias de êmbolos do motor (II PARTE)<br />
Catálogo de avarias de êmbolos de A-Z<br />
Depois de termos publicado na edição anterior do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> a lista <strong>das</strong> principias avarias de êmbolos de motor<br />
de A a N, vamos agora finalizar este trabalho com referência às restantes avarias de O a Z. Diagnosticar e reparar as<br />
avarias que surgem nos êmbolos dos motores é uma actividade para especialistas, que requer conhecimentos dos<br />
materiais e do funcionamento dos motores que equipam os modernos veículos ligeiros e pesados.<br />
O - RUPTURA DA CABEÇA DO<br />
ÊMBOLO, DEVIDO A IMPACTO<br />
Fig. 22<br />
Fig. 26<br />
Descrição da avaria:<br />
A Figura 22 mostra os sinais de colisão<br />
do êmbolo com a cabeça do motor e válvulas,<br />
a qual provocou uma fenda desde a coroa<br />
até à cavidade central do êmbolo e ao<br />
olhal de fixação da biela. Na Figura 23 a<br />
saia do êmbolo partiu-se pela ranhura do<br />
segmento inferior de lubrificação, devido a<br />
fadiga do material.<br />
Diagnóstico:<br />
Uma rápida sucessão de impactos muito<br />
violentos partiu o êmbolo na sua parte superior.<br />
Nos êmbolos com segmento de lubrificação<br />
situado abaixo do olhal da biela<br />
(Figura 23), a saia parte-se porque o material<br />
é nesse ponto de menor espessura, sendo<br />
o impacto transmitido à saia pelo efeito<br />
de torção do êmbolo no interior do cilindro.<br />
Fig. 23<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Rectificação do bloco motor e montagem<br />
de êmbolos sem a medida conveniente.<br />
b) Junta da cabeça de espessura inferior<br />
ao recomendado, após reparação de motores.<br />
c) Folga excessiva da biela e/ou dos<br />
apoios da cambota.<br />
Nota Importante:<br />
Fazer rodar o motor a frio, manualmente<br />
ou com o motor de arranque, não dá qualquer<br />
garantia de que o motor não apresentará<br />
problemas de tolerâncias mínimas ao<br />
aquecer. Sempre que houver reacondicionamento<br />
de peças do motor, é necessário<br />
compensar as medi<strong>das</strong> dos novos componentes<br />
a montar, tendo em conta as tolerâncias<br />
em décimas de milímetro.<br />
Fig. 24<br />
P - RUPTURA NA ÁREA<br />
DOS SEGMENTOS<br />
Descrição da avaria:<br />
Verifica-se falta de material numa secção<br />
da ranhura do 1º segmento, prolongando-se<br />
para a coroa do êmbolo (Figuras 24 e 25).<br />
Na cabeça do êmbolo há marcas profun<strong>das</strong>,<br />
causa<strong>das</strong> pelos fragmentos do segmento e<br />
do êmbolo. Na saia do êmbolo notam-se<br />
umas manchas avermelha<strong>das</strong>.<br />
Fig. 25<br />
Diagnóstico:<br />
A entrada de sujidade na câmara de combustão<br />
acumula-se na ranhura do 1º segmento,<br />
aumentando progressivamente a<br />
sua folga vertical, até se partir e provocar<br />
os danos atrás descritos.<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Danos desta natureza apenas podem<br />
ser provocados pela entrada de corpos estranhos<br />
na câmara de combustão. b) Se<br />
houvesse apenas desgaste radial do segmento,<br />
poderia ser atribuído ao derrame<br />
de combustível na câmara de combustão.<br />
c) Quando se partem segmentos em bom<br />
estado, após uma reparação de motor,<br />
pode ter havido uma montagem deficiente<br />
do êmbolo, seja quanto a procedimentos,<br />
seja pelo uso de ferramentas inadequa<strong>das</strong><br />
ou degrada<strong>das</strong>. Se o anel tensor do segmento<br />
não estiver bem colocado e apertado,<br />
o segmento não penetra o suficiente<br />
na sua ranhura e parte-se. d) A vibração<br />
dos segmentos, devido a folga excessiva,<br />
ocorre quanto se montam segmentos novos<br />
num êmbolo com ranhuras já desgasta<strong>das</strong>.<br />
A mesma situação ocorre quando<br />
se montam segmentos de medida inferior<br />
à ranhura. A vibração do segmento causada<br />
pela folga acaba por parti-lo. e) Os êmbolos<br />
para veículos diesel que efectuam<br />
grandes quilometragens anuais estão<br />
equipados com porta segmentos em ferro<br />
fundido reforçado com níquel. Êmbolos<br />
sem porta segmentos são usados em máquinas<br />
agrícolas e outros equipamentos<br />
de utilização sazonal, por razões económicas.<br />
Quando este tipo de êmbolos é<br />
montado em camiões de longo curso, a<br />
ranhura dos segmentos desgasta-se e os<br />
segmentos podem partir-se a qualquer<br />
momento.<br />
Q - RUÍDOS DO ÊMBOLO<br />
Vários factores podem ocasionar ruídos<br />
nos êmbolos:<br />
- Se o cilindro tiver um diâmetro com demasiada<br />
folga, o êmbolo oscila durante o<br />
seu percurso alternado, batendo com a coroa<br />
na parede do cilindro (Figura 26).<br />
- A oscilação do êmbolo também pode<br />
resultar de falta de folga entre o veio do<br />
êmbolo e o olhal da biela, devido a problemas<br />
da biela (torcida ou dobrada).<br />
- As panca<strong>das</strong> do êmbolo contra a parede<br />
do cilindro são origina<strong>das</strong> quase sempre<br />
por problemas <strong>das</strong> bielas. Bielas assimétricas<br />
ou suportes do êmbolo descentrados<br />
produzem o mesmo efeito.<br />
- O choque alternado do veio do êmbolo<br />
contra os anéis de segurança verifica-se<br />
quando o veio está desalinhado em relação<br />
à cambota. Deformações da biela ou<br />
folgas nos seus rolamentos provocam movimentos<br />
laterais, que obrigam o veio do<br />
êmbolo a bater nos anéis de segurança.<br />
- O veio do êmbolo está ligeiramente<br />
desalinhado de origem, para o lado de<br />
compressão, a fim de trocar a posição do<br />
êmbolo antes do ponto morto superior ou<br />
antes de iniciar o ciclo de trabalho. Se o<br />
êmbolo for introduzido no cilindro com<br />
um desfasamento de 180º, mudará de posição<br />
num momento incorrecto, produzindo<br />
um movimento brusco e ruído.<br />
R - DANOS RADIAIS<br />
NA COROA DO ÊMBOLO<br />
Descrição da avaria:<br />
A parede lateral da coroa do êmbolo<br />
apresenta marcas de impactos, no sentido<br />
do movimento pendular do êmbolo. Na<br />
saia do êmbolo as marcas de desgaste são<br />
maiores acima e abaixo do que ao centro<br />
(Figura 27).<br />
Fig. 27
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 45<br />
Diagnóstico:<br />
A coroa do êmbolo bate na parede do cilindro,<br />
provocando um ruído bem perceptível<br />
e incómodo.<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Devido a um cilindro demasiado rectificado<br />
ou polido, o êmbolo fica com folga<br />
excessiva e não consegue ter um movimento<br />
rectilíneo. b) Direcção de montagem do<br />
êmbolo errada. c) Prisão da suspensão do<br />
veio do êmbolo, devido a falta de folga no<br />
pé da biela ou no furo do veio. Outras razões<br />
para esta anomalia são a folga insuficiente<br />
entre o veio e o olhal da biela (montados<br />
por contracção), bem como a deformação<br />
do pé da biela. d) Nas bielas em que a<br />
montagem é feita por contracção, o veio do<br />
êmbolo pode deformar-se, uma vez que o<br />
pé da biela não é exactamente circular.<br />
Nesse caso, as duas peças (veio e êmbolo)<br />
terão escassez de folga. e) Veio do êmbolo<br />
gripado.<br />
Fig. 28<br />
S - CONSUMO EXCESSIVO<br />
DE ÓLEO<br />
O consumo total de óleo num motor é o<br />
somatório do óleo queimado na câmara de<br />
combustão e <strong>das</strong> per<strong>das</strong> devi<strong>das</strong> a fugas (Figura<br />
28). Contrariamente ao que a maioria<br />
<strong>das</strong> pessoas julga, o consumo de óleo causado<br />
pela combustão do motor é na actualidade<br />
reduzido, oscilando entre 0,2 e 1,5<br />
g/kwh. O aperfeiçoamento constante da engenharia<br />
dos motores (concepção e produção),<br />
o desenvolvimento de novos materiais<br />
e a evolução dos próprios lubrificantes levaram<br />
a que o consumo de óleo queimado<br />
seja unicamente o indispensável para assegurar<br />
o normal funcionamento do motor.<br />
Na maioria <strong>das</strong> situações em que o desgaste<br />
dos segmentos, êmbolos e cilindros provoca<br />
um consumo excessivo de óleo, a anomalia<br />
resulta de causas exteriores e raramente<br />
da degradação <strong>das</strong> próprias peças.<br />
Deficiências na combustão, entrada de sujidades<br />
no motor, refrigeração deficiente, falta<br />
de óleo, utilização de óleos inadequados<br />
ou de qualidade inferior e procedimentos<br />
incorrectos na montagem <strong>das</strong> peças constituem<br />
as causas mais comuns do desgaste<br />
prematuro dos componentes do motor e do<br />
excessivo consumo de óleo. Entre as causas<br />
mais comuns para um elevado consumo de<br />
óleo, poderemos citar as seguintes:<br />
- Folga excessiva do rolamento do turbocompressor.<br />
- Tubo de retorno de óleo do turbocompressor<br />
obstruído.<br />
- Bombas de injecção muito desgasta<strong>das</strong>.<br />
- Fuga de óleo no sistema de admissão.<br />
- Guias e retentores de válvulas desgastados.<br />
- Montagem incorrecta da cabeça do motor.<br />
- Sobrepressão no cárter do motor.<br />
- Nível de óleo acima do especificado.<br />
- Combustão irregular e fugas de combustível<br />
para a câmara de combustão.<br />
- Êmbolos demasiado elevados no cilindro.<br />
- Intervalos de manutenção irregulares e demasiado<br />
longos.<br />
- Uso de lubrificantes de especificações inadequa<strong>das</strong><br />
ou de qualidade inferior.<br />
- Deformações no cilindro.<br />
- Rectificação ou polimento <strong>das</strong> peças do<br />
motor inadequados.<br />
- Taxa de libertação de grafite muito baixa.<br />
- Bielas deforma<strong>das</strong>.<br />
- Segmentos de êmbolo partidos, presos ou<br />
deficientemente montados.<br />
T - CONSUMO EXCESSIVO<br />
DE ÓLEO POR MONTAGEM<br />
INCORRECTA DE SEGMENTOS<br />
Fig. 29<br />
Descrição da avaria:<br />
À vista não se detecta desgaste anormal<br />
dos segmentos nem vestígios de gripagem<br />
no êmbolo (Figura 29). Neste caso, a avaria<br />
consistia na montagem incorrecta da mola<br />
extensora do segmento de limpeza de óleo,<br />
situada no meio <strong>das</strong> duas lâminas do segmento<br />
(Figura 30).<br />
Fig. 30<br />
Lâmina sobreposta<br />
Diagnóstico:<br />
Os extremos da mola ficaram sobrepostos<br />
durante a montagem, quando deveriam<br />
ter ficado montados topo com topo. A consequente<br />
redução da dimensão da mola diminuiu<br />
a sua força de impulsão, pelo que as<br />
lâminas passaram a ter um contacto incorrecto<br />
com a parede do cilindro, tornando a<br />
limpeza do óleo deficiente. A passagem do<br />
óleo para a câmara de combustão justifica o<br />
seu consumo excessivo.<br />
Causas Prováveis:<br />
Ao montar a mola do segmento não foi<br />
prestada atenção à montagem dos extremos<br />
da mola. Cada extremo da mola extensora<br />
tem uma cor diferente, para que o operador<br />
visualize facilmente os dois extremos, que<br />
têm que ficar ambos visíveis. Mesmo nos<br />
êmbolos em que os segmentos vêm já montados,<br />
é necessário comprovar que as extremidades<br />
<strong>das</strong> molas não estão sobrepostas<br />
(Figura 31).<br />
Verde<br />
Especificação<br />
de montagem<br />
Lâmina<br />
Mola<br />
Lâmina<br />
Vermelho<br />
U - CONSUMO DE ÓLEO<br />
EXCESSIVO CAUSADO<br />
POR SUJIDADE<br />
Fig. 31<br />
Descrição da avaria:<br />
O êmbolo apresenta um tom branco acinzentado<br />
na saia e estrias finas na parede da<br />
coroa (Figura 32). As ranhuras maquina<strong>das</strong><br />
na parte inferior da saia estão completamente<br />
gastas. A Figura 34 mostra um claro<br />
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46<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Fig. 32<br />
desgaste da saia por abrasão. A parte lateral<br />
dos segmentos e a correspondente ranhura<br />
apresentam um desgaste considerável (Figura<br />
33). As lâminas do segmento de limpeza<br />
de óleo estão completamente danifica<strong>das</strong><br />
e apresentam uma espécie de barba<br />
(Figura 35). Por ser turno, o desgaste no cilindro<br />
gerou uma concavidade, com um diâmetro<br />
máximo na zona média do percurso<br />
dos segmentos (fig. 36).<br />
Diagnóstico:<br />
Os sinais de estrias nos êmbolos e nos<br />
segmentos, parte lateral dos segmentos<br />
gasta, coloração mate da saia e concavidade<br />
do cilindro por desgaste constituem<br />
sempre uma evidência clara de que se registou<br />
forte abrasão, provocada por partículas<br />
estranhas mistura<strong>das</strong> no óleo. Nestas<br />
circunstâncias, os segmentos começam a<br />
deixar passar a compressão e os gases da<br />
combustão para o cárter, onde se gera uma<br />
sobrepressão. Este excesso de pressão força<br />
a passagem do óleo pelos retentores e<br />
outras peças de vedação do motor.<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Partículas abrasivas de sujidade entraram<br />
juntamente com o ar de admissão,<br />
devido à ausência ou deterioração do filtro<br />
de ar, ou ainda devido á falta de estanquecidade<br />
da linha de admissão. b) Partículas<br />
de sujidade que ficaram no motor<br />
após uma reparação (aparas metálicas, resíduos<br />
de jacto de areia, vidro, etc.). c)<br />
Partículas do próprio motor que se encontram<br />
no óleo, devido à tardia mudança do<br />
lubrificante e do filtro, especialmente no<br />
período de rodagem.<br />
V - CONSUMO DE ÓLEO<br />
EXCESSIVO DEVIDO A FUGAS<br />
DE COMBUSTÍVEL<br />
Descrição da avaria:<br />
O êmbolo apresenta manchas de desgaste<br />
na coroa e na saia, por vezes superficiais<br />
e outras vezes mais profun<strong>das</strong>. Este tipo de<br />
danos por fricção é típico <strong>das</strong> situações de<br />
entrada de combustível não pulverizado na<br />
câmara de combustão, com a consequente<br />
subida da temperatura da combustão e a debilitação<br />
da película lubrificante. Os segmentos<br />
estão muito gastos a toda a volta<br />
(Figura 37). As lâminas de limpeza e óleo<br />
do respectivo segmento praticamente desapareceram,<br />
o que pode ser visto em comparação<br />
com o perfil de um anel novo (Figuras<br />
38 e 39).<br />
Diagnóstico:<br />
O derrame de combustível na câmara de<br />
combustão altera as condições de inflamação<br />
e afecta invariavelmente a película de<br />
lubrificante, causando a fricção entre as peças<br />
móveis. A zona mais afectada pelo desgaste<br />
é a dos segmentos, pois a zona da saia<br />
recebe óleo fresco mais facilmente, através<br />
da biela. Se a avaria não for detectada a<br />
tempo, os danos estendem-se a to<strong>das</strong> as peças<br />
móveis do motor, uma vez que as partículas<br />
de combustível e de material desgastado<br />
penetram no circuito de óleo. Particularmente<br />
sensíveis e vulneráveis a esta<br />
situação são os apoios e os bronzes da cambota<br />
e <strong>das</strong> bielas.<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Avaria do sistema de alimentação<br />
(gasolina e diesel). b) Avaria no sistema<br />
de ignição (motores a gasolina). c) Compressão<br />
insuficiente. d) Nos motores diesel,<br />
quando o êmbolo embate da cabeça<br />
do motor, verifica-se derrame de combustível<br />
fora do tempo adequado.<br />
X - CONSUMO DE ÓLEO<br />
EXCESSIVO APÓS REPARAÇÃO<br />
Fig. 40<br />
Descrição da avaria:<br />
À primeira vista, nem os êmbolos, nem<br />
os segmentos apresentam danos. Observando<br />
mais atentamente, contudo, verifica-se<br />
que os segmentos apresentam um<br />
desgaste anormal, em especial os inferiores.<br />
Através de ampliação da imagem,<br />
pode ver-se facilmente o estado da superfície<br />
de um segmento (Figura 40).<br />
Z - CONSUMO EXCESSIVO<br />
DE ÓLEO POR DEFORMAÇÃO<br />
DO ÊMBOLO<br />
Descrição da avaria:<br />
Na mancha de fricção nota-se uma assimetria<br />
a toda a altura do êmbolo, de ambos<br />
os lados deste (Figura 42). A parte lateral<br />
da coroa está polida do lado esquerdo do<br />
êmbolo, acima do olhal do veio, havendo<br />
também sinais de fricção no rebordo inferior<br />
da saia. O segmento de compressão apresenta<br />
irregularidades. Na Figura 43 também<br />
se pode ver um desgaste em sentido oblíquo,<br />
aparecendo o desgaste principal no rebordo<br />
da coroa do êmbolo, na periferia de<br />
uma saída do canal de refrigeração.<br />
Diagnóstico:<br />
Este tipo de desgaste é sinal evidente de<br />
que o êmbolo não se move rectilineamente<br />
no interior do cilindro, não havendo o necessário<br />
paralelismo entre o veio do êmbolo<br />
e a cambota. Como o êmbolo não tem<br />
um apoio equilibrado, os segmentos não<br />
podem vedar completamente o cilindro e os<br />
gases de combustão aquecem-nos excessivamente,<br />
o mesmo sucedendo à parede do<br />
cilindro, debilitando a lubrificação. Para<br />
além do início de gripagem, o consumo de<br />
óleo queimado é anormalmente elevado.<br />
Em certos casos, o impulso axial recebido<br />
pelo eixo do êmbolo pode dar origem à<br />
ruptura do anel se segurança, provocando<br />
danos ainda mais graves.<br />
Causas Prováveis:<br />
a) Biela dobrada ou torcida. b) Pé da biela<br />
perfurado perpendicularmente. c) Cilindros<br />
mal maquinados (originalmente ou<br />
em reparação). d) Cilindro (individual)<br />
mal montado. e) Folga excessiva do rolamento<br />
da biela, em conjunto com deformação<br />
da mesma.<br />
Fig. 41<br />
Fig. 33<br />
Fig. 34<br />
Fig. 37<br />
Diagnóstico:<br />
Eleva<strong>das</strong> forças hidrodinâmicas (a chamada<br />
“cunha de óleo“) formaram-se na<br />
zona de contacto do êmbolo com o cilindro.<br />
Isto sucede com frequência quando<br />
os cantos exteriores dos segmentos se<br />
gastam, o que leva o segmento a perder o<br />
contacto com a superfície do cilindro (Figura<br />
41). Nessas condições, entra maior<br />
quantidade de óleo na câmara de combustão,<br />
queimando-se.<br />
Fig. 42<br />
Fig. 35<br />
Fig. 38<br />
Fig. 36 Fig. 39<br />
Causas prováveis:<br />
O desgaste excessivo dos segmentos<br />
acontece depois de uma reparação do motor.<br />
Os motivos devem-se normalmente<br />
ao acabamento deficiente do cilindro.<br />
Quando se efectua a rectificação do cilindro<br />
surgem rebarbas e irregularidade na<br />
parede do cilindro, o que dá origem a uma<br />
maior fricção na fase da rodagem do motor<br />
e impede que o óleo possa depositarse<br />
nas paredes. Se não se removerem essas<br />
rebarbas com uma rectificação final<br />
correcta, elas irão desgastar prematuramente<br />
a superfície dos segmentos.<br />
Fig. 43<br />
Fonte: MSI - Motor Service<br />
International
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
TÉCNICA PESADOS Abril 2006 47<br />
Secadores de ar<br />
A secagem do ar comprimido<br />
Nos veículos pesados mais recentes, onde existem dispositivos anti-blocagem de ro<strong>das</strong> e<br />
repartidores de travagem de controlo electrónico, a necessidade de ter ar comprimido da melhor<br />
qualidade tornou-se imperativa, dando origem a sistemas de secagem do ar, antes de ser<br />
introduzido no circuito de travagem.<br />
Mesmo num dia completamente<br />
limpo, pode existir no ar uma<br />
percentagem de água, sob a<br />
forma de vapor, superior a 70 ou 80%. É<br />
essa humidade atmosférica que acelera a<br />
oxidação de objectos e superfícies metálicas,<br />
mesmo que não estejam expostas<br />
às intempéries.<br />
No caso de elementos condutores de<br />
electricidade, a humidade, que também é<br />
condutora, provoca curto-circuitos e passagens<br />
de corrente à massa, danificando<br />
e/ou diminuindo o rendimento dos componentes.<br />
É por essas razões que as linhas<br />
de ar comprimido, seja nas oficinas<br />
de reparação mecânica, seja nas instalações<br />
de pintura, são dota<strong>das</strong> de elementos<br />
de secagem do ar, assegurando maior<br />
longevidade aos equipamentos e permitindo<br />
um trabalho de maior qualidade.<br />
Mesmo nos pneus, um elemento aparentemente<br />
impermeável, a humidade do<br />
ar comprimido que enche o seu interior<br />
provoca a oxidação precoce dos elementos<br />
metálicos do pneu, acelerando a sua<br />
deterioração. Recentemente, apareceram<br />
no mercado máquinas de azoto comprimido,<br />
que evitam este problema, mas o<br />
custo desse sistema ainda não está ao alcance<br />
de todos os automobilistas. Também<br />
o ar do habitáculo <strong>das</strong> viaturas sofre<br />
com a humidade do ar, uma vez que as<br />
bactérias, fungos e outros micro organismos<br />
patogénicos se multiplicam mais facilmente,<br />
em função de teores de humidade<br />
e temperaturas mais eleva<strong>das</strong>. No<br />
entanto, os sistemas de climatização conseguem<br />
eliminar a humidade, quando o<br />
ar é aquecido, ou quando a humidade se<br />
condensa, ao passar nos sistemas de ar<br />
condicionado.<br />
Carcassa exterior,<br />
resistente à pressão.<br />
Mola de<br />
activação/desactivação.<br />
CORTE ESQUEMÁTICO DO ELEMENTO DE SECAGEM<br />
DIAGRAMA DE UM SISTEMA DE TRAVAGEM A AR COMPRIMIDO<br />
Compressor - 1<br />
Limitador de pressão - 2<br />
Elemento de secagem - 3<br />
Travões a ar comprimido<br />
Cerca de 2/3 <strong>das</strong> mercadorias que circulam<br />
na Europa são transporta<strong>das</strong> por<br />
via rodoviária, existindo neste momento<br />
uma frota europeia de 42 milhões de camiões,<br />
com tendência para aumentar.<br />
Acontece que os veículos pesados, pelo<br />
seu elevado peso bruto, podendo atingir<br />
as 60 t, necessitam de travões com assistência<br />
de ar comprimido, uma vez que a<br />
força física do condutor não é suficiente<br />
para aplicar a pressão necessária, destinada<br />
a provocar a travagem do veículo.<br />
Nesses sistemas de travagem, o circuito<br />
hidráulico é substituído por um circuito<br />
de ar comprimido, onde o pedal de travão<br />
é apenas uma válvula que deixa passar<br />
mais ou menos ar comprimido para os<br />
tambores, que accionam os elementos de<br />
fricção montados nas ro<strong>das</strong>. Nos primeiros<br />
sistemas deste tipo, a humidade era<br />
eliminada directamente dos depósitos,<br />
onde se acumulava, através de válvulas,<br />
manuais ou automáticas. Como é evidente,<br />
este sistema não impedia a humidade<br />
de circular no interior do circuito, eliminando<br />
apenas o excesso de água condensada,<br />
com todos os inconvenientes que<br />
isso acarretava, tanto para a manutenção<br />
<strong>das</strong> frotas, como para a segurança rodoviária.<br />
Hoje em dia, um condutor de veículos<br />
industriais já não se pode desresponsabilizar<br />
alegando apenas “falha de travões“,<br />
porque as seguradoras e outras partes interessa<strong>das</strong><br />
promovem peritagens técnicas,<br />
que facilmente desmontam os argumentos<br />
falaciosos. As consequências dos acidentes<br />
envolvendo veículos pesados apresentam<br />
elevados prejuízos, tanto materiais,<br />
como pessoais, incluindo os próprios condutores,<br />
para não falar nos danos operacionais,<br />
logísticos e comerciais.<br />
Nos veículos pesados mais recentes,<br />
onde existem dispositivos anti-blocagem<br />
de ro<strong>das</strong> e repartidores de travagem de<br />
controlo electrónico, a necessidade de ter<br />
Contentor em plástico.<br />
Granulado (crivo molecular).<br />
Feltro.<br />
Anel de vedação.<br />
4 - Reservatório de ar de limpeza.<br />
5 - Reservatórios de ar comprimido de serviço.<br />
6 - Cilindros actuadores de roda.<br />
ar comprimido da melhor qualidade tornou-se<br />
imperativa, dando origem a sistemas<br />
de secagem do ar, antes de ser introduzido<br />
no circuito de travagem. Esta solução<br />
garante maior nível operacional dos<br />
travões, aumentando a segurança rodoviária,<br />
bem como reduzindo simultaneamente<br />
os problemas e custos de manutenção.<br />
Como funciona o sistema de secagem<br />
O elemento desumidificador ou dessecante<br />
é constituído por um granulado específico,<br />
conhecido na terminologia técnica<br />
como crivo molecular, que retém as<br />
partículas de água suspensas no ar comprimido,<br />
enviado pelo compressor. Antes<br />
disso, já uma boa parte da humidade se<br />
havia condensado no limitador de pressão<br />
e no próprio filtro de humidade, devido<br />
ao arrefecimento do ar. Desse modo, o ar<br />
que passa para o interior do circuito de<br />
travagem apenas apresenta teores de humidade<br />
meramente residuais.<br />
O elemento de secagem de ar tem uma<br />
estrutura semelhante à de um filtro, ou<br />
seja, o fluxo de ar processa-se do centro<br />
para a periferia, atravessando o granulado,<br />
que aborve a humidade. A recuperação<br />
do conceito do filtro tem sinergias de<br />
custos e de tecnologia industrial óbvias,<br />
assegurando uma boa relação entre custo<br />
e serviço, exigida pela gestão de frotas de<br />
transporte.<br />
O elemento dessecante está protegido<br />
na base por um filtro de feltro, que se destina<br />
a evitar a entrada de impurezas no<br />
granulado. Em termos de manutenção, o<br />
dessecador realiza a sua própria regeneração<br />
periódica, quando atinge o ponto de<br />
saturação. Nesse caso, a pressão do ar,<br />
que tem dificuldade em atravessar o granulado,<br />
empurra o elemento contra o topo<br />
da carcassa, onde existe uma mola. Quando<br />
a mola se comprime, o ar flui directamente<br />
para a atmosfera eliminando o excesso<br />
de humidade. Adicionalmente, o<br />
fluxo de ar para limpeza do elemento dessecador<br />
é reforçado a partir de um pequeno<br />
reservatório de ar a baixa pressão, regenerando<br />
o granulado. A partir do momento<br />
em que a humidade é eliminada do<br />
interior do elementro absorvente, o ar<br />
passa a circular mais livremente e a mola<br />
superior distende-se, sendo reposto o fluxo<br />
normal do ar comprimido.<br />
Maior segurança e produtividade<br />
Apesar de ser auto regenerável, o elemento<br />
que assegura a secagem do ar tem<br />
uma vida útil limitada, devendo ser substituído<br />
dentro dos prazos recomendados<br />
pelo fabricante do veículo e pelo próprio<br />
produtor do sistema, pois deixa de assegurar<br />
a importante função para que foi<br />
criado. A substituição é muito simples,<br />
pois o elemento de secagem está fixado<br />
no exterior da viatura (chassis), sendo<br />
montado e desmontado por intermédio de<br />
uma rosca, como qualquer outro filtro.<br />
Para além dos inconvenientes já citados<br />
anteriormente, a humidade no ar dos travões<br />
pode dar origem ao congelamento<br />
do sistema de travagem, quando as temperaturas<br />
exteriores são muito baixas,<br />
imobilizando a viatura e a respectiva carga,<br />
o que só por si pode gerar avultados<br />
prejuízos. Desde que esteja 100% operacional,<br />
o sistema de secagem de ar comprimido<br />
assegura menores períodos de<br />
imobilização por manutenção ou acidentes,<br />
permitindo elevar substancialmente<br />
os níveis de produtividade e de rentabilidade<br />
da frota. Em termos de tranquilidade<br />
pública, este sistema constitui uma garantia<br />
de que os avançados sistemas de travagem<br />
actuais de veículos pesados podem<br />
operar perfeitamente, assegurando maior<br />
nível de segurança rodoviária.<br />
Fonte: Mahle
48<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
MECÂNICA PRÁTICA<br />
Sistema de escape<br />
Verificação e montagem<br />
de escapes e catalisadores<br />
Existem vários métodos de verificação dos sistemas de escape que permitem detectar anomalias e desgastes que levam à<br />
ineficiência deste componente. São verificações que detectam desde o estado externo, a desgastes internos, passando pelos<br />
tubos de entrada e saída dos silenciosos, suportes metálicos, suportes de borracha e o próprio catalisador.<br />
Nas primeiras gerações de automóveis,<br />
o escape era considerado<br />
pelos jovens condutores um<br />
apêndice inútil, que limitava a performance<br />
do veículo e impedia o condutor de<br />
“sentir“ o motor. Hoje em dia, no entanto,<br />
o sistema de escape tornou-se uma função<br />
de primeiro plano e de alta tecnologia,<br />
que está intimamente ligada ao desempenho<br />
global da mecânica e à protecção do<br />
ambiente. Reparar o escape deixou de ser<br />
uma opção de mais mês menos mês (mais<br />
ano menos ano…), para se tornar uma<br />
exigência económica inadiável e um imperativo<br />
cívico incontornável. Por outro<br />
lado, a reparação de sistemas de escape<br />
deixou de estar ao alcance de amadores e<br />
curiosos.<br />
a corrosão atinge estas uniões, elas tornam-se<br />
inúteis, pois os parafusos já não<br />
dão aperto e a única solução é cortá-los e<br />
substituí-los. Ao montar tubos ou panelas<br />
novas é imperativo renovar completamente<br />
as uniões.<br />
COMPROVAÇÃO<br />
VISUAL EXTERIOR<br />
G - Para comprovar se um escape está<br />
bem montado, é necessário fazer oscilar<br />
manualmente a linha em toda a sua extensão.<br />
Os tubos e panelas não devem tocar<br />
em nenhum ponto do chassis ou suspensão.<br />
Por outro lado, a tensão <strong>das</strong> borrachas<br />
de suspensão do escape deve apresentar-se<br />
uniforme. Tensões desequilibra<strong>das</strong><br />
provocam o aparecimento de fissuras,<br />
em especial nos locais de união dos tubos<br />
com os silenciadores.<br />
A - Se a panela do silenciador estiver<br />
perfurada, devido à corrosão (imparável),<br />
produzem-se fugas que comprometem o<br />
fluxo óptimo dos gases de escape para o<br />
exterior e aumentam o nível de ruído, o<br />
consumo do combustível, a poluição do<br />
ambiente (e a própria contaminação dos<br />
ocupantes do veículo).<br />
B - Para lá os danos exteriores, o silenciador<br />
possui componentes internos que<br />
são afectados em grau superior pela corrosão<br />
(tubos e placas de vedação). Ao<br />
abanar o silenciador com as duas mãos,<br />
se for escutado um ruído semelhante ao<br />
da areia, certamente que o interior do escape<br />
está irremediavelmente danificado<br />
pela corrosão. Além do nível de ruído ser<br />
superior, os gases de escape encontram<br />
resistências na sua passagem pelo silenciador,<br />
prejudicando o funcionamento do<br />
motor e agravando o consumo de combustível.<br />
C - Uma zona especialmente sensível do<br />
escape é o local onde os tubos se ligam às<br />
panelas silenciadoras, devido às curvaturas,<br />
vibrações, soldaduras e permanência<br />
de humidades. Indícios de corrosão adiantada,<br />
fissuras e orifícios, bem como folgas<br />
nas uniões, provocarão os mesmos inconvenientes<br />
já apontados anteriormente.<br />
D - Os suportes metálicos, tanto do escape,<br />
como do próprio veículo, são essenciais<br />
para preservar a estabilidade da linha<br />
de escape e evitar que ela sofra vibrações<br />
excessivas e torções indesejáveis. Se<br />
estiverem partidos, dobrados ou enfraquecidos<br />
pela corrosão, não poderão desempenhar<br />
cabalmente o seu papel.<br />
E - Complementares dos suportes metálicos,<br />
os suportes de borracha não devem<br />
apresentar sinais de endurecimento, fissuras<br />
ou deformações. Em caso de falha do<br />
sistema de suportes, o escape começará<br />
por vibrar descontroladamente, batendo<br />
no chassis da viatura. Numa segunda fase,<br />
porém, pode ocorrer o desprendimento de<br />
componentes, o que terá graves consequências<br />
para a segurança do veículo a<br />
que pertencem ou terceiros.<br />
F - Como o escape não pode ser construído<br />
por uma única peça, existem ligações<br />
entre os diversos elementos do sistema<br />
que são aperta<strong>das</strong> por intermédio de<br />
abraçadeiras, porcas e parafusos. Quando<br />
VERIFICAÇÃO<br />
DO CATALISADOR<br />
O que tornou o sistema de escape mais<br />
do que uma obra de serralharia foi a introdução<br />
do catalisador. O salto tecnológico<br />
para o actual patamar foi muito profundo<br />
e muito rápido. O escape tornou-se numa<br />
função vital do automóvel, ligada estreitamente<br />
ao funcionamento do motor, através<br />
da electrónica. Deste modo, a verificação<br />
do catalisador obedece a várias etapas:<br />
1 - Os escudos térmicos, a panela inox e<br />
as respectivas ligações e fixações.<br />
2 - O monólito interior, onde ocorrem as<br />
transformações dos gases de escape.<br />
3 - A sonda Lambda e respectiva ligação<br />
ao sistema informatizado do veículo.<br />
4 - O funcionamento global do catalisador,<br />
em termos de emissões.
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 49<br />
O que pode ser feito visualmente, tal<br />
como nas restantes secções do sistema de<br />
escape, é a avaliação da incidência da corrosão,<br />
deficiências de fixação, soldaduras<br />
greta<strong>das</strong> ou abertas, parafusos e porcas bloqueados,<br />
bem como sinais de panca<strong>das</strong> e<br />
outros impactos. Abanando a carcaça do<br />
catalisador ou batendo com um martelo de<br />
borracha, é possível determinar se existe<br />
algum pedaço de monólito solto no seu interior.<br />
Se ao bater a panela soar a oco é sinal<br />
que os pedaços do monólito fracturado<br />
já foram expelidos pelo tubo de escape<br />
para o exterior…<br />
Nas verificações preliminares é ainda<br />
conveniente testar o funcionamento da sonda<br />
Lambda. Em caso de substituição do catalisador,<br />
o sensor tem que estar a 100%,<br />
pois degradaria o novo componente em<br />
pouco tempo. Qualquer leve deficiência<br />
externa ou de funcionamento é razão suficiente<br />
para substituir a sonda por uma<br />
nova.<br />
Na parte do diagnóstico de controlo de<br />
emissões, é conveniente ser levada a efeito<br />
com um analisador de gases de escape (4<br />
gases, mais factor Lambda). Os valores que<br />
devem ser tomados como referência, com o<br />
motor a 1.500 rpm, são os seguintes:<br />
CO =
50<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />
Abril 2006<br />
PNEUS<br />
Breves<br />
NOVO LOGÓTIPO<br />
DA VREDESTEIN<br />
Dentro de uma dinâmica de renovação<br />
da imagem de marca,<br />
que passa também pela maior diversificação<br />
ao nível do produto, a<br />
Vredestein lançou um novo logótipo,<br />
que reflecte de uma forma fidedigna<br />
os objectivos e filosofia<br />
da empresa. O novo emblema será<br />
introduzido progressivamente, repartindo<br />
com o actual o protagonismo,<br />
até que esteja presente em<br />
to<strong>das</strong> as embalagens, produtos,<br />
documentação técnica, folhetos de<br />
marketing, etc.<br />
FINANÇAS SAUDÁVEIS<br />
NA PIRELLI<br />
Tendo fechado o ano de 2005<br />
com lucros líquidos de € 399 milhões<br />
(+31,3%), o grupo italiano<br />
Pirelli fez justiça ao lema que proclama<br />
ser melhor vender bem, do<br />
que vender muito. De facto, o resultado<br />
foi devido em boa parte ao<br />
aumento dos preços dos produtos,<br />
repercutindo a subida de custos<br />
registada no mercado. No que se<br />
refere às suas dívi<strong>das</strong> anteriores, a<br />
Pirelli amortizou no mesmo período<br />
1/3 do total, passando para €<br />
1.177 milhões.<br />
MICHELIN ALIENA<br />
PARTICIPAÇÃO NO GRUPO PSA<br />
Apesar de representar apenas<br />
1,2% do capital do grupo PSA<br />
Peugeot Citroen, a participação da<br />
Michelin rendeu € 139 milhões,<br />
correpondendo a mais valias da<br />
ordem dos € 105 milhões. O bom<br />
momento do fabricante gaulês,<br />
que vendeu em 2005 3.390.000<br />
automóveis, tendo facturado €<br />
56.267 milhões (+0,3%), terá certamente<br />
pesado na decisão da Michelin.<br />
BRIDGESTONE<br />
“ATACA “ FROTAS<br />
Para corresponder à crescente<br />
procura dos operadores de frotas,<br />
no sentido de externalizar a gestão<br />
de pneumáticos, a Bridgestone<br />
Europa lançou um programa de<br />
gestão de frotas que responde integralmente<br />
às necessidades dos<br />
profissionais do sector. As mais<br />
valias do programa oferecido pela<br />
Bridgestone são essencialmente a<br />
maior disponibilidade dos veículos,<br />
maior segurança operacional<br />
e redução de custos, contando<br />
com a sua rede de distribuição<br />
profissional especializada Truck<br />
Point, com mais de 1900 oficinas.<br />
CONTINENTAL<br />
COM LUCROS EXCEPCIONAIS<br />
O grupo Continental, produtor<br />
de pneumáticos e outros componentes<br />
para a indústria automóvel,<br />
alcançou no ano passado lucros líquidos<br />
de € 929,6 milhões, mais<br />
30% do que no anterior exercício.<br />
Por áreas de negócio, a Contitech<br />
(correias e outros) facturou mais<br />
40,3%, enquanto que os pneus<br />
para automóvel cresceram 8,3% e<br />
a divisão de Automotive Systems<br />
4,5%. Com 79.849 empregados, o<br />
grupo Continental irá retribuir os<br />
accionistas com 1 euro de dividendos<br />
por acção, mais 25% do<br />
que em 2004.<br />
Integrada no Programa de<br />
Prevenção Rodoviária da<br />
ECP 2006, e em conjunto<br />
com um dos seus parceiros a Michelin,<br />
decorreu em Portugal a<br />
operação “Controle as Pressões”.<br />
Esta operação Michelin, a<br />
decorrer nas principais cidades<br />
europeias (em 18 países), visa<br />
sensibilizar os automobilistas<br />
para a importância do controlo<br />
regular <strong>das</strong> pressões de enchimento<br />
dos pneus <strong>das</strong> suas viaturas.<br />
Em Portugal, esta iniciativa<br />
decorreu nos passados dias 24 e<br />
25 de Março na zona norte do<br />
país, onde de um modo rápido e<br />
gratuito, técnicos especializados<br />
da Michelin e da ECP inspeccionaram<br />
e verificaram os estado e<br />
pressões dos pneus de várias<br />
centenas de viaturas, contribuindo<br />
assim para uma maior Segurança<br />
de todos.<br />
No final, concluiu-se que apenas<br />
cerca de 15% dos automobilistas<br />
que se deslocaram ao ponto<br />
de Controlo de Pressões Michelin,<br />
é que possuíam os seus<br />
pneus em bom estado e com a<br />
pressão aconselhada pelo fabricante.<br />
Mais grave ainda, foi o<br />
facto de que cerca de 45% dos<br />
veículos verificados estavam<br />
com pressões deficitárias num<br />
nível considerado Perigoso! E<br />
destes 45%, cerca de 25% estavam<br />
mesmo no nível Muito Perigoso!<br />
A Michelin pretende com este<br />
estudo e análise de dados, alertar<br />
os condutores para a importância<br />
do Controlo Regular <strong>das</strong><br />
Michelin aposta na segurança<br />
Campanha “Controle as pressões”<br />
Os pneus de Verão da gama Bridgestone<br />
para veículos desportivos e de<br />
turismo, lideraram uma vez mais as<br />
tabelas de classificação dos testes comparativos<br />
realizados pelas principais publicações<br />
alemãs especializa<strong>das</strong> no sector automóvel.<br />
O pneu ultra-desportivo Bridgestone Potenza<br />
RE050A foi um dos dois únicos pneus a receber<br />
a classificação de “altamente recomendável”<br />
na sua categoria por parte do ‘ADAC<br />
Motorwelt’. Esta conceituada publicação do<br />
automóvel clube alemão comparou um total<br />
de 17 pneus na medida 225/45 R17 Y/W<br />
montados num Mercedes 230 Classe C, com<br />
a condução em piso seco a ser testada na pista<br />
de Nurburgring, e a condução em piso molhado,<br />
conforto, ruído e resistência ao rolamento<br />
a serem medidos no complexo Contidrom,<br />
perto de Hamburgo.<br />
No artigo publicado na edição do passado<br />
mês de Março – com uma tiragem superior a<br />
A Michelin foi parceira da ECP na<br />
operação “Controle as Pressões”<br />
Pressões dos Pneus dos seus veículos,<br />
assim como do seu estado<br />
geral. São os pneus o primeiro<br />
sistema de Segurança Activa do<br />
automóvel, e dele dependem todos<br />
os outros, assim como as<br />
principais e vitais funções para<br />
uma Condução Segura.<br />
O equipamento pneumático é<br />
o principal sistema de Segurança<br />
Pneus de Verão Bridgestone<br />
Activa do automóvel, dele dependem<br />
todos os outros, assim<br />
como as principais e vitais funções<br />
para uma Condução Segura.<br />
O facto de não verificarmos<br />
com regularidade as pressões de<br />
enchimento dos pneus da nossa<br />
viatura, leva a que estas diminuam<br />
com o tempo; assim a ECP e<br />
a Michelin aconselham a que<br />
este simples acto de Segurança,<br />
seja efectuado uma vez por mês.<br />
Este hábito, além de aumentar a<br />
Segurança, é também determinante<br />
na duração do tempo útil<br />
dos pneus e influi directamente<br />
nos consumos de combustível<br />
do seu automóvel (20% de baixa<br />
pressão, cerca de 20% de quilómetros<br />
a menos!).<br />
Performance confirmada<br />
13 milhões de exemplares – o Potenza foi<br />
considerado como um pneu de Verão muito<br />
bem equilibrado, com os melhores resultados<br />
em piso molhado e boa performance no<br />
seco. Estes resultados encontraram ainda eco<br />
num número considerável de outros meios<br />
de Comunicação germânicos.<br />
Um outro artigo relacionado com testes de<br />
pneus na mesma edição da revista do ADAC<br />
atribuíram notas cimeiras na sua categoria,<br />
em termos de comportamento no seco e no<br />
molhado e ainda de ruído, ao Turanza<br />
ER300 185/60 R14 T – um pneu de turismo<br />
“premium” concebido para veículos de turismo<br />
de luxo e da gama média. No molhado, o<br />
Turanza foi apontado pela sua excelente capacidade<br />
de travagem e comportamento preciso<br />
e fácil. Também bateu todos os seus<br />
concorrentes em piso seco, com a melhor<br />
travagem, elevada aderência e condução<br />
confortável.