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Jornal das Oficinas 007

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<strong>Jornal</strong> Independente da Manutenção e Reparação Automóvel<br />

Director: João Vieira • Ano I • Mensal • 3 Euros<br />

Nº 7 Abril 2006<br />

Novo Decreto-Lei regula a utilização do GPL<br />

Conselho de Ministros aprova<br />

legislação sobre o GPL auto<br />

Salão<br />

Internacional<br />

do Automóvel<br />

A ACAP realiza entre os dias<br />

28 de Abril e 7 de Maio, na FIL<br />

aquele que é considerado o<br />

maior acontecimento do sector<br />

em Portugal. A edição deste ano<br />

decorrerá sob o lema “o Espectáculo”.<br />

A tecnologia, o design,<br />

a animação envolvente e o brilho<br />

dos automóveis são apenas<br />

alguns dos atractivos para este<br />

momento único do Sector Automóvel<br />

em Portugal<br />

Sumário<br />

Página 02<br />

A formação do pessoal<br />

Página 32<br />

Rede Valorcar<br />

cumpre metas<br />

Página 34<br />

Oficina do mês:<br />

Auto João & Jorge<br />

Página 41<br />

Correia de distribuição<br />

do Renault Mégane<br />

Página 42<br />

Juntas de cabeça de motor<br />

Página 48<br />

Verificação e montagem<br />

de escapes e catalisadores<br />

OConselho de Ministro, na sua reunião de<br />

23 de Março, aprovou um novo Decreto-<br />

Lei que regula a utilização do Gás de Petróleo<br />

Liquefeito (GPL) como combustível nos automóveis,<br />

revogando o Decreto-Lei nº 195/91, de<br />

25 de Maio.<br />

Este Decreto-Lei, actualiza os princípios que<br />

disciplinam a utilização de Gases de Petróleo Liquefeito,<br />

designados por GPL, nos automóveis ligeiros<br />

e pesados, procedendo, nomeadamente, à<br />

sua adaptação à Homologação CE de Modelo de<br />

Automóveis e criando um Regime Legal para reconhecimento<br />

de Entidades Inspectoras, na área da<br />

actividade de adaptação dos automóveis ao GPL.<br />

Este Diploma visa, assim, assegurar as condições<br />

de utilização em segurança, deste carburante<br />

alternativo, menos poluente do que os tradicionalmente<br />

utilizados nos automóveis, de modo a incentivar<br />

o seu uso.<br />

Na mesma reunião do passado dia 23 de Março,<br />

o Conselho de Ministro, aprovou ainda, um Decreto-Lei<br />

que estabelece as condições em que o Gás<br />

Natural Comprimido (GNC), é admitido como<br />

combustível para utilização nos automóveis.<br />

Com a publicação dos diplomas, relativos quer<br />

ao GPL, quer ao GNC, perspectiva-se uma evolução<br />

deste mercado, uma vez que está finalmente<br />

assegurado o quadro ideal para fomentar o desenvolvimento<br />

e a utilização sistemática destes combustíveis<br />

alternativos e permitir a recuperação sustentada<br />

<strong>das</strong> empresas afectas, directa ou indirectamente,<br />

a actividades relaciona<strong>das</strong> com os mesmos.<br />

Espera-se também que a rede de postos de abastecimento<br />

destes combustíveis em Portugal possa<br />

aumentar e diversificar. A maior mancha de distribuição<br />

de GPL localiza-se nos pontos de maior<br />

movimento automóvel, especialmente junto dos<br />

maiores centros urbanos. Ora, este desequilíbrio<br />

obriga o utilizador a um planeamento de reabastecimento<br />

cuidadoso ao viajar para o interior do país.<br />

Este continua a ser um factor desmotivador para o<br />

consumo destes combustíveis.<br />

PUB<br />

Empresas<br />

devem assumir<br />

mais riscos<br />

Confiança, capacidade de liderança<br />

e de assunção de risco<br />

são as características necessárias<br />

às empresas portuguesas que<br />

queiram ter uma palavra a dizer<br />

num mercado cada vez mais<br />

competitivo e global, conforme<br />

foi referido pelos oradores presentes<br />

na IX edição do Fórum<br />

APCER - Associação Portuguesa<br />

de Certificação, que decorreu<br />

no Centro de Congressos, em<br />

Lisboa, no passado dia 15 de<br />

Março. A transversalidade destas<br />

características foi evidenciada<br />

perante uma plateia composta<br />

por cerca de 300 participantes,<br />

entre gestores, empresários,<br />

consultores e auditores.<br />

Resultados<br />

preocupantes<br />

no “Controle as pressões”<br />

Decorreu nos passados dias<br />

24 e 25 de Março, em Matosinhos,<br />

a operação “Controle as<br />

pressões”, organizada pela<br />

ECP – Escola de Formação da<br />

Condução, em parceria com a<br />

Michelin.<br />

Nesta operação, foram verificados<br />

gratuitamente os pneus<br />

dos veículos de mais 300 automobilistas.<br />

As conclusões são<br />

preocupantes, pois apenas 15%<br />

dos automobilistas é que possuíam<br />

os seus pneus em bom<br />

estado.<br />

Continua na página 50<br />

Install Confidence


02<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

Editorial<br />

Vencer<br />

a crise<br />

Osector automóvel está a<br />

atravessar uma <strong>das</strong> suas<br />

piores crises de sempre.<br />

Após um ano de 2005 caracterizado<br />

por uma estagnação nas ven<strong>das</strong>,<br />

em que foram introduzidos no mercado<br />

menos 140.000 veículos automóveis<br />

do que em período homólogo<br />

do ano 2000 (uma quebra de<br />

34%) assiste-se, no presente ano, a<br />

um novo agravamento dessa situação,<br />

tomando por base as ven<strong>das</strong><br />

do mercado total regista<strong>das</strong> até fins<br />

de Março, que apresentam uma<br />

quebra de 2,5%, face a período homólogo<br />

de 2005.<br />

Idêntica situação crítica regista-se<br />

na actividade da reparação e da manutenção<br />

automóvel e, particularmente,<br />

no seu sector da chapa e<br />

pintura, caracterizada por uma continuada<br />

degradação, com especial<br />

relevância em 2005.<br />

Mas será que as consequências da<br />

crise, em parte, também não serão<br />

da responsabilidade da falta da necessária<br />

reestruturação e actualização<br />

do sector? As empresas do sector<br />

devem aproveitar este momento<br />

de impasse, para efectuar, em tempo<br />

útil, as reformas necessárias nas<br />

áreas vitais do seu negócio, onde se<br />

inclui o relacionamento com o cliente.<br />

Os factores que contribuem<br />

para a insatisfação dos clientes têm<br />

que ser controlados até à exaustão,<br />

promovendo a sua diminuição e se<br />

possível a sua total erradicação.<br />

Esta, constitui uma <strong>das</strong> linhas orientadoras<br />

fundamental <strong>das</strong> organizações<br />

vencedoras.<br />

O processo de fidelização dos clientes<br />

contribui em muito para o aumento<br />

da competitividade <strong>das</strong> empresas;<br />

quando este processo é bem<br />

seguido, conduz a uma grande evolução<br />

organizacional da instituição.<br />

Para que esta evolução se torne<br />

efectiva, torna-se fundamental a total<br />

cumplicidade dos empresários,<br />

na definição e consequente implementação<br />

de planos estratégicos,<br />

centralizando o cliente como o motor<br />

para o ganho de competitividade.<br />

Caso estas reformas essenciais<br />

ao sector não sejam realiza<strong>das</strong><br />

atempadamente, as consequências<br />

negativas serão inevitáveis e provavelmente<br />

a responsabilidade será<br />

de novo atribuída, exclusivamente,<br />

à má conjuntura!<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Ficha Técnica<br />

Opessoal deve estar convenientemente<br />

formado para os trabalhos que<br />

executa. As exigências em matéria<br />

de formação devem ser revistas todos os trimestres,<br />

tendo em conta os problemas surgidos<br />

nos três meses precedentes e que revelaram<br />

uma necessidade de formação. Nas<br />

grandes empresas, é conveniente prever com<br />

um ano de antecedência, as necessidades de<br />

formação.<br />

O pessoal novo deve ser familiarizado<br />

com o novo meio que o passará a rodear e<br />

assegurar à direcção que os novos recrutas<br />

têm consciência <strong>das</strong> regras fundamentais de<br />

segurança, da boa utilização dos líquidos inflamáveis<br />

e dos materiais de elevação e hidráulicos,<br />

bem como da necessidade de usar<br />

vestuário e calçado apropriados. 0 trabalho<br />

dos aprendizes deve ser vigiado de perto.<br />

É necessário formar mais do que uma pessoa<br />

nas técnicas de recepção, para responder<br />

aos clientes e estar disponível como auxiliar<br />

nas horas de ponta, evitando assim fazer esperar<br />

a clientela.<br />

É necessário definir com clareza quem<br />

está autorizado a fornecer orçamentos aos<br />

clientes e formar, consequentemente, essas<br />

pessoas. Deve ser sublinhado o risco de fornecer<br />

preços de improviso e essa prática ser<br />

proibida.<br />

Devem ser organiza<strong>das</strong> pequenas reuniões<br />

mensais para informar o conjunto do pessoal<br />

sobre as modificações introduzi<strong>das</strong> nos produtos,<br />

bem como na sua manutenção e proporcionar<br />

simultaneamente ao pessoal ocasião<br />

de pôr as suas questões.<br />

Devem realizar-se reuniões regulares, de<br />

preferência to<strong>das</strong> as semanas, entre os responsáveis<br />

pelo serviço de manutenção e reparação,<br />

e os serviços de ven<strong>das</strong> e de armazém,<br />

com vista a uma troca de impressões<br />

sobre os trabalhos de reparação dos veículos,<br />

a questão dos acessórios, a gestão dos créditos,<br />

as questões de segurança e da garantia e<br />

as reclamações recebi<strong>das</strong> dos clientes.<br />

Deve ensinar-se aos técnicos a entrarem<br />

imediatamente em contacto com o chefe de<br />

oficina sempre que não estiverem em condições<br />

de executar as instruções de reparação.<br />

Deve-se também ensiná-los a seguirem a ordem<br />

recomendada para as diferentes operações<br />

de um trabalho, de modo a reduzir ao<br />

mínimo o tempo perdido.<br />

Há que recordar-lhes constantemente que<br />

os intervalos mais espaçados entre as revisões<br />

e trabalhos de manutenção dos veículos<br />

aumentam a sua responsabilidade na detecção<br />

de outros trabalhos necessários e que devem<br />

inscrevê-los no verso da ficha-oficina e<br />

assinalá-los ao chefe de oficina.<br />

<strong>Oficinas</strong> de reparação e manutenção automóvel<br />

A formação do pessoal<br />

Motivação<br />

O pessoal do serviço de manutenção e reparação<br />

deve ser encorajado a dar o melhor de si<br />

próprio e a fazer o melhor para o cliente. Para<br />

tal deve ser remunerado pelo menos em função<br />

dos contratos colectivos em vigor e estar<br />

ao corrente <strong>das</strong> disposições relativas a férias<br />

pagas, baixas por doença e outros benefícios.<br />

Convém verificar com regularidade se o<br />

quadro de avisos destinados ao pessoal está<br />

bem actualizado e to<strong>das</strong> as notas de serviço se<br />

encontram bem visíveis.<br />

Devem fazer-se reuniões mensais do pessoal<br />

para permitir que exponham as suas queixas<br />

e emitam sugestões no sentido de melhorar<br />

o funcionamento do serviço ou da oficina.<br />

Queixas e sugestões devem ter seguimento ou<br />

deve ser dada explicação satisfatória.<br />

As respostas dos clientes às cartas de avaliação<br />

do serviço que lhes foram envia<strong>das</strong>, devem<br />

ser mostra<strong>das</strong> ao responsável pelo serviço<br />

de manutenção e reparação, ao recepcionista,<br />

ao chefe de oficina/controlador, ao<br />

supervisor e ao técnico. Deve chamar-se a<br />

atenção do pessoal para as críticas de que são<br />

objecto mas elogiarem-se os comentários favoráveis.<br />

As descrições do trabalho devem ser revistas<br />

para assegurar que reflectem com exactidão<br />

as responsabilidades do pessoal e que este<br />

compreende o que se espera dele. Cada qual<br />

deve conhecer o seu lugar. A política de apreciação<br />

e a atitude em relação ao pessoal devem<br />

ser revistas periodicamente.<br />

MERCADO<br />

Nenhuma oficina consegue hoje em dia prestar um serviço satisfatório e eficiente se não possuir bons<br />

profissionais, quer a nível de quadros superiores ou de mecânicos. Para tal é necessário cada vez mais<br />

recorrer-se a uma formação especializada do pessoal nas várias áreas abrangentes pelo serviço de oficina.<br />

A qualidade do trabalho executado<br />

Se possível, devem-se colocar ao lado dos<br />

postos de trabalho e em evidência cartazes<br />

onde se indiquem a lista dos elementos <strong>das</strong><br />

operações de manutenção na ordem preconizada.<br />

A qualidade do trabalho de cada técnico<br />

deve ser controlada com regularidade e os resultados,<br />

bons ou maus, ser debatidos com o<br />

mesmo. A constância no trabalho de qualidade<br />

deve ser recompensada.<br />

Devem ser explica<strong>das</strong> ao técnico as consequências<br />

de um mau trabalho em termos de<br />

perda de clientela, custos de rectificação e ainda<br />

do risco de uma acção judicial intentada<br />

pelo cliente. Independentemente do exame dos<br />

antecedentes de um novo empregado, deve-se<br />

ter em consideração a sua atitude pessoal. É<br />

pouco provável que uma pessoa mal disposta e<br />

pouco cooperante realize regularmente um<br />

bom trabalho.<br />

Cada pessoa tem obrigação de utilizar a sua<br />

competência e dar provas de cuidado no cumprimento<br />

do seu trabalho. O trabalho realizado<br />

deve corresponder à descrição que do mesmo<br />

foi feita.<br />

Cada técnico tem a responsabilidade de se<br />

assegurar de que as peças monta<strong>das</strong> são de<br />

qualidade e que correspondem ao objectivo<br />

para o qual se destinam e que o trabalho é<br />

efectuado com profissionalismo.<br />

Os stocks de capas de protecção para os<br />

guarda-lamas, assentos e tapetes devem ser suficientes<br />

e devem ser controlados, para ver se<br />

aqueles artigos são correctamente utilizados.<br />

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES<br />

Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos<br />

PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado<br />

E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Phalempin, SA - Parque Industrial de Ven<strong>das</strong> Novas, Lotes 29 e 30 – 7080-341 Ven<strong>das</strong> Novas Telef: 265.807.790<br />

PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03<br />

Uma publicação da AP Comunicação<br />

© COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

“<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>”


04<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

MERCADO<br />

Deve ser lembrado com regularidade ao<br />

pessoal que faz o controlo técnico obrigatório<br />

dos veículos a necessidade de efectuar<br />

cada controlo em conformidade com o manual.<br />

Se um trabalho der lugar a sub-contratação,<br />

devem tomar-se as medi<strong>das</strong> necessárias<br />

para garantir a melhor qualidade.<br />

Qualquer estabelecimento que aceitar um<br />

veículo para manutenção ou reparação é<br />

responsável, perante o cliente, pela qualidade<br />

do trabalho sub-contratado. Todos os<br />

equipamentos oficinais devem ser revistos<br />

e controlados de seis em seis meses a fim<br />

de garantir a sua eficiência e detectar as necessidades<br />

eventuais de substituição, de<br />

modo a que estejam sempre actualizados.<br />

O bom estado dos locais<br />

e a arrumação dos materiais<br />

A cantina e sanitários do pessoal devem<br />

ser bem iluminados, limpos e arrumados e<br />

as toalhas e os produtos para lavar as mãos<br />

em quantidade suficiente. As máquinas distribuidoras<br />

de refrescos devem ser controla<strong>das</strong><br />

para garantir que são reabasteci<strong>das</strong><br />

diariamente, limpas e estão em boas condições<br />

de funcionamento.<br />

Devem estas disponíveis caixotes de lixo<br />

de tamanho suficiente para colocar as peças<br />

usa<strong>das</strong>, papel, vidros e plásticos, cada<br />

qual no respectivo caixote, de forma a<br />

manter limpos e bem arrumados todos os<br />

postos de trabalho e cumprir com as normas<br />

ambientais.<br />

A segurança do pessoal será assegurada<br />

verificando com regularidade se existe o<br />

número e tipo requerido de extintores e<br />

controlando-os anualmente, a fim de garantir<br />

o seu bom funcionamento em caso de<br />

necessidade. As ro<strong>das</strong> de esmeril devem<br />

I - ENTREGA DA ORDEM DE REPARAÇÃO<br />

Regra geral, a ordem de reparação deve ser dada por escrito e<br />

mencionar as reparações que devem ser efectua<strong>das</strong> e a data prevista<br />

em que o veículo estará de novo disponível. Deve ser entregue ao<br />

cliente um duplicado do formulário da ordem de reparação.<br />

Com essa ordem de reparação, a oficina está autorizada a recorrer a<br />

sub-contratos e a efectuar percursos de ensaio, bem como a ir buscar<br />

e levar o veículo ao seu proprietário. Se o reparador julgar necessário<br />

recorrer a um sub-contrato, a oficina de reparação aceitará ser o<br />

responsável pela qualidade do trabalho efectuado por este.<br />

II - ORÇAMENTO APROXIMADO E ORÇAMENTO FIXO<br />

A pedido do cliente, a oficina deve estar pronta a fornecer-lhe, sempre<br />

que possível, um orçamento fixo ou aproximado dos trabalhos. Deve<br />

ficar claro que, excepto no caso de ter sido fornecido e aceite um<br />

orçamento fixo, todos os outros preços serão apenas avaliações<br />

aproxima<strong>das</strong> que, no entanto, não poderão exceder mais de 15 % sem<br />

se notificar o cliente. Qualquer orçamento entregue ao cliente deve<br />

incluir os trabalhos a efectuar em sub-contrato.<br />

III - DESPESAS DE DESMONTAGEM<br />

To<strong>das</strong> as despesas da desmontagem necessária à elaboração de um<br />

orçamento, devem ser previamente aceites pelo cliente, a fim de saber<br />

claramente se essas despesas deverão ser ou não factura<strong>das</strong>, no caso<br />

do orçamento, aproximado ou fixo, ter sido recusado, ou incluí<strong>das</strong> no<br />

preço final se o orçamento tiver sido aceite.<br />

IV - REPARAÇÕES COMPLEMENTARES<br />

Se, no decurso de qualquer trabalho de reparação, se revelarem<br />

desejáveis ou necessários outros trabalhos complementares não<br />

especificados na ordem de reparação, o reparador fará tudo para<br />

informar previamente o cliente dos trabalhos complementares<br />

requeridos.<br />

V - DATA DA RESTITUIÇÃO DO VEÍCULO<br />

Apenas se deve prometer ao cliente uma data de restituição do veículo<br />

se a mesma puder ser respeitada.<br />

VI - FACTURAÇÃO E PAGAMENTO<br />

As facturas devem estar escritas legivelmente, ou no caso de possuir<br />

computador, impressas em papel timbrado da oficina, especificando<br />

todos os detalhes do trabalho efectuado e dos materiais utilizados.<br />

VII - FORMA DE PAGAMENTO<br />

A forma de pagamento exigida por uma oficina<br />

aquando da restituição do veículo deve ser indicada ao cliente, antes<br />

da aceitação dos trabalhos, devendo notificar-se o mesmo sobre a<br />

possibilidade da aplicação de um direito geral de retenção. (Presumese<br />

que, exceptuando qualquer condição expressa no contrato que<br />

permita à oficina reter o veículo na sua posse até ao momento em que<br />

o pagamento <strong>das</strong> reparações ou trabalhos efectuados forem liquidados<br />

na sua totalidade, pode ser aplicado um direito de retenção geral em<br />

benefício do reparador).<br />

CÓDIGO DE PRÁTICAS<br />

PARA A PROFISSÃO DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL<br />

VIII - GARANTIA<br />

A oficina garantirá, pelo período exigido por lei, as reparações e as<br />

peças defeituosas. As reparações devem ser garanti<strong>das</strong> contra<br />

qualquer defeito imputável ao trabalho efectuado ou às peças utiliza<strong>das</strong><br />

durante uma quilometragem ou um período especificados. É<br />

aconselhável que as oficinas procedam a um seguro adequado que<br />

cubra qualquer reclamação por per<strong>das</strong> e danos que possam derivar<br />

desse defeito.<br />

IX - COMISSÕES DE ARBITRAGEM<br />

Em caso de litígio, a oficina tem o dever de chamar a atenção do<br />

cliente para a existência do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel<br />

(CASA).<br />

X - RESPONSABILIDADE<br />

A oficina deve proteger adequadamente o veículo do cliente durante o<br />

período que o tem à sua guarda e não tentar eximir-se, por desistência,<br />

à sua responsabilidade civil por prejuízos. A oficina deve estar segura<br />

de forma apropriada para cobrir essa responsabilidade civil.<br />

XI - INFORMAÇÃO RELATIVA AO DEFEITO<br />

Apesar da responsabilidade contratual do reparador ser limitada aos<br />

termos exactos <strong>das</strong> instruções da<strong>das</strong> pelo cliente ou, nas operações de<br />

serviço standard, ao esquema determinado pelo construtor ou por<br />

qualquer outra instância ou pessoa, o reparador deve considerar como<br />

regra geral avisar o cliente de qualquer defeito que se possa revelar no<br />

decurso dos trabalhos.<br />

ser armazena<strong>das</strong> cuidadosamente. Assegurem-se<br />

de que os óculos de protecção e outros<br />

aparelhos de segurança estejam sempre<br />

à mão. As gruas, carris, monta-cargas, caldeiras,<br />

compressores, etc., devem ser objecto<br />

de uma inspecção periódica de segurança.<br />

Também devem ser controlados periodicamente<br />

para se determinar a sua<br />

deterioração e segurança, os tubos de ar, os<br />

canos de água, os aparelhos eléctricos, fichas<br />

e toma<strong>das</strong>.<br />

As ferramentas específicas, macacos, suportes<br />

de eixos, etc., devem ser identificados<br />

e armazenados convenientemente,<br />

completos e em bom funcionamento.<br />

Os fatos-macacos devem ser trocados regularmente<br />

para serem lavados e remendados<br />

quando necessário.<br />

Deverá ser nomeado, nas grandes oficinas,<br />

um “oficial de segurança”. O responsável<br />

pelo serviço de manutenção e reparação<br />

discutirá com ele mensalmente as questões<br />

de higiene e segurança.<br />

Um membro do pessoal será nomeado<br />

responsável por todos os veículos pertencentes<br />

à oficina, devendo assegurar-se de<br />

que estes são bem mantidos e que respondem<br />

sempre às prescrições legais em vigor.<br />

Deve-se assegurar que a cobertura pelo seguro<br />

dos bens e <strong>das</strong> pessoas é suficiente,<br />

para evitar problemas em caso de roubo ou<br />

de incêndio.<br />

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eliminação sempre que para isso contacte por escrito o responsável pelo Departamento de Assinaturas do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.


06<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

VER MAIS<br />

COM DYNA VIEW EVO2<br />

O novo sistema de faróis suplementares<br />

de curva/nevoeiro da<br />

Hella apresenta a inovação de possuir<br />

uma unidade de controlo electrónica,<br />

intelliBeam, que coordena<br />

e automatiza a ligação dos faróis<br />

ao sistema de iluminação do veículo.<br />

Os novos projectores de 90<br />

mm, estão equipados com reflectores<br />

de geometria variável, desenhada<br />

por computador e uma potente<br />

lâmpada H7, permitindo iluminar<br />

uma área lateral até 70º. O<br />

sistema activa o farol do lado interior<br />

da curva, automaticamente,<br />

desde que os médios estejam acesos<br />

e o condutor accione os sinais<br />

de mudança de direccção ou rode<br />

o volante, até uma velocidade de<br />

40 km/h.<br />

RENAULT E NTN<br />

ESTUDAM ACORDO PARA SNR<br />

As negociações entre a Renault<br />

e o grupo japonês NTN, um dos<br />

principais produtores mundiais de<br />

rolamentos, centram-se no aproveitamento<br />

dos activos da SNR<br />

nos futuros planos de expansão da<br />

NTN, podendo ficar o futuro centro<br />

europeu de I+D da NTN em<br />

Annecy. Outros temas agendados<br />

são a estabilidade de emprego e a<br />

qualificação técnica da SNR, tendo<br />

em vista a transformação da<br />

empresa num dos principais operadores<br />

do sector.<br />

BMW e GM eliminam barreiras<br />

que impediam o cumprimento do novo Regulamento de Distribuição<br />

Se não analisarmos as questões em profundidade,<br />

a notícia esgota-se em si mesma, uma vez que os<br />

factos são muito simples. Após a promulgação<br />

do Regulamento 1400/02, criou-se<br />

uma enorme expectativa, em torno <strong>das</strong><br />

novas normas de distribuição automóvel,<br />

pois havia uma opinião consensual<br />

de que o mercado estava arbitrariamente<br />

hierarquizado de<br />

cima para baixo, servindo apenas de<br />

meio para as marcas realizarem o<br />

seu rentável negócio, com o máximo<br />

de comodidade.<br />

Prejudicados com esta situação estavam<br />

os operadores independentes,<br />

impedidos de exercer uma saudável<br />

concorrência nas actividades do apósvenda,<br />

bem como os consumidores,<br />

impedidos de optar livremente pelas<br />

melhores soluções, na sua óptica.<br />

As normas e os objectivos da regulamentação<br />

eram claros, mas restava<br />

saber a reacção concreta dos agentes<br />

do mercado às decisões do executivo<br />

da União Europeia. Começando a surgir as denúncias,<br />

a Comissão Europeia seria obrigada a investigar a<br />

sua procedência e a questionar os eventuais abusos,<br />

junto dos seus promotores. Assim sucedeu, de facto,<br />

com as associações de distribuidores da General Motors<br />

e da BMW de vários países europeus a solicitarem<br />

a intervenção da CE, para analisar os aspectos<br />

mais discutíveis dos contratos que os ligavam às respectivas<br />

marcas. Identificados os obstáculos ao normal<br />

cumprimento da legislação europeia vigente, às<br />

empresas não restava muito mais do que renderemse<br />

ao bom senso.<br />

Não será por acaso que o comunicado da CE tenha<br />

surgido pela voz da Comissária da Concorrência,<br />

Neelie Kroes, no qual se enaltece o papel<br />

construtivo <strong>das</strong> empresas envolvi<strong>das</strong> na<br />

investigação (BMW e GM), concluindo<br />

que os consumidores poderão beneficiar<br />

<strong>das</strong> medi<strong>das</strong> adopta<strong>das</strong> por<br />

essas marcas, no sentido de proporcionar<br />

sistemas de comercialização<br />

mais inovadores e serviços de apósvenda<br />

mais competitivos. Efectivamente,<br />

as mudanças agora introduzi<strong>das</strong><br />

no relacionamento daqueles construtores<br />

com a distribuição vão no<br />

sentido de eliminar os anteriores obstáculos<br />

à venda e assistência multimarca<br />

e de acesso à rede de oficinas autoriza<strong>das</strong>.<br />

Nesta óptica, o produto só pode<br />

defender-se no mercado pelas suas<br />

qualidades intrínsecas e pelo reconhecimento,<br />

por parte do consumidor, dessas<br />

qualidades.<br />

Salvaguarda<strong>das</strong> as condições mínimas<br />

de idoneidade e competência profissional,<br />

apenas a completa liberalização é democraticamente<br />

genuína e economicamente saudável, permitindo<br />

ao mercado caminhar na direcção do<br />

potencial existente e realizar as justas aspirações dos<br />

agentes económicos e dos consumidores. Neste aspecto,<br />

os bons ventos da União Europeia poderão ser<br />

benéficos para a recuperação do mercado e da economia<br />

em Portugal, motivando os agentes económicos<br />

para a competição leal, dentro <strong>das</strong> regras do jogo<br />

aprova<strong>das</strong> e restabelecendo a confiança dos consumidores,<br />

factor indispensável para repor o equilíbrio<br />

que às vezes tem faltado.<br />

Doga<br />

lança escovas<br />

para veículos clássicos<br />

A marca espanhola<br />

de escovas<br />

limpa<br />

vidros Doga<br />

lançou no<br />

mercado<br />

uma nova<br />

gama para<br />

veículo<br />

clássicos.<br />

O catálogo desta nova<br />

linha de produto, apresenta<br />

uma vasta gama de escovas<br />

adapta<strong>das</strong> a veículos Vintage,<br />

Pós Vintage e Pós Guerra.<br />

O sistema limpa vidros inclui<br />

um motor de 6 ou 12<br />

Volts, um braço e uma escova<br />

cromados de 310 mm e<br />

250 mm, respectivamente.<br />

A grande versatilidade deste<br />

sistema deve-se ao facto<br />

de, tanto o braço como a escova,<br />

poderem ser cortados<br />

facilmente para a medida pretendida.<br />

O catálogo também inclui<br />

diferentes modelos de escovas<br />

para vidros planos de veículos<br />

clássicos, com 20 referências<br />

de 200 mm a 400<br />

mm. Toodos os modelos estão<br />

disponíveis em duas versões:<br />

cromado e preto.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Abril 2006 07<br />

Novo conceito<br />

de abrasivo ABRANET<br />

A Carsistema, representante exclusiva<br />

para Portugal dos inovadores abrasivos<br />

Mirka para repintura automóvel, vai lançar<br />

durante o mês de Abril um novo conceito de abrasivos para rectificação<br />

de defeitos de pintura, designado por ABRANET SOFT.<br />

O Abranet Soft é um produto altamente inovador, desenvolvido<br />

essencialmente para rectificação de defeitos de pintura antes do polimento.<br />

Pode ser usado com água, facilitando a lubrificação do abrasivo<br />

e assim minimizando os riscos provocados durante o processo<br />

de lixagem. Este produto, patenteado, permite reduzir o empapamento<br />

na lixagem, aumentando desta forma quer a rentabilidade do abrasivo<br />

quer a qualidade do acabamento final. Com Abranet Soft, a Mirka<br />

completa a sua gama de lixagem isenta de poeira da Abranet.<br />

Especificações Técnicas:<br />

Grão – Óxido de alumínio;<br />

Cola – Resina sobre resina;<br />

Revestimento protector – Poliamida / Espuma;<br />

Gama de Grãos – 320, 500, 800, 1000, 1500, 2500.<br />

Lucas renova gama<br />

de motores de arranque e alternadores<br />

recondicionados<br />

A gama completa de motores de arranque e alternadores recondicionados<br />

Lucas foi recentemente revista, tendo o mercado agora ao<br />

seu dispor mais de 4000 referências, permitindo dessa forma uma<br />

cobertura total do parque automóvel europeu. Para espelhar este desenvolvimento<br />

foi apresentando recentemente um novo catálogo de<br />

motores de arranque e alternadores 2005/2006 que inclui uma extensão<br />

de gama de cerca de 3000 novas referências e muitas aplicações<br />

novas. O novo catálogo XCB167H é muito fácil de consultar e inclui,<br />

por referência, to<strong>das</strong> as informações necessárias para uma correcta<br />

identificação do produto, além de possuir uma secção com as<br />

imagens de to<strong>das</strong> as unidades recondiciona<strong>das</strong> que constituem a<br />

gama. É possível também encontrar, neste novo catálogo, uma lista<br />

completa de equivalências para todos os fabricantes e concorrentes.<br />

Toda a informação do catálogo encontra-se também disponível no<br />

site www.lucasee.com, que é constantemente actualizado com to<strong>das</strong><br />

as novas informações relevantes.<br />

A FEBI já lançou o novo Catálogo de Suspensão e Direcção (Edição 2006),<br />

estando disponível com 450 novos itens e mais de 1.000 novas aplicações para<br />

automóvel.<br />

Esta nova versão já subdivide o eixo da frente e o eixo traseiro em páginas<br />

separa<strong>das</strong> e os diversos itens são apresentados através de um gráfico que reproduz<br />

a estrutura completa do veículo. Este gráfico já é actualmente apresentado<br />

na edição electrónica do TecDoc e nas peças referente à Febi.<br />

Alumínios aquosos De Beer<br />

mais baratos 20%<br />

Febi com novo catálogo<br />

de suspensão e direcção<br />

O sucesso da WaterBase serie 900 da De Beer levou esta marca a<br />

baixar os preços dos seus alumínios de mistura em -20%. Assim,<br />

desde o passado dia 1 de Abril de 2006, as cores de mistura 913;<br />

913C; 913VF e 913B custam menos 20% do que anteriormente. Esta<br />

redução do preço, raro em Portugal fica a dever-se, segundo a De<br />

Beer, exclusivamente ao sucesso que a WaterBase Serie 900 está a<br />

ter por toda a Europa. Com isto, os elevados custos de produção deste<br />

tipo de cor, tendo em conta que são provavelmente os alumínios<br />

aquosos de mais elevada tecnologia no nosso mercado, têm sido<br />

amortizados pelo volume vendido, o que torna o preço unitário de<br />

produção mais baixo. Com esta redução, a De Beer vem provar que<br />

as tintas aquosas são uma realidade bem vinda e que podem ser<br />

adopta<strong>das</strong> por todos. Em Portugal a tintas De Beer são representa<strong>das</strong><br />

pela Mota & Pimenta.<br />

Honda<br />

Portugal SA<br />

Desde o passado dia 1 de<br />

Abril de 2006, a Honda passou<br />

a estar representada no<br />

nosso país pela Honda Portugal<br />

SA, empresa que resulta<br />

da fusão da Honda Motor de<br />

Portugal SA e da Honda Produtos<br />

de Força Portugal SA<br />

com a Honda Automóvel de<br />

Portugal SA<br />

Reunindo na sua estrutura<br />

as tradicionais três linhas de<br />

produto, automóveis, motos e<br />

produtos de força, a Honda<br />

Portugal SA que beneficiará<br />

<strong>das</strong> sinergias resultantes da fusão,<br />

tem como objectivos estratégicos<br />

tornar-se mais eficiente,<br />

aumentar o grau de satisfação<br />

dos seus clientes e<br />

consolidar a sua presença no<br />

mercado português.<br />

O Grupo Civipartes, distribuidor<br />

independente de componentes<br />

para veículos pesados e<br />

equipamentos oficinais, aposta<br />

no reforço da sua presença no<br />

norte do país, através da abertura<br />

de uma nova loja em Perafita,<br />

Leça da Palmeira. Esta nova<br />

loja do Grupo Civipartes, que<br />

vem contribuir para aumentar a<br />

sua cobertura a nível nacional,<br />

tem como principal objectivo<br />

Nova loja Civipartes<br />

em Leça da Palmeira<br />

aproximar a empresa dos seus<br />

clientes da região norte, sobretudo<br />

da zona limítrofe do Porto.<br />

A nova loja do Grupo Civipartes,<br />

com uma dimensão de<br />

cerca de 300 m2, onde podem<br />

ser encontra<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as referências<br />

de produtos disponibilizados<br />

pela Civipartes no mercado,<br />

está localizada numa<br />

zona estratégica, em franco desenvolvimento,<br />

junto de locais<br />

como o Porto de Leixões, Exponor<br />

e de vários centros logísticos.<br />

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08<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

MONROE<br />

REGRESSA À COMPETIÇÃO<br />

A Monroe vai apostar no Campeonato<br />

Mundial de Turismo<br />

2006 (WTCC), apoiando a JAS<br />

Motorsport Racing Team e o jovem<br />

piloto belga Pierre-Yves Corthals,<br />

ao volante de um Honda Accord,<br />

muito especial. O mesmo<br />

conjunto já tinha obtido uma pole<br />

position no México/2005, tendo<br />

alinhado para a primeira prova a 2<br />

de Abril, em Monza (Itália). O<br />

campeonato inclui mais 10 provas,<br />

uma <strong>das</strong> quais em Espanha<br />

(Valência, 8 de Outubro) e outra<br />

no Brasil (Curitiba, 30 de Julho).<br />

AUDI R10 TDI<br />

VENCE AS 12 H DE SEBRING<br />

A clássica corrida de resistência<br />

norte-americana foi vencida pelo<br />

carro da Audi, patrocinado e desenvolvido<br />

conjuntamente pela<br />

Bosch. O R10 TDI realizou 349<br />

voltas ao célebre circuito, tendo<br />

percorrido mais de 2.000 Km sem<br />

qualquer problema. A próxima<br />

prova em que o Audi de corrida a<br />

diesel vai participar é a clássica 24<br />

H de Le Mans. A vitória de um<br />

modelo diesel em terras dos tio<br />

“Sam“ teve o condão de demonstrar<br />

aos irredutíveis condutores<br />

americanos, que é possível andar<br />

depressa sem esbanjar combustível,<br />

utilizando a tecnologia de injecção<br />

Bosch de alta pressão.<br />

Nova página WEB<br />

da Doga<br />

A Doga apresentou recentemente<br />

a sua nova página na<br />

“internet”. Disponível em<br />

www.doga.es, esta página<br />

dispõe novas secções com<br />

mais novidades e conteúdos<br />

dinâmicos, onde se podem<br />

encontrar informações também<br />

sobre a empresa e os<br />

seus produtos. Destaque para<br />

a secção de notícias, na qual é<br />

publicada toda a informação<br />

actualizada sobre os produtos<br />

e novidades da Doga, sendo<br />

possivel fazer o “download”<br />

dos boletins de informação<br />

emitidos periodicamente pela<br />

empresa. Nesta nova “web”,<br />

cujos conteúdos são actualizados<br />

periodicamente, pode<br />

também tentar saber quais<br />

são as escovas indica<strong>das</strong> para<br />

cada automóvel.<br />

O site da Doga está disponível<br />

em sete idomas incluindo<br />

o português.<br />

Decorreu no passado dia 1 de Abril, nas novas<br />

instalações da Tomarpeças, a apresentação de duas<br />

novas linhas de produtos, respectivamente o material<br />

de fricção da marca alemã FTE e a gama completa<br />

completa de material para veículos Japoneses<br />

e Coreanos da Nipparts.<br />

Perante uma plateia<br />

de cerca de 200 participantes<br />

(foram convida<strong>das</strong><br />

126 empresas), o<br />

Administrador da Tomarpeças,<br />

Sr. José Alvega,<br />

começou por apresentar<br />

a empresa e os<br />

objectivos do grupo para<br />

este ano de 2006, centrando<br />

a sua intervenção<br />

no caminho a seguir pelos<br />

seus parceiros comerciais<br />

e nas actividades<br />

de marketing em<br />

curso.<br />

Enrique Palacio e Igor Salvador, da Quinton<br />

Hazell Espanha, fizeram a apresentação da marca<br />

alemã de produtos de fricção FTE, que apresenta<br />

uma linha muito completa de componentes hidráulicos<br />

(bombas de travão, conjunto de pedais e<br />

tubagens de travões), bem como tambores, discos,<br />

pastilhas e maxilas para sistemas de travagem. Os<br />

amortecedores LIP, foram outros dos produtos<br />

apresentados por estes responsáveis.<br />

Eric Gorlee, Director de Exportação da Nipparts,<br />

empresa especialista de peças para veículos<br />

japoneses e coreanos, fez a apresentação da empresa<br />

que pertence ao grupo kroymans desde<br />

Tomarpeças apresenta<br />

novas linhas de produtos<br />

2002 e possui instalações logísticas e sede na Holanda<br />

e na Bélgica. Com um stock muito completo<br />

de todo o tipo de peças para veículos asiáticos<br />

e uma localização central na Europa, a Nipparts<br />

garante prazos de entrega muito curtos em qualquer<br />

ponto do país, através da Tomarpeças, sua<br />

representante em Portugal e <strong>das</strong> restantes empresas<br />

do grupo, nomeadamente a Mundimotor e<br />

Damaiapeças.<br />

No final do encontro, os convidados tiveram<br />

ainda oportunidade de ver uma exposição <strong>das</strong> novas<br />

gamas de produtos FTE e Nipparts, assim<br />

como vários equipamentos industriais e oficinais<br />

distribuídos pelo Bloco de Representações, uma<br />

nova empresa do grupo Tomarpeças.<br />

De referir ainda que foram sorteados entre todos<br />

os presentes uma viagem ao Brasil e descontos<br />

em compras de produtos.<br />

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Fabrico. É o que nos distingue.<br />

Se procura excelência na produção, una-se à TRW. Somos um dos líderes mundiais no fornecimento de equipamento original e<br />

as nossas peças são fabrica<strong>das</strong> de acordo com as rigorosas especificações para equipamento original da TRW. A TRW é líder<br />

mundial em sistemas de segurança automóvel e desenvolve tecnologia para tornar os veículos de hoje mais seguros do que<br />

nunca. E com um investimento adicional recente, de 100 milhões de euros, nas nossas fábricas europeias dedica<strong>das</strong> ao mercado<br />

independente de pós-venda, pode confiar na qualidade, variedade e fiabilidade excepcionais de todos os produtos TRW.


10<br />

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Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

20 NOVAS<br />

REFERÊNCIAS<br />

DE TRAVÕES ARVIN MERITOR<br />

O grupoArvin Meritor, que fabrica<br />

eixos para camiões, autocarros<br />

e respectivos reboques, bem<br />

como travões de disco e tambor,<br />

suspensões e outros produtos específicos<br />

para reboques, está a<br />

apostado em ganhar o mercado<br />

deste segmento, tendo lançado 20<br />

novas referências de travões de<br />

tambor para V.I. To<strong>das</strong> as novas<br />

referências estão de acordo com as<br />

últimas exigências do Regulamento<br />

Unece R90, elevando para 90%<br />

a taxa de cobertura do parque circulante.<br />

HELLA COM<br />

FARÓIS DE CONDUÇÃO DIURNA<br />

Os faróis de condução diurna da<br />

Hella, utilizando a tecnologia<br />

LED, possuem um desenho original<br />

característico, tipo tuning, e<br />

são compatíveis com sistemas de<br />

veículos de 12 e 24 volt, combinando<br />

uma alta eficácia de sinal,<br />

com um baixo consumo de energia<br />

(5 a 11W). Para além de uma vida<br />

útil mais longa, os novos faróis de<br />

condução diurna têm uma função<br />

multivoltagem, que os torna compatíveis<br />

com sistemas de 9 a 32<br />

volt. A tecnologia LED da Hella já<br />

é utilizada na produção corrente de<br />

carros como o VW Golf V e Opel<br />

Astra H, entre outros.<br />

A John Bean, representada pela Domingos<br />

e Morgado, oferece agora a sua<br />

equilibradora B9460 em versão B9460P<br />

com o sistema de aperto electromecânico.<br />

Este sistema patenteado assegura uma<br />

correcta fixação da roda ao veio da máquina,<br />

o que constitui uma condição primordial<br />

para toda e qualquer operação de equilibragem<br />

bem sucedida. O aperto electromecânico não só<br />

facilita a fixação da roda pelo operador,<br />

como também garante que a<br />

roda é fixada na posição<br />

correcta, uma vez que a<br />

operação é monitorizada<br />

por um microprocessador<br />

interno. Além disso, esta equilibradora<br />

apresenta funções tais<br />

como a introdução semi-automática<br />

da distância jante / máquina, bem<br />

como o diâmetro e a largura da jante.<br />

Assim, o operador apenas tem de encostar<br />

o braço de medida no plano onde<br />

deseja colocar o peso, que os valores<br />

assim obtidos são automaticamente<br />

guardados para cálculo do desequilíbrio.<br />

O braço de medida esquerdo,<br />

guia o operador até à posição do peso<br />

do lado de dentro da jante. Neste ponto,<br />

um bip sonoro será audível e, juntamente<br />

com o piscar dos leds, indicará ao<br />

operador que se trata do local correcto para colocar a<br />

massa de equilibragem.<br />

Esta equilibradora também apresenta a função de<br />

Pesos Escondidos. Este programa permite dividir as<br />

massas de equilibragem, por forma a que fiquem escondi<strong>das</strong><br />

por trás dos braços <strong>das</strong> jantes de alumínio,<br />

Equilibradora John Bean<br />

com nova versão B9460P<br />

de forma a<br />

que não sejam<br />

visíveis<br />

a partir do exterior<br />

da viatura, resultando<br />

deste modo, numa<br />

equilibragem “invisível”,<br />

que não desfeia o aspecto<br />

da viatura.<br />

Além de tudo isto, a<br />

B9460 e a B9460P apresentam<br />

o patenteado Sistema<br />

Virtual Plan Imaging (VPI)<br />

o qual permite mais precisos resultados da equilibragem,<br />

tornando a equilibradora insensível às condições<br />

ambientais. Por isso, deixa de haver necessidade<br />

de recalibragens da máquina e/ou de relançamentos<br />

da roda para afinação <strong>das</strong> calibragens.<br />

DuPont<br />

revela as novas<br />

tendências da Cor<br />

O 53º Relatório de Popularidade<br />

de Cor da DuPont Automotive,<br />

provou que o reinado<br />

de seis anos do prateado como<br />

cor de topo para automóveis,<br />

está a ser globalmente desafiado<br />

pelo cinzento e um azul forte.<br />

O estudo, que recolhe as<br />

cores de topo dos veículos ofereci<strong>das</strong><br />

pelos fabricantes mundiais<br />

de automóveis, escolhidos<br />

pelos clientes, mostra que<br />

um grande número de compradores<br />

estão a voltar-se para a<br />

ideia de cor real. A preferência<br />

vai para um cinzento infundido<br />

com um leque de cores; isto<br />

só é possível graças à avançada<br />

tecnologia que permitiu a<br />

disponibilidade de uma maior<br />

variedade de cores.<br />

A DuPont desenvolveu 100<br />

novas cores para os próximos<br />

três anos, para apresentar aos<br />

designers de automóveis, sob<br />

o tema “Apetite por Cor”, reforçando<br />

o que o estudo indica:<br />

a tendência de cor dirigida<br />

à personalização massiva.<br />

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12<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

CONCEITO EPB DA TRW<br />

O conceito EPB (Electric Park<br />

Brake) da TRW aumenta consideravelmente<br />

o conforto e a segurança<br />

de condução, estando a ser presentemente<br />

incorporado em modelos<br />

como o Lancia Thesis, Audi<br />

A6 e A8, bem como o novo VW<br />

Passat. Com possibilidades de se<br />

tornar tão popular como os elevadores<br />

eléctricos de vidros, o EPB<br />

obedece a simples comando de<br />

botão, situado no painel de instrumentos,<br />

junto do comando <strong>das</strong><br />

mudanças de velocidades, tornando<br />

o habitáculo mais espaçoso.<br />

Com um simples chip adicional,<br />

chamado Autoapply, o travão é<br />

accionado automaticamente ao<br />

desligar o motor ou ao abrir a porta<br />

do veículo.<br />

FALÊNCIA<br />

DE DANA COMPORTATION EUA<br />

No passado dia 3 de Março a<br />

administração da Dana Corporation<br />

invocou o Capítulo 11 da Lei<br />

de Falências norte-ameticana, tendo<br />

em vista a reestruturação da<br />

empresa e a optimização do seu<br />

funcionamento, bem como a renegociação<br />

<strong>das</strong> dívi<strong>das</strong>. Esta decisão,<br />

no entanto, apenas afectará os<br />

40 departamentos do grupo nos<br />

EEUU, mantendo-se to<strong>das</strong> as outras<br />

filiais em normal funcionamento<br />

(Europa, México, América<br />

do Sul, Canadá e Ásia-Pacífico).<br />

KYB também<br />

nos veículos híbridos<br />

A KYB é conhecido por ser<br />

um dos maiores fornecedores<br />

mundiais de amortecedores<br />

para o equipamento original,<br />

fornecendo agora a nova geração<br />

de veículos híbridos. Com<br />

a crescente preocupação ambiental,<br />

os fabricantes de veículos<br />

estão pressionados para<br />

desenvolver automóveis cada<br />

vez menos poluentes, existindo<br />

já vários modelos que utilizam<br />

motores híbridos que recentemente<br />

lançados no mercado<br />

automóvel a nível<br />

mundial. Alguns exemplos<br />

são o Honda Civic, Lexus<br />

RX330, os Toyota Prius, Previa<br />

e Camry, e todos eles têm<br />

em comum o facto de equiparem<br />

originalmente amortecedores<br />

KYB. Para a KYB, uma<br />

companhia ambientalmente<br />

responsável, é muito importante<br />

colaborar com os fabricantes<br />

deste género de veículos,<br />

ajudando-os a desenvolver<br />

formas alternativas de<br />

transporte para o futuro.<br />

Create Business<br />

novo membro<br />

da ATR International<br />

A Create Business é desde<br />

o início de 2006 membro da<br />

ATR International AG, um<br />

dos principais grupos de distribuição<br />

a nível europeu,<br />

constituído por empresas líderes<br />

de mercado nos países<br />

onde actuam.<br />

O conhecimento de novas<br />

realidades e mercados, a par<br />

da possibilidade de contactar<br />

com inovadoras metodologias<br />

de trabalho e novos processos<br />

de negócio, foram as<br />

principais motivações que levaram<br />

a Create Business a<br />

aderir a este importante grupo<br />

internacional.<br />

O elevado nível de exigência<br />

em conjunto com o alinhamento<br />

estratégico da<br />

ATR, irá aumentar a posição<br />

competitiva da Create Business,<br />

permitindo o cumprimento<br />

da missão da empresa:<br />

ser uma referência no mercado<br />

da distribuição de peças e<br />

acessórios. A Create Business<br />

reafirma os seus valores<br />

com redobrada responsabilidade:<br />

compromisso, inovação<br />

de processos, diferenciação<br />

e serviços de valor acrescentado.<br />

Radares fixos<br />

nas estra<strong>das</strong> nacionais<br />

“A colocação de radares fixos nas estra<strong>das</strong><br />

considera<strong>das</strong> mais críticas, é uma <strong>das</strong> soluções<br />

que o Governo vai implementar, como<br />

medida de prevenção da sinistralidade”, referiu Ascenso Simões,<br />

Secretário de Estado da Administração Interna, em entrevista ao<br />

semanário Auto-Hoje. Os radares serão visíveis, como acontece já<br />

na Via de Cintura Interna, no Porto, e o objectivo é fazer com que<br />

o condutor conduza com mais precaução. O efeito psicológico da<br />

existência dos radares, fará naturalmente com que os condutores<br />

se tornem mais cuidadosos. Em França, onde este sistema já funciona,<br />

depois da instalação de radares de controlo de velocidade por<br />

várias estra<strong>das</strong> do país, o número de acidentes reduziu.<br />

Nederman lança<br />

nova geração de braços extractores<br />

A Nederman apresentou<br />

uma nova geração de<br />

braços extractores de<br />

bancada. Os braços desta<br />

última geração são fáceis<br />

de usar onde quer que se<br />

necessite de braços pequenos,<br />

flexíveis, para eliminar<br />

fumos, gases, poeiras e partículas.<br />

Ideais quando se trabalha<br />

com cola, sol<strong>das</strong>, detergentes e<br />

produtos químicos. A nova geração<br />

de braços de bancada é o<br />

resultado do acumulado de muitos<br />

anos de experiência da Nederman<br />

a desenvolver produtos<br />

para ambientes de trabalho limpos<br />

e seguros.<br />

O desenvolvimento dos<br />

braços foi baseado em simulações<br />

computoriza<strong>das</strong><br />

para optimizar o caudal de<br />

ar e o transporte <strong>das</strong> partículas.<br />

O resultado é uma<br />

melhoria de 25% no caudal<br />

de ar comparado com equipamentos<br />

semelhantes. Verificase<br />

ainda um grande benefício ao<br />

nível de ruído que é substancialmente<br />

reduzido, aproximadamente<br />

5 a 10 dB menos do que<br />

outros braços no mercado. Os<br />

braços estão disponíveis numa<br />

gama completa de tamanhos e<br />

podem ser equipados com diferentes<br />

tipos de campânulas.<br />

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Já disponível<br />

o novo Catálogo de Produto<br />

Potencial de ven<strong>das</strong><br />

Rentabilidade elevada<br />

Filtros de habitáculo micronAir<br />

Os filtros de habitáculo garantem<br />

uma elevada rentabilidade.<br />

Tire partido deste facto<br />

e opte por micronAir<br />

com sistema de filtragem<br />

optimizado.<br />

2 em cada 3 Automóveis são equipados originalmente com micronAir<br />

vieira&freitas<br />

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14<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

SHELL ECO-MARATHON 2006<br />

Vai realizar-se a 20 e 21 Maio,<br />

no circuito francês de Nogaro,<br />

mais uma edição deste reconhecido<br />

evento, já com mais de 20<br />

anos. Até ao momento, estão inscritas<br />

255 equipas de jovens engenheiros<br />

de 21 países, que tentarão<br />

arrecadar o prémio, instituído para<br />

promover a eficiente utilização de<br />

combustível. O objectivo desta<br />

maratona é percorrer a maior distância<br />

possível com 1 litro de<br />

combustível.<br />

CATÁLOGOS DE BOLSO<br />

DA BOSCH<br />

Em formato A5, a Bosch acaba<br />

de lançar o seu catálogo 2006/07<br />

de velas de ignição e velas de préaquecimento<br />

diesel “ Bosch Duraterm<br />

– Bosch Super “, que inclui<br />

to<strong>das</strong> as novas referências e aplicações<br />

entretanto lança<strong>das</strong> no<br />

mercado. O tradicional catálogo<br />

geral de velas, de formato A4 e<br />

mais de 500 páginas, continua<br />

igualmente disponível.<br />

Jumasa<br />

renova Certificado de Qualidade<br />

A empresa Jumasa, dedicada ao sector da carroçaria automóvel,<br />

superou pelo terceiro ano consecutivo a auditoria de Qualidade da<br />

empresa AENOR, o que lhe permite renovar o Certificado ISO<br />

9001:2000. Refira-se que a Jumasa está presente em Portugal há<br />

cerca de um ano, possuindo uma equipa de profissionais muito<br />

qualificados. A Jumasa<br />

assume uma<br />

aposta constante<br />

na Qualidade, sendo<br />

o fabrico e distribuição<br />

dos seus<br />

produtos sujeito ao<br />

cumprimento <strong>das</strong><br />

directivas comunitárias<br />

em vigor.<br />

Sendo uma empresa<br />

especializada na<br />

comercialização de material de choque, a sua gama de produtos<br />

inclui: chapa, plástico, iluminação, vidros, elevadores de vidros,<br />

espelhos retrovisores, braços de suspensão e electroventiladores.<br />

Em Portugal também distribui radiadores e panelas de escapes.<br />

No total são mais de 11.000 referências em catálogo, que está em<br />

constante actualização, devido à entrada de novos produtos.<br />

O serviço de entregas é efectuado por uma frota de veículos que<br />

cobrem todo o país com entregas diárias no Distrito de Lisboa e<br />

bi-diárias fora deste Distrito.<br />

Davasa<br />

oferece fim-de-semana<br />

em Pousada<br />

Na qualidade de distribuidor<br />

dos óleos da Motul, a Davasa<br />

vai levar oferecer aos seus clientes<br />

a possibilidade de passarem<br />

um fim-de-semana numa<br />

Pousada de Portugal até ao final<br />

do mês de Julho. Para poder<br />

entrar nesta campanha bastará<br />

adquirir o Pack Motul,<br />

constituído por 6 caixas de<br />

“4000 Motion 15W40” de 5 litros,<br />

mais 6 caixas de “4100<br />

Turbolight 10W40” de 5 litros<br />

e ainda 4 caixas de “8100 X-<br />

CESS 5w40 de 5 litros. Para<br />

além do fim de semana para<br />

duas pessoas numa Pousada de<br />

Portugal, a Davasa oferece ainda<br />

outro Pack Motul grátis.<br />

Loctite<br />

Hygiene Spray<br />

A marca Loctite<br />

apresentou um<br />

novo produto desinfectante<br />

de uso<br />

geral para sistemas<br />

de ar condicionado,<br />

denominado<br />

Hygiene<br />

Spray. Com este<br />

novo produto,<br />

apresentado em embalagens<br />

aerossol, consegue-se desinfectar<br />

e eliminar cheiros desagradáveis<br />

no interior dos veículos,<br />

os quais são substituídos<br />

por uma agradável fragrância a<br />

mentol e eucalipto. Muito fácil<br />

de usar, cada aerossol pode desinfectar<br />

até um volume de<br />

50m3. Decorridos 15 minutos<br />

da sua aplicação, reduz-se consideravelmente<br />

o risco de infecções,<br />

alergias e cheiros desagradáveis,<br />

eliminando um<br />

amplo espectro de bactérias,<br />

fermentos e fungos.<br />

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AUTOMECHANIKA<br />

SHANGAI 2006<br />

A realidade do mercado e do<br />

parque automóvel chineses não<br />

deixa margem de dúvi<strong>das</strong>, quanto<br />

ao seu crescimento sustentado e<br />

perspectivas de desenvolvimento.<br />

Para corresponder à dinâmica e ao<br />

interesse dos agentes económicos<br />

locais, o novo Shangai New International<br />

Expo Centre abrirá as<br />

suas portas, de 30 de Novembro a<br />

2 de Dezembro de 2006 à Automechanika<br />

Shangai 2006. A China<br />

é neste momento o segundo<br />

maior mercado automóvel do<br />

mundo.<br />

22ª AUTOPROMOTEC<br />

EM BOLONHA<br />

A Feira de Bolonha acolherá,<br />

de 23 a 27 de Maio de 2<strong>007</strong> mais<br />

uma edição da Autopromotec,<br />

uma <strong>das</strong> principais exposições do<br />

após-venda europeu, reunindo os<br />

principais fabricantes de equipamentos<br />

oficinais, peças e acessórios<br />

e serviços. A edição de 2005<br />

contou com 348 expositores estrangeiros,<br />

provenientes de 43 países<br />

diferentes e recebeu 93.084<br />

visitantes, dos quais 15.569 do exterior.<br />

Crise económica<br />

afecta reparação automóvel<br />

No decorrer do Encontro Empresarial do Sector Automóvel do Ribatejo,<br />

realizado no passado mês de Março, em Santarém, a Direcção da<br />

ANECRA considerou ser necessária e urgente inversão da actual situação<br />

de crise que se vive no sector da reparação automóvel. Segundo refere<br />

esta Associação, a génese deste problema assenta, por um lado, no<br />

cada vez menor número de veículos introduzidos em circulação, decorrente<br />

do estado de estagnação da economia portuguesa e da redução do<br />

Rendimento Disponível dos Consumidores, e ainda como consequência<br />

do efeito <strong>das</strong> novas tecnologias do Automóvel e da constante evolução<br />

técnica dos equipamentos, que proporciona, aos Consumidores, uma<br />

cada vez menor ida dos carros às <strong>Oficinas</strong>, com revisões mais espaça<strong>das</strong><br />

e fiabilidades acresci<strong>das</strong>. A ANECRA, considera que o Sector Automóvel,<br />

só terá condições para inverter a sua tendência de continuada crise,<br />

no momento em que se inicie a desejada retoma económica e seja levada<br />

a cabo a alteração radical da Fiscalidade Automóvel.<br />

Civipartes<br />

lança campanha “Mais por Menos”<br />

Fortalecer as excelentes<br />

relações que o Grupo Civipartes<br />

detém com os seus<br />

clientes é um dos principais<br />

objectivos desta campanha<br />

inovadora, através da qual os<br />

clientes do Grupo podem ganhar<br />

dezenas de prémios. A<br />

campanha “Mais por Menos”<br />

consiste na atribuição<br />

de pontos por volume de<br />

compras efectua<strong>das</strong> pelo cliente<br />

em qualquer loja do<br />

Grupo Civipartes ou rede de<br />

distribuição. Por cada compra<br />

de 500€ serão atribuídos<br />

cinco pontos e, por cada<br />

múltiplo de 500€ o cliente<br />

tem direito a mais cinco pontos adicionais. Os pontos são registados<br />

no cartão “Mais por Menos”, entregue ao cliente no momento<br />

da primeira compra.<br />

O Grupo Civipartes coloca à disposição um manancial de ofertas,<br />

abrangendo desde prémios de atribuição imediata a prémios<br />

apelativos, dos quais se destacam leitores MP3, DVD Car Cinema,<br />

PSP - PlayStation Portable, Kit Home Cinema Wireless, entre muitos<br />

outros. Esta campanha, teve início em Abril e irá decorrer até<br />

ao final de 2006.


16<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

FILTROS PUROLATOR<br />

VÃO CONTINUAR NO MERCADO<br />

O director da Arvin Meritor<br />

LVA, garantiu que os filtros daquela<br />

conhecida marca vão continuar<br />

à venda no mercado europeu,<br />

apesar da venda do negócio de filtros<br />

na América do Norte, em virtude<br />

de um acordo firmado com a<br />

Bosch e a Mann+Hummel. A venda<br />

inseriu-se numa estratégia de<br />

flexibilização da divisão LVA e<br />

não compromete, mas pelo contrário,<br />

potencia a produção de filtros<br />

nos EUA.<br />

SIEMENS VDO<br />

LANÇA GAMA DE SENSORES<br />

A conhecida empresa alemã de<br />

material eléctrico para automóveis,<br />

tanto para equipamento original,<br />

como para aftermarket,<br />

apresentou uma gama completa de<br />

sensores para a gestão electrónica<br />

do motor. Ao tornar os novos sensores<br />

mais resistentes e fiáveis, a<br />

Siemens VDO pretende assegurar<br />

uma manutenção de qualidade, a<br />

fim de manter as características<br />

originais dos modelos.<br />

TRW NO MERCADO<br />

DOS HÍBRIDOS<br />

O conceito dos automóveis híbridos<br />

impõe-se pela necessidade<br />

de reduzir ainda mais as emissões<br />

de CO2 e o consumo de petróleo.<br />

A TRW já está a preparar um conjunto<br />

de sistemas para reduzir o<br />

consumo de energia a bordo e<br />

para eliminar o peso desnecessário.<br />

Novas tecnologias serão aplica<strong>das</strong><br />

a sistemas de direcção e de<br />

travagem, enquanto que os componentes<br />

de chassis fazem apelo a<br />

maeriais mais leves, entre os quais<br />

o alumínio.<br />

CATÁLOGO KYB 2006<br />

COM MAIS 200 REFERÊNCIAS<br />

Com 416 páginas, o novo catálogo<br />

editado pela Kayaba inclui a<br />

linha completa de amortecedores<br />

de substituição KYB, kits de protecção<br />

e kits de montantes de suspensão.<br />

Cada tipo de amortecedor<br />

tem uma descrição completa, seguida<br />

de uma lista <strong>das</strong> novas referências,<br />

incluindo aplicações para<br />

automóveis de turismo e comerciais<br />

ligeiros de modelos de 74 fabricantes.<br />

Todos os detalhes sobre<br />

as gamas Premium, KYB ExcelG<br />

e Gas-A-Just estão disponíveis,<br />

bem como as implicações do<br />

amortecedor na segurança.<br />

Nova tecnologia de abrasivos<br />

Sunmight<br />

Uma nova tecnologia de abrasivos pretende vir a revolucionar os métodos<br />

de lixagem <strong>das</strong> oficinas de pintura. A novidade assenta, basicamente,<br />

em abrasivos especialmente seleccionados dispostos de forma<br />

também especial e com uma técnica altamente desenvolvida de adesão<br />

do abrasivo ao suporte, o que elimina a perda do grão abrasivo durante<br />

os processos de lixagem e proporciona uma maior performance de corte,<br />

mais rapidez, mais durabilidade e melhor qualidade, e tudo num tempo<br />

de operação mais reduzido.<br />

Através de sofisticada tecnologia<br />

de suportes em filme, e com suporte<br />

a outras tecnologias, o uso deste<br />

abrasivo elimina radicalmente o<br />

empapamento da lixa e a mantém<br />

activa por mais tempo. De acordo<br />

com testes realizados em Portugal,<br />

e segundo um relatório dos técnicos<br />

de Qualidade de uma Divisão de<br />

Após Venda de um importante importador<br />

automóvel, os resultados alcançados numa mesma obra de referência,<br />

a tecnologia Sunmight produziu resultados entre 42% e 58%<br />

melhores do que as mais destaca<strong>das</strong> marcas de abrasivos no mercado<br />

português, pelo que, numa primeira fase, o novo método e a nova qualidade<br />

Sunmight foi imediatamente implementada em 65 oficinas.<br />

No nosso mercado esta tecnologia é representada pela Albitin (Tel.<br />

219 416 243) que disponibiliza um forte programa de introdução e formação.<br />

Bosch<br />

em crescimento<br />

A Bosch anunciou um crescimento de 7% no ano transacto, o que<br />

representa um volume de ven<strong>das</strong>, de to<strong>das</strong> as empresas do Grupo, na<br />

ordem dos 850 milhões de euros. Cerca de 87% deste valor diz respeito<br />

às exportações, o que coloca a empresa no «top ten» do ranking<br />

de exportadores em Portugal. A área de negócio da Bosch divide-se<br />

entre o domínio industrial, bens de consumo e tecnologia automóvel,<br />

sendo esta última responsável pela maior parte (63%) do volume de<br />

negócios.<br />

Fundada por Robert Bosch, a empresa alemã é responsável por várias<br />

inovações no sector automóvel, como o sistema de travagem<br />

anti-bloqueio (ABS), controlo de estabilidade (ESP) e cruise control<br />

adaptativo (ACC), isto no domínio da segurança. A injecção directa<br />

common rail, usada na maior parte dos motores Diesel actuais, também<br />

é da sua responsabilidade, bem como a vulgar vela de ignição<br />

usada nos blocos a gasolina, lançada em 1902.<br />

Programa de cabos de ignição Lucas com novo catálogo<br />

JG Neto<br />

com novos modelos<br />

de sensores de estacionamento Valeo<br />

A Valeo acaba de lançar mais 2 kits de Estacionamento Beep &<br />

Park, que estão disponíveis na JG Neto, Lda. O lançamento destes novos<br />

Kits Beep & Park vieram alargar a gama de sensores de estacionamento<br />

da Valeo para os clientes terem mais opções na escolha do produto<br />

mais adaptado às suas necessidades. Assim, para além dos tradicionais<br />

sensores traseiros, passam também a estar disponíveis sensores de<br />

estacionamento dianteiros.<br />

A Valeo tem também à disposição, uma gama de acessórios/peças sobressalentes,<br />

o que permite, em caso de sinistro, substituir somente a<br />

peça danificada evitando a compra de um novo kit completo. Os kits<br />

“Beep & Park” são fornecidos em caixas individuais, que incluem todos<br />

os componentes e acessórios necessários à sua montagem. Com<br />

cada kit é fornecida uma broca com o diâmetro necessário para abertura<br />

dos furos no pára-choques e um manual de instruções.<br />

Como principal fornecedor europeu de cabos<br />

de ignição e kits para o mercado de reposição,<br />

a Lucas tem como principal objectivo o<br />

desenvolvimento desta gama, de forma a<br />

acompanhar as evoluções tecnológicas e as<br />

necessidades dos seus clientes. De qualidade<br />

reconhecida, o programa Lucas actual é constituído<br />

por mais de 600 Kits de Cabos e 650<br />

cabos individuais, o que permite uma excepcional<br />

cobertura do parque automóvel europeu.<br />

O novo catálogo de Cabos de Ignição e<br />

Kits 2005/06 já está disponível e inclui 245<br />

referências novas. Para proporcionar uma<br />

identificação fácil e segura dos cabos, to<strong>das</strong><br />

as referências no novo catálogo XCB850<br />

possuem ilustração, com indicação <strong>das</strong> respectivas<br />

aplicações.<br />

Toda a gama está catalogada e completamente<br />

ilustrada de maneira a permitir aos distribuidores<br />

e instaladores uma rápida e precisa<br />

identificação do produto que necessita. Os<br />

benefícios decorrentes da instalação de cabos<br />

de ignição e kits de cabos Lucas, permitem<br />

ter o produto certo para cada aplicação, melhorar<br />

o desempenho no arranque do veículo,<br />

eliminar falhas de ignição, maximizar a potência<br />

do motor, melhorar a protecção dos<br />

componentes sensíveis do motor (catalisador,<br />

sensores lambda, etc.), reduzir o consumo de<br />

combustível e as emissões poluentes.<br />

O “canivete suíço”<br />

da repintura<br />

A Mota & Pimenta disponibiliza<br />

para o mercado português uma nova<br />

ferramenta de pintura “tudo-em-um”,<br />

designada por “Mix-n-clean”. Trata-se<br />

de um equipamento, que dispõe de um<br />

design inovador e funcional, que incorpora<br />

diversas ferramentas essenciais<br />

num único utensílio de pintura.<br />

Assim o “Mix-n-clean” pode funcionar<br />

como misturador de tinta, limpa rolos<br />

de pintura, mexedor, abre latas, rapador<br />

de latas e limpa bordos. Pode-se<br />

considerar este pequeno equipamento como<br />

um “canivete suíço” para pintores.<br />

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www.mocauto.pt<br />

geral@mocauto.pt<br />

IMPORTADORES<br />

Amortecedores e Embraiagens SACHS • Pastilhas de Travão MINTEX • E.T.F.<br />

Filtros CLEAN • HENGST • Velas BERU • Lâmpa<strong>das</strong> HEJALUX<br />

Mat. Suspensão e Transmissão LEMFÖRDER • LÖBRO • OCAP<br />

Mat. Eléct. DODUCO<br />

Bombas de Água KWP • HEPU • Discos de Travão KWP • Material HELLA<br />

Material VOLKSWAGEN • Material MERCEDES • Material OPEL<br />

SEDE - ESCRITÓRIOS: Bairro de Jericó Lotes 3 - 4 (tráz.) - Ap. 2999 • 2401-903 LEIRIA • Tel.: 244 830 430/ 244 830 431 • Fax: 244 811 524 / 244 815 534<br />

SECÇÃO VW - MERCEDES: Rua Cidade de Tokushima, 14 A ( Capuchos ) • 2401-903 LEIRIA


18<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

ADAPTADOR UNIVERSAL<br />

DA CHAMPION<br />

Um único adaptador patenteado<br />

pela marca Champion serve para<br />

toda a sua gama de escovas limpavidros<br />

de V.I., com dimensões de<br />

55 a 70 cm. A partir de agora, com<br />

apenas 4 referências é possível cobrir<br />

50% do mercado de veículos<br />

pesados, o que permite reduzir<br />

substancialmente o volume de<br />

stock.<br />

O perfil aerodinâmico da borracha<br />

melhora a limpeza nos dois<br />

sentidos, reduz o ruído e impede o<br />

levantamento a “ grandes “ velocidades,<br />

para além do material ser<br />

excepcionalmente resistente à corrosão,<br />

ao calor extremo e às radiações<br />

ultravioleta.<br />

PSA ENTREGA PRÉMIOS DE<br />

EXCELÊNCIA A FORNECEDORES<br />

O grupo PSA (Peugeot/Citroen)<br />

continua a ser o primeiro comprador<br />

francês, com um total de €<br />

29.000 milhões, em 2005, dos<br />

quais 50% correspondem a 19 fornecedores<br />

e a cerca de 46 países<br />

diferentes.<br />

Nas principais categorias (qualidade,<br />

inovação, peças /serviços e<br />

eficácia económica), foram distingui<strong>das</strong><br />

as empresas Bridgestone,<br />

Denso, Harman/Becker, Iwka,<br />

Metagra, Reinz, Valeo e Vinci<br />

Energies – Qualidade; Ibiden, Michelin<br />

e Treves – Inovação; Brunet,<br />

Freudenberger, Paulstra,<br />

Reinz e Schefenacker – peças e<br />

serviços; Dalphimetal, Dana,<br />

Miba, Snop e Valeo – Eficácia<br />

económica/reciclagem.<br />

AR CONDICIONADO<br />

NA MIRA DOS AMBIENTALISTAS<br />

A União Europeia anunciou ter<br />

sido alcançado um acordo global<br />

para a eliminação progressiva dos<br />

gases de sistemas de climatização,<br />

com impacto no efeito de estufa,<br />

até 2017, tendo-se comprometido<br />

a promulgar regulamentação que<br />

enquadre a actividade de produção<br />

industrial e de manutenção de sistemas<br />

de climatização automóvel.<br />

Outras entidades influentes na<br />

área da protecção ambiental, estão<br />

também a trabalhar em estreita colaboração<br />

com os fabricantes e<br />

sector automóvel, no sentido de<br />

aprovar regulamentos que limitem<br />

as emissões de gás refrigerante,<br />

promovam a optimização do consumo<br />

de combustível e a fiabiliade<br />

dos veículos.<br />

Campanha Sachs Boge<br />

“impermeável”<br />

A Sachs Boge Ibérica está a desenvolver<br />

uma campanha promocional dirigida<br />

às oficinas que estará em vigor até final<br />

do mês de Abril. Assim na compra de<br />

dois amortecedores para veículos ligeiros<br />

da Sachs ou da Boge, ou na compra de<br />

um kit de embraigem, também para veículos<br />

ligeiros, da Sachs irá levar grátis<br />

um prático impermeável. Para mais informações<br />

sobre esta campanha promocional<br />

deverá contactar um distribuidor dos<br />

Três novos centros Mi<strong>das</strong><br />

A Mi<strong>das</strong>, líder mundial da<br />

reparação rápida de automóveis,<br />

continua a sua expansão<br />

em território nacional<br />

com a inauguração, só no<br />

mês de Março de 3 novos<br />

centros situados na Maia, na<br />

Calçada de Carriche – Odivelas<br />

e em Vila Franca de<br />

Xira. A Mi<strong>das</strong> dá assim mais<br />

um passo na consolidação<br />

do seu negócio em Portugal, iniciado há cinco anos e que no final de<br />

2005 superou as 40.000 viaturas repara<strong>das</strong>. O objectivo em solo nacional<br />

prevê a criação e exploração de uma rede com mais de 60<br />

Centro Mi<strong>das</strong>, entre próprios e franchisados, todos eles capazes de<br />

oferecer um serviço de qualidade no que toca à reparação de automóveis<br />

multimarca, incidindo a sua actividade nas mudanças de óleo,<br />

revisões, travões, amortecedores, pneus, escapes, baterias e ar condicionado.<br />

Em 2006 a Mi<strong>das</strong> prevê atingir a abertura do 20º Centro<br />

Mi<strong>das</strong> em Portugal.<br />

Rimula Ultra 10W-40 da Shell<br />

aprovado pela Scania<br />

O Shell Rimula Ultra, o lubrificante topo de gama<br />

da Shell para motores de veículos pesados, é o primeiro<br />

óleo a cumprir os requisitos mais recentes, de<br />

elevado desempenho, relativos a períodos de mudança<br />

de óleo alargados para os camiões Scania, LDF-2.<br />

Trata-se de um lubrificante que oferece aos operadores<br />

a oportunidade de reduzir custos de manutenção através do controlo<br />

do desgaste, garantindo uma limpeza excepcional do motor e<br />

assegurando a capacidade de períodos de mudanças de óleo alargados.<br />

O Shell Rimula Ultra foi reformulado, há três anos, para respeitar<br />

as mais recentes especificações de desempenho da ACEA e é o<br />

primeiro óleo a cumprir totalmente os rigorosos requisitos de desempenho<br />

dos motores de emissões Scania Euro 4, no seguimento da realização<br />

bem sucedida de testes de estrada em utilizações extremas.<br />

O Shell Rimula Ultra 10W-40 tem um amplo leque de aprovações<br />

para intervalos de mudanças de óleo alargados por parte dos principais<br />

fabricantes de camiões da Europa, incluindo a Mercedes-Benz,<br />

a MAN, a Volvo e a Daf.<br />

Retrovisores Melchioni<br />

no CS-Peças Auto<br />

Os espelhos retrovisores<br />

Melchioni são a<br />

mais recente representação<br />

da CS-Peças<br />

Auto para o mercado<br />

nacional. A empresa<br />

italiana Melchioni,<br />

fundada nos anos 40,<br />

iniciou a sua caminhada<br />

para o sucesso através<br />

da distribuição de<br />

máquinas de barbear<br />

eléctricas da companhia<br />

Philips tornandoa,<br />

em 50 anos de história, num dos grandes protagonistas no mundo<br />

da electrónica. Foi também a primeira empresa a representar grandes<br />

marcas nipónicas no seu país, como a Toshiba, Sharp, Fujitsu, Nec,<br />

Matsushita e Hitachi.<br />

Durante os anos 80, a Melchioni aumentou o seu portfólio de produtos<br />

com a diversificação do seu negócio para a divisão automóvel,<br />

onde se inclui a distribuição de peças sobressalentes, espelhos retrovisores,<br />

lâmpa<strong>das</strong> e ópticas, a um preço muito competitivo.<br />

Selènia K para<br />

os modernos motores a gasolina<br />

A FL Portugal lançou para o mercado português<br />

um novo lubrificante, o Selènia K. Trata-se de um<br />

lubrificante sintético com tecnologia inovadora, que<br />

garante melhores arranques a frio e a máxima protecção<br />

do motor. O Selènia K foi desenvolvido a pensar essencialmente<br />

nos motores dos automóveis que percorrem longos períodos em circuito<br />

urbano, sempre a baixas velocidades e em condições de “stop & go”.<br />

É nestas condições extremas de utilização do motor, que um lubrificante<br />

mais sofre, originando a formação de sedimentos e consequente<br />

redução <strong>das</strong> performances. É precisamente neste aspecto que o Selènia<br />

K mais se destaca, pois graças à sua especial aditivação, enriquecida<br />

com específicas moléculas dispersantes previne e evita a formação de<br />

sedimentos.<br />

A sua graduação viscosimétrica 5W-40, com relevantes características<br />

Fuel-Economy, permite ao Selènia K, responder de modo mais eficaz<br />

aos limites de emissões impostos pelas novas normativas europeias.<br />

JGNeto com 800 referências Pagid<br />

A gama Pagid de calços de travão apresenta mais de 800 referências<br />

diferentes fabrica<strong>das</strong> com 60 materiais de fricção diferentes. Estes<br />

são especialmente concebidos para satisfazer as necessidades de<br />

cada veículo, sistema de travagem, características do motor e cargas<br />

transporta<strong>das</strong>. A TMD Friction desenvolve e testa os calços de travão<br />

da Pagid no seu próprio centro de Investigação e Desenvolvimento,<br />

com um trabalho profundo ao nível do estudo de ruídos em<br />

banco de ensaios bem como avaliando as características de utilização<br />

em dinamómetros. Por último a TMD Friction, utiliza os seus mais<br />

de 60 veículos de ensaios e a sua própria pista de ensaios em Sherburn<br />

– Inglaterra, para comprovar to<strong>das</strong> as soluções introduzi<strong>das</strong> na<br />

sua gama de travões Pagid.<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

NOTÍCIAS Abril 2006 19<br />

Teixeira & Chorado apresenta<br />

Desempeno de jantes da Hatco<br />

Os equipamentos para desempeno<br />

<strong>das</strong> jantes são hoje<br />

vistos como peças indispensáveis<br />

para um<br />

serviço completo às<br />

ro<strong>das</strong>. As casas de<br />

pneus, não substituem<br />

as jantes quando se deparam<br />

com elas danifica<strong>das</strong><br />

ou empena<strong>das</strong><br />

nos veículos. Por esta<br />

razão, mesmo depois de<br />

operações de equilíbrio e<br />

alinhamento bem feitas,<br />

continua a verificar-se alguma<br />

vibração, desvios da<br />

rota ou outros problemas<br />

no veículo. Por estes motivos,<br />

os condutores ficam insatisfeitos<br />

com o serviço prestado.<br />

Com o equipamento de desempeno de jantes da Hatco, as casas de<br />

pneus aumentam a rentabilidade ao cobrarem por um serviço extra, ao<br />

mesmo tempo que preparam a jante para o serviço final de equilíbrio e<br />

alinhamento da roda. Por outro lado, estes equipamentos de detecção e<br />

reparação de jantes danifica<strong>das</strong>, são mais baratos que os restantes<br />

equipamentos presentes nas casas de pneus. Outra vantagem dos equipamentos<br />

para desempeno de jantes, é o facto de praticamente não necessitarem<br />

de formação. O princípio de funcionamento baseia-se em<br />

exercer forças opostas nos pontos empenados da jante, através de um<br />

pistão. Com os equipamentos para desempeno de jantes, as jantes danifica<strong>das</strong><br />

são facilmente endireita<strong>das</strong>, por vezes apenas após alguns<br />

minutos de trabalho, com to<strong>das</strong> as vantagens que isso acarreta para o<br />

cliente e para a oficina.<br />

Sensor ABS um produto em destaque<br />

na Blue Print<br />

O Anti-lock Braking System, mais conhecido por ABS, começou<br />

por ser usado apenas nos carros de luxo, mas o sucesso deste sistema<br />

fez com que fosse instalado nos carros mais comuns, uma versão<br />

standard.<br />

Em Julho de 2004 mediante um acordo entre os fabricantes de automóveis<br />

e a União Europeia, todos os carros novos produzidos tinham<br />

que ser equipados com uma versão do sistema ABS standard.<br />

Com a entrada em vigor desta norma para os carros vendidos em espaço<br />

europeu, os fabricantes de automóveis não só na Europa, são<br />

obrigados a ter veículos com este sistema.<br />

A Blue Print, como empresa líder de mercado de peças para veículos<br />

Japoneses e Coreanos disponibiliza desde Setembro de 2004 um<br />

vasto número de referências de sistemas ABS, tais como o Toyota<br />

MR2, Toyota Previa, Nissan Primera, etc. Actualmente a gama de<br />

sensores Blue Print atingiu as 41 referências com mais 114 aplicações<br />

e com tendência a crescer, já que as exigências do mercado assim<br />

o exigem. O sensor ABS da Blue Print é exactamente igual aquele<br />

que pode encontrar no seu distribuidor oficial, garante o fabricante.<br />

Ao contrário de muitos fabricantes, a Blue Print oferece não só os<br />

2 anos de garantia como também uma garantia de danos consequentes,<br />

visto que quando se remove e repõe as peças de suspensão ou de<br />

transmissão, poderá causar-se algum dano no sensor do ABS.<br />

Mais vantagens para clientes<br />

Stationmarché/ACP<br />

A WD-40 Company, multinacional líder no fabrico e comercialização<br />

de óleos multiusos, acaba de lançar no mercado português a Caneta<br />

Mágica WD-40 que muito em breve estará disponível nas grandes<br />

superfícies de distribuição, drogarias, lojas especializa<strong>das</strong> e estabelecimentos<br />

de ferragens.<br />

A Caneta Mágica contém o reconhecido lubrificante WD-40 com<br />

uma nova fórmula melhorada, e cuja embalagem (semelhante à de<br />

um rotulador) permite a sua aplicação na quantidade e lugar exacto,<br />

evitando gotejamento ou manchas. Além de preciso é muito<br />

cómodo, uma vez que devido ao seu pequeno tamanho é fácil de<br />

transportar ou guardar em caixas, no porta-luvas do automóvel,<br />

etc., o que permite tê-lo sempre à mão.<br />

De referir também o lançamento da nova página web oficial<br />

para Portugal da companhia: www.wd40.pt. A criação desta<br />

nova página web tem como objectivo responder às necessidades<br />

por parte dos clientes e usuários portugueses disponibilizando<br />

mais informação sobre os produtos da WD-40.<br />

O Grupo Os Mosqueteiros assinou um protocolo com o Automóvel<br />

Clube de Portugal (ACP), no qual os clientes desta insígnia<br />

não-alimentar do Grupo e do ACP passam a ter acesso a condições<br />

e vantagens únicas, estabeleci<strong>das</strong> no âmbito da parceria<br />

estabelecida entre ambas as entidades. Com a entrada em vigor<br />

deste protocolo, os sócios do ACP – cerca de 185.000 – passam a usufruir <strong>das</strong> vantagens ofereci<strong>das</strong> pelos<br />

centro-auto Stationmarché: os únicos abertos todos os dias, que reúnem no mesmo espaço uma Loja em livre-serviço,<br />

com uma diversificada e vasta gama de produtos como equipamentos de som, equipamento interior/exterior,<br />

sistemas de navegação, transporte e tuning e uma Oficina, onde poderão instalar os produtos<br />

adquiridos, assim como realizar operações de manutenção e reparação automóvel.<br />

Após a introdução<br />

<strong>das</strong> linhas<br />

de bombas de<br />

água e rolamentos<br />

SKF no seu<br />

portfólio de produtos,<br />

a CS-Peças Auto passa também<br />

a contar com linhas de<br />

material de suspensão desta<br />

marca, nomeadamente kits<br />

de suspensão e kits de protecção.<br />

O novo kit de suspensão<br />

contém um rolamento<br />

novo e um novo bloco filtrante,<br />

com to<strong>das</strong> as peças acessórias. Este produto<br />

oferece uma mais valia ao cliente no que respeita à<br />

comodidade de condução e segurança. Ao instalar<br />

um kit de suspensão SKF, os novos componentes<br />

(rolamento e o bloco filtrante) garantem uma maior<br />

performance da suspensão do veículo reduzindo<br />

ruídos, vibrações e aumentando a precisão na direcção.<br />

WD-40 lança caneta mágica<br />

Novos produtos SKF<br />

na CS-Peças Auto<br />

A SKF é agora o primeiro grupo internacional<br />

fabricante de rolamentos a receber a Certificação<br />

global OHASA 18001.<br />

Trata-se de uma norma internacional<br />

que visa a regulamentação<br />

de medi<strong>das</strong><br />

e procedimentos sobre a<br />

higiene e segurança e que<br />

é equivalente à<br />

certificação<br />

pela norma<br />

ISO 14001.<br />

O objectivo<br />

da SKF prende-se<br />

com a assistência<br />

às suas<br />

unidades produtivas para atingir<br />

os “zero” acidentes de trabalho,<br />

através da implementação de sistemas de<br />

gestão de higiene e saúde no local de trabalho. Actualmente,<br />

82 unidades de produção da marca em<br />

24 países já têm esta certificação.<br />

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20<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

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Autocentros Redonda<br />

A Yokohama Ibéria SA, desenvolveu<br />

para a Península Ibérica, um projecto que<br />

acompanha as mais recentes tendências<br />

em matéria de serviços rápidos.<br />

Os Autocentros Redonda serão o desenvolvimento<br />

lógico de uma série de<br />

empresas dedica<strong>das</strong> essencialmente ao<br />

negócio da montagem de pneus (vulgarmente<br />

conheci<strong>das</strong> como casas de pneus)<br />

que assim podem evoluir para o conceito<br />

de “Smart-Repair” e para centros de embelezamento<br />

automóvel.<br />

Este projecto da Yokohama permite o<br />

máximo aproveitamento <strong>das</strong> actuais estruturas<br />

<strong>das</strong> empresas que pretendam aderir<br />

aos Autocentros Redonda, acrescentando-lhe<br />

uma imagem forte e “padronizada”<br />

bem como uma gestão muito mais<br />

eficaz e profissional, virada para a melhoria<br />

da rentabilidade.<br />

Os Autocentros Redonda serão desenvolvidos<br />

numa filosofia de partenariado<br />

como sócios num mesmo negócio, à medida<br />

dos diferentes interesses, adaptáveis<br />

às diferentes situações pessoais e profissionais,<br />

dispondo de uma forte imagem de<br />

serviço virada para o futuro, com utilização<br />

massiva da informática e da formação<br />

como ferramentas de gestão, e que pretende<br />

no futuro desenvolver marcas próprias<br />

e novos serviços.<br />

Para os aderentes a este projecto existe<br />

uma manual de imagem visual corporativa<br />

que se irá aplicar à imagem <strong>das</strong> instalações,<br />

aos documentos, às roupas do pessoal<br />

e aos veículos e que de pronto permitirá<br />

identificar um Autocentro Redonda.<br />

Por forma a permitir o desenvolvimento<br />

sustentável deste negócio existe também<br />

um manual de procedimentos que permitirá<br />

implementar de uma forma sistemática<br />

a metodologia do negócio, a gestão de<br />

recursos humanos, o “reporting”, a supervisão<br />

e controlo.<br />

Outro vector fundamental é a aposta no<br />

software para a gestão global, que permitirá<br />

controlar a actividade a todos os níveis<br />

com modernos processos de gestão.<br />

No capítulo da formação a Yokohama<br />

Ibéria desenvolveu um novo centro de<br />

formação (Avantza) que tem como missão<br />

proporcionar cursos de formação (técnicos,<br />

de gestão, comerciais, financeiros,<br />

etc) a todos os “partners” que pretendam<br />

ser Autocentros Redonda.<br />

Um dos objectivos mais importantes de<br />

todo este projecto dos Autocentros Redonda<br />

é a formação de uma plataforma<br />

comercial, a desenvolver no futuro, que<br />

permitirá o lançamento de novos produtos<br />

para o automóvel, a apresentação de marcas<br />

próprias de acessórios e consumíveis<br />

e ainda mais serviços tendo em vista o automobilista.<br />

Quanto a objectivos, os responsáveis da<br />

Yokohama Ibéria pretendem vir a ter 200<br />

Autocentros Redonda até 2010, em toda a<br />

Península Ibérica, a funcionar em regime<br />

de franchising.<br />

Novo site da Europeças<br />

com “plataforma interactiva”<br />

De modo a prestar um melhor nível de<br />

serviço aos seus clientes, a Europeças acaba<br />

de lançar no seu site uma importante inovação<br />

no mercado. Trata-se da “plataforma interactiva”,<br />

que permite, entre outras funcionalidades,<br />

visualizar stocks, encomendar e<br />

ver a conta corrente.<br />

Futuramente o site Europeças continuará a ser o ponto de desenvolvimento contra<br />

o qual as outras soluções do mercado serão medi<strong>das</strong>, com novidades que tornarão<br />

cada vez mais simples e eficiente o trabalho dos clientes que a ele acederem.<br />

Este site (www.europecas.pt) está disponível gratuitamente, para todos os clientes<br />

que adiram já a mais esta importante inovação.<br />

Centros Newcar com dois novos serviços<br />

Contactos: MAREIN, LDA – Tel.: 21 716 08 07 – e-mail: marein@clix.pt<br />

REINZ-Dichtungs-GmbH<br />

Reinzstr. 3-7 D-89233 Neu-Ulm<br />

Tel. +49 (0)731 7046-4 27<br />

Fax +49 (0)731 7046-5 25<br />

www.reinz.com<br />

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Atentos à evolução do<br />

mercado automóvel e às<br />

necessidades dos automobilista,<br />

os centros de rejuvenescimento<br />

automóvel<br />

da Newcar, passaram a<br />

prestar recentemente mais<br />

dois novos serviços, que<br />

são uma mais-valia atendendo ao tipo de<br />

serviço que oferecem tradicionalmente.<br />

Um dos serviços é a recuperação de peças<br />

em madeira nos interiores dos automóveis,<br />

que através da metodologia associada<br />

se consegue obter<br />

um acabamento de 100%.<br />

O outro serviço é a montagem<br />

de sensores auxiliares<br />

<strong>das</strong> manobras de marchaatrás,<br />

com sensores exteriores<br />

pintados à cor original<br />

dos pára-choques e<br />

com a possibilidade de ter como extra,<br />

para além do sinal sonoro, um display<br />

digital. Actualmente a rede Newcar é<br />

composta por 15 unidades espalha<strong>das</strong><br />

por todo o país.


22<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

NOTÍCIAS<br />

Breves<br />

BRUXELAS APOSTA<br />

EM VEÍCULOS INTELIGENTES<br />

Para combater a sinistralidade<br />

rodoviária e as suas consequências,<br />

a CE pretende subsidiar iniciativas<br />

na área de projectos de viaturas<br />

inteligentes. De facto, a União<br />

regista anualmente cerca de 1.400<br />

mil acidentes.<br />

Como a responsabilidade desses<br />

acidentes é atribuída ao condutor<br />

em 93% dos casos, a CE pretende<br />

investir agora em veículos<br />

que superem as limitações dos<br />

seus condutores. Dispositivos<br />

anti-colisão (radar e travagem automática)<br />

poderiam evitar 4 mil<br />

acidentes por ano e os alarmes internos<br />

evitariam 30% <strong>das</strong> vítimas<br />

mortais, por adormecimento.<br />

Campanhas krautli<br />

A Krautli está a desenvolver com as suas representa<strong>das</strong> Remy, Delco<br />

Remy e Beru diversas campanhas de promoção. Assim na aquisição de<br />

alternadores, motores de arranque, caixas e bombas de direcção da<br />

Remy ou Delco Remy, a Krautli oferece um par de luvas de trabalho,<br />

numa oferta válida até 28 de Abril ou até final de stock. No caso da<br />

campanha de velas Beru, que estará activa até 31 de Maio (estando também<br />

limitada ao stock existente), poderá ganhar uma bata de trabalho<br />

mais um colete multi-usos na compra de 70 velas de ignição.<br />

Würth<br />

abre filial no Montijo<br />

Dando seguimento à sua<br />

estratégia de expansão, a<br />

Würth Portugal abriu no passado<br />

dia 9 de Fevereiro uma<br />

loja no Parque Industrial do<br />

Montijo. A abertura da loja<br />

prende-se com o objectivo<br />

da empresa em servir cada<br />

vez melhor os seus clientes.<br />

Na loja Würth poderá encontrar uma vasta gama de mais de 2.000<br />

produtos dos ramos de actividade Auto, Cargo, Moto e Náutica, assim<br />

como Agricultura, Instaladores, Construção Civil, Madeira e<br />

Metal. Com esta loja, a Würth Portugal pretende consolidar a sua posição<br />

de liderança no mercado nacional e dar mais um passo de encontro<br />

aos seus clientes. O horário da loja é de Segunda a Sexta <strong>das</strong><br />

8h00 às 18h00. Para mais informações ligue n.º 800 201 315 ou consulte<br />

o website www.wurth.pt<br />

RGZ MAGNETI MARELLI E TEXA<br />

FIRMAM ACORDO<br />

O acordo de cooperação firmado<br />

pelas duas empresas visa dotar<br />

a rede de oficinas de assistência<br />

RGZ Magneti Marelli Aftermarket<br />

com equipamentos de diagnóstico<br />

e outros de elevada qualidade,<br />

permitindo prestar serviços<br />

de reparação e manutenção de nível<br />

superior.<br />

Por seu lado, a Texa é um especialista<br />

em equipamentos de diagnóstico<br />

multimarca, com uma<br />

gama completa de produtos e serviços<br />

na área da reparação automóvel.<br />

Citroën e Peugeot aprovam John Bean Visualiner 901<br />

Depois da aprovação da série de Alinhadores de Direcção<br />

com sistema 3DDD John Bean Visualiner pela Land Rover,<br />

Jaguar e Ford, foi agora aprovada mundialmente pela Peugeot<br />

e Citroën, a Alinhadora de Direcções com sistema<br />

CCD John Bean Visualiner 901.<br />

As Máquinas de Alinhar CCD V901 cumprem<br />

com as exigentes normas de qualidade destes dois<br />

construtores e incluem especificações especiais<br />

para veículos Citroën e Peugeot. Além disso, continuam<br />

a incluir as bases de dados John Bean para<br />

que estejam sempre disponíveis e actualizados os dados<br />

correctos de mais de 25.000 viaturas de todo o<br />

mundo. Informação adicional é também fornecida sob<br />

a forma de gráficos 3D animados, para que qualquer dúvida<br />

que possa existir na realização de uma determinada afinação,<br />

seja imediatamente desfeita. A Visualiner 901<br />

é uma Máquina de Alinhar de 8 sensores, de sistema<br />

CCD, na qual os sensores monitorizam, em<br />

tempo real a precisão da medição, de forma a garantirem<br />

a sua máxima qualidade. Mesmo quando<br />

houver lugar a interrupções dos feixes de comunicação<br />

entre sensores, a precisão é mantida constante.<br />

Estas máquinas passam assim a estar disponíveis<br />

para comercialização sob a designação de Visualiner<br />

901-C Citroën e Visualiner 901-C Peugeot.<br />

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24<br />

Breves<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

CATÁLOGO 2006/07<br />

DE TENSORES INA<br />

Mais de mil novas referências<br />

de tensores INA para sistemas de<br />

correias de distribuição e correias<br />

de acessórios periféricos fazem<br />

parte do novo catálogo editado<br />

pela LuK, incluindo 159 conjuntos<br />

completos de correias de distribuição.<br />

As gamas de poleias<br />

unidireccionais e de alternador<br />

também integram o novo catálogo,<br />

completando a oferta da empresa<br />

neste tipo de componentes.<br />

Para além de to<strong>das</strong> as aplições, incluindo<br />

1.500 novas, o catálogo<br />

possui informação técnica completa<br />

para o mercado de reposição.<br />

MERCEDES BNZ<br />

LANÇA ILUMINAÇÃO<br />

INTELIGENTE<br />

Novos sistemas de iluminação<br />

adaptativos, com possibilidade de<br />

modular a iluminação de acordo<br />

com os parâmetros da condução e<br />

<strong>das</strong> condições atmosféricas, apresentados<br />

pela Mercedes Benz, incluem<br />

iluminação activa, faróis de<br />

curva e de nevoeiro de maior alcance,<br />

maior poder de orientação<br />

em condições de precária visibilidade<br />

e um alcance total ampliado<br />

em 50 metros, em médios. Estes<br />

sistemas destinam-se a veículos da<br />

Classe E, oscilando o custo entre<br />

os 620 e 1.380 Euros.<br />

NOVO CATÁLOGO DE<br />

EMBRAIAGENS LUK<br />

A versão 2006/07 do catálogo<br />

de embraiagens LuK apresenta-se<br />

melhorado e inclui 200 novos<br />

conjuntos de repração, dos quais<br />

60 RepSet Pro e 40 ZMS. Por outro<br />

lado, a marca deixou de incluir<br />

no catálogo os cabos de embraiagem<br />

de carros fabricados antes de<br />

1980, os quais passarão a estar<br />

disponíveis apenas no catálogo<br />

on-line da Web, no catálogo electrónico<br />

CD LUK-AS ou na Tec-<br />

Doc.<br />

NGK NA RÚSSIA<br />

NGK Spark Plugs, inaugurou<br />

recentemente novas instalações<br />

em Moscovo na Rússia. As ven<strong>das</strong><br />

da NGK no mercado Russo<br />

aumentaram 25% em 2005, passando<br />

esta marca de velas a ser líder<br />

do mercado. Cada vez mais os<br />

mercados de leste são importantes<br />

para os fabricantes de componentes,<br />

daí a aposta da NGK neste<br />

mercado.<br />

Estagiar<br />

na Renault F1 Team<br />

A Altran e a Renault F1 Team estão a desenvolver a 3ª edição do Altran<br />

Engineering Academy. Trata-se de um inovador programa que tem<br />

como objectivo principal dar a oportunidade a um jovem se envolver<br />

com o departamento técnico da equipa Renault. Para concorrer basta<br />

aos jovens estudantes desenvolver um projecto de inovação tecnológica<br />

em uma de diversas áreas tecnológicas, como a aerodinâmica, motor,<br />

electrónica, etc. Um júri independente irá analisar os trabalhos e permitirá<br />

ao vencedor um estágio de seis meses nas instalações da equipa Renault<br />

F1 Team.<br />

Os candidatos poderão registar-se e saber pormenores este concurso<br />

(que termina a 31 de Maio de 2006) no site www.altran-academy.com.<br />

RPL Clima<br />

foi certificada<br />

A RPL Clima, empresa algarvia que se<br />

tem vindo a destacar cada vez mais na área<br />

da climatização automóvel, terminou recentemente<br />

o processo de Certificação do<br />

Sistema de Gestão da Qualidade NP EN<br />

ISO 9001:2000. Esta certificação, obtido<br />

no âmbito da comercialização de componentes<br />

para climatização automóvel,<br />

vem de encontro ao dinamismo que a RPL Clima<br />

tem imprimido aos seus negócios não só na região algarvia mas também<br />

em todo o país.<br />

Campanha First Stop<br />

Durante o mês de<br />

abril a Rede de <strong>Oficinas</strong><br />

da First Stop<br />

está a desenvolver<br />

uma campanha de<br />

promoção para os<br />

seus clientes.<br />

Na compra de quatro<br />

pneus Bridgestone,<br />

Firestone ou First Stop, com índices de velocidade H, V, W, Y ou<br />

Z, o automobilista receberá um papagaio/parapente para poder desfrutar<br />

de um bom passatempo ao ar livre.<br />

Contando com o apoio total da Bridgestone, a rede First Stop dispõe<br />

actualmente de 48 oficinas em Portugal Continental e no Arquipélago<br />

dos Açores.<br />

Mota & Pimenta<br />

com muitas novidades<br />

NOTÍCIAS<br />

Como representante dos produto Abel Auto,<br />

a Mota & Pimenta lançou recentemente um<br />

“Tratamento Protector de Carroçaria” de longa<br />

duração. Trata-se de um produto de base aquosa,<br />

com agente protector especial PTFE, que deposita<br />

um filme protector de longa duração,<br />

anti-estático e replente de água na carroçaria do<br />

automóvel, permitindo dessa forma um brilho<br />

resplandecente e duradouro. Este produto é comercializado<br />

em caixas de 12 embalagens de 1<br />

litros cada. Ainda na marca Abel Auto, a Mota & Pimenta apresentou<br />

o Lubrificante Seco Universal com uma nova referência<br />

(101742) que vem substituir a anterior (101772). Trata-se de um produto<br />

que lubrifica as peças mecânicas (e não só), que protege a corrosão<br />

e evita a gripagem se utilizado preventivamente. Este produto<br />

é comercializado em embalagem de 250 ml.<br />

Na marca Soudal, e até dia 30 de Abril, a Mota & Pimenta está a<br />

oferecer um desconto de 10% no produto Antigravilha Preto Spray<br />

(de 500 ml), disponibilizada em caixas com 12 unidades. Trata-se de<br />

um produto que oferece protecção à carroçaria de um automóvel<br />

contra ferrugem, óleos, combustíveis, água e sal.<br />

A Daihatsu está cada mais representada em Portugal e a sua presença<br />

no mercado nacional não cessa de crescer. Fruto de um forte investimento<br />

que está a ser actualmente feito em termos de rede, são já 27 os<br />

pontos de venda Daihatsu espalhados por todo o país, algo que representa<br />

uma clara aposta por parte do importador numa marca cujos produtos<br />

são cada vez mais concorrenciais. Uma nova política comercial e<br />

uma gama de produtos cada vez mais vasta e concorrencial são apenas<br />

dois dos trunfos de que a Daihatsu dispõe actualmente e da qual faz uso<br />

no sentido de ganhar força no mercado português.<br />

Assim, são sete os novos pontos de venda da marca que vêm reforçar<br />

a “família” Daihatsu e alargá-la a locais como Penafiel, Loures ou Cal<strong>das</strong><br />

da Raínha, entre outros.<br />

Os novos pontos de venda Daihatsu são:<br />

Jorge Alves da Silva – Penafiel;<br />

Renamotores – Coimbra;<br />

Lubrigaz – Leiria;<br />

A. Flores - Cal<strong>das</strong> da Rainha;<br />

Rede Daihatsu<br />

em crescimento<br />

Auto Avenida – Setúbal;<br />

Quercar – Loures;<br />

Loja dos Automóveis – Lisboa.<br />

O fim dos odores<br />

do tabaco<br />

Uma empresa portuguesa desenvolveu e registou<br />

um pequeno invento que tem como finalidade eliminar<br />

os odores do tabaco dentro do habitáculo do<br />

automóvel.<br />

Trata-se do “Cinzacar” que é no fundo um pequeno cinzeiro com<br />

água, que permite apagar de pronto as cinzas e o próprio cigarro evitando<br />

os desagradáveis odores do tabaco. O nome da empresa que<br />

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<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Abril 2006 25<br />

CAPÍTULO V - REPARAÇÃO POR COLAGEM<br />

1 - Alguns plásticos não se podem reparar por soldadura. Que sistema se utiliza<br />

nestes casos?<br />

❑ Colocação de rebites e agrafos metálicos.<br />

❑ Não é possível reparar com nenhum sistema.<br />

❑ Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.<br />

2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver<br />

suficientemente desengordurada e limpa, o que pode suceder?<br />

7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de plásticos?<br />

❑ A sua grande rigidez.<br />

❑ A sua grande elasticidade.<br />

❑ A sua grande aderência.<br />

❑ O facto da sua cura se dever realizar sem a presença de oxigénio.<br />

8 - A reparação de uma patilha de fixação de um farol com cianocrilato é<br />

tecnicamente correcta?<br />

COLECCIONÁVEL (VII)<br />

❑ A aderência dos produtos a empregar será reduzida.<br />

❑ O acabamento será pouco estético.<br />

❑ A sujidade não tem importância neste tipo de operações.<br />

❑ Não há qualquer problema, desde que seja perfeitamente desengordurada antes<br />

de aplicar a pintura.<br />

3 - É possível reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de<br />

poliéster?<br />

❑ SIM<br />

❑ NÃO<br />

Justificar a resposta apresentada.<br />

4 - Qual é o contributo <strong>das</strong> cargas de reforço numa reparação?<br />

❑ Apenas no caso de faróis de nevoeiro ou de longo alcance.<br />

❑ Sim, porque é mais rápida e segura.<br />

❑ Não, porque os faróis não devem reparar-se.<br />

❑ Não, porque o cianocrilato somente se utiliza como produto auxiliar,<br />

devido às suas propriedades.<br />

9 - Para que se usa a lâmpada de infravermelhos na reparação por colagem?<br />

❑ Para corrigir as deformarções.<br />

❑ Para acelerar a secagem de resinas e colas.<br />

❑ Para evaporar os dissolventes de limpeza.<br />

❑ Para estabilizar os produtos face à radiação ultravioleta.<br />

10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçada com<br />

fibra de vidro:<br />

5 - Nas reparações efectua<strong>das</strong> por colagem, que tipo de materiais de reforço são<br />

mais utilizados?<br />

❑ Malhas metálicas.<br />

❑ Fibras de carbono e kevlar.<br />

❑ Fibras de vidro.<br />

❑ Talco em pó.<br />

6 - Em que são utiliza<strong>das</strong> as massas de poliéster reforça<strong>das</strong>?<br />

❑ Para disfarçar pequenos danos, riscos e arranhões superficiais.<br />

❑ Principalmente para realizar operações rápi<strong>das</strong>.<br />

❑ Para a reparação de peças de polipropileno.<br />

❑ Para corrigir os rebordos nos processos de pintura.<br />

11 - Em certas reparações realiza<strong>das</strong> por colagem, porque razão se efectua uma<br />

série de furos em volta da fissura?<br />

❑ Não se deve furar, pois enfraquece a zona danificada.<br />

❑ Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união.<br />

❑ Para tornar a zona mais flexível, evitando que se quebre posteriormente.<br />

❑ Para a a cola fluir mais facilmente.<br />

12 - Que produto se pode utilizar na reparação de amortecedores de choque de<br />

poliuretano expandido?<br />

❑ Silicone e gel de cianocrilato.<br />

❑ Poliuretanos monocomponente.<br />

❑ Resinas epoxy e fibras de vidro.<br />

❑ Não é possível reparar estas peças.<br />

CAPÍTULO VI – MEDIDAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />

1 - Quais são os principais riscos que impendem sobre um operário, durante a<br />

reparação de plásticos?<br />

❑ Queda de corpos e objectos pesados.<br />

❑ Projecção de partículas incandescentes.<br />

❑ Radiação electromagnética.<br />

❑ Poluentes de tipo químico nas formas líquida, sólida e gasosa.<br />

2 - As principais vias de entrada dos poluentes químicos são:<br />

❑ As vias respiratórias, a pele e, em menor grau, a mucosa digestiva.<br />

❑ Não é possível a entrada de qualquer produto tóxico no organismo,<br />

a não ser por via digestiva.<br />

❑ Trabalhando em áreas bem ventila<strong>das</strong> não existe qualquer risco para o organismo.<br />

3 - Na manipulação de resina de poliéster, a que riscos se está exposto?<br />

5 - Nos locais em que se realizam reparações em plásticos devem estar equipados<br />

com:<br />

❑ Um bom isolamento de tecto, para evitar infiltração de humidades.<br />

❑ Boa ventilação geral e sistemas de extracção de ar localizados.<br />

❑ Um sistema de aquecimento que permita trabalhar durante o Inverno.<br />

6 - Nas operações de lixagem de uma peça de poliéster, com fibra de vidro, que<br />

precauções e medi<strong>das</strong> de protecção se devem adoptar?<br />

7 - Preencher a tabela abaixo, indicando os principais riscos a que está sujeito o operário e<br />

as medi<strong>das</strong> de prevenção e protecção a seguir:<br />

❑ Ardor em todo o corpo.<br />

❑ Sensação de falta de ar e perda do conhecimento.<br />

❑ Irritação da pele, olhos e vias respiratórias.<br />

❑ Contacto de isocianatos com a pele e vias respiratórias.<br />

4 - Qual é o principal elemento tóxico dos poliuretanos?<br />

❑ O peróxido de benzeno.<br />

❑ A caseína e aminas alifáticas.<br />

❑ Os isocianatos.<br />

❑ O monóxido de carbono libertado durante as operações de cura.<br />

ORGÃOS COM POTENCIAL<br />

VULNERABILIDADE<br />

OLHOS<br />

MÃOS<br />

VIAS RESPIRATÓRIAS<br />

CORPO<br />

RISCOS<br />

MEDIDAS DE PREVENÇÃO<br />

E PROTECÇÃO


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

26 Abril 2006<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

VIII - CADERNO DE EXERCÍCIOS (RESPOSTAS)<br />

CAPÍTULO I<br />

INICIAÇÃO À REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />

1 - O que é um plástico?<br />

Diz-se que um material é plástico quando é possível alterar a sua forma, mediante a<br />

aplicação de uma força acima de um determinado valor (limite elástico), mantendo<br />

posteriomente essa forma, após cessar a tensão aplicada. A designação é extensiva a<br />

todos os materiais sintéticos que possuem a citada propriedade e são fabricados a partir<br />

de polímeros.<br />

2 - De que matérias-primas se obtém o plástico?<br />

✔<br />

❑ Petróleo, gás natural e carvão.<br />

3 - Indicar de forma gráfica os dois tipos fundamentais do processo de<br />

polimerização:<br />

Poliadição<br />

Policondensação<br />

4 - Porque é necessário aplicar cargas de reforço aos plásticos?<br />

✔<br />

❑ Para aumentar a sua resistência mecânica e tenacidade.<br />

5 - Quais são os dois grandes grupos em que se podem classificar os plásticos?<br />

Descrever sucintamente a principal diferença entre eles:<br />

Termoplásticos e termo estáveis.<br />

Os primeiros são duros em frio e amolecem e fluem ao serem aquecidos, voltando a<br />

recuperar as suas propriedades ao esfriar. O termo estáveis não se alteram com o calor.<br />

Com um aquecimento excessivo, estes últimos decompõem-se, sem todavia mudarem de<br />

forma.<br />

6 - Os principais sistemas de transformação dos termoplásticos são:<br />

✔<br />

❑ Extrusão e injecção.<br />

4 - Indicar os plásticos termo estáveis mais utilizados no automóvel?<br />

UP, PUR, EP.<br />

5 - A resina epoxy (EP) aplica-se…<br />

✔<br />

❑ Como cola em diversas peças de carroçaria e como base para circuitos impressos.<br />

6 - Quais <strong>das</strong> seguintes características são próprias da resina de poliéster<br />

insaturado (UP)?<br />

✔<br />

Boas propriedades eléctricas e físicas.<br />

❑✔<br />

Boa resistência a agentes químicos.<br />

❑✔<br />

Boa estabilidade dimensional.<br />

Boa resistência mecânica.<br />

❑✔<br />

Elevada rigidez, tornando-se muito frágil.<br />

7 - Porque se marcam as peças de plástico com um código de identificação?<br />

✔<br />

❑ Para facilitar uma correcta selecção e classificação, em posteriores operações<br />

de reciclagem e reparação.<br />

8 - Que informação se obtém no código de identificação dos plásticos?<br />

✔<br />

❑ O tipo de polímero e <strong>das</strong> cargas de reforço, se for o caso.<br />

9 - Indicar o material da carga de reforço correspondente às seguintes letras:<br />

SÍMBOLO<br />

B<br />

G<br />

T<br />

R<br />

M<br />

MATERIAL<br />

Boro<br />

Vidro<br />

Talco<br />

Aramida<br />

Mineral/Metal<br />

10 - Interpretar os seguintes códigos de identificação:<br />

PE - L L D<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Polietileno (Polímero base).<br />

Linear (Característica especial).<br />

Baixa (Característica especial).<br />

Densidade (Característica especial).<br />

7 - Qual o processo de transformação mais usual para fabricar pára-choques<br />

em plástico termoplástico?<br />

✔<br />

❑ Injecção.<br />

8 - O que é um prepolímero?<br />

PP - EPDM T 15<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Polipropileno (Polímero base).<br />

Etileno Propileno Dieno (Polímero base).<br />

Talco (Carga de reforço).<br />

Percentagem (%) da carga de reforço.<br />

É um semiproduto intermédio, resultante de uma polimerização incompleta, capaz de<br />

comportar-se como um termoplástico, sendo utilizado como produto base para a<br />

produção de grandes séries de peças.<br />

9 - Indicar o significado <strong>das</strong> seguintes siglas:<br />

S.M.C. (Sheet Moulding Compound) = Composto flexível em placas.<br />

B.M.C. (Bulk Moulding Compound) = Composto flexível a granel.<br />

D.M.C. (Dough Moulding Compound) = Composto flexível em massa.<br />

CAPÍTULO II<br />

PLÁSTICOS MAIS UTILIZADOS NO AUTOMÓVEL<br />

PP - G M 40<br />

PA 66 - G F 20<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Polipropileno (Polímero base).<br />

Vidro (Carga de reforço).<br />

Feltro (Forma de apresentação da carga).<br />

Percentagem (%) da carga de rforço.<br />

Poliamida (Polímero base).<br />

Número de carbonos da molécula básica.<br />

Vidro (Carga de reforço).<br />

Fibra (Forma de apresentação da carga).<br />

Percentagem (%) da carga de reforço.<br />

1 - Indicar seis dos plásticos termoplásticos mais utilizados no automóvel:<br />

ABS, PA, PC, PC-PBTP, PE, PP.<br />

2 - Qual <strong>das</strong> seguintes afirmações está correcta?<br />

✔<br />

❑ O polipropileno admite fibras de vidro como reforço, melhorando as suas<br />

propriedades mecânicas.<br />

3 - Indicar o significado <strong>das</strong> seguintes siglas:<br />

ABS<br />

PE-EPDM<br />

Acrilonitrilo - butadieno - estireno.<br />

Poporopileno/etileno - propileno - dieno.<br />

PP - M D 30<br />

UP - G F 20<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Polipropileno (Polímero base).<br />

Mineral/Metal (Carga de reforço).<br />

Em pó (Forma de apresentação da carga).<br />

Percentagem (%) da carga de reforço.<br />

Poliéster insaturado (Polímero base).<br />

Vidro (Carga de reforço).<br />

Fibra (Forma de apresentação da carga).<br />

Percentagem (%) da carga de reforço.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO Abril 2006 27<br />

11 - Qual é a forma mais rápida e prática para determinar se um plástico é<br />

termoplástico ou termo estável?<br />

✔<br />

❑ Aquecendo o material e observando o ser comportamento em face do calor.<br />

12 - Indicar as principais características dos plásticos termo estáveis:<br />

- Podem ser reforçados com cargas.<br />

- Bom comportamento (estável) em relação à temperatura.<br />

- Boas propriedades eléctricas e físicas.<br />

- Grande resistência mecânica.<br />

- Boa resistência aos agentes químicos.<br />

13 - Em que consiste o processo de identificação por combustão?<br />

- Obtém-se uma amostra de material para ensaio (corta-se um tira de uma parte não<br />

visível da peça).<br />

- Limpa-se a amostra, para eliminar vestígios de tinta, óleo ou sujidade, que possam<br />

alterar as característica da combustão.<br />

- Queima-se a amostra com uma chama limpa.<br />

- Obervam-se as características da combustão (forma e cor da chama, odor. Fumo e/ou<br />

fuligem, etc.).<br />

- Acabando de apagar a amostra, olfacta-se (com cuidado).<br />

14 - Indicar as principais características de combustão do Polietileno (PE):<br />

Arde mal, com chama curta, de cor amarelo claro e azul. Produz chispas ao arder, mas<br />

não faz fumo, desprendendo um odor a cera.<br />

15 - Quais são os plásticos auto extinguíveis mais utilizados no automóvel?<br />

PC e PVC.<br />

16 - A temperatura de fusão dos plásticos utilizados no automóvel oscila entre:<br />

✔<br />

❑ 265 - 400ºC.<br />

CAPÍTULO III<br />

CORRECÇÃO DE DEFORMAÇÕES<br />

1 - Em que se fundamenta o processo de reparação de deformações?<br />

Em repor a forma e acabamento original da peça, utilizando conjugadamente calor e<br />

pressão.<br />

2 - Para corrigir deformações num termoplástico, o calor deve aplicar-se:)<br />

✔<br />

❑ De forma difundida, sobre toda a superfície danificada.<br />

3 - Para que se utiliza a bigorna de chapeiro na reparação de uma deformação<br />

de uma peça em plástico?<br />

✔<br />

❑ Para conformar a área danificada, depois de prévio aquecimento.<br />

4 - Se a ruptura de um plástico termoplástico produziu estiramento do<br />

material, como se deve proceder, em princípio?<br />

✔<br />

❑ Elimina-se a parte sobreestirada.<br />

5 - A utilização do maçarico de canalizador, para aplicar a chama<br />

superficialmente na zona a reparar, tem o fim de:<br />

✔<br />

❑ Melhorar a aderência dos produtos de acabamento.<br />

6 - Descrever as partes constituintes da estrutura de um painel de bordo, bem<br />

como os materiais que a compõem:<br />

Filme de revestimento<br />

(PVC, vinil)<br />

Interior almofadado<br />

(poliuretano expandido)<br />

<br />

<br />

a<br />

7 - Descrever o método de conformação de um painel de bordo deformado:<br />

Aplicação de calor na zona danificada, com uma turbina de ar quente, regulada a 250º<br />

C, aproxidamente;<br />

O calor é aplicado de forma difundida, em toda a área visada, evitando um aquecimento<br />

localizado excessivo; dessa forma, a dilatação do ar no interior <strong>das</strong> células de poliuretano<br />

expandido, provoca a recuperação dimensional do material;<br />

Caso necessário, pode ajudar-se à recuperação do material aplicando uma leve<br />

massagem sobre a área aquecida.<br />

8 - A aplicação de calor num painel de bordo realiza-se:<br />

❑ De forma difundida, sobre a área deformada.<br />

9 - Indicar as ferramentas usa<strong>das</strong> para aplicação de calor nos processos de conformação<br />

de deformações:<br />

❑ Maçarico de canalizador e turbina de ar quente.<br />

CAPÍTULO IV<br />

REPARAÇÃO POR SOLDADURA<br />

1 - Indicar os dois parâmetros fundamentais para realizar a soldadura de<br />

materiais plásticos, justificando a resposta:<br />

Temperatura e pressão; a temperatura destina-se a levar o material ao estado pastoso,<br />

necessário para realizar a união; a pressão é necessária para produzir uma união íntima<br />

entre o material base e o material de solda.<br />

2 - Realiza-se o corte em bisel na fissura a reparar, a fim de conseguir uma boa<br />

penetração da solda e aumentar a superfície de contacto dos materiais; qual deve<br />

ser a profundidade do biselado?<br />

a = 2/3xb<br />

A profundidade deve ser igual a cerca de 2/3<br />

da espessura da peça a reparar (a=2/3 x b).<br />

3 - Que sucede quando a temperatura de soldadura é baixa e a velocidade<br />

rápida?<br />

✔<br />

❑ O cordão resulta volumoso, sem rebarbas nas partes laterais da união, dando<br />

origem a uma ligação fraca.<br />

4 - Que produto se deve aplicar para a limpeza e desengorduramento de um<br />

termoplástico, antes da sua soldadura?<br />

✔<br />

❑ Dissolvente básico.<br />

5 - Explicar qual é a função dos reforços numa reparação por meio de<br />

soldadura e indicar qual o material mais utilizado:<br />

O reforço destina-se a aumentar a resistência da união; o processo mais utilizado é a<br />

aplicação de redes metálicas (aço, alumínio), inseri<strong>das</strong> na peça, do lado não exposto á<br />

vista; outra forma de reforçar a soldadura, com ou sem malha de reforço, consiste em<br />

aplicar cordões de solda transversais à fissura reparada, pelo lado interior da peça.<br />

6 - Descrever os passos a seguir para realizar uma reparação com soldadura<br />

num material termoplástico:<br />

- Conformação e eliminação <strong>das</strong> tensões da área danificada;<br />

- Delimitação da fissura, por meio de uma broca, a fim de que esta não aumente;<br />

- Corte em bisel dos margens da fissura, para conseguir uma boa penetração da solda;<br />

- Limpeza e desengorduramento da área a reparar;<br />

- Aplicação da solda;<br />

- Reforço da reparação, quando for necessário;<br />

- Eliminação <strong>das</strong> rebarbas do cordão e acabamento final.<br />

7 - A inserção de uma malha metálica numa reparação realiza-se:<br />

✔<br />

❑ Aquecendo a área onde se vai aplicar a rede, até o material ficar no estado pastoso,<br />

e pressionando o reforço com uma ferramenta, até introduzi-lo no próprio material da<br />

peça.<br />

8 - Em que consiste a soldadura química?<br />

b<br />

Suporte/base<br />

(metal, plástico, aglomerados)<br />

<br />

É uma técnica de reparação utilizada em pequenos componentes e elementos (pinos,<br />

patilhas, etc.) fabricados em material termoplástico, geralmente ABS; consiste em aplicar<br />

acetona em ambas as superfícies da ruptura, colocando e mantendo, em seguida, as duas<br />

partes da peça na sua posição correcta, até que a acetona se tenha evaporado<br />

completamente; quando a secagem se completa, a peça está reparada e a união resulta sólida.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

28 Abril 2006<br />

REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS AUTOMÓVEL - CURSO<br />

9 - Que produto se utiliza para a reparação de um plástico ABS por meio de<br />

soldadura química?<br />

✔<br />

❑ Acetona.<br />

10 - É necessário reforçar uma reparação realizada por soldadura química?<br />

Em caso afirmativo, descrever os procedimentos utilizados:<br />

As reparações por soldadura química devem ser reforça<strong>das</strong> em todos os casos; o<br />

reforço consiste em aplicar na zona de fractura uma massa preparada com aparas do<br />

mesmo material da peça reparada; a massa de reforço é preparada misturando as aparas<br />

com acetona; depois de evaporado o dissolvente, a massa passa a integrar a peça<br />

reparada, conferindo-lhe maior solidez.<br />

11 - As carenagens de motocicletas podem reparar-se por meio de soldadura?<br />

✔<br />

❑ Sim, desde que o material seja termoplástico.<br />

12 - Porque se fura o final <strong>das</strong> fissuras e que tipo de broca se utiliza?<br />

✔<br />

❑ A forma circular do furo impede a propagação da fissura e elimina as tensões<br />

resultantes da fractura do material; a operação realiza-se com uma broca normal de furar<br />

aço, com 2-3 mm de diâmetro.<br />

CAPÍTULO V<br />

REPARAÇÃO POR COLAGEM<br />

1 - Existem determinados plásticos que não se podem reparar por meio de<br />

soldadura. Que sistema de reparação se utilizará nesses casos?<br />

✔<br />

❑ Aplicação de resinas, colas e materiais de reforço.<br />

2 - Numa reparação por colagem, se a superfície do substrato não estiver<br />

suficientemente desengordurada e limpa, o que sucede?<br />

✔<br />

❑ A aderência dos produtos será muito reduzida.<br />

3 - Pode-se reparar um pára-choques de poliuretano flexível com resina de<br />

poliéster?<br />

❑ SIM ❑ NÃO<br />

Justificar a resposta apresentada.<br />

Não, por duas razões: aderência e elasticidade. O poliuretano é um material muito<br />

flexível, enquanto que a resina de poliéster é um material muito rígido.<br />

4 - Qual é o contributo <strong>das</strong> cargas de reforço numa reparação?<br />

Aumentam a resistência mecânica e a rigidez.<br />

5 - Que tipo de materiais de reforço são mais utilizados nas reparações por<br />

colagem?<br />

✔<br />

❑ Fibras de vidro.<br />

6 - Para que fim são usa<strong>das</strong> as massas de poliéster reforça<strong>das</strong>?<br />

✔<br />

❑ Para encobrir pequenos danos, riscos e arranhões superficiais.<br />

7 - Qual é o principal inconveniente dos cianocrilatos na reparação de<br />

plásticos?<br />

✔<br />

❑ A sua grande rigidez.<br />

8 - A reparação de uma patilha de um farol com cianocrilato é tecnicamente<br />

correcta?<br />

✔<br />

✔<br />

❑ Não, porque o cianocrilato apenas se usa como produto auxiliar,<br />

devido às suas propriedades.<br />

9 - Quando se utiliza a lâmpada de infra vermelhos na reparação por colagem?<br />

✔<br />

❑ Para acelerar a secagem <strong>das</strong> resinas e colas.<br />

10 - Descrever o processo de reparação de uma peça de poliéster reforçado com<br />

fibra de vidro:<br />

- Lixagem da zona danificada em forma de concavidade.<br />

- Eliminação de restos de material, limpeza e desengorduramento.<br />

- Corte <strong>das</strong> placas de fibra de vidro, com forma e geometria ajusta<strong>das</strong> ao dano.<br />

- Preparação da resina.<br />

- Aplicação alternada de cama<strong>das</strong> de resina e placas de fibra de vidro.<br />

- Lixagem de regularização, uma vez operada a secagem da resina.<br />

- Aplicação da massa de acabamento.<br />

- Acabamento final.<br />

11 - Porque se efectuam várias perfurações ao redor da fissura, em certas<br />

reparações?<br />

✔<br />

❑ Para facilitar a penetração da resina e aumentar a resistência da união.<br />

12 - Que produto se deve utilizar para a reparação de amortecedores de choque<br />

em poliuretano expandido?<br />

✔<br />

❑ Poliuretanos monocomponente.<br />

CAPÍTULO VI - MEDIDAS DE HIGENE E SEGURANÇA<br />

NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />

1 - Quais são os principais riscos a que está sujeito o operador, durante a<br />

reparação de plásticos?<br />

✔<br />

❑ Poluentes tóxicos de tipo químico, na forma líquida, sólida ou gasosa.<br />

2 - As principais vias de entrada dos poluentes no organismo são:<br />

✔<br />

❑ As vias respiratórias, a pele e a mucosa digestiva, em menor grau.<br />

3 - A que riscos se está exposto ao manipular resina de poliéster?<br />

✔<br />

❑ Irritação da pele, olhos e vias respiratórias.<br />

4 - Qual é o principal agente tóxico dos poliuretanos?<br />

✔<br />

❑ Os isocianatos.<br />

5 - Os locais onde se realizam reparações de plásticos devem estar equipados<br />

preferencialmente com:<br />

✔<br />

❑ Boa ventilação e sistemas de extração localizada, sendo possível.<br />

6 - Nas operações de lixagem de uma peças com fibra de vidro que precauções se<br />

devem adoptar?<br />

- Empregar lixadoras com sistema de extracção de pó.<br />

- Operar em locais com extracção de pós localizada.<br />

- Utilizar fato de macaco de protecção integral.<br />

- Proteger as vias respiratórias com máscaras adequa<strong>das</strong>.<br />

- Usar luvas de protecção e óculos de segurança.<br />

7 - Indicar no quadro a seguir os principais riscos em que incorre um operário,<br />

durante a reparação de plásticos, bem como as correspondentes medi<strong>das</strong> de<br />

prevenção e protecção a adoptar:<br />

ORGÃOS COM POTENCIAL<br />

VULNERABILIDADE<br />

RISCOS<br />

MEDIDAS DE PREVENÇÃO<br />

E PROTECÇÃO<br />

OLHOS<br />

MÃOS<br />

VIAS<br />

RESPIRATÓRIAS<br />

CORPO<br />

Projecção de corpos<br />

estranhos e salpicos de<br />

produtos<br />

Queimaduras<br />

cortes<br />

irritações cutâneas<br />

Inalação de pós<br />

Inalação de gases e vapores<br />

Irritações cutâneas<br />

Óculos de segurança<br />

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26<br />

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Abril 2006<br />

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30<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

FORUM<br />

Distribuição de peças e equipamentos<br />

Um sector em mutação<br />

Vender com mais valias incorpora<strong>das</strong>, passa a ser uma obrigatoriedade do mercado de peças e equipamentos auto em Portugal. Rapidez<br />

na distribuição, formação, qualidade, margens mais estreitas e um acompanhamento permanente aos clientes, são vectores que as<br />

empresas de distribuição devem estar aptas a realizar com sucesso.<br />

Carlos Esteves<br />

Director-Geral da Berner<br />

Nuno Palma<br />

Director de compras<br />

da Autozitânia<br />

José Nobre<br />

Administrador da Autotec<br />

“A capacidade<br />

de negociação é o “ingrediente“<br />

essencial”<br />

Que balanço faz dos 10 anos de actividade que a<br />

Berner comemora este ano?<br />

É um balanço bastante positivo. Em 10 anos crescemos<br />

13 vezes (1.300%). No primeiro ano de actividade<br />

facturámos 1 milhão de euros, enquanto que em 2005<br />

chegámos aos 15 milhões. Apesar <strong>das</strong> flutuações de<br />

mercado que todos conhecem, a Berner tem conseguido<br />

fazer em Portugal dos melhores rácios a nível europeu.<br />

Quais são os vossos principais produtos para o ramo<br />

automóvel?<br />

A família de produtos químicos continua a ser a linha<br />

mais importante. Estamos numa fase de evolução do<br />

mercado em que os produtos com imagem vendem melhor<br />

do que os produtos técnicos, mais específicos.<br />

Como se processa a distribuição dos vossos produtos<br />

no mercado nacional?<br />

Vendemos directamente ao reparador, escapando à revenda,<br />

grandes superfícies e outros canais do mesmo<br />

tipo. Esta estratégia é para manter. O que está em desenvolvimento<br />

é o sector dos novos canais de distribuição<br />

automóvel e nós não poderemos fugir a essa realidade<br />

(comércio electrónico, Internet, etc.).<br />

Qual é o posicionamento da vossa empresa em<br />

termos de preços?<br />

No actual mercado automóvel, a questão do preço é<br />

permanentemente negociada, tendo em consideração as<br />

oportunidades de negócio. Quando existem contratos a<br />

longo prazo, nem sequer se coloca a questão da actualização<br />

dos preços, o que acaba por beneficiar o comprador.<br />

A capacidade de negociação é no mercado automóvel<br />

o “ingrediente“ essencial.<br />

Que estratégica está a ser adoptada pela Berner para<br />

fidelizar os actuais clientes e atrair novos?<br />

Temos campanhas permanentes, com benefícios directos<br />

aos clientes, através <strong>das</strong> vantagens cria<strong>das</strong> à equipa<br />

de ven<strong>das</strong>. Não há nada que passe para o mercado<br />

que não seja através do meu primeiro cliente - o vendedor.<br />

Toda a empresa se empenha no esforço promocional<br />

focalizado no vendedor, o verdadeiro fulcro da nossa<br />

estratégia comercial.<br />

Que perspectivas equaciona a Berner para o ano de<br />

2006, relativamente a objectivos?<br />

Um dos projectos consiste em duplicar as instalações<br />

da actual sede, tendo sido já adquiridos os terrenos adjacentes<br />

necessários para o efeito, mas a finalização só deverá<br />

ocorrer em 2008. A progressão dos negócios é esperada,<br />

mas é necessário ser realista e prudente nas antecipações.<br />

“O aumento da procura<br />

deve ser na base, na oficina”<br />

Qual a estratégia da Autozitânia para se manter<br />

como uma <strong>das</strong> maiores empresas nacionais de<br />

distribuição de peças?<br />

A estratégia assenta num trabalho conjunto e cada vez<br />

mais próximo, entre a empresa e os seus distribuidores, e<br />

visa obviamente manter a quota de mercado conquistada<br />

ao longo dos últimos anos. O crescimento da Autozitânia,<br />

deve-se ao facto de disponibilizar constantemente<br />

em stock, a mais completa gama de produtos, de marcas<br />

de reconhecida qualidade, a um preço competitivo.<br />

Como tem reagido a Autozitânia à conjuntura<br />

menos favorável da economia nacional?<br />

Apesar da forte presença da empresa no mercado de<br />

distribuição de peças, o seu desempenho durante o ano<br />

2005 também foi afectado pela conjuntura menos favorável<br />

da economia, uma vez que, às dificuldades tradicionais<br />

do sector, vieram juntar-se outras - particularmente<br />

a subida da taxa do IVA e o aumento do preço dos<br />

combustíveis -, que traduziram numa menor utilização<br />

dos veículos, o que se reflectiu no menor consumo <strong>das</strong><br />

peças de desgaste.<br />

Como analisa o mercado da distribuição de peças em<br />

Portugal?<br />

Existe um grande excesso de oferta de produtos e<br />

creio que (alguns dos) distribuidores que os colocam no<br />

mercado estarão com pouca atenção à saúde da sua situação<br />

económica e financeira.<br />

Assim, saem enfraquecidos e não acrescentam qualquer<br />

mais valia para as oficinas, no que se refere a imagem<br />

e competências técnicas.<br />

Quais as gamas de produtos mais importantes?<br />

Temos uma vasta gama de produtos, com mais de<br />

50.000 referências em stock, mas a nossa grande especialização<br />

é nos filtros, travagem, embraiagem e material<br />

para o sistema de distribuição do motor. Somos conhecidos<br />

por termos a oferta mais abrangente neste tipo de<br />

produtos, mas para podermos crescer e sermos mais<br />

competitivos, temos de diversificar a oferta, pelo que estamos<br />

a estudar a possibilidade de introduzir novas linhas,<br />

no decorrer do ano, nomeadamente: radiadores,<br />

escapes, elevadores de vidro e faróis.<br />

Como se processa a vossa logística de distribuição de<br />

peças?<br />

De modo a conseguirmos dar um serviço cada vez<br />

melhor e mais eficiente aos nossos clientes, temos uma<br />

distribuição bi-diária <strong>das</strong> encomen<strong>das</strong>, o que garante a<br />

entrega dos pedidos no próprio dia. Para tal contamos<br />

com uma frota de 17 carrinhas de distribuição e uma<br />

equipa de 85 funcionários motivados e com vasta experiência<br />

e conhecimentos do sector.<br />

“Repetir os resultados<br />

de 2005 será muito bom”<br />

Que estratégia é adoptada pela Autotec para<br />

fidelizar os seus actuais clientes e atrair os novos?<br />

A melhor forma de fidelizarmos os nossos clientes e<br />

atrairmos os potenciais reside numa garantia real e efectiva<br />

de assistência técnica aos nossos equipamentos.<br />

Pensamos que esse aspecto é vital para qualquer negócio<br />

e temos centrado nos nossos esforços nesse campo.<br />

Neste momento, estamos a tentar celebrar contratos de<br />

manutenção com alguns clientes, embora tenhamos a<br />

perfeita consciência de que o nosso mercado ainda não<br />

está totalmente preparado para esse passo.<br />

Que acções de formação realiza a Autotec para os<br />

seus clientes?<br />

No campo da formação, temos centrado a nossa actividade<br />

nos equipamentos de diagnóstico. A nossa forma<br />

de proceder consistem em instalar o equipamento e<br />

efectuar ao arranque operacional. Durante alguns dias<br />

estamos no local onde opera a máquina, deixando posteriormente<br />

a iniciativa para o cliente, no sentido deste<br />

nos solicitar, quanto sentir necessidade ou quando surgirem<br />

problemas, cuja solução o transcende. A formação<br />

dos nossos técnicos é realizada directamente pelas marcas<br />

que comercializam os equipamentos, tanto nas respectivas<br />

fábricas, como em Portugal.<br />

De que forma analisa a concorrência existente no<br />

mercado nacional, dentro do sector dos<br />

equipamentos?<br />

Concordo com a ideia de que existem operadores em<br />

excesso no mercado. Mesmo assim, todos as pessoas<br />

têm direito a ter a sua empresa. A partir do projecto Autotec,<br />

por exemplo, já nasceram três novas empresas,<br />

cria<strong>das</strong> por ex-colaboradores nossos. Também existem<br />

“empresas“, cujo escritório é uma viatura. Têm duas<br />

pessoas, um telefone e dois telemóveis. Contactam<br />

umas marcas, realizam uns negócios, mas de imediato<br />

surge um grave problema: a assistência. O que é estranho<br />

é que há pessoas que compram equipamentos a esses<br />

“empresários“, mesmo sabendo que a assistência<br />

(técnica e de serviço) não existe. Esta é a realidade do<br />

nosso “mercado“.<br />

APM – Que balanço faz da actividade da Autotec<br />

em 2005 e quais os objectivos para 2006?<br />

JN - O volume de negócios em 2005 está ao nível de<br />

2004, o que significa que não houve qualquer crescimento<br />

da actividade. Para 2006, é ainda uma incógnita.<br />

O que toda a gente diz, tanto a nível oficial como particular,<br />

é que 2006 vai ser pior do que 2005. No entanto,<br />

em termos concretos, ainda não é possível prever, nesta<br />

empresa, qual será a evolução ao longo do ano. Repetir<br />

os resultados anteriores será muito bom. Se fizermos<br />

melhor, será óptimo!


32<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

AMBIENTE<br />

Veículos em Fim de Vida - VFV<br />

Rede Valorcar cumpre metas<br />

A Rede Valorcar, que se encontra operacional desde Julho de 2005, anunciou que durante o<br />

segundo semestre do ano passado foram recebidos e processados 6.588 VFV nos 11 centros que<br />

compõem a Rede, representando um total de cerca de 5.200 tonela<strong>das</strong> de material.<br />

Todos os VFV recebidos pela Rede<br />

Valorcar foram posteriormente despoluídos,<br />

desmantelados e fragmentados,<br />

sendo os seus diversos componentes<br />

e materiais enviados separadamente<br />

para reutilização, reciclagem, valorização<br />

energética ou eliminação. Os metais foram<br />

o material mais reciclado/valorizado (3.885<br />

t), seguido dos pneus (188 t), <strong>das</strong> baterias<br />

(99 t), dos vidros (36 t) e dos óleos (23 t).<br />

Os resultados agora apurados apontam<br />

para que, em média, cada VFV recebido na<br />

Rede Valorcar foi reciclado em 80,9% e foi<br />

valorizado em 84,1% do seu peso. De acordo<br />

com uma directiva comunitária, em<br />

2006 os VFV produzidos em Portugal terão<br />

que ser reutilizados / reciclados em pelos<br />

menos 80% do seu peso e terão que ser<br />

valorizados em pelo menos 85% do seu<br />

peso.<br />

Processo de cancelamento<br />

da matrícula<br />

O cancelamento da matrícula de um<br />

VFV é obrigatório por lei, por isso, o seu<br />

proprietário deve entregá-lo num Centro de<br />

Recepção ou num Centro de Desmantelamento<br />

pertencente à Rede Valorcar. Esta<br />

entrega é gratuita e garante que o VFV será<br />

tratado de forma ambientalmente correcta e<br />

que os respectivos registo e matrícula serão<br />

cancelados.<br />

Os proprietários que entreguem um VFV<br />

num operador da Rede Valorcar recebem<br />

um Certificado de Destruição. Assim,<br />

quando da entrega de um VFV num Centro<br />

de Recepção ou Centro de Desmantelamento,<br />

o seu proprietário ou outros legítimos<br />

possuidores devem:<br />

- Entregar o Livrete e o Título de Registo<br />

de Propriedade;<br />

- Requerer o cancelamento da respectiva<br />

matrícula, através do preenchimento do<br />

impresso 1402 da DGV (que será disponibilizado<br />

pelo Centro de Recepção ou<br />

pelo Centro de Desmantelamento).<br />

Nos casos em que o VFV é entregue<br />

num Centro de Recepção, este procede à<br />

sua identificação, confere a respectiva documentação<br />

e remete a mesma ao Centro<br />

de Desmantelamento, em conjunto com o<br />

VFV.<br />

Os Centros de Desmantelamento são instalações onde os VFV podem ser entregues gratuitamente pelos seus<br />

proprietários sendo aí submetidos a dois tipos de operações: despoluição e operações para promover a<br />

reutilização e a reciclagem.<br />

Operadores de Tratamento - Rede Valorcar<br />

AMBITRENA Setúbal (265 709 630)<br />

BATISTAS Carregado (263 850 270)<br />

CONSTANTINO FERNANDES OLIVEIRA & FILHOS Pedroso (22 741 91 90)<br />

ECOMETAIS Aldeia de Paio Pires (21 227 55 00)<br />

MACROPEÇAS Vila Nova de Poiares (239 421 351)<br />

METAIS JAIME DIAS Guidões (229 820 742)<br />

RECI21 Ferreira-a-Nova (233 920 290)<br />

RENASCIMENTO S. Antão do Tojal (21 973 82 11)<br />

RIOMETAIS Rio Meão (256 372 627)<br />

RSA Abrantes (241 361 597)<br />

TRANSUCATAS Seixal (21 211 37 51)<br />

Quando da entrega de um VFV num Centro de Recepção ou Centro de Desmantelamento, o seu proprietário<br />

deve entregar o Livrete e o Título de Registo de Propriedade. Em troca recebe um Certificado de Destruição.<br />

Nos casos em que o VFV é entregue<br />

num Centro de Desmantelamento, este procede<br />

à sua identificação, confere a respectiva<br />

documentação e procede à emissão do<br />

Certificado de Destruição. O Centro de<br />

Desmantelamento conserva uma cópia do<br />

Certificado de Destruição e remete, no prazo<br />

máximo de cinco dias úteis a contar da<br />

data de recepção do VFV:<br />

- O original do Certificado de Destruição<br />

ao proprietário ou legal detentor do<br />

VFV;<br />

- Uma cópia do Certificado de Destruição<br />

à Valorcar;<br />

- Uma cópia do Certificado de Destruição,<br />

acompanhada da documentação do veículo,<br />

à DGV.<br />

Logo que receba a documentação, a<br />

DGV procede ao cancelamento da matrícula<br />

e comunica tal facto à CRA, para os efeitos<br />

previstos na legislação que rege o registo<br />

de automóveis.<br />

Programa Incentivo Fiscal<br />

O Programa do Incentivo Fiscal ao Abate<br />

de VFV é um programa Estatal, que confere<br />

um desconto no Imposto Automóvel<br />

de um veículo novo, caso o comprador tenha<br />

entregue um VFV que satisfaça as seguintes<br />

condições:<br />

- Veículo ligeiro com mais de 10 anos de<br />

matrícula.<br />

- Registado em nome do comprador há<br />

mais de 1 ano.<br />

- Livre de quaisquer ónus ou encargos.<br />

- Em condições de circular pelos próprios<br />

meios.<br />

Durante o ano de 2006, o desconto no<br />

Imposto Automóvel é de € 1.000 caso se<br />

entregue um VFV com mais de 10 anos e é<br />

de € 1.250 caso se entregue um VFV com<br />

mais de 15 anos.<br />

Para se habilitar a este incentivo, terá que<br />

entregar o VFV num dos Centros de Inspecção<br />

de Veículos aderentes. Os VFV entregues<br />

no âmbito deste Programa são posteriormente<br />

encaminhados para Centros de<br />

Desmantelamento da Rede Valorcar.<br />

Pode obter mais informações sobre este<br />

Programa, nomeadamente acerca dos documentos<br />

necessários, telefone para o número<br />

808 502 020 (Call Center da DGV).<br />

As operações para promover a reutilização e a reciclagem consistem na remoção de diversos componentes do<br />

VFV, para revenda como peças em segunda mão (p.e. faróis, portas, motor, caixa de velocidades) ou para<br />

reciclagem (p.e. catalisadores, pneus, vidros, grandes componentes de plástico).


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MERCADO Abril 2006 33<br />

Reunião de distribuidores Quinton Hazell<br />

Uma nova era<br />

No ano em que celebra 60 anos de actividade, a Direcção da Quinton Hazell reuniu-se no passado<br />

mês de Março, no Hotel Eurosol, em Leiria, com os distribuidores nacionais para lhes apresentar<br />

as novidades e os objectivos que pretende atingir no nosso país.<br />

Com uma gama muito abrangente<br />

de produtos, onde se destacam os<br />

amortecedores, embraiagens,<br />

correias de distribuição, rolamentos de<br />

roda, bombas de água e tensores, a Quinton<br />

Hazell pretende ocupar uma posição<br />

de maior destaque no mercado português.<br />

Para explicar aos distribuidores portugueses,<br />

a estratégia já delineada, estiveram<br />

presentes no nosso país Jonathan<br />

Ward, Director Geral de Exportação da<br />

QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto<br />

embraiagem, Simon Bradley, responsável<br />

pela gama de produtos de travagem<br />

e António Arriola, responsável dos<br />

amortecedores LIP.<br />

Na plateia estavam os responsáveis <strong>das</strong><br />

empresas de distribuição parceiras da<br />

QH: Auto Delta, Brindauto Comptoir,<br />

Cardoso e Maia, Mundimotor, Stand Barata,<br />

Autozitânia, Cosimpor e Create Business,<br />

entre outros.<br />

Pedro Proença, responsável pela distribuição<br />

em Portugal da QH desde Janeiro<br />

de 2004, começou por fazer um balanço<br />

do negócio da empresa no nosso país, nestes<br />

últimos 2 anos: “Apesar de ser uma<br />

marca muito conhecida no mercado, a QH<br />

teve um certo declínio por causa da valorização<br />

da libra que prejudicou o seu posicionamento<br />

no mercado em termos de preço.<br />

Tem havido por isso um esforço no<br />

sentido de reposicionarmos as nossas tabelas<br />

de acordo com a realidade do mercado.<br />

Em Fevereiro deste ano lançamos novas<br />

tabelas de preços dos filtros Wix e<br />

amortecedores LIP, assim como <strong>das</strong> gamas<br />

QH de travagem, bombas de água,<br />

embraiagem, suspensão e direcção.”<br />

Com este reposicionamento de preços,<br />

a QH está agora mais competitiva<br />

nas suas 25 linhas diferentes de produtos,<br />

conseguindo ter uma gama capaz de<br />

dar resposta a mais de 90% <strong>das</strong> solicitações<br />

de peças no mercado da reparação<br />

mecânica.<br />

Embraiagem<br />

As embraiagens são um dos produtos em<br />

que a QH vai apostar este ano. Totalmente<br />

fabrica<strong>das</strong> pela QH na sua fábrica de<br />

Colwyn Bay, no Reino Unido, as<br />

embraiagens QH são construí<strong>das</strong> com as<br />

especificações OE e utilizam materiais<br />

100% novos. De modo a comprovar a<br />

elevada qualidade deste produto, a QH<br />

oferece, no mercado inglês, uma garantia<br />

vitalícia dos Kits de embraiagem que<br />

comercializa. O catálogo é dos mais<br />

completos do mercado e inclui 1.324<br />

referências de Kits completos, que<br />

asseguram uma cobertura de 97% do<br />

parque automóvel. Foi a primeira marca a<br />

introduzir no mercado os Kits com<br />

rolamento hidráulico incluído.<br />

Travagem<br />

O material de travagem QH abrange todos<br />

os componentes do sistema de travagem<br />

(pastilhas, maxilas, discos, tambores,<br />

cilindros de roda e tubos). As pastilhas são<br />

APOSTAS PARA 2006<br />

produzi<strong>das</strong> por fabricantes aprovados OE,<br />

enquanto os discos são fabricados na<br />

fábrica da QH em Colico, Itália. O catálogo<br />

integra toda a gama de travagem,<br />

apresenta os desenhos <strong>das</strong> pastilhas em<br />

tamanho real e permite mais de 45.000<br />

cruzamentos. Brevemente irá haver um<br />

aumento <strong>das</strong> especificações <strong>das</strong> pastilhas e<br />

serão introduzi<strong>das</strong> as bombas principais na<br />

gama de hidráulica.<br />

Suspensão e direcção<br />

Cerca de 45% deste produto é fabricado na<br />

fábrica QH Talbros, na Polónia, enquanto<br />

os restantes 55% são comprados pela QH a<br />

fabricantes OE, que cumprem os requisitos<br />

mínimos. To<strong>das</strong> as decisões referentes a<br />

engenharia e especificações dos produtos<br />

fabricados na QH Talbros têm origem na QH<br />

Inglaterra. Em termos de gama o catálogo<br />

tem pelo menos mais 1.000 referências que<br />

outros concorrentes. No total são 3.930<br />

artigos diferentes, onde se incluem:<br />

terminais, triângulos, rótulas e barras<br />

estabilizadoras, entre outros.<br />

Amortecedores<br />

Os amortecedores LIP, com tecnologia MEP<br />

(Multi Effecto Piston) e sistema Multi-Disc,<br />

são outra grande aposta da QH para o<br />

nosso mercado. São amortecedores que se<br />

caracterizam por um controlo absoluto,<br />

tanto em compressão como em distensão.<br />

A gama é composta pelas linhas Gas Tec,<br />

Hydra MRX e 4x4, que apresentam uma<br />

garantia até 3 anos sem limite de<br />

quilómetros. O catálogo deste ano tem um<br />

forte aumento de referências de<br />

amortecedores para carros japoneses e<br />

coreanos. A QH coloca à disposição dos<br />

clientes fichas técnicas específicas para<br />

cada veículo, que são um bom auxiliar para<br />

as operações de montagem.<br />

Bombas de Água<br />

Acumulando mais de 50 anos de<br />

experiência no fabrico deste componente, a<br />

QH oferece uma vasta gama de bombas de<br />

água, construí<strong>das</strong> com a mais avançada<br />

tecnologia. A utilização de novos materiais<br />

consegue eliminar os ruídos provenientes<br />

do funcionamento do empaque mecânico,<br />

tendo também a vantagem dos<br />

componentes durarem mais do que a vida<br />

útil do próprio veículo.<br />

Para apresentar as principais novidades da QH aos distribuidores portugueses, estiveram presentes no nosso<br />

país Jonathan Ward, Director Geral de Exportação da QH, Lenn Finlay, Responsável pelo produto embraiagem,<br />

Simon Bradley, responsável pelos produtos de travagem e António Arriola, responsável dos amortecedores LIP.<br />

Pedro Proença, responsável da Quinton Hazell em<br />

Portugal, explicou a estratégia da marca para 2006<br />

A par desta nova política de preços, a<br />

QH, através do seu representante em Portugal,<br />

Pedro Proença, vai reforçar o relacionamento<br />

com os clientes, dando-lhes<br />

mais apoio, assim como pretende aumentar<br />

a notoriedade da marca no mercado.<br />

Neste sentido, está já a desenvolver várias<br />

acções promocionais junto <strong>das</strong> oficinas e<br />

do mercado de reparação em geral. É o<br />

caso da campanha publicitária, que decorre<br />

desde o passado mês de Março, com<br />

uma nova imagem, e que incide nos principais<br />

produtos da marca, nomeadamente:<br />

as embraiagens, material de suspensão e<br />

direcção, travagem, bombas de água e<br />

amortecedores LIP.<br />

Vai também ser lançada uma revista de<br />

empresa, com 24 páginas e uma tiragem de<br />

8.000 exemplares, que será distribuída pelas<br />

oficinas e casas de peças. O conteúdo<br />

inclui notícias sobre novos produtos, campanhas<br />

promocionais e reportagens às empresas<br />

distribuidoras de produtos QH.<br />

Há um esforço muito grande para conseguir<br />

estar cada vez mais perto dos seus clientes,<br />

oferecendo-lhes um serviço mais eficiente.<br />

Para este ano já conseguiu reduzir o<br />

tempo de entrega do material, desde o momento<br />

em que é feita a encomenda até à recepção<br />

da mesma. Actualmente as encomen<strong>das</strong><br />

de bombas de água e discos, têm<br />

um ciclo de encomenda de 8 dias, enquanto<br />

os discos, são 15 dias.


34<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

Auto João & Jorge<br />

Ocupação máxima… todo o ano!<br />

A Auto João & Jorge, localizada em Corroios, é o resultado de um projecto bem planeado, concebido com base<br />

na sólida experiência dos seus sócios fundadores e na parceria que mantém desde o início com a Spies<br />

Hecker. A taxa de ocupação sempre no máximo, comprava o sucesso desta oficina.<br />

As origens da Auto João & Jorge<br />

remontam a 1991, quando os dois<br />

sócios-gerentes, João Serra e Jorge<br />

Carlos, começaram a sua actividade de<br />

pintura e colisão numa pequena oficina na<br />

Amora, com apenas uma cabina de pintura.<br />

Trabalharam sozinhos durante 4 anos e<br />

nos quatro anos seguintes foram recrutando<br />

novos colaboradores. Assim, em Março<br />

de 1999, contando já com 9 funcionários,<br />

mudaram de instalações para Corroios,<br />

tendo-lhes sido apresentada pela Spies<br />

Hecker, em finais de 2002, a rede Identica,<br />

à qual decidiram aderir “pela credibilidade<br />

que a rede demonstrava, associada a um<br />

serviço de elevada qualidade”, diz João<br />

Serra. Em 2003, já com 22 empregados,<br />

aproveitaram a mudança para as novas instalações,<br />

também em Corroios, para adoptarem<br />

o conceito de oficina de reparação<br />

automóvel Identica.<br />

Criada de raíz para efectuar com eficiência<br />

e qualidade, todo o tipo de trabalhos de<br />

carroçaria, a Auto João & Jorge é actualmente<br />

uma referência nesta área, contando<br />

com 2 cabinas de pintura, 2 bancos de ensaio<br />

e 4 áreas de preparação. Desta forma<br />

enquadra-se perfeitamente no projecto<br />

Identica, conseguindo oferecer um serviço<br />

rápido e de qualidade, garantindo a total<br />

satisfação dos seus clientes.<br />

“A nossa parceria com a Spies Hecker<br />

tem uma longa história, pois é a única<br />

marca de tintas com que trabalhamos desde<br />

o início” afirma João Serra, que justifica<br />

a sua adesão à rede Identica pela “necessidade<br />

em aceder a informação técnica<br />

actualizada sobre novas tintas e equipamentos,<br />

sem esquecer a associação à imagem<br />

de marca que a Identica nos dá em<br />

termos de qualidade do serviço prestado”.<br />

“A nossa ligação ao conceito Identica<br />

também foi um grande impulso para angariar<br />

e fidelizar novos clientes, sem perder<br />

os antigos”, sublinha João Serra, que<br />

acrescenta “se não estivermos ligado a<br />

uma rede com estas características, que<br />

nos permita saber lidar com os novos produtos<br />

e nos apoie no marketing e na gestão,<br />

é quase impossível oferecer um serviço<br />

com a qualidade que o cliente espera<br />

da nossa parte”.<br />

A empresa coloca ainda a formação profissional<br />

dos seus colaboradores como uma<br />

<strong>das</strong> principais mais valias desta parceria.<br />

“A própria filosofia sobre a qual se rege o<br />

conceito Identica tem sido muito benéfica,<br />

no sentido que tem consciencializado os<br />

nosso técnicos para a importância fulcral<br />

da qualidade do serviço que prestam”, afirma<br />

o sócio gerente João Serra.<br />

Outra razão do sucesso da Auto João &<br />

Jorge, deve-se ao facto dos seus sócios estarem<br />

sempre presentes na empresa, onde<br />

fazem questão de receber todos os clientes<br />

pessoalmente, quer se tratem de empresas<br />

Manuel João Valente Serra e Jorge Humberto Conceição Carlos,<br />

são os sócios-gerentes da Auto João & Jorge.<br />

frotistas ou seguradoras, quer sejam particulares.<br />

O atendimento é sempre personalizado,<br />

sendo os trabalhos realizados de<br />

acordo com as necessidades e possibilidades<br />

de cada cliente. “Quando o cliente particular<br />

nos contacta para reparar a sua viatura,<br />

sabemos que antes já pediu o orçamento<br />

a muitas outras oficinas, mas<br />

normalmente conseguimos ganhar o trabalho”,<br />

refere João Serra, que afirma não ter<br />

receio da concorrência.<br />

Actualmente a sua actividade reparte-se<br />

50% para clientes particulares e 50% para<br />

marcas oficiais (Hyundai e Renault) frotistas<br />

(Masterlease e diversas empresas da região)<br />

e seguradores (várias).<br />

A nível de gestão da oficina, está previsto<br />

o investimento num novo software<br />

específico para oficinas de repintura, assim<br />

como a criação de um site próprio na<br />

internet, onde pretendem divulgar os seus<br />

serviços.<br />

Com uma taxa de utilização sempre no<br />

máximo, a Auto João e Jorge, não receia o<br />

futuro, embora os seus responsáveis afirmem<br />

que “o mercado está estagnado e não<br />

tem perspectivas de crescer, muito por causa<br />

da crise económica que o país atravessa<br />

e que faz com que as pessoas se retraiam e<br />

não invistam mais nas suas viaturas. Quando<br />

passar esta fase, acreditamos que o mercado<br />

volte a crescer, porque o português<br />

sempre teve brio no seu automóvel e gosta<br />

de mantê-lo bonito”.<br />

Auto João & Jorge, Lda.<br />

Morada:<br />

R. Álvaro Ferreira Alves, 14<br />

Santa Marta do Pinhal<br />

2855-591 Corroios<br />

Telefone:<br />

21.253.03.57<br />

Fax:<br />

21.253.09.17<br />

E-mail:<br />

autojj@mail.telepac.pt<br />

Principais serviços:<br />

Chapa, Pintura e Mecânica<br />

Com uma área de 2.500 m2, a Auto João & Jorge presta vários serviços de reparação,<br />

embora o seu forte seja a área da chapa e pintura.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Abril 2006 35<br />

Runkel & Andrade / Oficina Especialista Bosch<br />

Acompanhar o mercado<br />

Como distribuidor automóvel dos produtos Bosch, a Runkel & Andrade organizou nas suas instalações,<br />

no passado mês de Março, uma sessão de esclarecimento relativamente ao “Programa de Módulos Bosch”.<br />

Os aderentes a este programa passam a ser considerados como “Oficina Especialista Bosch”.<br />

Da década de 70 até aos nossos dias<br />

a evolução do automóvel foi<br />

enorme. Nessa época a maioria<br />

dos automóveis não tinham qualquer unidade<br />

electrónica, enquanto actualmente<br />

existem muito modelos com mais de 70<br />

unidades electrónicas. Isto obrigou a profun<strong>das</strong><br />

mudanças na reparação e manutenção<br />

automóvel como levou a um aumento<br />

exponencial dos componentes auto. Basta<br />

verificar que nos anos 60 a Bosch disponha<br />

de 25.000 referências de peças de<br />

substituição e componentes para o automóvel<br />

passando para 160.000 referências<br />

em 2001.<br />

Se cada vez existem mais carros a andar<br />

nas nossas estra<strong>das</strong> (nomeadamente diesel),<br />

existem também cada vez mais carros<br />

a circular em que a garantia de origem já<br />

terminou. Um estudo de mercado comprova<br />

contudo que as oficinas independentes<br />

estão a perder quota de mercado dentro<br />

dos veículos com mais de cinco anos, estando<br />

os clientes a virar-se para os “fastfit”<br />

ou a manter-se nos concessionários.<br />

A Bosch, como empresa líder mundial<br />

em peças e sistemas para o automóvel<br />

(com forte presença no diesel), atenta a<br />

esta realidade lançou o “Programa de Módulos<br />

Bosch”, que está orientado especificamente<br />

para as oficinas independentes e<br />

que se baseia na componente técnica e na<br />

formação Bosch, tendo o mesmo sido<br />

apresentado na Runkel & Andrade a alguns<br />

dos seus clientes.<br />

Uma <strong>das</strong> grandes vantagens da adesão<br />

ao “Programa de Módulos Bosch” é o facto<br />

de qualquer oficina se poder tornar<br />

numa Oficina Especialista Bosch, com direito<br />

a ter uma placa de identificação no<br />

exterior com a imagem Bosch e as especialidades<br />

que disponibiliza para o mercado.<br />

O objectivo principal do “Programa de<br />

Módulos Bosch” é ajudar as oficinas a<br />

acompanhar a evolução do mercado automóvel<br />

ao nível da reparação e da manutenção.<br />

Para que isso seja possível é imprescindível<br />

(para não dizer obrigatório) ter<br />

formação e simultaneamente é necessário<br />

equipamento específico mínimo (os famosos<br />

equipamentos de diagnóstico KTS e o<br />

software ESI[tronic]) para se acompanhar<br />

essa formação e para depois se poder fazer<br />

a reparação ou manutenção. Importante<br />

também é que as oficinas conheçam bem<br />

as peças que podem e devem utilizar, mas<br />

também que tenham informação técnica<br />

constante.<br />

O “Programa de Módulos Bosch” é um<br />

plano de desenvolvimento <strong>das</strong> oficinas<br />

através da formação em 4 áreas técnicas:<br />

electricidade/electrónica, injecção de gasolina,<br />

injecção diesel e sistema de Travagem.<br />

Cada área destas dispõe de cursos específicos<br />

que à medida que vão sendo concluídos<br />

obterá o certificado da Bosch<br />

como oficina especialista no diagnóstico<br />

dos diferentes sistemas em que recebe formação.<br />

Bastará a qualquer oficina completar<br />

uma <strong>das</strong> 4 áreas técnicas para obter esse<br />

certificado, mas o ideal é ser reconhecida<br />

como Oficina Especialista Bosch em to<strong>das</strong><br />

essas áreas.<br />

Para aderir a este “Programa de Módulos<br />

Bosch” cada oficina deve ter um aparelho<br />

de diagnóstico KTS, o software<br />

ESI[tronic]) e acesso à Hotline (todos os<br />

outros equipamentos que venham a ser necessários<br />

podem ser de outras marcas), e<br />

escolher os cursos específicos (alguns<br />

obrigatórios) entre cada uma <strong>das</strong> quatro<br />

áreas técnicas.<br />

Os cursos de formação do “Programa de<br />

Módulos Bosch” são realizados nas instalações<br />

de cada distribuidor Bosch e possuem<br />

a duração de dois dias. No caso de um<br />

mecânico já possuir alguns dos cursos<br />

constante neste programa, mesmo não tendo<br />

sido dados pela Bosch, os mesmos poderão<br />

em alguns casos ser validados no<br />

âmbito do “Programa de Módulos Bosch”.<br />

“O nosso conselho é que as oficinas<br />

evoluam, dentro do Programa de Módulos<br />

Bosch, com alguma lógica”, refere Miguel<br />

Gavilanes, responsável pelo programa de<br />

módulo Bosch e convidado pela Runkel &<br />

Andrade, afirmando ainda que “a base de<br />

todos os sistemas é a electricidade e a electrónica<br />

e, por isso, recomendamos que as<br />

oficinas comecem por essa área técnica,<br />

para depois evoluir para a injecção a gasolina,<br />

diesel e a travagem”.<br />

Refira-se que este “Programa de Módulos<br />

Bosch” nada tem a ver com os Bosch<br />

Car Service, sendo aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />

independentes, que pertençam ou não<br />

a um grupo oficinal, o que lhes permitirá<br />

manter a sua imagem institucional associando-a<br />

a uma placa de identificação como<br />

oficina especialista da Bosch.<br />

As vantagens<br />

de ser Oficina Especialista Bosch:<br />

Identificação Bosch<br />

- Placas para identificação exterior<br />

- Certificados pela formação realizada<br />

- Credibilidade perante o cliente<br />

Informações Periódicas<br />

- Sobre novas tecnologias automóvel<br />

- Sobre sugestões e técnicas para a oficina<br />

- Novidade de produtos Bosch<br />

- Acesso à Extranet Bosch<br />

Informações Técnicas<br />

- Electricidade / electrónica<br />

para o automóvel<br />

- Gestão de motores de explosão<br />

- Gestão de motores diesel<br />

- Sistemas de segurança e conforto<br />

- Tabelas explicativas<br />

Gama de peças de substituição<br />

A Bosch disponibiliza uma vasta gama de<br />

peças de substituição, com qualidade<br />

original, para operações de manutenção e<br />

reparação<br />

Campanha de Adesão<br />

Oficina Especialista Bosch<br />

Na sua qualidade de distribuidor automóvel<br />

Bosch, a Runkel & Andrade lançou uma<br />

campanha destinada às oficinas<br />

independentes que estejam interessa<strong>das</strong><br />

em aderir ao Programa de Módulos Bosch.<br />

Com a aquisição de um equipamento de<br />

diagnóstico Bosch KTS 651 a oficina<br />

receberá, como oferta, 2 cursos de<br />

formação para o referido programa ou 50%<br />

de desconto sobre o valor de subscrição do<br />

software ESI[tronic] C9.<br />

A aquisição do equipamento Bosch KTS<br />

550 terá, como oferta, 1 curso de formação<br />

ou 25% de desconto sobre o valor de<br />

subscrição do software ESI[tronic] C9.<br />

Adicionalmente, a compra de qualquer dos<br />

equipamentos referidos beneficiará de 10%<br />

de desconto sobre o PVP.<br />

Depois da sessão de esclarecimento e com<br />

esta campanha a Runkel & Andrade<br />

pretende assim apoiar, ainda com mais<br />

determinação, as oficinas independentes<br />

com vontade de prestarem um serviço<br />

mais eficiente aos seus clientes, ao<br />

disporem da técnica mais avançada de<br />

diagnóstico e dos conhecimentos técnicos<br />

mais actuais.<br />

Refira-se que esta campanha agora<br />

apresentada é válida até ao próximo dia 21<br />

de Abril.<br />

Miguel Gavilanes é o responsável pela<br />

implementação do Programa de Módulos Bosch que<br />

visa ajudar as oficinas a evoluir


36<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

EMPRESA<br />

Auto Delta<br />

Apostar em produto e stocks<br />

A Auto Delta, um dos mais importantes importadores de peças e acessórios para o sector automóvel, tem<br />

vindo a cimentar a sua posição no mercado, com uma forte aposta na diversificação da oferta e nos stocks.<br />

AAuto Delta foi fundada em 1977<br />

estando desde essa altura dedicada<br />

ao comércio de peças. Em 1985<br />

iniciou a importação de peças para no final<br />

dessa década se tornar exclusivamente<br />

grossista.<br />

Os últimos anos têm sido marcados por<br />

uma consolidação e até por um crescimento<br />

da actividade, devido a apostas muito<br />

concretas e objectivas nas ven<strong>das</strong>, nos<br />

stocks, em novos produtos e na formação.<br />

“Temos vindo a fazer formação, em parceria<br />

com os fornecedores, junto dos clientes<br />

dos nossos distribuidores, nomeadamente<br />

na parte electrónica, pois isso hoje é<br />

muito importante para as oficinas”, começou<br />

por referir Armindo Romão, Director-<br />

Geral da Auto Delta.<br />

Outra importante área onde a Auto Delta<br />

mais tem apostado é ao nível dos stocks.<br />

Para além <strong>das</strong> marcas e dos produtos tradicionais<br />

da Auto Delta, as novas representações<br />

e produtos que entretanto ficaram disponíveis,<br />

permitem que “neste momento<br />

tenhamos mais de 37.000 referências distintas”,<br />

refere Marcelo Silva, Gestor de<br />

Produto da Auto Delta, acrescentando que<br />

“evoluímos para encomen<strong>das</strong> semanais ou<br />

quinzenais às fábricas, o que nos permite<br />

praticamente evitar as roturas de stocks e<br />

ter, ao mesmo tempo, uma maior rotação<br />

de stocks. Dessa forma, aproveitando também<br />

a evolução da própria logística, com<br />

entregas em 24 horas, conseguimos igualmente<br />

satisfazer melhor as necessidades<br />

dos nossos clientes e isso é muito importante<br />

na nossa actividade”.<br />

A grande evolução registada em termos<br />

de stocks, permitiu também um trabalho<br />

mais efectivo ao nível <strong>das</strong> equivalências e<br />

do cruzamento de referências, tendo a<br />

Auto Delta uma oferta ainda mais completa<br />

ao nível da família de produtos complementares.<br />

Armindo Romão (Director-Geral) e Marcelo Silva (Gestor de Produto) da Auto Delta têm vindo a apostar<br />

fortemente na diversificação do produto e na dinâmica dos stocks<br />

Parcerias<br />

Atendendo à forte concorrência que existe<br />

no mercado, a estratégia da Auto Delta<br />

passa por fidelizar os seus clientes, fazendo<br />

parcerias com alguns deles, pois “hoje temos<br />

que nos preparar para uma concorrência<br />

maior de alguns novos grupos que apareceram<br />

no mercado, e de outros operadores,<br />

nomeadamente as próprias marcas de<br />

automóveis”.<br />

Com cerca de 700 clientes activos, to<strong>das</strong><br />

elas casas de peças, pois a Auto Delta não<br />

vende directamente às oficinas, outras<br />

apostas têm vindo a dar os seus frutos, nomeadamente<br />

ao nível da política de produto.<br />

Durante o ano de 2005 a Auto Delta incluiu<br />

novas representações na sua gama de<br />

marcas e de produtos como sejam a ACL<br />

em material de motor, Cautex em tubos, foles,<br />

cinoblocos, etc, Corteco ao nível dos<br />

filtros, Moog em material de suspensão e<br />

direcção, Dynamic em lubrificantes, Fag<br />

em kits de rolamento, sem esquecer o reforço<br />

em algumas marcas já que existem na<br />

empresa (ver caixa).<br />

“Actualmente podemos oferecer ao cliente<br />

uma gama muito alargada de peças<br />

para automóveis, incluindo os japoneses e<br />

coreanos”, refere Armindo Romão, acrescentando<br />

que “apostámos muito numa segunda<br />

linha de peças, para dar mais oportunidades<br />

aos nosso clientes. Mas sempre foi<br />

para nós estratégico trabalhar material de<br />

primeiro equipamento, como se prova pelas<br />

marcas que representamos”.<br />

Fruto do desenvolvimento da própria actividade<br />

e <strong>das</strong> novidades introduzi<strong>das</strong> em<br />

2005 ao nível do produto, a Auto Delta vai<br />

em 2006 investir “no aumento da capacidade<br />

de armazenagem”, refere Armindo<br />

Romão, considerando que se trata de um<br />

investimento “muito importante para a<br />

nossa actividade atendendo à forma como<br />

queremos servir cada vez melhor o nosso<br />

cliente”.<br />

Auto Delta,<br />

Comércio de Peças,<br />

Acessórios e Automóveis, Lda<br />

Sede:<br />

Rua <strong>das</strong> Fontaínhas – Andrinos<br />

Apartado 776<br />

2401-978 Leiria<br />

Director-Geral<br />

Armindo Romão<br />

Telefone:<br />

244 830 070<br />

Fax:<br />

244 813 047<br />

E-mail:<br />

geral@autodelta.pt<br />

Internet:<br />

www.autodelta.pt<br />

Novas representações<br />

da Auto Delta<br />

O ano de 2005 foi muito importante para a<br />

Auto Delta nomeadamente ao nível da<br />

apresentação de novos produtos. “Estamos<br />

a trabalhar com material para motor que<br />

vem da Austrália, da marca ACL, com forte<br />

incidência nos veículos japoneses e<br />

coreanos. Trata-se de uma empresa que<br />

terá um armazém central na Europa e que<br />

se irá expandir neste mercado”, refere<br />

Marcelo Silva.<br />

Outra novidade foi a introdução de mais de<br />

3.000 referências da Cautex, uma marca<br />

espanhola, muito forte em material como<br />

tubos, juntas, cinoblocos, etc. A gama da<br />

Cautex contempla mais de 10.000<br />

referências, tendo a Auto Delta introduzido<br />

no mercado, em apenas 6 meses, mais de<br />

30% dessas referências “o que revela a<br />

aposta que estamos a fazer nesta marca”,<br />

afirma o mesmo responsável.<br />

Novidade são também os filtros de<br />

habitáculo (e não só…) da Corteco, e o<br />

material de suspensão e direcção da Moog,<br />

que pertence ao grupo Federal Mogul,<br />

“tratando-se de um material com um preço<br />

e uma apresentação excelentes”, alerta<br />

Marcelo Silva.<br />

Outra aposta forte tem sido no material de<br />

travagem e hidráulica da ATE, onde “temos<br />

vindo a subir muito as nossas ven<strong>das</strong><br />

porque é um material com muita aceitação<br />

no mercado”, refere o gestor de Produto da<br />

Auto Delta, tendo esta empresa lançado<br />

também uma gama de lubrificantes de<br />

origem espanhola da marca Dynamic.<br />

Igualmente novo na gama da Auto Delta<br />

são os Kits de rolamento da FAG, uma<br />

marca que pertence ao Grupo Luk, as<br />

pastilhas de travão da Pagid e também o<br />

material de motor da MAHLE, que é uma<br />

marca muito conhecida pelos filtros mas<br />

que tem uma gama vastíssima no que toca<br />

ao material de motor.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

EMPRESA Abril 2006 37<br />

TED<br />

30 anos de experiência<br />

Mais conhecida como a Facom da Avenida do Brasil, a Ted é uma empresa que existe no mercado desde 1976, tendo<br />

sede em Lisboa e Filial em Aveiro. Para além <strong>das</strong> ferramentas comercializa também equipamentos para oficinas.<br />

ATed, empresa especialista na área<br />

<strong>das</strong> ferramentas para o sector automóvel,<br />

é dos mais antigos distribuidores<br />

da Facom em Portugal, embora<br />

disponha de outras alternativas em termos<br />

de gama e de preço.<br />

Além <strong>das</strong> ferramentas a Ted está também<br />

a trabalhar outros produtos, nomeadamente<br />

na área da manutenção automóvel,<br />

com várias prestigia<strong>das</strong> marcas em parceria<br />

com algumas empresas nacionais. A Ted<br />

disponibiliza ainda alguns equipamentos<br />

para oficinas (ver caixa).<br />

“Historicamente ajudámos a implementar<br />

o nome da Facom em Portugal como líder<br />

de mercado”, começa por referir Nelson<br />

Vaz, gestor de ven<strong>das</strong> da Ted. Sendo<br />

uma empresa que está presente em todo o<br />

território nacional, comercialmente a Ted<br />

“tem uma equipa de ven<strong>das</strong> no sul, centro e<br />

no norte que trabalha directamente com<br />

oficinas e concessionários, afirma Nelson<br />

Vaz, acrescentando que “temos também<br />

duas lojas em Lisboa e Aveiro, onde fazemos<br />

ven<strong>das</strong> directas e damos apoio às oficinas”.<br />

Diferenciação<br />

Num mercado tão concorrencial, como é<br />

o <strong>das</strong> ferramentas e dos produtos “carcare”,<br />

a diferenciação é feita “não pelo preço<br />

mas por via do serviço, da entrega rápida<br />

da encomenda e do acompanhamento<br />

constante que fazemos dos nossos clientes”,<br />

afirma Nelson Vaz, dizendo que “não<br />

somos apologistas do argumento preço,<br />

embora reconhecemos a importância que<br />

ele tem no mercado. Contudo, no caso da<br />

Facom, pelo nosso histórico e pelo volume<br />

de ven<strong>das</strong>, conseguimos ser muito competitivos<br />

no mercado.<br />

Nélson Vaz, Gestor de Ven<strong>das</strong>, considera que a concorrência no mercado <strong>das</strong> ferramentas para automóveis é<br />

enorme, mas a TED tem uma vasta experiência e conhecimento neste mercado<br />

Marcas representa<strong>das</strong><br />

pela Ted<br />

Para além da conhecida marca Facom, a<br />

Ted é representante de outras importantes<br />

marcas. Uma delas é a Sykes Pickavant,<br />

especializada em equipamentos para<br />

automóveis ao nível do diagnóstico e para<br />

ferramentas de extracção de rolamentos,<br />

rótulas, cubos de ro<strong>das</strong>, etc.<br />

Ainda ao nível <strong>das</strong> ferramentas para a<br />

mecânica (e não só) destaque para a<br />

Stanley e CK, que apresentam uma gama<br />

completa e mais económica, bem como<br />

para a Bosch / Skil com um portfólio muito<br />

vasto de ferramentas eléctricas e<br />

pneumáticas.<br />

A Sonax, dentro da área dos produtos para<br />

tratamento automóvel, sendo uma <strong>das</strong> mais<br />

antigas marcas comercializa<strong>das</strong> da Ted,<br />

possui uma linha muito completa no “carcare”<br />

onde se destaca o Mos-2-Oil que é<br />

um desbloqueante e multi-usos.<br />

Dentro dos produtos de tratamento auto,<br />

como a limpeza de jantes, limpeza de<br />

travões, pastas para juntas, etc, a Ted<br />

disponibiliza também a marca Orapi,<br />

economicamente muito acessível e de<br />

grande qualidade.<br />

No campo dos equipamentos destaque para<br />

a Macnaught ao nível de equipamentos<br />

manuais e pneumáticos para lubrificação,<br />

trasfega de fluídos, enroladores de<br />

mangueiras, contadores de óleos e<br />

combustíveis, etc, bem como para a<br />

Lokoma que disponibiliza mobiliário oficinal.<br />

TED<br />

Sociedade de Representações, Lda<br />

Sede:<br />

Av. Do Brasil, 153, A/C<br />

1700-067 Lisboa<br />

Gestor de Ven<strong>das</strong><br />

Nélson Vaz<br />

Telefone:<br />

218 491 190<br />

Fax:<br />

218 497 452<br />

E-mail:<br />

tedlisboa@ted.pt<br />

Internet:<br />

www.ted.pt<br />

Formação e informação<br />

Acompanhados em termos de formação<br />

e informação sobre to<strong>das</strong> as áreas de mercado<br />

onde estão inseridos, os responsáveis<br />

comerciais e vendedores da Ted têm também<br />

um forte apoio dos seus parceiros.<br />

Trabalhando tanto para a oficina independente<br />

como para o mercado oficial de<br />

marca, a Ted tem estado atenta à nova distribuição,<br />

considerando Nelson Vaz que<br />

“existe um mercado muito agressivo e concorrencial,<br />

existindo uma grande pressão<br />

junto <strong>das</strong> oficinas”.<br />

Com 30 anos de presença no mercado, a<br />

Ted é uma <strong>das</strong> empresas que melhor conhece<br />

a evolução e a realidade <strong>das</strong> oficinas,<br />

considerando Nelson Vaz que “o sector oficinal<br />

está muito complicado de trabalhar”.<br />

Em termos de futuro, para além da permanente<br />

procura de novas representações,<br />

que satisfaçam as necessidades dos seus<br />

clientes, os responsáveis da Ted pretendem<br />

cimentar as parcerias com os actuais fornecedores,<br />

desenvolvendo sempre os serviços<br />

e a proximidade com o cliente como factores<br />

de diferenciação para a concorrência.


38<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

EMPRESA<br />

Ecodepur<br />

Tudo pelo ambiente<br />

As imposições legais que incidem sobre o sector automóvel em geral e sobre as oficinas em particular obrigam as<br />

empresas a ter diversos cuidados em matéria ambiental. A Ecodepur pode dar uma ajuda muito importante neste aspecto.<br />

AEcodepur é uma empresa pertencente<br />

ao Grupo Henriques &<br />

Henriques, cujo âmbito de acção<br />

assenta na concepção, fabrico, comercialização,<br />

manutenção e instalação de sistemas<br />

de tratamento de águas residuais.<br />

Trata-se de uma empresa que trabalha<br />

com base num conceito inovador no mercado<br />

português em matéria ambiental,<br />

juntando a parte de engenharia ao próprio<br />

fabrico de equipamentos.<br />

Através de uma equipa de sete engenheiros<br />

do ambiente, são desenvolvi<strong>das</strong><br />

soluções específicas para problemas específicos<br />

que depois a própria Ecodepur<br />

constrói. Segundo Bernardo Taneco, Director-Geral<br />

da Ecodepur, “não nos limitamos<br />

a encontrar soluções no mercado<br />

ou a importá-las, o que fazemos é analisar<br />

os problemas de uma oficina, um armazém<br />

de peças ou um posto de abastecimento<br />

para depois desenvolver a nível de<br />

projecto os equipamentos, seguindo-se a<br />

fabricação dos mesmos nas nossas instalações”.<br />

A especialização desta empresa de Ourém,<br />

passa pelo tratamento de águas de<br />

lavagem, quer sejam elas de viaturas, de<br />

motores, dos pavimentos <strong>das</strong> oficinas,<br />

etc. “A Ecodepur trata de tudo o que sejam<br />

águas potencialmente contamina<strong>das</strong><br />

com óleos, cujo não tratamento correcto<br />

por parte de uma oficina é alvo de coimas<br />

muito pesa<strong>das</strong>”, afirma Bernardo Taneco.<br />

Para além desta área de actuação, a<br />

Ecodepur está igualmente especializada<br />

no armazenamento de óleos usados, afirmando<br />

o director geral desta empresa que<br />

“nós temos soluções seguras, práticas e<br />

económicas, que foram concebi<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong><br />

em Portugal, relativamente<br />

ao armazenamento de óleos usados. Estes<br />

equipamentos apresentam ainda a vantagem<br />

de serem construídos em material reciclável”.<br />

A Ecodepur faz assim parte de um ciclo<br />

de empresas na área ambiental, tendo a<br />

responsabilidade do tratamento de águas<br />

residuais e armazenamento de óleos, cabendo<br />

a outras empresas a fase de consultadoria<br />

ambiental e o reencaminhamento<br />

dos resíduos.<br />

Desenvolvimento<br />

Uma <strong>das</strong> novidades na actividade da<br />

Ecodepur, foi a concepção de um novo<br />

equipamento, especialmente adequado<br />

para as oficinas, pensando no reduzido<br />

espaço que normalmente existe, que tem<br />

a característica de ser extremamente compacto<br />

e que possui uma elevada capacidade<br />

depuradora (ver caixa).<br />

Este equipamento é a peça base de um<br />

sistema de reutilização total <strong>das</strong> águas de<br />

lavagem, que está na fase final de desenvolvimento<br />

por parte da Ecodepur e da<br />

Hidrodepur (outra empresa do Grupo<br />

Henriques & Henriques), para as colocar<br />

de novo na lavagem de pavimentos, e<br />

para outros fins.<br />

“Queremos ser a primeira empresa a<br />

Ecodepur<br />

Tecnologias de Protecção<br />

Ambiental, Lda.<br />

Sede:<br />

Urbanização da Chã<br />

Av. 21 de Junho, Nº 103<br />

2435-087 Caxarias<br />

Director-Geral<br />

Bernardo Taneco<br />

Telefone:<br />

249 571 500<br />

Fax:<br />

249 571 501<br />

E-mail:<br />

geral@ecodepur.pt<br />

Internet:<br />

www.ecodepur.pt<br />

A Ecodepur estuda, concebe e constrói a solução para qualquer oficina em matéria de tratamento de águas<br />

residuais e de armazenamento de óleos<br />

criar este produto em Portugal, que já<br />

existe no mercado por via da importação<br />

mas que tem custos muito elevados. A<br />

nossa solução será muito mais modular, e<br />

do ponto de vista económico, é muito<br />

mais acessível do que to<strong>das</strong> as soluções<br />

que já existem no mercado”, refere Bernardo<br />

Taneco.<br />

Soluções<br />

A Ecodepur dispõe de três técnicos-comerciais<br />

no terreno, especializados e com<br />

formação superior em matéria ambiental,<br />

que se deslocam às oficinas, analisando<br />

as necessidades que a mesma tem na área<br />

do tratamento <strong>das</strong> águas e da recolha dos<br />

óleos usados.<br />

“Tratamos cada caso isoladamente,<br />

pois não existem duas oficinas iguais e<br />

cada uma tem as suas necessidades específicas”,<br />

afirma o Director-Geral da Ecodepur,<br />

acrescentando que “depois da análise<br />

e do projecto acompanhamos sempre<br />

a instalação dos nossos equipamentos nas<br />

oficinas que, refira-se, foram desenhados<br />

e concebidos para que essa instalação seja<br />

Novo Separador<br />

de Hidrocarbonetos<br />

A Ecodepur desenvolveu recentemente<br />

uma nova gama de Separadores de<br />

Hidrocarbonetos - DFFO.<br />

Especialmente desenhado para permitir o<br />

cumprimento da legislação vigente, a gama<br />

DFFO, pertence à Classe 1 de acordo com<br />

as normas DIN1999/EN858.<br />

A gama DFFO possui decantador de sólidos<br />

incorporado, duplo sistema coalescente,<br />

válvula obturadora de segurança e<br />

possibilidade de incorporar sonda de<br />

alarme e by-pass.<br />

A Ecodepur pretende assim responder à<br />

crescente pressão ambiental exercida<br />

pelas entidades competentes sobre o<br />

sector automóvel, apresentando soluções<br />

ambientais com óptima relação<br />

preço/qualidade.<br />

muito simples e prática. Por isso é que designamos<br />

os nossos equipamentos como<br />

sistemas compactos de tratamentos de<br />

águas residuais”.<br />

Realidade<br />

Neste momento, a Ecodepur já tem<br />

mais de 700 unidades instala<strong>das</strong>, unicamente<br />

neste segmento de mercado, <strong>das</strong><br />

quais mais de 65% instala<strong>das</strong> em oficinas<br />

automóveis e postos de abastecimento.<br />

Apesar da utilização deste equipamento<br />

ser obrigatório (por via legal) em qualquer<br />

estabelecimento oficinal, ainda existem<br />

muito empresários que não tiveram a<br />

“amarga” presença dos fiscais e <strong>das</strong> coimas<br />

ambientais e por isso continuam a arriscar,<br />

efectuando descargas (neste caso<br />

de água com óleo) para o meio ambiente.<br />

Neste aspecto, Bernardo Taneco, afirma<br />

que “existe alguma desinformação e<br />

desinteresse sobre estes assuntos, sendo<br />

também uma questão de mentalidade para<br />

os assuntos ambientais. Por exemplo, um<br />

separador de hidrocarbonetos custa metade<br />

da multa por não o ter. Mas penso que<br />

actualmente já existe uma maior consciência<br />

para este tipo de assuntos, pois a<br />

fiscalização é cada vez maior”.


40<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

EMPRESA<br />

Maha, Actia e Jaltest<br />

Davasa lança novos equipamentos<br />

A sucursal da Davasa em Portugal, já com novas instalações em Belas, realizou<br />

durante dois dias (Lisboa e Coimbra) uma acção para os seus clientes onde<br />

apresentou três novos equipamentos, um deles em exclusivo nacional.<br />

ADavasa teve o seu início de actividade<br />

nas antigas instalações da<br />

Bosch em Lisboa, tendo recentemente<br />

passado para novas instalações em<br />

Belas, que passaram a concentrar toda a capacidade<br />

de armazenagem que a empresa<br />

tinha em Lisboa e no Algarve.<br />

Ao todo são agora cerca de 4.000 m2,<br />

maioritariamente cobertos, onde se encontram<br />

todos os serviços da empresa, uma<br />

zona de atendimento e exposição dos produtos<br />

que vende (na área automóvel e não<br />

só), apesar da grande maioria do espaço<br />

destas modernas instalações serem dedica<strong>das</strong><br />

ao armazém.<br />

Com estas novas instalações e as facilidades<br />

da moderna distribuição e da logística,<br />

a Davasa oferece agora um ainda melhor<br />

e mais célere serviço aos seus clientes.<br />

Novidades<br />

A Davasa chamou às suas instalações<br />

em Lisboa e Coimbra, alguns dos seus<br />

clientes para lhes dar a conhecer as suas<br />

três mais recentes novidades ao nível do<br />

equipamento oficinal.<br />

Na marca alemã Maha, a Davasa passou<br />

a disponibilizar em exclusivo para<br />

Portugal um “Banco de Provas” que faz<br />

também de banco de potência.<br />

Ao nível do diagnóstico auto, a Davasa<br />

que já dispõe do equipamento Bosch, disponibiliza<br />

agora uma outra marca, neste<br />

caso francesa, a Actia, através do equipamento<br />

Multi-Diag.<br />

Também na área do diagnóstico, mas<br />

apenas para veículos industriais e pesados,<br />

a Davasa oferece o equipamento Jaltest<br />

do Grupo espanhol Jalair.<br />

Jalair / Jaltest<br />

Equipamento Diagnóstico (Pesados)<br />

Para além do diagnóstico a ligeiros, a<br />

Davasa passa agora a disponibilizar de um<br />

equipamento de diagnóstico para veículos<br />

pesados e industriais. Desenvolvido pelo<br />

grupo espanhol Jalair, o Jaltest é um<br />

equipamento de diagnóstico multimarca<br />

para camiões (com ou sem reboque),<br />

autocarros e reboques, que dá uma<br />

resposta a todo o tipo de frabricantes de<br />

unidades electrónicas nesta área (Bosch,<br />

Siemens, Wabco, Knorr, Haldex, ZF, Voith,<br />

etc).<br />

Injecção, travões, climatização,<br />

manutenção e caixa de velocidades, são<br />

apenas alguns dos sistema a que este<br />

equipamento dá resposta.<br />

Muito importante para os responsáveis pela<br />

construção deste equipamento é o<br />

programa de formação e actualização que<br />

lhe está inerente, bem como a forte aposta<br />

na assistência técnica, bastando referir que<br />

o Jaltest recebe 4 actualizações anuais.<br />

Actia / Multi-diag<br />

Equipamento Diagnóstico<br />

A multinacional francesa Actia Group,<br />

presente em mais de 140 países, trabalha<br />

directamente com os principais<br />

construtores de automóveis mundiais,<br />

tendo globalmente mais de 70.000<br />

equipamentos a funcionar. A Davasa passa<br />

agora a representar em Portugal o<br />

equipamento de diagnóstico da Actia,<br />

conhecido como Multi-Diag, disponível nas<br />

versões Acess (para ligação a um<br />

computador), Pocket (portátil) e Master<br />

(estação de diagnóstico portátil).<br />

Nesta apresentação aos clientes da<br />

Davasa, foi usado a versão Master, que<br />

incorpora um PC de última geração, e que<br />

combina a portabilidade com a eficiência e<br />

robustez necessária ao trabalho oficinal.<br />

Este equipamento compreende uma<br />

consola (com monitor de 12”), jogos de<br />

cabos (de diversas marcas de automóveis),<br />

um interface de comunicação com o<br />

veículo e o software Multi-diag.<br />

Com o Multi-diag poderá ter acesso a<br />

diversos tipos de intervenção no automóvel<br />

ao nível da manutenção, carroçaria, ro<strong>das</strong>,<br />

suspensão, climatização, travões, escape /<br />

anti-poluição e equipamento.<br />

Para além da “instalação” do equipamento,<br />

a Actia fornece outros serviços associados<br />

como seja a formação, a actualização<br />

regular e periódica do software, “hot-line”<br />

técnica e ainda os serviços pós-venda.<br />

Para além de ser um equipamento de<br />

diagnóstico multimarca, a sua incidência é<br />

muito forte nos veículos Renault, Fiat e PSA.<br />

Maha / FPS<br />

Banco de Provas<br />

Um dos grandes inconvenientes de uma<br />

oficina são os testes de estrada que devem<br />

ser feitos, que permitem muitas vezes<br />

comprovar as avarias e posteriormente a sua<br />

boa reparação. A Maha, através da Davasa,<br />

disponibiliza agora para Portugal um<br />

equipamento que permite, a quem trabalha<br />

numa oficina, efectuar todo o tipo de testes de<br />

estrada sem… sair <strong>das</strong> instalações.<br />

Trata-se de um<br />

moderno “Banco de<br />

Provas” disponível para<br />

veículos ligeiros e<br />

furgões com um peso<br />

inferior a 5.500 Kg.<br />

Com o software que<br />

tem disponível, este<br />

banco de provas faz<br />

também as funções de<br />

banco de potência<br />

medindo a potência (no<br />

máximo até 260 Kw) e<br />

o binário, mas a sua<br />

função principal é permitir um teste a<br />

qualquer veículo simulando a própria<br />

geografia de uma estrada (com subi<strong>das</strong> e<br />

desci<strong>das</strong>), com simulação de carga em<br />

função da velocidade e<br />

da força de tracção.<br />

Muito fácil de operar<br />

em termos de software<br />

devido aos menus<br />

auto-explicativos, este<br />

equipamento<br />

(nomeadamente os<br />

rolos onde ficaram as<br />

ro<strong>das</strong> do automóvel)<br />

pode ser montando numa oficina ficando ao<br />

nível do solo, ou então utilizando umas<br />

rampas forneci<strong>das</strong> como opcionais.<br />

Outra boa funcionalidade deste equipamento<br />

é que o mesmo pode funcionar em conjunto<br />

com um equipamento de diagnóstico, um<br />

analisador de gases e um opacímetro.<br />

Este equipamento funciona tanto em veículos<br />

de tracção dianteira como traseira (existe um<br />

outro equipamento para veículos 4x4),<br />

estando disponível nas versões FPS 2700<br />

(veículos ligeiros) e FPS 5500 (furgões e<br />

veículos até 5.500 Kg).<br />

Em termos técnicos este “Banco de Provas”<br />

suporta velocidades de teste até 200 Km/h,<br />

veículos com potência até 260 Kw (340 cv),<br />

enquanto o diâmetro de roda mínimo<br />

ensaiável é de 13 polega<strong>das</strong>.<br />

A Davasa possui agora novas instalações em<br />

Belas (Massamá Norte), bem próximo de Lisboa,<br />

com cerca de 4.000 m2


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 41<br />

Correia de distribuição do Renault Mégane<br />

Instruções de montagem<br />

O motor Renault 1.9 dti, que equipa o modelo Mégane, é um dos mais populares da Europa, oferecendo frequentes<br />

oportunidades de trabalho deste tipo. Para efectuar a substituição da correia de distribuição da marca Contitech, é<br />

indispensável uma ferramenta especial, fornecida pelo fabricante da correia.<br />

Antes de iniciar o serviço,<br />

é conveniente efectuar<br />

a correcta identificação<br />

do motor, cujo código inscrito<br />

na placa de motor fixada no<br />

bloco deve ser o seguinte: F9 Q<br />

A 734.<br />

Fig. 1 Fig. 4<br />

Com as marcas alinha<strong>das</strong>, devese<br />

imobilizar o volante do motor,<br />

utilizando um espigão de bloqueio<br />

do motor Mot. Nº 1054, o qual<br />

pode ser solicitado à Renault, fazendo<br />

igualmente parte da mala<br />

do kit de ferramentas especiais<br />

que a ContiTech fornece (fig.4).<br />

Fig. 8 Fig. 12<br />

Pode-se então desmontar o tensor.<br />

Fig. 13<br />

M6 já referido, colocado atrás do<br />

tensor, até que o medidor de tensão<br />

ContiTech indique 42 SEEM<br />

(fig.16).<br />

Após desmontar o sensor do<br />

medidor de tensão, roda-se a<br />

cambota à mão, pelo menos duas<br />

vezes. Depois disto, pressiona-se<br />

com força o ponto da correia onde<br />

se pretende medir novamente a<br />

tensão da correia, devendo o medidor<br />

indicar 37 SEEM. Se não<br />

aparecer este valor no visor, é necessário<br />

recomeçar o processo de<br />

tensionamento da correia, até obter<br />

o valor especificado (fig17).<br />

Em primeiro lugar, é necessário<br />

proceder à elevação do veículo<br />

(cavalete ou elevador), a<br />

fim de desmontar a chapa de<br />

protecção, do lado direito inferior<br />

do motor (fig. 1).<br />

Em seguida, alivia-se o tensor<br />

da correia, desmontando-a.<br />

Para que o espigão fique perfeitamente<br />

ajustado, é necessário<br />

ajudar, tentando rodar a cambota<br />

à mão, a fim de eliminar eventuais<br />

folgas (fig.5).<br />

Fig. 9<br />

Marcar a correia com giz, nos<br />

pontos correspondentes às marcas<br />

anteriores de sincronização do<br />

motor (fig.ªs 12 e 13).<br />

Nota: Para soltar<br />

facilmente<br />

as ferramentas<br />

utilza<strong>das</strong><br />

no aperto dos parafusos,<br />

Fig. 17<br />

mantém-se a chave fixa, enquanto<br />

se fazem ligeiros movimento<br />

de rotação na transmissão<br />

da distribuição.<br />

Antes de começar a trabalhar na<br />

correia, é recomendável apoiar o<br />

motor num descanso metálico resistente,<br />

colocado entre o carter e<br />

o eixo dianteiro, pois permitirá<br />

maior liberdade de movimentos<br />

na parte superior do motor (fig. 2).<br />

Fig. 2<br />

Para ter acesso à tampa da distribuição,<br />

é necessário desmontar<br />

o apoio superior da suspensão, do<br />

lado direito, sem receio que o motor<br />

descaia, porque já se encontra<br />

apoiado (fig. 3).<br />

Fig. 5<br />

O passo seguinte consiste em<br />

desapertar a tampa da correia de<br />

distribuição, devendo começar-se<br />

pelo lado de cima (fig. 6).<br />

Fig. 6<br />

Desmontam-se, em seguida, o<br />

amortecedor de vibrações e a poleia<br />

da correia da cambota. Antes<br />

de continuar, retira-se a tampa inferior,<br />

fixando a bomba de injecção<br />

com a ferramenta Mot. Nº<br />

1317 (fig. 7).<br />

Fig. 10<br />

Nota importante: é conveniente<br />

fazer marcas na roda dentada<br />

do lado da cambota e na bomba<br />

de injecção, porque facilitarão<br />

bastante a montagem da<br />

correia nova (fig.ªs 9 e 10).<br />

Fig. 11<br />

Com uma chave de tubo desaperta-se<br />

o parafuso do rotor de inversão<br />

de sentido da correia, desmontando-o.<br />

Nota Importante: Se ao retirar o<br />

parafuso do rotor este estiver<br />

preso, convém refazer a rosca<br />

com um macho apropriado,<br />

pois a sua montagem será<br />

efectuada sem contacto visual<br />

(fig. 11).<br />

Fig. 14<br />

Marcar igualmente a giz a parte<br />

inferior da correia, coincidente<br />

com a marca da poleia da cambota<br />

(fig. 14).<br />

Fig. 15<br />

Neste ponto, monta-se o sensor<br />

de medição de tensão de correia<br />

do ContiTech Belt Tension Tester<br />

(Medidor de Tensão de Correia),<br />

segundo as instruções de uso, na<br />

parte de baixo do tensor da correia<br />

dentada, fazendo-se a afinação<br />

indicada para a correia especificada<br />

(fig.15).<br />

Para finalizar a operação de<br />

montagem da correia, o novo tensor<br />

leva um aperto final de 50<br />

Nm. Retira-se o parafuso M6 utilizado<br />

para esticar a correia. A poleia<br />

de accionamento da correia<br />

dentada (do lado da cambota) é<br />

apertada com uma chave angular<br />

(20 Nm + 115º). Montar novamente<br />

a correia multi-V e o respectivo<br />

tensor. O apoio superior<br />

da suspensão pode ser novamente<br />

montado, retirando-se também o<br />

apoio inferior de suporte do motor.<br />

Falta colocar a tampa da correia<br />

dentada e a chapa de protecção<br />

da caixa da roda.<br />

Nota importante:<br />

verificar<br />

integralmente<br />

a fixação<br />

Fig. 18<br />

correcta de todos os componentes<br />

anteriormente desmontados<br />

e confirmar se os acessórios de<br />

imobilização do motor foram<br />

retirados. Pôr então o motor<br />

em funcionamento, até aquecer,<br />

tendo o cuidado de verificar se<br />

emite ruídos anormais.<br />

Fig. 3<br />

Seguidamente, roda-se a cambota<br />

à mão, no sentido dos ponteiros<br />

do relógio, até que a marca<br />

da roda da árvore de cames coincida<br />

com a marca da respectiva<br />

tampa.<br />

Fig. 7<br />

Após desmontar o tensor central<br />

da correia da distribuição,<br />

esta é retirada, devendo-se enroscar<br />

um parafuso M6 x 45 mm,<br />

pela parte de trás da protecção,<br />

até ficar apertado (fig.8).<br />

A operação de montagem dos<br />

componentes faz-se pela ordem<br />

inversa da que foi descrita, começando<br />

pelos novos tensor e rotor<br />

de inversão. O parafuso do tensor<br />

deve enroscar-se inicialmente à<br />

mão. A correia deve ser posta no<br />

seu local cuidadosamente, para<br />

não torcer, tendo em mente de<br />

que ela irá rodar para a esquerda.<br />

Fig. 16<br />

A partir daqui, já se podem retirar<br />

os acessórios de fixação do<br />

motor. A seguir, estica-se a correia<br />

lentamente, com o parafuso<br />

A operação de montagem da<br />

nova correia está completa<br />

quando se coloca na tampa da<br />

distribuição a etiqueta auto adesiva,<br />

onde deve figurar a data da<br />

substituição, a quilometragem<br />

da viatura actual e a quilometragem<br />

da próxima substituição<br />

(fig. 18).<br />

Fonte: Contitech


42<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Juntas de cabeça de motor (I PARTE)<br />

Detectar e prevenir avarias<br />

A junta da cabeça do motor é uma peça cada vez mais complexa e de alta tecnologia, fabricada para corresponder às mais<br />

severas solicitações mecânicas e térmicas. A recente tecnologia multilâminas veio permitir que as juntas atingissem um nível<br />

de desempenho nunca antes pensado.<br />

T<br />

estes intensivos são levados a<br />

cabo em bancos de ensaio de última<br />

geração, com toda a assistência<br />

electrónica possível, a fim de que as<br />

juntas sejam concebi<strong>das</strong> e fabrica<strong>das</strong> com<br />

os mais elevados critérios de qualidade. Os<br />

fabricantes de juntas e os construtores de<br />

automóveis trabalham em conjunto, para<br />

colocar no mercado juntas capazes de vedar<br />

a 100% a câmara de combustão, assegurando<br />

um funcionamento óptimo do motor.<br />

Neste momento, existem no mercado<br />

três grupos principais de juntas da cabeça:<br />

- Juntas de folhas metálicas<br />

(multilâminas);<br />

- Juntas de material flexível, metaliza<strong>das</strong>;<br />

- Juntas de metal/elastómeros.<br />

fusos a frio é menor (para compensar a dilatação<br />

dos materiais a quente), o que cria<br />

condições para a penetração de gases de<br />

combustão entre a junta e a cabeça do motor.<br />

Isto é particularmente verdade no caso<br />

dos veículos pesados, onde as camisas dos<br />

cilindros por vezes estão descaí<strong>das</strong>, devido<br />

a montagem deficiente ou a uma má escolha<br />

da peça de substituição. Nestas condições<br />

a junta da cabeça fica com falta de<br />

compressão, comprometendo a sua estanquecidade,<br />

em especial através do material<br />

flexível da junta e dos elastómeros.<br />

1ª SITUAÇÃO<br />

Avaria da junta de cabeça provocada<br />

por fuga de gases (veículo industrial)<br />

Cada tipo de junta é estudado e fabricado<br />

para um determinado tipo de motor, não<br />

sendo possível efectuar adaptações de qualquer<br />

tipo, sob pena de comprometer o funcionamento<br />

correcto do motor. A maior<br />

parte <strong>das</strong> avarias de juntas de cabeça resulta<br />

de duas razões principais, alheias à própria<br />

peça:<br />

- Selecção de referência e procedimentos<br />

de montagem incorrectos;<br />

- Deficiências de funcionamento do motor,<br />

em especial as relaciona<strong>das</strong> com<br />

uma combustão alterada e com o sistema<br />

de lubrificação e/ou arrefecimento do<br />

motor, para além de solicitações extremas<br />

do motor, sob condições adversas<br />

(calor intenso, por exemplo).<br />

Grande parte <strong>das</strong> juntas apresenta<strong>das</strong> ao<br />

revendedor e ao fabricante como defeituosas,<br />

para reclamação, foram na realidade<br />

“vítimas“ de maus profissionais, maus condutores<br />

ou maus veículos. Na realidade, a<br />

junta de cabeça é o “fusível“ do motor, cedendo<br />

em primeiro lugar, para evitar a destruição<br />

total do motor.<br />

PRINCIPAIS AVARIAS<br />

EM JUNTAS<br />

A seguir vamos apresentar alguns casos<br />

concretos de avarias em juntas de cabeça<br />

do motor, com descrição do aspecto da<br />

peça após a avaria, através dos quais o profissional<br />

de reparação de motores poderá<br />

detectar a origem menos visível do problema,<br />

no sentido de evitar a repetição de futuras<br />

situações idênticas. O principais grupos<br />

de avarias podem ser classificados da<br />

seguinte forma:<br />

- Fugas de gases de combustão;<br />

- Sobreaquecimento;<br />

- Fugas de óleo e de líquido de refrigeração<br />

do motor;<br />

- Combustão imperfeita;<br />

- Causas mecânicas.<br />

Para finalizar o presente trabalho, será<br />

apresentada no final uma sequência de sete<br />

procedimentos correctos e modelares de<br />

montagem de juntas, para os profissionais<br />

que pretendam apresentar um serviço de<br />

máxima qualidade.<br />

OS VÁRIOS TIPOS DE FUGAS<br />

Dos vários tipos de fugas que se podem<br />

registar pelas juntas (óleo, fluido refrigerante<br />

e gases), nem todos são visíveis no<br />

exterior do motor, em especial as fugas de<br />

gás. Estas podem ocorrer na junção entre<br />

dois cilindros, pondo em contacto as respectivas<br />

câmaras de combustão, ou entre o<br />

cilindro e o circuito de arrefecimento do<br />

motor. Este tipo de fuga acaba por destruir<br />

a junta, podendo o problema manifestar-se<br />

gradualmente ou de súbito. Quanto às fugas<br />

do líquido de arrefecimento, estas podem<br />

ocorrer para o exterior, o que as torna<br />

facilmente detectáveis, para o circuito de<br />

lubrificação ou para o interior de uma câmara<br />

de combustão.<br />

No caso <strong>das</strong> fugas de óleo, também podem<br />

ocorrer para o exterior (motor “babado”)<br />

ou para o circuito de arrefecimento.<br />

Uma ligeira transpiração de água ou óleo,<br />

que não chega a formar gotas, não pode ser<br />

considerada avaria. Um dos sintomas de<br />

fugas na junta da cabeça é a necessidade de<br />

repor os níveis de água ou óleo com mais<br />

frequência. Esses sinais devem ser tomados<br />

a sério, o mesmo sucedendo à dificuldade<br />

do motor arrancar a frio (falha de um cilindro),<br />

eleva<strong>das</strong> temperaturas do líquido de<br />

arrefecimento (zona vermelha), vestígios<br />

de óleo na água, etc. Se um profissional tomar<br />

conta do carro neste estádio é possível<br />

evitar avarias mais graves no motor e os<br />

consequentes custos elevados.<br />

Por outro lado, é fundamental conhecer<br />

a causa verdadeira que provocou a varia,<br />

pois a simples substituição da junta num<br />

motor defeituoso é pura perda de tempo e<br />

dinheiro.<br />

CAUSAS MAIS FREQUENTES<br />

DE AVARIAS DAS JUNTAS<br />

A fuga de gases de combustão pelo rebordo<br />

da junta de cabeça é uma <strong>das</strong> causas<br />

mais frequentes para a desmontagem da cabeça<br />

do motor. Vestígios de fuligem de um<br />

preto/acinzentado no rebordo metálico da<br />

junta ou na parte mais flexível desta, são<br />

indício de uma fuga de gases, cujo resultado<br />

será uma junta de cabeça queimada, devido<br />

às altas temperaturas dos gases de<br />

combustão. Por vezes, os gases atalham caminho<br />

para uma <strong>das</strong> condutas do circuito<br />

de arrefecimento, o que pode ser comprovado<br />

pelas bolhas que aparecem ao retirar a<br />

tampa do radiador, pela elevada pressão e<br />

temperatura da água e pelo escoamento de<br />

líquido de arrefecimento, pelo respectivo<br />

tubo de descarga.<br />

Em muitos casos esta anomalia resulta<br />

de um aperto da cabeça do motor irregular,<br />

sem respeito pelo binário e ordem de aperto<br />

recomendados. A utilização de parafusos<br />

usados (distendidos, curvos ou com as roscas<br />

gastas) dá idênticos resultados, o mesmo<br />

sucedendo quando as superfícies de<br />

contacto do bloco motor e da cabeça se encontram<br />

empena<strong>das</strong> ou apresentam uma rugosidade<br />

superior ao exigido.<br />

Os sobreaquecimentos decorrentes de esforços<br />

extraordinários impostos ao motor<br />

podem deformar as peças e enfraquecer<br />

gravemente a junta. Um exemplo: quando<br />

são solicitados elevados regimes e cargas<br />

máximas ao motor, logo após o arranque a<br />

frio, a dilatação dos materiais do bloco e da<br />

cabeça (ferro fundido e alumínio) é desigual<br />

e cria uma diminuição do aperto da<br />

junta. Para mais, a tensão inicial dos para-<br />

Aspecto da junta:<br />

Devido a uma fuga considerável de gases,<br />

o material elástico de vedação da junta ficou<br />

destruído, na zona <strong>das</strong> passagens da água.<br />

Causa:<br />

Aperto incorrecto dos parafusos da cabeça,<br />

com uma pressão insuficiente. Para<br />

além da destruição da junta, verificaram-se<br />

pressões e temperaturas do líquido de arrefecimento<br />

extremas, com as nefastas consequência<br />

desse facto sobre todos os componentes<br />

do circuito (mangueiras, termostato,<br />

radiador, válvulas, vaso de expansão, etc.).<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Camisa do cilindro descaída;<br />

- Deformações da cabeça e/ou bloco;<br />

- Rugosidade elevada <strong>das</strong> superfícies de<br />

apoio da junta;<br />

- Temperaturas de combustão extremas,<br />

devido à má regulação da injecção.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Utilizar exclusivamente parafusos novos<br />

de cabeça do motor, o que assegurará<br />

mais segurança e qualidade à reparação;<br />

- Efectuar o aperto pela ordem e com o binário<br />

(chave dinamométrica) recomendados<br />

pelo construtor.<br />

Aspecto da junta:<br />

A borracha de vedação da junta, na passagem<br />

do impulsor da válvula, desprendeuse,<br />

o mesmo sucedendo às borrachas <strong>das</strong><br />

passagens de água, provocando um perda<br />

de líquido considerável.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 43<br />

Causa:<br />

Devido a um empeno da cabeça do motor,<br />

os gases de combustão deslocaram as<br />

borrachas; os danos foram agravados porque<br />

o motor funcionou a pleno regime depois<br />

da anomalia se ter verificado.<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Aperto insuficiente da cabeça;<br />

- Afinação imperfeita da elevação da camisa<br />

do cilindro.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Verificação rigorosa do desempeno <strong>das</strong><br />

peças;<br />

- Em caso do anomalia, as peças devem<br />

ser rectifica<strong>das</strong>.<br />

- Controlar o estado dos parafusos e o respectivo<br />

aperto.<br />

2ª SITUAÇÃO<br />

Junta danificada por fuga de gases<br />

(ligeiro de turismo)<br />

Aspecto da junta:<br />

O fecho da junta, entre os cilindros 1 e 2,<br />

queimou-se e desprendeu-se.<br />

Causa:<br />

Verificou-se falta de aperto na zona afectada,<br />

devido a parafusos usados, com apertos<br />

incorrectos; a alta temperatura dos gases<br />

destruiu a junta.<br />

Outras causas prováveis:<br />

- Deficente ajustamento <strong>das</strong> peças do motor;<br />

- Afinação do motor incorrecta, provocando<br />

excessiva pressão térmica.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Seguir to<strong>das</strong> as recomendações do fabricante<br />

para a montagem de juntas de cabeça.<br />

Aspecto da junta:<br />

Fecho da junta, entre os cilindros 3 e 4,<br />

com o material flexível queimado e depósitos<br />

de fuligem à volta.<br />

Causa:<br />

Temperatura demasiado elevada na câmara<br />

de combustão, devido a auto ignição<br />

ou afinação incorrecta do motor.<br />

Outras causas prováveis:<br />

- Aperto dos parafusos da cabeça incorrecto;<br />

- Empeno <strong>das</strong> superfícies de assentamento<br />

da junta;<br />

- Sistema de arrefecimento do motor avariado.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Afinar o motor devidamente;<br />

- Inspeccionar cada injector cuidadosamente<br />

e verificar a respectiva estanquecidade;<br />

- Montar a junta de acordo com as prescrições<br />

do fabricante.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Verificar a regulação da injecção depois<br />

da montagem;<br />

- Verificar os injectores e controlar a sua<br />

estanquecidade.<br />

3ª SITUAÇÃO<br />

Fuga de gases numa junta de duas<br />

folhas metálicas<br />

Aspecto da junta:<br />

A folha metálica do lado do bloco motor<br />

e a folha funcional apresentam-se escureci<strong>das</strong>,<br />

junto à passagem da conduta de água<br />

de arrefecimento; a fuga de gás processouse<br />

entre as duas folhas metálicas da junta.<br />

Causa:<br />

Aperto dos parafusos da cabeça insuficiente<br />

ou empeno <strong>das</strong> peças do motor, na sequência<br />

de um sobreaquecimento.<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Verificar o desempeno <strong>das</strong> peças;<br />

- Seguir a ordem e o binário de aperto dos<br />

parafusos da cabeça (substituir os parafusos<br />

sempre que apresentarem deficiências).<br />

4ª SITUAÇÃO<br />

Sobrepressão do circuito de arrefecimento,<br />

provocada por uma fuga de gases<br />

de combustão<br />

Aspecto da junta:<br />

Numa junta de folhas metálicas, verificase<br />

na zona <strong>das</strong> condutas de água a existência<br />

de marcas rectilíneas e uma coloração<br />

mais clara, em direcção à câmara de combustão.<br />

Causa:<br />

A superfície de contacto da cabeça com a<br />

junta não foi devidamente regularizada,<br />

apresentando irregularidades, o que provocou<br />

a passagem de gases de combustão<br />

para o circuito de arrefecimento e a consequente<br />

subida de pressão do sistema.<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Existência de ar no circuito de arrefecimento<br />

ou paragem da circulação do fluido<br />

refrigerante (termostato avariado,<br />

avaria na bomba, etc.);<br />

- A contra pressão dos gases de escape<br />

provocou o sobreaquecimento do motor<br />

(avaria no catalisador, linha de escape<br />

obstruída, etc.)<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Verifique o polimento da superfície de<br />

contacto da cabeça do motor (entre 11 e<br />

15 microns, no máximo);<br />

5ª SITUAÇÃO<br />

Avaria na junta de cabeça<br />

por sobreaquecimento<br />

Os sobreaquecimentos são quase sempre<br />

fatais para as juntas da cabeça, seja por<br />

avarias do circuito de arrefecimento, seja<br />

por avarias do sistema de escape, ou ainda<br />

por sobrecarga prolongada do motor.<br />

Aspecto da junta:<br />

A folha metálica funcional, que assegura<br />

neste caso a vedação da câmara de combustão,<br />

rompeu-se na ligação dos cilindros,<br />

aparecendo escurecida, devido à passagem<br />

dos gases de combustão.<br />

Causa:<br />

A deformação de uma peça do motor<br />

(cabeça ou bloco) permitiu a passagem dos<br />

gases, destruindo a folha metálica.<br />

Outras causas possíveis:<br />

- Qualidade do combustível inferior (nível<br />

octano insuficiente);<br />

- Relação de compressão excessiva;<br />

- Desafinação do motor (velas de graduação<br />

térmica incorrecta);<br />

- Pressão inicial de aperto dos parafusos<br />

insuficiente (má qualidade dos parafusos<br />

ou binário de aperto incorrecto).<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Verificar cuidadosamente o desempeno<br />

<strong>das</strong> superfícies de contacto <strong>das</strong> peças do<br />

motor, antes de montar a junta;<br />

- Seguir todos os procedimentos de montagem<br />

referidos nos casos anteriores.<br />

6ª SITUAÇÃO<br />

A junta de material flexível metalizado<br />

cedeu por sobreaquecimento<br />

Aspecto da junta:<br />

A parte elástica da junta expandiu-se<br />

consideravelmente na zona <strong>das</strong> passagens<br />

de água, depois de soltar-se do suporte metálico.<br />

Causa:<br />

Após a montagem do motor, o circuito<br />

de arrecimento não foi convenientemente<br />

purgado, tendo permanecido ar no seu interior.<br />

O sobreaquecimento do motor decorrente<br />

desta situação formou vapor, o qual<br />

expandiu o material da junta.<br />

Outras causas prováveis:<br />

- Funcionamento deficiente da bomba de<br />

água e/ ou do termostato;<br />

- Fluxo de água de arrefecimento lento,<br />

devido a depósitos de calcário (radiador,<br />

condutas, cabeça, etc.).<br />

Procedimentos de reparação:<br />

- Revisão geral ao circuito de arrefecimento,<br />

antes de montar a nova junta;<br />

- Depois de montar a junta, purgar o circuito<br />

de arrefecimento e comprovar o seu<br />

correcto funcionamento.<br />

FUGA DE FLUIDOS (ÓLEO<br />

E LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO)<br />

Em muitas fugas de óleo atribuí<strong>das</strong> à<br />

junta de cabeça, comprova-se posteriormente<br />

terem origem em respiradores do<br />

carter, tubo do turbocompressor, sistema<br />

de direcção, etc. Sucede que a deslocação<br />

de ar provocada pelo movimento do veículo<br />

e pelo ventilador atira o óleo para outro<br />

local, secando o ponto de origem da fuga.<br />

Por esse conjunto de razões, é essencial<br />

observar atentamente todo o compartimento<br />

motor antes de tomar a decisão de desmontar<br />

a cabeça e a junta. Por outro lado,<br />

muitas fugas de óleo ou água através da<br />

junta devem-se apenas ao facto desta ter ficado<br />

mal centrada antes de ser apertada, o<br />

que impede que os elementos de vedação<br />

<strong>das</strong> condutas e passagens através da junta<br />

cumpram a sua função cabalmente. Isto<br />

torna-se evidente quando o motor atinge<br />

picos de pressão nos circuitos da ordem de<br />

10 bar.<br />

Nos veículos industriais são utilizados<br />

muitos tipos de juntas, mas o mais vulgar é<br />

o <strong>das</strong> juntas metálicas com elastómeros,<br />

que comportam vedantes integrados ou<br />

aplicados por vulcanização. Em muitos casos<br />

existem ranhuras maquina<strong>das</strong> no bloco<br />

e na cabeça do motor, de modo a que a<br />

junta possa vedar perfeitamente em to<strong>das</strong><br />

as condições de funcionamento do motor.<br />

Nesses casos, é fundamental limpar cuidadosamente<br />

essas ranhuras, sob risco de poderem<br />

ocorrer fugas provoca<strong>das</strong> por impurezas<br />

e resíduos. Além disso, a montagem<br />

da junta deve ser efectuada com precaução<br />

e metodicamente, a fim de evitar que se<br />

danifique qualquer elemento da junta ou<br />

<strong>das</strong> superfícies de montagem <strong>das</strong> peças.<br />

Por seu turno, a qualidade dos componentes<br />

do motor tem um papel fundamental<br />

na estanquecidade. Há certos tipos de<br />

juntas que requerem uma qualidade de<br />

acabamento <strong>das</strong> peças pré-definida, sem o<br />

que não poderão funcionar correctamente.<br />

Num caso prático de fuga de água, verificou-se<br />

que esta ocorria directamente da camisa<br />

do motor para a câmara de combustão,<br />

devido a porosidades do próprio metal<br />

da camisa.<br />

Um chamada de atenção muito importante<br />

para os produtos anticongelantes e<br />

anticorrosivos, não homologados pelos<br />

construtores, cujo efeito pernicioso nas peças<br />

do motor e na junta podem ocasionar<br />

avarias. O mesmo se pode dizer de certos<br />

produtos que são usados para tapar furos<br />

do radiador (diluídos na água). Também<br />

não é conveniente aplicar massas de vedação<br />

e mastiques sobre as juntas de cabeça,<br />

pois isso pode impedir os vedantes da própria<br />

junta de actuar.<br />

Continua na próxima edição<br />

Fonte: Elring


44<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Avarias de êmbolos do motor (II PARTE)<br />

Catálogo de avarias de êmbolos de A-Z<br />

Depois de termos publicado na edição anterior do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> a lista <strong>das</strong> principias avarias de êmbolos de motor<br />

de A a N, vamos agora finalizar este trabalho com referência às restantes avarias de O a Z. Diagnosticar e reparar as<br />

avarias que surgem nos êmbolos dos motores é uma actividade para especialistas, que requer conhecimentos dos<br />

materiais e do funcionamento dos motores que equipam os modernos veículos ligeiros e pesados.<br />

O - RUPTURA DA CABEÇA DO<br />

ÊMBOLO, DEVIDO A IMPACTO<br />

Fig. 22<br />

Fig. 26<br />

Descrição da avaria:<br />

A Figura 22 mostra os sinais de colisão<br />

do êmbolo com a cabeça do motor e válvulas,<br />

a qual provocou uma fenda desde a coroa<br />

até à cavidade central do êmbolo e ao<br />

olhal de fixação da biela. Na Figura 23 a<br />

saia do êmbolo partiu-se pela ranhura do<br />

segmento inferior de lubrificação, devido a<br />

fadiga do material.<br />

Diagnóstico:<br />

Uma rápida sucessão de impactos muito<br />

violentos partiu o êmbolo na sua parte superior.<br />

Nos êmbolos com segmento de lubrificação<br />

situado abaixo do olhal da biela<br />

(Figura 23), a saia parte-se porque o material<br />

é nesse ponto de menor espessura, sendo<br />

o impacto transmitido à saia pelo efeito<br />

de torção do êmbolo no interior do cilindro.<br />

Fig. 23<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Rectificação do bloco motor e montagem<br />

de êmbolos sem a medida conveniente.<br />

b) Junta da cabeça de espessura inferior<br />

ao recomendado, após reparação de motores.<br />

c) Folga excessiva da biela e/ou dos<br />

apoios da cambota.<br />

Nota Importante:<br />

Fazer rodar o motor a frio, manualmente<br />

ou com o motor de arranque, não dá qualquer<br />

garantia de que o motor não apresentará<br />

problemas de tolerâncias mínimas ao<br />

aquecer. Sempre que houver reacondicionamento<br />

de peças do motor, é necessário<br />

compensar as medi<strong>das</strong> dos novos componentes<br />

a montar, tendo em conta as tolerâncias<br />

em décimas de milímetro.<br />

Fig. 24<br />

P - RUPTURA NA ÁREA<br />

DOS SEGMENTOS<br />

Descrição da avaria:<br />

Verifica-se falta de material numa secção<br />

da ranhura do 1º segmento, prolongando-se<br />

para a coroa do êmbolo (Figuras 24 e 25).<br />

Na cabeça do êmbolo há marcas profun<strong>das</strong>,<br />

causa<strong>das</strong> pelos fragmentos do segmento e<br />

do êmbolo. Na saia do êmbolo notam-se<br />

umas manchas avermelha<strong>das</strong>.<br />

Fig. 25<br />

Diagnóstico:<br />

A entrada de sujidade na câmara de combustão<br />

acumula-se na ranhura do 1º segmento,<br />

aumentando progressivamente a<br />

sua folga vertical, até se partir e provocar<br />

os danos atrás descritos.<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Danos desta natureza apenas podem<br />

ser provocados pela entrada de corpos estranhos<br />

na câmara de combustão. b) Se<br />

houvesse apenas desgaste radial do segmento,<br />

poderia ser atribuído ao derrame<br />

de combustível na câmara de combustão.<br />

c) Quando se partem segmentos em bom<br />

estado, após uma reparação de motor,<br />

pode ter havido uma montagem deficiente<br />

do êmbolo, seja quanto a procedimentos,<br />

seja pelo uso de ferramentas inadequa<strong>das</strong><br />

ou degrada<strong>das</strong>. Se o anel tensor do segmento<br />

não estiver bem colocado e apertado,<br />

o segmento não penetra o suficiente<br />

na sua ranhura e parte-se. d) A vibração<br />

dos segmentos, devido a folga excessiva,<br />

ocorre quanto se montam segmentos novos<br />

num êmbolo com ranhuras já desgasta<strong>das</strong>.<br />

A mesma situação ocorre quando<br />

se montam segmentos de medida inferior<br />

à ranhura. A vibração do segmento causada<br />

pela folga acaba por parti-lo. e) Os êmbolos<br />

para veículos diesel que efectuam<br />

grandes quilometragens anuais estão<br />

equipados com porta segmentos em ferro<br />

fundido reforçado com níquel. Êmbolos<br />

sem porta segmentos são usados em máquinas<br />

agrícolas e outros equipamentos<br />

de utilização sazonal, por razões económicas.<br />

Quando este tipo de êmbolos é<br />

montado em camiões de longo curso, a<br />

ranhura dos segmentos desgasta-se e os<br />

segmentos podem partir-se a qualquer<br />

momento.<br />

Q - RUÍDOS DO ÊMBOLO<br />

Vários factores podem ocasionar ruídos<br />

nos êmbolos:<br />

- Se o cilindro tiver um diâmetro com demasiada<br />

folga, o êmbolo oscila durante o<br />

seu percurso alternado, batendo com a coroa<br />

na parede do cilindro (Figura 26).<br />

- A oscilação do êmbolo também pode<br />

resultar de falta de folga entre o veio do<br />

êmbolo e o olhal da biela, devido a problemas<br />

da biela (torcida ou dobrada).<br />

- As panca<strong>das</strong> do êmbolo contra a parede<br />

do cilindro são origina<strong>das</strong> quase sempre<br />

por problemas <strong>das</strong> bielas. Bielas assimétricas<br />

ou suportes do êmbolo descentrados<br />

produzem o mesmo efeito.<br />

- O choque alternado do veio do êmbolo<br />

contra os anéis de segurança verifica-se<br />

quando o veio está desalinhado em relação<br />

à cambota. Deformações da biela ou<br />

folgas nos seus rolamentos provocam movimentos<br />

laterais, que obrigam o veio do<br />

êmbolo a bater nos anéis de segurança.<br />

- O veio do êmbolo está ligeiramente<br />

desalinhado de origem, para o lado de<br />

compressão, a fim de trocar a posição do<br />

êmbolo antes do ponto morto superior ou<br />

antes de iniciar o ciclo de trabalho. Se o<br />

êmbolo for introduzido no cilindro com<br />

um desfasamento de 180º, mudará de posição<br />

num momento incorrecto, produzindo<br />

um movimento brusco e ruído.<br />

R - DANOS RADIAIS<br />

NA COROA DO ÊMBOLO<br />

Descrição da avaria:<br />

A parede lateral da coroa do êmbolo<br />

apresenta marcas de impactos, no sentido<br />

do movimento pendular do êmbolo. Na<br />

saia do êmbolo as marcas de desgaste são<br />

maiores acima e abaixo do que ao centro<br />

(Figura 27).<br />

Fig. 27


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 45<br />

Diagnóstico:<br />

A coroa do êmbolo bate na parede do cilindro,<br />

provocando um ruído bem perceptível<br />

e incómodo.<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Devido a um cilindro demasiado rectificado<br />

ou polido, o êmbolo fica com folga<br />

excessiva e não consegue ter um movimento<br />

rectilíneo. b) Direcção de montagem do<br />

êmbolo errada. c) Prisão da suspensão do<br />

veio do êmbolo, devido a falta de folga no<br />

pé da biela ou no furo do veio. Outras razões<br />

para esta anomalia são a folga insuficiente<br />

entre o veio e o olhal da biela (montados<br />

por contracção), bem como a deformação<br />

do pé da biela. d) Nas bielas em que a<br />

montagem é feita por contracção, o veio do<br />

êmbolo pode deformar-se, uma vez que o<br />

pé da biela não é exactamente circular.<br />

Nesse caso, as duas peças (veio e êmbolo)<br />

terão escassez de folga. e) Veio do êmbolo<br />

gripado.<br />

Fig. 28<br />

S - CONSUMO EXCESSIVO<br />

DE ÓLEO<br />

O consumo total de óleo num motor é o<br />

somatório do óleo queimado na câmara de<br />

combustão e <strong>das</strong> per<strong>das</strong> devi<strong>das</strong> a fugas (Figura<br />

28). Contrariamente ao que a maioria<br />

<strong>das</strong> pessoas julga, o consumo de óleo causado<br />

pela combustão do motor é na actualidade<br />

reduzido, oscilando entre 0,2 e 1,5<br />

g/kwh. O aperfeiçoamento constante da engenharia<br />

dos motores (concepção e produção),<br />

o desenvolvimento de novos materiais<br />

e a evolução dos próprios lubrificantes levaram<br />

a que o consumo de óleo queimado<br />

seja unicamente o indispensável para assegurar<br />

o normal funcionamento do motor.<br />

Na maioria <strong>das</strong> situações em que o desgaste<br />

dos segmentos, êmbolos e cilindros provoca<br />

um consumo excessivo de óleo, a anomalia<br />

resulta de causas exteriores e raramente<br />

da degradação <strong>das</strong> próprias peças.<br />

Deficiências na combustão, entrada de sujidades<br />

no motor, refrigeração deficiente, falta<br />

de óleo, utilização de óleos inadequados<br />

ou de qualidade inferior e procedimentos<br />

incorrectos na montagem <strong>das</strong> peças constituem<br />

as causas mais comuns do desgaste<br />

prematuro dos componentes do motor e do<br />

excessivo consumo de óleo. Entre as causas<br />

mais comuns para um elevado consumo de<br />

óleo, poderemos citar as seguintes:<br />

- Folga excessiva do rolamento do turbocompressor.<br />

- Tubo de retorno de óleo do turbocompressor<br />

obstruído.<br />

- Bombas de injecção muito desgasta<strong>das</strong>.<br />

- Fuga de óleo no sistema de admissão.<br />

- Guias e retentores de válvulas desgastados.<br />

- Montagem incorrecta da cabeça do motor.<br />

- Sobrepressão no cárter do motor.<br />

- Nível de óleo acima do especificado.<br />

- Combustão irregular e fugas de combustível<br />

para a câmara de combustão.<br />

- Êmbolos demasiado elevados no cilindro.<br />

- Intervalos de manutenção irregulares e demasiado<br />

longos.<br />

- Uso de lubrificantes de especificações inadequa<strong>das</strong><br />

ou de qualidade inferior.<br />

- Deformações no cilindro.<br />

- Rectificação ou polimento <strong>das</strong> peças do<br />

motor inadequados.<br />

- Taxa de libertação de grafite muito baixa.<br />

- Bielas deforma<strong>das</strong>.<br />

- Segmentos de êmbolo partidos, presos ou<br />

deficientemente montados.<br />

T - CONSUMO EXCESSIVO<br />

DE ÓLEO POR MONTAGEM<br />

INCORRECTA DE SEGMENTOS<br />

Fig. 29<br />

Descrição da avaria:<br />

À vista não se detecta desgaste anormal<br />

dos segmentos nem vestígios de gripagem<br />

no êmbolo (Figura 29). Neste caso, a avaria<br />

consistia na montagem incorrecta da mola<br />

extensora do segmento de limpeza de óleo,<br />

situada no meio <strong>das</strong> duas lâminas do segmento<br />

(Figura 30).<br />

Fig. 30<br />

Lâmina sobreposta<br />

Diagnóstico:<br />

Os extremos da mola ficaram sobrepostos<br />

durante a montagem, quando deveriam<br />

ter ficado montados topo com topo. A consequente<br />

redução da dimensão da mola diminuiu<br />

a sua força de impulsão, pelo que as<br />

lâminas passaram a ter um contacto incorrecto<br />

com a parede do cilindro, tornando a<br />

limpeza do óleo deficiente. A passagem do<br />

óleo para a câmara de combustão justifica o<br />

seu consumo excessivo.<br />

Causas Prováveis:<br />

Ao montar a mola do segmento não foi<br />

prestada atenção à montagem dos extremos<br />

da mola. Cada extremo da mola extensora<br />

tem uma cor diferente, para que o operador<br />

visualize facilmente os dois extremos, que<br />

têm que ficar ambos visíveis. Mesmo nos<br />

êmbolos em que os segmentos vêm já montados,<br />

é necessário comprovar que as extremidades<br />

<strong>das</strong> molas não estão sobrepostas<br />

(Figura 31).<br />

Verde<br />

Especificação<br />

de montagem<br />

Lâmina<br />

Mola<br />

Lâmina<br />

Vermelho<br />

U - CONSUMO DE ÓLEO<br />

EXCESSIVO CAUSADO<br />

POR SUJIDADE<br />

Fig. 31<br />

Descrição da avaria:<br />

O êmbolo apresenta um tom branco acinzentado<br />

na saia e estrias finas na parede da<br />

coroa (Figura 32). As ranhuras maquina<strong>das</strong><br />

na parte inferior da saia estão completamente<br />

gastas. A Figura 34 mostra um claro<br />

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46<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Fig. 32<br />

desgaste da saia por abrasão. A parte lateral<br />

dos segmentos e a correspondente ranhura<br />

apresentam um desgaste considerável (Figura<br />

33). As lâminas do segmento de limpeza<br />

de óleo estão completamente danifica<strong>das</strong><br />

e apresentam uma espécie de barba<br />

(Figura 35). Por ser turno, o desgaste no cilindro<br />

gerou uma concavidade, com um diâmetro<br />

máximo na zona média do percurso<br />

dos segmentos (fig. 36).<br />

Diagnóstico:<br />

Os sinais de estrias nos êmbolos e nos<br />

segmentos, parte lateral dos segmentos<br />

gasta, coloração mate da saia e concavidade<br />

do cilindro por desgaste constituem<br />

sempre uma evidência clara de que se registou<br />

forte abrasão, provocada por partículas<br />

estranhas mistura<strong>das</strong> no óleo. Nestas<br />

circunstâncias, os segmentos começam a<br />

deixar passar a compressão e os gases da<br />

combustão para o cárter, onde se gera uma<br />

sobrepressão. Este excesso de pressão força<br />

a passagem do óleo pelos retentores e<br />

outras peças de vedação do motor.<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Partículas abrasivas de sujidade entraram<br />

juntamente com o ar de admissão,<br />

devido à ausência ou deterioração do filtro<br />

de ar, ou ainda devido á falta de estanquecidade<br />

da linha de admissão. b) Partículas<br />

de sujidade que ficaram no motor<br />

após uma reparação (aparas metálicas, resíduos<br />

de jacto de areia, vidro, etc.). c)<br />

Partículas do próprio motor que se encontram<br />

no óleo, devido à tardia mudança do<br />

lubrificante e do filtro, especialmente no<br />

período de rodagem.<br />

V - CONSUMO DE ÓLEO<br />

EXCESSIVO DEVIDO A FUGAS<br />

DE COMBUSTÍVEL<br />

Descrição da avaria:<br />

O êmbolo apresenta manchas de desgaste<br />

na coroa e na saia, por vezes superficiais<br />

e outras vezes mais profun<strong>das</strong>. Este tipo de<br />

danos por fricção é típico <strong>das</strong> situações de<br />

entrada de combustível não pulverizado na<br />

câmara de combustão, com a consequente<br />

subida da temperatura da combustão e a debilitação<br />

da película lubrificante. Os segmentos<br />

estão muito gastos a toda a volta<br />

(Figura 37). As lâminas de limpeza e óleo<br />

do respectivo segmento praticamente desapareceram,<br />

o que pode ser visto em comparação<br />

com o perfil de um anel novo (Figuras<br />

38 e 39).<br />

Diagnóstico:<br />

O derrame de combustível na câmara de<br />

combustão altera as condições de inflamação<br />

e afecta invariavelmente a película de<br />

lubrificante, causando a fricção entre as peças<br />

móveis. A zona mais afectada pelo desgaste<br />

é a dos segmentos, pois a zona da saia<br />

recebe óleo fresco mais facilmente, através<br />

da biela. Se a avaria não for detectada a<br />

tempo, os danos estendem-se a to<strong>das</strong> as peças<br />

móveis do motor, uma vez que as partículas<br />

de combustível e de material desgastado<br />

penetram no circuito de óleo. Particularmente<br />

sensíveis e vulneráveis a esta<br />

situação são os apoios e os bronzes da cambota<br />

e <strong>das</strong> bielas.<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Avaria do sistema de alimentação<br />

(gasolina e diesel). b) Avaria no sistema<br />

de ignição (motores a gasolina). c) Compressão<br />

insuficiente. d) Nos motores diesel,<br />

quando o êmbolo embate da cabeça<br />

do motor, verifica-se derrame de combustível<br />

fora do tempo adequado.<br />

X - CONSUMO DE ÓLEO<br />

EXCESSIVO APÓS REPARAÇÃO<br />

Fig. 40<br />

Descrição da avaria:<br />

À primeira vista, nem os êmbolos, nem<br />

os segmentos apresentam danos. Observando<br />

mais atentamente, contudo, verifica-se<br />

que os segmentos apresentam um<br />

desgaste anormal, em especial os inferiores.<br />

Através de ampliação da imagem,<br />

pode ver-se facilmente o estado da superfície<br />

de um segmento (Figura 40).<br />

Z - CONSUMO EXCESSIVO<br />

DE ÓLEO POR DEFORMAÇÃO<br />

DO ÊMBOLO<br />

Descrição da avaria:<br />

Na mancha de fricção nota-se uma assimetria<br />

a toda a altura do êmbolo, de ambos<br />

os lados deste (Figura 42). A parte lateral<br />

da coroa está polida do lado esquerdo do<br />

êmbolo, acima do olhal do veio, havendo<br />

também sinais de fricção no rebordo inferior<br />

da saia. O segmento de compressão apresenta<br />

irregularidades. Na Figura 43 também<br />

se pode ver um desgaste em sentido oblíquo,<br />

aparecendo o desgaste principal no rebordo<br />

da coroa do êmbolo, na periferia de<br />

uma saída do canal de refrigeração.<br />

Diagnóstico:<br />

Este tipo de desgaste é sinal evidente de<br />

que o êmbolo não se move rectilineamente<br />

no interior do cilindro, não havendo o necessário<br />

paralelismo entre o veio do êmbolo<br />

e a cambota. Como o êmbolo não tem<br />

um apoio equilibrado, os segmentos não<br />

podem vedar completamente o cilindro e os<br />

gases de combustão aquecem-nos excessivamente,<br />

o mesmo sucedendo à parede do<br />

cilindro, debilitando a lubrificação. Para<br />

além do início de gripagem, o consumo de<br />

óleo queimado é anormalmente elevado.<br />

Em certos casos, o impulso axial recebido<br />

pelo eixo do êmbolo pode dar origem à<br />

ruptura do anel se segurança, provocando<br />

danos ainda mais graves.<br />

Causas Prováveis:<br />

a) Biela dobrada ou torcida. b) Pé da biela<br />

perfurado perpendicularmente. c) Cilindros<br />

mal maquinados (originalmente ou<br />

em reparação). d) Cilindro (individual)<br />

mal montado. e) Folga excessiva do rolamento<br />

da biela, em conjunto com deformação<br />

da mesma.<br />

Fig. 41<br />

Fig. 33<br />

Fig. 34<br />

Fig. 37<br />

Diagnóstico:<br />

Eleva<strong>das</strong> forças hidrodinâmicas (a chamada<br />

“cunha de óleo“) formaram-se na<br />

zona de contacto do êmbolo com o cilindro.<br />

Isto sucede com frequência quando<br />

os cantos exteriores dos segmentos se<br />

gastam, o que leva o segmento a perder o<br />

contacto com a superfície do cilindro (Figura<br />

41). Nessas condições, entra maior<br />

quantidade de óleo na câmara de combustão,<br />

queimando-se.<br />

Fig. 42<br />

Fig. 35<br />

Fig. 38<br />

Fig. 36 Fig. 39<br />

Causas prováveis:<br />

O desgaste excessivo dos segmentos<br />

acontece depois de uma reparação do motor.<br />

Os motivos devem-se normalmente<br />

ao acabamento deficiente do cilindro.<br />

Quando se efectua a rectificação do cilindro<br />

surgem rebarbas e irregularidade na<br />

parede do cilindro, o que dá origem a uma<br />

maior fricção na fase da rodagem do motor<br />

e impede que o óleo possa depositarse<br />

nas paredes. Se não se removerem essas<br />

rebarbas com uma rectificação final<br />

correcta, elas irão desgastar prematuramente<br />

a superfície dos segmentos.<br />

Fig. 43<br />

Fonte: MSI - Motor Service<br />

International


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

TÉCNICA PESADOS Abril 2006 47<br />

Secadores de ar<br />

A secagem do ar comprimido<br />

Nos veículos pesados mais recentes, onde existem dispositivos anti-blocagem de ro<strong>das</strong> e<br />

repartidores de travagem de controlo electrónico, a necessidade de ter ar comprimido da melhor<br />

qualidade tornou-se imperativa, dando origem a sistemas de secagem do ar, antes de ser<br />

introduzido no circuito de travagem.<br />

Mesmo num dia completamente<br />

limpo, pode existir no ar uma<br />

percentagem de água, sob a<br />

forma de vapor, superior a 70 ou 80%. É<br />

essa humidade atmosférica que acelera a<br />

oxidação de objectos e superfícies metálicas,<br />

mesmo que não estejam expostas<br />

às intempéries.<br />

No caso de elementos condutores de<br />

electricidade, a humidade, que também é<br />

condutora, provoca curto-circuitos e passagens<br />

de corrente à massa, danificando<br />

e/ou diminuindo o rendimento dos componentes.<br />

É por essas razões que as linhas<br />

de ar comprimido, seja nas oficinas<br />

de reparação mecânica, seja nas instalações<br />

de pintura, são dota<strong>das</strong> de elementos<br />

de secagem do ar, assegurando maior<br />

longevidade aos equipamentos e permitindo<br />

um trabalho de maior qualidade.<br />

Mesmo nos pneus, um elemento aparentemente<br />

impermeável, a humidade do<br />

ar comprimido que enche o seu interior<br />

provoca a oxidação precoce dos elementos<br />

metálicos do pneu, acelerando a sua<br />

deterioração. Recentemente, apareceram<br />

no mercado máquinas de azoto comprimido,<br />

que evitam este problema, mas o<br />

custo desse sistema ainda não está ao alcance<br />

de todos os automobilistas. Também<br />

o ar do habitáculo <strong>das</strong> viaturas sofre<br />

com a humidade do ar, uma vez que as<br />

bactérias, fungos e outros micro organismos<br />

patogénicos se multiplicam mais facilmente,<br />

em função de teores de humidade<br />

e temperaturas mais eleva<strong>das</strong>. No<br />

entanto, os sistemas de climatização conseguem<br />

eliminar a humidade, quando o<br />

ar é aquecido, ou quando a humidade se<br />

condensa, ao passar nos sistemas de ar<br />

condicionado.<br />

Carcassa exterior,<br />

resistente à pressão.<br />

Mola de<br />

activação/desactivação.<br />

CORTE ESQUEMÁTICO DO ELEMENTO DE SECAGEM<br />

DIAGRAMA DE UM SISTEMA DE TRAVAGEM A AR COMPRIMIDO<br />

Compressor - 1<br />

Limitador de pressão - 2<br />

Elemento de secagem - 3<br />

Travões a ar comprimido<br />

Cerca de 2/3 <strong>das</strong> mercadorias que circulam<br />

na Europa são transporta<strong>das</strong> por<br />

via rodoviária, existindo neste momento<br />

uma frota europeia de 42 milhões de camiões,<br />

com tendência para aumentar.<br />

Acontece que os veículos pesados, pelo<br />

seu elevado peso bruto, podendo atingir<br />

as 60 t, necessitam de travões com assistência<br />

de ar comprimido, uma vez que a<br />

força física do condutor não é suficiente<br />

para aplicar a pressão necessária, destinada<br />

a provocar a travagem do veículo.<br />

Nesses sistemas de travagem, o circuito<br />

hidráulico é substituído por um circuito<br />

de ar comprimido, onde o pedal de travão<br />

é apenas uma válvula que deixa passar<br />

mais ou menos ar comprimido para os<br />

tambores, que accionam os elementos de<br />

fricção montados nas ro<strong>das</strong>. Nos primeiros<br />

sistemas deste tipo, a humidade era<br />

eliminada directamente dos depósitos,<br />

onde se acumulava, através de válvulas,<br />

manuais ou automáticas. Como é evidente,<br />

este sistema não impedia a humidade<br />

de circular no interior do circuito, eliminando<br />

apenas o excesso de água condensada,<br />

com todos os inconvenientes que<br />

isso acarretava, tanto para a manutenção<br />

<strong>das</strong> frotas, como para a segurança rodoviária.<br />

Hoje em dia, um condutor de veículos<br />

industriais já não se pode desresponsabilizar<br />

alegando apenas “falha de travões“,<br />

porque as seguradoras e outras partes interessa<strong>das</strong><br />

promovem peritagens técnicas,<br />

que facilmente desmontam os argumentos<br />

falaciosos. As consequências dos acidentes<br />

envolvendo veículos pesados apresentam<br />

elevados prejuízos, tanto materiais,<br />

como pessoais, incluindo os próprios condutores,<br />

para não falar nos danos operacionais,<br />

logísticos e comerciais.<br />

Nos veículos pesados mais recentes,<br />

onde existem dispositivos anti-blocagem<br />

de ro<strong>das</strong> e repartidores de travagem de<br />

controlo electrónico, a necessidade de ter<br />

Contentor em plástico.<br />

Granulado (crivo molecular).<br />

Feltro.<br />

Anel de vedação.<br />

4 - Reservatório de ar de limpeza.<br />

5 - Reservatórios de ar comprimido de serviço.<br />

6 - Cilindros actuadores de roda.<br />

ar comprimido da melhor qualidade tornou-se<br />

imperativa, dando origem a sistemas<br />

de secagem do ar, antes de ser introduzido<br />

no circuito de travagem. Esta solução<br />

garante maior nível operacional dos<br />

travões, aumentando a segurança rodoviária,<br />

bem como reduzindo simultaneamente<br />

os problemas e custos de manutenção.<br />

Como funciona o sistema de secagem<br />

O elemento desumidificador ou dessecante<br />

é constituído por um granulado específico,<br />

conhecido na terminologia técnica<br />

como crivo molecular, que retém as<br />

partículas de água suspensas no ar comprimido,<br />

enviado pelo compressor. Antes<br />

disso, já uma boa parte da humidade se<br />

havia condensado no limitador de pressão<br />

e no próprio filtro de humidade, devido<br />

ao arrefecimento do ar. Desse modo, o ar<br />

que passa para o interior do circuito de<br />

travagem apenas apresenta teores de humidade<br />

meramente residuais.<br />

O elemento de secagem de ar tem uma<br />

estrutura semelhante à de um filtro, ou<br />

seja, o fluxo de ar processa-se do centro<br />

para a periferia, atravessando o granulado,<br />

que aborve a humidade. A recuperação<br />

do conceito do filtro tem sinergias de<br />

custos e de tecnologia industrial óbvias,<br />

assegurando uma boa relação entre custo<br />

e serviço, exigida pela gestão de frotas de<br />

transporte.<br />

O elemento dessecante está protegido<br />

na base por um filtro de feltro, que se destina<br />

a evitar a entrada de impurezas no<br />

granulado. Em termos de manutenção, o<br />

dessecador realiza a sua própria regeneração<br />

periódica, quando atinge o ponto de<br />

saturação. Nesse caso, a pressão do ar,<br />

que tem dificuldade em atravessar o granulado,<br />

empurra o elemento contra o topo<br />

da carcassa, onde existe uma mola. Quando<br />

a mola se comprime, o ar flui directamente<br />

para a atmosfera eliminando o excesso<br />

de humidade. Adicionalmente, o<br />

fluxo de ar para limpeza do elemento dessecador<br />

é reforçado a partir de um pequeno<br />

reservatório de ar a baixa pressão, regenerando<br />

o granulado. A partir do momento<br />

em que a humidade é eliminada do<br />

interior do elementro absorvente, o ar<br />

passa a circular mais livremente e a mola<br />

superior distende-se, sendo reposto o fluxo<br />

normal do ar comprimido.<br />

Maior segurança e produtividade<br />

Apesar de ser auto regenerável, o elemento<br />

que assegura a secagem do ar tem<br />

uma vida útil limitada, devendo ser substituído<br />

dentro dos prazos recomendados<br />

pelo fabricante do veículo e pelo próprio<br />

produtor do sistema, pois deixa de assegurar<br />

a importante função para que foi<br />

criado. A substituição é muito simples,<br />

pois o elemento de secagem está fixado<br />

no exterior da viatura (chassis), sendo<br />

montado e desmontado por intermédio de<br />

uma rosca, como qualquer outro filtro.<br />

Para além dos inconvenientes já citados<br />

anteriormente, a humidade no ar dos travões<br />

pode dar origem ao congelamento<br />

do sistema de travagem, quando as temperaturas<br />

exteriores são muito baixas,<br />

imobilizando a viatura e a respectiva carga,<br />

o que só por si pode gerar avultados<br />

prejuízos. Desde que esteja 100% operacional,<br />

o sistema de secagem de ar comprimido<br />

assegura menores períodos de<br />

imobilização por manutenção ou acidentes,<br />

permitindo elevar substancialmente<br />

os níveis de produtividade e de rentabilidade<br />

da frota. Em termos de tranquilidade<br />

pública, este sistema constitui uma garantia<br />

de que os avançados sistemas de travagem<br />

actuais de veículos pesados podem<br />

operar perfeitamente, assegurando maior<br />

nível de segurança rodoviária.<br />

Fonte: Mahle


48<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

MECÂNICA PRÁTICA<br />

Sistema de escape<br />

Verificação e montagem<br />

de escapes e catalisadores<br />

Existem vários métodos de verificação dos sistemas de escape que permitem detectar anomalias e desgastes que levam à<br />

ineficiência deste componente. São verificações que detectam desde o estado externo, a desgastes internos, passando pelos<br />

tubos de entrada e saída dos silenciosos, suportes metálicos, suportes de borracha e o próprio catalisador.<br />

Nas primeiras gerações de automóveis,<br />

o escape era considerado<br />

pelos jovens condutores um<br />

apêndice inútil, que limitava a performance<br />

do veículo e impedia o condutor de<br />

“sentir“ o motor. Hoje em dia, no entanto,<br />

o sistema de escape tornou-se uma função<br />

de primeiro plano e de alta tecnologia,<br />

que está intimamente ligada ao desempenho<br />

global da mecânica e à protecção do<br />

ambiente. Reparar o escape deixou de ser<br />

uma opção de mais mês menos mês (mais<br />

ano menos ano…), para se tornar uma<br />

exigência económica inadiável e um imperativo<br />

cívico incontornável. Por outro<br />

lado, a reparação de sistemas de escape<br />

deixou de estar ao alcance de amadores e<br />

curiosos.<br />

a corrosão atinge estas uniões, elas tornam-se<br />

inúteis, pois os parafusos já não<br />

dão aperto e a única solução é cortá-los e<br />

substituí-los. Ao montar tubos ou panelas<br />

novas é imperativo renovar completamente<br />

as uniões.<br />

COMPROVAÇÃO<br />

VISUAL EXTERIOR<br />

G - Para comprovar se um escape está<br />

bem montado, é necessário fazer oscilar<br />

manualmente a linha em toda a sua extensão.<br />

Os tubos e panelas não devem tocar<br />

em nenhum ponto do chassis ou suspensão.<br />

Por outro lado, a tensão <strong>das</strong> borrachas<br />

de suspensão do escape deve apresentar-se<br />

uniforme. Tensões desequilibra<strong>das</strong><br />

provocam o aparecimento de fissuras,<br />

em especial nos locais de união dos tubos<br />

com os silenciadores.<br />

A - Se a panela do silenciador estiver<br />

perfurada, devido à corrosão (imparável),<br />

produzem-se fugas que comprometem o<br />

fluxo óptimo dos gases de escape para o<br />

exterior e aumentam o nível de ruído, o<br />

consumo do combustível, a poluição do<br />

ambiente (e a própria contaminação dos<br />

ocupantes do veículo).<br />

B - Para lá os danos exteriores, o silenciador<br />

possui componentes internos que<br />

são afectados em grau superior pela corrosão<br />

(tubos e placas de vedação). Ao<br />

abanar o silenciador com as duas mãos,<br />

se for escutado um ruído semelhante ao<br />

da areia, certamente que o interior do escape<br />

está irremediavelmente danificado<br />

pela corrosão. Além do nível de ruído ser<br />

superior, os gases de escape encontram<br />

resistências na sua passagem pelo silenciador,<br />

prejudicando o funcionamento do<br />

motor e agravando o consumo de combustível.<br />

C - Uma zona especialmente sensível do<br />

escape é o local onde os tubos se ligam às<br />

panelas silenciadoras, devido às curvaturas,<br />

vibrações, soldaduras e permanência<br />

de humidades. Indícios de corrosão adiantada,<br />

fissuras e orifícios, bem como folgas<br />

nas uniões, provocarão os mesmos inconvenientes<br />

já apontados anteriormente.<br />

D - Os suportes metálicos, tanto do escape,<br />

como do próprio veículo, são essenciais<br />

para preservar a estabilidade da linha<br />

de escape e evitar que ela sofra vibrações<br />

excessivas e torções indesejáveis. Se<br />

estiverem partidos, dobrados ou enfraquecidos<br />

pela corrosão, não poderão desempenhar<br />

cabalmente o seu papel.<br />

E - Complementares dos suportes metálicos,<br />

os suportes de borracha não devem<br />

apresentar sinais de endurecimento, fissuras<br />

ou deformações. Em caso de falha do<br />

sistema de suportes, o escape começará<br />

por vibrar descontroladamente, batendo<br />

no chassis da viatura. Numa segunda fase,<br />

porém, pode ocorrer o desprendimento de<br />

componentes, o que terá graves consequências<br />

para a segurança do veículo a<br />

que pertencem ou terceiros.<br />

F - Como o escape não pode ser construído<br />

por uma única peça, existem ligações<br />

entre os diversos elementos do sistema<br />

que são aperta<strong>das</strong> por intermédio de<br />

abraçadeiras, porcas e parafusos. Quando<br />

VERIFICAÇÃO<br />

DO CATALISADOR<br />

O que tornou o sistema de escape mais<br />

do que uma obra de serralharia foi a introdução<br />

do catalisador. O salto tecnológico<br />

para o actual patamar foi muito profundo<br />

e muito rápido. O escape tornou-se numa<br />

função vital do automóvel, ligada estreitamente<br />

ao funcionamento do motor, através<br />

da electrónica. Deste modo, a verificação<br />

do catalisador obedece a várias etapas:<br />

1 - Os escudos térmicos, a panela inox e<br />

as respectivas ligações e fixações.<br />

2 - O monólito interior, onde ocorrem as<br />

transformações dos gases de escape.<br />

3 - A sonda Lambda e respectiva ligação<br />

ao sistema informatizado do veículo.<br />

4 - O funcionamento global do catalisador,<br />

em termos de emissões.


<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

MECÂNICA PRÁTICA Abril 2006 49<br />

O que pode ser feito visualmente, tal<br />

como nas restantes secções do sistema de<br />

escape, é a avaliação da incidência da corrosão,<br />

deficiências de fixação, soldaduras<br />

greta<strong>das</strong> ou abertas, parafusos e porcas bloqueados,<br />

bem como sinais de panca<strong>das</strong> e<br />

outros impactos. Abanando a carcaça do<br />

catalisador ou batendo com um martelo de<br />

borracha, é possível determinar se existe<br />

algum pedaço de monólito solto no seu interior.<br />

Se ao bater a panela soar a oco é sinal<br />

que os pedaços do monólito fracturado<br />

já foram expelidos pelo tubo de escape<br />

para o exterior…<br />

Nas verificações preliminares é ainda<br />

conveniente testar o funcionamento da sonda<br />

Lambda. Em caso de substituição do catalisador,<br />

o sensor tem que estar a 100%,<br />

pois degradaria o novo componente em<br />

pouco tempo. Qualquer leve deficiência<br />

externa ou de funcionamento é razão suficiente<br />

para substituir a sonda por uma<br />

nova.<br />

Na parte do diagnóstico de controlo de<br />

emissões, é conveniente ser levada a efeito<br />

com um analisador de gases de escape (4<br />

gases, mais factor Lambda). Os valores que<br />

devem ser tomados como referência, com o<br />

motor a 1.500 rpm, são os seguintes:<br />

CO =


50<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

Abril 2006<br />

PNEUS<br />

Breves<br />

NOVO LOGÓTIPO<br />

DA VREDESTEIN<br />

Dentro de uma dinâmica de renovação<br />

da imagem de marca,<br />

que passa também pela maior diversificação<br />

ao nível do produto, a<br />

Vredestein lançou um novo logótipo,<br />

que reflecte de uma forma fidedigna<br />

os objectivos e filosofia<br />

da empresa. O novo emblema será<br />

introduzido progressivamente, repartindo<br />

com o actual o protagonismo,<br />

até que esteja presente em<br />

to<strong>das</strong> as embalagens, produtos,<br />

documentação técnica, folhetos de<br />

marketing, etc.<br />

FINANÇAS SAUDÁVEIS<br />

NA PIRELLI<br />

Tendo fechado o ano de 2005<br />

com lucros líquidos de € 399 milhões<br />

(+31,3%), o grupo italiano<br />

Pirelli fez justiça ao lema que proclama<br />

ser melhor vender bem, do<br />

que vender muito. De facto, o resultado<br />

foi devido em boa parte ao<br />

aumento dos preços dos produtos,<br />

repercutindo a subida de custos<br />

registada no mercado. No que se<br />

refere às suas dívi<strong>das</strong> anteriores, a<br />

Pirelli amortizou no mesmo período<br />

1/3 do total, passando para €<br />

1.177 milhões.<br />

MICHELIN ALIENA<br />

PARTICIPAÇÃO NO GRUPO PSA<br />

Apesar de representar apenas<br />

1,2% do capital do grupo PSA<br />

Peugeot Citroen, a participação da<br />

Michelin rendeu € 139 milhões,<br />

correpondendo a mais valias da<br />

ordem dos € 105 milhões. O bom<br />

momento do fabricante gaulês,<br />

que vendeu em 2005 3.390.000<br />

automóveis, tendo facturado €<br />

56.267 milhões (+0,3%), terá certamente<br />

pesado na decisão da Michelin.<br />

BRIDGESTONE<br />

“ATACA “ FROTAS<br />

Para corresponder à crescente<br />

procura dos operadores de frotas,<br />

no sentido de externalizar a gestão<br />

de pneumáticos, a Bridgestone<br />

Europa lançou um programa de<br />

gestão de frotas que responde integralmente<br />

às necessidades dos<br />

profissionais do sector. As mais<br />

valias do programa oferecido pela<br />

Bridgestone são essencialmente a<br />

maior disponibilidade dos veículos,<br />

maior segurança operacional<br />

e redução de custos, contando<br />

com a sua rede de distribuição<br />

profissional especializada Truck<br />

Point, com mais de 1900 oficinas.<br />

CONTINENTAL<br />

COM LUCROS EXCEPCIONAIS<br />

O grupo Continental, produtor<br />

de pneumáticos e outros componentes<br />

para a indústria automóvel,<br />

alcançou no ano passado lucros líquidos<br />

de € 929,6 milhões, mais<br />

30% do que no anterior exercício.<br />

Por áreas de negócio, a Contitech<br />

(correias e outros) facturou mais<br />

40,3%, enquanto que os pneus<br />

para automóvel cresceram 8,3% e<br />

a divisão de Automotive Systems<br />

4,5%. Com 79.849 empregados, o<br />

grupo Continental irá retribuir os<br />

accionistas com 1 euro de dividendos<br />

por acção, mais 25% do<br />

que em 2004.<br />

Integrada no Programa de<br />

Prevenção Rodoviária da<br />

ECP 2006, e em conjunto<br />

com um dos seus parceiros a Michelin,<br />

decorreu em Portugal a<br />

operação “Controle as Pressões”.<br />

Esta operação Michelin, a<br />

decorrer nas principais cidades<br />

europeias (em 18 países), visa<br />

sensibilizar os automobilistas<br />

para a importância do controlo<br />

regular <strong>das</strong> pressões de enchimento<br />

dos pneus <strong>das</strong> suas viaturas.<br />

Em Portugal, esta iniciativa<br />

decorreu nos passados dias 24 e<br />

25 de Março na zona norte do<br />

país, onde de um modo rápido e<br />

gratuito, técnicos especializados<br />

da Michelin e da ECP inspeccionaram<br />

e verificaram os estado e<br />

pressões dos pneus de várias<br />

centenas de viaturas, contribuindo<br />

assim para uma maior Segurança<br />

de todos.<br />

No final, concluiu-se que apenas<br />

cerca de 15% dos automobilistas<br />

que se deslocaram ao ponto<br />

de Controlo de Pressões Michelin,<br />

é que possuíam os seus<br />

pneus em bom estado e com a<br />

pressão aconselhada pelo fabricante.<br />

Mais grave ainda, foi o<br />

facto de que cerca de 45% dos<br />

veículos verificados estavam<br />

com pressões deficitárias num<br />

nível considerado Perigoso! E<br />

destes 45%, cerca de 25% estavam<br />

mesmo no nível Muito Perigoso!<br />

A Michelin pretende com este<br />

estudo e análise de dados, alertar<br />

os condutores para a importância<br />

do Controlo Regular <strong>das</strong><br />

Michelin aposta na segurança<br />

Campanha “Controle as pressões”<br />

Os pneus de Verão da gama Bridgestone<br />

para veículos desportivos e de<br />

turismo, lideraram uma vez mais as<br />

tabelas de classificação dos testes comparativos<br />

realizados pelas principais publicações<br />

alemãs especializa<strong>das</strong> no sector automóvel.<br />

O pneu ultra-desportivo Bridgestone Potenza<br />

RE050A foi um dos dois únicos pneus a receber<br />

a classificação de “altamente recomendável”<br />

na sua categoria por parte do ‘ADAC<br />

Motorwelt’. Esta conceituada publicação do<br />

automóvel clube alemão comparou um total<br />

de 17 pneus na medida 225/45 R17 Y/W<br />

montados num Mercedes 230 Classe C, com<br />

a condução em piso seco a ser testada na pista<br />

de Nurburgring, e a condução em piso molhado,<br />

conforto, ruído e resistência ao rolamento<br />

a serem medidos no complexo Contidrom,<br />

perto de Hamburgo.<br />

No artigo publicado na edição do passado<br />

mês de Março – com uma tiragem superior a<br />

A Michelin foi parceira da ECP na<br />

operação “Controle as Pressões”<br />

Pressões dos Pneus dos seus veículos,<br />

assim como do seu estado<br />

geral. São os pneus o primeiro<br />

sistema de Segurança Activa do<br />

automóvel, e dele dependem todos<br />

os outros, assim como as<br />

principais e vitais funções para<br />

uma Condução Segura.<br />

O equipamento pneumático é<br />

o principal sistema de Segurança<br />

Pneus de Verão Bridgestone<br />

Activa do automóvel, dele dependem<br />

todos os outros, assim<br />

como as principais e vitais funções<br />

para uma Condução Segura.<br />

O facto de não verificarmos<br />

com regularidade as pressões de<br />

enchimento dos pneus da nossa<br />

viatura, leva a que estas diminuam<br />

com o tempo; assim a ECP e<br />

a Michelin aconselham a que<br />

este simples acto de Segurança,<br />

seja efectuado uma vez por mês.<br />

Este hábito, além de aumentar a<br />

Segurança, é também determinante<br />

na duração do tempo útil<br />

dos pneus e influi directamente<br />

nos consumos de combustível<br />

do seu automóvel (20% de baixa<br />

pressão, cerca de 20% de quilómetros<br />

a menos!).<br />

Performance confirmada<br />

13 milhões de exemplares – o Potenza foi<br />

considerado como um pneu de Verão muito<br />

bem equilibrado, com os melhores resultados<br />

em piso molhado e boa performance no<br />

seco. Estes resultados encontraram ainda eco<br />

num número considerável de outros meios<br />

de Comunicação germânicos.<br />

Um outro artigo relacionado com testes de<br />

pneus na mesma edição da revista do ADAC<br />

atribuíram notas cimeiras na sua categoria,<br />

em termos de comportamento no seco e no<br />

molhado e ainda de ruído, ao Turanza<br />

ER300 185/60 R14 T – um pneu de turismo<br />

“premium” concebido para veículos de turismo<br />

de luxo e da gama média. No molhado, o<br />

Turanza foi apontado pela sua excelente capacidade<br />

de travagem e comportamento preciso<br />

e fácil. Também bateu todos os seus<br />

concorrentes em piso seco, com a melhor<br />

travagem, elevada aderência e condução<br />

confortável.

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